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orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

orouxinoldaresistencia

25
Mar18

Ouça lá ò senhor vinho

António Garrochinho


Ouça lá ò senhor vinho

esta é a grande orquestra
seja pra maestro ou maestra
que alegra a noite e o dia
fica triste o Zé Povinho
se lhe faltar o bom vinho
logo lhe falta a alegria

do trigo nasce o bom pão
as suas sementes o dão
lá nos campos do Alentejo
da videira nasce a uva
que escorrega como chuva
na goela em gargarejo

o pobre faz sopas de vinho
que o deixam bem quentinho
e com uma certa euforia
seja tinto, branco, carrascão
ele é dentro da nação
quem carrega a bateria


António Garrochinho
25
Mar18

REDUZIR O PESO DO ESTADO?

António Garrochinho


(Joaquim Vassalo Abreu, 24/03/2018)
estado
Foi esta frase e esta pronunciação a que mais ouvimos durante anos e anos pela nossa Direita, acolitada por todos os pensadores, liberais e ultra liberais e, ainda, por uma plêiade de comentadores económico-televisivos da nossa praça, que não viam para além dela outra maneira de salvar o País! Quer dizer, os seus interesses ou de quem assim os mandatava!
Reduzir o peso do Estado”, era a solução para todos os males da nossa Sociedade e da nossa Economia.
E, de certo modo, no seguimento do que diagnosticava o falecido mas respeitado Medina Carreira, quando afirmava que um Estado não podia gastar mais no seu funcionamento do que aquilo que arrecadava, e eu em tese até que o sigo, foi o que se foi fazendo ( e aqui não interessa quem) durante anos, com a célebre lei ou medida do “por cada dois só entra um”, na Função Pública, é claro!
Só que esta medida, ou Lei, prefaciava que essa tal entrada, na sequência das duas saídas, ou era em trabalho precário ou a recibos verdes…Sinal dos tempos…
As FORÇAS ARMADAS, por via da não obrigatoriedade do serviço militar para todos, fatalmente viu encolhidos os meios no terreno e ficou impregnada de inúmeros velhos generais, almirantes, tenentes, coronéis e demais patentes, sem saberem bem o que fazerem…Que fazerem da vida, antes da ansiada e dourada reforma, perguntavam-se e perguntam-se eles? Exasperados por qualquer servicinho, logo despejam, enquanto negócios militares não sucedem, quando algum aparece, o do costume: Falta de Pessoal! Falta de meios!
De modo que, se algo bem não correr, está desde logo justificado: Falta de Meios! Isto é, de MAIS ESTADO!
AS AUTARQUIAS! As Autarquias, a quem cada vez são incumbidas mais responsabilidades, seja nas áreas sociais, nas áreas educativas e mesmo na Protecção Civil, como se fossem agora o refúgio para todos os males, argumentam também elas, face à escassez de recursos financeiros advindos da Lei das Finanças Locais, incapacidades para tantas obrigações, tanto mais que têm falta de meios! FALTA DE  MAIS ESTADO, é o que querem dizer…Mesmo muitas não querendo!
A SAÚDE! Ela que agora, por falta de outro motivo, antes do aparecimento do milagroso Relatório dos tais incêndios de Julho ou de Outubro, já nem sei, era o refúgio da oposição, por FALTA DOS MEIOS necessários, é claro, reclamados por Enfermeiros, por Médicos, por Técnicos e por Tarefeiros e por, por via disso, provocar listas de espera sem fim, também ela, coitada, sofre de um síndrome: FALTA DE ESTADO!
E A EDUCAÇÃO? Que dizer da EDUCAÇÃO?  Idem, idem aspas e mais aspas…
E A JUSTIÇA? Ui, então aí Deus meu é que o ESTADO falha redondamente e em toda a linha! O Ministério Público não consegue cumprir prazos? Falta de meios, falta de Juízes, falta de Técnicos, falta de formação, falta de tempo e falta de rendimento. FALTA DE ESTADO, sem dúvida!
E por aí adiante…
Esquecida, completamente esquecida e sem memória, a nossa Direita vem argumentar que as chamadas “FALHAS DO ESTADO” (que, para ela, se cingem apenas a uma parte dele, o Governo!) nos incêndios são, apesar dos Bombeiros serem maioritariamente voluntários, consequência da “FALTA DOS MEIOS” que foram solicitados e não apareceram…FALTA DE ESTADO, portanto!
De modo que os Incêndios, as falhas da Protecção Civil, a legionella, o Sarampo, os acidentes de estrada, as quedas de árvores, os tufões, as marés, a comida das areias pelo mar, os trovões, os curto circuitos, as mortes súbitas, as visões, as miragens, a merda do Facebook, o Trump, o coiso da Coreia do Norte e o camelo que governa Espanha, é tudo culpa do ESTADO, um ESTADO que falha redondamente quando lhe pedem meios…Um ESTADO FALHADO, dizem eles…Porque não dá meios…
Mas entendamo-nos, senhores: QUEREM MENOS ESTADO ou querem MAIS ESTADO? Ou será que querem “mais estado” com “menos estado”?
A gente há muito já sabe que quando são Oposição querem uma coisa e a outra, e uma justifica a outra e as duas justificam tudo! Mas quando estão no Governo, em nome da “racionalidade” e do “tem que ser” tudo pode ser explicado!
A suprema demagogia com que agem só tem um desiderato: encontrar um culpado pronto a ser imolado! Como os Relatórios todos tudo irresponsabilizam, menos quem não deu os tais meios, então responsabiliza-se o Governo e, em comandita, toda a Esquerda! Incapaz de dar meios…Mas porquê? Apenas por inconsequente, dizem eles…
É que esta Direita existe, ela actua, ela está presente em tudo o que vemos, lemos e escutamos! Não vale a pena fazer de conta que não existe, só porque não segue os nossos princípios. Existe! Não age segundo os nossos códigos de consciência, segundo os nossos princípios, não olha a meios para atingir os fins, não age de boa fé como nós e tudo isto é histórico! Não tem o nosso decoro, não é solidária e não lhe interessa o bem dos outros: apenas o seu poder interessa e é legítimo. E por isso utiliza a demagogia como arma, a humilhação como meio e o farisaísmo como instrumento. O cinismo como norma e a hipocrisia como lema. Mas existe e está aí!
Mas, neste caso dos Incêndios em concreto, ela age assim porque sente ter uma espécie de um “manto diáfano” protector que faz com que, mesmo não estando os incêndios activos, pareçam que estão! E que “manto” é esse? A comunicação Social, que toda lhes pertence e a quem está submetida, e uma outra entidade que, quando o assunto emerge, os protege e lança avisos…Também essa entidade exige mais meios, repararam? MAIS ESTADO, portanto, quando também ela, a entidade, quer menos Estado! Engraçado!
Mas lança Avisos de quê? De que tem que haver mais meios e eles têm que chegar! Tem que chegar MAIS ESTADO, portanto! Também essa entidade exige…
Mas que entidade, perguntam-me? A Presidência da República! O Sr. Prof. Dr. Marcelo Rebelo de Sousa, Comandante-em chefe-de todas as Forças Armadas, tanto do mar, como da terra e como dos céus, mais ainda dos Bombeiros, da Protecção Civil e, ainda, do Governo!
De modo que num próximo Incêndio eu proponho que o de tudo Supremo Comandante, vá para o seu lugar, que é o de comando, e faça valer as suas vontades e desejos! E arranje meios…
E erga das cinzas o ESTADO! E faça dele um ESTADO não falhado! Como o da Califórnia e o da Austrália, por exemplo que, em matéria de incêndios, tanto nos podem ensinar: tanto em área ardida, como em pessoas exterminadas: Eles, eles sim, nunca falham…
Confio em si, Sr. Presidente, Presidente de tudo o que de bom acontece e dos restos do que de mal acontece.
E acontece!

estatuadesal.com
25
Mar18

Enigma um tanto enigmático

António Garrochinho



É obra! Um jornal que deu uma guinada ainda mais para a direita com este novo diretor, abre as suas páginas, e de que maneira, à dita extrema-esquerda.

Há um grande PORQUÊ que deve soar em mentes sempre dispostas a encontrar normal tudo o que vá de encontro às suas convicções ou lucubrações.

São duas páginas centrais, não é qualquer coisa, com chamada para Manuel Beleza que nada sentenciando justifica a fotografia.

O jornal é de quinta-feira 22, e a promoção deste partido político, não é exceção, mas regra.
Dirão, mas quanto a Fernando Rosas, trata-se de um anúncio, claro que sim, meia página paga pelo próprio jornal, publicado diariamente e com frequência com chamada na primeira página.

Ainda no mesma publicação, Mariana Mortágua que intercala com Catarina Martins na ilustração do periódico que, ao se afirmar de direita, estranhamente (?) promove a extrema-esquerda.
 
Há aqui qualquer coisa que me escapa.

Haverá mesmo?


aspalavrassaoarmas.blogspot.pt
25
Mar18

ODE À MENTIRA - JORGE DE SENA

António Garrochinho




Ode à Mentira

Crueldades, prisões, perseguições, injustiças,
como sereis cruéis, como sereis injustas?
Quem torturais, quem perseguis,
quem esmagais vilmente em ferros que inventais,
apenas sendo vosso gemeria as dores
que ansiosamente ao vosso medo lembram
e ao vosso coração cardíaco constrangem.
Quem de vós morre, quem de por vós a vida
lhe vai sendo sugada a cada canto
dos gestos e palavras, nas esquinas
das ruas e dos montes e dos mares
da terra que marcais, matriculais, comprais,
vendeis, hipotecais, regais a sangue,
esses e os outros, que, de olhar à escuta
e de sorriso amargurado à beira de saber-vos,
vos contemplam como coisas óbvias,
fatais a vós que não a quem matais,
esses e os outros todos... - como sereis cruéis,
como sereis injustas, como sereis tão falsas?
Ferocidade, falsidade, injúria
são tudo quanto tendes, porque ainda é nosso
o coração que apavorado em vós soluça
a raiva ansiosa de esmagar as pedras
dessa encosta abrupta que desceis.
Ao fundo, a vida vos espera. Descereis ao fundo.
Hoje, amanhã, há séculos, daqui a séculos?
Descereis, descereis sempre, descereis.




voarforadaasa.blogspot.pt
25
Mar18

FOTOS DO PLANETA TERRA PREMIADAS NO VERÃO PASSADO

António Garrochinho


O mundo é um lugar deslumbrante. Caso você não esteja seguro disso ainda, te convido a apreciar algumas das mais incríveis paisagens do nosso planeta abaixo.
Essas imagens foram vencedoras do concurso “International Landscape Photographer of the Year”, ou “Fotógrafo Internacional de Paisagem do Ano”, em 2017.
Elas destacam nossas poderosas montanhas, cores, luzes e belezas abstratas, mostrando que a melhor parte da Terra é, sem dúvida, sua natureza exuberante.

LENÇÓIS MARANHENSES


O fotógrafo brasileiro Cristiano Xavier ganhou o prêmio de fotografia aérea com esta visão belíssima dos Lençóis Maranhenses, no nordeste do Maranhão.

CHAPADA DOS VEADEIROS


O fotógrafo brasileiro Marcio Cabral ganhou o prêmio de exposição prolongada por essa imagem reveladora de galáxias, feita do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás.

BISTI WILDERNESS AREA


Huibo Hou, fotógrafa sedeada em San Diego, nos EUA, ganhou o terceiro lugar geral na competição com essa imagem da Bisti Wilderness Area, uma região selvagem do estado americano do Novo México.

YELLOWSTONE


Outras imagens em preto e branco feitas por Huibo Hou, desta vez do Parque Nacional de Yellowstone (EUA) no inverno.

ISLÂNDIA


O fotógrafo Alex Nail, do Reino Unido, ganhou na categoria montanha por esta foto da região de Southern Highlands, na Islândia.

ROMÊNIA


O fotógrafo romeno Cosmin Stan venceu na categoria neve com esta imagem do Parque Nacional das Montanhas Ciucas, na Romênia.

LAGO WATERSPRITE


O canadense Adam Gibbs ficou em segundo lugar geral na competição. Essa imagem mostra o Lago Watersprite em Squamish, Colúmbia Britânica.

FAIRY LAKE


Outra de Adam Gibbs. A foto mostra o lago Fairy Lake em Port Renfrew, Colúmbia Britânica.

PARQUE NACIONAL YOHO


Gibbs também capturou esta ponte natural do Parque Nacional Yoho, na Colúmbia Britânica.

MOUNT SEYMOUR


Essa vista espetacular do Parque Provincial de Mount Seymour, na Colúmbia Britânica, é também de Adam Gibbs.

ACE HILL


O fotógrafo Stephen King, sedeado em Hong Kong, venceu na categoria árvore com esta imagem de Ace Hill, em Hokkaido, Japão.

PATAGÔNIA


O fotógrafo Max Rive, da Holanda, ficou em primeiro lugar na competição “Fotógrafo Internacional de Paisagem do Ano” pelo conjunto da sua obra, que inclui essa foto da Patagônia.

MONTE FITZ ROY


Rive começou a tirar fotos em 2008 e se tornou profissional nos últimos três anos. Nesta imagem, ele mostra o Monte Fitz Roy, na Argentina.

CERRO TORRE


Esta imagem de Rive, tirada no lado argentino da Patagônia, também ganhou na categoria individual “Fotografia do Ano”. Mostra Cerro Torre no fundo.

ALPES SUÍÇOS


Mais uma foto de Rive, dos espetaculares Alpes Suíços.

vivimetaliun.wordpress.com
25
Mar18

Puigdemont foi detido pela polícia alemã na fronteira com Dinamarca

António Garrochinho



A polícia alemã já confirmou a detenção de Puigdemont na autoestrada A7, por onde entrou desde a fronteira com a Dinamarca. Foi detido às 11h19 (hora local), revelou o porta-voz da polícia de Schleswig-Holstein

Carles Puigdemont foi detido pela polícia alemã quando viajava de carro a partir da Dinamarca, noticia o El País. O advogado do ex-presidente do governo regional da Catalunha, Juame Alonso-Cuevillas, foi informado que Puigdemont foi detido no Estado de Scheleswig-Holstein, o único com fronteira com a Dinamarca e confirma que o ex-presidente da la Generalitat está detido pela polícia alemã. Puigemont acabara de cruzar a fronteira, quando seguia na estrada em direção a Hamburgo, a partir da qual tinha intenção de regressar a Bruxelas.
A polícia alemã já confirmou a detenção dePuigdemont na autoestrada A7, por onde entrou desde a fronteira com a Dinamarca. Foi detido às 11h19 (hora local), revelou o porta-voz da polícia de Schleswig-Holstein, Uwe Keller.
O Código Penal alemão prevê penas que vão de dez anos a prisão perpétua para crimes similares aos que são imputados em Espanha a Puigdemont.
2. El tracte ha estat correcte en tot moment. Hores d'ara es troba en una comissaria i la seva defensa jurídica ja està activada.
3. El president es dirigia a Bèlgica per posar-se, com sempre, a disposició de la justícia belga.

No sábado, através da rede social Twitter, o ex-presidente do governo regional da Catalunha tinha afirmado que vai "lutar até ao fim" por todos aqueles que considera "reféns de um Estado repressor" e pela "liberdade na Catalunha".
O Supremo Tribunal espanhol decidiu na sexta-feira aplicar prisão efetiva sem fiança a cinco políticos independentistas catalães, acusados de delito de rebelião, no quadro da tentativa de criação de uma república independente na Catalunha.
O ex-presidente da Generalitat, refugiado há alguns meses na Bélgica, deslocou-se nos últimos dias a Helsínquia para dar uma conferência, uma deslocação destinada a internacionalizar o processo independentista da Catalunha.

À disposição da justiça

De manhã, Juame Alonso-Cuevillas, advogado do ex-presidente do governo regional da Catalunha Carles Puigdemont tinha dito que não sabia “exatamente onde está” o dirigente independentista.
O advogado Jaume Alonso-Cuevillas afirmou no sábado - dia para o qual estava marcada a segunda votação para eleger o governo regional catalão, mas que não se realizou devido à detenção de cinco dirigentes independentistas – que Puigdemont ia apresentar-se à polícia finlandesa, na sequência do mandado de detenção europeu emitido pela Justiça espanhola.
Horas depois, no entanto, publicou uma mensagem na rede social Twitter, em que afirmava que o ex-presidente da Generalitat já não estava na Finlândia, mas que estava à disposição da Justiça belga.
“Confirmo que o presidente Puigdemont já não está na Finlândia. Continuará, como sempre, à disposição da Justiça belga, onde tem residência fixa”, referia a mensagem do advogado sem esclarecer se o seu cliente regressou à Bélgica.
Em entrevista hoje à rádio catalã Rac1, Alonso-Cuevillas admitiu que, “neste momento”, não sabe “exatamente onde está Puigdemont” e se este abandonou a Finlândia “antes do previsto devido ao mandado europeu”.
Segundo referiu no sábado o deputado finlandês Mikko Karna, um dos anfitriões de Puigdemont na Finlândia, o ex-candidato independentista abandonou aquele país nórdico na sexta-feira à noite e dirigiu-se à Bélgica “por meios desconhecidos”.
De acordo com as autoridades finlandesas, todos os portos e aeroportos do país estiveram sob vigilância no sábado e Puigdemont foi procurado, durante todo o dia, para cumprimento do mandado de detenção, assinado pelo juiz do Supremo Tribunal espanhol Pablo Llarena.


expresso.sapo.pt
25
Mar18

A Rússia avisou o Reino Unido de que irá retaliar, com base na reciprocidade, caso Londres insista em tomar medidas hostis contra Moscovo

António Garrochinho




A Rússia avisou o Reino Unido de que irá retaliar, com base na reciprocidade, caso Londres insista em tomar medidas hostis contra Moscovo, no seguimento do envenenamento do antigo espião russo Sergei Skripal, em Inglaterra.
Em visita ao Japão, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros afirmou que discutiu o assunto com o homólogo nipónico, Taro Kono, sobre os esforços "infrutíferos para esclarecer os factos com os britânicos." Sergei Lavrov disse, ainda, que "em geral, não há dúvida de que a liderança britânica atual tomou este rumo, deliberadamente, para perturbar as relações Rússia-Grã-Bretanha. Se continuarem a seguir este rumo e tomarem novas ações contra a Rússia, é claro: ninguém cancelou o princípio da reciprocidade."
O chefe da diplomacia russa sublinhou que apesar de a investigação policial em Salisbury não estar ainda concluída, o Executivo de Theresa May não se coibiu de acusar o Kremlin.
"Não há nenhum do lirismo que parece acompanhar, sempre, a posição do Governo britânico. Agora, eles insistem que existem apenas duas opções que giram em torno do papel do Governo russo: ou foi uma ação do Governo russo ou o Governo russo perdeu o controlo de alguma espécie de arma química. Recordo que destruímos as nossas armas químicas e que isso foi verificado por uma organização de armas químicas, no outono do ano passado", afirmou.E. N.

foicebook.blogspot.pt


25
Mar18

Imprensa sem vergonha

António Garrochinho



The Ghouta não saem terroristas segundo a imprensa dominante , mas apenas " rebeldes " os "insurgentes e suas famílias.".. Veja -se a noticia dada pela Euronews a correia de transmissão da UE
Rebeldes sírios concordaram em entregar um segundo enclave, sitiado no leste de Ghouta, esta sexta-feira, enquanto outros, continuavam já a sua retirada após um mês de assalto do exército, que dividiu o maior enclave rebelde em pequenas parcelas.
O presidente sírio Bashar al-Assad está perto de conseguir a sua maior vitória sobre os insurgentes desde que os expulsou de Alepo em dezembro de 2016.
Na cidade de Harasta os insurgentes e famílias começaram a retirar-se, quinta-feira, em autocarros para territórios dominados pela oposição, no noroeste da Síria.
A televisão estatal síria transmitiu a debandada ..."

foicebook.blogspot.pt

25
Mar18

Poemas sujos...

António Garrochinho



No mesmo dia, da água e da poesia, um meu amigo homenageava Bocage, nós dávamos a conhecer Arménio Vieira. À coincidência da data, juntam-se outras a tal ponto que, se me dessem a ler Bocage e Arménio, em poemas anónimos, eu diria serem do mesmo autor.

Sobre o poeta cabo-verdiano, prémio Camões (que ele próprio refere não lhe ter acrescentado nem fama nem pecúlio) leu Domingos Lobo um texto de um estudo seu (que deve ser lido, aqui) e do qual extraio este naco:
«Ainda de O Brumário, encontramos o mais transgressor dos poemas de Arménio Vieira, recolhidos nesta antologia: Poema Sujo em Jeito de Rap. O poeta alerta-nos para o peso das palavras, para o medo que ainda continuamos a ter delas, mas são apenas palavras mesmo quando se referem e definem os actos mais íntimos da nossa condição. O poeta, tal como os nossos trovadores das cantigas de escárnio e maldizer, dos séculos XII e XIII, ou os nossos pré-românticos do século XVIII – Bocage é um dos poetas eleitos de Vieira -, cultores de poemas eróticos e satíricos, não desdenhariam subscrever. Neste poema em forma de Rap – e essa circunstância formal é já uma transgressão do poeta, investindo nessa particularidade, também ela rebelde, da cultura popular urbana. Não tenhamos, portanto, medo das palavras, quem tem medo das palavras, interroga o poeta?, perante esta variante anti-lírica da sua poesia.»

VÍDEO 
25
Mar18

Puigdemont escapa à prisão na Finlândia

António Garrochinho


Autoridades finlandesas receberam mandado europeu de detenção, mas não conseguiram localizar o líder independentista catalão.




Carles Puigdemont (à direita, com os anfitriões finlandeses) está em paradeiro desconhecido 

O líder independentista catalão Carles Puigdemont deixou discretamente a Finlândia na sexta-feira à noite para evitar ser detido a pedido da Justiça espanhola, que na sexta-feira reativou o mandado europeu de detenção de que é alvo. Puigdemont, que estava em Helsínquia para dois dias de debates e colóquios no âmbito da sua estratégia para "internacionalizar" o conflito catalão, tinha dito na sexta-feira que estava disponível para ser ouvido pelas autoridades finlandesas e o seu advogado chegou a dizer que tencionava entregar-se  sábado à polícia na capital finlandesa, mas tal não chegou a acontecer. Mikko Kärnä, o deputado finlandês que convidou Puigdemont, disse no sábado  à tarde ter sido informado de que Puigdemont deixou o país ainda na sexta-feira à noite "por meios desconhecidos". 

As autoridades finlandesas, que confirmaram ter recebido o pedido de extradição na sexta-feira à noite, avançaram não ter registo da passagem do líder catalão pelos portos ou aeroportos do país e adiantaram que ele estava a ser procurado "de forma ativa" desde o final da manhã de sábado. 

Puigdemont poderá estar a tentar regressar à Bélgica, onde o crime de sedição pelo qual é acusado não é reconhecido, ao contrário da Finlândia, o que poderá dificultar a sua extradição para Espanha. Torrent cancela investidura de Turull  

O presidente do Parlamento catalão, Roger Torrent, cancelou este sábado a segunda sessão de investidura de Jordi Turull na sequência da detenção do candidato, que na sexta-feira foi colocado em prisão preventiva juntamente com outros quatro dirigentes independentistas. 

Torrent substituiu simbolicamente a sessão por um debate, que ficou marcado pelos fortes ataques separatistas ao Estado espanhol e à Justiça. "Prender pessoas pelas suas ideias políticas é acabar com a liberdade", acusou Torrent.

 http://www.cmjornal.pt
25
Mar18

VÍDEO/IMAGENS - Emboscada a cabecilha skinhead faz seis feridos

António Garrochinho



Vinte membros do gang motard Hells Angels lançaram ataque com paus e facas em reunião do grupo rival Los Bandidos. 

Emboscada a cabecilha skinhead faz seis feridos Vinte membros do gang motard Hells Angels lançaram ataque com paus e facas em reunião do grupo rival Los Bandidos. Foram pelo menos cinco minutos de extrema violência que deixaram seis feridos (três graves), ao almoço de sábado, num pronto a comer do Prior Velho, Loures. 

Duas dezenas de membros da célula portuguesa do gang motard Hells Angels (Anjos do Diabo) usaram paus, barras de ferro e facas, e agrediram oito homens que ali se encontravam.




Encapuzados atacaram à facada em Prior Velho.

O CM sabe que as vítimas estão ligadas a um grupo rival motard, os Los Bandidos, que está a criar uma fação portuguesa. 

O alvo principal seria Mário Machado, ex-cabecilha dos skinhead portugueses, que é o principal dinamizador da entrada dos Los Bandidos em Portugal. Fugiu e regressou horas depois. 

Acompanhado pela PSP, entrou no pronto a comer, e ao sair passeou-se com uma camisola com a inscrição "Red and Gold Portugal" (nome da fação nacional dos Los Bandidos). Fez um sinal de pescoço cortado e disse: "Depois desta festa, vocês vão ter muito que falar." 




O CM sabe que dos seis feridos, três são alemães, um deles o chefe dos Los Bandidos na Alemanha. Foram  esfaqueados e estão internados no Hospital de São José. Os outros três são portugueses - um deles é Nuno Cardoso, braço-direito de Mário Machado no partido Nova Ordem Social (NOS) - e estão no Hospital de Santa Maria. Mário Machado, dirigente da NOS, deslocava-se para o local do almoço, de carro, com um amigo. 

Mal viu as carrinhas e motos do gang rival a travar as entradas na rua de Moçambique (onde fica o pronto a comer Brasa do Prior), escapou. 

Já suspeitaria de um ataque dos Hells Angels.


Unidade Nacional de Contraterrorismo da PJ, que já investigava esta sangrenta rivalidade, esteve no local e investiga. Os atacantes estão em fuga. Ambos os grupos motards são conotados com a segurança na noite e o tráfico de armas e droga.  



Começou em claque e passou por prisões Mário Machado tem 41 anos e com 13 já militava na claque do Sporting Juve Leo. 

Aderiu ao Grupo 1143, uma fação com infiltrações de extrema-direita. 


Nos anos 1990, Mário Machado esteve envolvido em diversos casos mediáticos envolvendo militantes de extrema-direita, como o homicídio do cabo-verdiano Alcino Monteiro, que lhe valeu 4 anos e 3 meses de prisão aplicada em 1997. 

Líder, na altura, da Frente Nacional, Machado começou um extenso período de passagem por várias prisões nacionais, por crimes vários. 

Saiu da cadeia só em 2017, em liberdade condicional. 

Em rutura com os skins portugueses, fundou o partido Nova Ordem Social. 

Agora aliou-se aos Los Bandidos contra os Hells Angels. 

Anjos do Diabo nasceram nos EUA Os Hells Angels (Anjos do Diabo, em português) são um gang motard que nasceu na Califórnia, Estados Unidos, em 1948. Depressa se espalhou a todo o Mundo, com inúmeros casos de violência a envolver os seus membros.

VÍDEO /IMAGENS























http://www.cmjornal.pt/

25
Mar18

OPERAÇÃO FIZZ - Ex-diretora do DCIAP Cândida Almeida levou caixotes com processos ainda por concluir para casa

António Garrochinho
São 35 dossiês no total que terão sido levados para a casa de Cândida Almeida, pela própria. Um deles diz respeito à polémica do envolvimento do procurador-geral de Angola.

Uma auditoria ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) revelou que centenas de processos desapareceramdaquele departamento e que a diretora da altura, Cândida Almeida, terá levado para casa caixotes com dossiês com alguns desses processos que ainda estavam por concluir. As informações foram reveladas numa investigação da TVI — emitida este sábado à noite — que teve acesso à versão integral do documento, onde constam as referências que comprometem Cândida Almeida. Numa versão da auditoria, Cândida Almeida teria sido “poupada” a esta passagem:
Aquando da reunião que efetuámos com a Drª Cândida Almeida, abordámos o assunto dos dossiês que alegadamente estariam em seu poder, tendo a mesma se prontificado a averiguar se entre os seus pertences que trouxe quando da cessação de funções no DCIAP, ainda em caixotes, se encontrava algum dossiê”, pode ler-se na auditoria divulgada pela TVI.
São 35 dossiês no total que terão sido levados para a casa de Cândida Almeida, pela própria, já depois da diretora ter saído do DCIAP. “Alguns deles encontravam-se arquivados por despacho da Drª Cândida Almeida, mas outros com conclusão aberta”, pode também ler-se no documento.
Um desses processos — numa pasta intitulada “Formação-magistrados angolanos” — dizia respeito àpolémica do envolvimento do procurador-geral de Angola em movimentos bancários de elevando montante.
Apurámos então que, que existe uma pasta ‘Angola’, assumida como dossiê pessoal da Drª Cândida, e que contém todos os elementos essenciais daquele assunto, mas cuja existência só a técnica de justiça principal e a Drª Cândida conheciam”, escreveram os autores da auditoria.
Nessa pasta constavam ainda 22 documentos relativos aos rendimentos do ex-vice presidente de Angola que foram encontrados em buscas à casa do ex-procurador Orlando Figueira — que este justificou com o facto de terem desaparecido processos no DCIAP. Cândida Almeida disse que soube através da procuradora Inês Bonina que aquele dossiê tinha sido extraviado. Por isso, criaram-se suspeitas de que o ex-procurador podia ter, ele próprio, feito desaparecer aquele dossiê, algo que sempre negou. Agora, a defesa de Figueira quer agora provar que este disse a verdade.
A TVI contactou Cândida Almeida, que afirma que tudo o que disse em tribunal foi verdade e não quis pronunciar-se sobre as acusações de ter levado investigações para casa, acrescentando que não teve conhecimento da auditoria ao DCIAP.


observador.pt
25
Mar18

ESTA PUBLICAÇÃO DO PASQUIM DE EXTREMA DIREITA "O OBSERVADOR" CASCA VENENOSAMENTE NO ANTÓNIO COSTA NUMA ENTREVISTA COM O SEU FILHO - SE TEM VERDADES OU NÃO CABE AO FILHOTE DO 1º MINISTRO DESMENTI-LAS - Perfil. Dos bilhetes do Benfica à junta de Camp

António Garrochinho



António Costa pedia ao Benfica ingressos para o filho. Mas Pedro Costa nunca foi da ala esquerda do PS e era cético da geringonça. Vogal na junta de Campo de Ourique, está na calha para presidente
Pedro Costa é um socialista moderado. Foi o único membro da bancada do PS na Assembleia de Freguesia de São Domingos de Benfica, em 2014, a levantar o braço num voto de louvor ao aniversário da queda do Muro de Berlim, que desencadeou o fim do bloco comunista. Menos de um ano depois dessa tomada de posição, o filho de António Costa — que sempre puxou “mais ao centro” do que à esquerda do PS — tinha sido um dos céticos que duvidou da “geringonça” que fez do seu pai primeiro-ministro. Mas como apoia sempre as decisões do pai, guardou para si esse ceticismo. Hoje, diz ao Observador: “Felizmente, enganei-me”.
Nos últimos dias, Pedro Costa foi envolvido no caso dos “emails” por ter beneficiado de bilhetes pedidos por António Costa, nos quais se inclui o pedido de um bilhete para o Benfica-Celtic — num jogo em que recebeu indicações para “não ir de calças de ganga” — e uma ida à final da Liga Europa em maio de 2013, em Amesterdão, onde o Benfica defrontou o Chelsea.
Benfiquista como o pai, Pedro Costa desvaloriza a polémica em declarações ao Observador. Sobre o jogo do Celtic, é taxativo: “Não me lembro disso. Já deve ter sido há alguns anos e devia ser miúdo. Faz parte [ter de lidar com este tipo de notícias]”. Quanto à final da Liga Europa, diz apenas: “Não sei se foi convite, se foi oferta. Não lhe posso dizer nada sobre isso. Sobre finais da Liga Europa posso dizer-lhe, por exemplo, que a Turim [final do Benfica contra o Sevilha] não fui.”
Pedro Costa (à direita) em dia de jogo do Benfica, com a namorada Sara (ao centro) e um amigo. Foto pública do Facebook de Sara.
Encarnado no futebol também por influência paterna, e mais rosa que vermelho na política, há outros paralelos entre Costa júnior e Costa sénior. Pedro Costa, hoje com 28 anos, tornou-se militante da JS com a mesma idade que o pai, aos 14. Os amigos dizem que também no “mau feitio”, sai ao progenitor. Sobre isso, Pedro ironiza humorado: “Não vou comentar esse mau feitio, porque ia ter que me irritar“. Mas o seu percurso político é mais irregular do que foi o de António Costa no partido. Pelo caminho, o filho do primeiro-ministro chegou a ter dúvidas sobre a sua ideologia e a pender mais para o lado do PSD e do CDS. Mas acabou por descobrir o seu lugar como socialista durante o Governo de Passos Coelho.
O filho de António Costa estudou no Liceu Passos Manuel — uma escola secundária pública — mas acabou por passar para o privado Colégio Moderno, onde completou o secundário. Já chegou ao colégio da família Soares, onde têm passado várias gerações de socialistas, como militante da JS, mas admite que é uma escola “com uma formação cívica e política diferente.”
A ficha de militante da JS de Pedro Costa tinha dois proponentes: Duarte Cordeiro, hoje vice-presidente da câmara municipal de Lisboa, e Francisco César, filho do presidente do PS, Carlos César, e deputado regional nos Açores. Passados tantos anos, segundo várias fontes das estruturas socialistas ouvidas pelo Observador, continua a ser visto como um “protegido” de Duarte Cordeiro.
Os dois momentos mais marcantes da sua vida política foram as lutas que viveu ainda como menor: aos 15 anos, percorreu o país na caravana da campanha de Mário Soares às Presidenciais de 2006, o chamado MP3; aos 17 anos, fez a campanha pelo “sim” à despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez. No mesmo ano, participou na campanha do pai nas autárquicas intercalares de 2007, em que Costa foi eleito pela primeira vez presidente da câmara de Lisboa.
Em 2009, chegou a dirigente nacional da JS como membro do Conselho de Jurisdição. No entanto, ao entrar na universidade afastou-se da Juventude Socialista e aproximou-se do outro lado da barricada. Mais uma vez, voltou a seguir as pisadas do pai: entrou na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Os seus amigos de Direito já não eram todos da “jota” socialista e Pedro Costa chegou à direção da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa numa lista liderada por um militante da JSD, Ivan Roque Duarte. Alinhou com os “laranjinhas” na associação, continuou a ter o grupo de amigos da JS, mas também fez amizades na JP nestes tempos da faculdade: os atuais número um e número dois da Juventude Popular são amigos de Pedro Costa.
"Passei por um momento de dúvidas e de indefinição ideológica. Tive dúvidas se o partido com que mais me identificava era o PS"
Pedro Costa, em declarações ao Observador
Nesta fase da vida estudantil afastou-se mesmo da JS e teve o seu momento de crise de fé na esquerda: “Passei por um momento de dúvidas e de indefinição ideológica. Tive dúvidas se o partido com que mais me identificava era o PS“, confessa ao Observador. No entanto, houve um momento em que “se tornou evidente” que o partido com que mais se identificava era mesmo o socialista. Esse momento foi a governação de Passos Coelho. “Com esse ciclo político e com o ataque que foi feito ao Estado Social, eu percebi que o PS era o partido que defendia o modelo social que eu defendo“. Ainda assim, não tem pudor — mesmo numa altura em que o pai lidera um projeto político que depende da “geringonça” — em dizer que é um “socialista moderado”, mais “perto do centro” e não da extrema-esquerda, onde estão Bloco de Esquerda e o PCP.

A primeira experiência como autarca: as discussões com o primo

Pedro Costa voltou ao trilho socialista aos 24 anos. O primo, António Cardoso decidiu então candidatar-se pela primeira vez à junta de freguesia de São Domingos de Benfica e convidou-o para integrar as listas. “Conheci o António Cardoso desde sempre: é primo do meu tio Ricardo [Costa]. Os avós do lado do meu pai casaram-se duas vezes e, na segunda vez, com outras pessoas. Por isso, fui um sortudo: tive seis avós. A avó Inácia é prima da mulher do António Cardoso e daí que seja uma pessoa que sempre conheci na família”, conta Pedro Costa ao Observador.
Aceitou integrar a lista à junta, mas ia no 14º lugar da lista, como independente — uma vez que ainda não era filiado no PS. À partida, dificilmente seria eleito. Porém, contra todas as expectativas, o PS ganhou a junta e o filho do presidente da câmara foi eleito como membro da Assembleia de Freguesia de uma das juntas de Lisboa. Bastou um ano para que António Cardoso tivesse a primeira polémica: foi acusado de assédio sexual. Por essa altura, duas vogais saíram do executivo: uma teria saído em solidariedade com a estagiária que fez a queixa de assédio, e outra alegando razões profissionais.
Embora pela lista ainda houvesse vários nomes antes de Pedro Costa, a lei permite que seja nomeado para o executivo qualquer membro da Assembleia de Freguesia e António Cardoso foi buscar o 14º da lista para compor o executivo (que tem sete membros). Foi o primeiro grande salto de Pedro Costa. Questionado sobre as razões de aceitar ir para o cargo nestas condições, o socialista explica que não participou no “processo de seleção” e acrescenta: “Fui escolhido por razões que não me compete a mim explicar“. Limitou-se, por isso, a aceitar o convite de António Cardoso. Esclarece ainda que foi substituir a vogal que saiu por “razões profissionais” e não a que alegadamente saiu por causa do escândalo de assédio.
A experiência autárquica é definida por Pedro Costa como “enriquecedora“, mas garante que avisou logo António Cardoso que faria mais sentido no futuro exercer funções  na freguesia onde reside, em Campo de Ourique. O filho do secretário-geral do PS, entretanto eleito nas primárias contra António José Seguro, confessa que teve “momentos de tensão” com António Cardoso. Funcionários da junta relataram ao Observador que os primos chegaram a discutir várias vezes. Pedro Costa não o nega: “Tivemos algumas discussões, mas foi para discutir ideias. Houve pontos em que o António mudou a visão que tinha após a ouvir a minha opinião. E houve situações em que aconteceu o contrário.”
"Tivemos algumas discussões, mas foi para discutir ideias. Houve pontos em que o António mudou a visão que tinha após a ouvir a minha opinião. E houve situações em que aconteceu o contrário"
Pedro Costa sobre a relação com o primo António Cardoso na junta de S.Domingos de Benfica
O jovem socialista assumiu a pasta da Inovação do Empreendedorismo. Pedro Costa explica ao Observador que fez trabalho na promoção da “modernização do comércio”, indo além do habitual apoio ao comércio tradicional. Nesse período, conta o socialista, foi criado um “sistema de incubação para apoiar novas empresas”. Um dos membros da oposição na junta contou ao Observador que Pedro Costa trouxe mais “elevação ao executivo e que, com a presença dele, o próprio António Cardoso se tornou mais polido”. A mesma fonte da oposição em S.Domingos de Benfica, refere que o socialista começou a implementar “projetos interessantes na área da inovação”, mas que saiu antes de atingir resultados.
Pedro Costa diz que conseguiu, por exemplo, instalar cinco startups no mercado de S. Domingos de Benfica. Destaca até uma delas, a Blocks Zero, que é uma empresa de impressoras em 3D. O momento mais compensador que teve na junta foi quando lançou o gabinete de Recursos para o Investimento e Empreendedorismo na junta e contou com a presença de Duarte Cordeiro na apresentação. O mais difícil foi quando chegou: o ambiente na junta de freguesia, em virtude das acusações de assédio sexual, não era o melhor. Era pesado.
Quando trabalhava naquela autarquia, Pedro participou em algumas ações de campanha das legislativas de 2015 ao lado do pai, mas sem responsabilidades na organização. “Fiz essa campanha como filho do meu pai e não como outras do PS em que tive responsabilidades.”
Pedro Costa garante ainda que não saiu da junta de S. Domingos por problemas com o primo. “Sempre disse ao António Cardoso que percebia que ele tivesse escolhido alguém da sua máxima confiança, mas que a partir de 2017 não fazia sentido que o lugar não fosse ocupado por alguém que tivesse uma relação mais próxima com a junta de S.Domingos de Benfica”, conta o socialista.
Tal como o pai, Pedro gosta de se rodear dos amigos. Costumava sempre andar acompanhado do amigo “Dani”, que muitos vêm como o seu segurança, devido ao porte físico. Na parte final do mandato na junta de freguesia, Pedro Costa pediu a António Cardoso para contratar o amigo Daniel Nunes para o ajudar na área do empreendedorismo, num contrato anual de 18.450 euros (15 mil euros mais IVA). O objeto do contrato é a prestação  de “serviços de execução das diversas atividades desenvolvidas” e acabou por durar até às autárquicas, tendo o “Dani” recebido 12.291,65 euros por cerca de 11 meses de contrato com a junta. O contrato não podia continuar, uma vez que Daniel Nunes foi eleito membro da assembleia de freguesia nas listas do PS. Pedro Costa lembra que Daniel Nunes é licenciado em Cultura e Comunicação e que quem diz que ele é seu segurança está a ser “preconceituoso” com a estatura física.
Antes do mandato autárquico acabar, Pedro Costa foi ter com Pedro Cegonho, presidente da junta de freguesia Campo de Ourique — e presidente da ANAFRE, a Associação Nacional de Freguesias — e manifestou-lhe a disponibilidade para integrar as listas àquela autarquia nas eleições de 1 de outubro de 2017. Afinal, é em Campo de Ourique que vive com a namorada numa casa alugada, é lá que pratica boxe — “ultimamente tenho-me baldado, mas a ideia é ir duas vezes por semana” — e, por isso, também queria ali trabalhar.

Costa júnior a presidente? “Teria muito gosto em presidir à junta…”

Pedro Cegonho — que tinha conhecido o filho de António Costa na campanha para a câmara de Lisboa em 2007 — aceitou o pedido e Pedro Costa seguiu como número três na lista à junta de freguesia de Campo de Ourique. Foi em lugar elegível, sem esconder que isso lhe traz “mais legitimidade” e “mais responsabilidade”. Pedro Cegonho lembra que, antes das autárquicas, os órgãos nacionais do PS “decidiram que se deviam integrar mais jovens nas listas”, numa lógica de renovação geracional. Como Pedro Costa tinha manifestado essa disponibilidade, foi em “terceiro lugar na lista, numa lista com paridade total”.
O atual presidente da junta de Campo de Ourique e da ANAFRE considera Pedro Costa um “bom reforço” e vê com naturalidade que seja visto como “número dois” da junta de Campo de Ourique. Isto porque tem pelouros importantes e um que é “pesado do ponto de vista operacional” que é a Higiene Urbana.
Fontes socialistas contam ao Observador que a sucessão em Campo de Ourique já está a ser pensada para que seja Costa a suceder a Cegonho. Pode acontecer em dois momentos: ou em 2019 ou em 2021. Em 2019, se Cegonho integrar a lista ao Parlamento Europeu e seguir para Bruxelas; caso Cegonho leve o mandato até ao fim, Costa pode ser o candidato do PS à junta de Campo de Ourique nas autárquicas de 2021.
Ambos negam que este plano já esteja traçado, embora não descartem a possibilidade. Cegonho atribui este plano à “especulação normal entre os partidos”, dizendo que é “quadro do BPI” e que mantém o que garantiu na tomada de posse: “Não me voltarei a recandidatar à junta de Campo de Ourique”.
"Pedro [Costa] tem qualidades para ser presidente da junta de freguesia de Campo de Ourique"
Pedro Cegonho, presidente da junta de campo de Ourique e da ANAFRE
Questionado sobre se pode ser Pedro Costa o seu sucessor, Cegonho responde: “Isso terá de lhe perguntar a ele. Lá que tem qualidades para isso, tem“. Já Costa responde à mesma pergunta dizendo ao Observador que “falta muito tempo, três anos e meio. O partido tem o seu processo interno para a escolha de candidato, que também depende daquilo que vai sendo a vontade dos eleitores. Agora se me pergunta, eu teria muito gosto em ser presidente da junta de Campo de Ourique.”
A ficha de militante de Pedro Costa no Partido Socialista foi assinada pelo próprio Pedro Cegonho. Em que ano? Pedro não se lembra de cor, mas pede um minuto para tirar o cartão de militante — que anda sempre na carteira — para confirmar desde quando é militante do PS: “É 2016, diz aqui 2016”. Sobre o seu número três, Pedro Cegonho diz ainda que é “um jovem com muita capacidade, competência. Com grande capacidade de organização e de trabalho”. Sobre a personalidade, Cegonho é claro: “Ele tem o seu feitio, eu tenho o meu. Temos discutido ideias”. E como é ser o superior hierárquico (na junta) do filho do superior hierárquico (no partido)? “É igual. Não importa se é filho do António Costa, se é filho do secretário-geral. Quando discuto com ele é igual aos outros.”

O primeiro emprego como estagiário de João Lagos

O estudante de Direito estava no terceiro ano do curso, em dezembro 2012, quando decidiu explorar uma vocação. Havia dois pontos de partida: estava afastado da política e gostava de desporto. Foi então para a Lagos Sports fazer um estágio. O próprio João Lagos diz ao Observador que já não se recorda como conheceu Pedro Costa, mas garante que este não chegou por “cunha” ao estágio na sua empresa. “É óbvio que eu, com a minha empresa, lidava muitas vezes com o pai dele. A câmara patrocinou alguns eventos nossos, mas ele não foi para lá por ser filho do Costa”, conta João Lagos ao Observador.
O empresário define o seu antigo colaborador como “bom rapaz e trabalhador” a quem pagou “algumas coroas”. Pedro Costa recorda assim a entrada na empresa: “O João Lagos convidou-me a fazer um estágio no departamento de agenciamento de atletas, mas esse departamento acabou por não se desenvolver muito. Quando o estágio estava a acabar convidaram-me para ficar a meio tempo no marketing e comunicação”.
"Nesse jantar o Costa perguntou-me, de pai para pai, ao empresário se o o filho tinha vocação para trabalhar na área do desporto. Eu disse-lhe que o rapaz tinha jeito".
João Lagos, empresário e proprietário da Lagos Sports
Por eta altura, João Lagos e António Costa marcaram um jantar com os respetivos filhos. António Costa estava, como pai, interessado em perceber qual era a vocação do filho. E, nesse jantar perguntou a João Lagos “de pai para pai” ao empresário se o filho tinha vocação para trabalhar na área do desporto. João Lagos confirmou então que a António Costa que o Pedro “tinha jeito” para aquela área.
Na Lagos Sports, Costa foi responsável por uma zona de crianças no Estoril Open e também pela organização da Aldeia de Natal, em 2013, no Parque Eduardo VII. Segundo João Lagos, Pedro fez “de tudo um pouco” e “ferrou o bico”, fazendo até “várias tarefas inferiores às suas capacidades.”
Quanto ao pagamento, empresário e empregado divergem. João Lagos diz que “nunca ninguém se queixou” e que “pagava bem”. Já Pedro Costa diz que “ganhava mal” e que quando saiu já havia situações de “cinco ou seis meses de salários em atraso”. Sairia da Lagos Sports em maio de 2014. É público que, pouco depois, a empresa entrou numa situação de falência.
Com a queda da Lagos Sports, alguns dos trabalhadores da empresa decidem então criar uma empresa na mesma área, a Estudinvest — Publicidade e Marketing, que se apresenta sob a marca Unisports. Pedro Costa fica então responsável por eventos como a Benfica Fan Zone (área de espectáculo e entretenimento junto ao Estádio da Luz antes dos jogos do Benfica), no Record Challenge Park, na Metro Street Fest e no Mercado de Natal Jogos Santa Casa.
João Lagos não guarda mágoa dos ex-trabalhadores: “Se eu não tinha empresa, eles não me faziam concorrência”. O empresário refere apenas que o grupo acabou por “copiar uma ideia que a Lagos Sports tinha tido: a Aldeia de Natal e ficaram com isso. Mas, pronto, é a vida”.
Pedro Costa acumula, por esta altura, a ligação à empresa com a junta de freguesia, mas acaba por sair dos eventos da Unisports em outubro de 2016.  Simultaneamente, decide abrir um bar com dois amigos. O Winston Bar. Winston, de Winston Churchill (um conservador que foi liberal e nunca do Labour).

O trolha Pedro num bar de intelectuais

Uma das memórias que um dos melhores amigos de Pedro Costa, Francisco Laplaine, recorda da fase inicial do bar é de ver Pedro Costa, de joelhos, a colocar cimento no chão daquele que seria o Winston Bar, no número 61 da rua do Sol ao Rato. Pouco tempo depois disso, Pedro entrava nas escalas diurnas do bar, a fazer tostas, cocktails e a servir à mesa. “Teve de ser assim nos primeiros tempos, para recuperarmos o investimento”, conta o próprio ao Observador.
Pedro Costa (o segundo da esquerda para a direita) e Laplaine (à sua direita na foto e na ideologia) no Winston Bar
Francisco Laplaine é o número dois da Juventude Popular (logo atrás do incontornável líder Francisco “Chicão” Rodrigues dos Santos, também amigo de Pedro Costa) e será o padrinho de casamento de Pedro. A boda realiza-se em setembro de 2018 com a namorada de longa data, Sara. Laplaine e Pedro Costa conheceram-se nos Paços do Concelho, em 2008, quando o Sporting conquistou a Taça de Portugal e a equipa de Paulo Bento foi erguê-la perante os adeptos, na Praça do Município. Apesar de Pedro Costa ser um ferrenho benquista, os dois jovens começaram ali uma boa amizade. “Somos muito amigos. É ótima pessoa. Às vezes pode ter mau feitio, mas é quando se justifica”, conta Laplaine.
Mas é com o bar que se aproximam. Martinho Miranda, amigo de ambos, já tinha falado com Pedro Costa numa saída à noite em abrir um bar. Pouco depois, Martinho sondou Francisco Laplaine: “Estive a falar com o Pedro e pensámos abrir um negócio. Queremos abrir um bar. Alinhas connosco?”. E assim começou. Aos três, juntou-se um primo de Martinho Miranda, o Dominique, que veio de França só para se dedicar ao bar.
Numa fase inicial, os sócios não contrataram ninguém e fizeram várias escalas de trabalho. “O Pedro é uma máquina de trabalho. Eu e ele éramos mais relações públicas, mas quando era preciso deitar mãos ao trabalho, deitávamos. Foi uma experiência incrível trabalhar com ele”, lembra Laplaine. Começaram com orçamento reduzido e foram resolvendo as necessidades com “umas idas ao IKEA e ao Leroy Merlin”. Depois veio o nome. Todos gostavam do Churchill. Pensaram em chamar Churchill Bar, mas logo perceberam que Winston soava melhor.
Francisco Laplaine elogia o amigo por ser “mesmo bom naquilo que faz” que “vai à luta” e “é mais prejudicado do que beneficiado por ser filho de António Costa”. E acrescenta: “Ele sempre fez as coisas independentemente do pai. Dizer que é um tacho ele ser o número dois da junta de Campo de Ourique é ridículo. Ele é muito competente”. Sobre a idelologia — que tantas vezes discutiram às mesas do Winston, o número dois da JP, diz que Pedro “não é um socialista radical próximo do Bloco de Esquerda, é um socialista democrata, moderado, é de centro-esquerda”. Isso reflete-se em algumas leituras. Pedro Costa gosta de ler “escritores sul-americanos”, com destaque para Gabriel García Márquez. Porém, destaca que “tem fases” na leitura e agora anda mais a ler “livros de filosofia” — mas também aprecia Banda Desanhada, em particular Corto Maltese. E é fã de clássicos do cinema italiano.
"O Pedro não é um socialista radical próximo do Bloco de Esquerda, é um socialista democrata, moderado, é de centro-esquerda"
Francisco Laplaine, amigo de Pedro Costa e vice-presidente da Juventude Popular
Os jovens não ficaram ricos com o negócio, mas conseguiram recuperar o investimento. O próprio António Costa chegou a frequentar o bar do filho. “Correu bem”, sintetiza Laplaine. Em 2016, os três — Martinho, Francisco e Pedro — decidiram abandonar o bar e ficou apenas Dominique, que hoje é o único proprietário.
Pelo meio, Pedro Costa teve outras iniciativas de negócios. Durante as férias de verão de 2013, teve  ideia de criar uma marca de roupa com amigos e avançou. Chamava-se Pyramid Collective e foi, garante, “mais uma brincadeira com três amigos do que propriamente um negócio”. A Pyramid prometia uma “nova pele” e seguia um conceito: “A simplicidade da geometria / A geometria da elegância / A elegância da simplicidade.”
Pedro Costa durante uma festa da Pyramid Collective em abril de 2014. Foto pública do Facebook da página de Pyramid Collective
Por outro lado, era das pessoas que se questionava para onde iam as meias que desaparecem na máquina de lavar e que ficam sem par. “Lembrava-me sempre do Woody Allen, que escreveu que devia haver um mundo paralelo onde estavam todas as meias sem par que desaparecem durante a lavagem”, conta o filho de António Costa. Em 2016, soube então que um amigo estava a lançar um projeto de molas para as meias irem a lavar sem se perderem. Ainda hoje é um pequeno acionista da empresa Molas para Meias.

“Não falo mais de política com o meu pai do que com a minha mãe”

Durante o Governo de Sócrates, os professores organizaram uma das maiores manifestações em Lisboa contra a avaliação dos professores. António Costa era o número dois do PS e tinha sido colega de Governo de Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues, a ministra da Educação e principal visada. Apesar disso, Fernanda Tadeu, mulher de Costa, foi à manifestação. Para Pedro, este episódio é o exemplo da “liberdade com que se discute política na família”.
O filho do primeiro-ministro explica que nasceu num ambiente “altamente politizado” e que “em casa sempre se falou de política”. Em 2007, quando o pai ganha a câmara da capital e vai viver para Lisboa, Pedro acompanha-o, embora a mãe Fernanda e a irmã Catarina continuem a viver em Sintra. Reforçou ainda mais a ligação com o pai.
Pedro Costa (de costas na foto) acompanhou o pai nos debates nas legislativas contra Passos Coelho.
Após os resultados das legislativas de 2015, confessa que “não estava à espera” que o pai fizesse acordo com o Bloco de Esquerda e o PCP. E acrescenta: “Como filho, não há outra forma de estar senão apoiar, mas não nego que não era aquela a minha leitura”.Pedro admite que, na altura, estava “cético” quanto à solução e que ficou surpreendido: “Lá está, esse é o tipo de política que não discutimos lá em casa”. Conta ainda que “não fala mais de política” com o pai do que com a mãe.
O facto de ser filho do primeiro-ministro é uma circunstância com que parece lidar com naturalidade. “Somos todos filhos de alguém“. E conta que na rua é abordado por pessoas que lhe dão os parabéns e por outras que o criticam, mas que aprendeu a lidar com isso. Sabe que tem de lidar com a “exposição mediática, mesmo que não tenha escolhido”.
Quanto à política, já assumiu que gostaria de ser presidente da junta de Campo de Ourique, mas quererá seguir as pisadas do pai? “Não tenho a ambição de ser primeiro-ministro, nem vejo a política como carreira, vejo como uma fase”. Ainda assim, numa resposta que faz lembrar a habilidade política paterna, não rejeita essa possibilidade: “No futuro estarei ou não disponível para aceitar concorrer a outros cargos“. Há outro Costa na costa.



observador.pt
25
Mar18

PÃO PÃO QUEIJO QUEIJO

António Garrochinho



SÃO TODOS UNS CATÓLICOS DA 1ª APANHA

DIZ O MARCO ANTÓNIO NA ENTREVISTA QUE É CATÓLICO E QUE ESPERA UMA "NOVA LUZ" NA POLÍTICA PORTUGUESA
- ARREMATA O JORNALISTA DA TSF: VÊ-SE !

CLARO QUE O JORNALISTA DA TSF ESTÁ FARTO DE CONHECER AS TRAMÓIAS E AS VIGARICES DO MARCO MAS O DEVER QUE TEM É BRANQUEAR ESTA CANALHA E METER NO BOLSO O ORDENADO QUE O PATRÃO LHE PAGA.

SÃO ASSIM OS CATÓLICOS QUE PARECEM GOZAR DE PROTEÇÃO DIVINA VÃO ROUBANDO E INFERNIZANDO A VIDA DOS PORTUGUESES SEM TEMER A GRANDE AUTORIDADE ESOTÉRICA: DEUS !

SERÁ QUE ACREDITAM ? OU É TUDO UMA QUESTÃO ELEITORAL E SABENDO QUE A "BÍBLIA O "MANUAL DOS MAUS COSTUMES" COMO DIZIA SARAMAGO É TUDO UMA MONSTRUOSA MENTIRA, APROVEITAM-SE OS "ANJINHOS" PARA VIVER O PARAÍSO CÁ NA TERRA À CUSTA DO "INFERNO" DOS QUE TRABALHAM E NÃO TÊM DIREITOS.

A LUZ QUE OS GUIA, A ESTA CORJA, É A LUZ DOS FARÓIS DOS CARROS DE ALTA CILINDRADA QUE POSSUEM COM O QUE ROUBAM O POVO.

SE DEUS EXISTISSE SERIAM OS PRIMEIROS A ARDER NA FOGUEIRA FACE AOS CRIMES QUE COMETEM MAS A FOGUEIRA (INQUISIÇÃO) TAMBÉM ELA JÁ SERVIU FOI PARA QUEIMAR DESGRAÇADOS E JUDEUS PARA LHES FICAR COM OS BENS QUE POSSUIAM.

BOM FIM DE SEMANA !
António Garrochinho
25
Mar18

João Oliveira: “A chave do futuro está no PCP”

António Garrochinho



O deputado e líder parlamentar do PCP, João Oliveira, acredita que o PCP é um elemento crucial para o futuro do país, porque os comunistas tiveram força para condicionar as decisões tomadas pela atual solução governativa.

“Eu diria que é aí que está a chave do futuro, quanto mais força o PCP tiver para condicionar, melhor será para os trabalhadores”, afirmou João Oliveira, em entrevista à Antena 1.


VÍDEO





jornaleconomico.sapo.pt/
25
Mar18

RACISTA E PROVOCADORA - É ESTA GENTE QUE ELES ENFIAM DENTRO DAS FUNDAÇÕES QUE PRETENDEM MOSTRAR A NOSSA CULTURA. GANHAM UMA PIPA DE MASSA MAS TÊM UM CORAÇÃO NEGRO POR DETRÁS DA FACHADA QUE APRESENTAM NAS ENTREVISTAS

António Garrochinho

RACISTA E PROVOCADORA
O nome da directora da Casa Fernando Pessoa, Clara Riso, ficará manchado para sempre (para sempre) depois da sua repugnante provocação racista perante um poeta cabo-verdeano.
Ao poeta africano José Luís Tavares, deu-lhe para ser admirador do grande Pessoa. É seu tradutor, é um seu estudioso, é autor de trabalhos pessoanos. Tem, enfim, dedicado grande parte da sua vida intelectual (mais a sua indispensável sensibilidade) ao estudo e divulgação da obra do enorme vulto da cultura lusíada. E europeia. E mundial.
No dia mundial da Poesia (22/3) ao dirigir-se, atrasado, à Casa do poeta, onde se ia fazer a leitura de “Tabacaria” e em que ele próprio é o seu tradutor para cabo-verdiano, em 2005, foi-lhe vedada a entrada por um vigilante, por ter recebido ordens da clarinha do riso, que não entraria mais ninguém…por razões de segurança. O poeta africano bem explicou à “barbie” formada em gestão a sua grande afinidade com FP e mesmo a importância (digo-o eu) que o liga ao poeta português.
- Que não e que não. Não podia mesmo entrar…a segurança e tal, o «cavalheiro» está a ver. É mesmo impossível, queira desculpar.
JLT deu meia volta, entristecido e considerando mal o exagero criterioso das razões securitárias da betinha.
De soslaio, a poucos metros do local, o poeta nota que duas mulheres se encaminham para a porta e que rapidamente desaparecem no seu interior. Terá sorrido dolorosamente que esta cena se passasse na cidade mais “in” de toda a Europa, senão mesmo do mundo, no dizer imbecil de “lálás” tão louras quanto a badalhoca da clarinha.
Foi no dia mundial da Poesia. Aconteceu na Casa Fernando Pessoa. Há dois dias.




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