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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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24
Mar18

John Bolton, o novo conselheiro de Trump defende ataque nuclear à Coreia do Norte

António Garrochinho

O conservador John Bolton acredita na eficácia de uma guerra: “É perfeitamente legítimo os EUA responderem à atual necessidade colocada pelas armas nucleares norte-coreanas atacando primeiro".


Desde que Donalde Trump chegou à Casa Branca, em janeiro de 2017, que o conselheiro para a segurança nacional dos Estados Unidos tem mudado com relativa regularidade, lembrando o “jogo das cadeiras”. O terceiro conselheiro é John Bolton, um conservador, de 69 de idade, que defende uma posição dura – até belicista – face à Coreia do Norte e Irão.

Bolton, antigo embaixador dos EUA na ONU, na era de George W. Bush, sucede ao general H.R. McMaster, que por sua vez já tinha substituído Michael Flynn depois de apenas um mês no cargo.

A nomeação de John Bolton foi anunciada na quinta-feira, 22, por Trump via Twitter e poderá causar algum desconforto em vésperas de uma cimeira entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte.



John Bolton opõe-se ao acordo sobre o acordo nuclear iraniano e já sugeriu atacar Teerão. Em fevereiro, num artigo de opinião no “The Wall Street Journal”, chegou a garantir que “é perfeitamente legítimo os EUA responderem à atual necessidade colocada pelas armas nucleares norte-coreanas atacando primeiro”.

Em 2015, no mesmo jornal, antes da assinatura do acordo nuclear pela administração de Barack Obama com o Irão, defendeu que só uma intervenção militar seria capaz de travar as ambições nucleares de Teerão. Um ataque que, para Bolton, deveria ser perpetrado pelo aliado Israel. Tudo para “incentivar uma mudança de regime”.

Apesar de todas as criticas que os EUA já sofreram pela intervenção no Iraque, no inicio dos anos 2000, John Bolton é conhecido por ter apoiado o derrube do regime de Saddam Hussein.

John Bolton junta-se agora a Mike Pompeo, o ex-diretor da CIA e novo responsável pela diplomacia norte-americana. Ambos partilham a opinião sobre o Irão e defendem uma linha dura na relação com a Rússia. Bolton considerou a alegada ingerência russa nas presidenciais de 2016 como “um verdadeiro ato de guerra”.



www.jornaleconomico.sapo.pt

24
Mar18

IMPASSE

António Garrochinho



VÍDEO








Impasse


Uma vista de olhos à página em inglês da revista Spiegel permite observar a grande precariedade da actual situação política na Alemanha e na UE.

De um lado, a ascensão da extrema-direita condiciona as relações entre a CDU e a CSU da Baviera. Este partido procura travar a perda de eleitorado para a AfD acentuando o discurso anti-islamismo. Merkel já respondeu em plenário, assumindo publicamente que discorda do seu ministro do interior, o líder do partido-irmão que integra a coligação. Há eleições em Outubro na Baviera e a CSU está sob pressão do seu concorrente à direita. O declínio dos sociais-democratas e a progressão da extrema-direita são a outra face do sucesso do modelo exportador na economia alemã. Enriquecimento do capital que lucra com as exportações e os paraísos fiscais (também dentro da Europa), um elevado nível de vida para os dirigentes e os quadros especializados e intermédios dessas empresas, enquanto os trabalhadores do fundo da hierarquia e toda a população que vive da procura interna tem os seus rendimentos estagnados, ou precisa de trabalhar em mais que um emprego, vive a insegurança da precariedade e deprime, ou acumula raiva, face à desigualdade gritante, à ausência de perspectivas saudáveis e à pobreza que alastra. A falta de futuro nos estados orientais da Alemanha garantiu uma fortíssima votação à AfD. A imigração é o bode expiatório de uma imensa frustração que atravessa o mundo do trabalho menos qualificado.

De outro lado, o Primeiro-Ministro da Holanda, Mark Rutte, faz mais um aviso ao eixo franco-alemão. Quaisquer que sejam as reformas da Zona Euro (ZE) que aí venham, não contem com mais dinheiro nem com avanços no caminho de uma UE supra-nacional; os Estados-nação são a base da UE. O que significa que as transferências de recursos entre o centro e a periferia da ZE - um amortecedor do mecanismo estrutural de sucção das periferias pelo centro - não podem ser concretizadas, por muito que os europeístas falem delas. Quando muito, alguma cosmética. A Itália, a Grécia, a Espanha e António Costa não podem contar com mais do que já recebem. E a austeridade (para além da que já está instituída), em contrapartida de um eventual resgate pelo Mecanismo Europeu de Estabilidade, também está assegurada. Uma nova crise, acompanhada de mais compressão orçamental, afundará a exígua e deficiente recuperação que ocorreu com o apoio do BCE.

Portanto, em termos globais, o marasmo continuará até que o voto da raiva tome o poder. Tal e qual como na larga maioria dos países na Europa dos anos trinta. E, como bem sabemos, a raiva não produz coisa boa. Infelizmente, ainda há demasiada esquerda à espera de uma UE reformável por dentro e por unanimidade. Assim, é mesmo provável que seja a direita demagógica e violenta a tomar o poder. A memória histórica é mesmo muito precária.


24
Mar18

CDU/FARO - TEMPORAL NA FRAIA DE FARO

António Garrochinho


Temporal na Praia de Faro


O mau tempo e a forte agitação marítima na Península do Ancão, afectou severamente a Praia de Faro: passadiços e passeios destruídos, casas tapadas por areia e, em algumas partes, uma redução da duna primária.
Como o PCP há muito vem alertando, os problemas existentes na Praia de Faro, a que a Sociedade POLIS Litoral Ria Formosa não soube dar resposta, são agora agravados pela situação atmosférica adversa.
É urgente elaborar um Plano de Pormenor, inscrito no Plano Diretor Municipal, que enquadre a implantação de infraestruturas e espaços de utilização coletiva, e englobe a requalificação dos núcleos urbanos e dos espaços balneares, garantindo a sua fruição por residentes e turistas.
O PCP continua a defender a requalificação do sistema lagunar da Ria Formosa, através do
reforço de recursos financeiros e humanos dos organismos públicos responsáveis pela sua proteção e conservação; através de dragagens que melhorem a navegabilidade, o escoamento e a qualidade das águas; através de ações de proteção dos processos de erosão da orla costeira.
O PCP continua a defender uma ponte para a Praia de Faro com duas faixas de circulação centrais e duas faixas laterais para bicicletas, além de duas faixas exteriores para peões. Só assim se garante o acesso em segurança, o equilíbrio dos fluxos de circulação e a rápida mobilização/intervenção de veículos de socorro e emergência.
O PCP continua a defender a reabilitação do Parque de Campismo da Praia de Faro, com gestão pública municipal, cumprindo critérios de rotatividade e sazonalidade.
O PCP continua a defender, no respeito pelas populações locais e pelo seu património, o investimento público que aproveite e melhore o espaço nas ilhas-barreira e a exigir o fim da demolição de habitações.
O PCP continua a propor o apoio às atividades económicas desenvolvidas na Ria Formosa e uma política de promoção das fileiras produtivas em torno da pesca e do marisqueio, que crie emprego, e o desenvolvimento da indústria, no respeito pelo meio ambiente e a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e das populações.

CDU /FARO in facebook

24
Mar18

CDU - FARO - Temporal na Praia de Faro

António Garrochinho
























Temporal na Praia de Faro


O mau tempo e a forte agitação marítima na Península do Ancão, afectou severamente a Praia de Faro: passadiços e passeios destruídos, casas tapadas por areia e, em algumas partes, uma redução da duna primária.
Como o PCP há muito vem alertando, os problemas existentes na Praia de Faro, a que a Sociedade POLIS Litoral Ria Formosa não soube dar resposta, são agora agravados pela situação atmosférica adversa.
É urgente elaborar um Plano de Pormenor, inscrito no Plano Diretor Municipal, que enquadre a implantação de infraestruturas e espaços de utilização coletiva, e englobe a requalificação dos núcleos urbanos e dos espaços balneares, garantindo a sua fruição por residentes e turistas.
O PCP continua a defender a requalificação do sistema lagunar da Ria Formosa, através do
reforço de recursos financeiros e humanos dos organismos públicos responsáveis pela sua proteção e conservação; através de dragagens que melhorem a navegabilidade, o escoamento e a qualidade das águas; através de ações de proteção dos processos de erosão da orla costeira.
O PCP continua a defender uma ponte para a Praia de Faro com duas faixas de circulação centrais e duas faixas laterais para bicicletas, além de duas faixas exteriores para peões. Só assim se garante o acesso em segurança, o equilíbrio dos fluxos de circulação e a rápida mobilização/intervenção de veículos de socorro e emergência.
O PCP continua a defender a reabilitação do Parque de Campismo da Praia de Faro, com gestão pública municipal, cumprindo critérios de rotatividade e sazonalidade.
O PCP continua a defender, no respeito pelas populações locais e pelo seu património, o investimento público que aproveite e melhore o espaço nas ilhas-barreira e a exigir o fim da demolição de habitações.
O PCP continua a propor o apoio às atividades económicas desenvolvidas na Ria Formosa e uma política de promoção das fileiras produtivas em torno da pesca e do marisqueio, que crie emprego, e o desenvolvimento da indústria, no respeito pelo meio ambiente e a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e das populações.


CDU /FARO in facebook











24
Mar18

As Amazonas Reais são as mulheres mais brutais da história

António Garrochinho

Segundo o pesquisador britânico Richard Barton, a Amazona do Daomé foi a mais brutal das mulheres que foi horrível para os inimigos.
Amazonki-1

Meninas que decapitaram o inimigo em um segundo ... 
Mulheres soldados da unidade de elite do Reino do Daomé (República do Benim) participaram das batalhas mais quentes. Eles fizeram o juramento da virgem e foram considerados intocáveis. A principal tarefa das amazonas era a proteção do rei.A preparação cuidadosa transformou as meninas em terminadores reais. O treinamento começou aos 8 anos, mas às vezes os homens eram enviados para grupos de esposas por causa de seu temperamento briguento e incontrolabilidade.
Amazonki-2

Todos os exercícios de guerreiras femininas tinham como objetivo torná-los rápidos, inteligentes, fortes, implacáveis ??e resistir a dores severas. Após vários anos de treinamento, as amazonas foram enviadas para "Jogos Vorazes": 10 dias na selva, tendo apenas um facão.

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Essas mulheres não tinham família. Eles fizeram um voto de castidade, o que os tornou soldados de elite, quase sagrados. Qualquer toque na Amazônia prometia uma infeliz pena de morte.
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De acordo com o estudioso britânico Richard Barton, devido à muscularidade altamente desenvolvida das mulheres, soldados Daomé era difícil de distinguir dos homens. Durante o treinamento, eles cortaram as cabeças do prisioneiro e depois lambeu o sangue do facão. De acordo com uma tradição amazônica trazida das batalhas da cabeça e dos inimigos genitais.Amazon viveu no palácio do rei. Eles tinham seus servos. Quando o Amazonas saiu para a rua, o criado telefonou para a campainha para que todos os homens se levantassem e se afastassem, nem sequer se atrevessem sequer a olhar para o guerreiro.A última soldado feminina Daomé morreu em 1979, tendo vivido por cem anos.

myplanet.com.ua
24
Mar18

Investidura de Jordi Turull adiada

António Garrochinho


No parlamento da Catalunha, a família do presidente designado Jordi Turull foi aplaudida de pé pelos deputados independentistas, enquanto os outros ficaram sentados e em silêncio - um sinal da divisão deste parlamento, que reflete a fratura nesta região autonómica espanhola.
Com o líder independentista Carles Puigdemont exilado em Bruxelas, Turull foi designado para tomar posse, mas o Supremo Tribunal espanhol ordenou a prisão preventiva. A segunda sessão parlamentar marcada para a investidura de Turull foi suspensa.



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#BREAKING Jail for five Catalan leaders. Presidential candidate Jordi Turull, former parliament speaker Carme Forcadell and deposed ministers Dolors Bassa, Josep Rull and Raül Romeva sent to pre-trial prison
Também a antiga presidente do parlamento, Carme Forcadell, ficou em prisão preventiva, ordenada pelo juíz do supremo Pablo Llarena, tal como os antigos governantes Josep Rull, Raül Romeva e Dolors Bassa.
A justiça espanhola acusa os antigos membros do governo pró-independentista, responsável por uma declaração unilateral de independência, de rebelião e sedição. Nas eleições regionais de dezembro, o bloco independentista voltou a conseguir a maioria, mas não está a conseguir formar governo, devido a esta ofensiva da justiça, o que promete reavivar o clima de tensão.

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pt.euronews.com

24
Mar18

Um grupo de cerca de 20 “motards” ligados à extrema direita nazi entrou esta tarde de sábado num restaurante no Prior Velho, em Loures, e atacou funcionários e clientes com facas, paus e martelos

António Garrochinho


Um grupo de cerca de 20 “motards” entrou esta tarde de sábado num restaurante no Prior Velho, em Loures, e atacou funcionários e clientes com facas, paus e martelos, confirmou o Observador junto de fonte oficial do Comando da PSP de Lisboa. A SIC avança que neste grupo estariam elementos dos Hells Angels que atacaram elementos do grupo recém fundado pelo nacionalista Mário Machado, o Nova Ordem Social (NOS), que se encontrava no interior do restaurante.
Segundo a mesma fonte o caso aconteceu pelas 13h00 e do ataque, que terá ocorrido entre “dois grupos rivais”, resultaram cinco pessoas feridos graves. “Quando a PSP chegou ao local, os agressores já tinham fugido”, acrescentou a mesma fonte, que avançou que o caso deverá agora a ser investigado. A SIC avançou que os agressores serão elementos do grupo de motard associados à extrema direita, os Hells Angels, e que este terão atacado elementos do grupo Nova Ordem Social — um grupo fundado por Mário Machado que foi recentemente libertado da cadeia.
O Observador tentou contactar com o proprietário do restaurante que disse que não era oportuno falar neste momento. De acordo com a RTP, que cita testemunhas no local, o estabelecimento, o Brasa do Prior, será do irmão de Mário Machado.
Ao Correio da Manhã chegaram alguns relatos que dão conta de um “cenário de terror”. Os testemunhos dizem que os agressores chegaram à Rua de Moçambique não só em motas, mas também em carrinhas e carros. Que pararam no meio da estrada, impedindo a circulação, e que usavam capuzes e panos pretos a ocultar a cara. Depois entraram no estabelecimento e agrediram várias pessoas.
À TVI fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro disse que são seis os feridos, e que só dois apresentam ferimentos graves feitos com armas brancas. Neste momento ainda se encontram polícias no local.
A PJ está no local.
observador.pt

VÍDEO
www.tvi24.iol.pt
24
Mar18

24 de Março de 1882: Robert Koch descobre o bacilo da tuberculose

António Garrochinho


No dia 24 de Março de 1882, o médico e microbiologista alemão Robert Koch anuncia ao Instituto de Fisiologia de Berlim uma descoberta que, anos depois, mudaria os rumos da história da ciência: o bacilo da tuberculose. Tratava-se de uma experiência científica capaz de demonstrar o carácter contagioso daquilo que então se considerava o “mal do século”.


“Em função das minhas inúmeras observações, considero provado que em todos os casos de tuberculose, em pessoas e animais, são encontrados o que chamei de bacilo da tuberculose. Um microorganismo que, por meio das suas características peculiares, diferencia-se de todas as outras bactérias conhecidas”, anunciava Koch, durante uma palestra no Instituo de Fisiologia de Berlim.



Por meio do telégrafo, a notícia percorreu o mundo.  A imprensa anunciava que a causa da tuberculose fora descoberta por um médico chamado Robert Koch. Foi necessário, porém, esperar até 18 de Julho de 1921 – 39 anos após o anúncio de Koch – para ver a tuberculose recuar verdadeiramente com o fabrico da vacina BCG – vacina do Bacilo de Calmette e Guérin.


Foi Koch, na época com 38 anos, que baptizou o causador da tuberculose como “bacilo da tuberculose”. Na época, além do facto de ser maligna e infecciosa, não se sabia muito mais sobre a doença, também conhecida como tísica pulmonar, capaz de matar um paciente em poucas semanas. Outros sofriam durante anos antes de falecer.


Trabalhando com técnicas de coloração, Koch procurava tornar visível o que ninguém havia conseguido até então. Inicialmente encontrou bacilos finos em forma de bastão com sinuosidades e, finalmente, descobriu que aquela cultura, criada fora dos hospedeiros, era a responsável pela tuberculose.


Em viagem ao Egipto e à Índia, nos anos seguintes, o médico descobriu também o Vibrio cholerae, agente da cólera. Em 1885, fundou a cátedra de higiene na Universidade de Berlim e, entre 1891 e 1904, foi director do Instituto Real Prussiano para Doenças Infecciosas, designado actualmente de Robert Koch Institut. Na década de 1890, organizou uma expedição a vários países para estudar a transmissão da malária. Pesquisou várias outras doenças que acometem o homem e os animais, entre elas a hanseníase, a peste bovina, a peste bubónica e a doença do sono.


Cinco anos após ter recebido o Prémio Nobel de Medicina, morre em Baden-Baden, no dia 27 de Maio de 1910.

Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)

Robert Koch (terceiro, da direita para a esquerda) na expedição médica alemã ao Egipto, para estudar a epidemia de cólera (1884)



Ficheiro:Robert Koch (Deutsche Cholera-Expedition in Ägypten 1884).jpg

Robert Koch em 1900
Ficheiro:Robert Koch.jpg
24
Mar18

24 de Março de 1905: Morre o romancista Júlio Verne, autor de "20 Mil Léguas Submarinas" e "Volta ao Mundo em 80 Dias".

António Garrochinho


Escritor francês, criador do romance de antecipação científica, Jules Verne nasceu a 8 de Fevereiro de 1828, na cidade portuária de Nantes. Filho de um advogado proeminente, acompanhou o pai na sua mudança para Paris em busca de uma melhor clientela.


Aí estudou, dividindo o seu tempo entre o curso de Direito e tertúlias literárias, às quais fora apresentado pelo seu tio. Conheceu personalidades importantes da literatura francesa sua contemporânea, como Victor Hugo e Alexandre Dumas Filho, e não tardou ele próprio a escrever sob a sua orientação.


Estreou a sua primeira peça de teatro em Paris, aos vinte e dois anos de idade e, um ano depois, em 1851, o seu primeiro conto de ficção científica, Un Voyage En Ballon. Ainda incapaz de viver exclusivamente da escrita, Verne fez-se valer do seu diploma em Direito, encontrando o seu sustento como operador financeiro. A situação mudou no entanto em 1862, quando o escritor conheceu Jules Hetzel, editor e também autor de livros infanto-juvenis que demonstrou interesse em publicar a sua série "Voyages Extraordinaires". O episódio Cinq Semaines En Ballon(1863) garantiu a Júlio Verne a popularidade necessária ao seu estabelecimento como escritor a tempo inteiro e inspirou mais tarde, em 1872, a sua famosa obra La Tour du monde en quatre-vingt jours (A Volta ao Mundo em 80 dias).


Procedendo a uma investigação metódica e rigorosa, Verne começou a escrever romances, geralmente de ficção científica, bastante convincentes e realistas. Em Le Voyage Au Centre De La Terre (1864, Viagem ao Centro da Terra), descrevia uma expedição científica ao núcleo terrestre, antecipando um sonho de muitos investigadores. O mesmo aconteceu com De La Terre À La Lune (1865, Da Terra à Lua), romance que encontraria uma continuação em Autour De La Lune (1870, À Volta da Lua) e em que Verne prefigurava em mais de cem anos a primeira expedição lunar.


O carácter visionário da obra de Júlio Verne pode também ser notado em obras como L'Île Mystérieuse (1874, AIlha Misteriosa) e Vingt Mille Lieus Sous Les Mers (1869-70, Vinte Mil Léguas Submarinas), romance em que o carismático Capitão Nemo profetizava a pirataria submarina alemã da Segunda Guerra Mundial. Outra das suas previsões foi a invenção da televisão.


Em 1867 visitou os Estados Unidos da América, viajando depois pelo Mediterrâneo. Em 1871 instalou-se em Amiens onde, em 1886 sobreviveu a uma tentativa de assassinato pela mão do seu sobrinho. Atingido numa perna, ficou coxo para o resto da sua vida. Faleceu a 24 de Março de 1905.


As obras de Júlio Verne foram mais tarde adaptadas por Walt Disney.

Júlio Verne. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
wikipedia(imagens)
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Ficheiro:Félix Nadar 1820-1910 portraits Jules Verne.jpg
Jules Verne fotografado por Felix Nadar

File:Hetzel front cover.jpg


Capa das edições Hetzel para a obra Aventures du Capitaine Hatteras au pôle nord

VÍDEO


24
Mar18

24 de Março de 1874: Nasce Harry Houdini

António Garrochinho

24 de Março de 1874: Nasce Harry Houdini, "O Grande Houdini", um dos ilusionistas mais famosos de todos os tempos

Mágico e ilusionista norte-americano, Harry Houdini nasceu a 24 de março de 1874, em Budapeste, na Hungria, e faleceu a 31 de outubro de 1926, em Detroit. 




Aos quatro anos, mudou-se com a família para os Estados Unidos da América. O seu nome de batismo era Erick Weisz, que em 1913 mudou legalmente para Harry Houdini.



Pertencendo a uma família pobre, Houdini, que vivia em Appleton, no Wisconsin, viu-se forçado a trabalhar desde criança, tendo sido perfurador de poços, fotógrafo, contorcionista, trapezista e ferreiro. Foi enquanto ferreiro, já a viver em Nova Iorque, que descobriu a sua vocação para o ilusionismo. O seu chefe pediu-lhe para abrir umas algemas de um polícia que perdera as chaves e Houdini usou um truque para o fazer que viria, posteriormente, a usar nos seus números. Decidiu então dedicar-se à carreira de mágico apostando em números onde se libertava de algemas, correntes, cadeados, escapava de caixas e de tanques fechados, às vezes colocados dentro de água.



Aos 17 anos, tornou-se mágico profissional e adotou o nome Houdini em homenagem ao ilusionista francês Jean Eugène Robert-Houdini. Dois anos mais tarde, conheceu Wilhelmina Rahner, com quem casou quase de imediato. A mulher de Houdini passou a ser a sua assistente em palco, situação que se manteve ao longo de toda a sua carreira.




Depois de inicialmente se ter dedicado a truques com cartas e a fazer desaparecer objetos e seres vivos, apostou em espetáculos onde, com as mãos atadas, escapava de caixas fechadas. Esta tornou-se a sua especialidade e, em 1900, fez a sua primeira digressão na Europa, onde acabou por ficar quatro anos. Regressou então à América, onde continuou a sua carreira de grande sucesso.



O seu número mais famoso foi criado em 1913 e tinha o nome de Câmara Chinesa de Tortura com Água. Houdini era colocado de cabeça para baixo, com as mãos atadas, numa caixa de vidro e aço que era cheia com água, conseguindo libertar-se sozinho. 


O ilusionista participou também como ator em filmes de Hollywood, alguns dos quais com argumento escrito por ele. Dedicou-se ainda, em colaboração com as autoridades, a desmascarar médiuns e espíritas graças aos seus conhecimentos de ilusionismo. 


Seis dias antes de morrer, Houdini foi socado no abdómen por um estudante que assistia a um dos seus espetáculos em Montreal, no Canadá. Após ter feito uma demonstração de resistência dentro de água sem respirar, um estudante invadiu o palco e deu-lhe dois socos, sem que Houdini tivesse preparado os músculos. O mágico ficou ferido no apêndice e acabou por falecer mais tarde num hospital de Detroit.

Fontes: Infopédia
wikipedia (imagens)
Houdini  cerca de 1900

The Houdini Serial, 1919 movie poster
VÍDEO



24
Mar18

Afinal, de onde veio o agente neurotóxico usado contra o ex-espião?

António Garrochinho


Ninguém sabe de onde veio o agente neurotóxico que foi usado no ataque ao ex-espião russo.

O governo de Putin deixou no ar a possibilidade deste produto ter tido origem num laboratório de Porton Down, o qual fica a 12km da cidade de Salisbury, onde ocorreu o ataque. Justificaram a acusação com por o laboratório "estar mais perto do que Moscovo.".

O responsável pelo laboratório da cidade inglesa diz que tal nunca poderia ter acontecido.

"Temos o maior nível de controlo e sergurança à volta do trabalho que fazemos aqui. Nunca conseguiríamos operar se tivéssemos a falta de controlo que poderia resultar em qualquer coisa como esta, de algo sair de dentro do nosso edifício.", admitiu Gary Aitkenhead.

O ex-espião russo e a filha foram envenenados com um agente neurotóxico que teria sido usado, pela última vez, na Segunda Guerrra Mundial.

O Reino Unido acredita que a Rússia está por detrás do ataque, e, desde então, que a relação entre os dois países não tem sido a melhor.

VÍDEO




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24
Mar18

LÍBIA | Fantasma de Gaddafi assombra o morto-vivo Rei Sarkô

António Garrochinho





Pepe Escobar, Asia Times

A guerra da OTAN contra a Líbia, em 2011 foi vendida unanimemente em todo o Ocidente como operação humanitária inadiável contra o proverbial ditador do mal de sempre (Hillary Clinton: “Viemos, vimos, ele morreu“.). Rússia e China manifestaram-se firmemente contra a invasão.

Agora, em virada histórica surpreendente, o fantasma do Coronel Muammar Gaddafi parece ter voltado para assombrar o ex-presidente Nicolas Sarkozy da França, autonomeado superstar espetacular da tal R2P (“responsabilidade de proteger”). A “bomba Coronel Sarkô” explodiu na 4ª-feira à noite: o ex-presidente havia sido indiciado e estava sob investigação formal por corrupção passiva, financiamento ilegal de campanha e apropriação fraudulenta de fundos do Estado líbio.

Sarkozy passou toda a 3ª-feira, das 8 da manhã até meia-noite, respondendo perguntas sob custódia policial, de investigadores especialistas em corrupção, evasão fiscal e lavagem de dinheiro. Permitiram que dormisse em casa, mas sob o compromisso de voltar na manhã seguinte, e novamente passou o dia sendo interrogado, até ser solto, depois de pagar fiança, no início da noite.

“Investigação formal”, pela lei francesa, significa que há “indício sério e/ou não desmentido” que sugere que alguém tenha envolvimento em algum tipo de crime. O passo seguinte pode ser o julgamento, mas a investigação também pode não encontrar coisa alguma ou chegar a um beco sem saída.

Sarkozy já foi alvo de nada menos que 10 diferentes investigações até agora – sete das quais estão em andamento.

O establishment francês, como se podia adivinhar que aconteceria, está lívido. Uma leva de políticos, a maioria dos quais de centro-direita, voaram em enxame para os programas de ‘análise’ política, para demonstrar apoio ao ex-presidente e enfatizar o direito à “presunção de inocência”. Exatamente o oposto do que fizeram no enredo de espionagem que se desenrola em Salisbury, onde o Kremlin e o presidente Putin já foram condenados e executados, sem qualquer prova de crime algum.

Sarkozy, ridicularizado pelos progressistas, que o apelidaram de “Rei Sarkô” durante o mandato, é suspeito de ter usado dinheiro de Gaddafi para financiar sua campanha presidencial de 2007.

E nesse caso, as provas existem. Dentre outras peças explosivas, há um documento oficial do governo líbio, obtido no curso de uma investigação feita pelo blog francês Mediapart, que prova que Gaddafi entregou nada menos que 50 milhões de euros à campanha de Sarkozy.

É quase o dobro dos 21 milhões de euros que a lei francesa permitia naquela época para gastos de campanhas eleitorais.

Os supostos fundos também infringiriam leis contra a participação de estrangeiros, também, como doadores de fundos, em campanhas eleitorais. O intermediário-chave em toda a operação foi o vendedor franco-argelino de armas, Ziad Takiedinne, o qual, em 2005 e 2007 organizou visitas de Sarkô e sua corte à Líbia. Também participaram do esquema um banco líbio e um banco alemão.

O ex-primeiro-ministro líbio Baghdadi al-Mahmoudi confirmou que o documento é autêntico e tudo que a polícia já encontrou é verdade.

Muito antes disso, já havia confirmação, por Abdullah Senoussi, ex-diretor de inteligência militar de Gaddafi, e em notebooks pertencentes ao ex-ministro do petróleo da Líbia Choukri Ghanem, misteriosamente afogado em Viena, em abril de 2012.

Em novembro de 2016, o próprio Takiedinne – o homem que apresentou Sarkô a Gaddafi – admitiu ter entregue pessoalmente no Ministério do Interior francês várias malas cheias de dinheiro preparadas em Trípoli, totalizando 5 milhões de euros. Disse que recebera o dinheiro, de Sanoussi.

Investigadores, que já estavam de posse de novas provas há várias semanas, também estão convencidos que conseguiram esclarecer também o papel de outro intermediário, Alexandre Djouhri, que vivia na Suíça e tinha contado com o ex-secretário-geral do Palácio do Eliseu, Claude Gueant. Gueant também está sob investigação formal, acusado de fraude fiscal.

Todos na França ainda recordam o Rei Sarkô fazendo pose de Libertador da Líbia – disputando furiosamente o centro da foto com o desavergonhadamente autoproclamado ‘filósofo’ fake Bernard-Henri Levy, codinome “BHL”.

Em setembro de 2011, comentei, para Asia Times – ver, por exemplo, aqui e aqui – as incontáveis razões pelas quais Gaddafi teria de ser derrubado, a maior parte das quais relacionadas a interesses geoeconômicos da França e aos sonhos de glória transmediterrânea do Rei Sarkô (“Estamos alinhados com o povo árabe, em sua ânsia de liberdade”).

Como agora se vê, é possível que o coronel, sim, é que tenha operado como fazedor do (falso) Rei.

* em Oriente Mídia | Traduzido por Vila Vudu

paginaglobal.blogspot.pt
24
Mar18

Mortágua

António Garrochinho



Joana Mortágua escreveu um post infeliz sobre o Cristo Rei. Podemos perceber que a estátua, e a sua simbologia, nada diga à deputada do Bloco de Esquerda. A mim também diz muito pouco, mas sinto-me na obrigação de respeitar quantos - e são muitos, sendo mesmo uma maioria, entre nós - alimentam crenças religiosas, as quais, goste Joana Mortágua ou não, são parte integrante e legítima do património de ideias deste país.

Em reação ao comentário, um menino conservador teceu graçolas no Facebook sobre o pai da deputada, Camilo Mortágua. Fê-lo utilizando o mesmo tipo de argumentário que a ditadura usava para desqualificar quantos lutaram contra ela, no mesmo registo que as folhas-de-couve do fascismo utilizavam para vilificar os lutadores pela liberdade. Lembro-me bem dos turiferários oficiais a espumarem raiva na única televisão, das “notas oficiosas” onde se falava “denominado partido comunista” e misérias similares. Demos-lhes a resposta devida num certo dia de abril de 1974.

Camilo Mortágua, pai de Mariana Mortágua, foi e é - porque, felizmente, está vivo - um valente lutador contra a ditadura, participou no assalto ao navio mercante “Santa Maria”, no desvio do avião da TAP de Casablanca para Lisboa, no assalto ao Banco de Portugal, na Figueira da Foz, bem como em outras ações revolucionárias com as quais, como português e democrata, me sinto perfeitamente solidário e cuja execução lhe agradeço e louvo - e que isto fique aqui escrito, preto-no-branco, porque é preciso não ter medo de dizer as palavras justas.

Só a imprensa de uma ditadura que foi culpada por imensos mortos, por uma criminosa guerra colonial, por décadas de perseguições, torturas e prisões que arrasta no seu cadastro histórico, com a PIDE e a censura cobardemente a seu lado, teve o desplante de qualificar como crimes comuns alguns atos justamente praticados, como hoje está mais do que provado, para enfraquecer o regime que iria cair de podre e de ridículo perante a História no 25 de abril. E aproveito o ensejo para prestar uma homenagem a essa outra figura de homem de bem que se chamou Hermínio da Palma Inácio, diabolizado pelos caluniadores anti-democratas.

Alguma direita portuguesa, que nunca conseguiu fazer o exorcismo do Estado Novo, vive ainda uma orfandade envergonhada desses tempos, disfarçada na proclamação da “honestidade” de Salazar, nas acusações, canalhas e comprovadamente falsas, ao desvio das verbas do assalto na Figueira da Foz, numa equiparação miserável das ações da LUAR a delitos comuns - usando precisamente a mesma linguagem que a PIDE utilizava. Aqui pelo Facebook (como se verá em alguns comentários, de forma direta ou ínvia) há ainda muito quem se sinta solidário com a narrativa da António Maria Cardoso.

O meninote que impunenente ataca o nome honrado de Camilo Mortágua não tem culpa, foi provavelmente educado dessa forma. Seguramente que os pais não lhe ensinaram que foi graças a lutadores como Mortágua que hoje usufriu da liberdade que lhe permite escrever as patetices que escreveu. Ou talvez eu esteja enganado: se nada tivesse mudado, ele teria, com certeza, a hipótese de manter exatamente esse mesmo discurso, porque esse era o discurso da ditadura em que se sentiria bem.
24
Mar18

Nem sempre as mães são as culpadas de os filhos da puta serem filhos da puta...

António Garrochinho



"Bancos contra proposta do PS. Recusam aplicar taxas negativas no crédito à habitação".

A APB considera "intrinsecamente incompatível com a natureza de um contrato de crédito" a aplicação de juros negativos. 
Alerta que proposta do PS e Bloco poderia ter custos irreversíveis para o sector.
Vamos lá ver porque é que os bancos teriam que pagar juros negativos - porque a maior parte dos contratos diz "a Euribor mais [tantos] pontos percentuais"como neste momento a Euribor é negativa, em muitos desses contratos a Euribor + qualquer coisa continua negativa.

E o que é a Euribor? 

É a taxa média pelo qual os bancos emprestam dinheiro uns aos outros.
Isto é: neste momento os bancos da zona euro estão a emprestar dinheiro uns aos outros a uma taxa média de -0,272 (empréstimos a 6 meses, taxa às 23:48 do dia 22/03/2018)
Ou seja, os bancos, que para os empréstimos para compra de casa, dizem que juros negativos são "intrinsecamente incompatíveis com a natureza de um contrato de crédito", concedem crédito uns aos outros a juros negativos!..

A APB considera "intrinsecamente incompatível com a natureza de um contrato de crédito" a aplicação de juros negativos. Alerta que proposta do PS e Bloco poderia ter custos irreversíveis para o setor.
Fernando Faria de Oliveira considera que o acordo entre o PS e o Bloco de Esquerda que pretende obrigar os bancos a refletirem integralmente as taxas Euribor negativas nos empréstimos à habitação é uma medida “incoerente e desequilibrada”. O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) recusa que um banco pague ao cliente pelo empréstimo que lhe concedeu. E alerta que a aprovação da medida poderá “ter custos irreversíveis” para o setor, tanto no médio como no longo prazo.
“A aprovação de uma tal medida seria manifestamente incoerente e desequilibrada, e excessivamente restritiva da liberdade de iniciativa económica privada, e conforme afirmado pelo Banco de Portugal, numa audição no Parlamento em abril de 2016, poderia ter custos irreversíveis a médio e longo prazos para o setor”, afirma o presidente da APB, Fernando Faria de Oliveira, ao ECO.


O PS anunciou esta quinta-feira ter chegado a acordo com o Bloco de Esquerda para que os clientes de bancos sejam beneficiados com um crédito de juros relativo à totalidade do período em que a Euribor seja negativa. Se o diploma, que será votado na próxima semana, for aprovado pelo Parlamento, cria-se um crédito de juros do cliente bancário, que será abatido apenas quando os juros subirem e passarem a ter um valor positivo.
Nesta solução, que o o PS considera mais “equilibrada” do que a do BE — queria os bancos a refletirem imediatamente junto dos clientes a Euribor negativa dos empréstimos à habitação –, os bancos não terão agora de pagar uma pequena parte dos empréstimos, mas pagarão mais tarde. É uma medida que, diz João Galamba, porta-voz do PS, “preserva a estabilidade da banca em matéria de rácios de solvabilidade e a salvaguarda dos direitos dos clientes”.
Para a entidade que representa os bancos portugueses, “esta regra é intrinsecamente incompatível com a natureza de um contrato de crédito – contrato de mútuo oneroso – na medida em que se traduz na eliminação da contrapartida da instituição de crédito pela cedência de fundos. A natureza onerosa do contrato mútuo não admite taxas de juros negativas, isto é, que o banco pague ao cliente pelo empréstimo que lhe concedeu”.
“Por outro lado, importa salientar o tratamento desigual que resultaria entre operações ativas e passivas, dado que os bancos nacionais se encontram impedidos de aplicar taxas de juros negativas nos depósitos de clientes, uma situação, aliás, que não encontra paralelo na generalidade dos países da Europa”, remata. Ou seja, a APB defende que se não pode aplicar juros negativos nos depósitos, também não devem ser aplicados nos créditos que os bancos concedem.


A APB alerta que “é de vital importância que não se adotem medidas em Portugal, que criem um quadro legislativo mais restritivo e penalizador em confronto com o que é aplicável aos concorrentes diretos dos nossos bancos, limitando a sua competitividade e atratividade, em especial, no momento de viragem que se encontra em curso no setor bancário nacional”.


www.sapo.pt
24
Mar18

APENAS UM JAPONÊS MOSTRANDO A SUA CAPACIDADE DE SINCRONIZAÇÃO

António Garrochinho



Os japoneses são conhecidos por serem muito disciplinados, competentes na organização, comedidos nos relacionamentos e, em geral, muito respeitosos, ainda que, como dizia um amigo ontem no FB, sempre há o joio a ser separado. Normal. Mas uma coisa que eu acho insólito no japonês é a sua forma de praticar o humor, quase pastelão de gestos largos. Podem notar: por mais malicioso que seja, parece que há uma pitada de ingenuidade em tudo o que é feito.

E o que é ainda mais estranho é que o tipo de humor japonês, que você vai ver a seguir, só funciona bem com um japonês fazendo. Certamente não riríamos se o protagonista, um comediante chamado Akira100%, fosse o Bernhard, ou então o Pierre, nem Jamal e muito menos o Bikila. Akira se propõe a fazer uma façanha única de sincronização com um pêndulo. Sugoi!!! Kore de kyou no intanetto ha owari ni suru.

VÍDEO

www.mdig.com.br
24
Mar18

UM AMARGO DIA MUNDIAL DA POESIA - RACISMO E POUCA VERGONHA NA CARA

António Garrochinho
Por: José Luíz Tavares
               
Ontem, dia mundial da poesia (e da luta contra a discriminação racial), dirigi-me à Casa Fernando Pessoa, em campo de ourique, onde se ia proceder à leitura de Tabacaria em língua caboverdeana e ao lançamento duma edição bilingue, promovida por uma associação de afro-descendentes de lisboa.      Afazeres pouco poéticos fizeram com que eu chegasse alguns minutos depois da hora aprazada para o início da sessão. Uma tarjeta amarela, em inglês e português (Pessoa teria gostado), avisava que não seriam permitidas mais entradas. Remoendo as minhas razões, resolvi tocar à campainha. Logo um diligente vigilante acudiu à porta, dizendo educadamente que por razões de segurança não seriam admitidas mais entradas.
 Não sei quem dirige hoje a Casa Fernando Pessoa, nem quem lá trabalha, mas pedi ao vigilante se podia chamar alguém responsável, pois poderia ser alguém que eu conhecesse, dado que em tempos fui assíduo frequentador da Casa, concebi um programa para uma quinzena da cultura caboverdeana, fui convidado de um dia mundial da poesia, onde recitei excertos da Ode Marítima taduzida por mim para caboverdeano (numa casa cheíssima, com gente até nas escadas), fui convidado de um «Dias do Desassosego», com escritores brasileiros e portugueses (sendo um 10 de junho, fiz a minha abertura com um soneto de Camões traduzido por mim para caboverdeano), a biblioteca da casa possui alguns dos meus livros, por mim oferecidos, sou tradutor de Pessoa para o caboverdeano, utilizando o seu alfabeto oficial (uma antologia intitulada Na Sol di Nhas Angústia esteve pronta para sair em 2007, aquando da passagem de Francisco José Viegas pela casa e ainda hoje aguarda edição), ainda a semana passada o número de inverno da revista LER, dirigida pelo mesmo Fancisco José Viegas, publicou uma montagem minha da Ode Marítima em caboverdeano, razões não para ter algum tratamento privilegiado, mas apenas justificativas do interesse que eu tinha naquela sessão onde seria lido e apresentado  Tabacaria na minha língua materna, poema que eu próprio traduzi em 2007, e que aqui vos ofereço na versão de então.
 Passados instantes entrevi, pela fresta da porta meio aberta, uma senhora de fogachos loiros nos cabelos, que entretanto descera até ao patamar da recepção, falar com o vigilante, acenando que não com a cabeça. Logo este se dirigiu a mim, que se encontrava do lado de fora, dizendo: «Lamentamos, cavalheiro, por razões de segurança...». Gostei muito, eu simples poeta, de ser tratado por «cavalheiro», pois a minha aparência não deixava dúvidas: devido ao frio eu vinha trajado de sobretudo castanho-claro, finas luvas castanho-escuro, cachecol verde-escuro, chapéu preto à Pessoa. Quando já ia embora pelo passeio do outro lado da rua, sorrindo como o Esteves sem metafísica, vi aproximarem-se duas senhoras, cujo tez ainda divisei no lusco-fusco de fim de inverno, e sem delongas sumiram casa adentro. Sorri mais uma vez, com um sorriso triste, alvitrando, para meu consolo, que talvez se tratasse do múltiplo Fernando, reencarnado, não heteronimicamente mas em carne e osso, em femininas figuras, e teria vindo indagar ao que vinha tanta gente de pele escura e linguajar estranho.
 Aconteceu num dia mundial da poesia – e sou poeta. Aconteceu na cidade de lisboa – e dediquei-lhe em livro um monumento de palavras intitulado Lisbon Blues. Foi no bairro de campo de ourique, e estavam os meus livros numa feira no jardim da parada. Aconteceu na Casa Fernando Pessoa, e sou tradutor dele. Foi num dia mundial contra a discriminação racial e senti-me profundamente preto.
Lisboa, 22 de março de 2018,
José Luiz Tavares


TABAKARIA

N ka nada.
Nunka n ka ta ser nada.
N ka pode kre ser nada.
Trandu kel li, n ten dentu di mi tudu sonhu di mundu.
//
Janelas di nha kuartu, di nha kuartu di un-dus milion di mundu ki ningen 
                                                                                       ka sabe é kenha        
 (I s'es sabeba é kenha, kuse k'es sabeba?),
Nhos ta da pa un rua undi ninhun pensamentu ka ta txiga,
Rial, inpusivelmenti rial, sertu, diskonhisidamenti sertu,
Ku misteriu di kusas baxu di pedras ku seris,
Ku morti ta poi umidadi na paredi i kabelu branku na omis,
Ku distinu ta konduzi karosa di tudu pa strada di nada.
//
Oxi n sta dirotadu, sima ki n sabe verdadi.
Oxi n sta odja klaru, sima ki n sta pa n more,
I n ka tenba más armundadi ku kusas
Sinon un dispidida, ki ta bira es kaza i es ladu di rua
Fileras di karuaji dun konboiu, i un partida pitadu 
Di dentu di nha kabesa
I nhas nerbu sakudidu ku osu ta xukalia na ta bai.
N sta spantadu oxi, sima kenha ki pensa i atxa i skese.
Oxi n sta divididu entri lialdadi ki n debe
Tabakaria di kel otu ladu di rua, sima kusa rial pur fora,
I sensason ma tudu é sonhu, sima kusa rial pur dentu.
//
N fadja na tudu kusa.
Komu n ka fase ninhun prupózitu, si kadjar tudu era nada.
Skola k'es da-m
N dixi d'el pa janela di trás di kaza.
N ba ti txada ku prupostus tamanhu,
Mas so erbas ku arvis ki n atxa la,
I ora ki tenba algen era igual a kes otu.
N ta sai di janela, n ta xinta nun kadera. Na kuze ki n al pensa?
Kuze ki n sabe di kel ki n ta fase ben ser, mi ki n ka sabe kuze ki n é?                                                                                                   
Ser kel ki n ta pensa? Mas n ta pensa ma mi n é tantu kusa!
I ten tantus ki ta pensa ser mesmu kusa ki ka pode ten tantus!
Jeniu? Nes mumentu ten mil sérebrus ta sunha ta atxa, sima mi, ma
                                                                                        es é jeniu,
I kenha ki sabe, stória ka ta marka nen un,
Ka ten sinon strumu di tantu konkista futuru.
Nau n ka ta akridita na mi.
Na tudu manikómiu ten dodus maluku ku tantu serteza!
Mi ki n ka ten ninhun serteza, mi é más sertu o menus sertu?
Nau, nen na mi....
Na kantu kuartu pertu di seu i kuartus ka pertu di seu di mundu
Nes ora ka sta jenius pa-es-propi ta sunha?
Kantu aspirason altu nobri i tomadu ku klareza —
Sin, verdaderamenti altu nobri i tomadu ku klareza —,
I kenha ki sabe si pusível di rializa,
Ka ta odja nunka sol ta ratxa rial nen es ka ta atxa obidu di algen?
Mundu é pa kenha ki nanse pa konkista-l
I non pa kenha ki ta sunha ma pode konkista-l sikre e ten razon.
N ten sunhadu más ki kusas ki Napulion fase.
N ten pertadu na petu, k'é ka rial, más umanidadi ki kristu.
N ten fetu, sukundidu, filuzufia ki ninhun Kant ka skrebe.
Mas mi é, i si kadjar n ta ser senpri, kel di kuartu pertu di seu,
Sikre n ka mora na el;
N ta ser senpri kel ki ka nanse pa kel li;
N ta ser senpri apenas kel ki tinha kolidadis;
N ta ser senpri kel ki djuntu dun paredi sen porta e spera p'es abri-l 
                                                                                                     porta
I kanta kantiga d'infinitu nun kapuera,
I obi vos di dios nun posu tapadu.
Kre na mi? Nau, nen na nada.
Pa natureza dirama-m riba di kabesa ta arde
Si sol, si txuba, kel bentu ki ta atxa-m kabelu
I restu ki ta ben si ben, o ten ki ben, o dexa di ben.
Skravus kardíaku di strelas,
Nu ta konkista mundu interu antis d'e  labanta-nu di kama;
Mas nu ta korda i el fitxadu
Nu ta labanta e ka ta djobe nen pa nos,
Nu ta sai di kaza i el é tera interu,
Djuntadu ku sistema solar i karera nhu santiagu i indifinidu.
//
(Kume xukulati, minina,
Kume xukulati!
Odja ma ka ten más metafízika na mundu sinon xukulati.
Odja ma tudu rilijion ka ta nxina sinon faze fatiota.
Kume, minina tudu ntoladu, kume,
Si n podeba kume xukulati ku o-mesmu verdadi ki bu ta kume!
Mas mi n ta pensa i, na ta tra papel di prata, k'e di fodja di stanhu,
N ta bota tudu pa txon, sima n ten botadu bida):
//
Mas o-menus ta fika di margura di kel ki nunka n ka ta ser
Kaligrafia rápidu d'es versus
Portal kebradu pa inpusível.
Mas o-menus n konsagra pa mi un disprezu sen lágrimas,
Nobri pelu menus na jestu largu ki n ta fúlia
Kel ropa xuxu ki mi n é, sen rol, pa kusas na ses kontise,
I n ta fika la na kaza sen kamiza.
//
(Bo, ki bu ta konsola, ki bu ka izisti i purisu bu ta konsola,
Ó deuza grega, konsebedu sima un státua bibu,
Ó patrísia rumana, ki más nobri i más disdisgrasada é npusível                                                                              
Ó prinseza di trovadoris, ton gentil i kulurida,
Ó markeza di séklu dizoitu, dikotadu la lonji,
Ó kes mudjeris freska, famadu, di tenpu di nos pai,
Ó n ka sabe kuse k'é mudernu — n ka ta konsebe ben kuse —
Tudu kel li, seja kuse ki bu é, pode nspiradu pa nspira!
Nha kurason é un baldi dispixadu.
Sima kes ki ta invoka spritu ta invoka spritu, n ta invoka
Mi propi i n ka ta atxa nada.
N ta txiga pa janela i n ta odja rua ku un klareza total.
N ta odja lojas, n ta odja paseius, n ta odja karus ta pasa,
N ta odja kriaturas bibu ki ta kruza bistidu,
N ta odja katxor ki tanbé izisti
I tudu kel li ta peza-m sima ki n kondenadu bai pa lonji,
I kel li tudu é stranjeru sima tudu kuza.)
//
N vive, n studa, n ama, ti n akridita,
I ka ten algen ki ta pidi zimola ki n ka ta inveja oxi so pamodi el é ka mi
N ta odja pa ratadju di kada un, si txagas i mintira,
N ta pensa: si kadjar nunka bu ka vive nen bu ka studa nen bu ama nen 
                                                                                      bu ka kridita
(Pamodi é pusível fase rialidadi di tudu kel li sen fase nada di kel li);
Si kadjar n izisti apenas sima un lagartu ki kortadu rabu
I k'é rabu pa la di lagartu ta ramexe manenti.
//
N fase di mi kuse ki n ka sabe,
I kusé ki n podeba fase di mi n ka fase.
Kel domino ki n bisti staba eradu.
N fika konxedu logu pa kenha ki n ka era i n ka disminti, i n perde.
Kantu n razolbe tra maskra,
E staba pegadu na nha rostu.
Kantu n tra-l i n djobe na spedju
Dja n staba bedju.
N staba moku, dja n ka sabeba bisti domino ki n tra.
N bota maskra fora i n durmi na kau bisti
Sima un katxor ki jerensia ta tolera
Pamodi e ka ta fase ninhun mal
I n ta ba skrebe es stória pa n prova ma mi é sublimi.
Isensia muzikal di nhas versu inútil,
N ta kreba atxaba-bo sima kusa ki n faseba,
I n ka fikaba senpri dianti di tabakaria dipadianti,
Ta kalka ku pe konsiensia di sta izisti
Sima un tapeti ki un mokeru tropesa n'el
O un kapaxu ki siganus furta i ka baleba nada.
//
Mas donu di tabakaria txiga porta i e fika na porta.
Ku diskonfortu n djobe-l ku kabesa tortu
I ku diskonfortu di nha alma ta ntende mal.
El e ta more i mi n ta more.
El e ta dexa tabuleta, mi n ta dexa versus.
Nun sertu altura tabuleta ta more tanbé i rua undi ki tabuleta stevi,
I kel língua ki versus foi skritu na el.
Dipos ta more kel planeta ta da boita undi tudu kel li kontise.
Notus satéliti dotus sistema kualker kusa parsedu ku algen
Ta kontinua ta fase kusa parsedu ku versus ta vive baxu di kusas
                                                                     parsedu ku tabuletas,
Un kusa senpri dianti di kel otu,
Senpri un kusa ton inútil sima kel otu,
Inpusível senpri ton stúpidu sima rial,
Misteriu di fundu senpri ton sertu sima sonu di misteriu di superfisi
Senpri kel li senpri otu kusa o nen un kusa nen otu.
//
Mas un omi entra na tabakaria (pa kunpra sigaru?)
I rialidadi ki ta faze sentidu kai di rapenti riba di mi.
N arma labanta si xeiu di forsa, konvensidu, umanu,
I n sta ba tensiona skrebe es versus undi n ta fla u-kontráriu.
Ora ki n sta pensa skrebe-s n ta sende un sigaru
I na sigaru n ta saboria libertason di tudu pensamentu.
N ta sigi fumu di sigaru sima ki n sta sigi un rota singular,
I n ta goza, nun mumentu konpitenti i di sensason,
Libertason di tudu spekulason
I konsiensia ma metafízika é un konsikuensia di sta mal-dispostu.
//
Dipos n ta deta pa trás na kadera
I n ta kontinua ta fuma.
Timenti Distinu ta pirmiti-m kel li n ta kontinua ta fuma.
//
(Si n kazaba ku fidju-fémia di mudjer ki ta lababa-mi ropa
Si kadjar n ta serba filis).
N ta bisti kel li n ta labanta di kadera. N ta bai janela.
//
Omi sai di tabakaria (ta ba ta mete troku na djilbera?).
Ah, n konxe-l: é Stevis sen metafízika.
(Donu di tabakaria txiga porta)
Sima ki pur un instintu divinu Stevis vira e odja-m.
E fase-m adios ku mo, n grita-l adios o Stevis, i universu
Rakonstrui pa mi sen idial nen speransa, i Donu di Tabakaria poi ta suri.  

Rinxoa, abril di 2007

santiagomagazine.cv

24
Mar18

MUDANÇA DA HORA

António Garrochinho

MUDANÇA DA HORA
Na madrugada do próximo domingo, dia 25 de março, será efetuada em Portugal a mudança para a chamada “hora de Verão”. Assim, em Portugal Continental e na Madeira, os relógios deverão ser adiantados 60 minutos à 1 hora, enquanto que nos Açores, a mudança deverá ser feita à meia-noite.

24
Mar18

HÁ MUITAS MÁSCARAS PARA CAIR

António Garrochinho


Como funciona a cínica e obscura Democracia Ocidental - Made in USA, que a todos mente e submete
Jogos Perversos em nome da Democracia e dos Direitos Humanos
Ou a diabolização da politica e dos politicos que lhes já não interessam depois de utilizados.
Sarkozy está preso em França, com a acusação de ter recebido financiamentos do líder do povo líbio, Muahmar Kaddaffi... quando a Nação Líbia ainda existia e era independente,... portanto antes da destruição pela sua riqueza e petróleo, pelos do costume,... que trocam sangue por petróleo, os norte-americanos e seus vassalos europeus, do país africano que era considerado ser o que melhor nível de vida tinha em toda a África.
Muitos outros politicos europeus, recorreram a Kaddaffi, como por exemplo Mário Soares, ex-presidente da república e ex-primeiro ministro de Portugal, precisamente com o argumento de obter financiamentos de Kaddaffi, e que-lhe foi concedido, para derrotar os comunistas após a revolução do 25 de abril de 74.
(ver livro do ex-dirigente socialista Rui Mateus, e que aqui junto a capa)
É sabido aquando da realização das últimas eleições presidenciais francesas, Sarkozy,... constava-se contar com o apoio de Putin.
O candidato Emmanuel Macron, ex- funcionário e dirigente do Banco Goldman Sachs, o candidato dos Estados Unidos e que ganhou com votos dos franceses.
O tal Banco, para onde foi parar o Durão Barroso, que foi posto no lugar de comissário europeu, por imposição dos Estados Unidos, pelo seu papel ao lado dos américas e que envergonha Portugal, na sua agressão bárbara ao Iraque, na tal invenção das armas de destruição massissa de Saddam Hussein, e que é acusado de traição à União Europeia, por defender os interesses norte-americanos em prejuízo da Europa.
E agora o ajuste de contas está na ordem do dia, para avisar outros de que nada devem tentar fazer contra os senhores da guerra, da alta-finança, do petróleo, do império e da verdade construída pela mentira da verdade.
António Jorge in facebook

24
Mar18

EU NÃO SOU SUSPEITO JÁ QUE NUNCA APOIEI GOVERNOS DO PARTIDO SOCIALISTA, LARANJAS OU DOS CAGUEM DENTRO DA SANITA

António Garrochinho

SEM O MINISTRO DA AGRICULTURA NUNCA MAIS NASCERIAM BATATAS.

SEM O FUHER O SOL NUNCA NASCERIA.

SEM O MINISTRO DA PROPAGANDA AS MULHERES NUNCA ENGRAVIDARIAM.

O CORREIO DA MANHÃ, O JORNALIXO DOS PASQUINS, AS TELEVISÕES QUE TODOS OS MINUTOS DEBITAM FALSAS NOTÍCIAS, ERROS DE PORTUGUÊS ESCANDALOSOS, COM A CRISTAS, E A CORJA QUE NÃO CUROU AINDA A DIARREIA DA MAIORIA DE DEPUTADOS NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA TUDO SERVE PARA METRALHAR O GOVERNO SEJA VERDADE OU MENTIRA.

ANUNCIARIA O GOVERNO A MORTE DO PORTUGUÊS SEM QUE RECEBESSE TAL INFORMAÇÃO ?

AG
24
Mar18

ANTÁRTIDA Retratos de vida e morte no continente gelado

António Garrochinho

O repórter da Reuters Alexandre Meneghini viajou para a Antártica a bordo do navio "Arctic Sunrise", da Greenpeace.

Casa de pinguins-imperador e pinguins-de-adélia; focas, orcas e da baleia azul, a Antártica pode vir a tornar-se na maior área protegida do planeta, com 1,8 milhões de quilómetros quadrados.


















www.tsf.pt
24
Mar18

SEMPRE O DAESH

António Garrochinho
O DAESH SÓ MORRE QUANDO ACABAR O CAPITALISMO, A EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEO, A NEGÓCIO DAS ARMAS E A POLÍTICA NEO COLONIALISTA DOS NOVOS FANTOCHES.

O CALENDÁRIO SANGUINÁRIO DO "DAESH" É COORDENADO COM AS NECESSIDADES DE PROMOÇÃO DO CAPITALISMO/IMPERIALISMO DA AMÉRICA/ARÁBIA SAUDITA, ISRAEL, TURQUIA, INGLATERRA E FRANÇA.

LOGO A SEGUIR O DIRECTÓRIO CAPITALISTA DA UE, A ALEMANHA, A NATO E OUTROS ANTROS DA PALHAÇADA EM QUE SE TORNOU O MUNDO E ONDE A CARNE PARA CANHÃO SÃO SEMPRE OS INOCENTES.

OS PROMOTORES DA GUERRA E DA FOME, OS DONOS DO MUNDO OS SEUS LACAIOS E CÃES DE FILA NUNCA VÃO PELOS ARES, NÃO SÃO DESPEDAÇADOS E MUTILADOS E CONTINUAM A BARBÁRIE PORQUE PROTEGIDOS PELA POLÍCIA, TRIBUNAIS, E PELO DINHEIRO PARA PAGAR MERCENÁRIOS..

BASTA TER ALGUMA ATENÇÃO PARA VERIFICAR QUE OS ATENTADOS SÃO EFECTUADOS QUANDO ESTÃO EM JOGO DETERMINADOS INTERESSES DO CAPITALISMO E SERVEM PARA MANOBRAS DE DISTRAÇÃO, GOLPES DE BANDEIRA FALSA, PARA ALIENAR O MUNDO.

António Garrochinho
24
Mar18

Governo retifica: português dado como morto em França está vivo

António Garrochinho


O Governo português, que agora justifica a retificação da história com "erros na comunicação" entre entidades envolvidas, tinha anunciado ao fim da tarde a morte de um português na sequência do atentado terrorista.

A Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas confirmou à TSF que, afinal, o português dado como morto em França está vivo (ferido em estado grave). O Governo português, que agora justifica a retificação da história com "erros na comunicação" entre entidades envolvidas, tinha anunciado ao fim da tarde a morte de um português na sequência do atentado terrorista em Carcassone.
"Devido a erros na comunicação entre as entidades envolvidas na gestão da crise no local onde ocorreu o atentado, inicialmente foi transmitida à Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas e à Embaixada em Paris a informação da existência de uma vítima mortal", informa uma nota enviada pela Secretaria de Estado das Comunidades à TSF. "Depois da realização de diligências junto de várias entidades, tendo em vista a certificação da identidade da vítima, verifica-se apenas haver registo de um cidadão português gravemente ferido e hospitalizado em Carcassonne."
O secretário de Estado, José Luís Carneiro, informa ainda que estará com a família do ferido de nacionalidade portuguesa no sábado. "Já falámos com a família do cidadão e deslocar-me-ei na manhã de sábado ao hospital, para me encontrar com a família e com as autoridades locais. À família será prestado todo o apoio consular por parte do Estado português. Lamentamos o transtorno causado pela incorreção na informação prestada."
Na manhã desta sexta-feira um homem armado barricou-se num supermercado em Carcassonne, no sul de França, resultando daí quatro mortos, incluindo o terrorista, e 16 feridos. A policia tratou o caso como um ataque terrorista. O homem abatido tratava-se de Redouane Lakdim, de 26 anos, e agiu ao serviço do Daesh.

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24
Mar18

PR promulga diploma sobre financiamento dos partidos apesar de "objeção de fundo"

António Garrochinho


Segundo nota publicada no site da Presidência, o Presidente entendeu "não vetar este novo diploma" após as modificações feitas pela Assembleia da República.

O Presidente da República promulgou o diploma sobre financiamento dos partidos, apesar de reiterar a sua "objeção de fundo à alteração mantida, que elimina qualquer limite ao financiamento privado".
Segundo uma nota hoje publicada no site da Presidência, o Presidente entendeu "não vetar este novo diploma" após as modificações feitas pela Assembleia da República.
Marcelo Rebelo de Sousa reconhece que a Assembleia da República "correspondeu ao apelo presidencial para, em novo debate, explicitar as razões, a seu ver justificativas da mudança no modo de financiamento dos partidos, e foi mais além, retirando uma das duas alterações especialmente relevantes que respeitava ao IVA".
"O Presidente da República, apesar de reiterar a sua objeção de fundo à alteração mantida, que elimina qualquer limite ao financiamento privado, entendeu não vetar este novo diploma", refere a nota.
No início deste mês, o parlamento aprovou o diploma que altera a lei do financiamento dos partidos políticos com maioria absoluta de 192 deputados, mantendo a isenção do IVA limitada à divulgação da mensagem política.
As alterações foram introduzidas depois de, em janeiro, o Presidente da República ter vetado o diploma que agora regressou a Belém para promulgação com uma única alteração aprovada, do CDS-PP: a manutenção do regime de reembolso do IVA por despesas com a atividade partidária tal como está na lei em vigor.
O Presidente da República já tinha considerado publicamente que as alterações introduzidas pelo parlamento à lei do financiamento dos partidos foram além do que ele próprio tinha proposto quando vetou o diploma.
"Verifico que, para além de terem feito o que eu tinha pretendido, ainda foram mais longe um bocadinho - como tem acontecido em todos os vetos - porque fizeram um esforço para ir ao encontro de algumas preocupações que eu também tinha", frisou Marcelo Rebelo de Sousa numa declaração aos jornalistas aquando da aprovação das alterações no parlamento.
Para o chefe de Estado, "os partidos fizeram um esforço para ir ao encontro daquilo que eram modificações positivas".
No parlamento, o diploma foi aprovado com os votos favoráveis do PSD, PS, BE, PEV e PCP, os votos contra do CDS-PP e PAN e a abstenção dos deputados do PS Helena Roseta e Paulo Trigo Pereira.
O diploma manteve a formulação legal que tinha sido vetada, permitindo aos partidos angariar verbas através de iniciativas próprias sem um limite fixado, que até agora era de cerca de 640 mil euros por ano.
O diploma aprovado passa ainda a permitir que os partidos possam utilizar gratuitamente espaços municipais e de outras entidades públicas e de Solidariedade Social para as suas atividades partidárias sem pagar. Até agora, a Entidade de Contas e sucessivos acórdãos do Tribunal Constitucional têm considerado que aquelas utilizações gratuitas são financiamentos ilegais.
Quanto às alterações ao modelo de fiscalização das contas, não foram apresentadas propostas. Segundo o diploma, a Entidade das Contas e Financiamentos Políticos passa a ter a competência para analisar os processos e aplicar eventuais coimas, cabendo recurso, com efeitos suspensivos, para o Tribunal Constitucional.


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24
Mar18

TODO O POVO É POVO ! MAS HÁ MUITO MAIS A DIZER SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS PORTUGUESES NO 25 DE ABRIL - “A História do Povo de Loulé na Revolução Portuguesa 1974-75” apresentada em Lisboa

António Garrochinho

A sede da Associação 25 de Abril, em Lisboa (Rua da Misericórdia, nº 95), recebe na próxima terça-feira, 27 de março, pelas 18h30, a apresentação da obra “A História do Povo de Loulé na Revolução Portuguesa 1974-75”, da autoria de Raquel Varela e Luísa Barbosa Pereira.
No dia 25 de Abril de 1974 um golpe levado a cabo pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), em discórdia com a guerra colonial que durava há treze anos, pôs fim a uma ditadura de 48 anos – que começara por ser militar, depois fora dirigida por Salazar e, finalmente, depois de 1968, por Marcelo Caetano.
A revolução portuguesa foi marcada pelo protagonismo político de um forte movimento operário e social que atingiu todos os setores da sociedade, em particular o movimento operário, e caracterizou-se por conflitos sociais muito radicalizados entre os estudantes, o moderno setor laboral dos serviços, o setor informal, uma ampla participação das mulheres e dos setores intermédios e de base das forças armadas. De imediato, e contra o apelo dos militares que dirigiram o golpe – que insistiam pela rádio para as pessoas ficarem em casa –, milhares de pessoas saíram e lutaram, sobretudo em Lisboa e no Porto, mas não só. A conflitualidade social em Portugal em 1974-75 teve amplitude nacional, tendo chegado a diversas áreas do País, incluindo o Concelho de Loulé. Esta é a história que se pretende contar, a história do povo de Loulé no biénio revolucionário de 1974-1975.
Raquel Varela é historiadora. As suas áreas de estudo são história da Revolução dos Cravos, história do trabalho e história do Estado social.
Luísa Barbosa Pereira é cientista social. As suas áreas de estudo são, entre outras, sociologia do trabalho, história do movimento operário e da Revolução dos Cravos.
Esta sessão contará com a presença do presidente da Câmara Municipal de Loulé. A entrada é livre.
planetalgarve.com
24
Mar18

PÃO PÃO QUEIJO QUEIJO

António Garrochinho

PARA GÁUDIO DE MUITOS FORAM OS PRÓPRIOS TRABALHADORES QUE MANIETADOS NA MENTE ACHARAM QUE SER DE ESQUERDA É SER MISERÁVEL, ULTRAPASSADO, POBRE, RUDE.

AGORA, OS QUE MUDARAM O BICO AO PREGO, SÃO TRAPOS DEBAIXO DOS PÉS DOS FACHOS E DOS CAPITALISTAS QUE OS GOZAM POR OS TEREM AMANSADO.

ALGUNS APRENDERAM A LIÇÃO, OUTROS ATACADOS DE IGNORÂNCIA E ORGULHO PREFEREM PENSAR QUE VÃO SER RICOS E COMEÇAM LOGO POR EXPLORAR E TRATAR MAL O SEU SEMELHANTE, O COMPANHEIRO DE TRABALHO, O VIZINHO.

QUANDO A IGNORÂNCIA SE JUNTA À INVEJA, O HOMEM OU A MULHER PERDEM A HONRA, A PERSONALIDADE E NUNCA MAIS SABEM DISCERNIR, ENCONTRAR O CAMINHO DA DIGNIDADE, DO FRATERNO, DA SOLIDARIEDADE E DA AMIZADE SALUTAR, QUE DESPERDIÇARAM OU NUNCA SOUBERAM TER.


António garrochinho
24
Mar18

SEM PAPAS NA LÍNGUA

António Garrochinho

CLARO QUE GANHAR O EUROMILHÕES É DIFÍCIL.

MAIS DIFÍCIL (MISSÃO IMPOSSÍVEL) É ENCONTRARES UM GAJO OU UMA GAJA HONESTO(A) DENTRO DO PSD.

EXPERIMENTEM OS JORNALISTAS A FAZER UM LEVANTAMENTO EM PERCENTAGEM DA TABELA DE VIGARISTAS DENTRO DO PSD E AO MOSTRÁ-LA AO ZÉ POVINHO PODERÃO TAMBÉM ELES TEREM UMA SURPRESA.

O ZÉ POVINHO É MUITO MOLDADO ÀS HERANÇAS MISERÁVEIS DO SALAZARISMO/CAETANISMO E DA IGREJA DA CARIDADEZINHA, DA PENA E DO DÓ, DOS POBREZINHOS ONDE LHE DÃO DOIS TOSTÕES E LHES ROUBAM MIL RÉIS..

OS FACHISTAS TRABALHARAM BEM NO ARAME E APROVEITARAM-SE DOS ADÁGIOS POPULARES QUE PARECENDO INOFENSIVOS FORAM POLUINDO O NOSSO POVO.

SENÃO VEJAMOS: MEXER NO MEL E NÃO LAMBER OS DEDOS - SE ESTIVESSES LÁ NÃO FAZIAS O MESMO - QUEM PARTE E REPARTE E NÃO FICA COM A MELHOR PARTE ETC ETC

ESTES DITADOS FORAM ESTUDADOS E LOGO ABSORVIDOS PELA RALÉ QUE APESAR DE VIVER NA MISÉRIA COMEÇOU A DEITAR A HONESTIDADE PARA TRÁS DAS COSTAS E CONTENTOU-SE A VIVER DE PEQUENOS ROUBOS, OS CONTOS DO VIGÁRIO, DANDO ASSIM COBERTURA, VIVENDO, VEGETANDO, ALHEADO ESTUPIDAMENTE PERANTE OS GOLPES COLOSSAIS DA BURGUESIA E DO FASCISMO.

O CULTO CAPITALISTA SÁBIO E VENENOSO INCUTIU VÍCIOS E COSTUMES NO POVO QUE AINDA HOJE PERDURAM E O FAZEM FICAR QUIETO PERANTE A CORRUPÇÃO E O ROUBO MESMO DELES SENDO VÍTIMA.

NADA COMO SER POBRE E HONRADO NÃO É ? OS POBREZINHOS VÃO TODOS PARA O REINO 
DOS CÉUS !
JÁ QUE OS RICOS, ESSES NÃO !
SÓ OS CAMELOS PASSARÃO PELO BURACO DA AGULHA.

ESTRANHA CULTURA ESTA, A CULTURA DAS MASSAS QUE COM TRÊS MENTIRAS FICA HIPNOTIZADA E NÃO REAGE PERANTE A SUA PRÓPRIA DESGRAÇA.


António Garrochinho
24
Mar18

Ex-secretário de Estado do PSD acusado por corrupção no caso dos colégios do grupo GPS

António Garrochinho

O ex-secretário de Estado Adjunto e da Administração Educativa de Santana Lopes, José Manuel Canavarro, foi esta semana acusado de corrupção no caso que envolve o grupo de ensino privado GPS. José Canavarro, que também já foi deputado do PSD, é um dos sete arguidos acusados, um rol que incluiu um antigo director regional de Educação de Lisboa, José Almeida, e cinco administradores daquele grupo de ensino.
Entre estes está o presidente daquela sociedade anónima, António Calvete, ex-deputado socialista, que está acusado por vários crimes.
Numa nota divulgada nesta sexta-feira no site da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, o Ministério Público dá conta que acusou dois ex-decisores públicos e cinco administradores do grupo GPS pelos crimes de corrupção activa e passiva, peculato, falsificação de documento agravada, burla qualificada e abuso de confiança qualificado. Não revela, contudo, o nome dos acusados.
O comunicado adianta que "ficou suficientemente indiciada a prática de actos por parte dos decisores públicos — enquanto estiveram no exercício de funções públicas e antes de as mesmas cessarem —, favoráveis aos interesses de grupo empresarial da área da educação e seus administradores, deixando o Estado vinculado a celebrar contratos de associação". E completa: "Em troca, e após cessarem as funções públicas, aqueles arguidos ocuparam lugares remunerados na estrutura do grupo empresarial."
O Ministério Público diz ainda que, entre 2005 e 2013, os administradores do grupo desviaram cerca de 30 milhões de euros de verbas pagas pelo Estado no âmbito de contratos de associação "para empresas terceiras por si dominadas e para os seus patrimónios pessoais". Tal terá ocorrido "através de um esquema de empréstimos e de facturação, gerando fluxos financeiros entre contas bancárias de empresas do grupo, permitindo deste modo a saída, camuflada, do dinheiro".
Enganaram o Estado
A acusação diz ainda que os administradores do grupo enganaram o Estado ao cobrarem ao Ministério da Educação no âmbito dos referidos contratos de associação "horas fictícias" pelo alegado trabalho de professores "às quais não tinham direito e em prejuízo do Estado".
A procuradora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa que assina a acusação refere ainda que os responsáveis do grupo também se apropriaram ilicitamente de outros valores provenientes das receitas desses colégios e adianta que pediu a perda das vantagens ilícitas provenientes dos crimes, sem adiantar o valor solicitado.
Contactado pelo PÚBLICO, José Manuel Canavarro, professor universitário e antigo pró-reitor da Universidade de Coimbra, refutou a acusação. "Não tem qualquer fundamento", garante o ex-secretário de Estado, que adianta que vai pedir a abertura de instrução. "Irei esclarecer tudo e mostrar que não foram os meus despachos que deram direitos ao grupo GPS. Irei demonstrar que tal aconteceu 20 meses após a minha saída do Governo", afirmou o antigo governante.
Recorde-se que Canavarro foi durante mais de seis anos consultor do grupo GPS para o qual entrou poucos meses após deixar o Governo. Também José Almeida, que optou por não reagir à acusação, foi colaborador do grupo. O nome de ambos foi desde cedo associado a um papel determinante na aprovação, em 2005, de contratos de financiamento público a quatro colégios do grupo GPS (Rainha Dona Leonor e Frei Cristóvão, no concelho das Caldas da Rainha, e Miramar e Santo André, em Mafra). O despacho que autoriza a celebração de contratos de associação, com base numa proposta de José Almeida, foi assinado pelo então secretário de Estado a 15 de Fevereiro de 2005, cinco dias antes das eleições legislativas que levaram ao afastamento da coligação PSD/CDS do poder.

GPS fala de "incongruências"

Numa reacção escrita enviada ao PÚBLICO ao início da noite, o grupo GPS diz que é "absolutamente extemporâneo" ter uma posição sobre a acusação, já que foi notificado do documento "há 24 horas".
Afirma estar a analisar "de forma aprofundada a peça", precisando que a acusação tem 270 páginas e o processo principal pelo menos 4.593 páginas, a que acrescem 26 apensos. Promete "uma posição mais substantiva nos próximos dias", mas vinca que existem "um conjunto de incongruências que poderão ferir de morte esta acusação", sem concretizar mais nada.
O GPS é uma sociedade anónima constituída em 2003 a partir de um grupo de educação que já detinha sete escolas, no Centro do país. Em dez anos acrescentou mais 19 estabelecimentos a este património, contando, em Janeiro de 2014, na altura em que foi alvo de buscas por parte da Polícia Judiciária, com 26 escolas. Actualmente, segundo a assessoria de imprensa do grupo, conta com 21. Deixou, no entanto, de ter qualquer site na Internet.


www.publico.pt
24
Mar18

DEMOCRACIA HOJE, É ISTO.

António Garrochinho

Democracia hoje é isto!
A ideologia há muito que foi substituída pela psicologia social de massas.
Acreditar em tudo o que nos dizem as televisões que são as porta-vozes inocentes, ingénuas e isentas... do poder e do contra poder de alternância política insana e perversa.
Já se perfila numa grande operação democrática,... completamente desinteressada,... das TV.s, o próximo iluminado que vai dirigir o país, por vontade destas.
Um Rio de fogo, de momento transformado em Provedor Geral da República e dos mais profundos interesses do povo português.
Para assegurar a alternância democrática, já vem mais à televisão do que o primeiro-ministro e seus ministros juntos.
O povo ajoelha e reza e agradece a Deus a sua sorte por ter na oposição ao poder da geringonça, gente sempre pronta a atear fogos, que ateou ou foi cúmplice por razões de negócio e de ideologia, e servir-se da ignorância e ingenuidade do povo.
A direita desde há muito que deixou de agir em termos de ideologia... Hoje a política apoiada nos meios de comunicação social que são perversos e que nada tem hoje a ver com o conceito antigo de serem um dos poderes da democracia, são isso sim os coveiros dela pelos métodos e pelos interesses que defendem no plano económico e financeiro, político e até como instrumentos do poder que está por detrás do terrorismo.
A politica foi assim sendo substituída pela psicologia social de massas, desaparecendo aquilo que caracterizava os partidos politicos, a sua ideologia.
A forma como o terrorismo é hoje utilizado e manipulado até ao tutano pelos órgãos de comunicação social, sobre este tema, é a melhor prova da ligação da comunicação social aos centros do poder internacional da contra-informação, deturpação, falsas noticias e a mentira repetida e organizada, e até ao seu apoio ao terrorismo, o que prova a sua ligação aos interesses estratégicos de quem quer dominar e colonizar o Mundo.
António Jorge

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