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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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14
Mar18

O judeu que Adolf Hitler tentou proteger das leis nazistas

António Garrochinho



O líder da Alemanha Nazista, Adolf Hitler, fez uma intervenção pessoal para proteger o Ernst Hess, um judeu que fora seu antigo comandante nas trincheiras de Flandres, durante a Primeira Guerra Mundial.
Em uma carta de 27 de agosto de 1941 para a GESTAPO, Heinrich Himmler, principal responsável pelo extermínio industrial de judeus em campos de concentração, instruiu a polícia secreta nazista para permitir que Hess fosse protegido de perseguição e deportação por "desejo pessoal do Führer".Himmler também instruiu a todas as autoridades que o velho companheiro de Hitler  não era "para ser importunado de qualquer forma".A carta foi descoberta em um arquivo de GESTAPO por Susanne Mauss, editora do jornal Jewish Voice From Germany.
Mesmo tendo sido condecorado como herói da Primeira Guerra, sua vida começou a se complicar em 1936, quando as leis  nazistas  o forçaram a se demitir do cargo de juiz. Também há relatos de que neste mesmo ano Hess foi espancado diante de sua própria casa por uma gangue de nazistas. Os favores do Führer lhe permitiram fugir para a Itália sem ser identificado como judeu, entretanto, a partir de 1942 o cerco da solução final trouxe até mesmo para Hess o perigo de morte. Seus familiares foram todos deportados para campos de concentração, e ele só não teve o mesmo destino por ser casado com uma cristã.
Ursula Hess, sua filha que hoje tem 88 anos, falou que, segundo relatos de seu pai, o contato com Hitler só foi possível através de outro combatente que esteve na companhia em Flandres, Fritz Wiedemann tinha se tornado assessor de Hitler e foi o grande articulador das concessões cedidas ao judeu. Hess tinha poucas lembranças do jovem soldado Adolf Hitler, mas destacava que Adolf não tinha amigos e se mantinha muito isolado.

Veja a carta de Himmler: 


www.historiailustrada.com.br
14
Mar18

Projectos foram discutidos esta tarde, na Assembleia da República PS escolhe desejos do patronato sobre reivindicações dos trabalhadores

António Garrochinho

O PS convergiu com o PSD e o CDS-PP, e estes salvaram os primeiros: os três inviabilizaram as propostas do PCP para travar a desregulação dos horários de trabalho e defender os direitos da contratação colectiva.
Deputados votam durante o debate sobre legislação laboral solicitado pelo PCP, na Assembleia da República, em Lisboa, 14 de Março de 2018
Deputados votam durante o debate sobre legislação laboral solicitado pelo PCP, na Assembleia da República, em Lisboa, 14 de Março de 2018Créditos
As iniciativas legislativas foram chumbadas com votos do PSD e do CDS-PP, mas também com a oposição ou a abstenção dos deputados do PS – o que foi determinante na hora das votações. Em causa estava a reposição do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhadores e o fim do regime de caducidade da contratação colectiva e dos mecanismos de desregulação dos horários de trabalho – adaptabilidade e banco de horas.
As propostas foram apresentadas pelo deputado Francisco Lopes, que lembrou as responsabilidades dos anteriores governos na introdução destas normas no Código do Trabalho, com o PSD e o CDS-PP, em 2003 e 2012, ou com o PS, em 2009.

Governos do PS, PSD e CDS-PP introduziram as normas

Quinze anos depois, «nunca mais a contratação colectiva atingiu os níveis existentes antes de as normas gravosas do Código do Trabalho terem sido impostas», afirmou, a propósito das propostas sobre a contratação colectiva. Com as iniciativas apresentadas, o PCP pretendia alargar não só o número de trabalhadores abrangidos pela contratação colectiva, mas também os direitos previstos nos contratos.
Com o fim da adaptabilidade e do banco de horas, os comunistas deram oportunidade para pôr fim a situações como as que vários deputados levaram ao debate. Francisco Lopes recordou que, com os mecanismos actualmente em vigor, «há trabalhadores sujeitos a horários de 12 e 16 horas diárias, a semanas de 60 horas que se sucedem umas às outras». A deputada Paula Santos (PCP) denunciou que a Delphi, no Seixal, está a contratar trabalhadores com horários diários de 12 horas, a trabalhar três dias e folgar outros três.

PS não quer decisão já: primeiro, vai discutir com o patronato

O PS justificou a sua posição através de argumentos muito próximos dos partidos à direita. A deputada Wanda Guimarães disse não estar de acordo «com a oportunidade, com a forma e, nalguns casos, com o conteúdo» das propostas em discussão. O grupo parlamentar do PS preferiu inviabilizar todas as iniciativas, incluindo o banco de horas individual (cuja revogação consta do programa do Governo), invocando a necessidade de sujeitar as propostas à concertação social.
Wanda Guimarães citou o número de trabalhadores abrangidos pela contratação colectiva nos últimos dois anos para justificar o voto contra as propostas em torno do tema. No entanto, esses números continuam muito abaixo do que acontecia em décadas anteriores. Para além disso, essa realidade esconde ainda um outro efeito, que passa pelo corte nos direitos previstos nos contratos colectivos.
O BE aproveitou o agendamento do PCP para introduzir no debate cinco iniciativas suas, algumas das quais mereceram a crítica do PS por nem sequer terem sido sujeitas a discussão pública, como a lei obriga. O partido pediu para que a sua proposta de revogação do banco de horas individual não fosse sujeito a votação. Desta forma, permitiu que o PS se mantivesse «em cima do muro», continuando a fazer depender a medida do beneplácito do patronato.

www.abrilabril.pt

14
Mar18

Festivais do Folar e do Acordeão animam Pechão

António Garrochinho


O 20.º Festival do Folar e o 2.º Festival do Acordeão vão animar a vila de Pechão, no concelho de Olhão, no próximo dia 25 de março, numa organização do Clube Oriental de Pechão (COP).
O Festival do Folar, que ocorre pelo 20.º ano, integra a venda e concurso de folares da região, contando com a atuação do Rancho Folclórico da Conceição de Faro.
“Pela aceitação da população local e daqueles que nos visitam, começa a afirmar-se com uma tradição da nossa terra”, refere o COP.
Com o intuito de “dar ainda maior impacto a este evento e de manter vivo o acordeão, instrumento fundamental na música popular portuguesa”, a organização decidiu, em 2017, promover, em simultâneo, o Festival do Acordeão, o que se repete este ano.
A iniciativa conta com a presença de cinco acordeonistas de “renome no panorama nacional e internacional”: Francisco Sabóia, Pedro Ivo, Jorge Alves, Francisco Ervilha e Enídio Gonçalves.
O Festival do Folar abrirá as suas portas a partir das 11:00 horas e decorrerá até cerca das 19:00. O 2.º Festival de Acordeão decorrerá a partir das 15:00.

regiao-sul.pt
14
Mar18

1º Festival de Fado & Blues, no Club Farense

António Garrochinho
CafeDAlma

O Clube Farense apresenta esta semana Carlos Brito e a sua "Reinvenção da Esperança" com apresentação de Afonso Dias com leituras de Tânia Silva.
Segue-se o "Ciclo Outras Músicas" que integra o 1º Festival de Fado e Blues, que realiza em parceria com a Associação de Fado do Algarve e a Associação de Blues do Algarve.
O Club Farense quer desbravar este caminho com outras Associações de Cultura. Novos desafios se seguirão muito brevemente.
Recebe esta semana Café d'Alma, Raquel Peters, Hearts & Bones, Gupo de Fados da Madragoa e Algarve Blues All Stars.
 
- Dia 15 de março, quinta-feira, às 18h00, "Reinvenção", poesia de Carlos Brito, com apresentação de Afonso Dias e Leitura de Poemas de Tânia Silva
 
Ciclo Outras Músicas/ 1º Festival de Fado & Blues:
- Dia 16 de março, sexta-feira, às 22h00 – Café d'Alma      
- Dia 17 de março, sábado, às 22h00 – Hearts & Bones e Raquel Peters
- dia 18 de março, domingo, às 18h00 – Algarve Blues All Stars e Fados da Madragoa - Grande Final do Festival de Fado e Blues
Haverá participações de Bruno Vítor, Helena Candeias, Pedro Gil, Tiago Valentim, Teresa Viola, Tércio e Valentim Filipe...
 
Fonte: Club Farense
Ciclo Outras MusicasCafeDAlma
Hearts BonesRaquel
 
www.maisalgarve.pt
14
Mar18

António Eusébio aceita o desafio de integrar administração da empresa Águas do Algarve

António Garrochinho

António Eusébio

António Eusébio pensa vir a ser ‘um contributo para a região e para os algarvios’
O Ministério do Ambiente convidou o socialista António Eusébio para junto de Isabel Soares ser um dos administradores da empresa Águas do Algarve, o presidente continuará a ser Joaquim Peres.
António Eusébio, em entrevista ao POSTAL, refere que é “um desafio poder integrar” esta administração e que “devido à minha experiência profissional com este novo cargo, penso vir a dar o meu contributo aos algarvios”.
Para poder aceitar este desafio no Conselho de Administração da empresa Águas do Algarve, Eusébio, que tinha sido eleito pelo Partido Socialista no círculo eleitoral de Faro, na Assembleia da República, deixou assim o cargo.
António Eusébio quando foi contactado pelo POSTAL referiu que quem irá ocupar o lugar de deputado na Assembleia da República durante as próximas semanas será o socialista João Pedro Rodrigues até a deputada Jamila Madeira regressar da licença de maternidade.


SOM AUDIO


(Milene Alves Maria / Henrique Dias Freire)
www.postal.pt
14
Mar18

O talento deste designer deixa qualquer um impressionado!

António Garrochinho

O americano Adam Saaks é conhecido como "Adam Mãos de Tesoura". Quando você vir o que ele faz com esta jovem de maiô, vai entender o porquê:

VÍDEO
Esta modelo maravilhosa fica ainda mais linda depois que seu maiô transformado. Um verdadeiro talento. O designer Adam Saaks se divertiu fazendo seus cortes com a peça no corpo da jovem.

www.naoacredito.co
14
Mar18

Aquecedor solar de garrafa PET

António Garrochinho


Utilize a energia solar, fonte renovável de energia, e tome um banho tranquilo e agradável, mas com a consciência tranquila.

 http://www.bioorbis.org/2016/03/aquecedor-solar-de-garrafa-pet.html
Fonte da imagem: pinterest.

VAMOS APRENDER...
energia solar é considerada uma fonte de energia limpa, pois não polui o meio ambiente. Apesar de trazer benefícios tanto para a natureza quanto para seu bolso, ela ainda é pouco explorada por conta do alto custo de implantação.


Foto: reciclagemitacare

Porém, você pode arregaçar as mangas e aprender a como fazer um aquecedor solar caseiro e garantir água quente no chuveiro com custo baixo. Para isso, garrafas PET entram em cena e substituem as placas fotovoltaicas, painéis que geralmente são instalados no telhado de casas e edifícios.

Esquema de como funciona o aquecedor de garrafa PET (Manual de construção)
O aquecedor solar de garrafa PET foi desenvolvido pelo aposentado catarinense José Alcino Alano e a ideia ganhou um prêmio de Ecologia em 2004.

MATERIAIS

• 60 garrafas PET transparentes de 2 litros;

• 50 embalagens vazias longa vida de 1 litro;

• 11 m de canos de PVC de 20 mm e 1/2 polegada;

• 20 conexões T em PVC de 20 mm e 1/2 polegada;

Foto: sempretops

• 1 fita de autofusão ou borracha de câmara de ar;

• 1 litro de tinta fosca preta;

• 1 luva;

• 1 estilete;

• 1 cano de PVC de 100 mm com 70 cm de comprimento para molde do corte das garrafas PET;

• 1 martelo de borracha;

• 1 lixa d’água n°100;

• 1 cola para tubos de PVC;

• 1 arco de serra;

• 1 tábua de madeira com no mínimo 120 mm de comprimento;

• 5 pregos;

• 1 ripa pequena com aproximadamente 15 cm de comprimento;

• 1 fita crepe com largura de 19 mm;

• 4 conexões L (luvas) de PVC de 20 mm e 1/2 polegada;

• 2 tampões de PVC de 20 mm e 1/2 polegada.

PASSO A PASSO

Corte o cano de PVC em 30 cm. Em seguida, faça um corte vertical no meio do cano, usando-o como molde e encaixe as garrafas dentro dele, cortando o fundo delas no mesmo tamanho do cano;

Abra as embalagens longa vida sem cortá-las. Faça cortes diagonais nas pontas para que a caixa entre dentro da garrafa;


Pinte as embalagens longa vida com a tinta preta fosca;

Corte os tubos de PVC (eles devem ter 100 cm cada). Lixe as pontas do tubo para retirar rebarbas e isole as extremidades com fita crepe. Em seguida, pinte-os de preto;

Para o barramento superior, utilize 5 tubos T e 5 tubos de 20 mm cortados em 8,5 cm de comprimento. Cole um tubo T a um tubo normal e vá intercalando. Não é necessário pintá-los;

Para o barramento inferior repita o processo acima, mas não use a cola de PVC, e sim o martelo de borracha para encaixá-los. Dê batidas leves até fixar;

Coloque cinco garrafas PET (uma dentro da outra) dentro dos tubos que foram pintados e verifique se o encaixe está perfeito. Não se esqueça de retirar a fita crepe das extremidades;

Feito o teste, conecte os canos no barramento superior. Insira uma garrafa PET e forre-a com umaembalagem longa vida (a parte pintada deve ficar para cima). Repita o processo até que complete cinco garrafas;

Encaixe o barramento inferior na outra extremidade do cano e use o martelo para fixá-lo melhor;


Certifique-se que tudo está alinhado e vede o bocal da garrafa com a fita de autofusão;

Com todos os módulos prontos, leve-os para o telhado. Eles devem ser posicionados da melhor forma para absorver mais radiação solar;

Conecte o aquecedor de PET à caixa d’água. Serão necessárias algumas modificações na caixa d’água para os tubos do aquecedor, do retorno da água quente e do misturador. Esses orifícios variam conforme o tamanho de cada caixa d’água.




www.bioorbis.org

14
Mar18

APRECIEM ESTES BORDADOS

António Garrochinho
A artista britânica dos bordados Humayrah Bint Altaf, de Bedford, na Inglaterra, debrua insetos ornamentados usando fios cintilantes e contas metálicas. Suas libélulas, abelhas, besouros e borboletas tomam forma usando padrões e cores cuidadosamente pareadas que formam asas, corpos e até pés delicados. Ainda que Humayrah utilize a licença artística com as formas e cores exatas de seus bordados, seu uso de materiais brilhantes e reflexivos acrescenta um senso de vida a essas interpretações de insetos.

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Fascinantes bordados de libélulas e outros insetos que incorporam grânulos metálicos 01
Ela diz que se esforça para criar peças que falam figurativamente e literalmente das cores e texturas de árvores, plantas, besouros, abelhas, raízes, galhos e outras criaturas que frequentam o nosso mundo.

- "A luz é um elemento integral do meu trabalho manual, portanto, os materiais que utilizo refletem isso. Eu também gosto de incorporar os tesouros da natureza em meus bordados e, com cada peça, sinto que uma parte de mim foi incorporada ao meu trabalho."

Com um plano de fundo no design de moda, Humayrah teve a oportunidade de estudar na Royal School of Needlework, que ajudou a lançar sua carreira em bordados. Ela foi recentemente reconhecida pela Worshipful Company of Girdlers por suas contribuições para a arte do bordado.

A artista britânica compartilha seu trabalho no Instagram e também vende seus bordados na sua loja Etsy.
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www.mdig.com.br
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Mar18

SEM PAPAS NA LÍNGUA

António Garrochinho

A CONTRADIÇÃO NEM SEMPRE É ESTAR A OPINAR EM INTELIGÊNCIA.

CONTRADIZER POR CONTRADIZER POR VEZES ESCONDE UM NARCISISMO DOENTIO, UMA PERSONALIDADE FRUSTRADA, UMA MANIA DE SUPERIORIDADE INTELECTUAL.

GOSTO DE UTILIZAR O "MEU LADO CONTRA" ONDE POSSO TER RAZÃO E POSSO NÃO TER, E QUANDO ENTRO EM CONTRADIÇÃO NÃO O FAÇO POR GOZO, POR ME DIFERENCIAR DE OUTROS, MAS SIM PARA PROCURAR DEBATE E RESPOSTAS PARA O QUE PARA MIM NÃO ESTÁ SUFICIENTEMENTE ESCLARECIDO, NÃO É TRANSPARENTE, OU NÃO CONCORDO DEFINITIVAMENTE.

O CONTRADIZER É UMA ARMA ÚTIL QUANDO NOS QUEREM IMPOR PONTOS DE VISTA SEM QUALQUER BASE DE VERDADE SEM QUALQUER META OU SOLUÇÃO.

EXISTEM POR AÍ MUITOS "ESPÍRITOS" DE CONTRADIÇÃO E COMO NÃO SOU MUITO DADO AO ESOTÉRICO, AO ESPIRITISMO RELIGIOSO E AOS ASSUNTOS DA "ALMA", QUANDO SOU VÍTIMA DO ASSÉDIO DESSAS ALMINHAS DA DISCÓRDIA SEM SOLUÇÕES, FICO DESILUDIDO E TARDE OU CEDO AFASTO-ME DO QUE NÃO ME ELUCIDA, NÃO ME AJUDA EM NADA E SÓ ME ACINZENTA OS DIAS.

PARA ESSES PEDITÓRIOS NÃO DOU, ! GOSTO DO CONCRETO, DOA A QUEM DOER.

António Garrochinho
14
Mar18

CAMPANHA PARA LANÇAR FOGO A PORTUGAL

António Garrochinho



(Por Dieter Dillinger, in Facebook, 13/03/2018)
A TSF parece estar numa tenebrosa e criminosa campanha contra a limpezas das matas e florestas. Só noticia as críticas dos autarcas e das pessoas que estão contra.
Os dirigentes da TSF dão a ideia que são insensíveis às consequências dos incêndios de um verão com mais incêndios que o passado porque estão a ver nos incêndios, e nos desastres, o único meio para deitar abaixo um governo que governa BEM, mas não tem ao seu dispor meios financeiros ilimitados. Podem dizer que não é verdade, mas a impressão que deixam nos ouvintes é que são psicopatas insensíveis.
Muitos autarcas estão contra a limpeza das florestas porque não querem fazer o esforço necessário para colocar algumas pessoas a fazer um trabalho indispensável para proteger a PÁTRIA.
Já sabemos que uma parte importante da magistratura é praticamente a favor de queimar a PÁTRIA porque aparentemente nada querem fazer contra os INCENDIÁRIOS.
Torna-se necessária uma campanha gigantesca das redes sociais contra os criminosos psicopatas que ocupam os mais diversos postos na justiça e administração, comunicação social, etc.
A ciência diz-nos que há uma média de dois psicopatas por cada mil habitanhtes e muitos são bons estudantes e alcançam lugares importantes, mas o psicopata atua, matando ou incendiando, quando tem um motivo para isso.
A característica principal do psicopata é não ter medo e ser insensível ao sofrimento dos outros quando está zangado ou tem uma motivação para atuar. Geralmente o psicopata não atua de qualquer maneira, precisa de ser contra alguèm, ter ciúmes, sentir-se mal pago ou mal tratado, etc. Daí que haja psicopatas de vários graus um pouco por toda a parte.


estatuadesal.com
14
Mar18

Milhões de cubanos validam nas urnas democracia da ilha

António Garrochinho



Milhões de cubanos foram neste domingo às urnas para eleger os deputados ao Parlamento e às Assembleias Provinciais do Poder Popular, eleições nas quais ratificaram seu respaldo ao sistema democrático da ilha.
Em um ambiente de festa, marcado pela chuva em algumas partes do país, os eleitores disseram sim com seu voto à revolução e ao socialismo, em um processo que teve nas boletas 605 candidatos a deputados e 1.265 delegados às Assembleias Provinciais, e os que alcançarem mais da metade dos votos ocuparão igual quantidade de cadeiras em ambas instâncias.
Segundo o último informe da Comissão Eleitoral Nacional (CEN), emitido ontem, até as 17:00 horas (local) haviam exercido seu direito ao voto 78,57 por cento dos inscritos em uma listagem que inclui 8.740.569 milhões de cidadãos maiores de 16 anos.
A CEN prevê hoje uma coletiva de imprensa para informar os resultados das eleições qualificadas de históricas, porque, dos legisladores selecionados, sairão em 19 de abril os integrantes do Conselho de Estado e seu novo presidente, encarregado de garantir a continuidade da Revolução Cubana.
O presidente Raúl Castro ratificou no final do ano passado que deixará o cargo no próximo mês, quando inicia a IX Legislatura da Assembleia Nacional.
‘Vamos seguir com nossas ideias, com os mesmos alinhamentos. Nós confiamos em nosso Estado e nosso país, portanto, apoiaremos quem resulte como novo presidente para que a cada dia nossa revolução ganhe mais força’, declarou à Prensa Latina a aposentada Modesta Fabré.
Por sua vez, o trabalhador do setor privado Yasniel Camacho manifestou confiança no Parlamento e na continuidade do processo inclusivo imperante na maior das Antilhas desde 1 de janeiro de 1959.
‘Quem ocupe a máxima responsabilidade continuará levando o processo cubano como fizeram Fidel e Raúl’, sentenciou.
Dirigentes do país recordaram ontem que os cubanos foram em massa às urnas em votações enquadradas em um complexo cenário, caracterizado pela atualização do modelo socioeconômico e a escalada do governo dos Estados Unidos em sua hostilidade para com a ilha.
‘Sabemos tudo o que nos falta por fazer, mas se algo devemos fazer hoje é saber defender o que já temos. Neste domingo é imprescindível escudar nosso socialismo. Ainda mais quando temos pela frente um governante (o estadunidense Donald Trump) que quer acabar com este processo, advertiu o presidente do Parlamento, Esteban Lazo, pouco depois de exercer seu direito ao voto nesta capital.
Lazo rechaçou os argumentos que se esgrimem contra Cuba e sua democracia, e recordou o protagonismo dos jovens e das mulheres, estas últimas com ampla presença na Assembleia Nacional, já que caso se ratifique as candidaturas votadas ontem, o país caribenho será o segundo do mundo com maior presença feminina no Parlamento (ao redor de 54 por cento). A democracia não se mede pela quantidade de partidos políticos em uma sociedade, mas pela participação que tem o povo na vida social de uma nação, sublinhou.
O chanceler Bruno Rodríguez também destacou o protagonismo popular que caracteriza as eleições em Cuba e a ausência nos mesmos dos interesses multinacionais, da politicagem e das manipulações do voto ou da conduta política das pessoas.
Aqui trata-se da expressão genuína da vontade do povo sobre a direção a seguir, sobre a eleição das pessoas que, com compromisso de servir ao país, trabalharão em prol de um ideal de nação e traçarão o rumo para tornar mais eficiente, democrático e justo o socialismo cubano, enfatizou.
A propósito da grande participação nas eleições de ontem, o primeiro vice-presidente Miguel Díaz-Canel afirmou que representa uma clara demonstração de respaldo à revolução.
Com nosso voto demonstramos que esta pátria continua sendo independente, livre, soberana e socialista, precisou.

(Prensa Latina)


pt.cubadebate.cu
14
Mar18

A POLÍTICA DAS FONTES

António Garrochinho


(In Blog O Jumento, 13/03/2018)
leonor
(Eu preferia a fonte da Leonor, mas só me saem as “fontes” de Belém. O Camões finou-se, a Leonor agora anda calçada e dá pelo nome de Marcela… 🙂
Comentário da Estátua, 13/03/2018)

As “fontes” são uma das originalidades da vida política portuguesa e um dos sinais óbvios da cobardia de muitas das nossas personalidades políticas, que se socorrem desta forma cobarde de mandar mensagens políticas para atacarem os adversários recorrendo a jornalistas menos escrupuloso que dão cobertura à sua cobardia a troco de outros favores.
Uma das primeiras consequência desta forma suja de fazer política é a promiscuidade corrupta entre políticos e jornalistas, que não raras vezes resulta naquilo a que se designa por “boa imprensa”. Neste negócio ninguém dá nada sem receber em troca, se um jornalista faz a um político o favor de fazer uma mensagem sem revelar o seu autor é porque recebe algo em troca, algo que lhe pode dar lucro e que é quase de certeza informação privilegiada.
Aquilo a que se designa por “violações do segredo de justiça” mais não é do que informação privilegiada, ao publicá-la os jornalistas conseguem vantagem sobre a concorrência, isso significa maiores audiências, estas convertem-se em maiores receitas de publicidade que, por sua vez, dão lugar a aumentos salariais e prémios aos jornalistas. Em troca, quem dá a informação recebe o favor de um tratamento favorável na comunicação, que tanto pode ser influenciar a opinião pública a favor da tese da acusação, como dar boa imprensa aos altos responsáveis da justiça.
Desta promiscuidade resulta um debate político podre, não se diz o que uma determinada personalidade pensa, diz-se o que as fontes deste ou daquele palácio, desta rua ou daquele largo atribuem a governantes ou políticos da oposição. É um jogo de falsidades em que temos, por exemplo, de saber o que Marcelo disse e interpretar isso à luz do que dizem as fontes de Belém, o mesmo sucedendo com outras personalidades, algumas da quais nunca aparecem a falar mas de quem se sabe sempre o que supostamente pensam.
Um bom exemplo deste jogo vergonhoso é-nos proporcionado pelo Expresso do passado Sábado. O semanário já nem se dá ao trabalho de citar as famosas “fontes de Belém” do tempo de Cavaco, as tais que Marcelo disse terem acabado. O semanário quase assume o estatuto de porta-voz do que o Presidente fala quando avisa que:
«Se o PSD não se começa a afirmar nas sondagens até ao verão e António Costa chegar á rentrée a crescer rumo a uma maioria absoluta, o Presidente da República admite ter de entrar mais em cena e voltar a chamar a si momentos de alerta para o que corre pior no país acentuando a demarcação do Governo.»
O que o Expresso diz é que as intervenções de Marcelo sobre os problemas do país não refletem qualquer preocupação com os portugueses, servem apenas para manobras políticas sujas, algo certamente o Presidente da República vai desmentir. O Expresso vai ainda mais longe e acrescenta as conclusões de uma reunião entre Marcelo e os seus assessores, que a não ser que sejam desmentidas vinculam a Presidência da República:
“O Presidente sabe que tem de dar mais tempo a Rui Rio e que não pode sr ele a fazer o que a oposição tem de fazer, mas se Rio não for suficientemente a jogo preenchendo os vazios, terá de ir ele”



estatuadesal.com
14
Mar18

AS DESIGUALDADES REMUNERATÓRIAS A QUE CONTINUAM SUJEITAS AS MULHERES APESAR DE TEREM MAIOR ESCOLARIDADE E QUALIFICAÇÃO (com remuneração igual, as mulheres receberiam mais 6.000 milhões € por ano de remuneração base) – por EUGÉNIO ROSA

António Garrochinho

O NÍVEL DE ESCOLARIDADE DAS MULHERES TRABALHADORAS EM PORTUGAL É SUPERIOR AO DOS HOMENS E ESSA DIFERENÇA TEM AUMENTADO

O número de mulheres com o ensino secundário e superior empregadas é já muito superior ao de homens com idêntico nível de escolaridade e essa diferença tem aumentado muito nos últimos anos, como mostra o quadro 1 construído com dados divulgados pelo INE.

Gráfico 1 – Níveis mais elevados de escolaridade (secundário e superior) da população empregada total por género – 2003/2017

Gráfico 2 – Homens e Mulheres (milhares) nos grupos profissionais “Quadros Superiores”, “Especialistas intelectuais e científicos” e “Técnicos e profissionais intermédios”- Portugal

A DESIGUALDADE REMUNERATÓRIA COM BASE NO SEXO PERSISTE EM PORTUGAL

Apesar de um maior número de trabalhadoras ter um nível de escolaridade superior ao dos homens, e apesar também de ser maior o número de mulheres nos três grupos profissionais de qualificações mais elevadas, as mulheres continuam a ganhar, em média, menos do que os homens, tendo-se mantido constante a diferença em valor absoluto (euros), como revelam os dados do quadro 1 retirados dos Boletins de Estatísticas divulgados pelos GEE do Ministério da Economia e também do Trabalho:

Quadro 1 – Ganho médio por género e trabalhadores abrangidos pelo SMN

Quadro 2 – Ganhos médios por níveis de qualificação e por género em 2016

Quadro 3 – Ganhos por setores de atividade económica e por género

Eugénio Rosa, edr2@netcabo.pt, 10-3-2018  



aviagemdosargonautas.net
14
Mar18

PCP EXIGE QUE O GOVERNO DO PS DÊ RESPOSTA AOS GRAVES PROBLEMAS DO SERVIÇO DE PEDIATRIA DO HOSPITAL DO ESPÍRITO SANTO EM ÉVORA

António Garrochinho

















Os profissionais de saúde que trabalham no Serviço de Urgência de Pediatria do Hospital Espirito Santo (H.E.S.E.), em Évora, acabam de assumir com muita clareza que a rotura deste serviço vai acontecer durante o mês de Março. Num documento enviado a várias entidades, os profissionais deste sector, denunciam a falta de condições físicas para o desempenho da função, assim como a constante falta de pessoal neste serviço.
Nos últimos dois anos saíram por diversas razões do Serviço de Urgência Pediátrica, 8 pediatras, assinalando-se que só nos últimos seis anos neste serviço foram formados 6 pediatras, os quais após a conclusão da especialidade, foram para outros hospitais, reflexo das condições pouco atractivas no Serviço de Pediatria do H.E.S.E., mas também por a tutela não ter permitido a abertura de vagas para a contratação de Pediatras para este Hospital. Embora a Administração do H.E.S.E. assuma que está a decorrer concurso para fazer obras no Serviço, fica por resolver a questão mais importante que é corrigir a falta de pessoal. Está a decorrer actualmente um concurso para a colocação de especialistas mas não foram abertas vagas para a contratação de pediatras. Segundo estes especialistas, não haverá condições de assegurar durante alguns períodos do mês de Março a totalidade da Urgência Pediátrica, ficando assim em branco períodos de 12h sem pediatria, logo em rotura.
O documento subscrito pela Equipa de Pediatria do H.E.S.E. teme que a igualdade de acesso aos cuidados de saúde por parte da população esteja posta em causa pela falta de Pediatras e pelas deficientes condições das instalações do Serviço de Urgência de Pediatria. Uma situação que o Governo do PS conhece há muito tempo e a que não dá resposta.
Este é apenas um dos serviços em rotura neste hospital, o que será uma situação com tendência para se agravar. Todos os dias os utentes do Serviço Nacional de Saúde e os seus profissionais estão confrontados com as consequências gravosas de décadas de política de direita levada a cabo por PS, PSD e CDS, situação com que o Governo do PS tarda em romper.
O Governo PS não tem dado resposta aos gravíssimos problemas existentes no SNS, sendo por isso de valorizar e considerar muito oportuno, a iniciativa do PCP ao apresentar na Assembleia da Republica uma resolução para um Plano de Emergência no SNS. O arrastar da solução para a construção do novo Hospital público do Alentejo em Évora, também contribui também para esta situação, pois com melhores condições de trabalho, melhoravam consideravelmente as possibilidades de atrair para o Alentejo mais profissionais e mais especialistas nas diversas áreas.
A Direcção da Organização Regional de Évora do PCP fará chegar, através do deputado eleito pelo Distrito, este grave problema à Assembleia da Republica, assim como desenvolverá de imediato outras acções, que permitam assegurar à população do Distrito o acesso normal ao Serviço de Pediatria no H.E.S.E.
14
Mar18

Associação da hotelaria diz que taxa turística nos municípios do Algarve é “desadequada”

António Garrochinho





A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) criticou hoje a aprovação, pela Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), de uma taxa turística idêntica nos municípios da região, qualificando-a como “inoportuna e desadequada” e prejudicial para o destino relativamente à concorrência.
A redução da procura por parte de turistas provenientes do mercado britânico, em consequência da saída do Reino Unido da União Europeia (‘Brexit’), foi outro dos fatores que a AHP apontou para exemplificar a falta de oportunidade da aplicação de uma taxa turística nos municípios algarvios, intenção aprovada na sexta-feira pela AMAL, embora sem valor ainda definido.
“O facto de o Algarve ser um destino demasiado sazonal e de estadias mais prolongadas na hotelaria, por comparação com destinos urbanos, vai obrigar também os hoteleiros a ajustar os seus preços, principalmente em época baixa, de forma a compensar os seus hóspedes, pelo que esta decisão sem qualquer consulta à hotelaria demonstra um total desconhecimento da realidade do setor”, criticou a AHP num comunicado.
A associação junta-se assim às críticas feitas à AMAL pela aprovação da taxa turística e que começaram na segunda-feira com a Câmara de Silves a pronunciar-se contra a medida e a assegurar que está em desacordo com as restantes 15 autarquias da região.
A AMAL anunciou na sexta-feira a aprovação de uma taxa turística do mesmo montante a aplicar no conjunto dos municípios do Algarve e cujas receitas seriam geridas pelas câmaras, mas a autarquia de Silves, presidida por Rosa Palma (CDU), afastou a ideia de unanimidade na decisão e garantiu que comunicou a sua posição à associação de municípios antes da reunião em que foi tomada a decisão, na qual não se fez representar.
Também na segunda-feira, a Associação de Comércio e Serviços da Região do Algarve (Acral) pronunciou-se em princípio contra a medida, mas propondo que, em caso de ser consumada, as receitas revertessem em parte para um fundo de apoio ao comércio local.
Já hoje, a principal associação hoteleira do Algarve criticou a decisão da AMAL de aplicar uma taxa turística idêntica em todos os concelhos da região, advertindo que vai prejudicar a competitividade do destino turístico face aos concorrentes.
A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) acusou a AMAL de desconhecer a “verdadeira substância do turismo” algarvio e de “falta de sensibilidade” os autarcas dos municípios que a integram e tomaram a decisão e anunciou que se reserva “o direito de desencadear todas as ações em lei permitidas, tendo em vista impedir a aplicação de uma medida considerada injusta, ilegal e atentatória do interesse público regional e nacional”.


folhadodomingo.pt
14
Mar18

Antigos presidentes (PSD) da Câmara de Silves condenados a pagar 267 mil euros ao município

António Garrochinho




O Tribunal de Contas (TdC) condenou os antigos presidentes da Câmara de Silves Isabel Soares e Rogério Pinto a pagar ao município a quantia de 267 mil euros, acrescida de juros, informou hoje o atual executivo.
Em comunicado, a Câmara de Silves, presidida desde 2013 por Rosa Palma (CDU), refere que a sentença foi proferida em 17 de janeiro, no seguimento de julgamento requerido pelo Ministério Público para apurar eventuais responsabilidades nos ilícitos financeiros detetados após uma auditoria à autarquia e identificados também num relatório do TdC.
O processo judicial tem a sua origem no caso “Viga D´Ouro”, que remonta a dezembro de 2004, “mas cujas repercussões afetam ainda a atual gestão financeira do município de Silves, uma vez que têm de ser pagas dívidas de capital e juros de mora num valor superior a cinco milhões de euros, até outubro de 2020”, lê-se no comunicado.
Segundo a autarquia (distrito de Faro), a prova produzida em julgamento permitiu ao TdC constatar que os antigos presidentes sociais-democratas “omitiram pagamentos aos bancos (antigo BES, BCP e CGD) que adquiriram os créditos que a empresa Viga D´Ouro detinha sobre o município”.
Esta omissão “deu azo a várias ações judiciais que culminaram na obrigação da autarquia efetuar o pagamento coercivo do capital em dívida, acrescido de juros de mora avultados, o que se traduziu num dano avultado para o erário público quantificado em 668 mil euros”.
De acordo com o tribunal, Isabel Soares, que liderou o município entre 1997 e 2012, “incorreu numa atitude ético-pessoal de indiferença, agindo ilicitamente e com culpa, uma vez que não cumpriu, no tempo devido, a obrigação de liquidar as dívidas que assumiu em representação do município junto dos bancos”.
Como consequência, e por via da suspensão dos pagamentos, a autarquia teve que assumir “encargos financeiros superiores aos que eram inicialmente devidos, em violação das normas legais” a que a então presidente eleita pelo PSD estava obrigada.
Já Rogério Pinto, vice-presidente de Isabel Soares e que assumiu a presidência durante o último ano de mandato desta, entre 2012 e 2013, a partir dessa altura “teve os poderes que lhe permitiam pôr termo às situações de ilegalidade”, no entanto, “nada fez”, razão pela qual foi igualmente “censurada e considerada ilícita a sua conduta”.
O tribunal concluiu, assim, que ambos “são responsáveis pela prática de infração financeira, da qual resultou prejuízos para o município de Silves, com a consequência de obrigação de ressarcimento do valor dos danos causados”.
No entanto, considerando que a sua conduta foi “negligente” e não tendo antecedentes em matéria de infrações financeiras, o tribunal decidiu reduzir o montante do valor a repor nos cofres municipais de 668 mil para 267 mil euros.
O Tribunal de Contas apurou irregularidades na contratação de bens e serviços, empreitadas, orçamentos sobreavaliados com a empresa de construção Viga D’Ouro e no incumprimento do limite do endividamento.
Segundo o tribunal, dos 162 contratos celebrados com a Viga D’Ouro entre 2004 e 2006, 159 violaram todas as regras da contratação pública.
Na análise às contas do município de Silves, o TdC apontou ainda o incumprimento do limite de endividamento em 2011 previsto na Lei das Finanças Locais.

folhadodomingo.pt
14
Mar18

JERÓNIMO DE SOUSA - “Ou o PS está a lado dos trabalhadores ou está a encostar-se ao PSD e ao CDS".

António Garrochinho
O fim do banco de horas individual é o único ponto em cima da mesa esta quarta-feira e em que PS e parceiros coincidem. Nas outras matérias laborais, colidem. PCP quer clarificar de que lado está o PS
“Ou o PS está a lado dos trabalhadores ou está a encostar-se ao PSD e ao CDS.” É a prova dos nove aquilo que os comunistas querem fazer esta quarta-feira na Assembleia da República, com nova leva de projetos de lei sobre matérias laborais. Enquanto o Governo não avança com uma proposta (será apresentada dia 23 deste mês na concertação social) para alterar alguns pontos das leis do trabalho, o PCP pressiona no Parlamento para tentar conseguir o que quer dessa reforma. Mas no que será debatido hoje, não terá o PS no seu lado.
O fim do banco de horas individual e grupal e a regulação das convenções coletivas são os dois pontos fortes que vão a debate, aliás, Rita Rato, do PCP, considera-os mesmo “o esqueleto dos direitos dos trabalhadores, são matérias estruturais”. Mas os socialistas, até agora, só mostraram abertura para um deles. O ministro Vieira da Silva reconhece que no fim do banco de horas individual existe uma diminuição do “papel e a importância da contração coletiva”. Ainda assim, o PCP entra no debate desta quinta-feira sem ter a certeza se o PS viabilizará essa proposta que os comunistas avançam já. Uma coisa é certa, o PCP não aceita que o seu projeto sobre esta matéria não seja votado, até porque quer tirar a limpo de que lado está o PS.
E se o PS ficar do lado de lá? “Os trabalhadores ficam a perceber que não há Governo de esquerda. Que há um Governo do PS e que a luta dos trabalhadores continuará a ser determinante para que o PS reconheça os seus direitos”, responde Rita Rato. 
É mais um episódio do braço de ferro no trabalho, que já prometia marcar o ano político da “geringonça”. O Governo tenciona resolver a questão ainda nesta sessão legislativa, com a sua proposta a ser apresentada aos parceiros sociais a 23 de março. Só depois disso será negociada e também com os parceiros de esquerda, no Parlamento. Ambas as partes estão empenhadas em ter o assunto resolvido ainda este ano, fora do clima eleitoral.
A perspectiva do Executivo é, no entanto, bem diferente quanto à importância das matérias. Para Vieira da Silva, o ponto-chave do pacote de medidas para o trabalho é a limitação dos contratos a prazo — e essa não estará em debate esta quarta-feira. Nesta matéria, o ministro ainda não desistiu completamente da ideia de diferenciar a taxa social única (TSU) consoante a modalidade de contrato. O que está em cima da mesa há dez anos — mas nunca posto em prática — é que a TSU paga pelo empregador seja agravada em três pontos percentuais no caso de contratos a prazo e desagravada em 1 ponto, no caso dos contratos sem termo.
Mas aqui não há avanço possível à esquerda, com a resistência do Bloco de Esquerda a manter-se. O deputado José Soeiro diz que “uma empresa que cumpra a lei não tem de ser premiada por fazer o que é suposto”, opondo-se a qualquer desagravamento da TSU que, aliás, viola acordos assinados em 2015, pela altura da viabilização do Governo PS: “Não creio que o Governo queira pôr em causa o acordo que assinou connosco”.
O Governo pode procurar a direita para conseguir avançar com esta ideia? O deputado garante que, nas reuniões que o Bloco tem mantido com o Governo (especificamente com os responsáveis do Trabalho), “o sinal” que têm “não é esse”: “Estamos convictos de que haverá uma solução passível de ser subscrita por ambas as partes”.  O BE aceita que se agrave a TSU dos empregadores nos contratos a prazo, mas não quer compensações. Defende, sim, “restrições aos modelos de contrato a prazo”.
Este outro parceiro do Governo também tem propostas nas mesmas matérias que o PCP agendou para o debate que pediu para esta quinta-feira. E na questão do fim do banco de horas individual também assume que “há identificação do ponto de vista político sobre o conteúdo do projeto”, embora não arrisque dizer o que fará o PS no momento da votação dos projetos dos seus parceiros. Ainda assim, alimentam bem menos expectativas quanto ao banco de horas grupal, à caducidade da contratação coletiva e na reposição do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador. Aqui já têm a certeza que os socialistas não pretendem ceder.
O PCP queixa-se e nota que “o Governo se tem mostrado indisponível para estas questões”. Aponta mesmo que “desde 2012” os socialistas “andam a ser confrontados com o banco de horas” — que a esquerda considera ter sido criado para os empregadores não pagarem horas extra e organizarem o trabalho de acordo com o que lhes é mais conveniente — e agora volta a insistir, com o PS sentado no Governo que os comunistas têm apoiado no Parlamento. “O PS tem de decidir de que lado está”, volta a atirar Rita Rato. Mas sem consequências políticas diretamente associadas a uma nova nega socialista.



Rita Tavares

observador.pt
14
Mar18

Morreu Stephen Hawking, o génio da Física que resistiu à doença com humor

António Garrochinho

O físico britânico morreu na madrugada desta quarta-feira aos 76 anos, confirmou a família. "O nosso pai foi um grande cientista e um homem extraordinário", afirmaram os filhos em comunicado.



Stephen Hawking, o físico britânico que revolucionou a forma como olhamos para o Universo, morreu na madrugada desta quarta-feira, anunciou um porta-voz da família, citado pela agência Associated Press. Os filhos do cientista, Lucy, Robert e Tim, já reagiram num comunicado: “O nosso pai foi um grande cientista e um homem extraordinário, cujo trabalho e legado viverão por muitos anos”.
Há décadas paralisado e restringido a uma cadeira de rodas, o cientista, que sofria de esclerose lateral amiotrófica, perdeu em 2013 os movimentos faciais que lhe permitiam comunicar. Com 21 anos, após uma queda de patins, foi-lhe diagnosticada esta doença degenerativa, que iria progressivamente paralisar os seus músculos. Segundo o médico, Stephen Hawking teria no máximo dois anos de vida. Morreu esta quarta-feira, 55 anos depois.
Com 74 anos, disse que viveu mais do que esperava, mais do que a ciência previu. E continuava ativo. “Sentir-me-ia condenado se morresse sem antes desvendar mais e mais do universo. Se não tivesse mais o que contribuir, suicidar-me-ia”, revelou numa entrevista à BBC, em 2015.
A morte medicamente assistida é ilegal no Reino Unido e Hawking foi um dos subscritores (e maiores impulsionadores) de um projeto de lei apresentado ao Parlamento britânico que pedia a legalização do procedimento, concretamente a pacientes que não tenham mais do que seis meses de vida. Em 2014, durante o lançamento do filme inspirado na sua vida, “A Teoria de Tudo”, o cientista admitiu que na década de 1980 tentou mesmo pôr termo à vida.
Tentei fazê-lo, não respirando. Mas o reflexo da respiração era demasiado forte e não fui capaz”, admitiu o cientista na mesma entrevista.
Uma das últimas aparições de Hawking foi na Web Summit, em Lisboa, em 2017, onde surgiu como convidado especial. Através de um vídeo, o físico falou de inteligência artificial — que, defende, pode ser o mais importante símbolo da nossa civilização.

O rapaz que estudava apenas uma hora por dia

O mais velho dos quatro filhos de Isobel Walker e de Frank Hawking, casal que se conhecera num instituto médico londrino (ele trabalhava como investigador, ela como secretária), Stephen Hawking nasceu a 8 de janeiro de 1942, em Oxford, cidade para a qual a sua mãe, escocesa, se tinha mudado em 1941, já grávida de Stephen, devido aos bombardeamentos germânicos a Londres na II Guerra Mundial.
Com 8 anos, Stephen Hawking mudar-se-ia (com a família) para St. Albans, cidade localizada a 32 quilómetros do centro de Londres, devido à nova posição do pai, que começara a chefiar um departamento do Instituto Nacional de Investigação Médica britânico. Foi aí que Stephen Hawking fez o liceu, sem o brilhantismo que o seu génio poderia fazer prever, devido a um empenho no máximo moderado. Esse manter-se-ia mais tarde, quando frequentou a Universidade de Oxford, onde, disse, em três anos não estudou mais de mil horas — o que equivale a cerca de uma hora por dia. Tinha tanta facilidade em apanhar a matéria que raramente consultava livros ou tirava apontamentos durante as aulas. “Nada parecia justificar que fizesse um esforço”, chegou a dizer.


Ainda estudante, mas já na Universidade de Cambridge, onde fazia uma pós-graduação de investigação sobre o cosmos, foi-lhe diagnosticada Esclerose Lateral Amiotrófica. Os médicos deram-lhe apenas dois ou três anos de vida e a doença, soube na altura, viria a reduzir o controlo que tinha sobre o corpo a ponto de apenas conseguir mover os olhos e dobrar os dedos. À época, Stephen Hawking entrou numa depressão profunda, chegando a sonhar com a sua própria execução.
Contrariando as expectativas médicas, a doença estabilizaria. Aos 23 anos, Stephen Hawking casou-se com uma estudante de linguística, Jane Wilde. Os dois conheceram-se um ano antes e Jane, no seu livro “Travelling to Infinity: My Life With Stephen”, recordaria o primeiro encontro nas ruas de St. Albans, onde vira Stephen então com uma massa rebelde de cabelo castanho quase a tapar-lhe a totalidade de cara. Uma amiga chegou a avisá-la que estava a entrar no interior de uma família “louca”, mas o noivado consumou-se rapidamente e o casamento celebrar-se-ia no ano seguinte.
Embora houvesse uma nuvem a pairar sobre o meu futuro, descobri, com alguma surpresa, que estava a gostar mais da vida do que gostava antes. Comecei a fazer progressos com a minha investigação. Enfrentar a possibilidade de morrer prematuramente faz-te perceber que vale a pena viver e que há muitas coisas que queres fazer”, recordaria Stephen Hawking mais tarde.
Em 1966, o físico publicaria a sua tese de doutoramento, intitulada “Propriedades de um universo em expansão”, que a universidade de Cambridge decidiu publicar há poucos meses na íntegra (com o seu consentimento).  “Qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo devia ter acesso simples e gratuito não apenas à minha investigação, mas à investigação de todas as grandes e curiosas mentes em todo o espetro do entendimento humano”, apontaria então o físico, em comunicado divulgado pela instituição britânica


De estar às portas da morte a publicar um best-seller

Depois das grandes descobertas que revolucionaram o conhecimento sobre o cosmos, nos anos 1970, a década seguinte foi uma verdadeira montanha-russa para Stephen Hawking. Prosseguindo as investigações, Stephen Hawking continuou a somar prémios e distinções. Em 1982, tornou-se membro da Ordem do Império Britânico, que reconhece os mais distintos contributos britânicos às artes e ciências do Reino Unido e, nesse mesmo ano, começou a trabalhar como professor de Matemática na Universidade de Cambridge, cargo que três séculos antes havia sido desempenhado por Isaac Newton.“Dizem que é a cadeira do Newton, mas obviamente que [a cadeira] foi mudada”, chegou a dizer, com humor.
O ano de 1985 seria um dos mais complicados na vida de Stephen Hawking. Depois de apanhar uma pneumonia, aquando de uma visita à Suíça, Stephen Hawking foi encaminhado para o hospital e esteve às portas da morte. Chegou a estar vivo apenas sob assistência artificial e os médicos perguntaram à sua mulher, Jane, se autorizava que as máquinas que o mantinham vivo fossem desligadas. A persistência da mulher e uma operação bem sucedida em Cambridge — onde os médicos lhe inseriram um tubo de respiração que teve efeito decisivo — salvaram-lhe a vida mas fizeram Stephen Hawking perder a voz.
Não a recuperando, viria a conseguir expressar-se a partir de 1977, quando passou a usar um sistema de comunicação chamado “Equalizer”, a que Hawking chamou o seu “computador” e que permitia ao físico traduzir as palavras que escrevia na interface em frases replicadas num sequenciador de voz.
Três anos depois, Stephen Hawking transformar-se-ia de estrela da física em estrela pop, com a publicação de um livro que vendeu mais de dez milhões de cópias em todo o mundo. “A Brief History of Time: From the Big Bang to Black Holes” foi traduzido para português pela editora Gradiva, com o título “Breve História do Tempo: Do Big Bang aos Buracos Negros”. No livro, o físico defendia que “se descobrirmos uma teoria completa do universo, os seus princípios fundamentais devem ser compreendidos no momento não apenas por alguns cientistas, mas por toda a gente”.
Devemos então todos nós — filósofos, cientistas e pessoas comuns — ser capazes de tomar parte da discussão sobre o porquê de nós existirmos e de o universo existir. Descobrir a resposta a isso seria o grande e último triunfo da razão humana, pois ficaríamos então a conhecer a mente de Deus”, referiu ainda o físico.
A relação com Deus viveria várias fases — ateu, Stephen Hawking viria a desvalorizar a crença dos humanos em Deus, defendendo que este não foi responsável pela criação do Universo. Isso não impediria o físico, por exemplo, de visitar o Papa Francisco, em 2016, para uma discussão sobre o impacto das novas tecnologias e do conhecimento científico no planeta.


O sentido de humor e uma vida com riscos

O sentido de humor foi um dos traços de carácter mais visíveis em Stephen Hawking. Sobre o aparelho de voz que lhe permitia falar artificialmente, o físico chegou a dizer que só se queixava que ele lhe induzisse “sotaque americano”, por exemplo. Essa foi apenas uma das muitas tiradas em que Hawking brincou com a sua própria condição.
Aventuroso, Stephen Hawking não evitou riscos, apesar da sua condição. Em 2007, com 65 anos, deixou a cadeira de rodas (a que resistiu enquanto pôde e que conduzia sem grande precaução) para embarcar num voo sem gravidade a bordo do KC-135 da NASA, um avião destinado ao treino de astronautas. “A oportunidade de flutuar livremente sem gravidade será magnífica. Quero demonstrar ao público que toda a gente pode participar neste tipo de experiência”, disse. Depois do voo, estava eufórico:
Foi fantástico… Podia ter continuado, continuado… Espaço, aqui vou eu”.
Cinco anos antes, para celebrar os seus 60 anos, o físico embarcou numa viagem de balão de ar quente. Sobre os riscos que correu, face à sua situação, Hawking diria o seguinte: “Quero mostrar que as pessoas, por estarem limitadas pelas suas condicionantes físicas, não têm de ficar inválidas em espírito”.
Nos anos 1990, Stephen Hawking divorciar-se-ia da primeira mulher, Jane, e casar-se-ia com a sua enfermeira, Elaine Mason, de quem se viria também a divorciar, em 2006. Teve três filhos — Robert, Lucy e Timothy, todos do primeiro casamento — e três netos.


observador.pt
14
Mar18

COMO UMA LUVA - A primeira directora da CIA tem historial negro de tortura

António Garrochinho






Samuel Quedas in facebook

COMO UMA LUVA

A CIA, enquanto organização criminosa e criadora de movimentos terroristas, assassinatos de presidentes e derrube de governos legítimos… não merece melhor como dirigente.

Ainda assim, é sempre bom que se saiba que a mulher é uma assassina, uma torcionária, uma fera, uma besta selvagem, uma desequilibrada mental que deveria passar o resto dos seus dias numa prisão-hospital… uma filha da puta manchada se sangue, desde as patas de cima até às patas de baixo.

Chamar àquilo MULHER é um insulto às mulheres! Chamar àquilo "ser humano" é uma afronta para os humanos!
Resumindo: encaixa no seu novo posto… como uma luva!



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A primeira directora da CIA tem historial negro de tortura


Gina Haspel chegou a número dois da CIA em Fevereiro do ano passado, pela mão de Mike Pompeo, que tinha sido nomeado por Donald Trump para liderar a agência. Na altura, a escolha de Haspel gerou críticas devido ao seu papel na supervisão de uma prisão clandestina da CIA na Tailândia e pelos métodos de interrogatório aí praticados. Agora, será a primeira mulher da história dos Estados Unidos a liderar a agência, na sequência de mais uma dança de cadeiras provocada pelo Presidente norte-americano.



Haspel passou grande parte da sua carreira da CIA como agente clandestina e foi nesse papel que, entre 2002 e 2005, supervisionou um programa ultra-secreto da agência que sujeitou dezenas de suspeitos de terrorismo a interrogatórios que a revista New Yorker descrevia, num artigo do ano passado, como “selvagens”.

Como noticiou, também no ano passado, o The New York Times, Haspel liderou o primeiro local de detenção da CIA no âmbito deste programa no estrangeiro (um “black site”). Foi na Tailândia, e, nesse local, dois suspeitos de terrorismo, os sauditas Abu Zubaydah e Abd al-Rahim al-Nashiri, ainda hoje presos em Guantánamo, foram brutalmente torturados. Por exemplo, foi-lhes aplicado o chamado waterboarding (ou afogamento simulado). Abu Zubaydah, foi sujeito a essa tortura 83 vezes num mês e a sua cabeça foi repetidamente lançada contra a parede, entre outras agressões, até que foi concluído que o suspeito não tinha informações úteis a oferecer.

Porém, foi o que se passou a seguir ao regresso de Haspel aos Estados Unidos que motivou as maiores críticas, na grande maioria por parte de congressistas democratas, à sua nomeação como vice-directora da CIA.

Os métodos de interrogatório utilizados na Tailândia tinham sido todos gravados em vídeo e as gravações guardadas num arquivo naquele país. Mas, em 2005, numa altura em que Haspel, que é altamente respeitada no seio da agência, tinha já regressado à sede da CIA nos EUA, as gravações foram destruídas.


A versão oficial é a de que a ordem para a destruição destes registos foi dada por Jose Rodriguez, então líder do serviço clandestino da CIA e patrão de Haspel. Porém, alguns anos depois, em 2013, a senadora democrata Dianne Feinstein, que tinha a liderança do seu partido na comissão dos serviços secretos do Senado, impediu uma promoção da agora directora da CIA devido ao seu papel quer nas torturas realizadas na Tailândia, quer na destruição dos vídeos.

A organização Human Rights Watch garantiu que a ordem de destruição dos registos foi dada em conjunto por Rodriguez e por Haspel.

Durante a campanha eleitoral de 2016, Trump chegou a defender que a tortura resultava e que era uma boa via para extrair informações de terroristas. Também Mike Pompeo, agora secretário de Estado dos EUA, disse que métodos como os afogamentos simulados não podiam ser considerados tortura e que quem os aplicava na luta contra a Al-Qaeda deveria ser elogiado por ser “patriota”.



www.publico.pt
14
Mar18

ORA AQUI ESTÁ A PAGA DO CAPITALISMO AOS "AMARELOS, AOS FASCISTAS TRAIDORES DA CLASSE TRABALHADORA - Ex-secretário-geral da UGT João Proença vai integrar conselho de relações laborais da Altice

António Garrochinho

A criação do conselho consultivo de relações laborais foi anunciada no final de janeiro, com o objetivo de “aumentar a eficiência nas relações entre os trabalhadores e a empresa, promovendo uma maior capacidade de alcançar paz social, o estabelecimento de pontes e geração de consensos”, segundo a operadora.

O ex-secretário-geral da UGT João Proença vai integrar o conselho consultivo de relações laborais da operadora de telecomunicações Altice Portugal, anunciou o presidente-executivo da empresa, Alexandre Fonseca.
Alexandre Fonseca, que falava durante um jantar com convidados da Altice, em Lisboa, assegurou que o objetivo da empresa é assegurar boas relações laborais.
A criação do conselho consultivo de relações laborais foi anunciada no final de janeiro, com o objetivo de “aumentar a eficiência nas relações entre os trabalhadores e a empresa, promovendo uma maior capacidade de alcançar paz social, o estabelecimento de pontes e geração de consensos”, segundo a operadora.
A decisão surgiu de uma reunião com a maioria dos sindicatos representativos dos trabalhadores da Altice Portugal e a comissão de trabalhadores da empresa.
A operadora de telecomunicações foi alvo, no ano passado, de protestos por questões laborais, particularmente devido à mudança de trabalhadores da Altice Portugal para outras empresas, recorrendo à figura jurídica de transmissão de estabelecimento, o que provocou polémica.
João Proença, engenheiro, atual presidente do Conselho Geral e de Supervisão da ADSE, eleito em outubro, foi secretário-geral da União Geral de Trabalhadores (UGT) durante 18 anos. Cumpriu, também, dois mandatos como deputado à Assembleia da República, eleito pelo Partido Socialista (PS) e foi membro da comissão política do partido.
Compromisso com o investimento
No encontro, que decorreu no Parque Mayer, Alexandre Fonseca reafirmou o compromisso da empresa com o investimento em Portugal e com a inovação.
Esta terça-feira, à tarde, durante a apresentação de novos produtos e serviços da operadora, o presidente-executivo da Altice afirmara que a empresa investiu 1,2 mil milhões de euros em Portugal nos últimos três anos.
Alexandre Fonseca destacou que o investimento feito em infraestruturas ascendeu a 400 milhões de euros.
Entre os projetos desenvolvidos, apontou o investimento feito no maciço central da Serra da Estrela e no data center da Covilhã.
A Altice arrancou com a infraestruturação de fibra ótica de última geração do Maciço Central da Serra da Estrela a 11 de março. Segundo a operadora, o projeto inédito no país pretende ligar seis concelhos da região (Seia, Manteigas, Fundão, Covilhã, Gouveia e Oliveira do Hospital), garantindo o acesso destas populações a tecnologia de última geração, algo que nunca aconteceu em várias décadas.
Em fevereiro, a operadora de telecomunicações tinha também anunciado um investimento de mais quatro milhões de euros no data center da Covilhã para concretizar, entre outras ações, a migração de toda a infraestrutura de suporte ao portal SAPO. A ação envolve 671 servidores e um petabyte de armazenamento e pretende ser o maior centro de processamento de dados em Portugal.

Altice é marca corporativa, Meo marca comercial
Durante a tarde, como o Jornal Económico tinha já noticiado, a operadora de telecomunicações apresentou a sua nova estrutura de marcas, afirmando a marca Altice como marca única corporativa, mas mantendo também as marcas Meo e Sapo como marcas comerciais, assim como PT Empresas, Moche e Uzo.
“Clarificámos a nossa identidade. Clarificámos a nossa marca. Somos Altice Portugal”, afirmou Alexandre Fonseca.
“Temos muito orgulho no legado da Portugal Telecom e, por isso, vamos manter a marca Meo”, acrescentou.



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