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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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08
Mar18

Os boatos continuam a ser a arma da reação

António Garrochinho



Os anos já se acumulam o suficiente para recordar como, logo após o 25 de abril de 1974, começaram a surgir notícias falsas, que ninguém conseguia provar donde surgiam, mas logo disseminadas com a rapidez de um fósforo a arder. Tratando-se de época de aceleradas transformações políticas, sociais e económicas, essas fake news tinham propósitos evidentes de confundirem, manipularem ou enganarem os incautos, que nelas acreditavam. Daí que surgisse a palavra de ordem «O boato é a arma da reação!»














Esse momento há muito vivido voltou-me à mente a propósito da reportagem alarmista publicada pela «Visão», que deixando de ser propriedade do grupo de Pinto Balsemão, não abandonou a agenda política anterior de constante adulteração da realidade de forma a prejudicar tanto quanto possível a atual maioria parlamentar. A notícia tinha as condições para desassossegar todos quantos transitam diariamente entre as duas margens do Tejo através da Ponte 25 de abril e alegava um relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, que teria encontrado fissuras e parafusos soltos. Colapso era hipótese não descartável.
Imagine-se quem ouviu a notícia e ainda tem presente a tragédia ocorrida com a ponte de Entre-os-Rios durante o governo de António Guterres. E, como de costume, a cavalgar o boato, lá veio o CDS a exigir explicações do governo numa convocação urgente ao Parlamento. A tentação de Cristas em explorar as piores notícias é uma característica vampírica, que não consegue ser sequer controlada pela lucidez de primeiro se informar e depois declarar algo com substância. É que, por certo, os mais avisados terão logo questionado até que ponto os cortes feitos à pála da troika com a conivência ativa da dita cuja em causa não estaria no fundamento da notícia.
É claro que o governo já veio sossegar os ânimos, e até Marcelo se sentiu na obrigação de criticar os que recorrem a este tipo de estratégias sujas para o combate político. Mas, quase quarenta e quatro anos depois da Revolução de Abril, o boato continua a ser, manifestamente, uma das armas preferidas da reação.
08
Mar18

Alunos do ISCSP fazem abaixo-assinado contra Passos Coelho professor

António Garrochinho

Estudantes do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas não querem que ex-primeiro-ministro dê aulas em mestrados e doutoramentos

Está a circular no ISCSP (Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas) um abaixo-assinado contra a contratação de Passos Coelho para professor da instituição de Lisboa. Os alunos, segundo avançou o Jornal de Negócios, alegam que a contratação do ex-primeiro-ministro configura "a materialização de uma afronta à transparência e à meritocracia" da faculdade.

Pedro Passos Coelho foi contratado para, no próximo ano letivo, dar aulas aos alunos de mestrados e doutoramento no ISCSP. Embora reconhecendo "a vasta experiência prática" do ex-líder do PSD, os promotores do abaixo-assinado consideram que "a sua capacidade para lecionar aulas a discentes com um grau académico superior ao seu é altamente questionável".

Passos Coelho foi contratado como professor convidado catedrático na área de Administração Pública. O DN está a tentar ouvir a associação de estudantes do ISCSP, até porque esta não é a primeira vez que os alunos desta instituição protestam contra o ex-primeiro-ministro. Em 2013, quando visitou o ISCSP, Passos Coelho foi recebido com uma manifestação que pedia a sua demissão.

Nova profissão de Passos agita debate público

A notícia de que Passos Coelho, agora fora da política ativa, vai dar aulas no ISCSP (Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas) de Lisboa tem provocado um intenso debate nas redes sociais. Surgiram vozes criticando o estatuto docente que foi dado ao ex-líder do PSD (professor catedrático convidado) e outras defendendo-o, bem como o ISCSP (cujo presidente, Manuel Meirinho, foi eleito deputado pelo PSD nas legislativas de 2011).

Uma das vozes mais críticas foi a da historiadora Raquel Varela. No Facebook, escreveu que o ex-primeiro-ministro e ex-líder do PSD "conseguiu, pago pelos nossos impostos, destruir os serviços públicos, que já não existem com qualidade mas que continuamos a pagar". Agora "acaba a dar aulas numa universidade pública, paga por nós, onde vai ensinar a outros como continuar a destruir serviços públicos, que continuaremos a pagar, mesmo quando já não existirem. O Estado é deles. Merece o lugar de catedrático. Quem não o conseguiu parar é que deve lamentar". Portanto, "Passos foi de Massamá ao Restelo a cavalo na vida política pública."

Outro historiador, Rui Bebiano, da Universidade de Coimbra, escreveu que "nada" tem "contra a possibilidade de um ex-governante lecionar numa universidade" e isto "independentemente das suas escolhas políticas". Mas "no caso agora em apreço, sem formação, mérito ou reconhecimento não faz sentido, a não ser por nepotismo, o convite dirigido pelo ISCSP a Passos Coelho". "É uma desonra para uma escola pública, e uma afronta para quem, no sistema universitário, tanto dá ao longo da vida subindo custosamente a pulso, ou nem sequer o consegue fazer devido ao rigoroso limite de vagas".

Na polémica, Passos foi defendida por deputados do seu partido mas também por um do PS. "A experiência de um ex-primeiro-ministro, qualquer que seja, é única e valiosa" e "por isso são disputados pelas melhores universidades dos seus países", escreveu Sérgio Sousa Pinto. No caso concreto, trata-se de "testemunha privilegiada e ator de um período crítico da vida nacional - a avaliação que fazemos dele não é para aqui chamada" que "decidiu dar aulas" quando "podia ter sido cooptado pelos "donos disto tudo", como consultor, lobista ou ornamento. E assim "a pátria, chocada, vomita insultos", com "meia dúzia de pessoal menor da Academia, devidamente encartada de títulos e graus" a " inchar de indignação".

Já Nuno Garoupa, professor de Direito e de Economia, começou por considerar que o ISCSP se tornou "numa espécie do "Estoril académico" dos exilados da política. O local preferido das vítimas da austeridade. Primeiro Seguro, agora Passos. Só falta Portas e até parece um remake de 2013!".

Depois, acrescentou que "um ex-primeiro-ministro a colaborar numa universidade pública nem deveria ser notícia, muito menos objeto de enorme polémica". Explicando ainda que "anda por aí uma enorme confusão entre catedrático (professor doutorado, agregado e concursado) e [o caso de Passos] catedrático convidado (professor convidado com equiparação e salário de catedrático por decisão dos órgãos da escola)".

O DN tentou contactar o reitor do ISCSP. Em vão.

Diário de Notícias

paginaglobal.blogspot.pt
08
Mar18

JARDINS JAPONESES

António Garrochinho

24 dos Mais Belos Jardins Japoneses

A arte japonesa da jardinagem é muito antiga. Ela envolve cuidado com cada flor, arbusto e árvore plantada, pois o conjunto deve resultar no equilíbrio entre o natural e o ordenado. Esses jardins são meticulosamente mantidos e muitos deles contêm lagos ou riachos - tudo muito Zen, sereno e harmonioso, como estes 24 exemplos que você verá a seguir. Confira e aprecie!

Chion-in
24 dos Mais Belos Jardins Japoneses

 
Os jardins de um templo budista erguido em 1234, situado em Quioto. O templo foi construído em memória de Hōnen, um mestre do Budismo.

Entsūji
24 dos Mais Belos Jardins Japoneses

 
Na área norte de Quioto, você encontrará o templo Entsuji. Estabelecido em 1678 pelo Imperador Reigen, que tinha predileção por jardins. O local conta com mais de 50 espécies de Camélias.

Giō-ji
24 dos Mais Belos Jardins Japoneses

 
Giō-ji é um templo tranquilo, cercado por árvores e um luxuriante jardim de musgos. O templo leva seu nome em homenagem a Giō, uma dançarina do século 12, que apaixonou-se por seu poderoso líder. Quando o relacionamento deles terminou, ela tornou-se uma monja budista.

Happō-en
24 dos Mais Belos Jardins Japoneses

 
Construído no início do século 17, ao longo das colinas da região de Edo. Atravessado por um lindo riacho, o jardim abriga bonsais, a maioria com mais de 100 anos, e uma delas com 500 anos de idade.

Hase-dera
24 dos Mais Belos Jardins Japoneses

 
Hase-Dera é um antigo templo budista, originalmente construído no ano de 686, em homenagem ao Imperador Temmu. O templo foi incendiado e reconstruído dez vezes ao longo de sua história. Atualmente, é um dos lugares favoritos entre os turistas, habitualmente recebendo muitos visitantes.

Hōsen-in
Um templo Zen-Budista, Hosen-in é um dos mais antigos templos da região. Construído em 1012, ele abriga um admirável jardim, onde os visitantes são convidados a sentar e contemplar, enquanto saboreiam uma taça de chá verde servida pelos monges.

Jōmyō-ji
O templo foi fundado em 1188 e é dedicado ao Budismo Zen. O magnífico jardim Zen pode ser visto de uma casa de chá, o que permite aos visitantes a relaxante experiência de uma xícara de chá, enquanto contemplam a paisagem.

Jōruri-ji
O jardim é parte de um templo budista construído em 1047. O templo situa-se perto de um lago, que representa o oceano, que separa a vida e a morte. É um dos últimos Jardins do Paraíso do Período Heian.

Kajū-ji
Após a morte da sua mãe, no ano 900, o Imperador Daigo construiu este templo em sua memória. No centro do jardim há um laguinho cheio de lírios aquáticos. Dizem que poetas costumavam navegar nesse lago. Entretanto, atualmente, só é permitido caminhar em volta dele.

Kiyosumi Teien
Cobrindo 81,000m2, estes jardins foram construídos pelo fundadores da empresa Mitsubishi para recreação dos seus funcionários. Os jardins rodeiam um lago, que serve como ponto central. Há três ilhas no lago, uma delas, com uma casa de chá.

Kyū-Furukawa Teien
Localizados em Tóquio, estes jardins abrigam bordos japoneses, que ficam vermelhos durante o outono, e um roseiral que produz flores espetaculares.

Museu-Jardim Mirei Shigemori
Originalmente uma casa tradicional do período Edo (final do século 18), a casa Shigemori é agora um museu-jardim.

Mukōjima-Hyakkaen
Este jardim está situado em Tóquio e não é um jardim japonês tradicional. Ele possui um jardim sobrevivente do Período Edo. Mukōjima vem do antigo nome da região, e Hyakkaen significa "jardim com cem flores que desabrocham durante as quatro estações."

Museu Namikawa Cloisonné 
Este pequeno jardim foi o lar de um dos mais amados artistas japoneses, Namikawa. Está muito bem preservado e é mantido em sua estrutura original. Não é conhecido de muita gente. Porém, embora não seja grande, é um ambiente mágico.

Museu Nezu
Inaugurado em 1940, este museu foi seriamente danificado pelo bombardeio de Tóquio, pelas Forças Aliadas em 1945. Foi renovado após a guerra, e agora, o jardim retornou à sua antiga beleza. Contendo 2 lagos, conectados por pequenos córregos, o local conta também com uma casa de chá e uma bela lanterna.

Ninna-ji
Ninna-ji é o templo principal do Budismo Shingon no Japão. Fundado em 888 pelo Imperador Uda, é parte dos monumentos históricos da antiga Quioto, e Patrimônio da Humanidade da UNESCO.

Reiun-in
Estes jardins com 470 anos de idade pertencem ao templo Zen-Budista Reiun-in. Os jardins foram negligenciados durante muitos anos, até serem redesenhados e renovados em 1970, pelo artista japonês Shigemori Mirei.

Sanzen-in
A cidade rural de Ohara, esconde um tranquilo jardim de musgos e estátuas de pedra. O jardim é parte do templo Sanzen-in, construído no final do século 10.


Shōsei-en
Este jardim pertence ao templo Higashi-Hongan-ji, em Quioto. A imagem que você vê na foto são dos jardins construídos em 1641, juntamente com o lago original. O local abriga várias cerejeiras, que tornam-se uma grande atração na primavera, quando florescem. Surpreendentemente, o jardim está situado a poucos metros da movimentada estação de trens de Quioto.

Taizō-in
Este é o novo jardim do templo Taizō-in, chamado Yoko-en, construído em 1963. O local possui várias azaléias, com um riacho cascateante que deságua em um lago, criando uma paisagem espetacular.

Palácio Imperial de Tóquio - Jardins Ninomaru
O Palácio Imperial é a residência do Imperador do Japão, e se localiza em Tóquio. Os seus magníficos jardins são abertos apenas por ocasião do aniversário do Imperador e no primeiro dia do Ano Novo.

Tonogayato Teien
Construídos entre 1913 e 1915, estes jardins pertencem à propriedade de Eguchi Teijo, vice-presidente da Manchurian Railway. Posteriormente foi adquirida pelo Diretor da Mitsubishi, que acrescentou uma casa de chá. Os jardins são construídos no estilo tradicional japonês e foram adquiridos pela Municipalidade de Tóquio, para preservação e recreação pública.

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08
Mar18

A BELEZA DO SOL

António Garrochinho


O planeta Terra é a nossa casa, é o Sol quem torna a vida nesta casa possível, seja no verão ou inverno. 

Ele nos fornece luz, calor e a energia de que necessitamos para crescer e viver. Além de nos dar vida, o astro-rei também nos proporciona paisagens espetaculares, como as que você verá na sequência. Não perca esta maravilhosa homenagem ao nosso belo sol!

A apresentação é acompanhada por música; recomendamos que ligue suas caixas de som. Para iniciar, clique no botão de play.  a setinha aqui abaixo






Um Momento Para Celebrar a Beleza do Sol!

"Na infância... Bastava sol lá fora e o resto se resolvia."
Fabrício Carpinejar
Um Momento Para Celebrar a Beleza do Sol!


 

Um Momento Para Celebrar a Beleza do Sol!

Um Momento Para Celebrar a Beleza do Sol!

"Volta teu rosto sempre na direção do sol, e então, as sombras ficarão para trás."
Sabedoria Oriental
Um Momento Para Celebrar a Beleza do Sol!

Um Momento Para Celebrar a Beleza do Sol!
Um Momento Para Celebrar a Beleza do Sol!

Um Momento Para Celebrar a Beleza do Sol!"Três coisas não podem ser escondidas por muito tempo: o sol, a lua e a verdade."

Buda


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08
Mar18

VÍDEO - O BALLET ZORBA O GREGO DANÇADO DE UMA MANEIRA FANTÁSTICA

António Garrochinho

Com base em um famoso romance da década de 1940 da literatura grega, Zorba The Greek é um balé que conta a história de um jovem intelectual que escapa da sua vida de livros ao conhecer o carismático e misterioso senhor Alexis Zorba. 


É incrível ver o que significa para esse estudante entediado finalmente experimentar o mundo em toda sua glória. A maneira como a melodia cresce e entusiasma é bastante fascinante, além de muito emocionante de ouvir.



VÍDEO
08
Mar18

13 Artistas Incríveis Com Necessidades Especiais

António Garrochinho


Cerca de 10% da população mundial, ou cerca de 650 milhões de pessoas, vivem com deficiência. Olhando para as obras de arte abaixo, você não seria capaz de dizer que eles foram criados por alguém com necessidades especiais, que já passaram por muitas dificuldades e desafios. Os seguintes artistas são verdadeiras inspirações que todos devemos nos espelhar.


Mariusz Kedzierski nasceu sem os braços, mas ainda assim conseguiu realizar seu sonho de fazer pinturas realistas.
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Huang Guofo perdeu os dois braços em um grande acidente quando ele tinha apenas quatro anos. No entanto, isso não o impediu de perseguir seus sonhos, e ele começou a pintar com os pés e a boca aos 12 anos.

Nascido com paralisia cerebral, Paul Smith costumava criar obras de arte incríveis usando apenas um dedo e uma máquina de escrever.
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Peter Longstaff nasceu sem braços como resultado de um medicamento prescrito para sua mãe durante a gravidez, a talidomida, mas Peter nunca se considerou incapacitado.
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Diagnosticado com autismo quando tinha apenas três anos, Stephen Wiltshire é agora famoso por produzir cenas altamente detalhadas depois de apenas um rápido olhar.
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Rakan Abdulaziz Kurdi prova que uma deficiência não é um limite, criando essas pinturas realistas de destaque.

Nascido com paralisia cerebral, Doug Jackson pinta com um pincel preso à sua testa. Ele começou a pintar com 11 anos e ganhou reconhecimento em todo o país por sua arte impressionista.

Tommy Hollenstein pinta com a ajuda de sua cadeira de rodas, na qual ele ficou confinado depois que ele quebrou o pescoço durante um acidente com uma bicicleta de montanha.

Doug Landis tem uma paralisia desde a área do pescoço até os membros inferiores depois de um incidente terrível durante uma partida de luta livre da escola secundária. Ele descobriu seu talento quando viu um desenho de uma casa em um cartão de Natal e pensou que ele poderia fazer isso também.

Brian Tagalog nasceu sem os braços, mas nunca deixou que essa adversidade o impedisse de levar uma vida normal. Ele acredita ser o único tatuador certificado sem braços no mundo.

John Bramblitt é "funcionalmente cego", o que significa que ele só pode diferenciar a luz solar e a escuridão. Apesar disso, ele pinta usando tintas de texturização para sentir seu caminho em torno da tela.

 
Joias incríveis projetadas e trabalhadas por Annette Gabbedy, que nasceu sem dedos em suas mãos.

Pema Tshering tem paralisia cerebral, mas pode usar os pés tão bem como qualquer um pode usar as mãos.

Fonte: boredpanda 

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08
Mar18

VÍDEO - Pavarotti e Mariah Carey: Emoção e música de qualidade

António Garrochinho

Pavarotti morreu, mas deixou um legado incomparável e que nos emociona até hoje. Uma das apresentações que mais me tocou foi com a também talentosíssima cantora Mariah Carey na canção 'Hero' (Herói, em português). A carreira de Luciano foi de 1961 até 2007, e jamais esqueceremos a maneira como ele se doou à música até seus últimos dias. 

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08
Mar18

VÍDEO - UMA ACTUAÇÃO DESLUMBRANTE DO CIRCO SOLEIL

António Garrochinho

Assista: O Cirque du Soleil vai te deixar de queixo caído!

O Cirque du Soleil é a maior companhia circense do mundo. Fundada em 1984 no Canadá, faz espetáculos grandiosos mundo afora que deixam todos emocionados. Veja uma de suas apresentações neste vídeo a seguir, com malabarismos, acrobacias, danças e cores que vão encher os seus olhos de muita cor, brilho e magia!
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08
Mar18

VÍDEO - A apresentação mais emocionante de 'A Thousand Years'

António Garrochinho

A apresentação mais emocionante de 'A Thousand Years'

Ao vivo do Red Rocks Amphitheatre, nos Estados Unidos, o grupo icônico The Piano Guys surpreenderam totalmente o público com sua versão do clássico atemporal ‘A Thousand Years’. Tenho certeza que você também vai se emocionar!

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08
Mar18

VÍDEO - MAGIA NO ACORDEÃO - RAFFAELE DAMEN

António Garrochinho


O programa 'Italy’s Got Talent', da televisão italiana, mostrou ao público um músico surpreendente. Raffaelle, de apenas 26 anos, chegou timidamente ao palco, mas mostrou ser extremamente talentoso ao tocar o acordeon. Veja que linda apresentação que fez o júri e o público ficarem emocionados!

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08
Mar18

NÃO É O PRIMEIRO CARRO DE MADEIRA CONSTRUÍDO NO MUNDO MAS É MUITO GIRO - Não é o primeiro carro do mundo de madeira, mas é o primeiro de seu tipo no Vietnam e ademais apresenta detalhes construtivos incríveis. O automóvel apresenta um corpo feito

António Garrochinho



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Vietnamita constrói carro de madeira 01
veículo foi criado por Le Nguyen Khang, proprietário de uma indústria de processamento de madeira localizada em Lumber Le. Ele disse aos jornalistas que a idéia de construir um carro de madeira começou como uma brincadeira, quando estava falando com um amigo inglês que trabalha no setor de turismo. Um dia, ele, brincando, perguntou a Khang:

  - "Trabalhando na indústria da madeira, você conseguiria fazer um carro de madeira?". Mal sabia ele que a pergunta boba iria plantar uma semente no cérebro de Khang, que começou a pensar seriamente em fazer um carro de madeira. Afinal, ele tinha todos os materiais de que precisava e pode contar com a ajuda de vários marceneiros profissionais de sua empresa.

O esboço de seu automóvel incomum foi concluído em abril de 2011, e com a ajuda de 11 de seus melhores funcionários, trabalhou com ele por 16 meses. O Aquiles foi finalmente concluído no mês passado, e logo que começou a dirigir pela cidade, as pessoas não pararam mais de fazer perguntas e pedidos para tirar fotos ao lado dele.

- "Eu decidi chamá-lo de Aquiles, um dos maiores guerreiros da mitologia grega, cujo corpo inteiro, exceto o calcanhar, é invulnerável. Eu sei que o meu veículo não é perfeito", explicou Khang. O corpo inteiro do veículo de 4,6m de comprimento e 1,8 m de largura é feita de madeira importada. Khang diz que sua obra-prima tem uma séria desvantagem: o seu peso. O corpo de madeira pesa cerca de 1,5 toneladas e diz que só o motor do BMW é capaz de suportar o corpo pesado de madeira do carro. Assim se viu obrigado a importar partes essenciais do carro, como o sistema do motor, caixa de câmbio, chassis e transmissão da montadora alemã, e tentou substituir tudo com madeira. Apesar de parecer estranho, o de Aquiles, na verdade, funciona como um carro normal e atinge uma velocidade máxima de 60 km/h.

No mês desde que foi descoberto, galerias de fotos do Aquiles se tornaram virais em vários sites vietnamitas e tem reações mistas tanto positivas quanto negativas. Khang diz que muitas pessoas não entendem a ideia por trás de seu carro e criticam que não tenha equipamentos de alta tecnologia, como um velocímetro e até mesmo um sistemas de iluminação.

- "Estes sistemas são fáceis de instalar, mas o que é importante é que eu não quero ter coisas modernas no meu carro tradicional. Meu objetivo ao fazer este carro era provar o talento dos trabalhadores de processamento de madeira no Vietnã, em geral, e Binh Duong, em particular. Então, exceto o motor, eu não pensei em ter quaisquer outros materiais de alta tecnologia", disse.

O empresário vietnamita disse que até agora quatro clientes, incluindo estrangeiros, já manifestaram interesse em seu automóvel, e ofereceram em média 50 mil reais. Ele disse que pretende se reunir com todos eles e descobrir se querem comprá-lo por razões adequadas. Se si, os rendimentos destes acordos irá para a caridade. Mas ele não quer parar no Aquiles, já que tem planos maiores para se concentrar. Khang está negociando com as autoridades locais para conseguir a permissão de construir carros de madeira elétricos para transportar turistas internacionais em torno do centro da cidade.

Se você ficar curioso sobre a estranha placa numerada, é realmente o número do telefone de Khang:

- "É para facilitar àqueles que querem entrar em contato comigo", diz ele. Então, se você quer ter uma conversa com o vietnamita, já sabe para onde discar.
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Fonte: Tuoitre News.


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08
Mar18

O QUE DIZ UMA COISA MAS FAZ OUTRA ! NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER, ESCREVE UM TROCA TINTAS, UM BEATO, UM CRIADO DO CAPITAL E DO IMPERIALISMO - GUTERRES : Quero ser claro: isto não é um favor às mulheres. A igualdade de género é uma questão de direi

António Garrochinho
COMENTÁRIO DO AMIGO MIGUEL BORONHA SOBRE O TEXTO DE GUTERRES


Resultado de imagem para ANTONIO GUTERRES






OPINIÃO

Quero ser claro: isto não é um favor às mulheres. A igualdade de género é uma questão de direitos humanos

Neste momento crucial para os direitos das mulheres, é hora de os homens aprenderem com elas.




Alcançar a igualdade de género e o empoderamento das mulheres e das raparigas é um trabalho que temos de terminar e constitui o maior desafio em matéria de direitos humanos do mundo atual.
O ativismo e a defesa de gerações de mulheres estão a dar frutos. Há mais raparigas matriculadas nas escolas do que no passado, mais mulheres têm trabalhos remunerados e exercem cargos superiores no setor privado, na academia, na política e em organizações internacionais, incluindo as Nações Unidas. A igualdade de género está consagrada em inúmeras leis e práticas nocivas como a mutilação genital feminina e o casamento infantil passaram a ser proibidas em muitos países. No entanto, existem ainda sérios obstáculos para resolver desequilíbrios históricos de poder que servem de base para a discriminação e a exploração. Com efeito, mais de mil milhões de pessoas em todo o mundo não têm proteção legal contra a violência sexual doméstica. A diferença salarial global (entre mulheres e homens) é de 23%, chegando a 40% nas áreas rurais, o trabalho não remunerado feito por muitas mulheres não é reconhecido. A representação das mulheres nos parlamentos nacionais é, em média, menos de 25%, e nos conselhos de administração de empresas este número é ainda mais baixo. Sem uma ação concertada, milhões de raparigas serão submetidas à mutilação genital na próxima década.
As leis existem mas são frequentemente ignoradas e as mulheres que recorrem à justiça são postas em causa, denegridas ou demitidas. Hoje, sabemos que o assédio e o abuso sexuais têm prosperado nos locais de trabalho, nos espaços públicos, nos lares e em países que se orgulham de seu desempenho em matéria de igualdade de género. As Nações Unidas devem dar o exemplo ao mundo. Reconheço que este nem sempre tem sido o caso. Desde o início do meu mandato, no ano passado, comecei a fazer algumas mudanças na sede da ONU, nas missões de manutenção da paz e nos nossos escritórios em todo o mundo.
Acabámos de alcançar a paridade de género, pela primeira vez, na minha equipa sénior de gestão, e estou determinado a levar esta paridade a toda a organização. Estou completamente comprometido com a tolerância zero para assédio sexual e já iniciei planos para melhorar as notificações e a responsabilização. Estamos a cooperar de forma estreita com os países para prevenir e responder a casos de abuso e exploração sexuais cometidos por funcionários de missões de manutenção da paz, bem como para apoiar as vítimas.
Nós, nas Nações Unidas, apoiamos mulheres de todo o mundo que estão a lutar para vencer as injustiças que enfrentam, sejam camponesas que sofrem com discriminação salarial, mulheres na cidade que se mobilizam para a mudança, refugiadas sob risco de exploração e abuso ou mulheres que vivem várias formas de discriminação como viúvas, mulheres indígenas, mulheres com deficiência e aquelas que não se conformam com as normas de género.
O empoderamento das mulheres está no coração da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. O progresso dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável significa o progresso de todas as mulheres, em todo o mundo. A iniciativa “Spotlight” lançada conjuntamente com a União Europeia vai direcionar recursos para a eliminação da violência contra mulheres e raparigas, um pré-requisito para a igualdade e o empoderamento.
Quero ser claro: isto não é um favor às mulheres. A igualdade de género é uma questão de direitos humanos, mas também de todos nós: homens e rapazes, mulheres e raparigas. A desigualdade de género e a discriminação contra as mulheres afetam-nos a todos.
Existem provas suficientes de que investir nas mulheres é o caminho mais eficaz de fazer avançar comunidades, empresas e até mesmo países. A participação das mulheres torna os acordos de paz mais fortes, as sociedades mais resilientes e as economias mais vigorosas. Onde as mulheres sofrem discriminação, encontramos, frequentemente, práticas e crenças que são prejudiciais a todos. A licença de paternidade, leis contra a violência doméstica e salários iguais são benéficos para todos.
Neste momento crucial para os direitos das mulheres, é hora de os homens ficarem ao lado das mulheres, ouvirem o que têm a dizer e aprenderem com elas. A transparência e a responsabilização são essenciais para que as mulheres alcancem o seu máximo potencial nas nossas comunidades, sociedades e economias.
Tenho orgulho de fazer parte deste movimento que, desejavelmente, continuará a ser amplificado dentro das Nações Unidas e em todo do mundo.
O autor escreve segundo o novo Acordo Ortográfico

08
Mar18

OS LEITORES DO desenvolturasedesacatos VÃO FICAR BOQUIABERTOS COM ESTAS RAÇAS DE GALINHAS

António Garrochinho


Pode parecer estranho em porquê alguém decidiria lançar um livro de fotografias de galinhas (Gallus gallus domesticus). O que poucos sabem, no entanto, é que há centenas delas catalogadas. As raças distintas de galinhas foram formadas obedecendo a combinação desde fatores de isolamento geográfico até a seleção de características desejadas. Com base nesta miríade de "penosas", os fotógrafos italianos Moreno Monti e Matteo Tranchellini criaram um livro glamouroso de dezenas de retratos.

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Retratos das galinhas mais bonitas do planeta capturam sua beleza subestimada 01
A empreitada começou em 2013, quando os artistas se inspiraram na beleza dessas aves domesticadas da família dos faisões uma exposição aviária de Milão. Desde então, evoluiu para um livro de 190 páginas com 85 fotografias de alta resolução de alguns dos mais famosos aviários do mundo.

As fotos foram feitas no local da exposição, e os fotógrafos trabalharam com aves que são preparadas como verdadeiros pássaros. Agora o livro Chicken está captando recursos para sua publicação no Kickstarter e você também pode seguir o projeto no Instagram.
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Fonte: MyModMet

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08
Mar18

SE GOSTAR DE OTIS REDDING COMO EU GOSTO ENTÃO VISITE ESTE SITE E VEJA E OUÇA OS PRINCIPAIS VÍDEOS

António Garrochinho




Otis Redding (9 de setembro de 1941 - 10 de dezembro de 1967) foi um influente cantor estadunidense de soul, conhecido por seu estilo passional e pelo sucesso póstumo "(Sittin' On) the Dock of the Bay". Nascido em Macon, Geórgia, ele começou a trabalhar na indústria musical no começo dos anos 60, gravando "These Arms of Mine", que se tornou um hit. Em seguida vieram "Mr. Pitiful", "I Can't Turn You Loose", "(I Can Get No) Satisfaction" e "Respect"






08
Mar18

A PROPÓSITO DA MORTE DO CORONEL VARELA GOMES – por CARLOS LOURES

António Garrochinho

João Varela Gomes (1924 – 2018) – Obrigado à AOFA – Associação de Oficiais das Forças Armadas.




Já contei como, em Novembro de 1961, no São Martinho com um um grupo de colegas da RTP fui festejar num restaurante dos arredores. 

Cozido à portuguesa, vinho tinto, castanhas assadas e água pé…. Ao meu lado sentou-se um jovem com menos de trinta anos. Trabalhava no Lumiar enquanto eu estava na sede, em São Domingos à Lapa. Falámos durante o almoço. Chamava-se João Soares Louro.. Embora um dos «subversivos» que trabalhava comigo e o conhecia me tivesse tranquilizado. Soares Louro era «dos nossos». E, antes de terminarmos as entradas, já percebêramos que estávamos do mesmo lado. Anos depois, viria a ser administrador da empresa. Em 1994, estivemos numa reunião da RTC para combinar uma campanha publicitária, mas não lhe recordei o «magusto»… No regresso, a Lisboa, ao despedir-nos, Soares Louro recomendou-nos que passássemos pela sede da candidatura da oposição democrática, na rua do Socorro. Uma sala muita pequena cheia de gente. Uma senhora franzina, de cabelo claro, muito enérgica, atendeu-nos. Apresentámo-nos e logo nos arranjou que fazer. Nem mais nem menos que dinamizar na RTP uma subscrição a favor da compra de uma nova rotativa para o jornal “República”. A senhora chamava-se Maria Eugénia Varela Gomes e era a esposa do então capitão, um homem que punha em risco a sua carreira, ao candidatar-se pela Oposição. Após o assalto ao quartel de Beja em que o marido foi gravemente ferido, seria presa e barbaramente torturada.

No Teatro da Trindade, assisti à sessão de encerramento em que falavam os candidatos pelo círculo de Lisboa. Entre eles o capitão Varela Gomes. Começara por ler a intervenção, mas depois, enervado, pôs os papéis de parte e falou de improviso.  Atacou o ditador tacanho, a influência da Igreja Católica, a polícia política, a Guerra Colonial que começara nesse ano, a Censura, em suma pôs em causa os fundamentos da ditadura. A sala irrompia em frequentes e vibrantes aplausos.

E nós, aquele o grupo de quatro oposicionistas, começámos a tarefa. Percorremos as secções, aproveitámos a hora do almoço (eu fora eleito para a comissão que dirigia o refeitório, a biblioteca e as actividades culturais e, fora das horas de serviço, movimentava-me pelo edifício sem que isso fosse notado). Da Alameda das Linhas de Torres chegou um boa contributo. Conseguimos uma importância elevada, uns contos de réis… Fomos os quatro um fim de tarde levar o dinheiro ao jornal em nome dos «Democratas da RTP». O jornal, pela importância da doação e por vir do pessoal de uma empresa do Estado, logo na edição seguinte nos meteu na lista que, diariamente, era publicada. O presidente do Conselho de Administração andou uma manhã aos gritos pelos corredores: «Onde é que estão os democratas da RTP?» e agitava um exemplar do República. Foi um dia de juízo. Toda a gente sabia quem tinha recolhido os donativos. Os quatro do costume. Ninguém nos denunciou. E havia gente de direita, com legionários pelo meio, inclusive. O meu chefe de secção, que não se metia em política, mas contribuíra com um donativo, fez uma intervenção ameaçando quem falasse de passar a ser desprezado «como um cão», foi  a expressão que utilizou. O director de serviços apoiou-o de forma discreta, mas firme. A camaradagem, e também o medo do desprezo geral,  sobrepuseram-se às convicções políticas. Nenhum dos (poucos) salazaristas assumidos nos denunciou. Até porque se os oposicionistas activos eram conhecidos, os salazaristas também e se houvesse denúncia, mesmo que estivessem inocentes, seriam acusados.. Não me recordo se a rotativa foi comprada nessa altura ou se isso só aconteceu quando o jornal foi reformulado na década seguinte. Não é importante.

Todavia, após a Revolução de Abril, o jornal foi sacudido por uma tremenda agitação, pois a uma administração e a uma equipa redactorial conotadas com o Partido Socialista, opunham-se os trabalhadores gráficos e administrativos, ligados a partidos de esquerda. A crispação foi-se acentuando e quando no princípio de Maio de 1975 a administração tentou admitir mais redactores ligados ou conotados com o PS,  foi  convocada uma Reunião Geral de Trabalhadores que condenou a crescente hegemonia socialista, boicotando a saída do jornal no dia seguinte. Esta situação foi depois ultrapassada, mas, dias depois, novo impasse – O destaque dado pela redacção a uma visita da delegação de um grupúsculo maoísta à China, movimento adversário do PCP, e um artigo condenando a posição dos trabalhadores da Radiotelevisão Portuguesa ligados ao PCP, foram a gota que fez transbordar a taça. Desencadeou-se um irreversível processo de ruptura que colocou em confronto, de um lado, a Administração, a Direcção  e os redactores e, do outro lado da barricada, a Comissão Coordenadora de Trabalhadores dos gráficos e trabalhadores dos serviços administrativos e comerciais.  E o «República» que resistira durante os quase 50 anos de ditadura, não resistiu à luta política, após o advento da democracia. Deixou de ser publicado.

Voltando a Varela Gomes Uma manhã no recreio do Presídio cruzámo-nos. Fiz-lhe uma discreta saudação de punho cerrado a que correspondeu com um quase imperceptível aceno .Trabalhou algum tempo numa empresa ligada àquela em que eu trabalhava. Falámos algumas vezes e não estávamos de acordo – eram os tempos do PREC e as posições eram extremadas e inflexíveis.

Mas rendo a minha sentida  homenagem ao antifascista, e ao militar íntegro e corajoso que Varela Gomes foi..



aviagemdosargonautas.net
08
Mar18

Adesão de 90% em greve na Gallo Vidro

António Garrochinho



Os trabalhadores da Gallo Vidro, na Marinha Grande, terminam esta quarta-feira a greve de três dias que iniciaram na segunda-feira, com uma adesão quase total na área de produção. Reivindicam aumentos salariais e o retorno aos 25 dias de férias após três anos de sacríficios.
Um dos piquetes de greve à porta da Gallo Vidro - Vidrala, no concelho da Marinha Grande
Um dos piquetes de greve à porta da Gallo Vidro - Vidrala, no concelho da Marinha GrandeCréditos
A paralisação foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira (STIV/CGTP-IN), tendo esta começado na segunda-feira às 21h e terminado hoje às 13h. A fábrica, que emprega 270 pessoas, teve um movimento quase nulo durante o período de 40 horas.
Os trabalhadores da fábrica de vidro estão em greve por aumentos salariais de 3% e mais três dias de férias, posição que afirmam ser mais que justa, em contraponto com a posição da empresa, que foi de 1,8% e agora é de 2,3%.
Durante três anos, a propósito da aquisição de um novo forno para a fábrica, os trabalhadores estiveram com os aumentos anuais ligados à subida da inflação, tendo ficado para 2018 a renegociação do acordo salarial. Agora, exigem ser compensados com 1% por cada ano de sacríficios, conforme lhes tinha sido prometido.
Na próxima segunda-feira, dia 12, haverá nova reunião entre trabalhadores e administração. 


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08
Mar18

PÃO PÃO, QUEIJO QUEIJO

António Garrochinho

É ridículo, nojento, inadmissível, que muita gente que se arvora sabedora e inteligente tente "lavar" a corrupção que grassa neste país.

E o pior é que muitos que a tentam lavar, são eles vítimas dos gatunos especializados, e sofrem nos bolsos e na vida, a acção das "enguias de colarinho branco" que a justiça deixa procriar num viveiro de que não há memória.

O carneirismo político, os jobs, os boys, os caciques, a clubite, a favorença, a cunha, o trafico de influências, existe ! e a gatunice descarada é uma galáxia infinita que não tem fim.

Lá vêem os dedicados militantes de base, os idolatras das siglas, explicar que não é assim, que fulano e fulana são honestos e nunca roubaram nada a ninguém e que tudo não passa de difamação onde há mão escondida, mal intencionada, interessada em derrubar gente honesta.

Desde o bando do Cavaco, Dias Loureiro, Oliveira e Costa, Sócrates, Vara, Rendeiro, Salgado, Valentim Loureiro, Isaltino, Duarte Lima, etc etc juntam-se agora os donos da bola também eles a gamar o zé povinho.

Sim! porque quem produz, quem realiza o "money" para este regabofe de milhões são os que trabalham e depois vivem cheios de carências na saúde, na educação, nos direitos mais essenciais e elementares de cada cidadão e cidadã.

É o Marquês, é os submarinos, é o BPN, o BES o Novo Banco, os cartões gold, a Tecnoforma, é o SLB o FCP, o Sporting que já há muito tempo andou nas malhas da justiça, é o apito dourado, são os emails.

É o fogo posto, é Tancos, são as pistolas Glock desaparecidas da PSP, e não RARÍSSIMAS vezes as instituições que deveriam ajudar os carenciados também elas, os seus dirigentes, se abotoam com o vil metal que lhes torna a vida dourada.

Estão as prisões repletas de raia miúda, de desgraçados.
Há dias houve um que foi condenado com pena agravada por roubar uns chocolates

Só falta acusar o "espantalho" de trafico de influências e acusá-lo de ter beneficiado com umas entradas na bola tal Mario Centeno.

Até o Correio da Manha que se despedaça a denunciar aqueles que são corruptos mas de ideologia adversa, anda agora sob suspeita por mor das celuloses que poluem o Tejo e que suportam o paper rascunhado da (de)informação com que infestam o País.

É o SIRESP, é a ALTICE, os Mexias, os Catrogas, o Relvas , os patrões que levam a massa para o Panamá, para a Holanda, para a p#t@ que os p#r£& a todos.

Que grande atolanço de merda infesta este país enquanto muitos assobiam para o ar e vão polindo a calçada com a cabeça entre as orelhas.

António Garrochinho
08
Mar18

A generosidade

António Garrochinho



A ficção do Fundo de Resolução

A generosidade de Costa com o dinheiro que não é dele mas de todos nós .
No debate quinzenal, no Parlamento, ficou a saber se que há possibilidade de o Novo Banco precisar de uma nova recapitalização pública, "directa ou indirecta", pouco tempo depois da venda da instituição ao fundo norte-americano. 

António Costa explicou que as "g
arantias ficaram transpostas para o contrato" feito. E especificou: "O contrato prevê que o Fundo de Resolução possa ter, em certas circunstâncias, de contribuir para a capitalização do banco. O FdR, cuja dotação é de responsabilidade dos bancos, pode beneficiar de um empréstimo do Estado", mas nunca substituir-se a uma entrada de capital. 
"Trata-se de um empréstimo e não o Estado a pôr dinheiro por conta dos privados", garantiu. 
Costa afirmou também que o Governo será "generoso na cobrança do crédito", já que levará anos a cobrá-lo.
Mas generoso porquê ? Quanto custa ao erário público a generosidade do primeiro ministro ? O PS à solta será sempre um PS em generosidade com o grande capital. Está no seu ADN. Uma vergonha .


foicebook.blogspot.pt

08
Mar18

Era o que era uma vez Gringo: - Euler Granda

António Garrochinho


Era o que era uma vez

Gringo:

“O ódio engendra ódio
Os monstros parem monstros” (Grafite)

Entre latas douradas,
Mc‘Donalds,
Sóis de chiclete
Halloweens de plástico,
Entre teias de aranha
Do FBI, a CIA,
Capuzes Ku Kux Klans,
Num país que diluviava Coca Cola,
Era uma vez
Uma besta vermelha
Um monstro chifrudo,
Uma hidra genocida
Que destripava flores
Conspurcava liberdade e democracia
Na ponta de massacres
Devorava o mundo,
Até que um dia veio um anjo
Na forma de mosquito
E lhe partiu os queixos.
Era ver
Como caíram por terra
Esses sanguinolentos fetiches do abuso.
Era ver como se desataram
As fúrias do inferno
Com seus saltos e bramidos
Estremeciam o planeta;
Mas não havia nada a fazer,
Com os seus Super-homens, suas mulheres maravilha,
Seus Batmans e Demos,
A grande besta ficou prenha de morte.

08
Mar18

INCLUI VÍDEO - CRISTAS A ALDRABONA COMPULSIVA TEM AGORA OUTRA LINGUAGEM, A DE DERROTAR AS "ESQUERDAS UNIDAS" E A META DOS 116 DEPUTADOS - CRISTAS E O CDS QUE SOBE QUANDO O PSD SOBE E DESCE QUANDO O PSD DESCE, ADULTERA E MENTE AQUI NESTA ENTREVISTA OS "SU

António Garrochinho


Assunção Cristas chega ao 27.º Congresso Nacional do CDS - este sábado e domingo, em Lamego -, liberta da sombra de Paulo Portas.
Com liderança consolidada e bons resultados autárquicos, a presidente do CDS-PP tem um só número na cabeça: 116. É o numero de deputados que a Direita precisa para formar Governo. Cristas quer ter a maioria desse bloco.

VÍDEO
www.jn.pt
08
Mar18

Dia Internacional da Mulher - Quando terminará a luta das mulheres?

António Garrochinho

O que diria Clara Zetkin, que em 1910 apresentou a proposta de criação de um Dia Internacional da Mulher, se soubesse que as mulheres continuam a lutar pela emancipação e pela igualdade?
Um grupo de mulheres numa iniciativa comemorativa do Dia Internacional da Mulher, no Largo Camões em Lisboa, 8 de Março de 2014
Um grupo de mulheres numa iniciativa comemorativa do Dia Internacional da Mulher, no Largo Camões em Lisboa, 8 de Março de 2014Créditos
O que diria esta comunista alemã (1857-1933) se soubesse que a formação superior a que as mulheres acederam, direito arduamente conquistado, não foi bastante para acabar com as discriminações salariais? E que a percentagem de mulheres que aufere o salário mínimo nacional é muito superior à dos homens?
Ou ainda, que, no século XXI, em muitos sectores paira o entendimento de que, o dia que propôs com o objectivo de aumentar a consciência política e a organização das trabalhadoras, serve para presentear as mulheres com flores e chocolates, em vez de lhes reconhecer os direitos que a lei e a Constituição prevêem.
Mas também, que a condição feminina, com os seus direitos específicos, ainda é motivo para atropelos como a repressão patronal ou o assédio sexual, a par da limitação do exercício da maternidade, contraditando as notas oficiais que apelam a mais altas taxas de natalidade.
Segundo dados da CGTP-IN, que está a assinalar uma Semana pela Igualdade com uma diversidade de iniciativas a nível nacional, a desigualdade salarial atingiu, em 2016, 19,9% no ganho médio mensal. Resultado? As mulheres trabalharam mais 70 dias que os homens, sem receber.
Em cada dez jovens trabalhadoras, sete têm um contrato precário. Mas a desvalorização do trabalho e do papel das mulheres na sociedade revela-se também ao nível do desemprego. Só na Região de Lisboa, a taxa de desemprego feminino é de 9,17%, enquanto a dos homens se fica pelos 7,28%.  
A central sindical alerta para as consequências nefastas que advêm da subvalorização das competências e qualificações das mulheres:  retribuições mais baixas, prestações de protecção social e pensões de reforma inferiores, e um grave risco de pobreza.
Não bastasse a precariedade do mundo laboral, onde as mulheres são também as mais afectadas pelas doenças profissionais (71% em 2016), em casa as desigualdades subsistem pelo facto de recair sobre elas a maior parte das lides domésticas e o cuidado dos filhos ou de outros familiares.
O que certamente não imaginou a revolucionária alemã é que o sistema dominante haveria de encontrar formas de iludir a exploração sobre as mulheres, como a prostituição, levando-as a crer que basta a legalização para que tenham autonomia e acesso a «direitos laborais». Derivas apoiadas no crescimento das desigualdades sociais que, em vez de protegerem as mulheres, beneficiam quem as explora.
Clara Zetkin, o desafio continua gigante mas a luta continua!


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08
Mar18

O VENENO XUXA

António Garrochinho
OS XUXAS, OS DIRIGENTES CAMALEÓNICOS DO SOCIALISMO NA GAVETA, ESTÃO CAGANDO PARA O POVO.

QUANDO CAEM ELEITORALMENTE POR ESSA EUROPA FORA, ISSO NÃO OS INCOMODA.

TODOS ELES ESTÃO PODRES DE RICOS E ORGULHOSOS DE CUMPRIR A SUA MISSÃO.
A DE TRAIR OS TRABALHADORES.


AG
08
Mar18

UMA VERGONHA VENENOSA - ÀS MULHERES QUE VOTAM P”s”

António Garrochinho



Em Portugal não tinha visto, jamais, nada tão injurioso, pela mão da quadrilha política dos mais furiosos e demenciais dirigentes do P”s”, sobre a sua misoginia congénita.
A imagem humilhante que os SMAS de Almada escolheram para “premiar” o dia Internacional da Mulher, faz DOS seus decisores socialistas de picha murcha e DAS intervenientes na decisão, “barbies” de roupa interior Kiki de Monteparnasse (que motiva mais o cheque chorudo dos “cavalheiros da indústria”), malta do vale tudo, apostada em destruir absolutamente todos os valores humanistas conquistados a ferro e fogo pela Humanidade progressista.
O percurso histórico dos P"S"s europeus sempre andou de mãos dadas com as forças mais brutalizadas das imposições fascistas ou fascizantes no continente, mesmo quando já é irremediável que também eles sejam "passados a ferro".

08
Mar18

MAIS UM FANTOCHE, UMA MARIONETA DO IMPERIALISMO A JUNTAR-SE AO BEATO GUTERRES E OUTROS LACAIOS - O Príncipe Zeid Ra'ad Al Hussein é o Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, sendo o primeiro árabe e muçulmano a exercer a funç

António Garrochinho
Resultado de imagem para O Príncipe Zeid Ra'ad Al Hussein






Foto de António Abreu.
António Abreu in facebook

O Príncipe Zeid Ra'ad Al Hussein é o Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, sendo o primeiro árabe e muçulmano a exercer a função depois de ter sido, durante anos, representante da Jordânia na ONU. Jordânia que, com Israel, é o mais forte aliado na região. Mentiu, foi parcial e entregou-se a insinuações nas vésperas da reunião do Conselho de Segurança, que está a decorrer, neste momento, por proposta de dois outros fortes aliadosdosEUA: a Françae a Suécia.
Ontem, acusou a Síria e os seus aliados de quererem realizar um apocalipse na Síria, onde disse que Bachar Al-Assad está a matar o seu próprio povo. E que o apocalipse está a ser “pensado, planeado e executado”
Al-Hussein, na apresentação do relatório anual da organização em Genebra ontem, disse que o conflito na Síria está a entrar numa nova fase de horror. Considerou ainda que o que está a acontecer em Ghouta não tem justificação possível, que milhares de civis sofrem bombardeamentos por causa de um conflito com alguns combatentes. Que as afirmações do governo sírio de estar a tomar medidas para proteger a população são “francamente ridículas”…
E que os responsáveis sírios deviam ser levados ao Tribunal Penal Internacional.
No mesmo dia outro responsável da ONU distribuía a responsabilidade do conflito por “todas as partes” e citou, para além das referidas por Hussein, algumas outras como os EUA, o Daesh e outros grupos terroristas.
Ambas as intervenções pareceram estar mais interessadas no atear da fogueira do que acabar com a guerra. E pressionar o sentido da discussão que o Conselho de Segurança que começou há duas horas.
O príncipe não referiu que os terroristas impedem a saída da população da parte de Ghouta Oriental onde existem combates, usando-a, cobardemente, como escudos humanos para fazer render as imagens colhidas pela sua organização dos “capacetes brancos”, que não realizam qualquer ajuda humanitária mas tão só a criação de cenários para captação de imagens. Nem refere Sua Alteza que estes terroristas já metralharam comboios de ajuda humanitária síria e alimentaram confrontações comas tropas sírias,

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