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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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09
Mar18

ESPECIAL - VÍDEO/IMAGENS/ENTREVISTA - PATRIMÓNIO Os chocalhos já são Património da Humanidade numa "candidatura modelo"

António Garrochinho







Candidatura liderada pelo Alentejo foi aprovada pela UNESCO sem nenhuma objecção. O fabrico de chocalhos precisa de protecção urgente.


VÍDEO






A arte chocalheira já é Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente, título atribuído pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. Candidatura foi aprovada em poucos minutos, sem qualquer objecção.

A decisão foi tomada
pelo Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património, que está reunido em Windhoek, capital da Namíbia, para enorme júbilo da delegação portuguesa presente na sala da conferência, chefiada por António Ceia da Silva, presidente do Turismo do Alentejo, e integrada pela embaixadora de Portugal, Helena Paiva. Os chocalhos, que se ouviram na sala para festejar, criam "uma paisagem sonora característica", disse a UNESCO.


A candidatura do fabrico de chocalhos, instrumentos usados para localizar e dirigir os rebanhos, foi liderada pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERT), em parceria com a Câmara Municipal de Viana do Alentejo e a Junta de Freguesia de Alcáçovas. 

Com “alegria e emoção”, foi assim que o presidente da ERT recebeu a classificação do fabrico de chocalhos como Património Imaterial. A decisão da UNESCO, tomada em apenas cinco minutos, foi festejada de imediato pelos membros da delegação portuguesa. "É mais uma grande vitória para o Alentejo, para as nossas tradições, para aquilo que mais é valorizado na nossa identidade”, disse António Ceia da Silva logo após a aprovação da cadidatura portuguesa, considerada pelo comité de avaliação da UNESCO como “modelo”.

O responsável pelo Turismo do Alentejo acrescenta tratar-se de uma “vitória para Portugal", com grandes repercussões para a região enquanto destino turístico. “Hoje temos um perfil de turista diferente, que procura cada vez mais os valores diferenciadores em cada território, e nós temos trabalhado para isso. Conseguimos o ano passado o reconhecimento do Cante Alentejano pela UNESCO e conseguimos hoje o Fabrico de Chocalhos”, disse.
















Ceia da Silva acrescentou que, agora, “há um conjunto de obrigacões, nós somos responsáveis pelo plano de salvaguarda” da arte chocalheira. 

A decisão da UNESCO deixou satisfeitos também os autarcas alentejanos que integraram a comitiva portuguesa na capital da Namíbia. O presidente da Câmara de Viana do Alentejo recebeu o anúncio da aprovação da candidatura com “emoção e alívio pelo fim da ansiedade”. Bernardino Bengalinha Pinto disse ao PÚBLICO estar “muito contente pelo resultado, sem objecções, por ser uma candidatura exemplar” e esperar que o selo da UNESCO “contribua para o desenvolvimento do concelho de Viana do Alentejo”. O autarca enviou também “uma palavra especial para os chocalheiros, porque, sem eles, isto não acontecia”.

Já a presidente da Junta de Freguesia de Alcáçovas salientou que a aprovação da candidatura foi “o culminar de um trabalho” mas também o início de um novo ciclo. “Hoje foi o primeiro dia do resto das nossas vidas, é o começo. Agora temos que pegar nesta grande riqueza que os nossos antepassados nos deixaram e dinamizarmos o que aqui ficou”, disse Sara Pajote. A autarca alentejana garantiu ainda que não quer que esta actividade “volte a chegar ao ponto que chegou, de ter necessidade de uma salvaguarda urgente”. E acrescentou: “Agora é dinamizar, tentar que [aqueles mestres chocalheiros que lá estão] impulsionem outros a continuar esta arte.”

O director do Museu Nacional de Etnologia (MNE), Paulo Ferreira da Costa, congratulou-se com a classificação agora feita pela UNESCO. “Trata-se de uma decisão importantíssima", disse o responsável ao PÚBLICO, pouco tempo após a decisão anunciada na Namíbia.

Tendo assumido a direcção do MNE no passado mês de Março, Paulo Ferreira da Costa disse não ter conhecimento de que a instituição tenha sido ou não solicitada a intervir no processo da candidatura. “Mas o que é fundamental é a garantia, que a classificação agora dá, de que este património se manterá no futuro”, notou o director, estabelecendo um paralelismo com os outros bens classificados pela UNESCO e considerando que este “é um excelente instrumento para chamar a atenção pública para a necessidade de salvaguardar esse bem patrimonial”.

É a primeira vez que Portugal inscreve um bem cultural na lista do Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente.


Sobre a intenção dos responsáveis pela candidatura alentejana, nomeadamente Ceia da Silva, da ERT, de apostar na oferta turística e no artesanato como forma de salvaguardar esta arte que já não desempenha as funções utilitárias de outrora, Paulo Ferreira da Costa acha que essa não deverá ser “a única solução”. “Uma tradição deve ter um papel social, económico e também simbólico na sociedade que a produz”, diz, lembrando que a própria UNESCO tem vindo a alertar para que "o turismo, muitas vezes, pode ser prejudicial à perpetuidade de certos bens e culturas”.

Chocalhos querem ser património da UNESCO
“Diria que tem de haver um equilíbrio muito grande entre a promoção turística e também as utilizações que possam preservar e dar continuidade à função social e cultural” de um bem como a arte chocalheira.

Segundo a comissão científica da candidatura a património da humanidade, coordenada pelo antropólogo Paulo Lima, trata-se de uma arte iniciada há mais de dois mil anos - é possível encontrar chocalhos celtiberos do século I a.C. que são idênticos aos feitos actualmente - mas que agora está em risco de extinção. O fabrico tem uma dimensão nacional, mas a candidatura baseou-se num trabalho técnico e científico à volta da arte chocalheira da freguesia de Alcáçovas, centro do fabrico de chocalhos no país.

O senhor candidatura

Coordenador científico da candidatura dos chocalhos, o antropólogo Paulo Lima, esteve em várias candidaturas portuguesas a património imaterial da UNESCO. Integrou a comissão executiva da candidatura do fado e foi o coordenador científico da do cante alentejano. Foi o pai da ideia da candidatura da arte chocalheira, mas gosta de partilhar essa paternidade: “A ideia foi minha, foi da Ana Pagará [actual directora do Mosteiro de Alcobaça], e juntámos uma pequena equipa que trabalhou durante algum tempo e que teve depois a generosidade da Entidade de Turismo do Alentejo para podermos instruir o dossier”, disse ao PÚBLICO.

Segundo o antropólogo, a equipa científica, que integra também o professor Jorge Freitas Branco, “percebeu” que o chocalho é “interessante não apenas pelo objecto em si, mas pelo que representa, pela necessidade de preservação urgente”. Freitas Branco contou que a sua ligação à arte chocalheira se iniciou há uma década quando, como orientador de um doutourando, sugeriu os chocalhos como tema.

Dois projectos de Viana do Alentejo na área do património apoiados pela UE

O fabrico de chocalhos é uma arte milenar que tem no território alentejano a maior expressão a nível nacional, especialmente em três municípios, Estremoz, Reguengos de Monsaraz e Viana do Alentejo, e com destaque para a freguesia de Alcáçovas.

O seu fabrico, refere o dossier de candidatura, é uma actividade metalúrgica associada essencialmente à pastorícia: "O chocalho português é um instrumento de percussão (idiofone) munido de um só batente interno. Este instrumento funciona da mesma maneira que um sino, e é habitualmente suspenso no pescoço dos animais com a ajuda de uma correia em couro. Este objecto está estritamente associado ao pastorícia, pois é utilizado pelos pastores para localizar e dirigir os rebanhos. A crença diz que este instrumento tem poderes protectores e mágico-religiosos. Os chocalhos criam uma paisagem sonora única e característica, de uma beleza rara, que procura um sentimento intemporal de bem-estar."

O plano de salvaguarda


A inscrição do fabrico de chocalhos na Lista do Património Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente implica um Plano de Salvaguarda, uma espécie de “caderno de encargos" que visa reverter a tendência de desaparecimento desta arte, garantindo a transmissão do saber-fazer e a sustentabilidade futura da actividade. Nesse capítulo, a candidatura portuguesa propõe um conjunto de medidas para promover o ensino do ofício, sendo a mais imediata a celebração de um protocolo, que está em preparação, com o Estabelecimento Prisional de Beja para que um mestre chocalheiro dê formação aos reclusos.

Criar um centro de interpretação da pastorícia e da metalurgia tradicional, em Alcáçovas, encorajar e criar viabilidade económica para esta actividade, promover a sua protecção jurídica e incentivar a investigação académica são os outros pontos principais do plano de salvaguarda apresentado no dossier português.


Uma candidatura que o relatório da UNESCO considerou preencher todos os critérios técnicos (cinco ao todo). Primeiro, porque o fabrico de chocalhos é uma “tradição” passada entre gerações, proporcionando um “sentimento de identidade e continuidade histórica” que permite às comunidades locais perceber essa arte como uma “herança cultural colectiva”. Depois, trata-se de um elemento em “perigo iminente” de extinção, pois a produção está hoje limitada a “menos de dez locais, incluindo Alcáçovas, centro dessa prática com quatro fabricantes em actividade”. Escreve-se também que o Plano de Salvaguarda proposto pela candidatura “responde às ameaças identificadas”, incluindo medidas concebidas em estreita colaboração com os agentes do sector, as comunidades e instituições envolvidas, “demonstrando forte potencial para melhorar a viabilidade do elemento de interesse e o rejuvenescimento no fabrico de chocalhos”.

"Nunca pensei que o GPS do gado tivesse projecção mundial"
O relatório de avaliação confirma que a instrução do processo da candidatura portuguesa “pode servir de modelo” pelo envolvimento dos agentes ligados a esta arte, que concordaram com a nomeação de forma livre, prévia e informada. Por fim, relativamente ao último critério, é confirmado que os chocalhos cumprem também o requisito de serem um elemento catalogado. “Está registado e detalhado num catálogo de inventário de Viana do Alentejo”, lê-se no documento.

O comité da UNESCO termina este relatório com um convite a Portugal, como Estado membro, a ter um “cuidado especial” para garantir a continuidade dos significados culturais do fabrico de chocalhos, “evitando as possíveis consequências não intencionais” do plano de salvaguarda, como, por exemplo, a excessiva exploração turística. com Sérgio C. Andrade



www.publico.pt

09
Mar18

José Mário Branco - FMI (ao vivo/audio) parte 1 /2- A culpa é dos partidos pá! Esta merda dos partidos é que divide a malta pá, pois pá, é só paleio pá, o pessoal na quer é trabalhar pá! Razão tem o Jaime Neves pá! (Olha deixaste cair as ch

António Garrochinho






«Consolida filho, consolida, enfia-te a horas certas no casarão da Gabriela que o malmequer vai-te tratando do serviço nacional de saúde.



O cabrão do astro entra-te pela porta das traseiras, tu tens um gozo do caraças, vais dormir entretido, não é? Pois claro, ganhar forças, ganhar forças para consolidar, para ver se a gente consegue num grande esforço nacional estabilizar esta destabilização filha-da-puta, não é filho? 



A culpa é dos partidos pá! Esta merda dos partidos é que divide a malta pá, pois pá, é só paleio pá, o pessoal na quer é trabalhar pá! Razão tem o Jaime Neves pá! (Olha deixaste cair as chaves do carro!) Pois pá! (Que é essa orelha de preto que tens no porta-chaves?) É pá, deixa-te disso, não destabilizes pá! Eh, faz favor, mais uma bica e um pastel de nata. 



Precisas de ter razão, precisas de atirar as culpas para cima de alguém e atiras as culpas para os da frente, para os do 25 de Abril, para os do 28 de Setembro, para os do 11 de Março, para os do 25 de Novembro, para os do... que dia é hoje, ahn?



Esta merda não anda porque a malta, pá, a malta não quer que esta merda ande, tenho dito. A culpa é de todos, a culpa não é de ninguém, não é isto verdade? Quer isto dizer, há culpa de todos em geral e não há culpa de ninguém em particular! 



Tu fazes como os outros, fazes o que tens a fazer, votas à esquerda moderada nas sindicais, votas no centro moderado nas deputais, e votas na direita moderada nas presidenciais! 



Piramiza filho, piramiza, antes que os chatos fujam todos para o Egipto, que assim é que tu te fazes um homenzinho e até já pagas multa se não fores ao recenseamento. Pois pá, isto é um país de analfabetos, pá! Dá-lhe no Travolta, dá-lhe no disco-sound, dá-lhe no pop-xula, pop-xula pop-xula, iehh iehh, J. Pimenta forever! »








09
Mar18

JOAQUIM PESSOA - POEMA TEMPERAMENTAL

António Garrochinho

Ó caralho! Ó caralho!
Quem abateu estas aves?
Quem é que sabe? quem é
que inventou a pasmaceira?
Que puta de bebedeira
é esta que em nós se vem
já desde o ventre da mãe
e que tem a nossa idade?
Ó caralho! Ó caralho!
Isto de a gente sorrir
com os dentes cariados
esta coisa de gritar
sem ter nada na goela
faz-nos abrir a janela.
Faz doer a solidão.
Faz das tripas coração.
Ó caralho! Ó caralho!
Porque não vem o diabo
dizer que somos um povo
de heróicos analfabetos?
Na cama fazemos netos
porque os filhos não são nossos
são produtos do acaso
desde o sangue até aos ossos.
Ó caralho! Ó caralho!
Um homem mede-se aos palmos
se não há outra medida
e põe-se o dedo na ferida
se o dedo lá for preciso.
Não temos que ter juízo
o que é urgente é ser louco
quer se seja muito ou pouco.
Ó caralho! Ó caralho!
Porque é que os poemas dizem
o que os poetas não querem?
Porque é que as palavras ferem
como facas aguçadas
cravadas por toda a parte?
Porque é que se diz que a arte
é para certas camadas?
Ó caralho! Ó caralho!
Estes fatos por medida
que vestimos ao domingo
tiram-nos dias de vida
fazem guardar-nos segredos
e tornam-nos tão cruéis
que para comprar anéis
vendemos os próprios dedos.
Ó caralho! Ó caralho!
Falta mudar tanta coisa.
Falta mudar isto tudo!
Ser-se cego surdo e mudo
entre gente sem cabeça
não é desgraça completa.
É como ser-se poeta
sem que a poesia aconteça.
Ó caralho! Ó caralho!
Nunca ninguém diz o nome
do silêncio que nos mata
e andamos mortos de fome
(mesmo os que trazem gravata)
com um nó junto à garganta.
O mal é que a gente canta
quando nos põem a pata.
Ó caralho! Ó caralho!
O melhor era fingir
que não é nada connosco.
O melhor era dizer
que nunca mais há remédio
para a sífilis. Para o tédio.
Para o ócio e a pobreza.
Era melhor. Com certeza.
Ó caralho! Ó caralho!
Tudo são contas antigas.
Tudo são palavras velhas.
Faz-se um telhado sem telhas
para que chova lá dentro
e afogam-se os moribundos
dentro do guarda-vestidos
entre vaias e gemidos.
Ó caralho! Ó caralho!
Há gente que não faz nada
nem sequer coçar as pernas.
Há gente que não se importa
de viver feita aos bocados
com uma alma tão morta
que os mortos berram à porta
dos vivos que estão calados.
Ó caralho! Ó caralho!
Já é tempo de aprender
quanto custa a vida inteira
a comer e a beber
e a viver dessa maneira.
Já é tempo de dizer
que a fome tem outro nome.
Que viver já é ter fome.
Ó caralho! Ó caralho!
Ó caralho!

Joaquim Pessoa

09
Mar18

A ponte a pé e a pontapé

António Garrochinho
Bocas do Inferno


O Laboratório Nacional de Engenharia Civil constatou que a Ponte 25 de Abril tem fissuras e parafusos soltos, outros afirmam que assim pode colapsar, a oposição sedenta, PSD e CDS, bradaram “aqui del rei”. Mais o CDS, parece.

Já foi referido que é provável fecharem o trânsito a viaturas da classe pesados (carga e passageiros). Alarmistas (ou não) referem que os comboios vão ser suspensos de circulação na ponte. 

Transitarão só os veículos ligeiros, ou talvez não. Simples, depois de tanta pancada que os portugueses levam por parte dos governos e de certos e incertos mamões dos orçamentos e respetivas ilhargas, passaremos a atravessar a ponte a pé e a pontapé – o que significa uma grande sova, antes e depois de um dia de trabalho.
Mário Motta
09
Mar18

O penteado dessa política russa é um fascinante mistério

António Garrochinho


A carreira política da senadora russa Valentina Petrenko remonta os dias da antiga União Soviética, e desde então ocupou vários cargos oficiais de destaque, mas ela é mais conhecida por seu penteado. Ela é assunto fácil de inúmeros memes nas mídias sociais russas, mas agora o glorioso penteado de Valentina se tornou viral no mundo todo depois de ser ilustrado no Reddit, e as pessoas simplesmente não conseguem parar de falar sobre isso.

O penteado dessa política russa é um fascinante mistério
A especulação sobre o penteado bizarro de Valentina Petrenko ganhou várias teorias no Twitter desde que Alex Bruce-Smith, editor de notícias associado no Pedestrian Daily, compartilhou algumas fotos da senadora, que foi eleita pela República da Cacássia.
O penteado dessa política russa é um fascinante mistério
Há muita gente que quer saber sobre seus cabelos e alguns inclusive indicam que seria uma peruca ou coisa assim. É real ou uma peruca? Como ela faz isso ficar assim? É onde todas as informações secretas da russa estão escondidas? Infelizmente, tudo o que alguém pode fazer neste momento é especular, já que Valentina não parece muito ansiosa para falar sobre o assunto e apenas ri quando perguntam.
O penteado dessa política russa é um fascinante mistério
- "Estou tão cansada de responder a essas perguntas"disse ela em uma entrevista de 2015. - "Eu só tenho cabelos encaracolados. Escovo para cima,coloco alguns grampos e pronto, é tudo."
O penteado dessa política russa é um fascinante mistério
Essa é uma maneira muito vaga de explicar um penteado tão glorioso e aparentemente perfeito. Algumas pessoas dizem que é deselegante querer saber os segredos do penteado de uma mulher, mas vamos falar a verdade? É difícil não reparar nele.
O penteado dessa política russa é um fascinante mistério
Quanto ao motivo pelo qual Valentina ostenta esse mesmo penteado único, desde que alguém possa se lembrar... bem, isso também é um mistério. Pode ter algo a ver com a mensagem que quer enviar sobre ela mesma. Eu acho que tem a ver com a ushanka, aquele gorro típico da Rússia e sobretudo dos cossacos, mas a bailarina russa Anastasia Volochkova tem outra opinião sobre o assunto.
O penteado dessa política russa é um fascinante mistério
- "Ao construir obras-primas de penteados e usando trajes quadrados e marcantes, as políticas tendem a parecer menos femininas, ou talvez menos vulneráveis", o que faz sentido em um pais de tradição fortemente machista.

New York Post diz também que Valentina tem seu estilo próprio e não abre mão dele. Em 2012 ela deixou bem claro que não queria que ninguém dissesse como ela deveria se vestir ou parecer, em oposição a um código de vestimenta para os membros do Senado.
O penteado dessa política russa é um fascinante mistério
- "Agora querem dizer o que devemos vestir. Isso já foi longe demais", disse ela. - "Nenhum de nós se veste ostensivamente. Eu, por exemplo, uso terninhos pretos para reuniões. Eu não acho que preciso ouvir a opinião de um "desenhista" sobre como eu devo me vestir."


VÍDEO


No entanto, uma teoria que parece bem interessante é a de que, para os russos, esse estilo está associado a uma mulher muito respeitável:

- "No Ocidente, grandes penteados estão associados com a moda (hoje) cafona dos anos 80. Mas, nas mentes dos russos comuns, esse estilo está associado a uma mulher "importante" que alcançou uma idade venerável. Normalmente, a imagem é complementada por grandes brincos caros." Um exemplo disso foi a candidata à camara Nina Alexandrovna Baranova (abaixo), que não foi eleita.
O penteado dessa política russa é um fascinante mistério
Seja qual for o motivo de Valentina, a mulher já entrou para o Hall da Fama entre os personagens simpáticos e inusitados dos memes da Grande Rede.

www.mdig.com.br

09
Mar18

ESTA É UMA HISTÓRIA DAS MAIS TRISTES NA 1ª GUERRA MUNDIAL

António Garrochinho


Teve um tempo que a cidade de Albany, nos Estados Unidos, tinha entre seus empregados da estação de trem um homem negro triste. O tipo baixinho e mirrado (não pesava mais que 50 kg) sempre caminhava manquitolando, puxando a perna esquerda e olhando para o chão, evitando olhar ditamente para quem quer que fosse. Esse homem morreu como um mendigo na solidão das ruas. Poucos sabiam quem ele foi realmente.

Esta é uma das histórias mais tristes da Primeira Guerra Mundial
No final da Primeira Guerra Mundial e como centenas de jovens americanos, Henry Johnson tinha voltado a seu país em busca de uma vida plácida. Como muitos de seus colegas o regresso do conflito bélico supunha um duplo trauma para os soldados. As terríveis cenas que voltavam de vez em quando em forma de pesadelos, eram adicionados ao regresso a um país, o seu, que já não era tanto.

Na volta da guerra estavam as mesmas paredes, os bares, os restaurantes... tudo estava no mesmo lugar, mas era diferente. O que em um dia foi sua terra agora era estranha e ele se sentia como um bicho raro. Quem conhecia Henry naquela época dizia que mal se sustentava em pé. Henry tinha dezenas de ferimentos de bala e estilhaços, ainda que nunca se queixou disso. Ao contrário, costumava dizer que por sorte estava vivo.

No entanto a desgraça parece ter se juntado ao soldado quase desde o começo de sua volta para casa. Um erro nos registros esqueceu de mencionar o grande número de feridas de seu corpo. Como consequência disso, não só negaram a medalha Coração Púrpura -aos soldados feridos em serviço-, senão que também não recebeu o subsídio por incapacidade.
Esta é uma das histórias mais tristes da Primeira Guerra Mundial
Desde então, a vida deste jovem soldado sem estudos discorreu sem grandes expectativas. Henry fez o que devia (e podia) fazer: tentar viver a vida da melhor forma possível, a vida de um homem negro em um país pelo qual esteve disposto a dá-la.

Assim foram passando as semanas, os meses e os anos. Com Henry se arrastando até seu trabalho na antiga estação de trem de Albany e voltando de madrugada para descansar o sono dos justos e voltar a começar tudo de novo. Aquelas escassas horas em casa eram o único momento de paz para desfrutar de sua mulher e três filhos.

Ademais tudo custava um pouco mais do que o normal. Henry demorava a chegar ao trabalho porque sua perna esquerda estava totalmente destroçada da guerra. Em seu interior tinha o implante de uma enorme placa de ferro que lhe permitia avançar, mas com grandes dores. Depois chegou o álcool e não passou muito tempo até que sua mulher lhe abandonasse com seus três filhos.Henry Johnson morreu em 1929 com 32 anos. Morreu só, destituído em seu trabalho e enterrado em um cemitério de indigentes sem que ninguém se lembrasse que um dia esse mesmo homem foi Black Death.
A Morte Negra
Esta é uma das histórias mais tristes da Primeira Guerra Mundial
Henry em 1918. Via: Wikimedia Commons
Segundo os registros militares Henry Johnson nasceu em um povoado da Carolina do Norte em 15 de julho de 1892, ainda que exista certa controvérsia porque usou outras datas em outros documentos. Em qualquer caso sabemos que se alistou no exército dos Estados Unidos em 5 de junho de 1917, e que se uniu ao 369° Regimento de Infantaria do Harlem, uma unidade formada só por soldados negros.
Esta é uma das histórias mais tristes da Primeira Guerra Mundial
Os Harlem Hellfighters. Via: Wikimedia Commons
Pouco depois de alistar-se o seu regimento foi enviado a França. Naquela época a maioria dos soldados do grupo de Henry tinha um treinamento bem pobre, muito básico. Na verdade, o regimento havia enfrentado uma discriminação significativa e perseguição de civis e soldados companheiros durante o treinamento nos EUA, e na França muitos soldados americanos se recusaram a servir ao lado deles. Por isso a unidade realizava principalmente trabalhos manuais como a descarga de produtos e escavação de latrinas e trincheiras.
Esta é uma das histórias mais tristes da Primeira Guerra Mundial
Membro dos Harlem Hellfighters. Via: Wikimedia Commons
Em abril de 1918, o grupo foi obrigado a entrar de cheio na batalha. Os franceses precisavam de reforços e o comando do 369º foi entregue ao Exército Francês, quando os homens da companhia receberam patentes, uniformes, capacetes e armas francesas e foram enviados para a frente.
Esta é uma das histórias mais tristes da Primeira Guerra Mundial


Os Harlem Hellfighters. Via: Wikimedia Commons
Os franceses, em sua maior parte, não compartilhavam do extremo preconceito de seus colegas americanos naquela época, e ficaram felizes por compartilhar o serviço militar com os homens do 369º. De fato, até receberam um apelido como sinal de boas-vindas: a partir de então seriam os Harlem Hellfighters.
Esta é uma das histórias mais tristes da Primeira Guerra Mundial
Os Harlem Hellfighters. Via: Wikimedia Commons
Os "Harlem Hellfighters", como eles ficaram conhecidos, estabeleceram rapidamente uma reputação de coragem e eficácia notável. Em 191 dias de combate, nunca perderam um homem e ninguém foi feito prisioneiro, e apenas uma vez não conseguiram conquistar um objetivo. Eles foram a primeira unidade aliada a alcançar as margens do Reno, na conclusão da guerra. "Missão dada, missão cumprida!"
Esta é uma das histórias mais tristes da Primeira Guerra Mundial
Banda dos Harlem Hellfighters. Via: Wikimedia Commons
O 369º também era famoso por sua banda, que provou ser um reforço consistente da moral dos soldados. Liderados pelo tenente James Reese, a banda viajou milhares de quilômetros por toda a França, entretendo as tropas e introduzindo ragtime e jazz aos ouvidos europeus.
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Banda dos Harlem Hellfighters. Via: Wikimedia Commons
Um dia o grupo de Henry foi enviado às cercanias do bosque de Argonne, ao leste da bacia de Paris, na região de Champanha-Ardenas. Henry e seu colega Needham Roberts foram os cabeças do avanço. Ambos foram instruídos dias antes pelos superiores com palavras muito básicas do idioma francês para que entendessem os planos durante o fragor da batalha. Os dois receberam capacetes e arsenal francês.

Nesse dia os franceses disseram a Henry e Needham que deviam estar no posto da guarda de turno de meia-noite até as quatro da manhã. Henry estranhou e não duvidou em dizer a seu colega que os franceses estavam loucos por mandar homens sem treinamento para vigiar e pôr em risco o resto das tropas. Em qualquer caso aceitaram sem reclamar e foram ao posto de vigilância à hora assinalada.
Esta é uma das histórias mais tristes da Primeira Guerra Mundial
Banda dos Harlem Hellfighters. Via: Wikimedia Commons
Passada a meia-noite os dois soldados começaram a escutar disparos. Eram os franco-atiradores alemães, que iniciaram um ataque contra eles. Henry e Needham, vendo que estavam em clara desvantagem, decidiram resguardar-se dos disparos e prepararam várias granadas para o caso do alemães decidirem se aproximar. Perto das duas da manhã Henry escutou alguns passos bem perto e disse a seu colega que corresse de regresso ao acampamento francês para avisar do ataque alemão, ele ficaria tentando contê-los.

Henry lançou uma granada e gritou a seu colega que corresse. A resposta alemã não se fez esperar. Needham apressou-se, mas quando chegou a um ponto seguro e viu que seu colega estava em graves problemas, decidiu voltar ao posto de vigilância. Pelo caminho foi atingido pelos estilhaços de uma granada inimiga, ferindo-se gravemente em um braço e na cintura. Henry foi ajudá-lo, mal conseguia sustentar seu corpo, mas arrastou-o em uma área segura e começou sua luta contra os alemães.
Esta é uma das histórias mais tristes da Primeira Guerra Mundial


Membros do Harlem Hellfighters condecorados. Via: Wikimedia Commons
O homem ficou sem granadas em muito pouco tempo, os alemães avançavam por todas as direções. As balas começaram a impactar sobre seu corpo. Primeiro nas costas, depois na perna esquerda, mais tarde em uma mão... com a adrenalina lá no alto Henry nem percebeu e seguiu disparando seu fuzil na escuridão da noite onde achava que os alemães estavam.

De repente, o rifle francês que o soldado portava travou. Nessa altura os alemães estavam em cima dele e Henry caiu no solo depois de um golpe na cabeça. Fingindo estar inconsciente, o homem observou que os alemães estavam tentando levar Needham como refém. Quase sem forças para levantar-se, Henry lembrou que ainda lhe restava uma faca, sacou, respirou, juntou todas as forças que lhe restavam e avançou com toda sua fúria sobre os alemães.
Esta é uma das histórias mais tristes da Primeira Guerra Mundial


Quadrinho desenhado de 1943 sobre a história de Henry. Via: Wikimedia Commons
O que ocorreu a partir de então, nas palavras de seu colega, foi a luta mais encarniçada de apenas um homem contra um contingente alemão pela defesa de um parceiro ferido. Henry apunhalou um alemão na barriga, derrubou um tenente com um soco certeiro, pegou sua arma e disparou no braço de um terceiro soldado alemão antes de fincar sua faca nas costelas de um quarto soldado que tinha atirado em suas costas.

Quando terminou com o grupo inimigo, ferido e sangrando, juntou seu colega e o arrastou até que viram ao longe como s forças francesas e americanas de aproximavam. Quando chegaram os reforços Henry desmaiou e teve que ser operado em um hospital de campo.

À manhã seguinte os superiores foram ver o estado do pequeno soldado negro que ninguém dava o mínimo crédito. Se tinha uma fotografia que relatasse a barbárie da guerra, essa era a estampa do soldado Henry. Um "Rambo" imprevisível e episódico: Henry vitimo meia dúzia de alemães, feriu pelo menos 20, manteve a linha e ainda salvou o amigo que fazia a vigia com ele. Como resultado tinha 21 graves feridas do combate corpo a corpo.
Esta é uma das histórias mais tristes da Primeira Guerra Mundial

Henry Johnson impediu a passagem dos alemães através das linhas francesas, ainda que como ele mesmo dizia a seus colegas "não era para tanto, fiz meu trabalho". Uma semana depois as forças francesas em Champanha reuniram-se para condecorar os dois soldados americanos com a Croix du Guerre, a honra militar mais alta na França. Henry e Needham foram os primeiros soldados estrangeiros em recebê-la e no caso de Henry com inclusão da Palma de Ouro pelo valor extraordinário.
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O dia do reconhecimento na Quinta Avenida. Via: Wikimedia Commons
No começo de 1919, aquele batalhão que tinha chegado sem conhecimento de guerra a França, regressou aos Estados Unidos com as maiores honrarias. Os Harlem Hellfighters voltaram a Nova York e foram recebidos por todo o alto comando com um desfile pela Quinta Avenida onde esperavam milhares de pessoas para agradecer seu arrojo e valentia.
Esta é uma das histórias mais tristes da Primeira Guerra Mundial
E entre os três mil soldados que desfilaram naquele dia, tinha um muito pequeno e baixinho que ia a frente da procissão. Era o recentemente promovido Sargento Henry Johnson, que encontrava-se no carro principal (um Cadilac aberto) agitando suas mãos em sinal de agradecimento ao louros. Ali no carro ele podia escutar o apelido que correu como a pólvora. Ele era Black Death e as pessoas sentiam devoção por suas batalhas.
Esta é uma das histórias mais tristes da Primeira Guerra Mundial

No entanto, depois daquele dia de glória "em casa", Black Death deixou o exército e dedicou-se a dar palestras durante um tempo. Sua imagem foi utilizada para recrutar novos soldados e lançar selos que vendiam as peripécias do soldado. Inclusive o presidente Roosevelt chegou a denominá-lo como um dos cinco americanos mais valentes da Primeira Guerra Mundial.
Esta é uma das histórias mais tristes da Primeira Guerra Mundial
Pouco depois sua popularidade foi se apagando. Henry começou a perceber em muitas de suas conferências o abuso que costumavam receber os soldados negros. Então começaram os problemas que contávamos e que permitiram que, o que em um dia foi um herói em seu próprio país, acabasse mendigando nas ruas e morrendo na solidão.
Esta é uma das histórias mais tristes da Primeira Guerra Mundial
A partir de 1990 a história de Henry foi ganhando reconhecimento. Albany erigiu um monumento em sua honra e os esforços de seu filho Herman para que reconhecessem o valor de seu pai surtiram efeito. Em 1996 o presidente Bill Clinton outorgou-lhe o título póstumo do Coração Púrpura.
Esta é uma das histórias mais tristes da Primeira Guerra Mundial
Mas talvez mais importante, no ano 2001, 72 anos após a morte de Henry, seu filho Herman Johnson inteirou-se de uma notícia inesperada. O soldado tinha falecido em 5 de julho de 1929, ainda que finalmente tinha sido enterrado com honras militares no cemitério Arlington National sem que sua família soubesse e não em uma vala comum (ou ao menos assim disseram).
Esta é uma das histórias mais tristes da Primeira Guerra Mundial
Um ano depois, em 2001, Henry Johnson recebeu a segundo maior honra militar, a Cruz de Serviço Distinto. No entanto tanto seu filho como seus seguidores continuaram lutando pelo reconhecimento que sentiam que merecia e que jamais recebeu pela cor de sua pele.
Esta é uma das histórias mais tristes da Primeira Guerra Mundial
Depois de quase duas décadas de luta, em 2015 a Casa Branca anunciava que Henry receberia a Medalha de Honra. Herman por fim sentia que a vida de Henry Johnson estava sendo honrada com as palavras de Barack Obama:
Esta é uma das histórias mais tristes da Primeira Guerra Mundial
- Não podemos mudar o que ocorreu com muitos soldados como ele, que morreram sem ser reconhecidos porque nosso país lhes julgou pela cor de sua pele e não por seu caráter. Mas achamos que nunca é muito tarde para dizer Obrigado."

Sabemos que há outras histórias tão ou mais tristes que estas relacionadas com a Primeira Guerra, mas se levarmos em conta que o homem deixou sua pele, literalmente, para defender aquilo no que cria, foi condecorado no estrangeiro e em seu país nem sequer concederam uma pensão em vida senão que muito após sua morte lhe deram um título póstumo, nos parece muito, muito, triste.
Fonte: 
www.mdig.com.br

09
Mar18

E AGORA?

António Garrochinho



Este acto terrorista sob o pretexto das condições da Ponte 25 de Abril… não vai ter consequências?
Sabe-se que os sinais de envelhecimento não aparecem num ano e por obra e graça da “geringonça”… estão lá há muitos anos, vão tendo a assistência permanente necessária e que estão programadas obras mais “importantes”.
Acontece que em nenhum relatório se falava nem de ameaças de colapso, nem de urgência, pelo que as obras vão avançar, ao longo de DOIS ANOS e tendo lugar apenas durante as noites do fins de semana.
Isto dá a ideia de quão iminente estava a “catástrofe”.
Repito a pergunta com que abri:
Os terroristas que usaram isto como arma de arremesso político e os escroques que se serviram da notícia para conseguir, pelo menos numa semana, vender uma revista que está a agonizar por falta de vendas… não vão ser chamados para se explicarem muito bem e sofrerem as consequências do acto terrorista?
09
Mar18

Virgínia Moura 1915 – 1998 - Figura ímpar da Oposição Democrática à ditadura fascista, Virgínia Moura foi uma cidadã que, ao seu percurso de lutadora activa, corajosa e abnegada, juntava a cultura, os afectos e a modernidade, o que a tornava uma

António Garrochinho

Virgínia Moura

1915 – 1998
Figura ímpar da Oposição Democrática à ditadura fascista, Virgínia Moura foi uma cidadã que, ao seu percurso de lutadora activa, corajosa e abnegada, juntava a cultura, os afectos e a modernidade, o que a tornava uma mulher 
Foi presa por quinze vezes, nove vezes processada, três vezes condenada, agredida inúmeras vezes pela PIDE durante actos públicos de afirmação democrática.

Biografia

Nasceu a 19 de Julho de 1915, em S. Martinho do Conde (Guimarães), filha de uma professora primária que enfrentara situações de injustiça e intolerância, inclusive da parte da própria família, pelo facto de ter sido mãe sem ser casada – estigma que condicionou a vida de Virgínia e a ajudou a forjar o seu carácter precocemente revolucionário.
Apesar de ter sido rejeitada pelo pai e avós, teve uma infância feliz em S. Martinho do Conde.
“ Vivi ali uma infância feliz e alegre…Os habitantes dessa terra foram a minha primeira família. A verdadeira aceitou mal o meu nascimento e tanto o meu avô como os meus tios mais velhos cortaram relações com a minha mãe, durante dez anos”
Virgínia Moura, 1996
Com dez anos prepara-se para entrar no liceu. A guerra acabara há pouco tempo, as consequências ainda se sentiam e as dificuldades económicas eram enormes. Para ir para o Liceu VM teve de obter notas suficientemente elevadas para poder beneficiar de uma bolsa de estudo. Nos anos 20 a família transfere-se para Vila de Conde e tudo passou a ser mais difícil. A mãe quase não saía de casa a não ser para dar aulas, e Virgínia Moura era rejeitada pelas colegas.
“A nossa vida não foi fácil. Lembro-me de ouvir colegas do Liceu dizerem, baixinho, que gostariam que eu fosse a casa delas, mas que tal não podia ser porque o meu pai não era casado com a minha mãe”
Virgínia Moura
Nessa altura, Virgínia e a mãe receberam a visita de um familiar que a marcou: simpatizava com o socialismo, lia muito e emprestava-lhe livros que falavam de um outro mundo diferente.
“Saber da existência de países onde uma mulher não seria tratada como a minha mãe foi e como eu era…”
Virgínia Moura
Com apenas 15 anos de idade participou numa greve estudantil, na Póvoa de Varzim, em protesto contra o assassinato pela polícia de um jovem estudante [chamado Branco].

Modificar a situação existente à sua volta

Eleições Presidencias de 1951
Virgínia Moura, Ruy Luís Gomes, Lobão Vital.
Na Revolução foi uma participante entusiástica.
Depois do 25 de Abril e nas novas condições de liberdade, continuou a luta em defesa e consolidação do regime democrático e pelas “transformações capazes de assegurar em Portugal um regime socialista”.

Homenagens
Condecoração de Virgínia Moura com a Ordem da Liberdade, pelo PR General Ramalho Eanes. Fotografia de Maria Salomé Vasconcelos, a quem agradecemos
Condecoração de Virgínia Moura com a Ordem da Liberdade, pelo PR General Ramalho Eanes. Fotografia de Maria Salomé Vasconcelos, a quem agradecemos
  • 1996 – Nas comemorações do seu 80º aniversário foi homenageada no Palácio de Cristal, no Porto, tendo nessa altura sido lançado pelas edições \”Avante!\” o livro Virgínia Moura, mulher de Abril – Álbum de Memórias
  • 1999 – Foi inaugurado um busto de Virgínia Moura, da autoria do escultor Manuel Dias, precisamente 50 anos após a sua primeira detenção pela PIDE. A escultura foi colocada em frente do edifício onde esteve sedeada aquela polícia e onde foi presa pela primeira vez.
  • 2008 – Na passagem do 10º aniversário sobre a sua morte foi organizada uma exposição evocativa de Virgínia Moura no Centro Cultural de Rio Tinto, patente entre 28 de Junho e 12 de Julho
  • Em Guimarães existem com o seu nome: o Agrupamento de Escolas Virgínia Moura, a Escola Básica Virgínia Moura e a Rua Engenheira Virgínia Moura.
  • Virgínia Moura foi agraciada com a Ordem da Liberdade pelo PR General Ramalho Eanes e, ainda, com a Medalha de Honra da Câmara Municipal do Porto durante a presidência de Fernando Cabral.
  • Em 2015, no centenário do seu nascimento, o PCP prestou-lhe homenagem com diversas iniciativas partidárias.
Biografia da autoria de Helena Pato, a partir de:
www.jornaltornado.pt
09
Mar18

PARLAMENTO DE BUDAPESTE - UMA DAS PRINCIPAIS CONSTRUÇÕES DA CIDADE

António Garrochinho

BUDAPEST, PARLAMENTO DE BUDAPESTE, KOSSUTH LAJOS 


Localizado junto ao Danúbio, o prédio do Parlamento é uma das principais construções de Budapeste e certamente a mais atraente. Reza a lenda que foi inspirado no Palácio de Westminster de Londres, com a adição de torres com em estilo gótico. De tempos em tempos ganha uma limpeza para retirar a fuligem de suas estruturas externas, que ganham aspecto enegrecido (e mais fotogênico, diga-se). O melhor local para fotografar o Parlamento é do outro lado do rio, no morro do castelo, mas para os interessados em visitar o prédio, duas excursões diárias com guias em inglês podem ser agendadas.



CONHEÇA O "PARLAMENTO DE BUDAPESTE", KOSSUTH LAJOS, HUNGRIA
Localizado junto ao Danúbio, o prédio do Parlamento é uma das principais construções de Budapeste e certamente a mais atraente. Reza a lenda que foi inspirado no Palácio de Westminster de Londres, com a adição de torres com em estilo gótico. De tempos em tempos ganha uma limpeza para retirar a fuligem de suas estruturas externas, que ganham aspecto enegrecido (e mais fotogênico, diga-se). O melhor local para fotografar o Parlamento é do outro lado do rio, no morro do castelo, mas para os interessados em visitar o prédio, duas excursões diárias com guias em inglês podem ser agendadas.
Parlamento de Budapeste (em húngaro: Országház) é o local onde se reúne a Assembleia Nacional da Hungria, e um dos edifícios legislativos mais antigos da Europa, que constitui um notável exemplo paisagístico da Hungria e um destino muito popular em Budapeste.
Ergue-se na Praça Kossuth Lajos, na margem do Danúbio. Atualmente detém o título de maior edifício da Hungria, e o de segundo maior parlamento na Europa.
Budapeste foi constituída da união de três cidades em 1873 e, sete anos depois, a Assembleia Nacional publicou um concurso para a construção de um edifício representativo do Parlamento, que fosse símbolo da soberania da nação.
A competição foi vencida por Imre Steindl, embora os planos dos outros dois concorrentes tenham sido também realizados em frente ao Parlamento: um serve hoje como o Museu Etnográfico, e outro como Ministério da Agricultura.
A construção do projeto vencedor teve início em 1885, tendo a inauguração decorrido no 1000º aniversário do país em 1896. A conclusão do edifício deu-se a 1904. Como curiosidade, o arquiteto do edifício tornou-se vítima de cegueira antes da conclusão do mesmo.
O edifício fica sobre a superfície de 18 000 metros quadrados tem 700 salas e gabinetes, 27 entradas, nos seus 2 lados simétricos erguem-se a Câmara Alta e a Câmara Baixa, hoje é o lugar da assembléia nacional com 386 deputados. Tem uma sala central com cúpula, onde guardam a coroa do primeiro rei húngaro, do Santo Estêvão.
Estima-se que estiveram cerca de mil pessoas envolvidas nos trabalhos, em cujos alicerces se estimam 40 milhões de tijolos, meio milhão de pedras preciosas e 40 kg de ouro.
fonte / fotos = Wikipédia / Thymonthy Becker / viajeaqui.abril.com.br / 
VALEU PELA VISITA
09
Mar18

O estranho caso da macaca que comeu o cadáver do filhote – Fotos!

António Garrochinho

Um artigo surpreendente relatou o momento em que uma Macaca tonkeana comeu seu bebê morto e mumificado em um santuário de animais na Itália. Sim, é tão grosseiro quanto parece. Este artigo contém imagens fortes.

A macaca (espécie Macaca tonkeana) autora desse horrível ato, chamada Evalyne, reside no Parco Faunistico di Piano dell’Abatino na Itália.
Um artigo na revista Primates, liderado pela Dra. Arianna De Marco da Fondazione Ethoikos, observou o comportamento da mãe depois que seu recém-nascido morreu durante vários dias.

Os resultados foram chocantes.

Primeiro, a macaca lamentou por dois dias, gritando contra seu próprio reflexo na porta de plástico do armário, antes de começar a preparar o cadáver do bebê morto.
“Apesar do odor notável do cadáver, ela preparou e lambeu-o regularmente, prestando atenção principalmente ao rosto”, escreveram os autores em seu artigo.
Após oito dias, o cadáver tornou-se mumificado – o que significa que havia secado. Seis dias depois, seu crânio caiu, mas Evalyne continuou a cuidar do cadáver, colocando-o na barriga e preparando-o. Ela frequentemente o carregava em uma mão ou em sua boca.
“O transporte prolongado seria um testemunho do apego da mãe ao bebê”, disse Dra. De Marco à IFLScience.

Então, as coisas ficaram realmente estranhas.

No dia 19, Evalyne foi visto pela primeira vez roendo a carne seca do cadáver e comendo partes dela.
Esta é a primeira vez que um Macaca tonkeana foi visto comendo seu bebê morto, embora a National Geographic observe que o comportamento foi visto pelo menos uma vez antes em espécies de macacos.
No dia 22, o cadáver do bebê se desintegrou completamente, embora Evalyne ainda mantivesse parte dos restos com ela na boca ou na mão na maioria das vezes.
A última vez que foi vista com parte do cadáver, possivelmente um osso do braço ou da perna, foi no 25º dia.
Os autores não sabem exatamente o que desencadeou esse comportamento, mas pode ter sido porque o recém-nascido viveu por alguns dias antes de morrer.
“O relacionamento mãe-prole é indiscutivelmente o vínculo social mais próximo em primatas, e esse cuidado pode ser visto como uma continuação do comportamento materno que resulta do estado hormonal da fêmea e/ou sua ligação com o bebê”, disse De Marco.
Isso não significa que os macacos tenham um conceito de morte, mas a falta de resposta do recém nascido depois de tê-lo visto vivo pode ter levado à angústia da mãe.
Ao apertar os dedos ou a língua na boca do bebê morto, a mãe pode estar tentando induzir uma resposta de amamentação.
Quanto e por que começou a comê-lo, isso é um mistério.
Mas é possível que, no momento em que o canibalismo começou, “a mãe perdeu qualquer representação clara do que os restos mumificados de seu bebê eram”.
Dra. De Marco disse que não era desconcertante assistir, mas sim “era tocante e interessante ao mesmo tempo”.
Veja as fotos:
Macaca tonkeana
Macaca tonkeana comendo os restos mortais do filhote.
Macaca tonkeana

Fonte: IFLS
noticiaalternativa.com.br
09
Mar18

CENTRO DE SAÚDE NA JUNTA DE FREGUESIA DE SANTA BÁRBARA DE NEXE. - A PROPÓSÍTO DA RECENTE FALTA DE FUNCIONÁRIO ADMINISTRATIVO QUE EMBORA NÃO SEJA DA COMPETÊNCIA DA JUNTA É SEMPRE PREOCUPAÇÃO DE QUEM UTILIZA ESTE SERVIÇO

António Garrochinho

Há pessoas que são ignorantes ou interesseiras por colocar interesses pessoais à frente do que dizem e fazem…
Que a Saúde está mal em Portugal sabemos todos…
Que foi o governo do PSD CDS Passos Portas que mais mal fez à saúde em Portugal e que fez uma razia no Algarve, no pessoal da saúde, nos hospitais e centros de saúde, sabem muitos e outros tentam esconder…
Que há coisas na Sáude está um pouco melhor sabem alguns mas ainda há problemas em muito sítios para resolver…
Que o PCP e não o PSD, nem mesmo o PS, é dos que colocam o Serviço Nacional de Saúde como prioridade para investimento financeiro e humano é o que alguns omitem…
E alguns tentam esconder que foi o PCP na Junta de Freguesia de Santa Bárbara de Nexe que impediu o encerramento do Centro do Centro de Saúde de Bordeira…
E alguns tentam esconder que foi o PCP na Junta de Freguesia de Santa Bárbara de Nexe que trabalhou para a colocação do 2º médico de família na Freguesia...
E alguns tentam esconder que é o PCP na Junta de Freguesia de Santa Bárbara de Nexe que tem acompanhado e procurado pressionar para a resolução do problema de ausências de assistentes administrativas…
Infelizmente o que se constata é que quem esconde e quem omite só está a fazer campanha pessoal e a defender os seus interesses pessoais e profissionais...
09
Mar18

ELE(A)S SEM DENTES

António Garrochinho
Eles estão sempre impecáveis e com um belo sorriso no rosto, mas você já imaginou como seria as celebridades sem dentes? Provavelmente não, no entanto, o pessoal do site Actresses Without Teethimaginou e o resultado são algumas imagens bizarras, porém bastante engraçadas.  – 
Ben Affleck
2 – Beyoncé

3 – Bradley Cooper
4 – Hugh Jackman
 
5 – Jennifer Lopez
6 – Jennifer Lopez
7 – Jennifer Lopez
8 – Kate Middleton

9 – Kate Middleton
10 – Leonardo DiCaprio
11 – Miley Cyrus
12 – Morgan Freeman
13 – Barack Obama

14 – Zac Efron
15  – “Ellen Selfie” (Oscar 2014)
09
Mar18

«Memorizar e debitar» (reloaded): a educação segundo Crato

António Garrochinho

De quando em quando, Nuno Crato dá sinais de vida. Desta vez, com um artigo no Observador, aparentemente motivado pelo discurso de António Guterres na sessão de atribuição do doutoramento honoris causa pelo IST.



Pergunta Crato se «gostaria algum de nós de ser tratado por um médico que, na universidade, tivesse aprendido Literatura Germânica, não tivesse prestado grande atenção à Anatomia nem à Histologia, mas que tivesse sido fantástico a "aprender a aprender"?». Ou se gostaria algum de nós de «andar num avião mantido por uma equipa de mecânicos que, na sua escola de formação técnica, tivessem estudado Anatomia Patológica, nada sobre motores nem sobre aeronáutica, mas que fossem extraordinários a "aprender a aprender"?». Exagero? «Não», diz o ex-ministro da Educação: «pensemos na mensagem que, no limite, se está a transmitir aos estudantes: aprendam a aprender, não interessa tanto o que aprendem».

Garanto-vos que não faço por isso, mas quando a argumentação chega a este nível vem-me à memória uma recordação de infância: a imagem de vendedores de banha-da-cobra, alçados em carrinhas de caixa aberta, com o frasquinho numa mão e o microfone na outra, a convencer os incautos que têm a solução para todos os males. Ou, numa versão mais atual, os anúncios televisivos a frigideiras anti-aderentes, com o número para as encomendas a passar no rodapé do ecrã durante o engodo. A dúvida com que ficava ao reparar no empenho dos vendedores de banha-da-cobra é a mesma que me assalta com Nuno Crato: acredita mesmo no que diz ou está conscientemente a ludibriar as pessoas?

Será que o ex-ministro Nuno Crato acha mesmo que o que está em causa é a opção entre «conteúdos» e «aprender a aprender»? Terão as matérias programáticas das disciplinas desaparecido e ninguém deu conta? Em que consistirá na prática o programa do «aprender a aprender»? Não perceberá o ex-ministro que os conteúdos continuam lá e que a diferença reside no modo como são tratados, bem como nas finalidades que se pretendem atingir com os processos de ensino e aprendizagem? Que os «conteúdos» servem para «aprender a aprender» e não, simplesmente, para «memorizar e debitar»? Que uma coisa é «aprender a decorar» e outra é «aprender e problematizar»? Perceberá Nuno Crato a diferença entre o papaguear mecânico de uma tabuada e a ideia de que a mesma traduz a soma sucessiva de um algarismo? Ao vir com esta conversa requentada, terá Nuno Crato a expetativa de poder regressar à 5 de outubro com a sua agenda retrógrada, depois de ter ouvido Rui Rio no encerramento do 37º Congresso do PSD?


09
Mar18

EXERCER OS DIREITOS - PARTICIPAR EM IGUALDADE

António Garrochinho

Na passagem do Dia Internacional da Mulher o PCP realiza acções nos dias 7, 8 e 9 de Março de contacto com as mulheres em todo o País, destacando a importância da luta das mulheres pelo exercício dos seus direitos para que a igualdade seja uma realidade no seu quotidiano, enquanto trabalhadoras, cidadãs e mães, o que exige romper com as causas estruturantes das desigualdades e discriminações patentes na intensificação da exploração laboral, no incumprimento dos direitos de maternidade e paternidade, na sobrecarga das trabalhadoras com as tarefas domésticas e familiares, nas desigualdades de acesso à saúde e a outros importantes serviços públicos.


Promovida pelo MDM

MANIFESTAÇÃO NACIONAL DE MULHERES

Igualdade e justiça social, no presente e com futuro

10 DE MARÇO (SÁBADO)
14H30, LISBOA

Concentração nos Restauradores, com desfile até à Ribeira das Naus (junto ao Tejo)

AS MULHERES PRECISAM DE EXERCER OS SEUS DIREITOS

para que a igualdade seja uma realidade

A presença da mulher no mundo do trabalho e a sua participação em todos os domínios da sociedade é fruto da Revolução de Abril, que pôs fim à situação de inferioridade imposta pelo fascismo.
Com Abril as mulheres conquistaram novos direitos, alterou-se o seu estatuto na família, no trabalho e na sociedade, reconheceu-se o valor da sua participação em diversos domínios.
O Dia Internacional da Mulher passou a comemorar-se em liberdade, dando força à sua luta de todos os dias por direitos e uma sociedade mais justa e de progresso social.
Desde então, o modo de estar das mulheres na vida sofreu profundas e positivas mudanças, e na sociedade foi reconhecida a sua participação.
Mas os direitos das mulheres e a igualdade na vida estão longe de ser uma realidade. A política de direita dos sucessivos governos, do PS, PSD e CDS, é responsável pelo insucesso das suas reiteradas promessas de promoção da igualdade.
Com a intensificação da exploração e de empobrecimento levada a cabo pelo anterior governo PSD/CDS foram degradadas as condições de vida e de trabalho, impostos condicionamentos no acesso à Interrupção Voluntária da Gravidez e retrocessos sociais e civilizacionais.

Os direitos não são oferecidos

CONQUISTAM-SE COM A LUTA DE TODOS OS DIAS

O PCP tem sido intérprete dessa luta, assumindo com empenho a apresentação de propostas que têm sido decisivas para os avanços registados na reposição de rendimentos e direitos.
São avanços positivos mas estão longe de corresponder à política alternativa necessária e urgente para dar resposta aos problemas dos trabalhadores, do povo e do país, para dar resposta às justas aspirações das mulheres a uma vida melhor, com o exercício dos seus direitos laborais e sociais.
As posições de fundo do Governo do PS, que continua amarrado a opções contrárias aos interesses nacionais, de submissão ao grande capital e às orientações da União Europeia — o défice, o euro e a dívida — são um obstáculo a uma política que responda ao direito e aspiração das mulheres à igualdade, à justiça, ao desenvolvimento e à Paz.
Cada décima de redução do déficesignifica menos de 200 milhões de euros para realizar os investimentos públicos necessários ao país.
Cerca de 7 mil milhões de euros para pagar juros da dívida em 2018, recursos desviados e que fazem falta para realizar os investimentos necessários na produção nacional, no Serviço Nacional de Saúde, no apoio à infância, entre outros porque o PS teima em não proceder à renegociação da dívida.
Transferência de recursos públicos para a banca privada, que deveriam ser canalizados para ir mais longe na melhoria das condições de vida.
Mais de 1600 milhões de euros que são desviados para as parcerias público-privadas, que apenas servem para alimentar o negócio privado.
COM ESTAS OPÇÕES DO GOVERNO PS PERDEM AS MULHERES E O PAÍS!

O RUMO DO PAÍS DIZ RESPEITO ÀS MULHERES

A exigência de uma política patriótica e de esquerda

Os eixos centrais da política patriótica e de esquerda que o PCP propõe aos trabalhadores e ao povo são o caminho para enfrentar os graves problemas estruturais que o País acumulou ao longo de décadas.
Libertar o País dos constrangimentos externos, com a necessária renegociação da dívida pública, nos seus prazos, juros e montantes, e a preparação do País para a libertação da submissão ao Euro.
Assegurar o controlo público da banca.
Valorizar o trabalho e os direitos dos trabalhadores.
Tributar de forma firme e adequada o grande capital.
Promover o investimento público, centrado na defesa e estímulo da produção nacional e na criação de emprego.
Valorizar os salários, as reformas, pensões e outros rendimentos dos trabalhadores e das camadas populares.
Promover os serviços públicos.
Defender e garantir a soberania nacional face a imposições e constrangimentos externos.
UMA POLÍTICA ALTERNATIVA PELA QUAL VALE A PENA LUTAR PORQUE GANHAM AS MULHERES E O PAÍS!
Mulher com criança em manifestação

ASSEGURAR A PARTICIPAÇÃO EM IGUALDADE

Efectivar o direito das mulheres ao trabalho com direitos. Promover a participação das mulheres em igualdade em todos os sectores de actividade.
Garantir a igualdade salarial entre mulheres e homens. Valorizar os salários de todos os trabalhadores.
Reduzir o horário de trabalho para as 35 horas semanais. Pôr fim à desregulação dos horários.
Cumprir os direitos de maternidade e paternidade nos domínios do trabalho, da saúde, da segurança social.
Garantir o direito das mulheres a uma velhice vivida com dignidade. Reduzir a idade legal de reforma para os 65 anos. Garantir o direito à reforma e a uma pensão digna. Garantir a reforma sem penalizações aos 60 anos com 40 anos de descontos para a segurança social.
Investir nos serviços públicos e nas funções sociais do Estado, garantindo o acesso de todas as mulheres à saúde, à educação, à cultura, à segurança social, transporte, ao serviço postal, à justiça.
Concretizar uma Rede Pública de creches e outros equipamentos de apoio, de qualidade e a preços acessíveis, aos idosos às pessoas com deficiência e às mulheres vítimas de violência.
Promover campanhas de informação sobre os direitos das mulheres em diversos domínios, ancoradas nos valores de Abril.
Garantir a protecção das mulheres vítimas de violência, aumentando os meios e as respostas efectivas do Estado, e intervir na prevenção das suas causas económicas, sociais, psicológicas e culturais.
Identificar a prostituição como grave forma de violência e exploração das mulheres, prevenindo as causas deste grave flagelo social e tomando medidas adequadas de protecção e inserção social das mulheres prostituídas.

CONCRETIZAR OS DIREITOS DAS MULHERES, NA LEI E NA VIDA

O PCP tem dado um contributo sem paralelo para o aprofundamento da legislação que consagra os direitos das mulheres. Mas não basta a lei consagrá-los. É preciso que sejam exercidos todos os dias.
O PCP luta por uma política alternativa que tenha como prioridades:
Prevenir e combater as discriminações que atingem de forma específica as mulheres.
Eliminar todas as formas de exploração e de violência contra as mulheres.
Promover o exercício pleno dos direitos das mulheres, na família, no trabalho, na vida política e social.

DESIGUALDADES E DISCRIMINAÇÕES

Permanecem as causas estruturantes das desigualdades e discriminações das mulheres e as situações de incumprimento dos seus direitos.

DESIGUALDADE E POBREZA

A pobreza tem forte incidência entre as mulheres, persistem as desigualdades de acesso à saúde e à saúde sexual e reprodutiva e a outros importantes serviços públicos e funções sociais do Estado.

SOBRECARGA COM AS TAREFAS DOMÉSTICAS E FAMILIARES

São as trabalhadoras que despendem mais horas com tarefas domésticas e cuidados à família – mais baixos rendimentos não lhes permitem outras soluções que as aliviem da sobrecarga. E os governos têm ignorado a necessidade de uma Rede Pública de equipamentos e serviços em todo o país de apoio à família, às crianças e jovens, aos idosos e às pessoas com deficiência.

INCUMPRIMENTO DOS DIREITOS DE MATERNIDADE E PATERNIDADE

A decisão de ser mãe constitui um factor de discriminação das trabalhadoras no acesso ao emprego, na remuneração e progressão na profissão. São crescentes as limitações ao exercício integral da licença de maternidade e ao direito de acompanhamento dos filhos. A decisão de ter filhos vai sendo adiada, perante a total desresponsabilização do Estado na necessária renovação de gerações.

INTENSIFICAÇÃO DA EXPLORAÇÃO LABORAL

Taxas de desemprego e de precariedade laboral elevadas; mais baixos salários e discriminações salariais com reflexo em mais baixos valores das prestações sociais (maternidade, desemprego, velhice); degradação do estatuto sócio-profissional das trabalhadoras; crescente desregulação dos horários de trabalho e do número de mulheres que trabalham ao sábado e domingo, o que torna o dia-a-dia das trabalhadoras mais penoso e desgastante.

Esta realidade não é uma fatalidade.

É NECESSÁRIO LUTAR POR UMA POLÍTICA ALTERNATIVA.

AS MULHERES E O PAÍS PRECISAM QUE OS DIREITOS SE CUMPRAM, QUE A IGUALDADE SEJA UMA REALIDADE!
09
Mar18

OS BANDIDOS QUE FAZEM ESTAS LEIS NÃO DEVERIAM TER NASCIDO -Tribunal da UE legaliza o despedimento de trabalhadoras grávidas

António Garrochinho


– Esta notícia foi silenciada pelos media portugueses

por KKE

O caminho para o patronato despedir "legalmente" mulheres trabalhadoras grávidas foi aberto pela decisão inaceitável do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) tomada em 22 de Fevereiro, a qual reafirma o aspecto repulsivo da política anti-trabalho da UE e a extrema hipocrisia desta aliança predatória que se apresenta como uma suposta protectora de direitos sociais, da maternidade e dos membros "mais vulneráveis" da sociedade.

Em resposta a uma consulta de um tribunal espanhol, o TJUE considerou "legal" o despedimento em 2013 de uma mulher grávida numa empresa espanhola, como parte dos despedimentos em massa executados pelos empregadores. Ao mesmo tempo, com o ultrajante raciocínio de que a demissão de uma trabalhadora grávida é permissível desde que a razão declarada para a mesma não seja a sua própria gravidez, o TJUE abre o caminho para o lançamento generalizado de despedimentos de mulheres grávidas, o qual já está a ser impulsionado por grandes companhias.

O último resto de protecção à maternidade foi formalmente abolido 

A decisão inaceitável do TJUE desencadeou a reacção imediata do Grupo Euro-Parlamentar do KKE. Na sua contestação à Comissão Europeia, o deputado do KKE Sotiris Zarianopoulos denuncia a decisão do Tribunal Europeu de Justiça, o qual permite a demissão de mulheres grávidas em redundâncias colectivas, utilizando a legislação anti-trabalho da UE e dos seus governos.

Indo ao pormenor, a contestação do deputado do KKE destaca o seguinte: 
"O Tribunal de Justiça Europeu, com a sua decisão, permite livremente que os negócios despeçam mesmo mulheres grávidas no contexto de redundâncias colectivas.
"Isto constitui mais uma decisão desprezível do Tribunal e das instituições da União Europeia que ultrapassa todos os limites da barbárie social.
"A principal razão para a assim chamada reestruturação de pessoal em empresas é alcançar maiores lucros através de cortes salariais, piorando relações de trabalho e despedimentos".
É repulsivamente enganoso "clarificar" que a demissão de uma mulher grávida é permitida desde que a razão para a demissão não seja a própria gravidez, quando a sua própria gravidez e maternidade são a causa da demissão. Elas são consideradas "custos injustificados" para a companhia e já estão a levar a milhares de demissões de mulheres grávidas e mães que irão disparar com a decisão acima, a qual também abole formalmente o último resto de protecção à maternidade.

Tais decisões monstruosas são baseadas na legislação anti-trabalho dos governos dos estados membros e das instituições da União Europeia (a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu) que servem os interesses do capital.

Perguntámos à Comissão: Qual é a sua posição sobre a sentença inaceitável acima mencionada do Tribunal de Justiça Europeu, a qual constitui o santuário da barbárie anti-trabalho, confirmando que isto é a característica fundamental da União Europeia? 


O original encontra-se em inter.kke.gr/... 

Esta notícia encontra-se em http://resistir.info/ .



09
Mar18

Oficiais da Força Aérea Portuguesa abandonam Proteção Civil

António Garrochinho


Proteção Civil está há 3 meses sem diretor dos meios aéreos, numa altura em que o aluguer de helicópteros e aviões para combater os fogos está num impasse e os Kamov do Estado estão todos parados.



Apenas um dos três oficiais da Força Aérea Portuguesa colocados em junho na Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), depois de uma recomendação do parlamento, continua na Direção de Serviços de Meios Aéreos.

O jornalista Nuno Guedes conta os detalhes do caso
O objetivo da resolução da Assembleia da República, publicada em junho, era aprofundar a colaboração entre a Força Aérea e a ANPC para as missões de socorro e combate aos incêndios, nomeadamente na gestão de contratos e manutenção dos meios próprio do Estado (como os Kamov).


som áudio



Os três oficiais-superiores foram colocados pouco depois e o novo diretor dos meios aéreos, vindo da Força Aérea, coronel Cipriano Figueiredo, foi nomeado formalmente em outubro.

No entanto, várias fontes conhecedoras do processo na Proteção Civil confirmam que, no início de dezembro, o novo diretor demitiu-se. As razões não são claras, mas a saída aconteceu pouco antes do falhanço no concurso para alugar meios aéreos para 2018 e de se saber que todos os Kamov do Estado (helicópteros pesados destinados a várias missões) estão parados.

Fonte dos serviços de meios aéreos garantiu à TSF que a demissão foi de um dia para o outro e sem qualquer explicação pública.

A TSF tem tentado contactar Cipriano Figueiredo, mas sem sucesso.

A saída do diretor não foi, no entanto, a única nos serviços de meios aéreos da Proteção Civil: pouco depois, a 18 de dezembro de 2017, saiu o tenente-coronel Abílio Martins. O próprio confirma à TSF que pediu a passagem à reserva depois de ter reunido as condições mínimas para o fazer, algo que já tentava há dois anos, pois tratava-se de uma vontade antiga.

Neste momento, a Direção de Serviços de Meios Aéreos da ANPC conta com três sargentos vindos do Exército e apenas um oficial vindo da Força Aérea, dos três ali colocados em junho.

A última representante da Força Aérea é a tenente-coronel Joana Almeida, que representou os serviços de meios aéreos no júri que avaliou as candidaturas das empresas que se apresentaram no concurso para alugar meios aéreos.

Depois da questão colocada sobre o assunto pela TSF há quase uma semana à Autoridade Nacional de Proteção Civil, o Ministério da Administração Interna responde agora garantindo que, apesar da saída do diretor, a direção de meios aéreos "está a funcionar".

Fonte oficial explica ainda que a substituição do diretor, coronel Cipriano Figueiredo, que saiu há quase três meses e que nunca tinha sido pública, "está em curso".

Nada mais é adiantado pelo Governo.

Notícia atualizada às 11h00, com resposta do Ministério da Administração Interna à TSF

www.tsf.pt

09
Mar18

CTT paga aos accionistas mais do dobro dos lucros (que caíram em 56%)

António Garrochinho


O resultado líquido dos CTT caiu 56,1% em 2017, face ao ano anterior, para 27,3 milhões de euros, sendo que o tráfego de correio endereçado caiu 5,6%. Apesar disso, os accionistas da empresa vão receber 57 milhões de euros em dividendos.
Os accionistas dos CTT terão, assim, direito a mais do dobro dos lucros amealhados pela empresa em 2017, avança o Correio da Manhã.
“Os CTT têm uma estrutura financeira sólida e não se endividam para pagar dividendos”, salientou o presidente-executivo da empresa, Francisco de Lacerda, durante a apresentação dos resultados de 2017, citado pelo jornal.
A empresa atravessa, neste momento, uma fase de reestruturação, com o encerramento de várias estações de Correios e com a saída de trabalhadores.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os CTT adiantam que a quebra do lucro em 56,1% em 2017, para os 27,3 milhões de euros, é “decorrente de um decréscimo do EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações] e do EBIT [resultado operacional]”.
Estas quebras do EBITDA (-20,5%) e EBIT (-48,2%), referem os Correios, tiveram “origem fundamentalmente” na “queda de tráfego de correio, provisões de gastos relativos à optimização de recursos humanos, entrada da Transporta no grupo”, em 2016, e no “acordo com Altice e significativa reversão de provisões”.
O resultado líquido recorrente dos CTT – que exclui os rendimentos e gastos não recorrentes e considera uma taxa de imposto nominal sobre o rendimento – recuou 37,5% para 40 milhões de euros.

Espera-se subida nas receitas em 2018

A empresa espera uma “ligeira subida nas receitas” em 2018, sublinhou Francisco de Lacerda. “Dependendo do que vier a acontecer na queda do correio e também no tema dos produtos financeiros”, são esperados “números semelhantes àqueles que atingimos em 2017”, disse o presidente-executivo aos jornalistas, à margem da conferência de imprensa de apresentação dos resultados anuais.
“Desde 1 de Janeiro de 2018, houve um aumento de três pontos de acesso nos CTT“, com “uma redução de 20 lojas” e “um aumento de 23 postos de correio”, explicou ainda, afirmando que eventuais encerramentos serão analisados em cada momento.
Os Correios de Portugal referem, em comunicado enviado à CMVM, que, “no final de 2017, o Banco CTT alcançou uma nova marca histórica“, no primeiro ano completo de actividade, com os rendimentos a atingirem os 7,6 milhões de euros, contra “cerca de 1,0 milhões de euros em 2016”.
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) reportado do Banco CTT melhorou 5% para 24,2 milhões de euros negativos.
Atualmente, o Banco CTT está presente em 208 lojas e conta com 285 mil clientes, através da abertura de mais de 226 mil contas de depósitos à ordem.
A instituição financeira captou mais de 619 milhões de euros em depósitos, dos quais 409 milhões de euros à ordem.

zap.aeiou.pt



09
Mar18

ELAS E NÓS

António Garrochinho


ELAS E NÓS
Uma médica castelhana, na TV, diz que querem ser iguais aos homens. Diz que as mulheres querem os mesmos salários, que querem os mesmos direitos. Dizem as mulheres burguesas que querem a igualdade de género.
As mulheres burguesas querem tratamento igualitário, apenas, dos SEUS homens burgueses. As mulheres burguesas, porém, jamais reivindicam essa igualdade para as mulheres proletárias, empregadas exploradas dos seus maridos burgueses.
A igualdade de género é um ramal defeituoso da igualdade de direitos que mulheres e homens devem ter perante uma socialização efectiva da lei. Essa meta, sempre em progressão, só será possível no âmbito da luta de classes visando o Socialismo.

09
Mar18

SEM PAPAS NA LÍNGUA

António Garrochinho



Existiu e ainda existe inexplicavelmente o racismo, a escravidão, a exploração, o assassinato, e embora com muita incidência na história mais moderna, ele feriu de morte e destruiu os povos de África vítimas do colonialismo e das maiores barbáries.

Logo outros crimes hediondos como o extermínio dos judeus, dos ciganos, dos comunistas por parte dos nazis, deram lugar ao terror agora exercido sobre o, povo árabe e palestino, o terror imposto pelo terrorismo pago pelo grande capital sobre o cidadão de qualquer parte do mundo que passeia em qualquer cidade, que frequenta qualquer escola ou universidade, que trabalha em qualquer terra para ganhar o pão e que não aceita a mentira e o sofrimento imposto pelos "bichos do dinheiro e do luxo"

Ninguém tem o direito de se reclamar o mais sofredor, o que pagou com a vida pelas injustiças, pelo assassinato, perpetuado pelos fascistas e pelo imperialismo.

SOMOS TODOS VÍTIMAS DOS MONSTROS QUE EM NOME DE deus E DA DEMOCRACIA, IMPÕEM AO MUNDO O CHICOTE E A ESCRAVIDÃO.

Houve povos que perderam milhões de homens, mulheres e crianças e hoje a história deturpa e promove precisamente os que exerceram e exercem o terror, e continuam a barbárie para manter o luxo, a riqueza, o petróleo, o domínio de outros povos exterminando e saqueando os seus recursos e alargando fronteiras políticas sufocando culturas e negando a independência legítima de outras nações que pretendem a paz e não a guerra..
A HISTÓRIA QUE O FASCISMO, CAPITALISMO, IMPERIALISMO NOS IMPÔS FOI SEMPRE MAL CONTADA, SEMPRE PRETENDEU ALIENAR E MOLDAR A CONSCIÊNCIA HUMANA PARA QUE DESCONHEÇA A REALIDADE.

Há no entanto em todos os cantos do mundo, homens e mulheres que nunca baixaram os braços e continuam a denunciar os crimes e a combatê-los, sofrendo na carne a tortura e a morte por parte da besta fascista que prolifera e se espalha pelo mundo como uma peste, um holocausto que não poupa quem tenha a coragem de o enfrentar e combater.

Os comunistas são os que se levantam e os que tombam, os comunistas são os que apesar da mentira e da perseguição de que são alvo continuam a luta por um mundo melhor.
Quem o desmente são os opressores, os que não têm vergonha na cara, os que não prestam.

Há racismo, há ódio entre os humanos, sejam eles de que nacionalidade forem, há crimes medonhos, há cenários que envergonham e derramam sangue enquanto os donos do mundo se embebedam e se entregam às orgias sem problema algum de consciência.

A luta é de quem sofreu e sofre o horror de tais situações, e não basta bater no peito, chorar lágrimas de crocodilo para que o terror do capitalismo e a bestialidade da guerra, deixe de cometer tais actos e violações da liberdade e da dignidade.

Se queres ser livre luta! se queres ser livre, tens que ser transparente e solidário com os teus semelhantes, e se não o fizeres serás sempre culpado até da tua própria desgraça.

António Garrochinho

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