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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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03
Mar18

BEM PODE CRIAR ÁGUA NA BOCA MAS ....

António Garrochinho
Você vai ver agora uma arte que, a princípio, vai achar que foi feita pelas mãos de algum conceituado chef depâtisserie. No entanto, vai se surpreender ao saber que esses deleites visuais que até nos dão água na boca são inteiramente feitos de vidro! Essa é a obra da artista americana Shayna Lieb, que criou e recriou diversas sobremesas sofisticadas e as transformou em pura arte. O nome da coleção, é claro, não poderia ser diferente: "Patisserie". Veja agora e se encante!
 
sobremesas de vidro de Shayna Lieb

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03
Mar18

FOTOGALERIA - FESTIVAL HOLI 2018 NA ÍNDIA

António Garrochinho


tradicional celebração da religião indiana atravessou fronteiras com suas chamativas cores e já começa a ser festejada em outros continentes. Nos povoados indianos, a fé e os sorrisos apoderam-se das ruas completamente tingidas com uma explosão de cores como antessala da jornada principal, a celebração entre a quinta e sexta-feira, data em a que serão acesas milhares de fogueiras como uma vitória simbólica do bem sobre o mal.

A festa atrai milhares de pessoas que lançam toneladas de pó colorido, conhecido como "gulal", enquanto gritam "feliz Holi!"
As fotos mais espetaculares do festival Holi 2018 na Índia 01
No pátio de entrada dos templos, centenas de pessoas brincam, cantam e dançam diferentes ritmos indianos.
As fotos mais espetaculares do festival Holi 2018 na Índia 02
Algumas pessoas se mostram muito desinibidas após consumir o "bhang", uma bebida feita principalmente com leite e maconha, típica deste festival.
As fotos mais espetaculares do festival Holi 2018 na Índia 03
A alegria, que parece ainda maior catapultada pela explosão de cores, acaba contagiando os turistas, que também fazem a festa.
As fotos mais espetaculares do festival Holi 2018 na Índia 04
Devido ao colorido e a felicidade que o festival emana, muitos outros eventos pelo mundo, sobretudo show de música, estão adotando o ambiente divertido do Holi.
As fotos mais espetaculares do festival Holi 2018 na Índia 05
O aspecto diferenciado e que coloriu ainda mais o Holi deste ano é que contou com a presença de centenas de viúvas de Vrindavan
As fotos mais espetaculares do festival Holi 2018 na Índia 06

As mulheres desafiaram a tradição estúpida que lhes impõe uma vida de recato e dançaram no meio do pó e de muitas flores.
As fotos mais espetaculares do festival Holi 2018 na Índia 07
Na verdade o "Holi das viúvas" começou a ser celebrado em 2013 como iniciativa da ONG Sulabh International, que dá refúgio e uma ajuda econômica mensal a 700 mulheres de Vrindavan.
As fotos mais espetaculares do festival Holi 2018 na Índia 08
Segundo a lenda, o deus Krishna, sempre jovem e travesso, saiu de Nandgaon para visitar a sua amada Radha, que vivia em Barsana, carregado de pó colorido.
As fotos mais espetaculares do festival Holi 2018 na Índia 09
Ali, ante a insistência de suas provocações, Radha e suas amigas acabaram expulsando o do povoado a base de varadas.
As fotos mais espetaculares do festival Holi 2018 na Índia 10
Por isso, em Barsana celebram uma jornada em a que as mulheres golpeiam os homens com bengalas, tudo de forma lúdica.
As fotos mais espetaculares do festival Holi 2018 na Índia 11

A festa é majoritariamente masculina. Muitas mulheres temem sair à rua a festejar, em uma sociedade onde se percebe com força o machismo.
As fotos mais espetaculares do festival Holi 2018 na Índia 12
No entanto, também há jovens que se animam e outros participantes que estão atentos para evitar assédios.
As fotos mais espetaculares do festival Holi 2018 na Índia 13
Os comerciantes da região não deixam de vender saquinhos multicoloridos, enquanto os mais jovens usam pistolas e baldes de água para empapar os mais descuidados.
As fotos mais espetaculares do festival Holi 2018 na Índia 14
Entretanto nem em todas as festividades usam os tradicionais pós.
As fotos mais espetaculares do festival Holi 2018 na Índia 15
De qualquer forma, como ou sem eles, as crianças são as que mais desfrutam da festança.
As fotos mais espetaculares do festival Holi 2018 na Índia 16
Ninguém fica bravo com o mar de pó colorido e água que cai dos balcões.
As fotos mais espetaculares do festival Holi 2018 na Índia 17
Cada região da Índia tem rituais com algumas particularidades, mas quase todos são cheios de colorido e alegria.
As fotos mais espetaculares do festival Holi 2018 na Índia 18


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03
Mar18

NÃO DEVIA DE SER ASSIM MAS É !

António Garrochinho

O QUE LEVA CERTOS POLÍTICOS A PROTEGEREM-SE UNS AOS OUTROS MESMO QUANDO SE ODEIAM É A SUA VIDA SUJA E DECADENTE.

UMA VIDA À CUSTA DO ROUBO, DA VIGARICE, DA MENTIRA, DA FALSIDADE, DA TRAIÇÃO E DE DEPENDÊNCIA DE VÍCIOS, PRÁTICAS SUJAS E CRIMINOSAS.

JÁ OS TIVEMOS RELATADOS AO LONGO DOS ANOS MAS A CASTA QUE NOS TEM GOVERNADO E INFLUENCIADO DECISÕES E LEIS TEM SAÍDO INCÓLUME E ATÉ HOMENAGEADA APESAR DA POCILGA ONDE CHAFURDAM MESMO APARECENDO SORRIDENTES E BONZINHOS NOS JORNAIS E TELEVISÃO.

ESTÃO OS PORCOS EM PÉ PREPARADOS PARA TUDO, E É IMPRESSIONANTE COMO SE PREPARAM PARA A VIDA DE GANGSTERS COMO VULGARES BANDIDOS QUE FARIAM INVEJA AO AL CAPONE E OUTROS "HERÓIS" DO CRIME, DO ASSASSINATO E DA SUJICE MAIS INIMAGINÁVEL NO SER HUMANO.

TEM A CORJA DE CRÁPULAS PROTEÇÃO JUDICIAL E DIVINA, E TAMBÉM NA BASE ONDE OS LACAIOS IGNORANTES, EMBORA POBRES, ASPIRAM TAMBÉM ELES A UMA VIDA FÁCIL E DE VIGARICE, MAS QUE DEPOIS ACABAM COMO VULGARES MARGINAIS BATENDO COM OS COSTADOS NA CHILDRA JÁ QUE A JUSTIÇA SÓ PROTEGE QUEM TEM DINHEIRO PARA PAGAR OS CRIMES OU A IGREJA PARA PAGAR A BULA.


António Garrochinho
03
Mar18

E o Ferro bem podia ter dito, lá no hemiciclo: "Adeus, ó vai-te embora"

António Garrochinho


«A vertigem de elogios, dignos de evocações póstumas, sobre o legado governativo de Passos Coelho deixa antever o pior. Tementes de que as exéquias políticas fossem longe de mais e desembocassem em forçado interregno do único caminho que os interesses dominantes inscreveram em talha dourada, aí os vemos a ressuscitar não tanto o fautor mas sim a substância da política que executou. A reencarnação não tem nada de inocente.
Um louvador...
São muitas, e não menos surpreendentes, as expressões de louvação à sua "coragem", a exaltação do "rigor" salvífico que nos teria livrado do inventado espectro da bancarrota, a gratidão pela precursora lavragem do trilho semeadora dos frutos do tempo presente. No recipiente infindável de virtudes que agora lhe reconhecem há um pequeno "senão", uma arreliadora mácula: o que os novos louva-passos identificam como o estilo desajeitado de que deu provas enquanto "líder da oposição". A nódoa agora vertida não tem que ver com alguma parcimónia elogiosa ou receio que ali se encarnasse a perfeição em pessoa. A imperfeição não está no passado que tão bem teria desempenhado. Está, isso sim, nessa decepcionante incapacidade para evitar outra solução que não a do bem-aventurado arco de governação, de não ter aberto as janelas ao diálogo, de não ter deixado ao PS outra opção que não a de se sujeitar o que à sua esquerda forçavam. Percebe-se ao que andam. Na busca do caminho da recuperação do tempo perdido, medido pela bitola que interessa, ou seja, o volume de acumulação de lucros que não querem ver questionada. Esse desejado caminho que, por trilhos, atalhos ou veredas desagúe nas águas paradisíacas das praças financeiras. Para o efeito importa pouco o estado do piso, redescoberto que está o asfaltador capaz de aplanar o terreno.

Não espanta que da boca de Rui Rio, e do aparo de analistas, se repitam todos os dogmas neoliberais - travestidos uns, na nudez da sua essência, outros - inscritos na agenda da política de direita. Aí temos reposto o "viver acima das possibilidades", agora na versão menos rústica de "acumular reservas". Ou revisitada a agenda de exploração e empobrecimento dos trabalhadores baseada na robustez económica da imbatível premissa: A economia cresce? Então, corte--se agora em direitos, pensões de reforma e salários porque dias maus hão-de chegar; a economia recua? Obviamente, corte-se nesse mesmo tecido para ajustar o corpo à medida, que é como quem diz garantir que a acumulação capitalista se mantém apresentável.

O investimento é baixo e tem de ser aumentado? Corte-se nos apoios sociais e nos serviços públicos, não no serviço de dívida sufocante que consome o excedente orçamental que o país já gera! Rebelam-se com a insensata colecção de défices externos acumulados nos últimos vinte anos? Lágrimas de crocodilo de quem se recusa a relacioná-los com a adesão à moeda única e os efeitos devastadores para a economia nacional, se resigna à usura dos credores, se esquece dos milhares de milhões engolidos na voragem fraudulenta dos banqueiros. O perigo, gritam, vem do consumo, do desequilíbrio que provoca à balança comercial a relação desigual entre exportação e produtos importados. Ninguém subestimará a importância das exportações. Mas não se a separe da condição primeira de realização - produzir - e muito menos não se ignorem as desvantagens concorrenciais decorrentes da amarração a uma moeda forte sem qualquer relação com a fragilidade da economia. Fingindo ignorar a deliberada destruição da produção nacional, apressam-se a decretar a única receita que conhecem. Não adianta explicar que consumo interno significa mais poder de compra: direito ao acesso a bens de primeira necessidade, não ter de ir para a porta do banco alimentar para obter o leite para os filhos ou o pão para pôr na mesa. Usufrutuários de outro estatuto material não ligam a tais minudências.

Não passa despercebida a janela que antevêem para traduzir a inata convergência de PS, PSD e CDS, em matérias estruturantes. Aquilo que Francisco Assis, exultante, vê como "novas perspectivas de diálogo, mais consentâneas a prazo com a obtenção de respostas que as verdadeiras necessidades do país exigem". O que resulta da convergência entre PS, PSD e CDS tem prova feita em quatro décadas de política de direita. O que o país precisa não é de exercícios de geometria variável que de forma mais ou menos elíptica, disfarçada aqui ou ali com a intercepção por segmentos secundários, mantenha as opções essenciais que tolhem o desenvolvimento e bem-estar. Não adianta teorizar sobre "consensos alargados" a pretexto de que sem dois terços de votos não há reformas aprovadas - a questão central é saber para quê e a quem servem. Como não adianta justificar o cair do PS nos braços do PSD a pretexto de não obter apoio de partidos à sua esquerda, iludindo as razões que levam uns a aprovar e outros a rejeitar. Clareza de propósito é o que se exige e se tem de provar.»

 conversavinagrada.blogspot.pt
03
Mar18

A Supernanny e a minha Supergata

António Garrochinho

SOFIA V. MARTINS


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Aqui há dias dei com a minha gata a falhar um salto para chegar ao alto de um armário. Talvez por desatenção ou excesso de confiança, acabou por não conseguir o seu intento.

A reação dela foi virar costas e ir-se embora, sentando-se uns metros mais atrás olhando de relance para o lugar ambicionado. Notei nela uma certa tristeza, não sabendo se esse sentimento era meu ou dela.

Quis ajudá-la. Pegar nela e pô-la no lugar onde tanto queria estar. Tinha vontade de atenuar nela a frustração que devia ter sentido por não conseguir realizar algo natural num felino. Natural na minha gata.

Fiquei a observá-la, enquanto vagueava nos meus pensamentos. Será que estamos a preparar os nossos filhos para lidar com a frustração de uma forma construtiva? Ou será que tentamos poupá-los para que não sofram? A vida está cheia de momentos que não correram como esperávamos. Lugares onde não conseguimos ir. Objetos que não podemos comprar. "Nãos" que não desejamos ouvir. Nem sempre estamos à altura das nossas circunstâncias. E nem sempre essas circunstâncias nos servem. 

Poupar outrem de aprender com as suas frustrações é criar neles uma incapacidade de lidar com a vida. Uma inadaptação que só pode levar à depressão. Ou à construção de personalidades egocêntricas e egoístas. Educar para a responsabilidade é fundamental. Não para a culpa.

A necessidade de criar programas como o SuperNanny que tem vastas  audiências em vários países do mundo, é sinal de que algo está muito errado na forma como estamos a lidar com a vida e no exemplo que estamos a passar aos nossos filhos. O facto de ter sido suspenso em Portugal e gerado uma tamanha onda de indignação levou-nos a uma reflexão conjunta. Gostei muito de ver todo este movimento que levou ao desfecho. Sinal de que temos consciência e valores que disparam quando a dignidade se vê ameaçada. 

Lidar com a frustração torna-nos mais humanos, mais generosos, mais empáticos. Ensinar isso às crianças é fundamental para criarmos seres humanos mais íntegros e competentes. Devemos começar por nós. Como agimos diante de uma contrariedade? Irritamo-nos? Lamentamo-nos? Culpamos alguém? Acredito que este é mesmo o detalhe que pode fazer a diferença na paz com a qual nos queremos ver rodeados. Muito seria evitado se conseguíssemos olhar uns para os outros com mais respeito e compreensão.

E não só com crianças. Em relações amorosas. De amizade. Familiares. A frustração é a melhor forma de evoluir. Afinamos competências. Limamos o que não resultou. E focamo-nos naquilo que realmente queremos. Caímos para nos levantarmos a seguir. Até ao dia em que compreenderemos que foram os nossos trambolhões que nos colocaram no caminho certo.

A certa altura, vejo a gata preparar-se para um novo salto, concentradíssima no seu objetivo, andando de um lado para o outro, criando a sua estratégia cuidadosamente. Estava determinada a não falhar. E nada parecia desvia-la da sua atenção, Nem mesmo uma promessa de colo. Vejo-a então dar um salto lindo. Rodou sobre si mesma e deitou-se. Só então olhou para mim, abrindo a boca com a altivez de um leão. Mostrando-me que não precisava de mim para nada. Que foi ela que falhou, logo era ela que tinha de encontrar a solução. Agradeceu-me porém. Só depois da sua vontade estar devidamente saciada, resolveu vir para o meu colo para finalmente adormecer. Aprendi com ela o verdadeiro significado da palavra "respeito". E descobri que se a vontade for maior do que o desaire, não haverá armário ao cimo do qual não possamos chegar.

IN "SÁBADO"
29/01/18
03
Mar18

Passos vai dar aulas de Administração Pública e Economia

António Garrochinho


No "Jornal de Negócios"

O ex-primeiro-ministro vai dar aulas de mestrado e doutoramento nas áreas de Administração Pública e Economia. Passos Coelho vai leccionar em três instituições, sendo que uma delas é o ISCSP, onde deverá ser professor convidado catedrático.

Passos Coelho vai ser professor universitário nas áreas de Administração Pública e Economia, apurou o Negócios junto de diversas fontes. O ex-primeiro-ministro irá leccionar em três universidades, públicas e privadas, e dar aulas a alunos de mestrado e doutoramento. Uma das instituições será o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), isto depois de Passos ter aceitado o convite feito pela faculdade.
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No ISCSP, o ex-presidente do PSD vai dar aulas a alunos de mestrado e doutoramento em Administração Pública, devendo fazê-lo na categoria de professor convidado catedrático. O Negócios apurou que o Conselho Científico do ISCSP, que reuniu esta semana, deu provimento à proposta do nome de Passos feita pela presidência da instituição de ensino. O ISCSP valoriza a experiência de Passos como primeiro-ministro, boa parte da mesma durante o período da intervenção externa, considerando que o antigo líder do PSD vai permitir diversificar e melhorar a sua oferta educativa.

Nesta faculdade, Passos terá uma espécie de equiparação salarial à de professor catedrático (topo da carreira no ensino universitário), contudo ajustada à carga horária que o antigo chefe de Governo terá atribuída na instituição. É que Passos Coelho dividirá o seu tempo lectivo por três instituições.

O até há pouco tempo presidente do PSD não terá nenhuma cadeira específica a cargo em qualquer uma das três instituições, podendo as suas aulas serem integradas em diferentes disciplinas mediante o calendário lectivo de que cada Universidade.

Licenciado em Economia pela Universidade Lusíada, Passos Coelho é membro do restrito Conselho de Honra do ISCSP. Após ter saído da presidência do PSD depois do Congresso "laranja", Passos também renunciou ao lugar de deputado na passada quarta-feira, dia de debate quinzenal com o primeiro-ministro. Ao sair da vida política activa, Passos vai ser docente universitário e concentrar-se nos próximos meses no livro que está a preparar sobre os quatro anos em que chefiou o Governo de coligação com o CDS.

Por aquele instituto passaram já vários antigos líderes partidários e ex-governantes como António José Seguro, Rui Pereira, Luís Amado ou Basílio Horta. Seguro é actualmente professor auxiliar no ISCSP.

O ISCSP é presidido por Manuel Meirinho, ex-deputado eleito como independente nas listas do PSD nas legislativas de 2011, o acto eleitoral que levou Passos para o Governo. Meirinho abandonou a Assembleia da República em Maio de 2012 para assumir a presidência do ISCSP, substituindo João Bilhim que foi tutelar a Cresap.

Apesar de ter estado pouco tempo no Parlamento, Meirinho foi um dos principais responsáveis pela reforma relacionada com a fusão de freguesias, uma medida prevista no memorando de entendimento assinado com a troika.

* Continua a valer felicitarmos os ex-ministros pelas novas funções que exercem no mercado de trabalho. Longe da tribuna política o sr. Coelho vai ensinar  incompetência no posto de catedrático provisório.


apeidaumregalodonarizagentetrata.blogspot.pt
03
Mar18

OS FASCISTAS QUE NÂO VOTARAM A CONSTITUIÇÃO MAS JÁ FIZERAM PARTE DE GOVERNOS, OS FASCISTAS QUE ESTIVERAM COMPROMETIDOS COM A REDE BOMBISTA, OS FASCISTAS CUJO LIDER DESTRUIU DOCUMENTOS E ESTEVE ENVOLVIDO NA FRAUDE DOS SUBMARINOS, OS FASCISTAS DA FAMOSA

António Garrochinho


CDS-PP rejeita voto de pesar pela morte do coronel Varela Gomes

O CDS-PP rejeitou, esta sexta-feira, no parlamento, o voto de pesar proposto por BE, PCP e PEV pela morte do coronel João Varela Gomes, opositor à ditadura e ao fascismo.
Na sessão plenária, BE, PCP e PEV apresentaram um voto de pesar pela morte "de um homem insubmisso, um lutador incessante, a quem por vezes chama primeiro capitão de abril", tendo todos os partidos votado favoravelmente, com a exceção do CDS-PP, que votou contra.
No entanto, da bancada centrista vieram quatro abstenções: Assunção Cristas, Telmo Correia, Filipe Anacoreta Correia e Ana Rita Bessa.
O coronel João Varela Gomes, que foi um dos militares mais ativos politicamente antes e depois do 25 de abril, morreu na segunda-feira aos 93 anos.
No texto do voto de pesar recorda-se "a presença constante nas lutas contra a ditadura" de João Varela Gomes, que foi preso pela PIDE (polícia política do Estado Novo) durante seis anos e expulso do Exército.
"Após o 25 de Abril foi reintegrado com o posto de coronel. Juntamente com um contingente de operários da Sofareme, retira o nome de Salazar da ponte sobre o Tejo e a rebatiza como Ponte 25 de Abril", recordam.
De acordo com o texto aprovado no parlamento, "a sua definição da revolução de abril resume as suas profundas convicções: luta por um melhor futuro para os mais desfavorecidos por nascimento ou condição social".
O coronel João Varela Gomes foi ator do golpe de Beja contra o fascismo, um militar de Abril e um dos últimos a depor armas no 25 de Novembro, no fim da revolução.
Polémico e frontal, protagonizou uma das tentativas de derrube do regime fascista, no primeiro dia do ano de 1962, com o assalto ao quartel de Beja, em que ficou gravemente ferido.
Nessa altura, como disse numa entrevista à RTP, em 1975, acreditava que "o fascismo tinha os dias contados", mas teve de esperar mais 12 anos, para o derrube da ditadura, iniciada por Salazar e continuada por Marcelo Caetano.

www.jn.pt
03
Mar18

Fonte militar: as organizações terroristas receberam instruções para usar produtos químicos tóxicos no leste de Ghouta e acusarem o exército sírio

António Garrochinho



Damasco, SANA - Uma fonte militar enfatizou quinta-feira que tinha informações confidenciais de que as organizações terroristas no Ghouta Oriental, incluindo Jabhat al-Nusra, Faylaq al-Rahman e Ahrar al-Sham, estão fabricando um espetáculo sobre o alegado uso de armas químicas pelo exército árabe sírio.
A fonte disse à SANA que os líderes dessas organizações receberam instruções dos EUA, Grã-Bretanha e outros estados ocidentais para usar produtos químicos tóxicos perto da linha de frente com o exército sírio e alvo civis e acusarem o Estado e o exército sírio desse ato.
Acrescenta que o Comando Geral do Exército e das Forças Armadas reafirma que nunca teve armas químicas ou as usou e não o fará.
R.Raslan / Mazen


sana.sy
03
Mar18

De um dos países mais corruptos do mundo investem em Portugal. Qual a origem do dinheiro?

António Garrochinho

SÓ INVESTIGAM ANGOLANOS?

E ninguém questiona a origem do dinheiro deles, brasileiros, oriundos da elite de um dos países mais corruptos do mundo, como se faz de forma constante e inquisitorial com a dos angolanos!!! Por outro lado serão provavelmente os mesmos brazucas que demonizam a esquerda no Brasil mas se encantam com um país governado por um partido socialista com apoio parlamentar de siglas da chamada de "extrema esquerda", onde se inclui o Partido Comunista Português. (Alberto Castro | PG)

Brasileiros compram cada vez mais casas em Portugal, mas franceses lideram

Em Lisboa e no Porto são os brasileiros que dominam a compra de casas por estrangeiros (com uma representatividade de 24% e 27%, respetivamente). No Algarve, porém, são os franceses que ocupam os lugares cimeiros

Os cidadãos de origem francesa continuam no topo da lista dos estrangeiros que mais investem no imobiliário em Portugal (representam 29% do total). No entanto, o investimento brasileiro ganha cada vez mais expressão no mercado nacional, representando já cerca de 19% da compra de casas por estrangeiros em Portugal. Seguem-se os ingleses (11%), os chineses (9%) e os angolanos (7,5%).

Os dados, hoje divulgados pela APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, revelam ainda que em 2017, o investimento estrangeiro para compra de habitação em Portugal teve uma representatividade na ordem dos 20%.

Segundo aquela associação, em Lisboa e no Porto, são já os brasileiros que dominam a compra de casas por estrangeiros (com uma representatividade de 24% e 27%, respetivamente). No Algarve, porém, são os franceses que ocupam os lugares cimeiros.

Quanto ao tipo de apartamentos, a APEMIP garante que os T2 e os T3 são as tipologias mais compradas por estrangeiros e que Lisboa, Porto e Algarve continuam a ser as regiões mais procuradas pelos investidores internacionais que apostam na compra de habitação em Portugal.

TRUMP TAMBÉM ESTÁ A EMPURRAR BRASILEIROS PARA PORTUGAL

Luís Lima, presidente da APEMIP, sublinha que a instabilidade política, social e económica que o Brasil atravessa está na origem de muitas das decisões de compra de casa em Portugal pelos naturais daquele país. Mas há mais. Segundo Luís Lima, a eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos da América, também está a fazer com que muitos brasileiros que haviam investido no Estado da Florida, como é tradicional, procurassem alternativas seguras, como o imobiliário português.

O responsável da APEMIP nota ainda que, apesar de os chineses já representam 9% do total das vendas de imobiliário a estrangeiros, "não podemos deixar de realçar a quebra deste investimento no panorama nacional. É necessário que os procedimentos do programa de Autorização de Investimento para Atividades de Investimento sejam rapidamente normalizados, para evitar eventuais impactos negativos e desconfianças que os atrasos (na emissão e renovação de vistos) que hoje se verificam possam ter junto destes cidadãos".

Por outro lado, Luís Lima garante que há cada vez mais investidores estrangeiros interessados em apostar na compra de casa em locais fora das rotas habituais. "Muitos, porque têm laços familiares que os unem a determinadas regiões do país, outros porque procuram alternativas de investimento através da aposta no Turismo Rural, por exemplo". E conclui referindo que as perspetivas são boas, e trarão também àquelas regiões novas dinâmicas económicas que promoverão o seu desenvolvimento".

Vítor Andrade | Expresso

Foto: A compra de casas de luxo em vários locais de Portugal estão entre os alvos mais apetecidos por compradores estrangeiros | Tiago Miranda

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03
Mar18

ACORDO ORTOGRÁFICO - O acordo ortográfico é um aborto. Como todas as vertentes nessa condição é um acordo morto.

António Garrochinho

ACORDO ORTOGRÁFICO

O acordo ortográfico é um aborto. Como todas as vertentes nessa condição é um acordo morto. O acordo foi aprovado em Portugal pela chamada porta do cavalo. O resultado foi a adulteração da língua portuguesa. Há de facto reforma a fazer, mas nunca levar a língua portuguesa para a aventura à mercê do português falado e escrito no Brasil, por exemplo. Isso é o que acontece mais neste acordo de aborto. Talvez porque assim interessa mais ao negócio do ramo brasileiro.

Países lusófonos não aprovaram, Angola por exemplo. Outros há. Recomenda-se que a liberdade de escrita e de expressão seja livre nos países lusófonos como ainda hoje acaba por ser pelos que ignoram o dito acordo. Existirem vários modos de utilizar a língua portuguesa é enriquecedor. Mais do que a uniformização pretendida com este aborto de acordo. Porque não podem existir outras expressões da língua portuguesa? Ou de origem brasileira, angolana, guineense, moçambicana, timorense, etc.? O importante é entendermo-nos, comunicarmos em português e seus derivados em cada país. A Portugal cumpre o dever de manter com rigor o português, berço e também razão da nacionalidade. Isto, claro está, com algumas reformas justificáveis. Não mais que isso.

Acabe-se com acordo ortográfico em que alguns dos países lusófonos nem sequer o aprovaram, nem aderiram.

Para uns, por exemplo, com sonoridade, o cágado é mesmo o cágado, para outros é o cagado. O acordo cheira mesmo muito mals. E no Brasil o fato é um acontecimento, enquanto em Portugal serve para nos vestirmos, aperaltarmo-nos, sendo o acontecimento um facto. E por aí adiante. O recomendável é vestirmos a língua Pátria, de Camões e de outros ilustres portugueses, com a racionalidade e decência que merece.

FS | PG

PCP propõe suspensão do Acordo Ortográfico, uma "saída airosa" de Portugal

A proposta do PCP é discutida esta quarta-feira no Parlamento a par de uma petição com mais de 20 mil assinaturas.

O PCP quer que Portugal suspenda o Acordo Ortográfico de 1990. A deputada Ana Mesquita argumenta que outros países ainda não aplicaram o documento e aponta um processo mal conduzido pelo Governo.

Esta quarta-feira é apresentado um projeto de resolução que recomenda o recesso do Acordo Ortográfico, com um período de transição e também a realização de um balanço e uma nova negociação das bases e termos de um eventual futuro acordo.
Ana Mesquita considera que esta seria "uma saída airosa para o governo".

"Será preferível, em vez de continuarmos com remendos e reformas de reformas que depois já não têm nada a ver com o acordo ortográfico original, este projeto de resolução dá uma ferramenta ao governo, de certa maneira uma saída airosa para toda esta situação que foi criada, e partirmos para opção de futuro mais equilibrada e mais justa em relação à política da língua portuguesa".

Em discussão vai estar também uma petição com mais de 20 mil assinaturas que defende a desvinculação de Portugal do Acordo Ortográfico e que tem como subscritores figuras como António Bagão Félix, António Barreto, António Lobo Antunes, Camané, Carlos do Carmo, Eduardo Lourenço, Irene Pimentel, Isabel Pires de Lima, Jorge Palma, Júlio Isidro, Júlio Machado Vaz, Manuel Alegre, Pedro Mexia, Rui Veloso ou Sérgio Godinho e instituições como a Sociedade Portuguesa de Autores, a Associação Nacional de Professores de Português e a Associação Portuguesa de Tradutores.


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03
Mar18

O que importa é fazer títulos apelativos?

António Garrochinho


A informação mensal recentemente divulgada pelo Eurostat, relativa a janeiro, dá conta de uma nova descida do desemprego, com Portugal a registar uma das maiores quebras na União Europeia (UE28) e também uma das mais significativas reduções em termos de desemprego jovem. Dados que não coíbem a TSF, por exemplo (mas não só), de destacar para título de notícia a circunstância de Portugal se encontrar «no top 4 dos países da UE com mais desemprego jovem».


Mas estaremos mesmo entre os quatro países da UE com a taxa de desemprego jovem mais elevada? E que posição tem Portugal ocupado nesse ranking em anos anteriores? Vamos à fonte e encontramos as respostas: nos últimos anos, com exceção de 2011, Portugal ocupa em regra a 5ª e 6ª posição na ordenação decrescente da taxa de desemprego jovem na UE e parece ocupar, em janeiro de 2018, a 3ª posição. Sim, parece. Mas também parece que não ocupa, se tivermos em conta que faltam os dados relativos a janeiro para nove países dos 28, dois dos quais (Croácia e Grécia) têm registado sistematicamente taxas de desemprego jovem superiores às de Portugal. Ou seja, em vez da 3ª posição na lista ordenada dos 28, Portugal ocupará provavelmente, afinal, o 5º lugar da lista.


O que terá levado então a TSF (ou o Correio da Manhã) a referir-se à posição de Portugal na ordenação decrescente das taxas de desemprego jovem em janeiro, quando não dispunha dos valores de todos os países da UE28 para poder fazer esse exercício de forma credível («puxando» ainda por cima essa referência para o título)? A vontade de destacar uma má notícia, para ir em contra-mão com as restantes e para chamar mais à atenção? A preguiça de não verificar os dados? A pressa de publicar em primeira-mão? Será que além das fake news, ainda teremos que estar atentos a uma espécie de quickly news?

03
Mar18

03 de Março de 1847: Nasce Alexander Bell, o inventor do telefone

António Garrochinho


Alexander Graham Bell, filho de Eliza Grace Symonds e Alexander Melville Bell, nasceu no dia  3 de Março de 1847, em Edimburgo na Escócia.  A sua mãe era surda desde a adolescência, e o seu pai era especialista em problemas auditivos e instrutor de deficientes auditivos. A família era tradicionalmente conhecida por treinar portadores de deficiência auditiva e trabalhar com a correcção da fala.


Alexander Bell ingressou na universidade de Edimburgo e posteriormente estudou na universidade de Londres e de Würzburg (Alemanha). Trabalhava como assistente do pai em Londres, quando os seus irmãos faleceram, vítimas de tuberculose. Temendo a doença, o seu pai resolveu sair da Inglaterra com a família em 1870. O destino escolhido foi a cidade de Ontário, no Canadá. Alexander Graham Bell tinha então 23 anos.


Um ano depois, em 1871, Alexander Bell mudou-se para os Estados Unidos da América. Em 1872, na cidade de Boston,  abriu uma escola para alunos com dificuldades auditivas. Utilizava o método de pronúncia desenvolvido pelo seu pai nas suas aulas aos surdos, chamado de "fala visível", no qual são utilizados os lábios, a língua e a garganta na articulação do som.


Em 1873, Graham Bell passou a leccionar Fisiologia Vocal na universidade de Boston. Foi então que deu início às suas pesquisas sobre como utilizar a electricidade na transmissão de sons, pesquisas que desenvolvia desde os 18 anos. No ano seguinte, enquanto trabalhava num telégrafo múltiplo, desenvolveu as ideias básicas do que seria o telefone.


No dia 14 de Fevereiro de 1876, entregou o pedido de patente do seu invento, o telefone, ao escritório responsável pelas patentes. Nesse mesmo ano apresentou a sua invenção numa exposição em Filadélfia, de onde a mesma foi lançada ao mundo. Em 11 de Julho de 1877, Alexander Graham Bell casou-se com Mabel, ex-aluna na sua escola para surdos. Em 1879, após fechar a recém lançada American Bell Telephone Company, fundou um laboratório no Canadá, onde continuaram as suas experiências.


Alexander Graham Bell, além de inventar (e patentear) o telefone, teve em seu nome mais 17 patentes, e outras 12 em conjunto com alguns colaboradores. Em 1898, foi nomeado presidente da National Geographic Society. Morreu aos 75 anos, no dia 2 de Agosto de 1922, na cidade de Beinn Bhreagh, no Canadá.

wikipedia (imagens)

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Alexander Bell
File:Alexander Graham Bell and family.jpg
Alexander Bell com a sua esposa e filhas


A patente do telefone de Alexander Bell (Março de 1876)

 
A voz de Alexander Bell
03
Mar18

03 de Março de 1918: A Rússia firma o Tratado de Brest-Litovsk com as Potências Centrais

António Garrochinho


Um dia após os bolcheviques assumirem o controlo dos quartéis-generais militares russos em Mogilev, um cessar-fogo formal é proclamado em 2 de Dezembro de 1917 em toda a zona de batalha entre a Rússia e as Potências Centrais (Império Alemão, Império Austro-Húngaro, Bulgária e Império Otomano).


Imediatamente após tomarem o poder na Rússia, em Novembro de 1917, os bolcheviques, liderados por Lenine, buscaram contactos com as Potências Centrais para estabelecer um armistício e o fim de uma guerra que eles sabiam ser o maior obstáculo para prover de alimento e terra a população camponesa russa empobrecida e esfaimada.

Leon Trotsky, no exercício das relações exteriores, pressionou o Reino Unido e a França para abrir negociações de paz, ameaçando estabelecer paz em separado caso as suas demandas não fossem aceites. Não tendo recebido resposta dos Aliados, os bolcheviques seguiram adiante com os seus planos, definindo um apelo de paz que foi bem recebido tanto pela Alemanha quanto pelo Império Austro-húngaro.


Como resultado das subsequentes negociações de Brest-Litovsk, concluídas em Março de 1918, após três meses de intensos debates e até de renovados combates militares em algumas áreas, a Rússia perdeu quase dois milhões de quilómetros quadrados do seu território, um terço da sua população, a maior parte do seu carvão, petróleo e jazidas de ferro e muito da sua indústria.


Lenine insistiu que o Congresso dos Sovietes aceitasse a “paz vergonhosa” como ele mesmo a chamou, “a fim de salvar a revolução mundial” e a sua “única base de sustentação – a república soviética.”


A retirada da Rússia da guerra foi um dos principais objectivos da Revolução de Outubro de 1917 e uma das prioridades do recém-criado governo bolchevique. A guerra tornara-se impopular entre o povo russo, devido às imensas perdas humanas (cerca de quatro milhões de mortos).


Entretanto, os termos do Tratado de Brest-Litovsk, assinado no dia 3 de Março de 1918,  eram humilhantes. Por meio do acordo, a Rússia perdia o controlo sobre a Finlândia, Países Bálticos (Estónia, Lituânia e Letónia), Polónia, Bielorrúsia e Ucrânia, assim como das regiões turcas de Ardaham e Kars e do distrito georgiano de Batumi, antes sob seu domínio. Estes territórios continham um terço da população da Rússia, metade da sua indústria e nove décimos de suas minas de carvão.


A maior parte desses passariam,  na prática, a pertencer ao Império Alemão, sob a tutela de reis e duques. Contudo, a derrota da Alemanha na guerra, concluída com o armistício com os países Aliados em Compiègne em 11 de Novembro de 1918, permitiu que Finândia, Estónia, Letónia, Lituânia e Polónia se tornassem Estados soberanos.


Os monarcas indicados tiveram que renunciar aos seus tronos. Por outro lado, a Bielorrússia e a Ucrânia envolveram-se na Guerra Civil russa e terminaram por ser novamente anexadas ao território russo, então sob o nome de União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)



Delegação bolchevique em Brest-Litovsk. Sentados, desde a esquerda: Lev V. Kamenev, Adolff.A.Ioffe, Anastasia A.Bitzenko. De pé: V. V. Lipskiy, P. Stučka, Lev D. Trotsky, Lev M.Karakhan




As primeiras duas páginas do Tratado de Brest-Litovsk, escrito em alemão, húngaro, búlgaro, turco otomano e russo.
 
03
Mar18

.03 de Março de 1829: Nasce o poeta português Bulhão Pato

António Garrochinho


Poeta português, Raimundo António de Bulhão Pato nasceu a 3 de Março de 1829, em Bilbau, Espanha, e faleceu em 1912.

Filho de portugueses (o seu pai era fidalgo e poeta), teve uma infância difícil, vivendo constantemente rodeado de dificuldades decorrentes da guerra carlista. Já na adolescência, a guerra civil espanhola obriga a família a vir para Lisboa, onde Bulhão Pato frequenta a Escola Politécnica. Por essa altura começou a conviver também com algumas das personalidades literárias mais importantes da época, como Latino Coelho, Andrade Corvo, Rebelo da Silva, Almeida Garrett, Gomes de Amorim e Alexandre Herculano, entre outros. Essa convivência viria a ser de extrema importância para o consolidar dos seus conhecimentos. Colaborou em periódicos como O Panorama, a Revista Universal Lisbonense, a Revista Peninsular e A Semana. Traduz Shakespeare, Bernardin de Saint-Pierre e Vítor Hugo.

Considerado um poeta apaixonado, influenciado pelos valores do Ultrarromantismo que o envolveu durante a sua infância e adolescência (sobretudo em Poesias e Versos, de 1850 e 1862), influenciado por Lamartine e Byron, torna-se célebre com o poema narrativo Paquita, sucessivamente reeditado até 1894, e amplamente reconhecido por Alexandre Herculano e Rebelo da Silva. 

É também autor de quatro livros de memórias, escritos num tom íntimo e nostálgico, interessantes pelas informações biográficas e históricas que fornecem. O seu estatuto de derradeiro representante de um Romantismo sentimental ultrapassado, a que as facetas de caçador e de gastrónomo (é seu o livro de receitas O cozinheiro dos cozinheiros, de 1870) conferiam contornos de certa forma castiços, teria, ao que parece, servido de inspiração a Eça de Queirós na composição da figura do poeta Tomás de Alencar, em Os Maias (1888).

Bulhão Pato foi um grande apreciador dos prazeres da mesa e  terá sido num restaurante da Rua da Bela da Rainha (actualmente Rua da Prata), mais precisamente no "Estrela de Ouro", que nasceu a receita com o nome do escritor. Não foi invenção sua, mas sim de um cozinheiro que aproveitou para o homenagear enquanto bom apreciador deste prato, provavelmente como forma de agradecimento aos elogios que Bulhão Pato proferia às suas confecções culinárias. Estes bivalves eram na época muito apreciados, constituindo uma iguaria bastante requintada para as mesas dos lisboetas.O prato é confeccionado com amêijoas, azeite, alho, coentros, sal, pimenta e limão (para temperar antes de servir). Algumas receitas podem adicionar uma pequena porção de vinho branco

Fontes: Infopédia
wikipédia (imagens)
 
Retrato de Bulhão Pato - Columbano Bordalo Pinheiro
 
 

03
Mar18

Embaixada francesa no Burkina Faso alvo de atentado

António Garrochinho

Fumaça é vista após ataque armado na cidade de Ouagadougou, em Burkina Faso - 02/03/2018


Terminaram os atentados em Ouagadougou que tiveram como alvo o quartel-general do exército, o Instituto Francês e a embaixada de França na capital do Burkina Faso.

VÍDEO






Os ataques coordenados levaram o embaixador francês para a região africana do Sahel ocidental, Jean-Marc Châtaigner, a classificá-los de "ataques terroristas".

Segundo o Governo do Burkina Faso, pelo menos sete soldados burquinenses morreram no combate aos atacantes, no bairro diplomático da capital.

De acordo com o porta-voz do Executivo, Remis Dandjinou, seis dos agressores foram abatidos pelas forças de segurança. Não registo de baixas de civis.

Não registo de baixas de civis.

Este foi o terceiro atentado em Ouagadougou em pouco mais de dois anos.

O ataque desta sexta-feira ainda não foi reivindicado, os anteriores foram perpetrados por grupos com ligações à Al-Qaida como retaliação pela participação do Burkina Faso na luta contra grupos islamistas na região.

pt.euronews.com
03
Mar18

Rusgas e detenções na investigação sobre a morte de Jan Kuciak

António Garrochinho







O jovem jornalista e a namorada foram encontrados mortos em casa no passado domingo.


VÍDEO



A última reportagem que Kuciak preparava relacionava-se com as atividades do ramo eslovaco da 'Nadragheta na Eslováquia.


A polícia eslovaca levou a cabo várias rusgas a residências onde se encontravam suspeitos de ligação ao crime organizado italiano.
Suspeita-se que Jan Kuciak, jornalista de 27 anos, e a namorada, foram assassinados pela 'Ndragheta, como é conhecida a máfia com orígem na região italiana de Reggio Calábria.
Tibor Gaspar, chefe nacional da Polícia Eslovaca, disse aos jornalistas que sete pessoas tinham sido detidas, homens com idades entre os 26 e os 62 anos. Todos são considerados suspeitos pelo procurador de Justiça.
As rusgas tiveram lugar nas localidades de Michalovce e Trebisov. De acordo com os media eslovacos, um dos detidos seria Antonino Vadala, um homem de negócios que terá tido contactos com o primeiro-ministro Robert Fico.
Dois membros do Governo de Fico demitiram-se na quarta-feira, na sequência da divulgação do assassinato do jornalista e da namorada.
Os corpos de Jan Kuciak e de Martina Kusnirova foram encontrados no domingo à noite na sua residência em Velka Maca, a leste da capital, Bratislava. Ambos morreram vítimas de disparos.
A última reportagem que Kuciak preparava relacionava-se com as atividades do ramo eslovaco da 'Nadragheta na Eslováquia

pt.euronews.com
03
Mar18

A velha europa

António Garrochinho
A VELHA EUROPA QUE ABSORVEU CULTURAS, A QUE DEU EXEMPLOS DE LIBERDADE, HOJE NADA MAIS É DO QUE UMA LIXEIRA A CÉU ABERTO ONDE PASSEIAM ZOMBIES FAMINTOS E ASSASSINOS A SOLDO DO CAPITALISMO E DA BARBÁRIE.

OS POVOS FORAM ENGANADOS, MANIPULADOS E A AVAREZA DOS TRASTES QUE A GOVERNAM, DESPERTOU NOVAS POLÍTICAS DE NEO COLONIALISMO E CRIME.

António Garrochinho
03
Mar18

PÃO PÃO, QUEIJO QUEIJO

António Garrochinho

DO QUE É QUE O CAPITALISMO TEM MEDO ?

OBVIAMENTE QUE É DA IDEOLOGIA COMUNISTA, A ÚNICA QUE LHE FAZ FRENTE E DESMASCARA OS SEUS CRIMES E A EXPLORAÇÃO QUE EXERCE SOBRE OS POVOS E O ROUBO QUE PRATICA SOBRE OS RECURSOS NATURAIS DE PAÍSES QUE INVADEM, DESESTABILIZAM E FOMENTAM A GUERRA.

PARA CAMUFLAR AS SUAS IDEIAS O CAPITALISMO FASCISTA E IMPERIALISTA, FALA MUITO DO TERRORISMO QUE SOUBE CRIAR COMO POR EXEMPLO O DO DAESH, FALA DO RACISMO, MAS É NESSES PAÍSES. ONDE O ÓDIO E XENOFISMO E O RACISMO FAZ MAIS VÍTIMAS.

OUTRO TERROR QUE O CAPITALISMO TEM, QUE LHE DESPEDAÇA AS ENTRANHAS É O QUE ELES CHAMAM O EUROCEPTICISMO, OU SEJA, QUANDO OS POVOS RECONHECEMO ESTADO DEGRADANTE DA EUROPA EM QUE O EURO, OS DONOS DO DINHEIRO, AS POLÍTICAS DE ESTADO, AS MANOBRAS DOS BANQUEIROS E DO BANCO CENTRAL EUROPEU, SE VÊEM AMEAÇADAS PELO ABANDONO DA MOEDA ÚNICA QUE TEM EMPOBRECIDO OS POVOS EM FAVOR DA ALEMANHA E DE OUTROS PAÍSES EUROPEUS E DO MUNDO GOVERNADOS POR PALHAÇOS LACAIOS DO CAPITAL.

TÃO SIMPLES MAS TÃO CRIMINOSO COMO ISTO.

António Garrochinho
03
Mar18

Cinco gráficos para entender as eleições italianas

António Garrochinho

Cinco gráficos para entender as eleições italianas



A Euronews explica o que precisa para entender as gerais anticipadas de 4 de março.

ATENÇÃO OS GRÁFICOS SÃO INTER ACTIVOS.
PASSE O RATO NAS ILUSTRAÇÕES PARA OBTER RESULTADOS

A migração domina o debate

Luca Traini, próximo da extrema-direita, matou cinco emigrantes no passado mês de fevereiro. A questão da emigração voltou ao topo da agenda, ainda que, na verdade, nunca tivesse deixado de estar.
A Itália encontra-se na linha da frente da chamada crise dos migrantes e refugiados. Tem recebido milhares de pessoas, grande parte das quais chega da África subsaariana.
O fenómeno fez com que muitos partidos populistas, com posições claramente contra os imigrantes, tenham subido nas intenções de voto. Uma tendência que fez com que políticos com visões mais moderadas adotassem um discurso mais radical.

O desemprego frustra os eleitores

Alguns analistas dizem que a taxa de desemprego em Itália, nos 11,2%, é superior à média europeia - 7,7%, o que deixa muitos eleitores insatisfeitos.
Mas o desemprego jovem é mais preocupante. A Itália tem uma das mais elevadas taxas de jovens com menos de 25 anos sem emprego - 34,8% em 2017. Em 2014, a taxa chegava aos 42,7%
O problema da falta de estabilidade no emprego é também preocupante. Muitos dos que não se encontram inscritos nos centros de emprego trabalham com contratos a prazo, que se encadeiam.

A dívida continua a ser um problema

A dívida pública italiana continua como uma das mais elevadas de toda a União Europeia, superada apenas pela da Grécia.
Espera-se que os resultados das eleições tenham um forte impacto na forma como esta crise da dívida será abordada. Seja como for, o posicionamento de um futuro Executivo italiano terá consequências para toda a zona euro.

O euro é necessário para a economia nacional

Os partidos populistas - tanto à esquerda como à direita - poderão conseguir até 40% dos votos, se tivermos em conta as principais sondagens publicadas em Itália. Há quem diga que, se o Movimento 5 Estrelas formar Governo, o país poderia passar por um referendo para deixar a zona euro.
Mas alguns analistas dizem que tal não será possível, já que as exportações italianas para outros Estados da União Europeia são demasiado importantes para a economia nacional.
Itália é o quinto maior exportador do bloco, de acordo com dados do Eurostat. Cerca de 85% das exportações concentram-se no setor manufatureiro.

A corrupção ajuda os partidos populistas

Os analistas dizem que há uma grande desconfiança da parte do eleitorado a respeito das instituições públicas, o que favorece o voto nos partidos populistas e considerados antissistema.
A Itália é considerada como um dos países mais corruptos da zona euro e um dos mais corruptos entre os países mais avançados.
Uma situação que favorece a retória anti-elite e anti-partidos políticos, especialmente contra os partidos tradicionais e que formaram Governo anteriormente.

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