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orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

orouxinoldaresistencia

07
Abr18

Estes são possivelmente os relógios de pulso steampunk mais legais que você já viu

António Garrochinho


Você já tinha ouvido falar ou mesmo visto algum relógios de pulso inspirados em steampunk? Eu também não! São obras da designer japonês Frisk_P. Dizer que suas criações são obras-primas do steampunk quase parece um eufemismo, e uma vez que você vê-los vai concordar, mas depois que apreciá-los em ação vai ter que pegar seu queixo no chão. Como ele mesmo diz, sua missão é fazer relógios de pulso que ninguém mais faz.


Estes são possivelmente os relógios de pulso steampunk mais legais que você já viu
Evidentemente que se envolve steampunk já dá para imaginar que definitivamente não são os relógios de pulso mais práticos, nem os mais compactos, mas em termos de exclusividade e "olho arregalado", estão em um outro nível.

VÍDEO


Eu estava pensando em como começar a tentar descrevê-los, mas eu realmente não sei nem o que falar, e, para ser honesto, as palavras simplesmente não fazem justiça a essas engenhocas. Felizmente, Frisk_P publica muitas fotos e vídeos de suas criações em suas contas de mídia social.
Estes são possivelmente os relógios de pulso steampunk mais legais que você já viu
Você provavelmente já viu acessórios legais de steampunk, mas o que realmente separa o trabalho de Frisk_P do de outros artistas e designers é que suas criações não são apenas bacanas, senão que também são totalmente funcionais. Eles marcam o tempo das maneiras mais surpreendentes e ultrajantes que você possa imaginar. Simplificando, eles são incríveis!

VÍDEO


É quase impossível não dispor um bom tempo vendo esses incríveis relógios de pulso steampunk, mas meu favorito pessoal é o autômato. Assistir aquele robozinho em ação, pegando a pena, escrevendo o tempo e depois limpando por si só é uma das coisas mais legais que vejo em muito tempo. Eu adorei tanto que realmente tentei descobrir como Frisk_P fez isso.
Estes são possivelmente os relógios de pulso steampunk mais legais que você já viu
Não foi uma tarefa fácil já que japonês para mim é puro rabisco, mas por fim encontrei um link útil em sua página no Twitter. De acordo com um pequeno artigo da IT Media, Frisk_P usa softwares como o 3D CAD e o Fusion 360 para projetar todas as partes de seus relógios de pulso steampunk e, em seguida, trazê-los para o mundo real usando uma impressora 3D.

VÍDEO


Para seu incrível relógio autômato, ela aparentemente incorporou três servomotores e uma placa microcontroladoras Raspberry Pi Zero  também.
Estes são possivelmente os relógios de pulso steampunk mais legais que você já viu
Mas não é só isso. O talento de Frisk_P para o steampunk não fica só nos relógios de pulso. Ela também criou um teclado musical impressionante steampunk, um rayguu steampunk e até mesmo uma arma incrível que pode ser montada no lombo de seu gato da vida real. Sim, você leu corretamente.

VÍDEO


Eu realmente torço para que o trabalho de Frisk_P se torne viral, porque o mundo precisa ver as maravilhas do steampunk que só ela é capaz de fazer!

www.mdig.com.br

07
Abr18

Televisão em directo

António Garrochinho


Não se deve querer uma televisão elitista. Mas hoje, ouvindo as emissões televisivas, houve momentos em que me senti perdido, levado pelo torrencial de emoções.

Lula faz um discurso emotivo transformando-se numa ideia que se mistura nas ideias de todos, mas fica-se na dúvida se se teria rendido ou assinado a nota de culpa enviada por email pelo presidente. Mais de 800 polícias aguardam o fim do discurso do ex-presidente, mas ainda não se sabe se há conferência de imprensa de Jesus com o presidente. A multidão chora a perda de um líder, enquanto a emoção dos repórteres está à porta da Academia de Alcochete para ver se Coentrão, na sua viatura, vai ser devolvido a Madrid, onde se espera que seja detido por declaração de independência. Notícia de última hora alerta para o facto de ninguém ter pedido desculpa: Lula  promete que irá fazer Moro amochar. Os jogadores aceitam o repto de jogar como Leões, os militantes gritam emocionados que são Lulas. "Vamos tentar perceber" se partirão com a mesma disposição com que chegaram à reunião, "vamos tentar perceber" se os militantes irão conseguir manter a chama agitada. "A morte de um combatente não pára a revolução" no Brasil, a morte de quatro silenciosos numa esplanada em Muenster não pára a sociedade. O terrorista suicidou-se, o terrorista preso vai ser mantido em isolamento para que nada lhe aconteça, e para que não possa contagiar mais ninguém até que daqui a 13 anos possa morrer tranquilo deixando a sociedade em paz como se tivesse suicidado quando foi preso. A polícia pediu para que se capte imagens do local do atentado, a polícia não vai deixar captar imagens de Lula a ser preso. Raul não joga por lesão, Lula sente a tesão dos outros. Os auto-golos fazem explodir a cabeça do presidente que assistia à televisão, o presidente é preso para que não expluda por causa do que a televisão diz que foi um auto-golo. "E nas próximas horas é de esperar que haja confrontos?", pergunta o pivot. Mesmos os jornais mais respeitados estão a aceitar os pedidos da polícia para não darem informação sobre o atentado, enquanto que a rede Globo puxa para titulo que "Lula vai atender à ordem de prisão e provar que está inocente". A televisão está a tentar perceber tudo o que se passa, está marcada uma conferência de imprensa para que se perceba tudo o que passa no relvado, porque o que estava combinado era que o visado se entregasse a seguir à reunião em homenagem da mulher. Os encarnados lideram o campeonato. Os encarnados choram ao pé do sindicato. Os jogos hoje em dia não são jogos fáceis. Se vamos pensar apenas em como se pode parar os encarnados, acabamos por perder o jogo. Acima de tudo temos de estar preocupados connosco. Há quem sonhe com um mundo melhor que depende de cada um, há quem sonhe com o quinto lugar no campeonato. Vamos assistir ao momento em que Lula se entrega, vamos assistir ao momento em que Jesus vai falar, vamos assistir ao momento em que se vê o carro a atropelar a esplanada. Alerta-se os espectadores para as imagens que podem ferir as pessoas mais sensíveis.


ladroesdebicicletas.blogspot.pt
07
Abr18

DESMINTAM LÁ !!!!!

António Garrochinho

MINISTROS, SECRETÁRIOS DE ESTADO E ATÉ O PRESIDENTE PORTUGUÊS NÃO SE DEBRUÇAM, NÃO TECEM CONSIDERAÇÕES SOBRE OS ACONTECIMENTOS NO BRASIL.

EVOCAM QUESTÕES DE "DIPLOMACIA" RELAÇÕES INSTITUCIONAIS, ETC ETC

MAS A BABA VIRULENTA CORRE PELA BOCA ABAIXO QUANDO DA VENEZUELA, COM CUBA, COM A SÍRIA, COM A COREIA, MESMO COM A RÚSSIA E OUTROS PAÍSES QUE NÃO ESTÃO NA ESFERA DOS USA, DA NATO, DA UE.

AÍ AS FACADAS, AS CONSIDERAÇÕES A NÃO INTROMISSÃO NÃO SÃO BEM ASSIM POIS NÃO !?

SE É PRECISO DESENHO MANDEM OS LÁPIS POIS HÁ MUITO A COLORIR.


António Garrochinho
07
Abr18

O QUE EU PENSO SOBRE A PRISÃO DE LULA.

António Garrochinho

FARÃO DE LULA, UM MANDELA, UM XANANA, ONDE TUDO AGORA SERÁ NEGOCIADO PARA EVITAR O ECLODIR DE VIOLÊNCIA NAS MASSAS QUE PODERIA TER ACONTECIDO OU POR VENTURA VIRÁ A ACONTECER ?

TEMOS QUE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO QUE APESAR DE OPINIÕES CONTRÁRIAS EU SOU DE OPINIÃO QUE SE LULA NÃO SE ENTREGASSE NÃO SERIA FÁCIL A SUA PRISÃO.

OS FASCISTAS DO EXÉRCITO, AS POLÍCIAS DE CERTEZA QUE JÁ TINHAM PLANOS E ESTRATÉGIAS PARA CARREGAR EM CIMA DO POVO QUE ESTAVA PROTEGENDO LULA NO SINDICATO DOS METALÚRGICOS E TALVEZ LULA, ELE PRÓPRIO CORRESSE PERIGO DE VIDA NO DESENROLAR DA DESOBEDIÊNCIA.

CLARO QUE ISSO SERIA EXCELENTE PARA OS FASCISTAS QUE ASSIM TERIAM UMA CAPA PARA SE REFUGIAREM NA ATITUDE DA DESOBEDIÊNCIA E CONSUMAREM DE FORMA DEFINITIVA O SUJO GOLPE.

O POVO BRASILEIRO NÃO É PROPRIAMENTE UM POVO QUE BAIXA OS BRAÇOS PERANTE AS SITUAÇÕES DE CONFLITO, A SUA HISTÓRIA NÃO É ESSA. O QUE ACONTECE É QUE A SOCIEDADE BRASILEIRA DE HOJE ESTÁ REPLETA DE TRAIÇÕES E LULA CONHECENDO O SEU PAÍS COMO NINGUÉM OPTOU POR SE ENTREGAR.

MUITO ESTARÁ PARA CONHECER E O PT TUDO FARÁ PARA RENTABILIZAR ESTA PRISÃO E O DESTINO DO POVO BRASILEIRO SE QUISER VENCER SERÁ LUTANDO PARA QUE O PIOR NÃO ACONTEÇA COM TODA ESTA CASTA DE DIREITA, A JUSTIÇA, AS POLÍCIAS E OS MILITARES TODOS ELES SEQUIOSOS DE PODER PERANTE UM POVO QUE ESTÁ DIVIDIDO PELO LUXO, GRANDES FORTUNAS, PELA RELIGIÃO, CORRUPÇÃO, ASSASSINATO FÁCIL E MISÉRIA EXTREMA

António Garrochinho
07
Abr18

SEM PAPAS NA LÍNGUA

António Garrochinho

O POVO PORTUGUÊS DEFINHA MAS TALVEZ UM NOVO SMART PHONE, UMAS SAPATILHAS, UNS XANATOS DA MODA E UMAS PIADAS SEM NEXO NA MESA DO CAFÉ NOS TRAGAM AQUILO QUE PERDEMOS POR ESTARMOS DE OLHOS FECHADOS E NÃO APROVEITARMOS AS OPORTUNIDADES.

ENTRETANTO O CULPADO É SEMPRE O COMUNISTA, OS TAIS DO PARTIDO QUE NUNCA GOVERNOU NEM ROUBOU, OS GAJOS E AS GAJAS QUE FAZEM GREVE, OS QUE NÃO ACEITAM A MENTIRA E A CANGA, OS QUE SÃO ACUSADOS DE TUDO ,QUANDO SÃO OS ÚNICOS QUE LEVANTAM A VOZ PARA NOS DEFENDER, E 
CLARO ! O CLUBE DE FUTEBOL RIVAL.

TALVEZ UM POPÓ NOS ALEGRE PARA NOS PASSEARMOS À FRENTE DOS AMIGOS E LÁ DENTRO NOS SENTIRMOS COMO SE JÁ TIVÉSSEMOS TUDO.

O PIOR É O PREÇO DA GASOLINA.

O PIOR É QUE O NOSSO TEM MENOR CILINDRADA.
O PIOR É O SEGURO, OS IMPOSTOS, A PRESTAÇÃO QUE NUNCA MAIS ACABA.
O PIOR É QUE TEMOS QUE ALMOÇAR, JANTAR, SEI LÁ !

O PIOR SÃO OS SUBSÍDIOS DOS CIGANOS, OS REFUGIADOS, OS EMIGRANTES QUE NOS VIERAM ROUBAR O POSTO DE TRABALHO, JÁ QUE O OLIVEIRA E COSTA,O CAVACO, O DUARTE LIMA, O SALGADO, O LOUREIRO, O VARA, O SÓCRATES, O CATROGA, O MEXIA, O BELMIRO, O COELHO, A ALBUQUERQUE, O GASPAR, O RELVAS O ,TUDO FIZERAM PARA SERMOS FELIZES.

CÁ VAMOS ANDANDO COM A CABEÇA ENTRE AS ORELHAS E AQUELE SORRISO ! AQUELE SORRISO QUE MESMO ENSAIADO, NOS TORNA FELIZES/INFELIZES POR MENTIR A NÓS PRÓPRIOS.
PODE SER QUE ISTO PASSE.


António Garrochinho
07
Abr18

NÃO É AZUL, É NEGRA !

António Garrochinho


apesar de em cada diferente discurso
existe por aí muito "urso"
a botar palavra, " a larada"
nas promessas, ainda predomina o "sacana"
adepto da era romana
alheado ao buraco da estrada

no devaneio, na mentira, no corso alegórico
sem menosprezar o histórico
deveria o compulsivo aldrabão
cuidar sim do património
mas colmatar o pandemónio
das crateras no alcatrão

para bom entendedor e se honesto
dos acidentes, das mortes, o funesto
na 125 algarvia
quem um dia cumprirá com verdade
a já velha calamidade
a vergonha à luz do dia


António Garrochinho

07
Abr18

Eletrificação da Linha do Algarve começa em 2019 e custa 57 milhões de euros

António Garrochinho


A eletrificação dos troços entre Tunes e Lagos e Faro e Vila Real de Santo António, da Linha do Algarve, arranca em 2019, prevê Carlos Fernandes, vice-presidente da Infraestruturas de Portugal, com a a obra a custar 57 milhões de euros.
De acordo com o responsável, «estamos a concluir os projetos e prevemos lançar as empreitadas durante o ano de 2019, estar a começar a obra ainda antes do final desse ano e concluí-la antes do final de 2020».
Carlos Fernandes, vice-presidente da Infraestruturas de Portugal, explicou ainda, na apresentação do projeto de eletrificação, feita esta sexta-feira, 6 de Abril, o que significa esta obra para toda a Linha do Algarve: «mais qualidade, mais rapidez e menos tempo de trajeto».
Os projetos, que estão a ser ultimados, vão ser entregues em Julho e Agosto. Depois, a IP vai ver se haverá a necessidade de proceder a uma Avaliação de Impacte Ambiental, junto da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), algo que poderá atrasar o avanço da empreitada.
A obra prevê a criação de uma subestação de tração (SST) para o troço entre Faro e VRSA, a nascente da cidade de Olhão, com o custo de 10 milhões de euros. Já a atual STT de Tunes será ampliada. O troço entre Tunes e Faro, que já está eletrificado desde 2004, sofrerá também algumas obras de adaptação.

Carlos Fernandes
Para a empreitada, está prevista a supressão das passagens de nível que inviabilizam a eletrificação, assim como a instalação de vedações e redes de proteção em áreas específicas a eletrificar para garantir as condições de segurança.
Dos 58 milhões de euros, 23,2 milhões são para o troço Tunes/Lagos e 34,7 milhões para Faro/VRSA. O projeto também prevê a possibilidade de «implementação de novos serviços», como 32 novos comboios, por dia, adicionais no serviço entre Faro e Olhão. Só que aqui a bola passa para o lado da CP (Comboios de Portugal).



Abrantes Machado, da CP, explicou que, devido ao pouco tempo que se prevê que a obra dure, «não será possível ter novo material circulante».
Ou seja, «tem de ser o material que existe a fazer o serviço», ao mesmo tempo que se recupera «material fora do parque ativo para proceder ao reforço da oferta».
A obra destes dois troços da Linha do Algarve vai criar 140 empregos, associados à empreitada. Este é um projeto que permitirá eletrificar toda a Linha do Algarve, pois, por agora, o único troço que já tem estas caraterísticas é entre Tunes e Faro.
A apresentação deste projeto deu-se no âmbito da inauguração da exposição “160 Anos do Caminho de Ferro em Portugal”, que pode ser vista até 30 de Maio na sala de exposições da CCDR do Algarve, em Faro.


www.sulinformacao.pt


07
Abr18

PÃO PÃO, QUEIJO QUEIJO

António Garrochinho




NUNCA VI TANTA PROPAGANDA TANTA PREOCUPAÇÃO COM O "FACEBOOK" E ATÉ JÁ HÁ QUEM O QUEIRA APAGAR DO MAPA.

QUE ALTERNATIVAS TEMOS AO JORNALIXO NACIONAL E INTERNACIONAL ?

NÃO SENDO O "FACEBOOK" NEM O "TWITTER" NEM O GOOGLE PLUS" ETC ETC, AGENTES CULTURAIS E DE ENTRETENIMENTO ONDE A TRANSPARÊNCIA E A VERDADE EXISTEM NA TOTALIDADE POR PARTE DOS SEUS DONOS, E TAMBÉM DOS UTENTES, NÃO ESTRANHAM OS MEUS AMIGO(A)S E CAMARADAS ESTE FENÓMENO REPENTINO E ALARMISTA DE QUERER ACABAR COM AS REDES SOCIAIS, PRINCIPALMENTE COM O "FACEBOOK" !?

NÃO ESTRANHAM AS DECLARAÇÕES DO AGENTES DO JORNALIXO QUE TODOS OS DIAS ESPUMAM RAIVA CONTRA AS REDES SOCIAIS, ELES QUE VIVEM A VIDA ROUBANDO E MENTINDO E AGINDO SEMPRE DEBAIXO DAS PATAS E DA TUTELA DA "VOZ DO DONO" ?

AS FONTES DE ONDE PARTEM ESTAS "PREOCUPAÇÕES" COM A DEMOCRACIA, A ÉTICA, A MORAL SÃO ELAS SIM, AS QUE ME PREOCUPAM, POIS POR MUITO QUE TENTEM ESCONDER O RABO, TÊM O CARIMBO, A MÃO, DO FASCISMO, DO CAPITALISMO, DO IMPERIALISMO QUE POR LUCROS SE DIGLADIA E NÃO TEM NA MIRA SERVIR OS INTERESSES DO "MEXILHÃO".

COMO NESTE MUNDO NOS VICIARAM E EDUCARAM A ESCOLHER O "MAL MENOR" E NÃO SENDO EU ADEPTO DE TAL ESTRATÉGIA, O QUE VOS POSSO DIZER É QUE VOU POR AQUI FICANDO USANDO DA MINHA LIBERDADE DE EXPRESSÃO COM CORTES E SEM CORTES ATÉ E SEMPRE NA ESPERANÇA DE ENCONTRAR ALGO MELHOR PARA NOS PODERMOS COMUNICAR E DIVERTIR.

BOM FIM DE SEMANA !
António Garrochinho
07
Abr18

SÃO BRÁS DE ALPORTEL - Centro de Medicina e Reabilitação do Sul reabre 17 camas em maio

António Garrochinho

O Centro de Medicina e Reabilitação do Sul (CMRSul) vai reabrir 17 camas de internamento até à segunda quinzena de maio, anunciou o Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), gestor desta unidade localizada em São Brás de Alportel.
O CHUA precisou que vai começar hoje, dia do 11.º aniversário do CMRSul, a “primeira fase do restabelecimento da atividade assistencial” da unidade de reabilitação física, “com a admissão e integração de 11 novos enfermeiros”, que será depois prosseguida com ativação das 17 camas de internamento na segunda metade de maio.
“O CMRSul passa assim a sua lotação das atuais 19 para 36 camas”, destacou o CHUA em comunicado, frisando que se “concretiza assim a primeira fase do compromisso assumido com a tutela, com a ARS [Administração Regional de Saúde do] Algarve e com os utentes de, até ao final de 2018, restabelecer a capacidade instalada total do CMRSul”.
Essa capacidade instalada total vai ser conseguida quando terminar “a reativação das 50 camas de internamento desta unidade de saúde”, acrescentou o CHUA.
O centro hospitalar está a trabalhar para “garantir a autonomia de gestão do CMRSul”, através da criação de um Centro de Responsabilidade Integrada (CRI) para a unidade de São Brás de Alportel.
O Centro de Medicina e Reabilitação do Sul é o único a sul do Tejo que faz trabalho de recuperação para pessoas que ficaram com mobilidade afetada, como, por exemplo, vítimas de acidentes de viação, à semelhança do que, na zona de Lisboa, faz o centro de Alcoitão, em Cascais.
As dificuldades no CMRSul, que levaram ao encerramento de camas, começaram em 2013, quando a tutela decidiu não renovar o contrato com o grupo privado Galilei, que geria a unidade através de uma parceria público-privada (PPP).
Após a não renovação do contrato, a gestão passou para a ARS do Algarve até ser encontrada uma solução distinta, mas em junho de 2016 o ministro da Saúde afirmou que o CMRSul não voltaria a ser gerido no modelo de PPP.
Em agosto de 2017, foi publicado em Diário da República o diploma do Governo que alterava a entidade gestora dos hospitais do Algarve.
Esse diploma alterou a designação de Centro Hospitalar do Algarve (CHA) para Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), atribuindo à nova entidade hospitalar do Algarve responsabilidades na gestão do CMRSul, a par dos Hospitais de Faro, Lagos e Portimão.
Agora, o CHUA anuncia que vai reabrir 17 camas até à segunda quinzena de maio, medida que deverá depois acompanhada, até final do ano, com o restabelecimento da “capacidade total instalada” do CMRSul.


folhadodomingo.pt
07
Abr18

Governo não quer aumentar salários, denunciam sindicatos

António Garrochinho


As confederações sindicais denunciaram que o Governo não quer dar aumentos salariais na Administração Pública em 2019, à saída da reunião da Concertação Social desta sexta-feira.
Os ministros das Finanças, Mário Centeno, e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, presidiram aos trabalhos da reunião plenária da Comissão Permanente de Concertação Social, na sede do Conselho Económico e Social, em Lisboa. 6 de Abril de 2018
Os ministros das Finanças, Mário Centeno, e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, presidiram aos trabalhos da reunião plenária da Comissão Permanente de Concertação Social, na sede do Conselho Económico e Social, em Lisboa. 6 de Abril de 2018Créditos
O ministro das Finanças apresentou as linhas gerais do Programa de Estabilidade que será entregue em Bruxelas na próxima semana aos sindicatos e aos patrões. Do que lhes foi transmitido, os primeiros entenderam que não há qualquer intenção de proceder a aumentos salariais aos trabalhadores do sector público por parte do Executivo.
Foi isso que afirmaram Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN, e Lucinda Dâmaso, presidente da UGT. A Intersindical não aceita que a discussão sobre o aumento dos salários seja remetida para depois do Verão, na prepração do Orçamento do Estado para o próximo ano. Recorde-se que os trabalhadores da Administração Pública não têem qualquer aumento desde 2010.
Mário Centeno não falou em concreto da intenção do Governo quanto a aumentos salariais, apenas referindo os efeitos do descongelamento da progressão nas carreiras. O governante também não falou de metas orçamentais, à excepção da dívida, que diz esperar que desça 23 pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos cinco anos. Apesar de ter descido em percentagem do PIB em 2017, o volume da dívida continua a subir.
O secretário-geral da CGTP-IN afirmou que o Governo coloca os «trabalhadores em segundo plano enquanto trata os credores nas palminhas».
Os salários devem ser um dos temas fortes na discussão do Orçamento do Estado para 2019, mas também no sector público. A exigência de aumentos salariais é uma das conclusões da última reunião do Conselho Nacional da CGTP-IN, assim como a fixação dos 600 euros como mínimo. Também a discussão em torno do salário mínimo nacional deve surgir, já que a meta do acordo entre o Governo e o BE está muito ultrapassada pela dinâmica reivindicativa. Recorde-se que a CGTP-IN exigia que os 600 euros fossem alcançados já este ano, devendo fixar um valor superior para o próximo.


www.abrilabril.pt
07
Abr18

Europa abre-se à livre circulação da máquina de guerra

António Garrochinho

Paira uma ameaça real sobre a Europa, a da militarização da vida no espaço da União Europeia e da NATO, ainda por cima a custo das futuras vítimas de uma aventura militarista: os povos europeus.
Comboio militar circulando em estradas polacas.
Comboio militar circulando em estradas polacas. Créditos
Talvez porque seja de uma gravidade ultrajante para os cidadãos nestes tempos de austeridade persistente e degradação galopante dos direitos cívicos e sociais de cada um, o escabroso assunto anda como que envergonhado, meio-escondido, ausente mesmo de telejornais e observadores de referência. Isso não invalida a sua existência e a danosa ameaça que traz nas linhas e entrelinhas, apenas denuncia a má consciência de quem finge que nada se passa. E o que se passa é que vamos ser obrigados a cumprir, custe o que custar, as ordens dadas pelo Pentágono, lá longe, em Washington, para financiar as obras públicas que permitam aos exércitos da NATO circularem livremente, sem quaisquer estorvos, através do continente europeu.
Chamam-lhe já várias coisas, tais como «Schengen militar», «eficácia defensiva», «simplificação de formalidades» e outros soundbites a usar como pílulas para mitigar os inevitáveis sintomas de desconforto que se manifestarão quando a manobra em curso de militarização da vida no espaço da União Europeia e da NATO ficar irremediavelmente escancarada.

A necessária logística da guerra

Para começo de exposição, antes de entrarmos no alinhamento da cadeia de decisões que dá forma a esta aberração em fase de acabamento, é essencial saber que os governos da União Europeia membros da NATO têm em seu poder um «Plano de Acção para a Mobilidade Militar», apresentado em 28 de Março pela Comissão Europeia. No âmbito estritamente executivo, sem reflectir, para já, sobre as implicações cívicas, sociais, políticas e económicas das medidas nele contidas, o seu objectivo é «suprimir as actuais barreiras à mobilidade militar» no espaço europeu sob domínio da NATO, «modificando as estruturas não adaptadas aos pesos e dimensões das máquinas militares, nomeadamente em pontes e vias férreas que apresentem uma capacidade de carga insuficiente».
«apesar de ser definida em função da «ameaça russa», a estratégia de livre circulação militar pode também ser útil em situações de levantamentos populares nos Estados membros e outros «distúrbios» de índole social»
Trocando por miúdos, a Comissão Europeia solicita aos governos nacionais que «identifiquem os sectores da rede transeuropeia de transportes a adaptar ao transporte militar, estabelecendo as alterações necessárias». A «reparação» desses sectores, de modo a que se consume a livre circulação de exércitos multinacionais através de cada nação europeia, com uma extensão avaliada em dezenas de milhares de quilómetros, ficará a cargo dos Estados membros, «com uma possível contribuição financeira da União Europeia».
Não existe qualquer dificuldade em prever onde tudo isto irá desembocar. Depois da PESCO, isto é, a «Cooperação Estruturada Permanente», e da insistência na obrigação de cada Estado da NATO em contribuir com dois por cento do PIB para a «defesa», surge o «Schengen militar»1. E de Bruxelas – onde a NATO e a UE se fundem operacionalmente – continuam a chegar os recitativos do mantra do défice com que se esgotam sucessivos episódios da guerra política interna de alecrim e manjerona, e que são suficientes para fundir os neurónios da comunidade comunicacional.
Estando as coisas neste pé pode ficar-se com a sensação de que a iniciativa de mais um atentado contra a sociedade civil e a qualidade de vida dos cidadãos partiu da Comissão Europeia e terá resultado de uma inspiração recente, ditada por acontecimentos de fresca data.
Sabemos, por experiência própria, que a Comissão Europeia é capaz disso e muito mais.

Prepara-se o rolo compressor

Porém, não é este o caso. Como acontece frequentemente, e tem a ver com a essência da Comissão e da própria União Europeia, Juncker e companhia são apenas os intermediários de uma agressão programada a nível bastante mais elevado e poderoso.
Corria o ano de 2015, bem longe ainda das rábulas do affaire Skripal, quando o general Ben Hodges, comandante das forças terrestres norte-americanas na Europa, proclamou a necessidade de criar um «espaço Schengen militar» no continente europeu, de modo a que os Estados Unidos possam fazer frente à «ameaça russa». Através do general Hodges, de Washington o Pentágono recomendava assim à Europa para se adaptar à necessidade de as tropas da NATO se moverem de país em país, com a maior rapidez possível e sem serem estorvadas pelas leis nacionais e procedimentos alfandegários.
«enquanto se edificam muros, cercas e valas para impedir [a circulação dos cidadãos], passam a mover-se, sem constrangimentos, os tanques, carros de assalto e plataformas de mísseis. [Existe] a possibilidade de as bombas nucleares passarem a circular entre nós como qualquer camião de legumes ou pronto-a-vestir.»
Menos de um ano depois, em 2016, foi identificada pelo menos uma publicação da NATO confirmando que as recomendações de Washington tinham entrado na engrenagem da aliança.
Documentos internos relacionados com um relatório da organização divulgado em Outubro desse ano dão conta de que, apesar de ser definida em função da «ameaça russa», a estratégia de livre circulação militar pode também ser útil em situações de levantamentos populares nos Estados membros e outros «distúrbios» de índole social. Um objectivo que a alta comissária para os assuntos externos da União Europeia, a italiana Federica Mogherini, sintetizou destacando a capacidade de «reagir mais eficazmente quando surgem os desafios». Como o da independência da Catalunha, por exemplo; ou protestos em massa contra a guerra e as agressões sociais praticadas por governos ou pela União Europeia.
Em 8 de Novembro de 2017, o Conselho do Atlântico Norte ao nível dos ministros da Defesa – o que pressupõe a presença do Dr. Azeredo Lopes – dedicou-se a debater a maneira de «aplicar as legislações nacionais que facilitem a passagem das forças militares pelas fronteiras» e de «melhorar as infraestruturas civis para adaptá-las às exigências militares».
O rolo compressor começara a mover-se.

Um patamar superior na preparação de uma guerra de enorme amplitude

Apenas três meses depois, em 15 de Fevereiro de 2018, os ministros da Defesa voltaram a encontrar-se em sessão do Conselho do Atlântico; criaram então um Comando Logístico, no âmbito da NATO, «para melhorar a movimentação, na Europa, de tropas e equipamentos essenciais para a defesa». Como se sabe, a NATO jamais agride, apenas se defende.
Só depois de todas estas acções aparece em cena a Comissão Europeia, em fins do passado mês de Março, apresentando conjuntamente ao Parlamento Europeu e ao Conselho o «Plano de Acção sobre Mobilidade Militar» – confirmando assim que ela própria não passa de um eixo de transmissão e imposição de estratégias idealizadas pelo Pentágono e a NATO.
Este plano, depositado entretanto nas mãos dos governos dos Estados membros, tem a vantagem de expor muito claramente as medidas a tomar, não deixando assim dúvidas de que estamos perante uma operação de militarização da sociedade que pode encarar-se como um patamar superior na preparação de uma guerra de enorme amplitude.
As recomendações veiculadas através da Comissão Europeia determinam a «simplificação das formalidades alfandegárias para as operações militares e o transporte de mercadorias perigosas de tipo militar» – o que implica a possibilidade de as bombas nucleares passarem a circular entre nós como qualquer camião de legumes ou pronto-a-vestir. E onde até agora se proclamou a liberdade de circulação dos cidadãos, enquanto se edificam muros, cercas e valas para a impedir, passam a mover-se, sem constrangimentos, os tanques, carros de assalto e plataformas de mísseis.
Para que isso seja possível, especifica o plano apresentado via Comissão Europeia, devem «suprimir-se» as «actuais barreiras à mobilidade militar», modificando «as estruturas não adaptadas aos pesos e dimensões das máquinas militares, nomeadamente em pontes e vias férreas que apresentem uma capacidade de carga insuficiente». Isto é, e apenas como exemplo, se uma ponte não suportar uma coluna de blindados deve ser reconstruída, ou mesmo substituída.
Trata-se, diz a Comissão, «de normalizar as obras de arte da União Europeia à medida das necessidades operacionais da NATO». Para isso, os Estados membros são convidados a fornecer mapas pormenorizados das suas vias de comunicação e listas minuciosas das necessidades de adaptação de estradas, caminhos-de-ferro, túneis, pontes, portos e aeroportos aos padrões de mobilidade rápida e eficácia dos exércitos da NATO, com todos os equipamentos que os acompanham.
Além disso, deverão os governos agilizar os processos de adaptação ou supressão de leis e regulamentos susceptíveis de condicionar ou estorvar a livre circulação de todo o tipo de armas, veículos, explosivos e munições nos seus territórios.
As despesas ficam a cargo dos cidadãos de cada Estado membro, recorda-se, como se não lhes bastassem a austeridade, os salários congelados, o desemprego, as consequências da obsessão do défice, a precariedade, a anarquia imparável atacando o mercado laboral e outras consequências da moderna vida em paz, liberdade e democracia. Poderão os países, contudo, vir a usufruir de uma eventual «contribuição financeira» da União Europeia. Que além de incerta, pela própria formulação, certamente será canalizada pelas vias opacas por onde costumam sumir-se os subsídios, em direcção às contas on ou offshore dos beneficiários habituais.
Em termos meramente formais, é certo, estas medidas da militarização do nosso quotidiano são ainda projectos em poder dos mecanismos de decisão. Cabe aos cidadãos quebrar as barreiras que vão sendo erguidas para os impedir de conhecer o que se prepara à sua revelia e combater tão monstruosa como desumana engrenagem. Mesmo que seja cada vez mais poderosa esta sensação de inutilidade e vulnerabilidade perante a imensa máquina de guerra em movimento.




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07
Abr18

Manifestantes exigem: «Cultura acima de zero!»

António Garrochinho


Os trabalhadores das profissões artísticas trocaram os palcos pelas ruas para afirmar a necessidade de uma nova política para a cultura. «Isto não acaba aqui, é apenas o início» – disse-se. Ainda bem.
Milhares de trabalhadores das Artes e da Cultura manifestaram-se no país por uma nova política para a cultura. Em Lisboa foram mais de um milhar que se concentraram no Rossio, em frente ao Teatro Nacional D. Maria II (6 de Abril de 2018).
Milhares de trabalhadores das Artes e da Cultura manifestaram-se no país por uma nova política para a cultura. Em Lisboa foram mais de um milhar que se concentraram no Rossio, em frente ao Teatro Nacional D. Maria II 
Foram milhares os profissionais das Artes e da Cultura que se manifestaram em seis cidades do país (Lisboa, Porto, Coimbra, Beja, Ponta Delgada e Funchal), em protesto contra décadas de sub-financiamento do sector artístico e as políticas de sucessivos governos em matéria de apoio às artes – nomeadamente quanto ao desenho e resultados dos concursos no âmbito do Programa de Apoio Sustentado às Artes – e em defesa de uma política que dignifique a cultura e permita a esta desempenhar o papel, que constitucionalmente lhe incumbe, de motor do desenvolvimento cultural da sociedade portuguesa.

Lisboa

Em Lisboa – como nas outras cidades – nem a chuva, nem as tentativas de apaziguamento dos últimos dias desmobilizaram os manifestantes, que se concentraram no Rossio, frente ao Teatro Nacional D. Maria II, respondendo ao apelo do CENA-STE, da Rede-Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea, da Plateia-Profissionais Artes Cénicas, do Manifesto em Defesa da Cultura.
A concentração reuniu «cerca de mil e quinhentos profissionais da cultura», das artes performativas mas também «das artes plásticas e de outras áreas da cultura», – segundo André Albuquerque (CENA-STE) declarou ao AbrilAbril.
Os manifestantes encheram «mais de metade da praça do Rossio» – segundo a LUSA – com panos, faixas e cartazes (muitos deles artesanais), entoando repetidamente palavras de ordem como «quero, quero, quero, cultura acima de zero», «queremos um, por cento para a cultura», «governo sem cultura, cava a sua sepultura», ou «um por cento, já neste orçamento».
As emotivas intervenções foram muito aplaudidas e frequentemente interrompidas pelos presentes para gritarem palavras de ordem que expressavam as suas principais reivindicações.
Registámos intervenções de Victor Pinto Ângelo (Teatro Extremo), Cíntia Gil (directora do DocLisboa), Leonor Teles (realizadora), José Russo (Centro Dramático de Évora-CENDREV), Luís Castro (Karnarte), Martim Pedroso (Nova Companhia), Miguel Partidário (Intervalo Grupo de Teatro). André Albuquerque e Joana Manuel falaram em nome dos organizadores, com esta última a encerrar a acção com a leitura do comunicado da plataforma Apelo pela Cultura.
Além da reafirmação das exigências já formuladas:
–  definição  de uma política cultural, criação de um novo modelo de Apoio às Artes e respectivos instrumentos de financiamento;
– aumento  imediato do orçamento do Apoio às Artes em 25 milhões de euros (valores de 2009 com ponderação da inflação);
– combate  à precariedade na actividade artística e estabilidade do sector;
– compromisso com o patamar mínimo de 1% do Orçamento do Estado para a Cultura, já em 2019.
Joana Manuel terminou dizendo: «isto não acaba aqui», isto «é o princípio».

Uma larga participação

Os profissionais das artes marcaram encontro na concentração
Entre as muitas personalidades da cultura que estiveram presentes na concentração, segundo a Lusa, contam-se Carlos Avillez, Jorge Silva Melo, Rodrigo Francisco, Maria João Luís, Filomena Cautela, José Mata, Mariana Monteiro, Maria Rueff, Miguel Guilherme, Isabel Medina, Ricardo Neves-Neves, Martim Pedro, Marina Albuquerque, Fernando Sena, Diogo Infante, Mónica Calle, Mónica Garnel, Joaquim Horta, Carla Chambel, João Botelho, Pedro Penilo, António Pires, Miguel Seabra, Rita Blanco, Jorge Silva, Leonor Teles, Cíntia Gil, Tiago Torres da Silva e João Lourenço.
Carlos Avillez, Jorge Silva Melo, Rodrigo Francisco prestaram declarações aos jornalistas.
 As forças políticas que têm apoiado as lutas dos profissionais da cultura fizeram-se representar. Com os manifestantes estiveram Heloísa Apolónia (PEV), Catarina Martins e Mariana Mortágua  (BE) Jerónimo de Sousa, Jorge Pires e Ana Mesquita (PCP).
Em declarações aos jornalistas, Jerónimo de Sousa considerou uma prioridade o «reforço da dotação orçamental», lamentando a «via restritiva» que o Governo aplicou à proposta do PCP de «uma verba de 25 milhões de euros», que repunha o valor apresentado em 2009, proposta que foi recusada pelo PS com a abstenção do PSD e do CDS.
«Um novo modelo de Apoio às Artes», continuou, «poderia responder a muitos dos problemas a que hoje se assiste» e preocupam «os homens e mulheres da Cultura». Referiu ainda ser necessário, «contando com a opinião e a participação dos homens e das mulheres da Cultura e das Artes, recriar e reinventar um novo modelo de Apoio às Artes».
Por fim saudou a «mobilização inédita» dos profissionais das Artes e da Cultura,.

A contestação do actual modelo de financiamento não é de hoje e vai prosseguir

De há muito que os trabalhadores das Artes e da Cultura lutavam contra a crónica desorçamentação do sector, que atingiu um dos seus pontos mais críticos em 2012, quando o governo do PSD e do CDS-PP reduziu em 30 milhões de euros o orçamento da cultura, prestando-se o secretário de Estado à altura, Francisco José Viegas, a defender arrogantemente essa decisão junto das estruturas artísticas e dos profissionais da cultura: «Que parte é que não percebeu? Não há dinheiro».
O Programa de Apoio Sustentado às Artes 2018-2021 envolve seis áreas artísticas: circo contemporâneo e artes de rua, dança, artes visuais, cruzamentos disciplinares, música e teatro.
As estruturas artísticas e os profissionais do sector contestaram as verbas e o modelo de atribuição de apoios ainda o mesmo estava em discussão pública. À estranheza manifestada pelo governo do PS por só agora serem levantados problemas relativamente ao modelo e critérios do concurso, Pedro Rodrigues, da Escola da Noite (Coimbra) respondeu, em artigo recente no AbrilAbril, que «foram ignorados (e em alguns casos ostensivamente contrariados) os principais contributos da sociedade civil». Referia-se à crítica ao baixo volume do financiamento mas também à insistência em «continuar a colocar no mesmo concurso estruturas de criação e de programação» e à constituição de júris recrutados sem «acautelar a qualificação e o reconhecimento público dos seus membros» – a partir de uma «bolsa de voluntários».

A gota de água

A gota de água foi a apresentação dos resultados provisórios do concurso, que provocaram a indignação geral do sector e tiveram o raro condão de concitar as críticas, também generalizadas, do meio artístico, das autarquias e da generalidade das bancadas parlamentares.
Das 241 candidaturas admitidas apenas 140 teriam financiamento – ainda assim, por vezes, em valor inferior ao anteriormente recebido.
Fora dos subsídios ficariam 100 companhias, na maioria com provas dadas, seja na produção de espectáculos seja na organização de festivais, entre as quais – e apenas a título de exemplo – o Teatro Experimental de Cascais, o Teatro Experimental do Porto, as únicas estruturas profissionais de Évora (Centro Dramático de Évora) e de Coimbra (Escola da Noite e O Teatrão), o TAS de Setúbal, além de projectos como a Orquestra de Câmara Portuguesa, a Bienal de Cerveira e o Chapitô.
Tratar-se-ia da redução brutal da oferta cultural em diversas zonas do País, deixando desamparados inúmeros profissionais do sector e as comunidades que servem.
Não menos grave foram os termos em que muitas destas decisões foram fundamentadas, considerados ofensivos para várias das companhias afectadas – ainda por cima por parte de júris pouco competentes para se pronunciarem sobre a matéria artística.
Nem a intervenção pessoal de António Costa, aumentando na mesma semana as verbas a distribuir, comprometendo-se a não deixar de fora nenhuma companhia com um histórico relevante e a dialogar com os profissionais do sector para modificar o modelo de atribuição de apoios, desmobilizou os trabalhadores das Artes.
Os concursos do Programa de Apoio Sustentado da Direcção Geral das Artes, para os anos de 2018-2021, partiram com um montante global de 64,5 milhões de euros, em Outubro, subiram aos 72,5 milhões, no início desta semana, perante a contestação no setor e, na quinta-feira, o Governo anunciou o reforço para um total de 81,5 milhões de euros.

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07
Abr18

Povo mantém-se em torno de Lula da Silva

António Garrochinho


Lula mantém-se no interior do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e a concentração popular junto ao edifício continua. O corte de água e o cerco pela «tropa de choque» não desmobilizaram a resistência.
A vigília em torno do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (São Paulo), mantém-se desde a noite de quinta-feira
A vigília em torno do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (São Paulo), mantém-se desde a noite de quinta-feira
O juiz Sérgio Moro tinha dado até às 17h locais (21h em Portugal Continental) de ontem para que o ex-presidente se entregasse na sede da Polícia Federal em Curitiba. Lula da Silva manteve-se até essa hora no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (São Paulo), e, através da presidente do seu Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffman, fez saber que por lá vai ficar à disposição da Justiça. Ou seja, não resistirá à detenção mas também não se vai entregar.
Apesar de ter passado o prazo fixado pelo juiz, Lula não é um foragido. Aliás, as autoridades brasileiras, como todo o mundo, sabem onde está desde o final de quinta-feira. No sindicato que dirigiu durante a ditadura militar brasileira, está acompanhado de líderes políticos e sociais e de outros pré-candidatos às presidenciais deste ano. Manuela D'Ávila, pré-candidata do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), – que surgiu ao lado de Lula nas janelas do edifício ontem – sublinhou a importância da resistência pacífica levada a cabo pela mobilização popular e apelou à sua manutenção, em defesa da democracia e do ex-presidente brasileiro, informa o Vermelho.
O portal brasileira dá conta de um corte no abastecimento de água ao edifício durante o dia de sexta-feira, apesar de os estabelecimentos comerciais ao seu redor não terem sido afectados. A partir da hora limite fixada por Moro, a «tropa de choque» da Polícia Militar começou a marcar presença em torno do local mas não avançou sobre a concentração, que se mantém durante a noite.
Para as 9h locais (13h em Portugal Continental), está agendada uma missa pela mulher de Lula da Silva, Marisa Letícia, falecida no ano passado e que faria hoje 68 anos.
A defesa do ex-presidente brasileiro interpôs várias acções para travar a prisão imediata de Lula, num momento em que ainda faltam muitos passos até uma decisão definitiva no processo da operação Lava Jato em que foi condenado a 12 anos e um mês de prisão – apesar de o tríplex do Guarujá (elemento central no processo), apontado como propriedade de Lula, estar registado em nome da construtora OAS e até já ter sido penhorado por dívidas desta empresa.
Até segunda-feira, o Supremo Tribunal Federal ainda pode determinar a suspensão da ordem de prisão emitida por Sérgio Moro, apesar de ter recusado o pedido de habeas corpus preventivo interposto pela defesa de Lula na última quarta-feira.


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07
Abr18

Britadeiras de São Pedro da Cova em debate

António Garrochinho


A Junta de Freguesia de Fânzeres e São Pedro da Cova e o MDM promovem um debate no dia 8 de Abril sobre a emancipação e resistência das britadeiras de São Pedro da Cova.  
As britadeiras de São Pedro da Cova faziam o desmonte do carvão, transportando-o depois em gigas levadas na cabeça
As britadeiras de São Pedro da Cova faziam o desmonte do carvão, transportando-o depois em gigas levadas na cabeçaCréditos/
O debate sobre o «Imaginário Colectivo das Britadeiras – Determinação, Resistência, Emancipação» conta com a participação de Márcia Oliveira, responsável do Porto do Movimento Democrático de Mulheres (MDM) e os testemunhos das britadeiras – mulheres a quem cabia seleccionar o melhor carvão – das minas de São Pedro da Cova, no concelho de Gondomar.
O encontro está marcado para as 16h do próximo domingo, no Museu Mineiro de São Pedro da Cova, onde também estará patente ao público a exposição do MDM «CriarTrabalharValorizar  As mulheres contribuem para o desenvolvimento do País».


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07
Abr18

O BRASIL E O AVANÇO DO FASCISMO

António Garrochinho

Sim ! o Brasil atravessa agora um período muito negro na sua história e onde é preciso condenar , denunciar e sobretudo lutar para eliminar a casta corrupta e assassina que assaltou o poder através do golpe que começou com o impechement de Dilma.
Mas meus amigo(a)s e camaradas é preciso muita paciência, muita procura, e sobretudo muita lucidez para entender como o Brasil chegou até aqui.

MUITO PERIGO EXISTE, MUITA TINTA CORRE, MUITA MANOBRA DE DIVERSÃO, MUITA AREIA PARA OS OLHOS DO POVO BRASILEIRO E TAMBÉM PARA O MUNDO, NO SENTIDO DE NOS DESVIAR DE UM ESTUDO SERIO SOBRE O QUE É A NAÇÃO BRASILEIRA COM AS ABISMAIS DIFERENÇAS SOCIAIS, A GRANDE TRAPALHADA DOS INTERESSES POLÍTICOS E A CORRUPÇÃO.

NÃO É FÁCIL ENTENDER O BRASIL DE AGORA E OS PROTAGONISTAS POLÍTICOS QUE NOS MENTEM E OCULTAM A VERDADE E QUE ESTÃO TODOS NO TOPO APOIADOS PELA JUSTIÇA QUE DECIDIU FAZER POLÍTICA E POR INTERESSES EXTERNOS PODEROSOS.

A HORA É DE LUTA MAS TAMBÉM DE MUITA REFLEXÃO QUE DE CERTEZA EXPLICARÃO A SITUAÇÃO A QUE INFELIZMENTE O BRASIL CHEGOU E ONDE MUITOS CULPADOS QUEREM LAVAR AS MÃOS COMO PILATOS.


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