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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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05
Abr18

Paulo Sá: Indignação pelo mau estado da EN125 é «justíssima»

António Garrochinho


Paulo Sá, deputado do PCP, defende que a indignação pelo «calamitoso estado em que se encontra a EN125, entre Olhão e Vila Real de Santo António, é justíssima», e associa-se à «exigência de uma rápida conclusão das obras». 
O parlamentar algarvio escreveu uma carta aberta ao Movimento de Cidadania dos Utentes da EN125 – Sotavento, que tem sido um dos rostos da exigência do arranque da requalificação da EN125 e até enviou, há pouco tempo, um comunicado a todos os deputados eleitos pelo Algarve.
«Na sua carta aberta aos deputados eleitos pelo Algarve, o Movimento de Cidadania dos Utentes da EN 125 – Sotavento opta por tratar os partidos políticos e os deputados de forma indiferenciada, metendo-os a todos no mesmo saco. Tal opção acaba por branquear, mesmo que involuntariamente, as pesadas responsabilidades de sucessivos governos de PSD, CDS e PS pelo inaceitável atraso na conclusão das obras de requalificação da EN125», responde Paulo Sá.
«Não se pode meter no mesmo saco quem, como PS, PSD e CDS, defende a manutenção das parcerias público-privadas rodoviárias e quem, como o PCP, denunciou a natureza ruinosa dessas parcerias e exigiu a sua extinção», acrescenta.

Paulo Sá



Dirá o Movimento de Cidadania dos Utentes da EN125-Sotavento que o que é importante é a conclusão das obras de requalificação da EN125. É verdade, esse é um objetivo que deve ser rapidamente atingido. Mas tal não é possível se não se identificarem as opções políticas de PS, PSD e CDS que levaram ao bloqueio das obras e não se rejeitarem essas opções», considera ainda o deputado.
Na sua carta aberta, o movimento de Cidadania dos Utentes da EN 125-Sotavento convida os deputados eleitos pelo Algarve a visitarem a EN125.
Face a isto, Paulo Sá defende que o PCP «desenvolve uma intensa e diversificada atividade, profundamente ligada aos trabalhadores e às populações da região algarvia, assente no permanente contacto com a realidade regional».
Neste comunicado, o deputado enumera, também, algumas das questões levantadas pelo PCP, desde 2012, na Assembleia da República, sobre as obras na EN125.

www.sulinformacao.pt

05
Abr18

Faltam pelo menos 100 enfermeiros no Litoral Alentejano

António Garrochinho


A Coordenadora das Comissões de Utentes e o SEP promovem uma acção esta sexta-feira, junto ao Hospital do Litoral Alentejano, para 
denunciar a falta de profissionais.
Utentes e enfermeiros alertam: falta de profissionais coloca em risco segurança dos doentes
Utentes e enfermeiros alertam: falta de profissionais coloca em risco segurança dos doentesCréditos/ claritywatertech.com
A situação verificada na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) «põe em causa o normal funcionamento deste importante serviço público», revela o comunicado conjunto da Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano e do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN).
«Só no que diz respeito à falta de enfermeiros, o próprio conselho de administração já tornou público que na ULSLA faltam pelo menos 100 enfermeiros, havendo outros a serem despedidos porque os seus contratos não estão a ser renovados», lê-se no texto.
A não contratação destes profissionais, admite-se, poderá fazer com que «se fechem camas em vários serviços, levando a que menos utentes sejam operados, ou então, para não fecharem camas, reduzem o número de enfermeiros por turno, colocando em risco a segurança dos utentes».
Os promotores da iniciativa realçam ainda «a grave falta» de médicos de diversas especialidades, como pediatria, urologia, cardiologia e ginecologia, mas também de assistentes operacionais, e exigem a tomada de medidas por parte do Governo de modo a corrigir «necessidades prementes». 
A concentração realiza-se amanhã, pelas 17h30, em frente ao Hospital do Litoral Alentejano.


www.abrilabril.pt
05
Abr18

A inverossímil história da mulher que, por amor, adentrou a selva amazônica atrás do marido com 41 pessoas e foi a única sobrevivente

António Garrochinho




O que as pessoas fazem por amor? Se fizermos caso à história, praticamente de tudo. Esta é precisamente uma história de amor, mas não uma qualquer, provavelmente seja uma das maiores já contadas. A de uma jovem que conheceu um homem e embarcou na odisseia de encontrá-lo na região mais inóspita do planeta. Ao terminar de lê-la, você provavelmente não vai entender por que tendo histórias tão fantásticas na vida real, como essa, os produtores de cinema decidem realizar filmes sobre mais do mesmo uma e outra vez...


A inverossímil história da mulher que, por amor, adentrou a selva amazônica atrás do marido com 41 pessoas e foi a única sobrevivente
Em meados do Século XVIII, o jovem geógrafo Jean Godin des Odonais decidiu regressar junto à família a sua França natal. O homem vivia no Peru desde 1736, quando chegou como parte de uma pequena expedição científica. As casualidades da vida fizeram com que Jean ficasse bem mais que o esperado. De fato, ali conheceu sua esposa, Isabel Godin, uma jovem de uma família aristocrática da região com a qual teve dois filhos (e um terceiro a caminho).

Em realidade, Jean chegou ao Peru como um jovem aprendiz de uma pequena equipe de cientistas franceses a que receberam a estranha incumbência de viajar pelas terras coloniais espanholas e portuguesas na América do Sul. Seu objetivo era viajar ao Peru e realizar medidas próximas ao equador que, em comparação com os cálculos similares realizados no Ártico, resolveriam um debate absurdo sobre que tipo de esfera tinha nosso planeta.
A inverossímil história da mulher que, por amor, adentrou a selva amazônica atrás do marido com 41 pessoas e foi a única sobrevivente
Estátuas de Jean e Isabel
Em qualquer caso, o problema para o pesquisador com a viagem de volta para casa era que viajar naquela época tinha pouco a ver com como fazemos agora. Realmente era um desafio, e por isso razoou que o melhor seria que ele e Isabel fossem rio abaixo até a foz do Amazonas para depois encontrar espaço em um barco de regresso a França.

No entanto, o pesquisador pensou em explorar previamente a rota ao longo do Amazonas até a Guiana Francesa, onde poderia examinar melhor as opções e depois voltar com Isabel e seus filhos quando tudo estivesse resolvido. Assim, em março de 1749, Jean se foi, deixando para trás dois filhos e uma esposa grávida.

Isabel via como s semanas se transformavam em meses, e s meses em anos, um, dois, três... assim até dez anos. Durante este tempo, a esposa do pesquisador não só deixou de receber notícias de seu marido, como também viu como um a um, seus três filhos pereciam por culpa da varíola. A filha mais nova de Jean jamais chegou a conhecer a seu pai.
A inverossímil história da mulher que, por amor, adentrou a selva amazônica atrás do marido com 41 pessoas e foi a única sobrevivente
Isabel Godin
Isabel tinha a sua família para consolá-la timidamente, e sempre pensou que Jean seguia vivo em alguma região perdida dessa viagem de reconhecimento que iniciou só. Dizia, e assim ficou registrado em numerosas cartas, que seu marido a amava tanto como ela a ele, e que se existisse a mínima possibilidade de que estivesse vivo, o homem a estaria esperando.

Os dez anos de espera logo viraram quinze, e foi justamente nesta época que um raio de luz mudou sua história. Chegaram notícias, na verdade rumores, de que tinha um barco esperando em um afluente do Amazonas para recolhê-la.

Quanto mais perguntava pela história, mais queria crer nela. Ao que parece, uma estrangeira estava esperando à esposa de um francês que estava na capital, Caiena, na Guiana Francesa. As ordens da tripulação eram esperar que ela os encontrasse e depois levá-la pelo Amazonas até seu marido.
A inverossímil história da mulher que, por amor, adentrou a selva amazônica atrás do marido com 41 pessoas e foi a única sobrevivente
Por inverossímil que pareça o relato, Isabel creu e estava decidida a chegar até ali para averiguar. Não sabia em qual das muitos afluentes do Amazonas poderia ter atracado o barco, se é que existia, de modo que enviou seu criado com meia dúzia de indígenas para realizar uma missão de reconhecimento.

Dois anos depois, Isabel recebeu a notícia de seu criado que estava esperando: efetivamente, tinha um barco esperando em uma missão jesuíta chamada Lagoas. A tripulação, com um capitão português, já estava esperando pacientemente por 3 anos enquanto Isabel recebia notícias de sua viagem. Talvez mais importante que isso, depois de duas décadas sem saber de Jean, finalmente recebeu uma atualização: quatro anos antes, no momento da partida do barco no Amazonas, Jean Godin dês Odonais estava vivo ainda que, segundo o que contaram, muito mau de saúde. Ademais, não tinha nenhuma garantia de que ainda estivesse vivo.

Seja como for, Isabel não duvidou nem um instante. Devia ir à Guiana Francesa no barco português. Como acompanhantes foram seus dois irmãos, Antoine e Eugenio, e seu sobrinho Joaquim, que tinha ao redor de onze anos. Estaria assistida por quatro criados junto a 31 pessoas de vários grupos indígenas para ajudar a navegar e remar as canoas uma vez que chegassem ao rio. Por último, somaram-se três misteriosos franceses que pediram para regressar a França, um deles dizia ser médico.

Em 1° de outubro de 1769, Isabel e um séquito de 41 pessoas embarcavam na aventura de encontrar Jean vinte anos após sua partida.
Uma viagem sem volta
A inverossímil história da mulher que, por amor, adentrou a selva amazônica atrás do marido com 41 pessoas e foi a única sobrevivente
A primeira parte da viagem, através da espetacular cordilheira, era perigosa. A trilha era escorregadia, cheia de despenhadeiros e a maioria das vezes não parava de chover. O grupo seguiu as valas de rios secos e, por sua vez, Isabel, ainda que acostumada a uma vida de lazer exclusiva, estava decidida a não se queixar.

Dez dias após iniciar a aventura, ocorreu um fato estranho. A expedição devia chegar a uma região onde receberiam canoas e fornecimentos, mas quanto mais perto estavam, mais silenciosa ficava a área, normalmente habitada por indígenas. De repente, os 31 indígenas começaram a correr para o meio da selva e desapareceram. Os outros 11 membros logo descobriram por que os nativos tinham abandonado a viagem: a varíola.

A região tinha sido devastada pela doença, e os sobreviventes colocaram fogo no lugar para deter o vírus e depois fugiram nas mesmas canoas destinadas a Isabel e o restante. Como resultado disso não tinha nada para Isabel e seus dez colegas.
A inverossímil história da mulher que, por amor, adentrou a selva amazônica atrás do marido com 41 pessoas e foi a única sobrevivente
O que fizeram? Isabel tomou a iniciativa e disse que tinha que continuar. Essa noite dormiram na área e no dia seguinte enviou vários homens do grupo para buscar ajuda. Trouxeram dois nativos que tinham vivido anteriormente por ali, que lhes contaram a história do surto da doença. Ambos localizaram uma velha canoa que precisava reparo, consertaram e se ofereceram a remar para o grupo.

No terceiro dia de navegação, os onze acordaram para descobrir que os dois guias nativos tinham desaparecido. O grupo continuou até encontrar um índio em uma pequena canoa que os conduziu rio abaixo. No entanto, as coisas ficaram ainda piores. Primeiro com a morte do indígena que estava ajudando e que caiu na correnteza do rio e não voltou.

Isabel e os dez acompanhantes conseguiram levar a canoa à margem, depois construíram um refúgio e discutiram que poderiam fazer a seguir. Ainda estavam pelo menos a uma semana de viagem de rio desde o assentamento de Andoas, perto de Lagoas, onde estava esperando o barco português. Dois dos franceses e o criado mão direita de Isabel saíram de canoa para reconhecer o terreno, pensaram que seria menos provável que afundasse com menos passageiros.
A inverossímil história da mulher que, por amor, adentrou a selva amazônica atrás do marido com 41 pessoas e foi a única sobrevivente
O fornecimento de alimentos estava diminuindo muito rápido. Os dias viraram semanas e nadas dos três membros regressarem com notícias. A selva estava atrás deles e seguia sendo um labirinto sem esperança. Pouco depois, o pequeno Joaquim contraiu o que parecia malária. Isabel ordenou construir uma balsa de madeira e fizeram uma tentativa de dirigi-la rio abaixo para Andoas.

A balsa avançou como pôde até que se rompeu em vários pedaços com a correnteza, jogando as oito pessoas na água. Todos regressaram à margem, mas descobriram que tinham percorrido tão pouca distância que podiam caminhar facilmente de regresso ao acampamento inicial. Ademais, o sobrinho acabou morrendo nos braços de Isabel.

Cada vez com menos forças, a expedição decidiu adentrar a selva em uma tentativa de encontrar uma trilha terrestre mais curta para Andoas. No entanto, não só os sete se perderam bem no começo, senão que tinham tão pouca comida e forças que acabaram rendidos pouco tempo depois de iniciar a caminhada.
A inverossímil história da mulher que, por amor, adentrou a selva amazônica atrás do marido com 41 pessoas e foi a única sobrevivente
Totalmente desorientados e débeis, o grupo começou a delirar, todos pareciam saber que o final estava perto. Uma noite, uma das criadas de Isabel conseguiu ficar de pé. A mulher começou a caminhar e seu perfil perdeu-se no meio da mata fechada. Nunca mais ninguém soube nada dela. Outra das criadas morreu enquanto dormia. Antoine, o irmão de Isabel, faleceu enquanto estava rezando. O terceiro francês, o único que tinha ficado com o grupo, morreu ao dia seguinte, assim como a terceira criada.

Tão só restavam Isabel e seu irmão Eugenio, quase inconscientes do que estava ocorrendo ao seu redor. 48 depois do último decesso, a mulher acordou abruptamente, um terrível fedor de morte, a do grupo inteiro, acabou a sobressaltando de tal forma que seu corpo moribundo reagiu com violência. Isabel levantou-se, encontrou uma faca e fez sandálias com os sapatos de um de seus irmãos.

Decidiu seguir adiante apesar de não ter nada para comer nem ideia de que caminho tomar para encontrar algo que pudesse ajudá-la. Pensou que enquanto durasse a adrenalina que a despertou, tinha um pouco de esperança.
A inverossímil história da mulher que, por amor, adentrou a selva amazônica atrás do marido com 41 pessoas e foi a única sobrevivente
Um mês após esta cena, chegou Joachim, o criado de Isabel, com um grupo de ajuda. Ao que parece, quando a expedição que formava com os dois franceses chegou a Andoas, estes últimos se mostraram oportunistas deixando Joachim sozinho. Quando este chegou ao acampamento para auxiliar Isabel, já era muito tarde, ou ao menos isso ele pensou. Naquela parte da selva só tinha corpos em decomposição.

Devastado, Joachim regressou a Andoas com a terrível notícia de que Isabel e a expedição faleceram em sua tentativa de chegar ao povoado, uma notícia que deviam fazer chegar, em última instância, a Jean Godin (se é que ainda estava vivo).

No entanto, em uma parte desconhecida da selva, quase dois meses depois uma mulher seguia lutando por sua vida, quase nua, com as roupas todas destroçadas, coberta de todo tipo de picadas e consumida por uma inanição que provocou que seu esôfago se fechasse contra a ideia da comida, a mulher seguia se aferrando à vida e à firme convicção de encontrar Jean.
A inverossímil história da mulher que, por amor, adentrou a selva amazônica atrás do marido com 41 pessoas e foi a única sobrevivente
E ocorreu um golpe de sorte. Foi no nono dia de seu périplo pela selva. Dois homens e duas mulheres de uma tribo encontraram a mulher delirando. Os quatro resgataram-na, alimentaram-na e salvaram sua vida. Isabel sobreviveu. Quando tinha forças suficientes, a mulher decidiu não voltar e ir até o fim na Guiana Francesa.

Antes, seu pai já estava esperando em Lagoas. O homem recebeu a notícia da morte de seus filhos e não tinha nada que perder, de modo que decidiu embarcar com Isabel. Uma viagem cômoda pelo Amazonas, sobretudo tendo em conta o que ela tinha vivido até então, com um final inesperado e novelesco.

Quando o barco atracou na cidade de Gurupá, Isabel encontrou com Jean Godin dês Odonais, seu marido desaparecido fazia 20 anos. Ao que parece, quando se inteirou de que sua esposa finalmente descia pelo Amazonas, o pesquisador viajou rio acima para se encontrar com ela. Segundo escreveu o próprio Jean sobre o encontro:

- "Foi assim que, após vinte anos de ausência, de alarmes, de cruzes e desgraças mútuas, me uni a minha querida esposa à que nunca tinha pensado ver de novo. Esqueci em nossos abraços os frutos de nosso casamento, e inclusive alegrei-me de que suas mortes precoces tenham lhes poupado do destino que teriam passado seus tios nas matas de Canelos. Se eles também tivessem perecido com um estilo similar, sua mãe nunca teria sobrevivido a esse espetáculo dantesco."
A inverossímil história da mulher que, por amor, adentrou a selva amazônica atrás do marido com 41 pessoas e foi a única sobrevivente
O que ocorreu com Jean? O homem ficou preso na "burocracia" da região. Sem dinheiro nenhum, incapaz de encontrar um caminho de regresso ao Peru ou inclusive enviar uma mensagem a sua família, tinha sobrevivido todos esses anos contando a história de sua família a quem quisesse escutar, para que talvez algum dia chegasse aos ouvidos de Isabel.

De fato, foram exatamente esses rumores os que chegaram até a mulher que conseguiu cruzar o Amazonas para encontrar seu marido. Dos 42 integrantes que começaram aquela missão suicida, só Isabel saiu da selva junto a seu marido com rumo a França. Nem sequer Joachim ou os dois franceses se salvaram em algum ponto de Andoas.

Poucos anos depois de seu regresso a Europa, Jean e Isabel morreram com alguns meses de diferença. Provavelmente era a menor de suas preocupações. Tinham conseguido o impossível, transformando seu relato em umas das histórias de amor mais apaixonantes e épicas que alguém já ouviu contar. E que mulher... que mulherão da porra!!!


www.mdig.com.br
05
Abr18

OLHÓ AVANTE ! - PROBLEMA DE CLASSE

António Garrochinho
 
  • Manuel Rodrigues 

Problema de classe
«Agricultura perdeu cem mil mulheres desde chegada da troika», titulava o DN na sua edição de 2 de Abril. Em seis anos desapareceu dos campos metade da força de trabalho feminina, 101,4 mil mulheres.
Há quem considere esta situação um sinal de progresso, em resultado da mecanização da agricultura e do surgimento em grande força de outras oportunidades de emprego. Mas como bem lembrou a CNA, o factor determinante e que estes estudos quase sempre desvalorizam ou ignoram é o desaparecimento de milhares de pequenas explorações agrícolas, é a continuada asfixia da agricultura familiar que se repercute em particular sobre quem nela mais trabalha – as mulheres –, situação agravada em 2017 por fenómenos como a seca e os incêndios.
Seja como for, são números que também desmentem velhas e novas teorias que pretendem sobrepor a desigualdade de género à desigualdade de classe. É que, em quatro destes seis anos, a responsável directa pela pasta da agricultura no governo PSD/CDS era mulher e ficou célebre, entre outros pergaminhos, pela eucaliptização desenfreada, por uma nova lei voltada para a roubalheira dos baldios, por novos passos no desmantelamento de estruturas de apoio à agricultura e aos pequenos e médios agricultores (como é o caso da Casa do Douro), pela acentuada queda dos rendimentos dos pequenos e médios produtores e por um ataque despudorado à agricultura familiar e à sua estrutura associativa de apoio, rumo esse que o ministro Capoulas Santos, no essencial, insiste em prosseguir.
Razão tem o PCP ao reclamar financiamento, ordenamento, estruturas, medidas efectivas de apoio, para garantir rendimento, presença humana, mundo rural vivo e floresta de uso múltiplo e ordenada.
Este não é, de facto, um problema de género, mas de classe e de soberania alimentar.
E maior problema ainda: sem solução para ele não há futuro.

www.avante.pt


05
Abr18

DECLARAÇÃO DE JERÓNIMO DE SOUSA, SECRETÁRIO-GERAL «O governo devia registar o clamor de indignação e inquietação que hoje perpassa pelos criadores de arte»

António Garrochinho



O governo devia registar o clamor de indignação e inquietação que hoje perpassa pelos criadores de arte, particularmente no teatro, tendo em conta a teoria miserabilista do Governo em relação a esta vertente incontornável da democracia que é a cultura.

No Orçamento do Estado para 2018, propusemos uma verba de 25 milhões de euros, que repunha o valor apresentado em 2009, naturalmente com a valorização deste período. Infelizmente, a nossa proposta foi derrotada [com o voto contra do PS e a abstenção de PSD e CDS]. Além disso, também apresentámos um novo modelo de apoio às artes que poderia responder a muitos dos problemas a que hoje se assiste e leva ao clamor dos homens e mulheres da cultura.

O anúncio de dois milhões de euros pelo Ministro da Cultura não vai resolver o problema de fundo, por insuficiência, naturalmente, mas também demonstra que, afinal, havia dinheiro para responder a alguns dos anseios mais imediatos.

Tanto dinheiro que há disponível para a banca, para acudir aos escândalos, e não há 25 milhões de euros para resolver os problemas da cultura.



VÍDEO
05
Abr18

Quando Costa prometia um «governo da Cultura»

António Garrochinho


Os resultados dos apoios às Artes geraram indignação dos agentes culturais, a quem o primeiro-ministro prometeu um «governo de Cultura» e um ministério com orçamento, na campanha eleitoral de 2015.
António Costa prometeu «um governo de Cultura» durante uma iniciativa da campanha eleitoral para as eleições legislativas com personalidades do sector. 28 de Setembro de 2015
António Costa prometeu «um governo de Cultura» durante uma iniciativa da campanha eleitoral para as eleições legislativas com personalidades do sector. 28 de Setembro de 2015CréditosAndré Kosters / Agência LUSA
Em Setembro de 2015, António Costa prometeu «um governo de Cultura», numa iniciativa da campanha eleitoral do PS para as legislativas que se realizariam poucos dias depois, em que juntou personalidades do sector. Para além de Costa, Joana Vasconcelos disse, na altura, esperar um Ministério da Cultura «com um ministro e com um orçamento».
A acção de propaganda permitiu ao PS excelentes imagens de televisão, com várias figuras públicas facilmente reconhecíveis como pano de fundo. Passado pouco mais de dois anos, a indignação é o sentimento dominante com os resultados dos concursos de apoios sustentados às Artes, entre 2018 e 2021.
A exclusão de umas e a redução dos apoios a outras marca a reacção das estruturas que se candidataram e que vêem, agora, a continuidade da sua intervenção ameaçada. Os apoios sofreram cortes profundos a partir de 2010 e permanecem, actualmente, muito abaixo do nível de 2009 – de acordo com uma proposta do PCP rejeitada pelo PS no âmbito do Orçamento do Estado para 2018, seriam necessários 25 milhões de euros para apenas repor o nível dos apoios.

Costa está «completamente a par»

De acordo com o Expresso, o agora primeiro-ministro, António Costa, mostrou-se surpreendido com os resultados. No entanto, esta ideia foi desmentida ontem pelo secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado, em declarações no Palácio Nacional da Ajuda, após ter sido chamado à residência oficial do primeiro-ministro, em conjunto com o ministro da tutela.
«Desde que anunciou o reforço de 1,5 milhões de euros no Museu Nacional de Arte Antiga, o primeiro-ministro está completamente a par daquilo que se passa. Portanto, não percebo porque é que ele possa ter ficado surpreendido», afirmou Honrado.
O governante procurou demonstrar um aumento nos apoios, mas acabou por confirmar muitas das críticas que têm vindo a ser feitas, nomeadamente porque grande parte das estruturas cujas candidaturas foram admitidas, acabaram por ser excluídas. Em 250 candidaturas, foram admitidas 241, mas apenas 140 terão financiamento. Ou seja, há mais de 100 estruturas que ficaram de fora apesar de terem visto as suas candidaturas admitidas, tendo 26 destas recebido apoios públicos nos últimos quatro anos.

Agentes culturais preparam protestos

Estão agendados protestos para sexta-feira em Lisboa, no Porto, em Coimbra e no Funchal sob o lema «Cultura acima de zero!», convocadas pelo Sindicato dos Trabalhadores do Espectáculo, do Audiovisual e dos Músicos (CENA-STE/CGTP-IN), pela Rede – Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea, pela Plateia – Associação de Profissionais das Artes Cénicas, e pelo Manifesto em defesa da Cultura.

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05
Abr18

É sempre bom lembrar!

António Garrochinho




Fala-se em reposição de rendimentos e o patronato ameaça com o papão. Afinal, as despesas com pessoal não passam de 1/6 (14%) dos custos das empresas. A recusa dos patrões tem uma razão de fundo.


Desigualdade (14).
Desigualdade (14). CréditosFonte: Towards Data Science, a partir de Oxfam.

Agora que alguns invocam os papões do desequilíbrio externo, do défice e da dívida, sempre que se fala nos passos que lentamente, muito lentamente, vão sendo dados na reposição de rendimentos e direitos dos trabalhadores, vale a pena olharmos para a estrutura de custos das Empresas Portuguesas.
Para tal recorremos à Informação Empresarial Simplificada (IES) recolhida e tratada pela Central de Balanços do Banco de Portugal e que as Empresas Não Financeiras em Portugal têm que entregar até 15 de Julho do ano seguinte ao da referência dos dados. Apenas as Empresas em Nome Individual, as Actividades Financeiras e a Administração Pública estão excluídas deste tratamento estatístico.

Estrutura de custos operacionais em 2016

Ora em 2016 o universo destas Empresas Não Financeiras, constituído por cerca de 418 mil empresas, apresentava uma estrutura de custos operacionais – custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas, fornecimentos e serviços externos (custos com energia, transportes e telecomunicações), custos financeiros, amortizações e gastos com pessoal – com a seguinte distribuição, de acordo com a dimensão das empresas:
Nas micro-empresas, empresas com menos de 10 trabalhadores, os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas representavam 45,9% do total dos custos operacionais, os fornecimentos e serviços externos 25,1%, os juros e amortizações 6,0% e os gastos com pessoal 16%;
Nas pequenas empresas, empresas de 10 a 49 trabalhadores, os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas representavam 50,3% do total dos custos operacionais, os fornecimentos e serviços externos 23,9%, os juros e amortizações 5,2% e os gastos com pessoal 17%;
Nas médias empresas, empresas de 50 a 249 trabalhadores, os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas representavam 51,5% do total dos custos operacionais, os fornecimentos e serviços externos 24,2%, os juros e amortizações 5,6% e os gastos com pessoal 14,7%;
Nas grandes empresas, empresas com 250 ou mais trabalhadores, os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas representavam 56,8% do total dos custos operacionais, os fornecimentos e serviços externos 20%, os juros e amortizações 7,95 e os gastos com pessoal 11,5%.
«mesmo num cenário extremo de aumentos salariais significativos num contexto de baixa inflação, ao contrário do que invocam patrões e muitos daqueles que na comunicação social dominante os servem, os acréscimos de custos salariais nos custos operacionais são sempre bem mais reduzidos do que serão aumentos do mesmo nível de outros custos intermédios»
Conclui-se assim, da última informação recolhida pela Central de Balanços do Banco de Portugal, que, em média, 52,5% dos custos operacionais das empresas portuguesas não financeiras são custos com mercadorias vendidas e matérias consumidas, 22,5% são custos com fornecimentos externos, 6,5% custos com juros e amortizações e 14% custos com pessoal.
A parcela dos custos operacionais cujo crescimento tanto parece atormentar as Confederações Patronais – as despesas com pessoal nas nossas empresas – afinal pesa, na pior das hipóteses, 1/6 dos custos operacionais de uma empresa, chegando no caso dos grandes grupos económicos a representar apenas pouco mais de 1/10 desses custos.

Se os acréscimos salariais não são significativos, afinal onde está o problema?

Ou seja, mesmo num cenário extremo de aumentos salariais significativos num contexto de baixa inflação, ao contrário do que invocam patrões e muitos daqueles que na comunicação social dominante os servem, os acréscimos de custos salariais nos custos operacionais são sempre bem mais reduzidos do que serão aumentos do mesmo nível de outros custos intermédios, sejam eles energéticos ou outros.
Assim sendo, são mais profundas as razões que fazem com que os detentores do capital, os patrões e as Confederações Empresariais que os representam, só através de formas avançadas de luta acabem por ceder às justas reivindicações dos trabalhadores de uma melhor distribuição do rendimento produzido nas Empresas, entre o trabalho, através do salários e o capital, através da mais-valia.
Esta é a contradição fundamental do capitalismo, a repartição do rendimento gerado pelos trabalhadores entre trabalho e capital, reflectida na produção da mais-valia e na taxa de exploração do trabalhador pelo capitalista.
Sempre que os trabalhadores vêem os seus salários crescer mais do que o rendimento que geram, eles estão simultaneamente a reduzir o seu tempo de trabalho diário não pago e a reduzir a taxa de mais-valia, pondo em causa a lei económica fundamental do capitalismo a produção de mais-valia.
É esta a principal contradição do sistema capitalista em que vivemos e que coloca em campos opostos os trabalhadores, detentores da força de trabalho, e os capitalistas, donos do capital.


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05
Abr18

PS fala em "lógica de cartelização" nos concursos de meios aéreos

António Garrochinho
Socialista José Miguel Medeiros referiu ainda que as empresas apresentaram "preços exorbitantes"
O deputado do PS José Miguel Medeiros defendeu esta quarta-feira que empresas não compareceram aos concursos de meios aéreos para os incêndios numa "lógica de cartelização" ou apresentaram "preços exorbitantes".
Numa interpelação do CDS ao Governo sobre a "preparação da próxima época de incêndios", José Miguel Medeiros acusou os centristas de se aproveitarem "com total despudor do facto de dois concursos de meios aéreos terem ficado desertos para apontarem o dedo ao Governo e dizer que falhou na contratação, como se este fosse um ato de uma ação deliberada".
"Seria bom que o CDS mostrasse de que lado está, se do lado do interesse público e do Governo que lança concursos públicos sérios, ou do lado dos interesses das empresas que, numa lógica de cartelização, não se apresentaram deliberadamente a concurso ou, se o fizeram, apresentaram preços exorbitantes", disse, dirigindo-se ao centrista Telmo Correia.
Esses preços foram apresentados "apesar dos cadernos de encargos terem um acréscimo de 25% em relação aos cadernos de encargos anteriores", lançados pelo anterior Governo, disse.
O deputado socialista argumentou que o CDS ignora as medidas tomadas pelo Governo, que incluem 100 novas equipas de sapadores, a admissão na GNR de 200 novos guardas florestais, de mais de 500 homens do GIPS da GNR, 80 novas equipas de intervenção permanente nas corporações de bombeiros, correspondente a 400 novos bombeiros profissionais.
"Não dizem que foi durante o vosso Governo que foi extinta a empresa de meios aéreos do Estado e os Governos Civis, sem que tivessem sido, pelo menos, todo o cuidado de acautelar procedimentos alternativos", acusou.


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05
Abr18

Incêndio na Embaixada de Portugal em Estocolmo faz 14 feridos. Uma pessoa detida

António Garrochinho
Ministro disse que foi um "gesto criminoso" de fogo posto por um "homem desconhecido", mas que as autoridades portuguesas afastam a hipótese de ato terrorista.
Um incêndio atingiu esta quarta-feira a embaixada de Portugal, em Estocolmo, na Suécia, avança a Rádio Sweden. Há 14 feridos e o edifício está a ser evacuado. A polícia suspeita de fogo posto, que terá começado na embaixada portuguesa (já que há outras no local), e já deteve uma pessoa, segundo o diário sueco Aftonbladet. Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros português, disse que o incidente foi um "ato tresloucado" de uma "pessoa perturbada".
"Agora há 14 feridos e 60-70 bombeiros no local que combatem o fogo", escreveu a rádio na sua conta no Twitter cerca das 14:00 locais (13:00 em Lisboa).
A major fire is underway in Portugal's embassy in Stockholm. Two people are injured and the building, which also houses Tunisia and Argentina's embassies, is being evacuated. Photo: Sophie Tanha/Sveriges Radio
A Radio Sweden é o serviço noticioso em língua inglesa da Radio Sverige, a emissora estatal sueca. Segundo esta fonte, o incêndio está a consumir vários andares e o fumo é visível do exterior. No mesmo edifício funcionam as embaixadas da Tunísia, Argentina e Bélgica e ainda um restaurante.
"O fogo definitivamente não está sob controlo", disse Roger Steffen, assessor de imprensa do Corpo de Bombeiros de Estocolmo, citado pela Rádio Sweden. De acordo com o responsável, os dois feridos terão inalado fumo.
Augusto Santos Silva não confirmou o número de feridos, mas disse que o incêndio foi um "gesto criminoso" realizado por um "homem desconhecido", mas que as autoridades portuguesas afastam, por ora, a hipótese de ato terrorista.
"Tudo leva a crer que terá sido um ato isolado, de uma pessoa que estava perturbada e que se encontra em fuga. Exigiu falar com o responsável da secção consular, um pedido que foi satisfeito, mas que antes mesmo da conversa que tinha exigido teve este gesto criminoso, de provocar um incêndio, fugindo ao mesmo tempo", disse Augusto Santos Silva numa conferência de imprensa ao lado do secretário-geral da Liga Árabe, em Lisboa.
Questionado sobre a forma como o Governo português está a encarar o caso de fogo posto, o ministro disse que se tratou de "um incidente".
"Neste momento, todas as informações que temos apontam para a pista de uma pessoa que se encontrava perturbada, portanto um ato tresloucado, de uma pessoa cujo móbil ainda não conhecemos", disse o chefe da diplomacia portuguesa.
"Com a informação que temos, não há nenhuma indicação que seja incidente de natureza terrorista, parece ser um caso isolado de uma pessoa que está perturbada e não sabemos por que é que decidiu canalizar a sua perturbação para a secção consular da embaixada portuguesa em Estocolmo", referiu.
Santos Silva classificou o ato de fogo posto como "um incidente grave", salientando que terá começado por volta das 11:50 locais (10:15 em Lisboa).
"Tanto pelo que conseguimos reconstituir do que aconteceu terá sido um homem de grande envergadura que, aparentando estar muito perturbado e expressando-se em espanhol, penetrou na sala de secção consular em Estocolmo, exigindo ser recebido pelo responsável da secção consular", relatou o ministro.
O homem disse "frases muito inconsequentes, sobre alegados problemas de tráfico de seres humanos em Portugal"
O homem, que também falou em inglês durante o tempo em que esteve na embaixada, disse "frases muito inconsequentes, sobre alegados problemas de tráfico de seres humanos em Portugal".
"O responsável foi chamado e antes que pudesse chegar o homem, que aparentou estar sempre muito perturbado, abandonou a sala. Uma das pessoas presentes reparou que ele tinha atirado não sabemos se um objeto, um líquido inflamável ou qualquer outro objeto, que fez deflagrar um incêndio nas instalações da embaixada", disse Santos Silva.
"Os bombeiros chegaram muito rapidamente, a embaixada foi evacuada, como todo o resto do edifício", completou o ministro, explicando que, além da embaixada portuguesa, também as embaixadas da Argentina e da Tunísia estão ali instaladas.
O embaixador português em Estocolmo estava fora das instalações, em reunião, concluiu Santos Silva.
O incêndio que deflagrou hoje no edifício da embaixada de Portugal em Estocolmo fez pelo menos 14 feridos, noticiou a Radio Sweden.
"Agora há 14 feridos e 60-70 bombeiros no local combatem o fogo", escreveu a rádio na sua conta no Twitter cerca das 14:00 locais (13:00 em Lisboa).

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05
Abr18

À mesa com a máfia

António Garrochinho



Estou sempre muito atento aos prazeres gastronómicos tão caros aos nossos gestores. E porque muitos epicuristas se banqueteiam e refastelam na enorme gamela do Estado, ofereço-lhes estas preciosas receitas tão caras aos seus parceiros da Cosa nostra.
Os Colégios-GPS dão-nos as coordenadas do prazer e da desvergonha, da escroqueria, e, da estupidez labrega dos que no esplendor do saque mostram a sua pequenez apresentando-se como qualquer pilha-galinhas.

300 milhões de euros, a dividir por dez milhões permitiria a este escroque oferecer uma bela refeição de 30€ a cada português. E ficaria para todo o sempre no Guiness.
05
Abr18

Afinal Ms. Skripal sofreu síndroma gripal..

António Garrochinho


Diz-me um amigo, que há muito estimo, que a bonita do retrato terá sido premiada com um milagre de Páscoa. Sustenta ele no seu escrito:
«A moça da fotografia foi alegadamente envenenada com um agente químico de categoria militar e DEZ VEZES mais potente que o VX (produção ocidental!)!
O milagre é que a jovem não morreu e já está porreira!»
Pelos vistos o tal Novichok é um flop (dá forte, mas passa depressa). 
O que não passar depressa é a trapalhada em que a May meteu (quase) a Europa inteira...
Cabe agora a pergunta sacramental: "ONU, ONU, para que nos serves tu?"


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