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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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22
Mar18

Fotos de Lugares Incríveis Refletidos na Água

António Garrochinho



Podemos todos concordar que a água tem muitas propriedades benéficas, mas muitas vezes esquecemos de parar e admirar a sua beleza clara e única, que fornece os lugares mais bonitos do mundo com uma espécie de espelho. Pôr do sol, árvores, flores, animais e céus azuis - cada uma dessas vistas deslumbrantes reflete na água, pintando todos essas maravilhas em milhões de tons.

 Essas  fotos ao redor do mundo são os melhores exemplos de como esse fenômeno é divino. Esta é uma excelente oportunidade para sentar e apreciar a música essas fotos maravilhosas que podem lhe trazer uma sensação da tranquilidade, admirando a beleza da arte da mãe natureza.

A apresentação é acompanhada por música; recomendamos que ligue suas caixas de som.
Para iniciar a música clique no botão de play
aqui abaixo na setinha

1. Groninga, Holanda
20 Fotos de lugares incríveis refletidos na água

2. Vestrahorn, Islândia
20 Fotos de lugares incríveis refletidos na água

3. Dolomitas, Itália
20 Fotos de lugares incríveis refletidos na água

4. Flåm, Noruega
20 Fotos de lugares incríveis refletidos na água

5. Lago Pernica, Eslovênia
20 Fotos de lugares incríveis refletidos na água

6. Amsterdã, Holanda
20 Fotos de lugares incríveis refletidos na água

7. Lago Bled, Eslovênia
20 Fotos de lugares incríveis refletidos na água

8. Taiwan
20 Fotos de lugares incríveis refletidos na água

9. Lisboa, Portugal
20 Fotos de lugares incríveis refletidos na água

10. Lago Jasna, Eslovênia
20 Fotos de lugares incríveis refletidos na água

11. Seattle, Washington, Estados Unidos
20 Fotos de lugares incríveis refletidos na água

12. Lago Seryan, Coreia do Sul
20 Fotos de lugares incríveis refletidos na água

13. Monte Taranaki, Nova Zelândia
20 Fotos de lugares incríveis refletidos na água

14. Baviera, Alemanha
20 Fotos de lugares incríveis refletidos na água

15. Lago Wanaka, Nova Zelândia
20 Fotos de lugares incríveis refletidos na água

16. Hallstatt, Áustria
20 Fotos de lugares incríveis refletidos na água

17. Lago Verde, Itália
20 Fotos de lugares incríveis refletidos na água


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22
Mar18

Pintura a Óleo por Osamu Obi

António Garrochinho


As pinturas que você está prestes a ver contêm tanto detalhes, que quase parecem fotografias. 

As obras foram criadas por por Osamu Obi, um pintor  natural de Kanagawa, Japão. 

Ele faz pinturas a óleo há mais de 20 anos. 

Suas obras consistem principalmente em retratos que apresentam uma quantidade impressionante de detalhes e emoções. Atualmente, Osamu trabalha como palestrante na Universidade de Arte Musashino, no Departamento de Pintura a Óleo. 
Dê uma olhada no seu trabalho impressionante.
 
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22
Mar18

HUMOR - COMO OS BURROS CHEGARAM AO PODER

António Garrochinho

O Rei queria muito ir pescar. Para garantir que teria um bom dia, ele decidiu chamar o seu meteorologista e perguntar como seria o clima nas próximas horas. O funcionário o tranquilizou, afirmando que o rei poderia ir tranquilo, pois não iria chover.

Como sua namorada morava perto do local da pesca, o rei vestiu suas melhores e mais caras roupas. Ao longo do caminho, o monarca encontrou um fazendeiro montado em um burro, que lhe disse:
 
- Vossa Majestade, é melhor voltar ao castelo, vai chover muito hoje.
 
É claro que o rei continuou em seu caminho, pensando: "Eu pago muito dinheiro a um especialista no assunto, esse homem não sabe do que está falando!"
Algumas horas mais tarde, começou a chover torrencialmente. O rei ficou completamente encharcado e apenas passou vergonha na frente de sua namorada, que não parava de rir do seu estado. Furioso, o rei voltou ao palácio e mandou seu funcionário embora. Então, pediu que buscassem o fazendeiro para lhe oferecer o trabalho de meteorologista.
piada os burros no poder tudoporemail
Chegando no castelo, o homem disse:
 
- Vossa Majestade, eu não entendo nada disso, só sei que quando as orelhas do meu burro estão viradas para baixo, significa que vai chover.
 
Por isso, o rei contratou o burro.
 
E assim surgiu a tradição de se contratar burros para os mais altos cargos de um governo...

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22
Mar18

PRIMEIRO O SAQUE, DEPOIS O SACHS

António Garrochinho





















"Foi há quinze anos. Sob um pretexto reconhecidamente falso, sem nenhum mandato internacional legitimador, os Estados Unidos decidiram provocar a queda do regime iraquiano. Era presidente George W. Bush, uma figura política que, nos dias de hoje, face ao que Trump representa, já quase passa por “estadista” aos olhos de alguns.

À carnificina e caos político provocados no país, os EUA somaram uma pilhagem organizada e despudorada dos seus recursos, de que deram algumas “migalhas” a quantos tiveram a desvergonha de os seguir ou apoiar nessa aventura.

Naquele que constituiu o momento mais lamentável da história da política externa portuguesa em democracia, o governo de então, com pretextos que oscilaram entre o patético e o obsceno, deu o seu aval à operação americana e protagonizou, nas Lajes, um momento vergonhoso de subserviência.

A invasão do Iraque, como é hoje unanimemente reconhecido, foi o rastilho que lançou uma imensa tragédia na região, que proporcionou o surgimento do Estado Islâmico e que sacrificou um número incontável de vidas, agravando fortemente a instabilidade no Médio Oriente.

Convém não esquecer! Nunca."

Francisco Seixas da Costa
Blogue 'Duas ou Três Coisas"

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22
Mar18

22 de Março de 1911: É fundada a Universidade do Porto

António Garrochinho


A Universidade do Porto é constituída formalmente em 22 de Março de 1911, logo após a implantação da República em Portugal. As suas raízes, contudo, remontam a 1762, com a criação da Aula de Náutica por D. José I. Esta escola e as suas sucessoras (Aula de Debuxo e Desenho, criada em 1779; Academia Real da Marinha e Comércio, em 1803; Academia Politécnica, em 1837) serão responsáveis pela formação dos quadros portuenses ao longo do séc. XVIII e XIX, dando resposta às necessidades de pessoal qualificado na área naval, no comércio, na indústria e nas artes.


Em 1825 é fundada a primeiro escola médica do Porto, a Real Escola de Cirurgia, que, transformada em 1836 em Escola Médico-Cirúrgica, será o outro vetor de formação da U.Porto.

Paralelamente, a Aula de Debuxo e Desenho dará origem a outras escolas – Academia Portuense de Belas Artes (1836), depois Escola Portuense de Belas Artes (1881), finalmente Escola Superior de Belas Artes do Porto (1950). Esta última transformar-se-á, ao longo do último quartel do séc. XX, nas atuais faculdades de Arquitectura e de Belas Artes da U.Porto.

Se, numa fase inicial, a U.Porto surge estruturada em duas faculdades (Ciências e Medicina), assistiremos ao longo de todo o séc. XX a uma diversificação de saberes e autonomização de escolas. Ainda durante a 1.ª República, surgirá em 1915 a Faculdade Técnica (rebatizada em 1926 de Faculdade de Engenharia), em 1919 a Faculdade de Letras, em 1921 a Faculdade de Farmácia.


O crescimento da U.Porto durante o regime autoritário nascido do movimento militar de 28 de Maio de 1926 será mitigado: a Faculdade de Letras é extinta em 1928, para ser restaurada em 1961; só a Faculdade de Economia será verdadeiramente criada de raiz neste período, em 1953.


Após a revolução de Abril de 1974, e até ao fim do século, a Universidade do Porto entrará finalmente em expansão. 


Às seis faculdades existentes juntaram-se mais oito: Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (1975), Faculdade de Desporto (1975), Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (1977), Faculdade de Arquitectura (1979), Faculdade de Medicina Dentária (1989), Faculdade de Ciências da Nutrição e da Alimentação (1992), Faculdade de Belas Artes (1992) e Faculdade de Direito (1994). Hoje, a Universidade do Porto conta com catorze faculdades e uma escola de pós-graduação, a Escola de Gestão do Porto, criada em 1988 e cuja designação passou a ser Escola de Negócios da Universidade do Porto a partir de 2008.


Fontes: UP
wikipedia (imagens)

Imagem relacionada

 Edifício da Academia Politécnica, onde funcionou a Faculdade de Ciências e agora está instalada a Reitoria da Universidade do Porto e vários museus
22
Mar18

22 de Março de 1933: Entra em funcionamento o campo de concentração de Dachau

António Garrochinho



O campo de concentração de Dachau foi o primeiro criado pelo governo nazi. Heinrich Himmler, chefe da polícia de Munique, descreveu-o oficialmente como “o primeiro campo de concentração para prisioneiros políticos”. Foi construído nas dependências de uma fábrica de munições abandonada, a cerca de 15 quilómetros a noroeste de Munique, no sul da Alemanha.

Dachau serviu como protótipo e modelo para os outros campos. Tinha uma organização básica, com prédios desenhados pelo comandante Theodor Eicke. Dispunha de um campo distinto, perto do centro de comando, com salas de estar, administração e instalações para os soldados. Eicke tornou-se ainda o inspector-chefe para todos os campos de concentração.

Cerca de 200 mil prisioneiros de mais de 30 países foram "hospedados" em Dachau, dos quais aproximadamente um terço era judeu. Acredita-se que mais de 35.600 prisioneiros foram mortos no campo, principalmente por doenças, má nutrição e suicídio. No começo de 1945, houve uma epidemia de tifo no local, seguida de uma evacuação em massa, dizimando boa parte dos prisioneiros.

A par de Auschwitz-Birkenau, Dachau tornou-se um símbolo de campo de concentração nazi. KZ Dachau tem um significado bastante forte na memória pública porque foi o segundo campo a ser libertado pelas forças aliadas anglo-americanas. O primeiro havia sido Auschwitz, libertado pelo Exército Vermelho. Ambos expuseram aos olhos do mundo a realidade da brutalidade nazi.

Dachau foi dividido em duas secções: a área do campo e o crematório. A área do campo consistia em 32 barracas, incluindo uma para o clero aprisionado e os opositores do regime nazi e outra reservada para as experiências médicas. O pátio entre a prisão e a cozinha central foi usado para a execução sumária de prisioneiros. Uma cerca eléctrica de arame farpado, uma vala e um muro com torres de observação rodeavam o campo.
No início de 1937, as SS, usando a mão-de-obra dos prisioneiros, iniciaram a construção de uma grande rede de prédios nos fundos do campo original. Os prisioneiros eram forçados, sob terríveis condições, ao trabalho, começando com a destruição das velhas fábricas de munição. A construção  deu-se por concluída em meados de Agosto de 1938.

Dachau foi o campo mais activo durante o Terceiro Reich. A área incluía ainda outras fábricas da SS, uma escola de economia e serviço civil e a escola médica dos SS. O campo, chamado de "campo de custódia", ocupava menos da metade de toda a área.
Dachau também serviu como campo central para prisioneiros católicos. De acordo com a Igreja Católica Romana, pelo menos 3.000 religiosos, diáconos, padres e bispos foram lá confinados. Em Agosto de 1944, abriu-se um campo feminino dentro de Dachau. A primeira "carga" de mulheres veio de Auschwitz-Birkenau.

Nos últimos meses da guerra, as condições de Dachau pioraram. Quando as forças aliadas avançaram sobre a Alemanha, os nazis começaram a remover os prisioneiros dos campos perto da frente de batalha. Depois de vários dias de viagem, com pouca ou nenhuma comida e água, os prisioneiros chegavam extenuados. Muitos morriam pelo caminho. A epidemia de tifo tornou-se um sério problema devido ao excesso de prisioneiros, condições sanitárias precárias, provisões insuficientes e o estado de fraqueza dos prisioneiros. Até ao dia da libertação, 15 mil pessoas morreram e 500 prisioneiros russos foram executados.

Em 27 de Abril de 1945, Victor Maurer, delegado do Comité Internacional da Cruz Vermelha, foi autorizado a entrar nos campos e distribuir comida. Na noite do mesmo dia, um transporte de prisioneiros chegou de Buchenwald. Somente 800 sobreviventes foram resgatados, dos aproximadamente 4.500. Mais de 2.300 cadáveres foram deixados dentro do comboio. O último comandante do campo, Obersturmbannführer (Tenente-Coronel) Eduard Weiter, fugiu em 26 de Abril.

Em 28 de Abril de 1945, o dia anterior à rendição, Martin Weiss, que comandara o campo de Setembro de 1942 até Novembro de 1943, deixou Dachau juntamente com a maioria dos guardas e administradores do campo.

Maurer tentou persuadir o  tenente Johannes Otto, ajudante do comandante Weiss, a não abandonar o campo, mantendo guardas para controlar os prisioneiros até que os norte-americanos chegassem. Ele temia que os prisioneiros pudessem fugir em massa e espalhar a epidemia de tifo.

Um dia depois, foi hasteada uma bandeira branca na torre do campo.





Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)
File:Prisoner's barracks dachau.jpg
O Campo em 1945
File:Survivors liberation dachau.jpg




Os sobreviventes do campo, Abril de 1945
22
Mar18

TANCOS PORTUGAL | Quem, quando e como? Eis a questão que encobrem

António Garrochinho

Existem imensas pessoas que não são de bem, nem transparentes nos cargos que desempenham e nas ações por que optam. Imensas são de ignorar, porque não nos aquece nem arrefece os seus procedimentos. O mesmo não podemos dizer sobre ignorá-los quando desempenham cargos que “mexem” com o país e os portugueses. É o caso dos que governam, é o caso dos militares de patentes superiores, ou não, que se escudam na mentira, na omissão, no engano de tudo e de todos. Neste “saco” de considerações podemos meter governo, ministro da Defesa e chefias militares. O que aconteceu realmente em Tancos? É que a saber o relatório não relata no que diz respeito acerca de “quem, quando e como” e sem isso as responsabilizações, o crime, a culpa, “morrem solteiros”. É o que pretendem altas patentes militares? É o que pretende o governo e o ministro da Defesa? Se é tal tem por significado que não são pessoas de confiança. E então porque continuam nesses mesmos cargos? Demitam-se ou demitam-nos. E que de uma vez por todas se investigue e que seja relatado o que realmente aconteceu, quais são os responsáveis a receber as consequências pelo sucedido. Mas, primeiro, a verdade sobre o acontecimento. Sem subterfúgios. (PG)

Relatório de Tancos enviado pela Defesa não responde ao “quem, quando e como”

O Ministério da Defesa já enviou o relatório sobre o furto de material militar de Tancos ao Parlamento, no qual remete a “resposta cabal” ao “quem, quando, porquê e como” do roubo para a investigação criminal do Ministério Público.

O relatório enviado esta quarta-feira à noite pelo Ministério da Defesa ao Parlamento remete para a investigação criminal a "resposta cabal" ao "quem, quando, porquê e como" foi perpetrado o furto de material militar de Tancos.

Na introdução do relatório, intitulado "Tancos 2017: Factos e documentos", o Ministério da Defesa admite como "evidentemente legítima" a pergunta de "quem, quando, porquê e como perpetrou o furto de material de guerra nos Paióis Nacionais de Tancos".

Contudo, recomenda que se deverá aguardar "serenamente, para resposta cabal, pelo termo das investigações (que, à data da divulgação deste dossier, ainda decorrem), orientadas por quem de direito, o Ministério Público".

O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, sustenta que as sanções inerentes à prova de culpa "depende da avaliação e de um juízo" que é competência dos tribunais" e que "eventuais decisões de caráter disciplinar suplementares decorrentes desse juízo" proveem do "exercício de competências exclusivas" das chefias militares.
O relatório apresenta um resumo histórico dos paióis nacionais de Tancos desde a origem e as suas "constantes dificuldades e insuficiências", descreve os sistemas de proteção e vigilância, faz uma cronologia dos acontecimentos, estabelece o enquadramento jurídico e as competências legais, as ações desenvolvidas pelo Ministério e pelos ramos militares, em especial o Exército.

A atuação do ministro da Defesa "consistiu na análise da situação e no dever de adoção de determinações eficientes" e na articulação com outros órgãos de soberania, "sempre no respeito das responsabilidades e tutelas diferenciadas".

Azeredo Lopes sublinha que a investigação criminal "é uma matéria da exclusiva competência da autoridade judiciária competente, coadjuvada pelo órgão de polícia criminal respetivo".

Por isso, acrescenta, "não existe aqui, portanto, e não podia existir, qualquer espaço para a intervenção do Governo", a não ser a garantia do dever de colaboração.

O documento divulgado visa, refere o Governo, "clarificar" os "acontecimentos, na perspetiva daquilo que, no âmbito do Governo e do Ministério da Defesa Nacional, em particular, cabia fazer".

Lusa | em Expresso | Foto de Nuno Botelho

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22
Mar18

SORRIA, ESTÁ A SER MANIPULADO

António Garrochinho

Pedro Ivo Carvalho* | Jornal de Notícias | opinião

Provavelmente, já tropeçou, enquanto percorre o feed do Facebook, na imagem retocada de um familiar ou amigo subitamente transformado numa estrela de cinema. Já respondeu a um ou mais questionários inócuos sobre assuntos de lana-caprina. Já se sentiu tentado a descobrir a sua aparência daqui a 50 anos. Provavelmente, já interagiu com terceiros sobre tais conteúdos. Mas o que provavelmente desconhece é que essas "inocentes" aplicações são um poderoso instrumento para dissecar o seu perfil, usando as informações para os mais variados fins - comerciais e políticos.

A revelação de que a Cambridge Analytica, uma empresa de tratamento de dados do Reino Unido, terá usado de forma ilegal informação de mais de 50 milhões de contas do Facebook para manipular a opinião pública e ajudar a eleger Donald Trump na presidência dos Estados Unidos da América (além de poder ter tido um papel determinante no desfecho do Brexit) constitui, talvez, o maior ataque à credibilidade (à que ainda resta, pelo menos) da rede social que dá guarida ao melhor e pior do Mundo. A tal ponto que o movimento #deletefacebook rapidamente se propagou, com múltiplos apelos aos utilizadores para se desligarem. "Se tu não pagas pelo produto, tu és o produto".

A verdadeira extensão da descoberta ainda está por assimilar, mas há, para já, um ganho óbvio para a democracia: o poder político acordou finalmente para o problema. A tal ponto que o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, instou o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, a prestar contas aos eurodeputados. Ora, de que forma pode atuar esse poder político? Legislando, proibindo, impondo sanções milionárias? Pisando as fronteiras escorregadias do livre-arbítrio e da liberdade de expressão e informação? E como é que se "pune" uma rede que censura a imagem de uma estatueta com mais de 25 mil anos por causa de dois mamilos, mas é incapaz de travar a disseminação do discurso do ódio que esteve na base do genocídio de milhares de rohingyas em Myanmar?

À medida que se percebe que os 50 milhões de usuários cujas contas foram violadas podem, na realidade, ser centenas de milhões um pouco por todo o Mundo, ganham força as suspeitas da existência de um "mercado negro" de dados do Facebook usado sabe-se lá por quem. Se pensarmos bem, não há forma mais eficaz de manipulação: conduzir a vítima a entregar-nos, gratuita e voluntariamente, toda a informação que define a sua personalidade para depois a podermos reorientar na exata medida dos nossos propósitos e das suas fraquezas. Fazer um "like" na imagem de um gato fofinho não define o que somos. Mas pode ajudar a definir aquilo que os outros querem que sejamos. Porque o produto somos nós. O alvo somos nós. Agora, ninguém pode dizer que não foi avisado.

*Subdiretor do JN


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22
Mar18

Um imigrante de sucesso

António Garrochinho




Em meados da década de 70, um cidadão nigeriano entrou em Itália com um visto de estudante. Tinha abandonado a Nigéria natal uns anos antes para estudar economia numa universidade de Manchester e, concluído o curso, rumou a Itália onde entrou com um visto de estudante.   Concluiu o curso de finanças na Universidade de Bergamo e em 1993 ocupou o primeiro cargo político, como deputado municipal.
Em 2018, torna-se o primeiro senador negro da História de Itália. Não foi eleito por nenhum partido democrático, mas sim pela Liga Norte, partido que defende a deportação de 600 mil emigrantes- a maioria deles africanos.
Toni Iwobi –agora com 62 anos e a vida feita- defende  que a estratégia migratória deve passar por apoiar os candidatos a emigrantes nos seus próprios países. Uma teoria tão velha  e gasta como deve estar a sua memória, mas muito bem acolhida por  Matteo Salvini - líder da Liga Norte- que deposita grandes esperanças em Iwobi, para prosseguir a política xenófoba e anti-imigração  pelo partido que- recorde-se- poderá vir a fazer parte do futuro governo italiano.


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22
Mar18

VÍDEO - UMA CORRIDA DE BICICLETAS EM 1928

António Garrochinho

Embora hoje aquelas bicicletas, com uma roda dianteira bem maior que a traseira sejam conhecidas como "penny-farthings" (em alusão ao tamanho das moedas), este termo só ganhou notoriedade quando elas já estavam fora de moda. EM seu tempo elas eram conhecidas mesmo simplesmente como "bicicletas" ou velocípedes. Neste vídeo você pode apreciar uma corrida peculiar realizada em Herne Hill, Londres, em 1928. Ainda que associemos as antigas magrelas com lentidão o vídeo mostra que não era bem assim.

A curiosidade para os dias atuais onde nos informamos majoritariamente pela rede, depois que os canais de TV se tornaram nichos de notícia falsa e corporativa, é que na época, estes vídeo eram apresentados antes da sessão de cinema. Sim, naquele tempo as pessoas iam aos cinemas para assistir as telenotícias.

VÍDEO


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22
Mar18

A extraordinária história dos Moken, a tribo que pode ver sob a água como os golfinhos

António Garrochinho

Possivelmente, a melhor prova da adaptação do corpo humano pode ser encontrada em uma área da costa oeste da Tailândia. Ali vivem os Moken(que significa "pessoa submersa na água"), uma tribo nômade marinha cujos jovens adaptaram melhores condições para sobreviver (e reproduzir) no seu ambiente relativamente àqueles que são desprovidos dessas características. Qual foi a adaptação? Eles conseguiram desenvolver a extraordinária habilidade de ver debaixo da água como os golfinhos.

A extraordinária história dos Moken, a tribo que pode ver sob a água como os golfinhos
Aconteceu que em 26 de dezembro de 2004, no dia que o tsunami do Oceano Índico se aproximava de Mo Ku Surin, um isolado grupo de ilhas a 55 quilômetros do sul de Tailândia, um jovem da tribo Moken estava em um barco preparando armadilhas para lulas. Segundo recordava faz alguns anos o diário The Guardian: - "Não tinha vento, o oceano estava liso e tranquilo, parecia uma lagoa."
A extraordinária história dos Moken, a tribo que pode ver sob a água como os golfinhos

De repente, ao longe surgiu uma crista branca que aumentava conforme se aproximava de sua pequena embarcação. Em poucos segundos aquela onda tinha o tamanho de um porta-aviões em frente ao jovem, que acabou levado pelas águas. Nesse dia, estima-se que mais de 200 mil pessoas morreram por causa do tsunami. No entanto, o jovem e a maioria da tribo Moken não.

Em realidade, há muito tempo eles estavam esperando o momento, a "sétima onda", uma lenda transmitida durante milhares de anos através das gerações dos Moken vivendo intimamente com o oceano. As crianças da tribo sempre aprenderam a nadar antes mesmo de caminhar.
A extraordinária história dos Moken, a tribo que pode ver sob a água como os golfinhos
Os Mokens, alguma vez, dependiam integralmente do oceano, e as crianças passavam grande parte de seu tempo mergulhando em busca de alimento no leito marinho. Hoje, os estudos sobre esta insólita população demonstrou que podem ver debaixo da água com total clareza, uma adaptação única que, de fato, outras crianças aprendem em poucas semanas. Segundo explicava a pesquisadora Anna Gislen, da Universidade de Lund na Suécia, à BBC:

- "Normalmente quando uma pessoa comum mergulha, tudo fica tão embaçado que o olho nem sequer tenta se acomodar, não é um reflexo normal. No entanto, as crianças Moken podem fazer ambas as coisas: podem fazer com que suas pupilas diminuam e mudam a forma do cristalino. As focas e os golfinhos têm uma adaptação similar."
A extraordinária história dos Moken, a tribo que pode ver sob a água como os golfinhos
Anna já trabalha com os Moken há quase duas décadas para compreender melhor esta incrível capacidade, uma que só as crianças parecem possuir. Alguns depois, em apenas um mês conseguiu ensinar um grupo de crianças europeias a ver debaixo da água com a mesma clareza. Como?

- "Foi diferente para cada um deles, mas em certo momento sua visão simplesmente melhorou repentinamente. Perguntei se tinham feito algo diferente e me disseram: 'Não, mas agora posso ver melhor'."
A extraordinária história dos Moken, a tribo que pode ver sob a água como os golfinhos
A pesquisadora primeiro teve a ideia de estudar as crianças Moken em 1999, quando os viu submergir no oceano cada vez que a maré subia para recolher ameijôas e moluscos do fundo do mar com os olhos bem abertos. Alguns anos depois, em 2003, publicou um estudo onde mediu exatamente o quão clara podia chegar a ser sua visão comparando 17 crianças Moken (10 meninas e 7 meninos entre 7 e 13 anos) com 18 crianças europeias (14 meninas e 4 meninos na mesma faixa de idade).

O experimento consistiu em conseguir que as crianças mergulhassem frente a 50 centímetros de distância de um cartão que mostrava padrões aleatórios com linhas verticais ou horizontais. Após ver o cartão, deviam ir nadando a uma certa área e informariam que padrão tinham visto.
A extraordinária história dos Moken, a tribo que pode ver sob a água como os golfinhos
Cada vez que mergulhavam, o espaço entre as linhas se tornava mais e mais delgado, o que deixava mais difícil distinguir o padrão. As crianças tiveram que repetir o processo cinco vezes para cada padrão, e um erro apenas era interpretado como incapacidade de ver o padrão corretamente.

Posteriormente, ao publicar os resultados na revista científica Current Biology, Anna descobriu que as crianças Moken tinham mais que o dobro da acuidade visual das europeias sob a água. Por que? Ainda não está bem claro, mas a pesquisadora pensa que tem a ver com a capacidade dos pequenos de apertar suas pupilas para aumentar a profundidade de campo e clarear as coisas.
A extraordinária história dos Moken, a tribo que pode ver sob a água como os golfinhos
Se assim for, estas crianças tinham solucionado parte do problema que experimenta o mais comum dos mortais quando tenta ver coisas debaixo da água, que por ter a mesma densidade das córneas, altera a capacidade de concentração, fazendo que tudo pareça embaçado. Segundo o trabalho publicado de Anna:

- "Em terra, o tamanho da pupila normalmente tem pouco efeito na resolução, e concluímos que ambos os grupos de crianças têm o mesmo tamanho de pupila. Mas sob a água, quando a imagem está muito manchada, uma pupila menor pode melhorar significativamente a resolução.", explicou o estudo. - "De fato, nossas medidas mostram claramente que há uma diferença sob a água; ao mergulhar, as crianças Moken estreitam suas pupilas, enquanto as crianças europeias não, e o tamanho da pupila difere significativamente."
A extraordinária história dos Moken, a tribo que pode ver sob a água como os golfinhos
No entanto, isto por si só não é suficiente para explicar a capacidade. A verdade é que o estudo também achou que são capazes de "acomodar" seus cristalinos, o que significa mudar consciente ou inconscientemente a forma para clarear ou focar melhor uma imagem, já que sua distância varia.

Através de um modelo matemático, Anna e sua equipe descobriram quanto se acomodavam os cristalinos para lhes permitir ver mais debaixo da água, e concluíram que as crianças Moken podiam fazer com que seus pupilas fossem menores e mudar a forma do cristalino para conseguir uma maior visão subaquática.
A extraordinária história dos Moken, a tribo que pode ver sob a água como os golfinhos
Não só isso, curiosamente, entre os adultos da tribo que Anna estudou, nenhum possuía a mesma habilidade, e todos caçavam com arpão vez de mergulhar. A pesquisadora suspeita que os Moken perdem seus "olhos de golfinho" quando crescem porque a lente se torna menos flexível com a idade.

Se ela tiver razão, são más notícias para os que viam um futuro nítido sob a água. Os adultos que estejam sonhando com esta capacidade terão que seguir apenas imaginando, no entanto. Enquanto se é jovem, parece que é possível desenvolver a habilidade com um pouco de prática.

Anna recrutou um grupo de crianças europeias de férias na Tailândia (3 meninas e 2 meninos, entre 9 e 11 anos) e um grupo de crianças na Suécia (15 meninas e 5 meninos, de 9 a 10 anos) para participar em sessões de treinamento em várias semanas. Basicamente, tiveram que realizar tarefas de mergulho similares ao experimento original para ver se a repetição mostrava melhoras na visão submarina.
A extraordinária história dos Moken, a tribo que pode ver sob a água como os golfinhos
O resultado? Após 11 sessões em um mês, ambos os grupos conseguiram a mesma acuidade visual que as crianças Moken, inclusive se ficassem com os olhos vermelhos e irritados devido ao sal. As crianças europeias terminaram retendo a capacidade de restringir suas pupilas, inclusive após meses sem nenhuma atividade subaquática. Segundo explicou Anna em um trabalho posterior que publicou na revista Vision Research:

- "Quando participaram de testes 8 meses após a última sessão de treinamento em uma piscina ao ar livre com luz solar brilhante -comparável a ambientes no sudeste asiático- as crianças ainda mantinham a mesma acuidade submarina que as crianças Moken."

VÍDEO

Por verdade, nos últimos anos, os Moken perderam grande parte dessa extraordinária habilidade que os tornava únicos. Eles mudaram consideravelmente seu estilo de vida e agora passam menos tempo na água. Uma pena, ainda que sua extraordinária história perdurará como um dos melhores exemplos da capacidade do ser humano de adaptação a um meio.


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22
Mar18

Um baixo com quatro braços (vídeo)

António Garrochinho



E os desafios propostos no Youtube pelos seguidores do baixista Davie504 parecem não ter fim. 

O músico italiano criativo, que se mostra sempre feliz e receptivo a enfrentar qualquer repto, desta vez exibiu uma performance de um incrível solo contínuo realizado em um baixo de quatro braços com quatro cordas. O aparentemente inútil instrumento notável ostenta uma corda por braço, sendo que o primeiro, corda Sol, sem trastes. Como de costume, Davie parecia conhecer o instrumento desde criancinha.

VÍDEO


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22
Mar18

Homem-negativo: tatuou a cara de cinza, descoloriu a barba e agora parece um negativo dele mesmo

António Garrochinho



Se você der uma olhada na maioria das fotos do Instagram de Adam Curlykale, provavelmente pensaria que ele usou algum tipo de filtro negativo, mas não... esta é realmente sua aparência real. Depois de tatuar todo o rosto, inclusive os olhos, com cinza grafite e descolorir seus pelos faciais, o entusiasta da tatuagem de 32 anos parece uma versão negativa real dele mesmo.

Adam fez sua primeira tatuagem quando tinha 20 anos de idade, uma pequena mensagem em seu braço que dizia "eu sou".
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Mas isso foi apenas o começo de uma jornada de transformação cujas reclamações do homem de 32 anos estão longe de terminar.
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Ele até agora cobriu 90% de seu corpo com tatuagens, e não planeja parar até 99% de sua pele estar coberta de tinta. Quanto ao 1% que Adam planeja deixar intacto, ele diz que é uma área secreta.
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Ao contrário de outros entusiastas da tatuagem que se cobrem de tinta em nome da arte, Adam Curlykale afirma que as tatuagens o ajudaram a superar um período realmente difícil de sua vida.
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Quando tinha 22 anos, ele foi diagnosticado com câncer do intestino grosso, e embora tenha conseguido vencer a doença, o tratamento médico agressivo que ele teve que fazer cobrou um alto impacto em seu corpo.
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Meses de radioterapia, quimioterapia, terapia molecular e terapia com células-tronco causaram várias condições de pele e um desaparecimento parcial do pigmento na pele, também conhecido como albinismo.
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As pessoas em sua Polônia natal viviam apontando suas marcas e Adam admite que ele próprio teve problemas para aceitar.
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Eventualmente, acabou caindo em depressão, sofreu de distúrbios alimentares e até mesmo chegou a pensar em suicídio. Por sorte, as tatuagens salvaram-no.
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- "As tatuagens permitiram que eu me descobrisse novamente. Tornei-me bonito para mim mesmo", disse Adam.
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- "Eu desenho minhas tatuagens porque é o meu corpo. Eu tenho uma visão específica para mim e executo passo a passo. A vida é tão curta que parei de imaginar o que vai acontecer amanhã. A vida está aqui e agora", filosofa o polonês.
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Ele também disse que sua cor favorita sempre foi o cinza, em seus diferentes tons, e é por isso que a cor de sua pele atual é grafite.
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Esta característica única, combinada com os pêlos faciais brancos e lentes de contato coloridas, às vezes faz com que pareça uma versão negativa dele mesmo.
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Adam admite que seu visual único não atrai todo mundo, mas o deixa feliz e isso é tudo o que importa.
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- "Eu vou morrer satisfeito, como alguém que não teve medo de arriscar, alguém que viveu independentemente da opinião de outros, mas em harmonia consigo mesmo", concluiu
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Fonte: Sun.


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22
Mar18

As cerejeiras em flor dão as boas vindas à primavera na China com um dos maiores espetáculos naturais da Terra

António Garrochinho

Pouco a pouco a primavera do hemisfério Norte pede passagem e as flores são as primeiras a anunciar sua chegada, enchendo os dias de luz e cor. Milhares de flores aparecem pintando as paisagens e fazendo ver as diferentes caras de um lugar que é quase indiferente no restante do ano, mas que, nestes dias, as cerejeiras marcam em fim que a primavera chegou e, como tal, deve ser comemorada.

Curiosamente, estas flores, durante muito tempo, foram associadas com o Japão, mas, nos últimos anos, a sakura vem perdendo terreno.
As cerejeiras em flor dão as boas vindas à primavera na China com um dos maiores espetáculos naturais da Terra 01
Algumas mídias sul-coreanas, por exemplo, afirmam categoricamente que ali está o país de origem das cerejeiras.
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As reações japonesas logicamente não foram das melhores considerando esta como uma provocação espinhosa.
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No entanto, He Zongru, Presidente da Associação Chinesa de Cerejeiras, diz que ambos estão falando bobagem.
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Segundo o homem, a China é o verdadeiro berço da cerejeira e citou uma monografia japonesa sobre sakuras que declara que a flor teve origem nas montanhas do Himalaia, na China.
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Segundo a história, a flor não chegou ao Japão até a dinastia Tang há mais de 1.100 anos, quando já era bem conhecida na China.
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Durante o festival das cerejeiras, famílias inteiras, amigos e casais sentam-se debaixo do manto florido para celebrar a chegada da flor.
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Este costume se originou na China, e se estendeu a outros países orientais.
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O Japão é um dos que mais devoção e respeito sente por este acontecimento, chamado Hanami.
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Através da história estas árvores foram o símbolo de beleza e sabedoria universal.
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Suas extraordinárias flores inspiraram antigas tradições que ainda são conservadas em muitas partes do mundo.
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As flores simbolizam a transcendência da vida, tema importante na religião budista.
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As sakuras são conhecidas pela breve, mas brilhante temporada em que florescem, um processo que metaforicamente representa a vida humana.
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A flor simboliza também a queda de um samurai que sacrificou sua vida pelo imperador.
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Na atualidade a flor representa inocência, simplicidade e primavera.
As cerejeiras em flor dão as boas vindas à primavera na China com um dos maiores espetáculos naturais da Terra 15
Na China, no entanto, a flor está associada à beleza e domínio feminino, bem como à sexualidade feminina.
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Em definitiva, simboliza o poder e a fortaleza da mulher oriental.
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O Parque Yuyuantuan em Beijing, lar de mais de 2.000 cerejeiras, é o lugar mais popular nas China para vê-las.
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Mas também existem outras regiões de grande importância em Xangai, no Parque Gucun, exibindo mais de 12.000 cerejeiras de 82 variedades.
As cerejeiras em flor dão as boas vindas à primavera na China com um dos maiores espetáculos naturais da Terra 19
No zoológico de Kunming, na província de Yunnan, o 19º Festival da Flor de Cerejeira começou no dia 7 de março e durará até o dia 7 de abril.
As cerejeiras em flor dão as boas vindas à primavera na China com um dos maiores espetáculos naturais da Terra 20
Possui mais de 5.000 cerejeiras em flor e macieiras. E ainda há muitos outros locais de visitação pelo país.
As cerejeiras em flor dão as boas vindas à primavera na China com um dos maiores espetáculos naturais da Terra 21
Então, quem é o bam-bam-bam da sakura? Será que importa?
As cerejeiras em flor dão as boas vindas à primavera na China com um dos maiores espetáculos naturais da Terra 22
De qualquer forma, a "briga" promete se acirrar nos próximos anos devido a quantidade de turistas que se movem para apreciar as flores.
As cerejeiras em flor dão as boas vindas à primavera na China com um dos maiores espetáculos naturais da Terra 23
Mas é melhor deixar que briguem entre eles enquanto nós apenas apreciamos estas fotos espetaculares de um dos festivais florais mais espetaculares do planeta.
As cerejeiras em flor dão as boas vindas à primavera na China com um dos maiores espetáculos naturais da Terra 24
Não deixe de ver este vídeo. Seus olhos provavelmente vão brilhar com cenas de campos florados que parecem sacados de um mundo de fantasia.

VÍDEO
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22
Mar18

Os portugueses não podem contar com o ministro das Finanças, Mário Centeno.

António Garrochinho


.



A forte restrição orçamental, quer pela via do
financiamento operacional, quer pela via
do investimento, tem condicionado
a capacidade do Hospital Público em melhorar
os seus índices de desempenho qualitativo.
Sejamos claros, as transferências do Orçamento
do Estado para o Serviço Nacional de
Saúde (SNS) em percentagem do PIB têm
 vindo em queda desde pelo menos 2010,
sendo o ano de 2018 o mais baixo do período.
Sim, mais baixo que durante o programa de
ajustamento económico e financeiro (PAEF).
Sendo o orçamento o instrumento por excelência
de aplicação de políticas públicas, esta é a
prioridade dada ao SNS — o menor
investimento em percentagem do
PIB desde 2010.


Dois terços dos hospitais pagam dívidas com atraso.
O problema pôs a Comissão Europeia em alerta e
levou o ministro das Finanças a pôr o sector sob
vigilância de um grupo de trabalho: os hospitais
mais demorados chegam a levar ano e meio
para saldar dívidas, um problema que
os representantes dos médicos e dos
enfermeiros dizem sentir-se
em todo o país.
PÚBLICO


Respondendo à pergunta do Presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Alexandre Lourenço, pergunta com que termina o seu assertivo texto, eu respondo: Não... Não, não podem. Os portugueses não podem contar com o actual ministro das Finanças, Mário Centeno. E isto, além de outras razões de âmbito ideológico e político, pelo simples facto de ele ser também, simultaneamente, Presidente do Euro Grupo, o que o obriga a ter de obedecer mais à Comissão Europeia do que defender os verdadeiros interesses de Portugal. Aliás, a sua eleição para aquele alto cargo, cozinhada pela Comissão Europeia, teve precisamente esse objectivo, o de retirar a Portugal a capacidade de regatear qualquer medida mais musculada, que venha a ser proposta e aplicada. E não é por acaso que Centeno se apressou a fazer cativações de verbas já consignadas no Orçamento de Estado do corrente ano, de várias áreas da governação, incluindo, muitas delas, as destinadas ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), que, neste momento, já está a passar por grandes dificuldades financeiras, de subfinanciamento e de pessoal, e que estão a ameaçar a sua sustentabilidade e o seu funcionamento pleno, e, acima de tudo, o seu futuro.

É no palco de Bruxelas que Centeno quer brilhar, e isso limita a sua capacidade de defender os interesses de Portugal, por mais que os socialistas possam dizer o contrário. E isso interessa ao Presidente da Comissão Europeia, que assim evita fazer o papel do mau da fita, quando for necessário apertar o garrote à despesa nas áreas sociais, cuja previsível degradação e disfuncionamento nada  interessam aos donos da Europa e aos seus representantes, em Bruxelas.

Alexandre de Castro

alpendredalua.blogspot.pt
22
Mar18

As vigarices políticas do PSD/CDS

António Garrochinho



O relatório da Comissão Técnica Independente, com quase 300 páginas, foi entregue ontem à tarde no Parlamento e, ao início da sessão plenária da Assembleia da República de hoje, pelas 15h, já o PSD e o CDS-PP tinham retirado as suas conclusões.
O filme do relatório do incêndio de Pedrógão Grande repetiu-se esta tarde. A capacidade de análise foi tal que a deputada Rubina Berardo (PSD) conseguiu afirmar, na declaração política da sua bancada, que a responsabilidade pelos trágicos acontecimentos de Outubro de 2017 cabe unicamente ao actual Governo, tal como Telmo Correia (CDS-PP) já tinha feito.
Fogos
A resposta chegou através de João Oliveira (PCP), que lembrou as responsabilidades directas dos dois partidos na situação da floresta e do mundo rural, nomeadamente com a submissão à Política Agrícola Comum imposta pela União Europeia, mas também com a acção do anterior governo.
O executivo que teve Assunção Cristas como ministra das Florestas fez aprovar a liberalização do eucalipto e permitiu a desvalorização do preço da madeira e o favorecimento dos interesses de grupos económicos como a Altri, a Navigator (ex-Portucel) e a Sonae, lembrou o líder parlamentar do PCP. João Oliveira lembrou ainda o desvio de 150 milhões de euros do sector da floresta por Assunção Cristas, na reprogramação dos fundos comunitários.
Recorde-se que, para além destas medidas, o anterior governo do PSD e do CDS-PP promoveu cortes de 20 milhões de euros no orçamento do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), de 8 milhões de euros no orçamento da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) ou na isenção das taxas moderadoras aos operacionais dos bombeiros

Abril Abril
foicebook.blogspot.pt
22
Mar18

Sobre o mercado de trabalho atual: do século XXI ao século XIX, um retorno a Marx. 11- De onde vem o sofrimento dos trabalhadores no século XXI? Ruturas e continuidades entre gestão moderna e a lógica de gestão tayloriana – Parte III

António Garrochinho



A modernização da gestão afirma ser uma ruptura radical com a lógica tayloriana. Afirma abrir espaço para a autonomia, a liberdade de iniciativa, a responsabilidade dos assalariados e promover modos de trabalho em consonância com a evolução da sociedade. Esta está cada vez mais individualizada e as políticas postas em prática nas empresas mostram a importância agora dada às qualidades pessoais de cada assalariado: a sua capacidade de adaptação, a sua criatividade, o seu gosto pelo risco …
Parte III
(Danièle Linhart, Setembro, 2017, Tradução Júlio Marques Mota)
  1. Acabar com a subordinação
O assalariado, enquanto  se torna um assalariado cada vez mais terciário, e em que se inclui cada vez mais os quadros, estará ele será sempre condenado à subordinação? A ideia que está a emergir é que, para escapar à subordinação, a única solução possível é sair do mercado de trabalho. O sucesso do estatuto  de auto-empresário ilustra essa tendência para um número crescente de trabalhadores quererem escapar à condição de assalariado.
A uberização, que introduz uma relação de trabalho distanciada entre comanditários do trabalho e trabalhadores através de plataformas digitais, é baseada na ausência de subordinação para escapar às restrições legais que acompanham essa mesma subordinação. Os trabalhadores que são governados por esta lógica proclamam a sua liberdade, a sua independência, a sua capacidade em decidir dos seus horários, do seu tempo de trabalho.
Também aparecem os maníacos do trabalho, que acumulam vários trabalhos deste tipo e com longas, longas durações do tempo de trabalho e que  também proclamam o prazer da liberdade conquistada.
É provável que este setor se desenvolva: muitos assalariados são excluídos do sistema salarial e encorajados pelos antigos empregadores a usar esses novos estatutos.
O fato é que esta ausência de subordinação tem um custo real para os trabalhadores: menos garantias, salários mais baixos e isto para um trabalho, muitas vezes mais longo do que a duração legal.
Mas tudo se passa como se o futuro fosse para aqueles que, valentes, com o gosto pela aventura e o espírito de independência, se encarregam de si mesmos e se empregam eles próprios. Os outros, aqueles que permanecem conservadoramente apegados ao assalariado são ainda mais desvalorizados. No entanto, eles já arrastam consigo um passado pesado com uma estigmatização que começou na década de 1980. Seriam preguiçosos, mais inclinados a defender as suas garantias do que em se dedicarem ao seu trabalho. Em 1984, o programa “Vive la crise” na Antenne 2 apresentou Yves Montand, que pediu aos nossos concidadãos que se arregaçassem as mangas, que ganhassem consciência que a crise exigia esforços e sacrifícios, enquanto na França tínhamos  muita tendência para “viver sem problemas, a viver calmamente”. São numerosos os alertas que  foram regularmente emitidos pelos políticos sobre o suposta má relação dos franceses para com o trabalho. O primeiro-ministro Raffarin disse no verão de 2003, no Quebec, que devemos fazer com que o francês volte ao trabalho, que devemos parar de pensar que a França é um país de lazer. Durante a campanha presidencial, Nicolas Sarkozy exaltou, por seu lado, “a França que se levanta cedo” ao lançar o slogan “trabalhar mais para ganhar mais” e propôs reabilitar o valor do trabalho. As 35 horas da lei Aubry já haviam convencido uma parte da opinião pública que na França, nós éramos bastante preguiçosos.
No entanto, em França, a produtividade horária é uma das mais altas do mundo e os inquéritos mostram que o trabalho representa um valor prioritário (Davoine, Méda, 2013).
Sobre uma falsa imagem de empenhamento dos franceses no seu trabalho, foi desenvolvida como uma naturalização da subordinação que não seria questionável. Seria a contrapartida normal, lógica e necessária das “vantagens” que o sistema de remuneração oferece e ainda mais indispensável, pois os assalariados franceses (bastante preguiçosos, bastante mais inclinados a trabalhar de acordo com o seu estado de espírito), devem ser colocados em ordem. Inscrever-se no sistema salarial implicaria aceitar as regras do jogo de que a subordinação faz parte, e tanto mais quanto existem outros possíveis com esses novos estatutos.
É tempo de abrir um debate real sobre essa dimensão coerciva de subordinação por vários motivos. Em primeiro lugar, o mal-estar dos assalariados. A gestão moderna produz situações pessoais de esgotamento físico e psicológico, burnout, produz sofrimento no trabalho, suicídios, adições a substâncias ilegais ou álcool. Isso não é uma fatalidade, mas decorre das orientações muito específicas do novo modelo de gestão em que se multiplicam os constrangimentos paradoxais, devido a uma desconfiança a priori contra os assalariados. A segunda razão é que o desempenho das empresas sofre dessa lógica de subordinação que bloqueia a inteligência dos assalariados, que desqualifica o seu profissionalismo e os precariza. Os assalariados constrangidos, permanentemente controlados, sujeitos a procedimentos imperativos e fontes de problemas, assim como a avaliações irrealistas, tenderão a fecharem-se, a jogar a carta do conformismo, em detrimento da criatividade, da inventividade e da capacidade de resposta. A terceira é que isso leva ao desenvolvimento de um setor não-salarial onde os trabalhadores têm que pagar um preço muito alto, o que não é, no fundo, senão uma aparência apenas de independência.

Bibliografia :
BOUSSARD V., MAUGERI S. (2003), Introduction dans Du Politique dans les organisations ; sociologie des dispositifs de gestion, Paris, L’Harmattan.
BRUNO I., DIDIER E. (2013), Benchmarking, L’État sous pression statistique, Paris, La Découverte, coll Zones.
DAVOINE L., MEDA D. (2009), « Quelle place le travail occupe dans la vie des Français par rapport aux Européens ? », Informations Sociales, n° 153, p. 48-55.
DIET E. (2012), « Changement, changement catastrophique et résistances », Connexions, n° 99.
GAULEJAC (de) V. (2005), La société malade de la gestion, Idéologie gestionnaire, pouvoir managérial et harcèlement social, Paris, Seuil.
LINHART D. (2009), Travailler sans les autres ? Seuil, coll. Hors normes.
LINHART D. (2015), La comédie humaine du travail, De la déshumanisation taylorienne à la surhumanisation managériale, Toulouse, Erès.
METZGER J.-L. (2000), Entre utopie et résignation : la réforme permanente d’un service public Paris, L’Harmattan, Coll Logiques sociales.
TAYLOR F.W. (1911), The Principles of Scientific Management. Trad. (1957) La direction scientifique des entreprises, Paris, Dunod.
VIGNA X. (2007), L’insubordination ouvrière dans les années 68, Essai d’histoire politique des usines, Rennes, Presses universitaires de Rennes.

Esta é a última parte deste texto o qual é o último desta série. 




aviagemdosargonautas.net
22
Mar18

E se?…

António Garrochinho


Todos sabem que no Brasil se vive numa democracia, pelo menos é o que por aí se deixa entender.

O que não seria se tudo isto se passasse na Venezuela, Bolívia ou Cuba?

Claro que a UE e o tal Bloco, tão lestos a incriminar estes países, já teriam proposto mais sanções, invasões ou quaisquer outras manigâncias.

A oposição, tal como na Colômbia, é liquidada à bala, de tal modo que no Brasil já se denominam por “colombização” estes meigos debates políticos.


22
Mar18

Veja o raio-x a uma bicicleta com "doping tecnológico"

António Garrochinho

A União Ciclista Internacional demonstrou, esta quarta-feira, na Suíça, como a tecnologia de raio-x pode ser usada para detetar casos de "doping tecnológico". Nas imagens, é possível ver um pequeno motor escondido no quadro da bicicleta, que ajuda o ciclista a pedalar com menos esforço.
O termo "dopagem tecnológica" foi introduzido no mundo do ciclismo em 2010, mas só em 2016 chegou a confirmação do primeiro caso de um ciclista apanhado em falta.
No final de uma etapa do campeonato do mundo de ciclocrosse, a ciclista belga Femke Van den Driessche foi apanhada com uma bicicleta alterada com um pequeno motor auxiliar, que lhe permitia exercer menos força ao pedalar, obtendo uma melhor performance.
A descoberta - confirmada pela União Ciclista Internacional (UCI) - foi o culminar de anos de suspeitas, inspeções infrutíferas e várias teorias da conspiração, com vídeos no YouTube a acusar atletas de, em certos momentos, terem usado bicicletas alteradas.
As primeiras suspeitas surgiram em 2010, quando Fabian Cancellara ganhou uma Volta à Flandres e uma clássica Paris-Roubaix, com fugas incríveis e depois de ter trocado várias vezes de bicicleta. O ciclista desmentiu as acusações e os testes provaram que não havia anormalidades na máquina do atleta.
Mais tarde, os inspetores da UCI utilizaram scanners e microcâmaras inseridas nos tubos dos quadros das bicicletas usadas na Volta a França, mas só no início de 2016 uma ciclista foi apanhada em flagrante, apesar de negar a acusação.
A bicicleta de Van den Driessche foi apreendida e inspecionada pela organização da prova, com um tablet equipado com um sensor de calor e de eletromagnetismo. Após o teste, não restaram dúvidas sobre a fraude.

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22
Mar18

VALONGO - Queimam carros de luxo a juiz da Igreja por vingança

António Garrochinho



Carros pertenciam a jurista que também foi vereador da Câmara de Valongo mas a vítima rejeita qualquer ligação do caso à sua vida política.
Um incêndio, ao que tudo indica de origem criminosa, danificou seriamente, esta quarta-feira de madrugada, dois veículos que se encontravam estacionados na Rua do Outeiro do Linho, em Valongo. Os carros, um Porsche 911 e um Range Rover, modelos com 18 e 17 anos, respetivamente, pertencem a Pedro Panzina, jurista, antigo vereador da Câmara de Valongo e atual juiz do Tribunal Eclesiástico do Porto. Aliás, as autoridades não descartam a hipótese de se tratar de uma vingança por alguma decisão por ele tomada naquele tribunal.

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22
Mar18

Professores apanhados a promover viagens de finalistas

António Garrochinho



Inspeção deteta professores que serviam de promotores de excursões. Visados podem incorrer em sanções disciplinares.
A Inspeção-Geral de Educação e Ciência (IGEC) detetou escolas que promoviam viagens de finalistas e onde professores não só acompanhavam os alunos nessas excursões como assumiam funções de promotores turísticos. Os responsáveis e os docentes visados podem incorrer em sanções disciplinares, apurou o JN. Na sequência do relatório da IGEC, o Ministério proibiu expressamente todos os 811 agrupamentos escolares com ensino secundário de qualquer atividade de promoção ou organização de viagens.

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22
Mar18

Tesoureira e contabilista desviam 400 mil euros - Dinheiro provém de fundo de maneio da autarquia de Pedrógão Grande.

António Garrochinho





Polícia Judiciária apreendeu terça-feira mais de 400 mil euros após buscas à Câmara Municipal de Pedrógão Grande. 

A investigação ainda decorre, mas a Judiciária acredita que o dinheiro está ligado a um esquema de falsificação de documentos que envolve um chefe de gabinete, uma contabilista e uma tesoureira do departamento financeiro da autarquia, suspeitos de crimes de peculato e falsificação de documentos. 

O homem, de 57 anos, foi detido e uma das funcionárias foi constituída arguida. Segundo a PJ, o esquema envolvia a falsificação de ordens de pagamento por parte do chefe de gabinete, aparentemente em benefício de terceiros, mas eram os próprios que lucravam. 

O dinheiro tinha origem no fundo de maneio da autarquia, que o detido mantinha acima dos valores legais. 
O arguido terá criado ordens de pagamento falsas para liquidar "diversas despesas particulares, recebendo em seguida o respetivo valor, fazendo constar que o pagamento de tais despesas era da responsabilidade da autarquia", esclareceu a Polícia Judiciária de Coimbra. 

A PJ já confirmou que os factos decorreram em 2017 e no início de 2018, mas os investigadores acreditam que o desvio dos fundos da câmara municipal tenha começado muito antes. 

A extensão total dos crimes continua por apurar. A autarquia já fez saber que decorre uma auditoria para perceber quanto foi desviado dos cofres do município. PORMENORES  80 mil euros em dinheiro 

Dos 400 mil euros apreendidos pela Polícia Judiciária, 80 mil foram recuperados em dinheiro durante as diligências realizadas na Câmara Municipal de Pedrógão Grande, que duraram todo o dia de terça-feira. 

A verba restante estava guardada numa conta bancária. 


Autarca foi PJ Valdemar Alves, presidente da câmara e um dos responsáveis pela denúncia dos crimes de peculato e falsificação de documentos na câmara municipal, fez carreira na Polícia Judiciária durante quase 40 anos. 

Colarinho branco

Depois de estagiar no departamento dos Homicídios, Valdemar Alves dedicou-se ao combate a abusos de confiança, burlas e falsificação. Lidera a autarquia desde 2013.

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22
Mar18

Imagens mostram acidente mortal com Uber de condução autónoma

António Garrochinho



A policia de Tempe, no Arizona, divulgou esta quarta-feira um vídeo que mostra o acidente de um veiculo autónomo da companhia Uber que matou uma mulher na noite de domingo. 

Vítima foi colhida quando atravessava estrada no Arizona 

Uma sequência curta mostra quando o veículo autónomo da Uber atinge a vítima, que ia a atravessar a estrada de bicicleta, mas nesse momento a gravação é cortada. 

O vídeo foi mostrado à comunicação social devido à magnitude gráfica do impacto, de acordo com um comunicado divulgado hoje pela polícia de Tempe. 

A câmera focada na parte externa do veículo mostra como uma mulher aparece no meio da estrada, numa zona muito escura, com sua bicicleta, e como a colisão é inevitável. Outra câmera foca alternadamente a pessoa que segue dentro carro. 

Pelo vídeo percebe-se que a mulher, que está sentada no lugar do condutor, olha repetidamente para baixo , desviando os olhos da estrada, até ao momento do acidente. 

O vídeo tem uma duração total de 21 segundos. 

Após o acidente, a Uber suspendeu de imediato todos os testes de estrada na zona de Phoenix, Pittsburgh, São Francisco e Toronto. 

Os testes estavam a decorrer há vários meses, com as empresas tecnológicas a competirem para serem as primeiras com carros que operam por si próprios. 

O carro estava no modo de auto-condução, apesar de ter um motorista ao volante, quando embateu em Elaine Herzberg, de 49 anos, que estava numa bicicleta e acabou por morrer já no hospital. 

A CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, expressou as suas condolências na sua conta na rede social Twitter e disse que a empresa está a trabalhar com a polícia local na investigação do acidente. Investigadores do Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB) chegaram a Tempe na terça-feira para iniciarem as investigações sobre o acidente. 

Através de uma declaração, os investigadores do NTSB mencionaram que a provável causa do acidente será anunciada "após uma investigação completa das informações recolhidas".

VÍDEO



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