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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

orouxinoldaresistencia

19
Mar18

Gastos em duplicado tramam deputada do PS

António Garrochinho





Usava indevidamente cartões da autarquia trofense e recebia ajudas de custo já pagas.  


Joana Lima, deputada da Assembleia da República eleita pelo Partido Socialista (PS), foi acusada dos crimes de peculato, abuso de poder e violação das regras orçamentais. Em causa estão milhares de euros gastos enquanto foi presidente da Câmara da Trofa com uso indevido de cartões de crédito da autarquia e de uma empresa municipal, além de ajudas de custo e da execução de obras públicas nas estradas sem qualquer contrato prévio. 

A acusação é do Ministério Público de Santo Tirso e a defesa ainda pode requerer a abertura de instrução, embora seja pouco provável que tal aconteça. O Parlamento levantou a imunidade parlamentar à ex-autarca, que prestou declarações por escrito sobre este caso. 

Na investigação da Polícia Judiciária do Porto, que passou a pente fino as contas da então autarca, foram apurados inúmeros gastos usando indevidamente os cartões de crédito da autarquia e relativos à presidência de uma empresa municipal. Joana Lima está ainda acusada de pedir o reembolso de ajudas de custo que já tinham sido pagas pelo município ou que pagava com cartões da autarquia. 

Pedia fatura da despesa da representação em seu nome, solicitando depois que lhe fosse reembolsado o valor que não pagou. A autarquia acabava por pagar em duplicado. Em 2015, a então autarca foi julgada por favorecer familiares e amigos com ajustes diretos e foi absolvida. 

O CM tentou, por vários meios, mas sem sucesso, ouvir a deputada.

Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/

19
Mar18

PARA MUITOS OS OLHOS SÃO SÓ DOIS BURACOS.

António Garrochinho


ADMIRAM-SE ALGUNS DE EU SER ATEU, NÃO ACREDITAR EM deus !

ENTÃO E OS QUE ACREDITAM QUE O OLIVEIRA E COSTA, O DIAS LOUREIRO, O GAMA, O SÓCRATES, O SALGADO, O RENDEIRO, O ISALTINO, O CAVACO, O PORTAS, O PASSOS COELHO, O RELVAS, O DUARTE LIMA E AGORA O EX SECRETARIO GERAL QUE APRESENTOU ASSINATURAS E CERTIFICADOS FALSOS NUMA UNIVERSIDADE ONDE NEM CHEGOU A PÔR OS PÉS !? ETC ETC ETC

ENTÃO E ESTES QUE ACREDITAM NA INOCÊNCIA DESTA CAMARILHA ?

ENTÃO E OS QUE AINDA HOJE ADULAM O PEDÓFILO CARLOS CRUZ JUNTO COM OS OUTROS CRÁPULAS ?

NÃO SERÃO ESTES UNS DESMIOLADOS APESAR DE TANTAS PROVAS, FACTOS, ESCUTAS, ENCONTROS. E O DINHEIRO DESSES MONTANTES QUE NÃO APARECE ?

PARA ONDE FORAM AS LUVAS DOS SUBMARINOS ?
QUE DOCUMENTOS TRITUROU PAULO PORTAS?
A QUEM FOI ENTREGUE O DINHEIRO DEPOSITADO NA CONTA DO CDS EM NOME DO JACINTO CAPELO 
REGO ?

QUAL O PARADEIRO DA JUSTIÇA EM PORTUGAL ?

ONDE ESTÃO OS ASSASSINOS DO PADRE MAX ?
FORAM PUNIDOS OS ASSASSINOS DE CARAVELA E CASQUINHA ?
E A REDE BOMBISTA DO CÓNEGO MELO & Cª ?
E AS FORTUNAS ILÍCITAS ?
E O DINHEIROS NOS OFFSHORES?
E OS CARTÕES GOLD ?

CLARO QUE A MENTIRA SERVE SEMPRE A QUEM DELA RETIRA DIVIDENDOS.

António Garrochinho
19
Mar18

SINAIS DE FOGO – PRÍNCIPES, PRINCESAS E TOTÓS – por Soares Novais

António Garrochinho



Um dos meus amigos dilectos é Príncipe (1). E um dos meus livros preferidos é “O Principezinho” de Antoine de Saint-Exupéry. Mas, apesar de gostar muito deles, gosto muito pouco ou nada de príncipes, princesas e dos totós que os aplaudem e imitam.

Reconheço, porém, que o defeito é meu.  Só pode ser! Tal é o circo que já está montado a propósito do casamento de Henry Charles Albert David – um dos filhos de Diana e Carlos e um dos netos da longeva Isabel.

Harry, que alguma imprensa já apelidou de Harry Potty, casa ao meio-dia em ponto do dia 19 de Maio, com a actriz afro-americana Meghan Markle que, seguramente, não tem “sangue azul”.

O casamento de Harry e Meghan vai encher os cofres da casa da avó Isabel. Tal é o comércio montado ao seu redor. De t-shirts a canecas, como aquelas da nossa portuguesíssima Caldas, há de tudo. E tudo exibe a carinha do moçoilo ruivo e da sua amada Meghan.

Em boa verdade, pode-se dizer que esta será a primeira vez que Harry trabalha ou se preferirem contribui para as contas do governo chefiado por Theresa May. Explico: é que Harry para além de ter nascido “príncipe” até agora só se distinguiu por más razões:

– Em 2005, e a duas semanas dos 60 anos da libertação de Auschwitz, apresentou-se numa festa com um uniforme nazi a que nem faltou a  cruz suástica;

– Em 2009, foi tornado público um vídeo gravado três anos antes em que se ouve Harry a descrever alguns dos seus companheiros do exército com adjectivos racistas e nomes pejorativos.

Tais actos e ditos, que obrigaram a casa da avó Isabel e ele próprio a apresentar desculpas públicas, não abonam a favor do noivo “real”; ou indicam, simplesmente, que a sua educação e formação foram mal ministradas e que a sua máscara caiu.

Apesar dissso, dizem-me que Harry é uma estrela que os britânicos adoram e é certo que o seu enlace vai ser visto por milhões em todo o mundo. Por “aristocratas”, burgueses, grandes e pequenos patrões e por uma imensa maioria de “proletas” que aplaudirão Harry e Meghan  – “príncipes” de um mundo onde 22 milhões de crianças morrem de fome.

________

(1) O Príncipe que é meu amigo dilecto é o César. O César Príncipe. Um príncipe da Língua Portuguesa. Um aristocrata da amizade e da camaradagem, que urge (re)ler e ouvir. Com a atenção que é devida a quem sempre pega o mundo pelos cornos.



 aviagemdosargonautas.net
19
Mar18

REVISITAÇÃO Á PERVERSIDADE DA "AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO"

António Garrochinho

Revisitação à perversidade da “avaliação de desempenho”



É difícil precisar a data em que a sociedade portuguesa foi atingida pelo novo paradigma “da avaliação do desempenho”, que se infiltrou por todos os poros, por todas as frinchas da actividade laboral, extravasando os proletários do campo e da ferrugem, atingindo trabalhadores de escolas, hospitais e centros de Saúde infectando investigadores de humanidades ou de ciências exactas, artistas, empregados dos shopping’s, de agências imobiliárias ou de viagens, vendedores de automóveis ou de latas de conserva.

Uma nova mentalidade dita moderna e empresarial, própria de gente viçosa e empreendedora, com pinceladas de arrogância e um confuso paleio ideológico mal aprendido nas universidades de Verão dos “jotas”, começou a enviar para o caixote do lixo toda a experiência já acumulada nesse campo, impondo, como natural, uma vida sempre sob pressão, avaliada em metas, objectivos, rankings e comportamentos, aumentando a submissão do trabalho às cada vez maiores exigências dos ”donos do mundo”.

No terreno, as “avaliações de desempenho”, apresentadas sob a capa de rigor técnico, passaram a acicatar a concorrência individual, empurrando os trabalhadores uns contra os outros, isolando-os perante as arbitrariedades do assédio (designação de perseguições e maus-tratos por parte das chefias), que passaram a atingir formas desumanas e doentias, muitas vezes escondidas.

Abordando o tema na sua vertente clínica, Cristophe de Déjours, psiquiatra, psicanalista e director do Laboratório de Psicologia do Trabalho e da Acção do Conservatoire National des Arts et Métiers de Paris, que analisou maus-tratos graves passados na Renault e na France Telecom, numa entrevista dada ao “Público” de 1-2-2010 (em plena “crise” financeira que acentuou a desregulação do trabalho em Portugal), falou do sofrimento da avaliação, do assédio, do suicídio nas empresas:
“A avaliação individual é uma técnica extremamente poderosa que modificou totalmente o mundo do trabalho porque pôs em concorrência os serviços, as empresas, as sucursais – e também os indivíduos. E se estiver associada a prémios ou promoções, quer a ameaças em relação à manutenção do emprego, isso gera o medo. E como as pessoas estão agora a competir entre elas, o êxito dos colegas constitui uma ameaça, o que altera completamente as relações de trabalho: O que quero é que os outros não consigam fazer bem o seu trabalho!…”.

Quanto ao perfil dos que são alvo preferencial da agressão das chefias, Cristophe de Déjours, precisa:
“São justamente pessoas que acreditam no seu trabalho, que estão envolvidas e que quando começam a ser censuradas de forma injusta, são muito vulneráveis. Por outro lado, são pessoas muito honestas e algo ingénuas. Portanto, quando lhes pedem coisas que vão contra as regras da profissão, contra a lei e os regulamentos, contra o código do trabalho, recusam a fazê-lo…”.

Segundo Déjours há técnicas organizadas com o apoio de psicólogos para ensinar chefias e responsáveis de recursos humanos a fazerem o assédio. E cita um exemplo:
“No início de um estágio de formação em França, cada um dos quinze participantes, todos eles quadros superiores, recebeu um gatinho. O estágio durou uma semana e cada participante tinha de tomar conta do seu gatinho. No fim, o director do estágio deu a todos a ordem a cada um…de matar o seu gato.”
Catorze mataram o gatinho e a única participante que se recusou, adoeceu e foi tratada por Cristophe de Déjours que, assim, ficou a conhecer o caso. “O estágio era para ser impiedoso, uma aprendizagem de assédio”, explica o psiquiatra.

Nesta guerra de domínio do capital, para os que vivem do seu trabalho, mesmo tendo funções superiores, não há almoços grátis. Falar de um ambiente fascizante, não será exagero. O caminho do despedimento está aberto pelo desgaste moral causado por processos de assédio em que a “avaliação do desempenho” representa uma das formas mais usadas de violência e submissão sob o disfarce do rigor.

Na realidade, nada disto tem a ver com reais preocupações de avaliação, no seu verdadeiro sentido, mas com uma estratégia de domínio e fragmentação profissional e social.
Os trabalhadores não se revoltam por serem avaliados. Revoltam-se contra regras sem credibilidade, impostas com falsa superioridade moral por quem muitas vezes é reconhecidamente incompetente e tudo ignora do trabalho realizado, seguindo critérios que servem apenas de pretexto para excluir os menos bem aceites pelas chefias.

E ver dirigentes políticos, com licenciaturas domingueiras inventadas ou alcançadas com ridículas equivalências, a encherem o peito com exigências de rigor, não agrava e denuncia a pouca credibilidade das propostas.
A ausência de um debate sério sobre o conteúdo e a imposição de “avaliações” irracionais, tem mostrado, pela forma aleatória, pouco coerente ou até displicente como são aplicadas, o seu carácter instrumental ao serviço de objectivos alheios à justa valorização do trabalhador e à sua progressão e aperfeiçoamento profissionais.

O que se passou com os professores no tempo do governo Sócrates e da ministra Maria de Lurdes Rodrigues retrata, em traços coloridos, todo esse enviesado processo que começou por dividir os professores em “titulares” e “não titulares”, através de critérios inaceitáveis e até aí desconhecidos, pondo depois uns a avaliar os outros, subvertendo a hierarquia naturalmente reconhecida.

Alguns dos piores engulhos dessa avaliação sem sentido, que acentuada a desautorização dos professores e estimulava o facilitismo, foram travados pela enorme contestação, com greves e protestos constantes, que culminaram em duas gigantescas manifestações, cada uma com mais de cem mil professores que se deslocaram à capital, um espantoso acontecimento inédito no país e na Europa.

O tema monopolizou totalmente o debate nacional, e foi assumido pela comunicação social como se só dele dependesse o futuro do país e nada houvesse mais decisivo para a nação do que “a recusa dos professores em se deixarem avaliar”, o que, de resto, constituía uma flagrante mentira.

Dez anos depois, contudo, e segundo afirmações da própria Maria de Lurdes Rodrigues, o que na altura a ex-ministra considerava absolutamente essencial para o avanço do país, afinal tinha pouca importância.

“Os resultados mostram que conseguimos melhorar (o ensino) em todos os níveis, apesar de não termos conseguido fazer a avaliação” (Lusa, 10-2-2017).
Melhoria do ensino graças a ela? Não! Graças aos professores? Sim, seguramente…

Segundo o jornalista Victor Malheiros (Público, 4-2-2014) “o recurso à avaliação individual de desempenho estandardizada serve apenas para que empresários, gestores ou capatazes, possam tomar decisões de despedimento ou recompensa de trabalhadores motivadas por razões pessoais ou políticas e as possam justificar com ar inocente apontando para uma tabela Exel”.

O jornalista explicita que a “avaliação” pune o absentismo “mesmo quando ele é justificado por razões legais, como uma baixa de maternidade ou a redução de horas concedidas aos trabalhadores-estudantes”, e “não faz apenas uma análise quantitativa e qualitativa do trabalho realizado (o que não seria fácil só por si), mas inclui também uma componente comportamental…”

Na verdade, segundo diz, “é importante ser “positivo” (o que significa oferecer as suas ideias mas nunca criticar as ideias do chefe), ser “construtivo” (o que significa nunca criticar as ideias da organização), estar “disponível” (o que significa fazer horas extraordinárias sem compensação)…”.
Fausto Leite, advogado e especialista de Direito do Trabalho, também concorda que “a avaliação tem sido usada para dividir os trabalhadores e expurgar os incómodos. No tempo da escravatura, os que tinham menos desempenho eram chicoteados. Agora pretende-se condená-los à pobreza, ainda que haja razões para a diminuição da produtividade, como a doença ou as responsabilidades familiares.” (Público, 2-3-2014).

Entre outras empresas e instituições, também os institutos superiores de investigação foram avaliados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia de forma tão incompetente e pouco científica que despertou um coro de protestos.
“Dos três avaliadores que visitaram o Centro de Arquitectura do Porto, nenhum era arquitecto nem conheciam Siza Vieira”, escandalizou-se o conhecido físico Carlos Fiolhais, em artigo publicado no “Público” de 3-9-14.

Segundo o físico, havia uma cota escondida de 50% de instituições que podiam ser aprovadas (e financiadas). As outras eram para fechar. De resto, as regras também tinham sido mudadas durante o decorrer do processo.
As Sociedades de Física, Química, Matemática, Filosofia, o Conselho de Laboratórios Associados (2.500 laboratórios), os reitores das universidades, os sindicatos, as associações de bolseiros, enfim, quase todos os que puderam pronunciar-se e não estavam envolvidos no crime, manifestaram-se contra, sem que isso conseguisse impedir totalmente o desastre.

Para muitos, a recusa de uma proposta de “avaliação de desempenho”, para a função pública, coloca-os numa presumida posição de inferioridade moral, fazendo-os cair na armadilha de aceitarem acriticamente as condições propostas, desejando ingenuamente mostrar que não têm receio de a ela se sujeitarem.

Foi o caso de algumas organizações sindicais que, postas perante formas redutoras de “avaliação”, que separam o trabalhador do contexto em que desenvolve a sua actividade e se mostram totalmente desadaptadas à avaliação da profissão, incluindo até por vezes cláusulas abusivas, decidiram enveredar pela via do seu aperfeiçoamento o que, possibilitando o aparar de algumas arestas, as colocou do lado dos manhosos promotores do vicioso processo.

No caso dos médicos, menorizou-se a longa e rica experiência já alcançada dentro do SNS com as celebradas Carreiras Médicas que obrigavam a que qualquer lugar ou graduação só pudesse ser ocupado após concurso público com avaliação por um júri de pares qualificados.
Uma das conclusões que desde logo essa experiência tornou evidente, foi importância e a complexidade de julgar os diversos passos e aspectos de toda uma carreira e, tão ou mais importante do que isso, as graves repercussões profissionais e psicológicas que podiam resultar de uma classificação injusta.
Essa preocupação levou a que os problemas detectados em anos e anos de provas e recursos, fossem progressivamente corrigidos, procurando anular os factores mais subjectivos, estabelecendo procedimentos concursais mais claros e apertadas grelhas de critérios a seguir.

Paradoxalmente (ou talvez não) foi no cume da onda de “avaliações” que, as das Carreiras Médicas foram substituídas por contratações individuais sem concurso, bastando uma carta do director do Serviço e a assinatura de cruz da Administração (que nada percebia da parte técnica eventualmente fornecida), para que o escolhido pudesse ocupar o lugar disponível.

Culminando a arbitrariedade e prepotência do toda a pressão “avaliadora”, os governos da troika, que encheram a boca com pomposas tiradas sobre a incontornável necessidade de “premiar o mérito” de cada um, mandaram às urtigas todos os prémios e progressões que tinham prometido pela “avaliação do desempenho”, roubando aos únicos estímulos que tinham estabelecido para o “progresso”, para gastar o dinheiro a salvar a Banca dos seus buracos.

É pois altura de, para além de se exigir que sejam pagas as promessas e que se reponha tudo o que que é devido com os acrescentos que os trabalhadores merecem, começar a pôr termo a este “sistema avaliador” perverso e empapado de ideologia neoliberal, que serve para tudo menos…para avaliar!



www.odiario.info
19
Mar18

Uma vida inteiramente dedicada à acumulação pessoal de riqueza 100 anos de Champalimaud, o homem que pagou para se tornar santo

António Garrochinho



Nasceu há 100 anos um dos homens que simbolizou o poder dos monopólios durante o regime fascista e que acabou reabilitado com as privatizações. 
O filantropo só surgiu depois da morte.
António Champalimaud durante um jantar no Clube dos Empresários, em Lisboa. 25 de Julho de 1985
António Champalimaud durante um jantar no Clube dos Empresários, em Lisboa. 25 de Julho de 1985Créditos
António Sommer Champalimaud nasceu a 19 de Março de 1918, filho de um descendente de fidalgos e comerciante de vinhos do Douro, e de uma neta de um barão alemão.
Na década de 1940, com a morte do pai e de um tio, assume os negócios do vinho, a urbanização da Quinta da Marinha, em Cascais, e a Empresa de Cimentos de Leiria (futura Cimpor). Mas da sua herança recebe, também, propriedades em São Tomé e Príncipe e participações em minas de cobre, em Angola. Casa com uma das filhas de Manuel de Mello, o herdeiro da CUF de Alfredo da Silva, e cimenta a sua posição na elite económica do regime fascista.
Com os frutos da herança, alarga o seu grupo económico à banca, através do Pinto & Sotto Mayor, às seguradoras Mundial e Confiança, e à Siderurgia Nacional, no Seixal. Apesar do mito, fabricado posteriormente com a ajuda preciosa do seu amigo Daniel Proença de Carvalho, de que seria um liberal e crítico do regime, o único problema com o fascismo surgiu já com Marcello Caetano, quando tentou comprar o Banco Português do Atlântico. No entanto, o negócio só foi travado quando, ainda antes de fechado o negócio, pressionou a administração do banco para que concedesse empréstimos astronómicos às empresas do seu grupo económico.
A expansão das suas posições nas colónias portuguesas foi outra das apostas, com a construção de várias fábricas de cimento em Angola e Moçambique, e o alargamento para o sector do ferro e do aço, tornando-se num dos principais homens de confiança do regime na exploração dos recursos naturais das colónias africanas. Em palavras suas, entendia a sua presença em África da mesma forma como olhava para a guerra: a luta pela manutenção do «homem português» no continente.
Após a Revolução de Abril, as suas empresas são nacionalizadas e António Champalimaud vira as suas atenções para o Brasil, onde já tinha começado a montar negócio no sector dos cimentos. Seriam o Banco Pinto & Sotto Mayor e a Cimpor, já nacionalizados, a pagar os empréstimos com que pagou a reconstituição da sua fortuna do outro lado do Atlântico.

Com Cavaco recebe indemnização, bancos e seguros

Champalimaud viria a regressar em força ao sector financeiro nacional com as privatizações promovidas pelo governo de Cavaco Silva, com o apoio do então Presidente da República Mário Soares. Mas primeiro o executivo do PSD resolve o pedido de indemnização que corria desde 1975. Em 1990, Champalimaud exigir 80 milhões de contos (900 milhões de euros, a preços de 2017).
Apesar de a primeira proposta apontar para um valor nunca superior a 200 mil contos (2,2 milhões de euros, a preços de 2017), viria a pagar 10 milhões de contos (mais de 100 milhões de euros, a preços de 2017). Também os empréstimos com que construiu as suas unidades no Brasil, pagos pelas empresas públicas, foram perdoados, no valor de mais de 15 milhões de contos.
Com os 25 milhões de contos que lhe foram entregues pelo governo de Cavaco, recuperou as suas antigas seguradoras, entretanto transformadas na Mundial-Confiança. Depois, na privatização do Pinto & Sotto Mayor, aproveitou várias condicionantes que fizeram do processo um verdadeiro «pronto-a-comprar» para Champalimaud. Entretanto, já tinha entrado no capital da Petrogal e somou o Totta & Açores e o Crédito Predial Português ao seu universo financeiro.
As suspeitas de favorecimento pelo governo do PSD a António Champalimaud levaram a Assembleia da República a investigar as privatizações das seguradoras e dos bancos através de uma comissão de inquérito. Viria a terminar sem conclusões porque o PS se absteve, em 1999, com o argumento de que a aprovação do documento seria uma provocação que levaria à venda do grupo Champalimaud aos espanhóis do Santander. O relatório foi chumbado e dias depois, Champalimaud vendeu mesmo

Cavaco Silva inaugurou, como Presidente da República, a fundação do homem que beneficiou como primeiro-ministro. Na foto, acompanhado por Leonor Beleza (à direita), sua ministra da Saúde, actual presidente da Fundação Champalimaud, em Lisboa. 5 de Outubro de 2010 

A consciência social que nunca teve em vida
Quando morreu, em 2004, ostentava a distinção de homem mais rico de Portugal, sendo o único português na famigerada lista da revista Forbes. Depois de sucessivas operações, ao longo de mais de meio século, com o único objectivo de construir fortuna, guardou para depois da morte a imortalização do seu nome, sob a capa de filantropia.
Com apenas um terço do seu património, deixou em testamento a constituição de uma fundação que ostenta o nome dos seus pais, dedicada à investigação em neurociências e sobre o cancro. Para a sua presidência deixou um nome já escolhido: a ministra da Saúde do governo que lhe devolveu a fortuna em Portugal, Leonor Beleza.
Apesar do assomo filantrópico do final da sua vida, não deixou os seus herdeiros de mãos vazias. A Gestmin, criada por Manuel de Mello Champalimaud, o descendente das duas famílias icónicas do regime fascista, em 2004, aí está para o provar: tornou-se recentemente na principal accionista dos CTT. Na família, as privatizações continuam a ser um bom negócio.

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19
Mar18

Dois terços dos refeitórios escolares estão concessionados a empresa privadas Grande adesão à greve nas cantinas

António Garrochinho


Os trabalhadores das cantinas privadas cumprem esta segunda-feira uma greve 
de âmbito nacional, estando a registar boas adesões em vários sectores. 
O protesto insere-se numa quinzena de luta contra os «salários de miséria», a 
precariedade e a chantagem patronal nas negociações.
Manifestação realizada junto aos escritórios da AHRESP, uma das associações patronais do sector
Manifestação realizada junto aos escritórios da AHRESP, uma das associações patronais do sectorCréditos
Em declarações ao AbrilAbril, Francisco Figueiredo, dirigente do Sindicato da Hotelaria do Norte (CGTP-IN), afirmou, reiterando que são dados provisórios, que a greve está a ter uma «adesão muito boa no meio escolar, com mais de 170 cantinas fechadas na região Norte e Centro, e uma adesão boa nos hospitais e centros de formação profissional».
«Ainda não temos informação global sobre a greve, mas é maior do que a de 2 de Novembro, no Norte, e também a maior greve de sempre no que toca ao sector escolar», acrescentou.
Os trabalhadores exigem aumentos salariais «dignos» que compensem a subida da inflação desde 2010, face aos actuais «salários de miséria». Contestam ainda os elevados ritmos de trabalho, a precariedade e o bloqueio patronal nas negociações, onde é exigida a retirada de direitos em troca dos aumentos.
Segundo Francisco Figueiredo, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), uma das várias associações patronais, insiste em propostas que são inaceitáveis, designadamente 11 horas de trabalho, reduzir o pagamento em dia feriado para metade e deixar de pagar o trabalho nocturno – das 20h às 24h».
Uma chantagem repudiada por trabalhadores que, em concentrações junto às diversas instalações da AHRESP, aprovaram por unanimidade uma moção a exigir «aumentos salariais justos e dignos» e a «negociação do contrato colectivo de trabalho com a manutenção de todos os direitos nele consagrados».
A paralisação faz parte dos vários protestos a realizar na quinzena de luta na Páscoa, convocada pela Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESHAT/CGTP-IN).

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19
Mar18

AÍ ESTÁ A "LARANJA AZEDA" A FAZER APROVEITAMENTO POLÍTICO NA SAÚDE - Enfermeiros recusam vacinação obrigatória como requisito para exercer profissão

António Garrochinho


A Ordem dos Enfermeiros recusa admitir qualquer requisito de entrada na profissão que passe pelo esquema vacinal, mas diz-se disponível para campanhas alargadas de vacinação e para discutir o investimento nos cuidados primários de saúde.
"Se quiserem fazer a discussão sobre a vacinação para todos estamos abertos a fazer essa discussão, agora como requisito para trabalhar que as pessoas sejam obrigadas, e apenas para um grupo profissional, não estamos disponíveis", afirmou a bastonária da Ordem dos Enfermeiros.
Questionada pela Lusa, esta sexta-feira, Ana Rita Cavaco insistiu: "A Ordem não está disponível para definir um requisito de entrada na profissão como o estado vacinal, da mesma maneira que a lei não prevê que as pessoas sejam obrigadas a vacinar-se".
Ana Rita Cavaco, que falava a propósito do surto de sarampo identificado no norte do país, com 21 casos já confirmados, entre eles 19 profissionais de saúde, defendeu que a discussão se deve centrar "no desinvestimento do país nos cuidados de saúde primários e não em "encontrar culpados".
"Parece que há uma tentativa de atribuir a culpa do surto de sarampo aos profissionais de saúde e isso eu recuso. Até porque há profissionais de saúde que tinham as duas doses da vacina", acrescentou.
A responsável defende que as doenças consideradas eliminadas continuarão eliminadas "se os enfermeiros tiverem condições para fazerem o seu trabalho".
"Se querem discutir a vacinação então temos de ter horários alargados nos centros de saúde. Não se pode ter horários de vacinação como os que existem nalguns casos, em que é só à segunda, quarta e sexta, por falta de enfermeiros", acrescentou.
Ana Rita Cavaco sublinhou ainda o "contra-senso" existente entre o facto de a vacinação não ser obrigatória, mas, para receberem o rendimento mínimo, as pessoas terem de assinar um contrato que diz que os filhos têm de ter o estado vacinal actualizado.
"Há muita coisa a discutir em torno da vacinação. Tem de se apostar numa forte campanha de vacinação, não é só agora, mas sempre. Andamos há dois anos a dizer que é preciso investir nos cuidados de saúde primários... só se fala na vacinação quando aparece algum facto consumado".
Também em declarações à Lusa, o presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares defendeu um consenso alargado com as ordens e sindicatos dos profissionais de saúde para uma campanha pelo cumprimento do Programa Nacional de Vacinação, mas admitiu que, se não resultar, os hospitais podem tomar outras medidas, que poderão passar pela definição de requisitos para o exercício da profissão.


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19
Mar18

EUGÉNIA - Samuel Quedas in facebook

António Garrochinho









EUGENIA
Não, não quis escrever Eugénia, nem me esqueci do acento, que, se existisse e para ter o som certo, seria no “i”.
“Eugenia” é o conjunto de ideias e práticas tendentes a achar legítima e desenvolver a manipulação destinada a “melhorar” raças e espécies.
Se quando utilizada nas plantas é “para o lado que durmo melhor” e quando aplicada a animais já me incomoda bastante, mas enfim… quando se põe a hipótese de o fazer com seres humanos, em busca da “raça” perfeita que, obviamente estaria destinada a dominar todo o vasto “lixo humano” que não correspondesse ao conceito “eugenista” de pureza racial… aí já vem à garganta aquele vómito que é habitual quando lembramos o nazismo e a sua “solução” para o problema da “pureza da raça”, o Holocausto.
Num surto de ingenuidade, poderíamos pensar que “isso é lá uma coisa dos nazis”… mas infelizmente não!
Figuras que a ideologia dominante nos levou a admirar, eram assumidos “eugenistas”… como o “democrático” Wiston Churchil, ou o revolucionário-pacífico Gandhi, os dois racistas e xenófobos convictos. Os dois simpatizantes de Hitler, sendo conhecida a carta enviada por Gandhi ao Führer alemão, quando a loucura nazi já corria solta pela Europa, carta onde ainda o tratava por «meu querido amigo».
Ficarei apenas nestes dois… pois “desgostos” já nós temos de sobra… quando encontramos “eugenistas” mesmo entre algumas pessoas das nossas “relações”… certo?
Abraço.


19
Mar18

Estudante egípcia espancada e morta por 10 raparigas no Reino Unido

António Garrochinho

VÍDEO
A egípcia Mariam Moustafa, de 18 anos, morreu num hospital de Inglaterra, depois de ter sido brutalmente espancada por um grupo de 10 raparigas com idades entre os 15 e os 17 anos. Entre críticas à polícia e ao hospital, os pais suspeitam de uma agressão com motivações raciais.
A jovem estava em coma induzida no Hospital de Nottingham City, em Inglaterra, onde acabou por morrer, nesta quarta-feira, 14 de Março.
Mariam Moustafa, estudante de engenharia com nacionalidade egípcia, foi atacada por um grupo de 10 raparigas numa rua do centro de Nottingham, no passado dia 20 de Fevereiro. A egípcia foi “espancada repetidamente” e “arrastada durante 20 metros”por “uma das ruas mais movimentadas do centro de Nottingham”, sem que ninguém interviesse para a ajudar, avança o The Times.
A jovem conseguiu escapar às agressoras, que terão entre 15 e 17 anos, e refugiou-se num autocarro. O grupo de raparigas ainda entrou no veículo, ameaçando-a e agredindo-a verbalmente, mas o motorista não as deixou chegarem a Mariam, como se pode ver no vídeo reproduzido acima.
Assistida no hospital nesse mesmo dia, a estudante acabou por ter alta cinco horas depois, mas a sua saúde começou a “deteriorar-se”, voltando a ser internada, como conta a irmã de Mariam ao jornal Nottingham Post.
O tio da jovem, Amr ElHariry, explica ao mesmo diário que, no dia a seguir ao ataque, quando a irmã a foi acordar, “viu que o seu corpo tinha ficado azul com as lesões”. Foi então levada de novo para o hospital, onde foi colocada em coma induzido durante 12 dias.
“Mariam voltou ao hospital em péssima condição”, tendo sido sujeita “a nove cirurgias”antes de morrer, conta à CNN o tio da estudante, deixando duras críticas aos procedimentos do hospital.
Amr ElHariry critica também a polícia e o Governo britânico, considerando que não estão a fazer tudo o que podiam para resolver o caso.
Até agora, apenas uma jovem de 17 anos foi detida, por suspeitas de estar envolvida nas agressões, mas foi libertada sob fiança.
A polícia alega que “uma série de pessoas estão sob investigação activa” e que têm decorrido interrogatórios a vários outros jovens que podem ter estado implicados no caso, cita o Nottingham Post.
Os pais de Mariam acreditam que o ataque teve motivações raciais e lamentam o facto de já terem apresentado queixa na polícia por uma agressão anterior contra a filha. A polícia está, assim, a ser acusada de ter ignorado “sinais de alerta vitais”, escreve o jornal.
Entretanto, as autoridades policiais apelam a quem tenha assistido ao ataque que se chegue à frente, para contar o que viu.
“Sabemos que havia muitas pessoas a caminharem na rua e à espera na paragem de autocarro, no momento do ataque, que podem ter informações que nos podem ajudar com a nossa investigação”, refere o detective Kayne Rukas, da Polícia de Nottinghamshire, em declarações ao Nottingham Post.
No Egipto, o caso está a geral mal-estar. O Ministério dos Negócios Estrangeiros do país já avançou que está a acompanhar com atenção o trabalho da polícia e a actuação do hospital no atendimento às lesões da jovem.

zap.aeiou.pt
19
Mar18

PÃO PÃO QUEIJO QUEIJO

António Garrochinho

FOMOS FERIDOS PELAS DOENÇAS, PELOS CRIMES DO ANALFABETISMO, MISÉRIA, TORTURA E MORTE NA GUERRA COLONIAL VÍTIMAS DA PIDE, DA GNR, DA POLÍTICA FASCISTA DO ANÃO SALAZAR E SEU SUCESSOR MARCELO CAETANO.

50 ANOS DE SOFRIMENTO, ESCURIDÃO, EMIGRAÇÃO E ISOLAMENTO DO MUNDO.

SURGE O 25 DE ABRIL E DEPOIS DE UMA SÉRIE DE PERCALÇOS, 11 DE MARÇO, 28 DE SETEMBRO E 25 DE NOVEMBRO CONTINUAMOS A LAMBER AS FERIDAS, AS ANTIGAS INFECTADAS, E AS NOVAS FERIDAS DE MAIS DE 40 ANOS DE FASCISMO MODERNO DE FAZER INVEJA AO BOTAS SALAZAR.

TIVEMOS AS CURAS, TEMOS AS SOLUÇÕES MAS NÃO UTILIZAMOS O JUÍZO, A UNIDADE, A REVOLTA, COM TUDO O TEMOS À MÃO E É LEGÍTIMO UTILIZAR.

NÃO SE COMPREENDE ESTE TRAVÃO, ESTA FORMA DE SE CONDUZIR UM POVO QUE JÁ FOI HEROICO E QUE TEM CULTURA E CORAGEM.

UM POVO QUE JÁ PASSOU DÉCADAS E DÉCADAS POR TANTAS DIFICULDADES E LUTAS E ACEITA VIVER DA MANEIRA COMO VIVEMOS.

TODAS AS DESCULPAS E ARGUMENTOS NÃO CONVENCEM NINGUÉM.

SABEMOS QUE OS FACHOS, OS CORRUPTOS SEMPRE EXISTIRAM, MAS DEIXA-MO-LOS TOMAR FÔLEGO E CONTINUAMOS A BARAFUSTAR E A ENGENDRAR SOLUÇÕES QUE NÃO NOS LEVAM A LADO ALGUM A REIVINDICAR MEDIDAS TÍMIDAS ECONOMICISTAS E NUNCA A LUTAR PELO PODER POLÍTICO REAL QUE A CLASSE TRABALHADORA PODE ATINGIR E MERECE.

DEIXAMOS, ADMITIMOS, TODO O TIPO DE VIGARICE E PEGAMOS, ALGUNS, NOS MEGAFONES SEM MAIS NADA FAZER.

A UNIDADE É APREGOADA MAS NÃO É REAL, E OS HERDEIROS DO FASCISMO ANTERIOR REGOZIJAM COM A NOSSA INOCÊNCIA E A INCAPACIDADE DE NOS LIBERTARMOS DE GATUNOS, ASSASSINOS E ALDRABÕES QUE NOS ARRUÍNAM A VIDA SABENDO QUE PODERÃO CONTINUAR O SAQUE AO MESMO TEMPO QUE AUMENTAM AS INJUSTIÇAS DESPREZANDO O RUÍDO INFANTIL DAS MASSAS QUE NÃO OS INCOMODA NEM LHES RETIRA OS PRIVILÉGIOS.

ESTE É O RETRATO.

António Garrochinho
19
Mar18

INCÊNDIOS FLORESTAIS Estatísticas oficiais escondiam mais de 100 mil hectares queimados em 2017

António Garrochinho



Área ardida no último ano ronda mesmo os 570 mil hectares e não 442 mil como tem sido dito. TSF investigou incongruências entre os números divulgados em Portugal e pela Comissão Europeia.


As estatísticas oficiais do Estado sobre incêndios em Portugal divulgadas até hoje ignoravam mais de 100 mil hectares queimados em 2017. A diferença deve-se essencialmente ao facto do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) não divulgar, até agora, a área ardida em zonas agrícolas.

Recorde-se que durante semanas, depois dos fogos de 15 de outubro, a comunicação social (incluindo a TSF) afirmou que tinham ardido durante o último ano 563 mil hectares com base no Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS) da Comissão Europeia que faz a conta usando imagens de satélite.

O número anterior foi, no entanto, drasticamente reduzido quando em novembro o ICNF, fonte oficial em Portugal para fazer essa contagem, avançou com um relatório provisório que apontava para 442 mil hectares.

Fonte do EFFIS explica no entanto à TSF que a diferença se deve sobretudo ao facto de em Portugal o ICNF não contar a área ardida em zonas agrícolas.

Ouça o resumo dos números pelo jornalista Nuno Guedes.
Para o sistema europeu (que se baseia em imagens de satélite) a área ardida num incêndio florestal deve incluir todos os tipos de terrenos queimados enquanto em Portugal os números divulgados até hoje não incluíam os espaços agrícolas.

SOM AUDIO



A mesma fonte do EFFIS adianta à TSF que contaram 563 mil hectares queimados em Portugal em 2017, dos quais 456 mil foram em floresta ou matos, ou seja, sublinha, um número "muito próximo" dos 442 mil apresentados pelo ICNF. Para o especialista europeu em fogos a maioria da diferença explica-se pela exclusão da área agrícola pelas autoridades portuguesas.


Enorme área ardida na zona Centro e registada pelo Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais. A azul as zonas consideradas agrícolas e até hoje não contadas em Portugal.
Outro especialista português em incêndios acrescentou à TSF que o ICNF tem dados sobre a área agrícola queimada, mas não os comunica porque tudo o que está fora do espaço florestal fica fora das suas atribuições institucionais.

Ministério confirma que arderam mesmo 570 mil hectares

Questionado pela TSF, o ICNF e o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural confirmam que até agora, com a publicação da Lei 76/2017 no fim de agosto, só contavam os efeitos dos incêndios em áreas florestais. Neste momento, no entanto, "já contabilizam a área agrícola".

A mesma resposta adianta que os dados sobre a área ardida em 2017 continuam a ser provisórios, mas os valores estão mesmo "próximos" dos contabilizados pelo centro europeu, ou seja, "rondam os 570 mil hectares, podendo ainda existir uma margem de erro de 10%".

Até hoje, 5 meses depois dos últimos fogos de outubro, a única informação pública que se conhecia do ICNF apontava para 442 mil hectares queimados em 2017. A diferença para os novos 570 mil equivale ao tamanho de mais de dez cidades de Lisboa.

www.tsf.pt

19
Mar18

SEM PAPAS NA LÍNGUA

António Garrochinho

SEI QUE É UMA TEMÁTICA MELINDROSA QUASE PROIBIDA MAS EU NÃO TEMO ISSO E DIGO O QUE PENSO.

SEI QUE ESTE TEMA LEVA A ANTIPATIAS MAS NÃO ESTOU PARA "COMUNGAR" CRIMES E INJUSTIÇAS.

EXISTEM PESSOAS QUE DETESTO, NÃO PORQUE ME FIZERAM MAL ALGUM MAS SIM PORQUE NÃO EMBARCO NO SEU PEDITÓRIO, VIVO LONGE DAS SUAS PARANÓIAS.

EU TAMBÉM NÃO AS AGRIDO SIMPLESMENTE NÃO AS ESTIMO PELA SUA ACTUAÇÃO DOENTIA, QUE FERE E ENTRISTECE MUITA GENTE MENOS PREPARADA, COM MEDO DAS SUAS PROFECIAS E MILAGRES..

MANTENHO-ME LONGE, BEM LONGE, DESSE NINHO DE CASCÁVEIS, DESSE MUNDO DE HORROR,

DETESTO-AS PORQUE SÃO CANCROS VIVOS DE FINGIMENTO, DE BEATISMO, DE FALSA MORAL, DE EGOCENTRISMO E DE AUSÊNCIA DE CARÁCTER.
HÁ OS IGNORANTES E HÁ OS ESTRATEGAS EM QUE A SUA MISSÃO É FAZER ACREDITAR NAQUILO QUE ELES PRÓPRIOS NUNCA ACREDITARAM

PARECEM ANJINHOS, SANTINHOS DE CADERNETA, BONECOS DO CATECISMO, QUE DEPOIS À LUZ DO DIA SE REVELAM COMO GENTE REPLETA DE ÓDIO A TUDO O QUE NÃO PENSE COMO ELAS E SÃO DOTADAS DE UM VAZIO FRATERNO E SOLIDÁRIO DEVERAS ESCANDALOSO.

DAS QUE AQUI ESCREVO COMO EXEMPLO E DE MUITAS QUE CONHEÇO NÃO SE APROVEITA UMA ,E ATÉ OS "COMERCIANTES" QUE LHES ADMINISTRARAM A SUA FORMA DE PENSAR, OS OFICIAIS RELIGIOSOS, OS PADRECOS, FAZEM O POSSÍVEL PARA VIVER LONGE DESTA ESPÉCIME.

SÃO ÓPTIMOS, EXCELENTES, ESTES "ARCANJOS " NO QUE TOCA AOS NEGÓCIOS DO EXTORQUIR OS MAIS FRÁGEIS, OS QUE CAEM NA ARMADILHA DE ACREDITAR NA SUA BÍBLIA SUJA E MENTIROSA.
MUITOS TEMEM-NAS PELOS SEUS ACTOS DE GOLPADA , PELA INTRIGA, PELA IGNORÂNCIA DA VIDA REAL QUE SÓ ENCONTRA CONSOLO EM REZAS, BRUXEDOS, EM EXORCISMOS ESOTÉRICOS.

TUDO FRUTO DA MENTIRA, DO TERROR IMPOSTO PELA IGREJA DESDE PEQUENINOS, TUDO RESULTADO DE FRUSTRAÇÕES E FALTA DE SISO NUMA SEITA ONDE A MENTIRA QUE É PROIBIDA NOS SEUS MANUAIS, É UMA CONSTANTE NO DIA A DIA, ONDE O AMOR QUE ELES CONFUNDEM COM SOFRIMENTO (CRUCIFICAÇÃO)  E CARIDADEZINHA LHES POLUI A MENTE PERVERSA E OS LEVA À FLAGELAÇÃO, A DELES, E AS DE OUTROS.

QUE CAMBADA, QUE SEITA, QUE MERDA.

António Garrochinho

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