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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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11
Abr18

Amanhã tudo estará esquecido

António Garrochinho


por Amato
Admira-me muito esta sociedade. Ficamos chocados quando descobrimos que há crianças a fazer quimioterapia em corredores do hospital. Parece que não conhecemos os nossos hospitais. Parece que nunca vamos a uma urgência. Parece que as nossas idas a hospitais ocorrem a galope de unicórnios brancos que deixam uma poeira de arco-íris na estrada, à sua passagem, e parece que somos recebidos em espaços imaculados, limpos, calmos e carregados de boas condições e de boas práticas.

É estranho, deveras. A última vez que entrei no hospital de São João — o hospital visado por esta notícia — saí de lá chocado até aos ossos. Um mastodonte, um depósito gigante de enfermos, muitos amontoados nos corredores, casas de banho sem sabonete para lavar as mãos e repletas de rolos de papel vazios. Mas isso se calhar sou só eu. Por ventura será azar meu.Serão apenas más experiências.

E também será azar outras coisas. Será azar saber das enfermeiras sobrecarregadas de doentes, da ausência de pessoal auxiliar para cuidar dos doentes, como dar-lhes banho, por exemplo, ao ponto de colocarem fraldas nos velhotes sem que estes estejam incontinentes só para não terem o trabalho de os lavar, como saber que não há limpeza e desinfeção nos hospitais por não haver dinheiro sequer para comprar lixívia.

Mas nós sabemos bem disto tudo, na verdade sabemos. Ainda nos lembramos das recorrentes infeções por legionella que só ocorrem por ausência de manutenção dos equipamentos e de higiene dos espaços. Sabemos bem. E conhecemos os casos dos nossos parentes mais próximos, como são tratados e como morrem. Mas somos uma sociedade de hipócritas. Agora estamos chocados com as criancinhas — e bem! — cujas obras na ala pediátrica do hospital estão paradas por falta de verba. Mas amanhã já nos esquecemos de tudo.

É este o tipo de gente que nós somos. Amanhã tudo estará esquecido.


portodeamato.blogs.sapo.pt

11
Abr18

HEROICIDADE

António Garrochinho





Guilherme Antunes  in facebook


Heroicidade não falta no movimento comunista brasileiro. A sua tradição revolucionária de luta teve momentos epopeicos, de que esta imagem ilustra como uma lucidez e consciência de classe indestrutível.
A Resistência contra as ditaduras fascistas que têm assolado o Brasil têm tido sempre, naturalmente, a vanguarda comunista como direcção da luta.
Fingir que pode ser Lula, Dilma ou toda aquela roupagem velha e repleta de nódoas do PT, um partido que é pai do Mensalão e do Lava Jato, é enganar as massas. Os seus "pensadores" são traidores da causa da Revolução e serão tudo, mas mesmo tudo...o que eles não são é marxistas (as suas propostas são soníferas).

11
Abr18

REFLEXÃO DE ESQUERDA (por Elaine Tavares, jornalista brasileira)

António Garrochinho


REFLEXÃO DE ESQUERDA
(por Elaine Tavares, jornalista brasileira)


(…) A direita brasileira conseguiu colar no Lula e no PT a imagem de "comunista". Todos os que temos compreensão da realidade e conhecemos a fundo o que é o capitalismo, o Socialismo e o Comunismo, sabemos que o PT e o Lula não são comunistas. 
O máximo que podemos conceder é que eles sejam de um liberalismo de esquerda, com certa pegada social e uma preocupação com os empobrecidos, ainda que insuficiente. Mas, não adianta dizer isso a essas gentes que já estão inoculadas com essa "verdade" do petista/comunista. 

É por isso que esse povo vai para as ruas com suas camisolas da selecção – que representam a pátria – gritar contra Lula e o PT. 
Porque pensam que eles são comunistas, e acreditam que o Comunismo é o mal. Vêem o Comunismo com os olhos da direita, nem sequer sabem bem o que isso significa. 

Precisaríamos de muito tempo para desconstruir isso. Muito trabalho de base. Não se consegue com discursos nem com publicações no feissebuque. Ainda mais que o próprio feissebuque trabalha para consolidar essa mentira que virou verdade. Esse feissebuque é uma fábrica de mentiras, tal qual os grandes meios de comunicação.


(…) Sim, há fascismo nesta conjuntura brasileira e isso não é banalizar o termo. Teothónio dos Santos, no seu livro "Socialismo ou Fascismo" ajuda-nos a compreender esse movimento. Ele avalia que existem atitudes fascistas, movimentos fascistas e fascismo. Cada caso é bem diferente um do outro. Ele faz a sua análise nos anos 70 do século passado e é claro que não podemos transplantá-la para hoje. Mas ajuda a pensar.


(…) O fascismo, diz Teothónio, aparece quando as lideranças populares estão desorientadas ou chegam ao poder e não conseguem dar respostas às lutas do povo. Temos essa realidade com o governo do PT que, de certa forma, não conseguiu avançar nas lutas populares e domesticou sindicatos e movimentos. Hoje temos essa desorientação. Também, para que o fascismo se expresse para além de acções isoladas é necessário que existam grupos marginais e decadentes que se organizem contra o Socialismo, o Comunismo ou as lutas populares. Temos isso hoje no Brasil de maneira muito clara.


(…) Nesse contexto todo, misturando os ingredientes, a situação é de facto dramática para esquerda, porque é necessário apontar cenários e saídas a essa camada da população que hoje se mobiliza na campanha de "eleição sem Lula é fraude". Esse é, na verdade, um projecto muito reduzido para a nossa esquerda nacional. Posso entender os partidos juntando-se em actos públicos para rechaçar atitudes e movimentos fascistas, mas isso não toca na essência do problema. Não há verdadeiramente um projecto nacional que sirva de rede para os nossos desejos. Não há. O projecto que boa parte das massas em movimento hoje tem é o projecto petista, que já mostrou as suas fragilidades e as suas insuficiências.


(…) Como acreditar que as coisas possam ser diferentes? Que a política económica não será comandada por gerentes do capital? Que os meios de comunicação comerciais de massas não seguirão realizando a mais-valia ideológica sem freio? Que a auditoria da dívida será feita e o que for ilegal não será pago? Esses pontos não estão no horizonte petista hoje. Nesse sentido, antes de pensar numa frente com essa força seria necessário avançar muito mais, para além da proposta esquerdo/liberal.


(…) Mas, não podemos rebaixar os horizontes. Como dizia Galeano a utopia foi feita para a gente caminhar, e a utopia não é um lá-na-frente impossível. Ela é um lá-na-frente que ainda não chegou, mas que pode chegar. Então, as nossas propostas e bandeira precisam erguer-se além do possível. (…)

Guilherme Antunes in facebook
11
Abr18

DIÁRIO DE NOTÍCIAS - Um jornal fascista

António Garrochinho


DIÁRIO DE NOTÍCIAS – Um jornal fascista
Fotografia de capa do DN em incitamento ao ódio racista. Pasquim hediondo que alguns “democratas” cobardes compram por desfastio. Sem lhes interessar a verdade, sem cuidarem de notarem a fonte (ou a falta dela), sem detectarem o mais óbvio apelo a massacres de bichos que a Humanidade gera.
O director disto é Ferreira Fernandes. A redactora principal é Ana Sousa Dias. Pronto, agora que parámos todos de rir, falta referir que o presidente do conselho de administração é Daniel Proença de Carvalho.
Palavras para quê? Isto está tudo ligado (há muito).
Guilherme Antunes in facebook

11
Abr18

NOVO FÔLEGO PARA A BARBÁRIE IMPERIAL

António Garrochinho

(ALERTA A TODOS OS PROGRESSISTAS DA AMÉRICA)

“Julgamos propícia esta ocasião para afirmar, como um princípio que afeta os direitos e interesses dos Estados Unidos, que os continentes americanos, em virtude da condição livre e independente que adquiriram e conservam, não podem mais ser considerados, no futuro, como suscetíveis de colonização por nenhuma potência europeia”… Mensagem ao Congresso de 2 de dezembro de 1823, do Presidente James Monroe.

Martinho Júnior | Luanda 

1- A aristocracia financeira mundial transatlântica e com praça-forte nos Estados Unidos, onde chegaram instalando as casas bancárias anglo-saxónicas precisamente no período imediatamente anterior à descolonização do continente americano, não larga mão da doutrina Monroe, adaptando-a em pleno século XXI às projecções potenciadas pela via do imperialismo de pendor hegemónico e unipolar para todo o continente americano.

Essa via expansionista é imposta sobre as resistências que surgirem e sobre aqueles que, fugindo ao controlo do poder dominante, procuram vias alternativas para a assunção de facto das independências e das soberanias que de há 200 anos a esta parte se tornaram face à nova submissão durante décadas e décadas, artifícios multicoloridos de bizarras bandeiras.

No essencial a doutrina Monroe está sempre presente, qualquer que seja a administração de turno nos Estados Unidos e se os Democratas conforme Barack Hussein Obama, recorreram aos “filósofos de casa” como Milton Friedman, Gene Sharp, Leo Strauss, ou Francis Fukuyama para reorientar o seu subtil exercício de manipulação “transversal” para com o mundo e a América, os Republicanos que aplicam à letra e a “martelo” um ultra protecionismo eminentemente fundamentalista e anglo-saxónico, recorrem às oligarquias agenciadas a fim de, dum modo brutal e sem equívocos, vocacionar os caminhos das ingerências e manipulações (“As veias abertas da América Latina”, relembrando Eduardo Galeano).

Desse modo num golpe duradouro e persistente para todos os países da América continua perfidamente a doutrina Monroe, recorrendo a todos os meios e insídias para pulverizar qualquer veleidade progressista e moldar os estados reduzindo-os à vassalagem ultra conservadora protagonizada pelas oligarquias agenciadas e afins.


2- Neste ano de 2018 os progressistas americanos, com estados como Cuba, a Venezuela Bolivariana, Bolívia e Nicarágua na charneira da vanguarda da resistência ao domínio anglo-saxónico imposto sobre eles pelo império da hegemonia unipolar, alimentam espectativas favoráveis em relação às 6 eleições que se perfilam no continente, face à brutalidade das ingerências e manipulações que medram sob “novo” impulso, protagonizado pelo “cenário” e “representação” das oligarquias agenciadas e em“terceira bandeira” (social-democrata ou neoliberal).

A grande batalha está a ocorrer por dentro das sociedades latino-americanas e caribenhas, alvos dilectos e ardilosos da continuidade e persistência da doutrina Monroe, ainda que as “ementas” possam ter intensidades distintas e geometrias variáveis na tradução dos propósitos do império da hegemonia unipolar, também em função do carácter e do “peso específico” de cada oligarquia “nacional” agenciada e seu papel útil como factor e elemento “representativo” e ao mesmo tempo “emparceirado”!

Os processos eleitorais mais sensíveis ocorrerão na Venezuela, na Colômbia, no México e no Brasil, dando seguimento às batalhas socio-políticas em curso.

Nos casos do México e do Brasil, crescem as tendências para polarizações capazes de se tornarem pré-avisos até de “guerra civil”!

Em todos os casos os progressistas “na transversalidade” batem-se pela extensão da democracia, tornando-a mais participativa e popular, pressionando as barricadas da “representatividade” tão favorável à “petrificação” das oligarquias agenciadas e aplicando medidas mais abrangentes e socializadoras da redistribuição da riqueza, fazendo cair as máscaras disseminadas pelos impactos do capitalismo neoliberal e da social-democracia que se nutre da arte e engenho dum embuste cada vez mais conservador, ou mesmo ultraconservador, fascistoide!

A natureza do voto está em ruptura por toda a América: ao invés da plataforma “democrática representativa” decadente, os progressistas procuram alcançar a sustentabilidade necessária do voto em plataformas da democracia aberta à participação popular, capazes de reflectir um diálogo constante em busca de consensos entre os povos, a sociedade e o estado, ao mesmo tempo que, animados da lógica com sentido de vida, procuram mobilizar equilíbrios civilizacionais geradores de respeito para com o ambiente, para com a natureza, para com a Mãe Terra.


3- A brutalidade da administração Trump em relação à América está exposta nas suas “origens”, em função e desde o seu recurso à doutrina Monroe, que nem as “cortinas de fumo” do século XXI, os “media de referência”, podem mais escamotar.

A densidade da barbárie cresceu, porque do fermento de dois séculos de doutrina Monroe, as artificialidades são ainda mais adensados processos multiculturais subordinados à “original” cultura anglo-saxónicas ou indexados a ela, disseminando os tentáculos formatadores à disposição do polvo imperador quer por via de “soft power”, quer por via mais “musculada”, em qualquer dos casos capaz de lançar todo o tipo de tintas, alienatórias tintas, como cobertura ao seu movimento oblíquo, à sua insidiosa manobra e aos seus vorazes interesses…

…Há estados como a Flórida ou o Texas, que se foram especializando no “métier”!

O Comando Sul tem pulso livre para, quer por via da tradução militar tentacular, quer por via da inteligência e de expedientes“civis”, fomentar as articulações continentais, regionais e nacionais, jogando com elas para empertigar o domínio e mobilizar contra as resistências legítima e cada vez mais constitucionalmente enquistadas nos processos de independência, soberania e solidariamente identificadas com as aspirações dos povos.

Depois dos períodos eleitorais, os seguidores “sulfurosos” da doutrina Monroe, persistirão em jogar com os factores institucionais continentais (como “tradicionalmente” acontece com a Organização de Estados Americanos, ou mesmo grupos “informais” como o de Lima), em jogar com os ganhos obtidos em plataformas incontornáveis, como por exemplo são os correntes processos do Brasil e do México, de forma a pressionar e tentar isolar, ou mesmo neutralizar, as vanguardas populares mais expressivas e seus processos socialistas de luta, quer nos próprios países, quer em particular os bastiões progressistas constituídos histórica e revolucionariamente em Cuba e na Venezuela.

As fronteiras entre a barbárie de séculos e a dignidade progressista, passa pelas “transversais” de todos os estados e nações da América; a consciência dos povos é dissotestemunho.

Muitos exemplos contemporâneos têm sido dados, no Paraguai, nas Honduras, no Brasil, onde uma atmosfera de golpe contínuo pode desembocar numa nova ditadura militar de natureza fascistoide!

Nessa pista há alertas que se devem ser antecipados, pois tendo em conta as potencialidades das alienações existentes quer no Brasil, quer no México, a contracção democrática pode-se realizar abrindo espaço a ditaduras militares, que por seu turno se podem aplicar a fundo em agressões internas e externas persistentes contra os sectores sociais e políticos contraditórios e até contra estados progressistas tornados seus pré-anunciados alvos.

A aristocracia financeira mundial, recorrendo à doutrina Monroe, recorre também à dialética mais contundente para com seus mais contraditórios inimigos de classe, ainda que eles recorram às barricadas e trincheiras populares.

 O domínio avassalador do império da hegemonia unipolar exerce-se assim e desde logo em direcção à superestrutura do poder dos estados tornados vassalos, introduzindo-se ao mesmo tempo no miolo dos instrumentos do poder dos estados tomados ou em vias de tomar até ao miolo e por isso é injectável a tão “necessária” quão “oportuna” dose de fascismo, de que desde a sua nascença em princípios do século XIX, se nutrem os seguidores inveterados da doutrina Monroe (relembre-se a Operação Condor)…

Quem como o império da hegemonia unipolar, ao serviço duma poderosa aristocracia financeira mundial, tem poder para arregimentar as oligarquias americanas, formatando e moldando os processos democráticos e o carácter do poder por toda a América, pode também gerar poder para, em última análise, provocar intervenções de inteligência e militares de seus vassalos, procurando a todo o transe pôr obstáculos, minar, ou neutralizar os esforços progressistas na América.

Um Brasil fascistoide, tomado por uma ditadura militar parida pela extensão do golpe persistente que se está a avolumar, pode vir a assumir uma agressão contra a Venezuela Socialista e Bolivariana, em especial se o estímulo do polvo-imperador assim o determinar: nada melhor que uma guerra para consolidar dentro do Brasil o poder das multinacionais ávidas das riquezas naturais brasileiras que já estão à sua disposição, na Amazónia verde, na Amazónia azul e nos aquíferos subterrâneos mais férteis da América do Sul.

O império da hegemonia unipolar pretende a todo o custo continuar com a barbárie que advém do elemento-chave que deu força ao seu próprio expansionismo, reeditando nos moldes possíveis do século XXI, a doutrina Monroe… vassalos, súbditos e mercenários fascistoides não faltam e por isso o poder do império pode-os mobilizar e “insuflá-los” para se tornarem “carne-para-canhão” nos futuros campos-de-batalha, ainda que persistem simltaneamente os processos de desestabilização “transversais”!

Países como Cuba, a Venezuela, a Bolívia ou a Nicarágua, devem-se preparar antecipadamente para uma eventualidade do género que se vai avolumando nas nuvens que o polvo-imperador vai carregando de tinta nos horizontes próximos, por que em guerra contínua desde os tempos do parto da doutrina Monroe, a meio-extenuada hegemonia unipolar teve recursos para desvirtuar os BRICS e, dada a sua natureza, pode muito bem injectar recursos para a mobilização de mercenários uniformizados e preparados para a guerra, com doutrina, filosofia, ideologia e poder para adensar os expedientes contra todos os progressistas da América!...

Martinho Júnior - Luanda, 9 de Abril de 2018

Imagens:
Continua vigente a doutrina Monroe;
A “VIII CUMBRE DE LAS AMERICAS” está sob controlo do império da hegemonia unipolar;
O “tio Sam” trata a América como seu feudo;
A ALBA é uma das trincheiras dos progressistas da América;
A CELAC, é outra trincheira progressista, prova da resistência latino-americana face à manipulação anglo-saxónica imposta desde o império da aristocracia financeira mundial.


paginaglobal.blogspot.pt
11
Abr18

ENERGIA NUCLEAR EUROPEIA CHEGOU A UMA ENCRUZILHADA

António Garrochinho


VÍDEO



Quando abriu as portas há 60 anos, com as suas nove esferas de ferro e vidro, o icónico Atomium de Bruxelas (Bélgica) simbolizava o entusiasmo com as novas possibilidades da ciência, incluindo o desenvolvimento da energia nuclear.
"Dos 400 reatores nucleares em serviço em todo o mundo, três quartos são muito antigos e estão em fim de vida" 
Stephane LhommeAtivista antinuclear, França
"Seis décadas depois, a União Europeia depende da energia nuclear para colmatar mais de um quarto das suas necessidades de eletricidade", realça Nima Ghadakpour, correspondente da euronews em Bruxelas.
Portugal não usa este tipo de energia, mas 127 reatores estão espalhados por 14 países do bloco comunitário. A França tem o maior número: 58. Na Bélgica há apenas sete, mas o governo quer encerrá-los progressivamente e não é o único nessa viragem de paradigma.
"Em 1955, seis ministros dos Negócios Estrangeiros reuniram-se, em Messina (Itália) para refletir sobre o que fazer ao nível de segurança energética na Europa e uma das prioridades foi criar o Tratado Euratom, que levaria a uma aposta na energia atómica como central para o desenvolvimento económico da Europa. Já na altura diziam que não podia haver desenvolvimento da comunidade europeia sem energia abundante e barata e hoje passa-se o mesmo", explicou, à euronews, Samuel Furfari, especialista em energia e professor na Universidade Livre de Bruxelas.
Em março de 2018, o governo belga aprovou um novo pacote energético que visa acabar com a utilização das centrais nucleares nos próximos sete anos, optando por consumir mais gás. Um processo complexo e caro para realizar num curto espaço de tempo.
"A Bélgica não está pronta para essa transição, neste momento, mas estamos a preparar-nos muito ativamente desde que ocupei o cargo e estabeleci essa prioridade. Já criámos uma série de legislação e temos um calendário muito rigoroso para implementar os novos sistemas de fornecimento de gás no momento em que abandonemos as centrais nucleares. De 2022 a 2023, vamos encerrar duas centrais que estão a atingir os 40 anos. Em 2025 contamos erradicar todas as outras do nosso sistema energético", afirmou, à euronews, Marie-Christine Marghem, ministra federal da Energia da Bélgica.
Alguns especialistas alertaram quanto aos riscos de acidente em algumas das centrais mais antigas e há organizações ambientalistas muito ativas sobre os riscos para as populações que vivem na vizinhança destas infra-estruturas.
Recentemente, o governo belga aconselhou os residentes a irem às farmácias levantar, gratuitamente, comprimidos de iodo que devem ser usados em caso de acidente que leve a fuga de radiação.
"Dos 400 reatores em serviço em todo o mundo, três quartos são muito antigos e estão em fim de vida. Logo, independentemente das convicções de cada um sobre a necessidade de encontrar alternativas, a verdade é que a maioria desses reatores vai ser encerrada. Isso já está a acontecer nos Estados Unidos e no Japão. No segundo caso, com o desastre em Fukushima, tornou-se um processo irreversível", referiu Stephane Lhomme, ativista antinuclear.
Desde o acordo sobe as alterações climáticas, em 2015, que a União Europeia prometeu liderar a transição para uma capacidade energética centrada nas fontes renováveis, menos poluentes.
Até 2020, essas fontes devem providenciar 20% da energia, sendo que em 2016 já se cifra nos 17%, a nível do bloco como um todo.
A Bélgica já ultrapassa os 8%, sendo a sua meta de 13% em 2020. Suécia, Hungria e Lituânia são países que já ultrapassaram a quota estabelecida.
Mas a indústria nuclear não baixou os braços na Europa. Cinco países estão a construir novas centrais e uma dezena de outros têm planos para expansão, desde o Reino Unido à Finlândia, passando por países no centro e no leste europeu.
A federação europeia desta indústria (FIRATOM) garante que o nuclear é uma energia de futuro.
"A energia nuclear fornece eletricidade limpa, além de proporcionar segurança de fornecimento à União Europeia, tornando-a menos dependente de combustíveis fósseis importados, que emitem gases poluentes. A abordagem deve passar pela combinação de todas as tecnologias disponíveis hoje em dia para assegurar a estabilidade do mercado", argumentou Berta Picamal, conselheira no FORATOM.
pt.euronews.com


11
Abr18

Cerveja «Alcalar» já tem marca registada e integra novo ingrediente secreto

António Garrochinho

O mestre cervejeiro André Gonçalves, com a cerveja «Alcalar» – Foto: Ricardo Soares


A cerveja pré-histórica «Alcalar», que já é marca registada, está prestes a ser lançada no mercado e é mais uma ideia desenvolvida pelos mestres cervejeiros da «Marafada», a mais ativa produtora de cerveja artesanal do Algarve.
Esta cerveja pré-histórica foi produzida pela primeira vez há dois anos, num trabalho conjunto entre a arqueóloga Elena Morán e os mestres cervejeiros André Gonçalves e Ruben Silva.
O resultado dessa experiência, que precisou de muita investigação e experimentação prévias, foi dado a provar nos Dias da Pré-História que, em meados de Abril de 2016, tiveram lugar nos monumentos megalíticos de Alcalar.
Depois disso, de cada vez que há atividades de animação patrimonial neste monumento nacional do interior do concelho de Portimão, lá está a dupla de cervejeiros.
E o que tem esta cerveja de especial? Se hoje é o vinho que é mais reconhecido como bebida do Sul, há 5000 anos, quando viviam em Alcalar os seus primitivos habitantes, seria a cerveja a bebida de eleição.
Por isso mesmo, Elena Morán, André Gonçalves e Ruben Silva, com o apoio de António Pereira, do Museu de Portimão, começaram a pesquisar e a fazer experiências para tentar recriar uma cerveja, com os métodos e os ingredientes que teriam sido usados pelos alcalarenses de há cinco milénios.
Elena Morán explicou ao Sul Informação, em 2016, que os ingredientes (cereal e frutos) usados na cerveja «correspondem aos que foram recolhidos por nós, por flutuação, e identificados em laboratório pelo nosso botânico, o Prof. Hans-Peter Stika, da Universidade de Estugarda».
Entre essas sementes com milhares de anos, o botânico identificou o mirto e o pilrito, ou seja, bagas da murta-comum (Myrtus communis) e do pilriteiro (Crataegus monogyna), que se sabe terem sido usados no fabrico de cerveja, muito antes de o lúpulo, vindo do Mar Negro, ter chegado à Europa Ocidental, na Idade Média.
Nas primeiras experiências de produção da cerveja pré-histórica foram então o mirto e o pilrito a ser usados, para dar sabor à cerveja.
Mas, como contou esta semana André Gonçalves ao Sul Informação, «soubemos de novos dados em relação a outros produtos, que não os cereais, e resolvemos substituir o pilrito pela camarinha».
A camarinha (Corema album) é uma baga branca, doce e semi translúcida, quando madura, que cresce em arbustos sobretudo à beira mar, no Algarve. Há muito tempo que é utilizada para fazer compotas, mas agora vai também integrar a cerveja «Alcalar», quem sabe se como terá acontecido nos tempos pré-históricos.
«Esta cerveja, com a camarinha, é algo que julgamos que será ainda mais aproximado do que se fazia naqueles tempos», acrescentou André Gonçalves.



Ruben Silva, outro do mestres cervejeiros, com a cerveja de Alcalar, no Dia da Pré-História





Um dos problemas desta cerveja artesanal feita à moda pré-histórica é que não usa lúpulo, uma planta que estabiliza a cerveja e lhe dá sabor, mas que só chegou à Europa Ocidental milénios depois, na Idade Média. Sem lúpulo, e apesar de todas as experiências que André Gonçalves tem feito na sua unidade de produção situada em Algoz, a nova marca «Alcalar» terá sempre «uma validade curta», não podendo por isso «ser conservada por grandes temporadas» e obrigando a mantê-la e transportá-la «sempre no frio».
A nova marca «Alcalar» deveria ser lançada ao público no próximo sábado, dia 14 de Abril, precisamente naqueles monumentos megalíticos, durante a inauguração da reabilitação feita ao túmulo 9, e no lançamento de mais uma edição do programa de Divulgação e Valorização dos Monumentos do Algarve (DiVaM), promovido pela Direção Regional de Cultura.
Mas André Gonçalves prefere ser cauteloso: «vamos ter algumas garrafas para mostrar e degustar», mas o lançamento só deverá ter lugar uma semana depois, no Dia da Pré-História, marcado para 21 de Abril, também em Alcalar.
«Já fizemos três lotes, pequenos, entre os 100 e os 250 litros, mas ainda estamos a afinar alguns pormenores. Estamos a determinar os tempos de fermentação necessários e a fazer algumas afinações», explicou o mestre cervejeiro.
«Queremos chegar a um resultado que permita lançar a cerveja no mercado, embora em pequenas quantidades, até pelas características únicas do produto», acrescentou.
Por isso, «só no fim da próxima semana, a cerveja estará pronta, em termos de limpeza e de decantação», frisou.
E será que esta cerveja «Alcalar», agora com marca registada para ser lançada no mercado, é igual à que muitos já provaram nas atividades do Museu de Portimão naqueles monumentos? André Gonçalves responde que não, primeiro porque terá um ingrediente novo, a camarinha. Depois, porque «só trabalhamos com leveduras naturais, que são organismos vivos, e de, um ano para o outro, essas leveduras vão sofrendo mutações e vão produzindo produtos diferentes».
Os apreciadores das boas cervejas artesanais agradecem mais esta inovação da algarvia «Marafada» e estão ansiosos por uma viagem no tempo…e no paladar.



www.sulinformacao.pt

11
Abr18

A GUERRILHEIRA IARA IAVELBERG , REVOLUCIONÁRIA MARXISTA

António Garrochinho



Iara Iavelberg foi psicóloga, docente e militante. Filha de uma tradicional família judia de São Paulo, casou-se aos 16 anos. Três anos depois, já mostrando seu perfil libertário e feminista, desafiou as tradições e se separou. Iniciou-se na política no movimento estudantil, em 1963, ao entrar na Faculdade de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), cujo centro acadêmico hoje leva seu nome.
Militou na Organização Revolucionária Marxista Política Operária (Polop), na Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), na VAR-Palmares e, finalmente, no Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), ao qual ingressou junto a seu companheiro, Carlos Lamarca. Iara e Lamarca se conheceram em abril de 1969, dois meses após a deserção do ex-capitão. O casal era um dos mais buscados pela ditadura militar, com fotos espalhadas por todo o país.
Após passarem alguns meses no Rio de Janeiro, ambos foram à Bahia. Lamarca foi mandado para o sertão e Iara para a capital. Em agosto de 1971, policiais cercaram o apartamento onde a militante estava escondida, no bairro de Pituba, junto a outros militantes. Iara conseguiu se refugiar no apartamento vizinho, mas posteriormente foi encurralada pela polícia.
Na versão do regime militar, Iara deu um tiro contra o próprio peito quando se viu diante da impossibilidade de fugir. O laudo – que posteriormente desapareceu – foi assinado pelo legista Charles Pittex e o corpo foi entregue à família apenas um mês após sua morte. Seguindo as tradições judaicas, Iara foi enterrada em uma área específica do cemitério destinada a suicidas, com os pés voltados para a lápide, tradição entendida como uma desonra.
A teoria de suicídio, entretanto, nunca convenceu a família, incluindo seus dois irmãos, Samuel e Raul, também militantes. Após uma longa batalha a família pôde, em 2003, reiniciar um processo de investigação e realizar uma exumação do corpo de Iara. O legista Daniel Muñoz concluiu que a morte de Iara por suicídio era “improvável” e seu corpo foi finalmente retirado da ala de suicidas do cemitério israelita. Mariana Pamplona, sobrinha de Iara, roteirizou o documentário Em busca de Iara, no qual, além de um perfil da tia, busca desvendar as circunstâncias de sua morte.

VÍDEOS

TRAILER DO DOCUMENTÁRIO EM BUSCA DE IARA

COMISSÃO ESTADUAL DA VERDADE “RUBENS PAIVA” TRATA DO CASO IARA IAVELBERG

MATÉRIA DA TV ALESP SOBRE A AUDIÊNCIA DO CASO IARA

memoriasdaditadura.org.br

11
Abr18

257 pessoas morreram em queda de avião militar na Argélia

António Garrochinho






Um avião militar caiu esta quarta-feira no aeroporto de Boufarik, na Argélia. De acordo com os dados oficiais do ministério da Defesa, o aparelho despenhou-se e 257 pessoas morreram.
De acordo com o comunicado do Governo, das vítimas mortais, 247 são militares e membros das suas famílias e dez são membros da tripulação. O mesmo documento não faz referência a sobreviventes.

O aparelho, um avião de transporte Ilyushin-76, caiu num terreno agrícola perto do aeroporto de Boufarik, a cerca de 30 quilómetros da capital.



A proteção civil do país mobilizou para o local centenas de operacionais, ambulâncias e outras viaturas.

O avião tinha como destino a base aérea militar em Béchar, no sudoeste do país. Antes tinha previsto fazer uma paragem em Tinduf, cidade que alberga milhares de refugiados do vizinho Saara Ocidental. Caiu poucos minutos após ter descolado. 


O Chefe do Estado-Maior do Exército, o General Ahmed Gaïd Salah, já se deslocou para o local no sentido de tomar as medidas necessárias. Entretanto, ordenou a imediata nomeação de uma comissão de inquérito para determinar as circunstâncias do acidente.

As autoridades adiantaram que foram resgatados alguns sobreviventes, "retirados com queimaduras profundas provocadas pelas chamas na fuselagem".

VÍDEO
www.rtp.pt
11
Abr18

LÁ DO FUNDO DO BAÚ, AS PRECIOSIDADES - ROBERTO CARLOS - HISTÓRIA DE UM HOMEM MAU 1966 (Rock Roll - Jóia Rara) - HD

António Garrochinho






VÍDEO











ROBERTO CARLOS - HISTÓRIA DE UM HOMEM MAU 1966 (Rock Roll - Jóia Rara) - HD





ESTE É UM DOS PRIMEIROS VIDEO-CLIP QUE ROBERTO CARLOS PRODUZIU E FOI LANÇADO EM PORTUGAL PELA REDE DE TELEVISÃO PORTUGUESA A R.T.P. COM GRANDE SUCESSO NA ÉPOCA A MUSICA É DE AUTORIA DE LOUIS AMSTRONG & ZILNER TRENTON RANDOLPH COM A VERSÃO DO PRÓPIO ROBERTO CARLOS

História de Um Homem Mau
Eu vou contar pra todos a história de um rapaz
Que tinha há muito tempo a fama de ser mau
Seu nome era temido, sabia atirar bem
Seu gênio violento, jamais gostou de alguém
E ninguém jamais viveu pra dizer
Que o contrariou sem depois morrer
Nos duelos nem piscava, no gatilho ele era o tal
Todos que o desafiavam tinham seu final

Mas eis que numa tarde alguém apareceu
Com ele quis lutar e o mundo até tremeu
Marcaram numa esquina antes do por-do-sol
E todos já sabiam que um ia morrer

Nesse dia, porém, o homem mau tremeu
Logo entrou num bar e no bar bebeu
Ninguém tinha visto ainda ele em tal situação
Mas somente ele sabia qual era a razão

Chegando então a hora do outro encontrar
Chegando na esquina parou para olhar
O outro estava firme com a arma na mão
Fazia grande alarde fazendo sensação

O homem mau, então, quis logo matar
E no valentão quis logo atirar
E depois de um tiroteio todo mundo estremeceu
Quando um grito se ouviu, o homem mau morreu

Essa é a história de um homem mau !

ROCK AND ROLL

O rock and roll (também conhecido como rock 'n' roll) é um tipo de música que surgiu nos Estados Unidos no final dos anos 1940 e início dos anos 1950, com raízes em sua maioria em gêneros musicais afro-americanos, e rapidamente se espalhou para o resto do mundo.

Os instrumentos mais comuns no rock and roll são uma ou duas guitarras elétricas (uma base e outra solo), um contrabaixo (depois de meados dos anos 1950, um baixo elétrico) e uma bateria. Nos primórdios do rock and roll, entre o final dos anos 1940 e início dos anos 1950, também se utilizava o piano ou o saxofone frequentemente como instrumentos bases, mas estes foram substituídos ou suplantados geralmente pela guitarra a partir da metade dos anos 1950.

11
Abr18

PÃO PÃO, QUEIJO QUEIJO

António Garrochinho

TODOS OS DIAS SE LEEM FRASES AQUI NO "FACEBOOK" ONDE COM OPTIMISMO SE AFIRMA QUE O CAPITALISMO ESTÁ NO FIM.
QUEM ESTÁ NO FIM SOMOS NÓS! AS VÍTIMAS ETERNAS E PASSIVAS QUE TEIMAMOS EM NÃO NOS UNIR E COMBATER COM TODAS AS ARMAS OS NOSSOS ALGOZES.

MUITOS SE INTERROGAM E PERGUNTAM COMO É POSSÍVEL FAZER A UNIDADE E A RESPOSTA ESTÁ NA HISTÓRIA, NAS TRANSFORMAÇÕES PORQUE O MUNDO JÁ PASSOU E HOJE O CAMINHO É O MESMO.

O MUNDO JÁ NOS ENSINOU QUE QUANTO MAIS NOS AMOUXAMOS MAIS O FASCISMO AVANÇA SEM SE PREOCUPAR COM AS MORTES E A DOR QUE CAUSA, SEM SE PREOCUPAR COM A RELIGIÃO QUE CADA UM PROFESSA, SEM SE PREOCUPAR COM HOMENS, MULHERES OU CRIANÇAS E TODAS AS VÍTIMAS INOCENTES QUE O CAPITALISMO/IMPERIALISMO FAZ A CADA SEGUNDO NO MUNDO.

OS QUE NÃO REAGEM NÃO TÊM O DIREITO DE PEDIR A PAZ JÁ QUE NINGUÉM OS OUVE E NINGUÉM ESTÁ INTERESSADO EM QUE TAL ACONTEÇA POIS OS DETENTORES DO NEGÓCIO DAS ARMAS, DO PETRÓLEO, DO TRABALHO ESCRAVO NÃO USAM OS SENTIMENTOS E A BENEVOLÊNCIA PARA OS SERES QUE CONSIDERAM INFERIORES, OS POBRES, OS TRABALHADORES.

TODAS AS ARMAS SÃO LEGÍTIMAS, OLHO POR OLHO DENTE POR DENTE, O VOTO, A LUTA DE MASSAS CONSTANTE NA RUA, NAS FÁBRICAS NOS LOCAIS DE TRABALHO E SÓ ASSIM O FASCISMO PODE RECUAR, TER RECEIO E CEDER PERANTE A FORÇA DA UNIDADE E DA CORAGEM DOS LEVANTADOS DO CHÃO.


António Garrochinho
11
Abr18

SABIA QUE.....

António Garrochinho

Ilha de Ramree, Mianmar

Trata-se de um imenso pântano, infestado por mosquitos transmissores de malária e repleto de crocodilos gigantescos de mais de 4 metros.
Durante a II Guerra Mundial, na ilha,travou-se uma batalha por dois meses e os relatos de soldados japoneses são pesadíssimos: dos dois mil soldados, sobraram só 20.
Os demais foram comidos vivos pelos crocodilos, morreram em combate ou de malária.
Os crocodilos desta ilha são muito ferozes porque sofrem com a variação climática e a falta de comida por certas épocas do ano e acabam comendo tudo que encontram para sobreviver.
11
Abr18

ONDE O MUNDO EGOÍSTA QUE DESPREZA OS VELHOS CHEGOU - Contra a solidão, idosas japonesas estão cometendo crimes para viverem na prisão

António Garrochinho


A solidão é um problema crônico no Japão. O isolamento dentro das grandes metrópoles que significam o imenso crescimento econômico atravessado pelo país desde a segunda metade do século 20 parece não distinguir entre idade para assolar aos japoneses hoje, e uma matéria da revista Bloomberg apontou um estranho e melancólico fenômeno que vem acontecendo entre a terceira idade, em especial mulheres, no país: uma em cada cinco presas no Japão é idosa – e o motivo apontado pela revista para tal fenômeno é a solidão.
Segundo consta, essas senhoras escolhem cometer pequenos delitos para serem condenadas e conseguirem, assim, escapar tanto de familiares abusivos, da pobreza ou simplesmente do sentimento de solidão propriamente. Estima-se que seis milhões de idosos vivam sozinhos no país. A grande maioria é presa por furto, e muitas o fazem por não desejarem se sentir como um fardo para os familiares. Outras juntam tal desejo à falta de dinheiro concreta, e roubam para poderem se alimentar – algumas são presas pela primeira vez em idades realmente avançadas, entre 80 e 90 anos.
Por conta de tal fenômeno, os custos médicos entre as presas vem aumentando consideravelmente – cerca de 80% nos últimos 20 anos. Trata-se do país com a população mais idosa do mundo, com cerca de 27% de pessoas com mais de 65 anos entre os 127 milhões de habitantes.
A promotoria do país vem oferecendo cuidados especiais e programas sociais a fim de assegurar a qualidade de vida dessa população – não há, no entanto, ação que não seja o contato humano, especialmente entre entes ou amigos amados, que dê conta da solidão.
© fotos: Shiho Fukada/Bloomberg/fonte:via



vivimetaliun.wordpress.com
11
Abr18

VÍDEO - ATIRADOR DAS FORÇAS SIONISTAS DISPARA CONTRA PALESTINO PACÍFICO E OS COLEGAS CELEBRAM

António Garrochinho


Um vídeo compartilhado na rede recentemente mostra como um palestino recebe um disparo de um atirador de elite israelense quando se encontrava de pé de forma pacífica perto da fronteira entre Gaza e Israel. As imagens foram tomadas do lado israelense e mostram a celebração do soldado e seus colegas depois de abater o sujeito desarmado. Nas imagens ouvem-se gritos de fundo e uma voz que diz: - "Lógico que filmei!"


Atirador de elite israelense dispara em um palestino imóvel e seus colegas celebram
- "Que vídeo lendário!", acrescenta outra pessoa depois do ataque ao palestino, que estava completamente imóvelquando recebeu o impacto da bala.

O vídeo provocou comentários em ambas partes do espectro político em Israel, desde indignação e severas críticas até palavras de indiferença de quem afirma que Tel Aviv tinha advertido aos que se aproximassem da fronteira que poderiam ser abatidos. Advertência: as seguintes imagens podem ferir a sensibilidade de algumas pessoas.

VÍDEO



O caso é que o governo de Israel confirmou a autenticidade do vídeo, e mais: o ministro de Defesa, Avigdor Lieberman, realmente elogiou o soldado que atirou.

- "O atirador merece uma menção honrosa, o fotógrafo a corte marcial", asseverou Lieberman. O ministro justificou a celebração do soldado e seus colegas e tachou de "hipócritas" os apelos a investigar o uso da força de suas tropas.

- "A verdade deve ficar clara. As Forças de Defesa Israelenses são o exército mais moral do mundo, mas quando você está na frente e se depara com situações tensas, às vezes deixa escapar essas tensões", afirmou o ministro.

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11
Abr18

Inspetores da Polícia de Pilar, na área metropolitana da Grande Buenos Aires, foram recentemente confrontados com o fato do sumiço de 540 kg de maconha que aguardava no depósito de drogas confiscadas para ser incinerada, e a melhor explicação que os

António Garrochinho

Policiais argentinos somem com meia tonelada de maconha e culpam os ratos viciados
Tudo começou em abril de 2017, quando o comissário Emilio Portero exonerou seu parceiro Javier Specia como chefe do departamento de polícia de Pilar, cidade localizada a 60 km da capital argentina. O protocolo determinava que, no caso de tal ocorrência, o sucessor deveria fazer uma espécie de inventário de tudo o que estava sendo deixado pelo oficial transferido para outra unidade.

Foi quando Emilio notou no depósito de drogas apreendidas que a quantidades não conferia com os registros de apreensões. Ele notificou a Divisão de Assuntos Internos da Polícia, que por sua vez encarregou a Gendarmaria Nacional para realizar um inventário oficial.

Depois de verificar tudo no depósito, a força nacional informou que dos 6 mil quilos de maconha mencionados no documento de transferência de Javier, faltavam 540 quilos. O juiz Adrián González Charvay abriu uma investigação e convocou o comissário Javier Specia e três de seus subordinados para testemunharem sobre a droga que havia sumido. Curiosamente, todos eles deram a mesma desculpa, que os 540 kg de maconha foram consumidos por ratos.
Policiais argentinos somem com meia tonelada de maconha e culpam os ratos viciados
Os Assuntos Internos conduziram outra investigação para verificar a veracidade de suas alegações, mas não encontraram nenhuma evidência que pudesse sugerir que ratos foram de fato responsáveis ??pelo desaparecimento de uma quantidade tão grande de drogas.

- "As drogas estavam em um estado de secura absoluta, desde que ficaram armazenadas por cerca de dois anos, o que nos obrigou a investigar se uma invasão de roedores poderia ter comido tanta maconha, mas os especialistas consultados concluíram que isso era muito improvável, porque se tivesse acontecido, os ratos da quadra inteira teriam morrido, e nenhum animal morto foi encontrado no depósito", disseram os investigadores em um comunicado.

A falta de provas a respeito de uma infestação de ratos e a declaração de estoque assinada convenientemente perdida pelo Comissário Javier no ano passado convenceram o juiz a levar adiante o caso. Até o momento, nenhuma ação disciplinar foi tomada contra eles, mas Javier Specia e seus subordinados devem comparecer a um tribunal federal no próximo mês.



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11
Abr18

Luzes fugazes: uma sala cintilante com bolas de discoteca

António Garrochinho
Kyle McDonald e Jonas Jongejan preencheram uma sala escura com 50 bolas de espelhos e criaram sequências de luzes coloridas e cronometradas para transmitir reflexos hipnotizantes que envolvem os visitantes. No entanto, em vez de simplesmente confiar nos reflexos dispersos, McDonald e Jongejan usaram centenas de varreduras de luz estruturadas para capturar a posição volumétrica de cada pixel sendo projetado por cada um dos três projetores. O par usou o Google Sketchup para prever as posições dos pixels refletidos.


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Luzes fugazes: uma sala cintilante com bolas de discoteca 01
Os designers descrevem o projeto Light Leaks como um espaço curioso que alterna entre um estado meditativo e um desequilíbrio desconfortável.

- "Ë um experimento que combina um objeto comum com a visão computacional para criar uma experiência profunda e incomum."

Baseado em Los Angeles, Kyle é um artista que trabalha com códigos. Ele foi professor adjunto na Universidade de Nova Iorque e fez intercâmbio artístico na Carnegie Mellon. Você pode encontrar mais de seus projetos recentes em seu site e no Twitter. Já Jongejan vive e trabalha em Nova York, onde é tecnólogo criativo do Google Creative Lab e trabalhou anteriormente em conjuntos interativos de teatro e televisão. Ele compartilha seu trabalho em seu site e no Twitter.
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11
Abr18

A bivalência da coisa

António Garrochinho





A bivalência da coisa

Era de prever este golpe. Na altura em que Centeno tomou posse, como presidente do Eurogrupo, eu escrevi uma coisa, mais ou menos assim:

"Como é que Centeno vai conciliar o seu discurso em Bruxelas com o discurso do Terreiro do Paço"? Passados uns dias, cheguei à conclusão que o próprio António Costa estava na mesma onda, a jogar na mesma ambiguidade. E, na realidade, nesta metade do mandato, Centeno e Costa entregaram-se à tarefa de fazer um número de ilusionismo, dando por um lado e tirando por outro lado. Designei o governo, como o governo do “tira e põe”.

Só que, os profissionais da Saúde resolveram partir a loiça, fazendo um grande estardalhaço, e ponde a nu as carências e os graves problemas do sector, que só poderão ser resolvidos com uma inversão da política que o governo está a seguir, de inteira submissão a Bruxelas, e, política esta, que não vai mudar, como já se percebeu, limitando-se apenas, e mais uma vez, a ir tapar buracos com provisórios remendos, a fim de calar as vozes dissonantes.

Com o PCP a afirmar que vai ser crítico, mas que não quer a ruptura e um BE, que anda um pouco desorientado para encontrar uma estratégia para resolver este dilema, e, também, com um PSD fragilizado (e que fique muitos anos assim), António Costa pode fazer a política que Bruxelas e Berlim apoiam e pretendem. Com as próximas eleições no papo, o próximo mandato governamental será cada vez mais europeísta, continuando a governar-se à volta da centralidade do défice, e da dívida dívida que nunca poderemos pagar, a não ser que Portugal venha a ser o Benim da Europa, depois de perder a maior parte de tudo que ganhou no passado.

Já me chamaram “pessimista doentio”, mas eu julgo que tenho razão. Armadilhado com o euro e com a dívida, Portugal não vai ter o futuro, mil vezes prometido. E não sei, até, se poderá continuar a ser um país viável.

E na minha avenida, em Lisboa, vejo cada vez mais pedintes e pessoas a dormir, debaixo dos alpendres, o que, à semelhança do que aconteceu no passado, é, para mim, um sinal premonitório da crise, que vem aí.

Nem a santa de Fátima nos salvará.

Alexandre de Castro


alpendredalua.blogspot.pt

11
Abr18

Descongelamento das progressões remuneratórias marca passo

António Garrochinho


As organizações de profissionais das forças de Segurança e das Forças Armadas exigem resposta do Governo para negociar o processo de descongelamento das progressões remuneratórias.
As forças de segurança têm realizado vários protestos, sendo a progressão nas carreiras uma das reivindicações
As forças de segurança têm realizado vários protestos, sendo a progressão nas carreiras uma das reivindicaçõesCréditos
Em comunicado, as associações representativas dos profissionais das forças de Segurança e das Forças Armadas anunciaram a convocação de uma conferência de imprensa para a próxima terça-feira, no Largo do Carmo, em Lisboa, a partir das 15h, para anunciarem «medidas entretanto ponderadas e discutidas que entenderam ter de tomar em defesa dos direitos dos seus representados».
Esta tomada de posição, surge, segundo o comunicado, na sequência de várias reuniões e iniciativas e já tomadas, nomeadamente: a realização «de uma acção conjunta no passado dia 20 de Fevereiro que culminou com a entrega de uma moção ao primeiro-ministro, em que se exigiu a participação e integração no processo negocial tendo em vista a definição do modo e do calendário para efectivar o descongelamento das progressões remuneratórias»; a entrega na Presidência da República, a 27 de Março, de «um documento especificamente dirigido ao mais alto magistrado da Nação e comandante supremo das Forças Armadas».
Sem quaisquer respostas ou sinais, os dirigentes das associações e sindicatos de profissionais das forças de Segurança e de militares das Forças Armadas assumem que ninguém os «pode acusar de não tentarem esgotar todas as possibilidades de diálogo», e responsabilizam o Executivo por aquilo que designam ser um «clima de crispação e mal-estar» sentido pelos profissionais no seio das suas instituições.

www.abrilabril.pt
11
Abr18

Centeno já cá não está

António Garrochinho


Centeno vai amanhã ao Parlamento ser fustigado por causa da situação do Serviço Nacional de Saúde, mas na verdade já cá não está.  
"Podemos querer procurar mais indicadores para o trabalho que tem vindo a ser feito, mas nada é mais positivo para os portugueses do que a colossal redução do pagamento de juros."
Esta frase não foi dita por qualquer porta-voz da Comissão Europeia ou do FMI, mas vem inserta no mais recente artigo de Mário Centeno. O artigo gerou polémica pela alteração do quadro orçamental para 2018 acordado com o Bloco e o PCP, mas não pelo que ele representa.   

Primeiro, a completa ausência de hierarquização de políticas públicas. O que importa é ter Finanças sãs, os objectivos gerais da vida da sociedade ficam adiados. E pior: são vítimas de degradação acumulada ao longo de anos e anos de subfinanciamento, como se vê no SNS. Escusado será lembrar os efeitos que teve uma lógica assim, quando aplicada por Salazar.

Segundo, e mais politicamente, trata-se de um discurso de autonomização de Centeno face ao Governo, quase uma provocação vaidosa, uma intenção de romper acordos parlamentares e de arranjar - por sua conta e risco - uma agenda eleitoral à pressa. Mote: a consolidação orçamental é tudo (e é como eu a faço), o resto vem por arrasto e logo se vê.

É verdade que Centeno não está sozinho: o Governo tem tentado mostrar que é possível respeitar o Tratado Orçamental - e o enquadramento legal herdado da direita - e ter uma política de esquerda. Nomeadamente no emprego. Mas isso leva-o a ter discursos contraditórios. O Governo já oscila estranhamente entre valorizar a necessidade de um combate à precariedade do emprego e afirmar que o novo emprego é um emprego de qualidade, com 75% de contratos permanentes. Ao abordar en passant aquilo que o BE e o PCP vêm alertando, Centeno dá-lhes razão, embora rematando que nada disso interessa.

Aliás, Centeno sempre foi um defensor do contrato único de trabalho (fim da distinção entre contratos a prazo e sem prazo), o que, apesar de omitido, representaria uma harmonização por baixo de todos os contratos de trabalho. Algo que não está muito longe do que se vive actualmente.

Terceiro, as palavras definem um pensamento. E Centeno diferencia-se de Passos Coelho porque é mais bem preparado, mais conhecedor e mais inteligente. Mas a trama de leitura é semelhante: a estabilidade das contas orçamentais - ou seja, o Estado - está no cerne dos problemas do país (e não das soluções). Ora, todo este quadro de pensamento encerra um programa: é possível ter melhor Estado com menos Estado, omitindo que menos Estadoacabará, por força do colapso, por representar pior Estado. Ou aquilo que Marcelo e o CDS insistem em mostrar: "O Estado falhou" (e não "as políticas de austeridade falharam"). Ou seja, é mais uma vez, embora numa dosagem diferente, a velha ideia fenixiana de António Borges que do colapso virá a luz. Um orçamento equilibrado produzirá necessariamente uma economia sã. Porque o Estado faz mal à economia.  

Claro que as finanças públicas devem ser sustentáveis. Mas nunca poderão ser um objectivo por si apenas. 

Por tudo isto, parece que Centeno já está a discursar para fora. Centeno está a mostrar aquilo que Varoufakis mostrou ser a lógica do actual sistema: ele quer ser um político insider - aqueles que estão no centro da definição das políticas e que têm um trato para nunca denunciar os seus colegas insiders. E ele quer ser um insider, não porque seja um outsider que quer convencer os insiders (como Varoufakis), mas porque ele já pensa como um insider. E quer dizer-lo a quem de direito, aos outros insiders. No fundo, Centeno já cá não está.

E - como era previsível desde que se tornou Ronaldo - está a avisar-nos que vai ser preciso amochar e tornar Portugal num estranho país na costa da Europa onde as pessoas vêm a banhos. 

11
Abr18

Luís Montenegro, ex-deputado

António Garrochinho


Luís Montenegro, ex-deputado

Agora que senti alguma admiração por Montenegro, ao pensar que durante tantos anos tinha sido um modesto deputado, fico a saber que, afinal, o deputado de Passos Coelho também comia na manjefoura autárquica, beneficiando de um esquema montado ao nível nacional, que permite às personalidades influentes dos grandes partidos ganhar centenas de milhares de euros a fazerem de juristas das câmaras.

Um esquema que permite um negócio entre os dirigentes e as bases dos partidos, os primeiros patrocinam as carreiras dos autarcas e estes retribuem com avenças chorudas.

«Entre 2014 e 2018, a sociedade de advogados Sousa Pinheiro & Montenegro (detida em 50% pelo deputado do PSD) obteve 10 contratos por ajuste direto das câmaras municipais de Espinho e Vagos, ambas lideradas pelo PSD, perfazendo um valor total de 400 mil euros. Subcomissão de Ética analisou o caso e concluiu que não configurava uma situação de "impedimento" para o deputado-advogado.

Ao mesmo tempo que exerceu os sucessivos mandatos de deputado à Assembleia da República, entre 2002 e 2018, Luís Montenegro prosseguiu a atividade paralela de advogado na firma Sousa Pinheiro & Montenegro, sendo detentor de 50% do respetivo capital social. Entre fevereiro de 2014 e janeiro de 2018, de acordo com os dados registados no portal Base, a firma de Montenegro celebrou 10 contratos por ajuste direto com as câmaras municipais de Espinho (seis) e de Vagos (quatro), ambas lideradas pelo PSD, faturando um valor total de 400 mil euros (média de 100 mil euros por ano).

O contrato mais recente data de 8 de janeiro de 2018, adjudicado pela Câmara Municipal de Espinho, visando a “aquisição de serviços de assessoria e informação jurídicas” por 54 mil euros. Cerca de três semanas antes, no dia 20 de dezembro de 2017, a mesma Câmara Municipal de Espinho tinha celebrado outro contrato por ajuste direto com a mesma Sousa Pinheiro & Montenegro, visando “serviços de representação jurídica” por 72 mil euros. Na semana anterior, a 15 de dezembro de 2017, tinha sido a Câmara Municipal de Vagos a contratar a Sousa Pinheiro & Montenegro por ajuste direto, visando a “aquisição de serviços de assessoria jurídica e representação em juízo” por 74.700 euros.

A atividade paralela de Luís Montenegro (que renunciou ao mandato de deputado na semana passada, abandonando a Assembleia da República) foi um dos oito casos analisados pela Subcomissão de Ética em março de 2017, na sequência de uma investigação do Jornal Económico. Nessa altura, a Sousa Pinheiro & Montenegro ainda só tinha firmado seis contratos por ajuste direto com as referidas câmaras municipais, faturando cerca de 188 mil euros. Desde então esse valor mais do que duplicou para 400 mil euros.» [Jornal Económico]

jumento.blogspot.pt

11
Abr18

Rússia garante resposta imediata a qualquer ataque norte-americano à Síria

António Garrochinho


Perante um ataque iminente dos Estados Unidos e aliados, vários responsáveis russos asseguram que o país não ficará sem resposta.
O embaixador russo no Líbano garante que qualquer míssil norte-americano disparado contra a Síria será abatido e que as plataformas de lançamento serão atacadas. Em declarações à televisão al-Manar, Alexander Zasypkin sublinhou que estar a citar o próprio presidente Putin.
Também o vice-presidente do Comité de Defesa da Assembleia Federal da Rússia assegurou que as bases militares russas na Síria estão bem protegidas e que tudo será feito para os soldados russos não sejam colocados em perigo.
"Acho que os Estados Unidos percebem isto e não o vão permitir. Caso contrário, a resposta da Rússia será imediata", explicou Yevgeny Serebrennikov .
Já na segunda-feira, o embaixador russo nas Nações Unidas avisava que um possível ataque dos Estados Unidos à Síria pode ter "repercussões graves".
Ainda assim, Donald Trump parece não recuar e estará a preparar com os aliados uma resposta ao alegado ataque com armas químicas a Douma. Esta terça-feira, a Europol, Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea, lançou um aviso a todas as companhias aéreas que sobrevoem o Mediterrâneo Oriental: pode estar por horas um ataque com mísseis à Síria.

www.tsf.pt
11
Abr18

SÍRIA

António Garrochinho

ESGOTADAS TODAS AS MANOBRAS SUJAS DE MORTE E CARNIFICINA ATRAVÉS DE MERCENÁRIOS TERRORISTAS E FACE À DERROTA DOS EUA, INGLATERRA, FRANÇA E OUTROS NA SÍRIA JÁ SE "APALPA" O TERRENO PARA UM NOVO IRAQUE, UMA NOVA LÍBIA PARA DESTRUIR UM PAÍS OUTRORA PRÓSPERO E CHACINAR UM POVO QUE NÃO CONSTITUI AMEAÇA PARA O MUNDO.

MUNDO CÃO DOMINADO POR ASSASSINOS E POR UMA HUMANIDADE QUE CONTINUA A SER MANIETADA PELO FASCISMO E PELO IMPERIALISMO.
A VERGONHA DE NÓS TODOS.

António Garrochinho
11
Abr18

Companhias aéreas em alerta. Possível ataque à Síria nas próximas horas

António Garrochinho

A Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea lançou um aviso a todas as companhias que sobrevoem o Mediterrâneo Oriental.

O alerta surgiu de madrugada. A Eurocontrol, Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea, pediu cuidados redobrados às companhias que sobrevoem o Mediterrâneo oriental. Em causa, um possível ataque com mísseis na Síria "nas próximas 72 horas".
A Eurocontrol avisa que neste ataque iminente poderão ser usados mísseis-cruzeiro e terra-ar e o sistema de radionavegação pode deixar de funcionar.
Contactada esta manhã pela TSF, a TAP explicou que não tem voos para nenhuma zona próxima da Síria nem sobrevoa qualquer parte do território sírio ou nas suas imediações. Assim sendo, este alerta não tem qualquer consequência na operação normal da companhia.
Este aviso da Eurocontrol surge numa altura em que Estados Unidos e aliados debatem uma resposta ao alegado ataque com armas químicas do regime de Bashar al-Assad à cidade de Douma.
Depois da promessa de Donald Trump de uma reação rápida ao ataque, o presidente francês anunciou que está a estudar com os Estados Unidos e com a Grã-Bretanha uma eventual ação militar e a decisão será tomada nos próximos dias.
Emmanuel Macron explicou que, caso se avance, a resposta será direcionada apenas contra as "capacidades químicas" de Assad.
Entretanto, o presidente norte-americano cancelou a primeira visita oficial à América Latina. Donald Trump deveria viajar até à Colômbia e ao Peru. Em comunicado, a porta-voz da Casa Branca anunciou que "o Presidente vai permanecer nos Estados Unidos para supervisionar a resposta norte-americana à Síria e vigiar os acontecimentos globais".


www.tsf.pt
11
Abr18

Trump e a trupe

António Garrochinho


 

SOM AUDIO CLIQUE NA SETA


Notícia de hoje, da TeleSur, dá conta que a escalada verbal de Trump é uma ameaça à ordem mundial e que as motivações de tal escalada serão o desvio das atenções dos graves problemas internos do país, os muitos imbróglios em que se encontra envolvido, para além de problemas fiscais. 

Julgo que, tendo problemas da mesma índole, quer a May quer o Macron, terão sintonia de propósito e, daí, o perigo efetivo de vir a acontecer algo que, se acontecer mesmo, talvez nem eu e nem quem me lê sobreviva para contar.

José Goulão escreve que estamos "À beira do abismo" e eu acredito que estamos mesmo.

conversavinagrada.blogspot.pt

11
Abr18

PT teme que Lula seja envenenado na prisão

António Garrochinho
Lula à chegada à sede da Polícia Federal em Curitiba no sábado
Partido vai pedir comida especial e presença de segurança em Curitiba. Apreensão resulta do clima de ódio contra o ex-presidente.
O Partido dos Trabalhadores (PT) pediu ao Ministro da Segurança Pública que Lula da Silva usufrua de cuidados especiais na confeção das suas refeições na cadeia de Curitiba por temer envenenamento. Para sustentar o pedido a Raul Jungmann, o PT cita o clima de ódio contra o antigo presidente ilustrado, por exemplo, numa gravação durante o seu transporte no sábado de São Paulo para a capital do Paraná, quando começou a cumprir pena de prisão.
Nessa gravação, da Força Aérea Brasileira, uma voz masculina ainda não identificada diz "manda esse lixo pela janela abaixo". Imediatamente é interrompida por uma voz feminina que assinala que as conversas são gravadas e que todos se devem limitar à fraseologia-padrão. Segundo a Força Aérea, o comentário foi efetuado ou da Torre de Congonhas, em São Paulo, ou da Torre de Bacacheri, em Curitiba. Antes ainda de Lula ser preso, dois autocarros da sua comitiva em viagem de pré-campanha foram atingidos por tiros quando circulavam, precisamente, no Paraná. Além desse pedido, o PT quer que Lula seja transferido para São Paulo e que tenha direito a um segurança em permanência a seu lado.
Jungmann ainda não se pronunciou mas os primeiros sinais dados pelo governo de Michel Temer são em sentido contrário: vai suspender o pagamento aos seguranças e motoristas a que Lula tinha direito na qualidade de antigo presidente.
O PT, fundado em São Paulo e com sede em Brasília, reuniu-se na segunda-feira em Curitiba e já estabeleceu piquetes na cidade: deve ter sempre dirigentes nacionais na cidade, além dos cerca de 500 militantes que acampam em redor do edifício da polícia.
Outro temor dos apoiantes de Lula é que ele entre em depressão. Habituado a falar de manhã à noite, não apenas desde que é político mas logo na infância com sete irmãos, o político abdicou do banho de sol no primeiro dia preso, refugiando-se na cela a ler A Elite do Atraso - da Escravidão à Lava-Jato, do sociólogo Jessé Souza.
O juiz da Lava-Jato Sérgio Moro, que permitiu que Lula tivesse acesso a televisão na cela e com isso assistisse no domingo a mais uma conquista do Corinthians, o seu clube, ainda estuda a política de visitas ao antigo presidente. Na lista para abraçá-lo já estão José Mujica, ex-presidente uruguaio, e o argentino Adolfo Pérez Esquivel, Nobel da Paz em 1980 que lançou petição para que Lula vença o prémio neste ano.
Entretanto, um juiz de Brasília aceitou denúncia por organização criminosa contra quatro dirigentes do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) - o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, os ex-ministros do atual governo Henrique Alves e Geddel Vieira Lima, o ex-assessor especial da presidência Rocha Loures - e dois amigos pessoais de Temer.


www.dn.pt

11
Abr18

POLÍCIAS COM LUZ VERDE PARA COOPERAR COM O EXÉRCITO NO COMBATE AO TERRORISMO

António Garrochinho

Almirante Silva Ribeiro, CEMFA, vai reunir-se nos próximos dias com a secretária-geral do Sistema de Segurança Interna
Estão concluídos quatro dos sete planos previstos na Estratégia de Combate, aprovada em 2015. Um deles é da cooperação entre militares e polícias
Reforço de patrulhas policiais para proteger pontos sensíveis, partilha de informação e apoio com meios - comunicações, instalações, transportes e sanitários - são algumas das ações em que as Forças Armadas (FA) vão poder participar em operações de segurança interna, em casos de ameaças ou incidentes graves, como o terrorismo. Regras sem exceção: os militares atuam sempre sob o controlo operacional do responsável das polícias que está a comandar a operação, estão desarmados e a sua ação tem um prazo definido no tempo.
O DN sabe que estão concluídos quatro dos sete planos previstos na ENCT, cuja responsabilidade de preparar é do gabinete da secretária-geral do Sistema de Segurança Interna (SSI). Estão terminados o planos que definem a intervenção dos militares em solo nacional: proteção de infraestruturas, comunicação com os media e prevenção da radicalização. Falta concluir três planos: contra ataques nucleares, biológicos, químicos e radiológicos, proteção das comunidades portuguesas no exterior e cibersegurança. O atraso na elaboração destes programas deve-se ao facto de envolverem várias forças de segurança, com formas de atuar muito diferentes e que são difíceis de compatibilizar.
Os cenários, as condições e os limites da intervenção dos militares em solo nacional estão definidos e enquadrados nas Orientações para os Mecanismos de Cooperação entre as Forças Armadas e Forças e Serviços de Segurança (FSS). As condições e os limites definidos são, no entendimento da secretária-geral, a única forma de garantir a atuação dos militares dentro da legalidade constitucional. A Constituição da República Portuguesa condiciona a utilização das Forças Armadas na segurança interna apenas nos casos de estado de sítio ou de emergência, os quais são declarados em situações de "agressão efetiva ou iminente por forças estrangeiras, de grave ameaça ou perturbação da ordem constitucionalmente democrática ou de calamidade pública".
O plano será apresentado oficialmente, nos próximos dias, por Helena Fazenda ao chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), soube o DN por fontes próximas destes dirigentes máximos. A secretária-geral sabe, à partida, que conta com o apoio do CEMGFA, António Silva Ribeiro, que, ao contrário de anteriores chefes militares, que se opuseram sempre a colocar a tropa sob comando da polícia e travaram a aprovação deste plano de cooperação, defende que as FA atuam em território nacional em apoio das FSS, estando às suas ordens.
Questionado pelos jornalistas, à margem de um almoço-conferência organizado pela revista Segurança & Defesa, no dia 4 de abril, o almirante salientou que "o papel das Forças Armadas é de apoio às forças e aos serviços de segurança", estando fora de questão terem poder para usar armas ou disparar no espaço público. "É assim que vai ser em Portugal", sublinhou Silva Ribeiro.
Um plano com estes objetivos já tinha estado em cima da mesa em 2010, desenvolvido pelo gabinete do então secretário-geral do SSI, Mário Mendes (atualmente juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça), mas a oposição dos chefes militares e até do então ministro da Defesa, Augusto Santos Silva (atual titular dos Negócios Estrangeiros), atirou o projeto para a gaveta. Mário Mendes defendia também que para esta articulação não seria necessário mudar a Constituição, porque "o que está em causa é utilizar os militares em complemento das polícias, apenas quando estas não tiverem capacidade para tal e sempre sob o comando da força de segurança competente na operação".
A Estratégia Nacional de Combate ao Terrorismo, aprovada em 2015, veio apressar essa necessidade, concretizada três anos depois. "A cooperação entre as Forças Armadas e as forças e serviços de segurança é aprofundada, no quadro constitucional e legal", nos seguintes casos: "Em permanência, relativamente aos mecanismos de cooperação no âmbito da segurança interna, no quadro das competências do secretário-geral do SSI e do CEMGFA" e "em situações de intervenção perante agressões terroristas, de acordo com o Plano de Articulação Operacional, que contempla medidas de coordenação e a interoperabilidade de sistemas e de equipamentos, serviços de proteção civil, emergência médica e Forças Armadas", é escrito.
A segurança nacional vai também contar com os militares no Programa Nacional de Proteção de Infraestruturas Críticas, também em "reforço" das patrulhas policiais, outro dos planos já concluídos pelo SSI, "atribuindo especial atenção à vigilância e ao controlo das acessibilidades marítima, aérea e terrestre ao território nacional".


www.dn.pt
11
Abr18

Deputado Paulo Sá ouviu população de Cacela Velha sobre a Ria Formosa

António Garrochinho
Sítio da Fábrica
Uma delegação do PCP, com diversos dirigentes locais e o deputado Paulo Sá, eleito pelo Algarve, esteve na semana passada em Vila Nova de Cacela, no concelho de Vila Real de Santo António, onde ouviu os problemas sentidos por quem vive e trabalha na Ria Formosa.
A reunião com a ADRIP, que decorreu na sua sede, em Cacela Velha, permitiu a recolha de um grande conjunto de informações, disponibilizadas pela associação, que acompanha e intervém na defesa do património natural e cultural da freguesia.
Foram transmitidas à delegação do PCP as preocupações sobre as consequências de duas décadas sem dragagens de manutenção na ria e de intervenções que, “mais do que resolver, vieram comprometer o futuro desta zona, em particular com a abertura da barra frente a Cacela-Velha em 2010”, salientou o partido, em comunicado.
“A situação tem tendência a agravar-se, como foi notório com a investida do mar durante os recentes temporais, com a destruição da duna primária e a deposição de areias no interior da ria, que entre outras consequências levou ao fim da atividade do último produtor de ostras de Cacela-Velha”, acrescenta o PCP.
A força do mar, sem cordão dunar que o trave, levou inclusive à erosão da arriba onde está implantada a fortaleza, situação que, se não for travada, criará uma ameaça à estrutura e ao local arqueológico adjacente.
Já em 2014, o grupo parlamentar do PCP havia questionado o então governo PSD/CDS sobre a necessidade de desassoreamento da zona, não tendo obtido qualquer resposta, questões que foram novamente colocadas em 2017, altura em que o Ministério do Ambiente informou que não estava prevista qualquer intervenção para as áreas de Fábrica e Cacela.
Foi também com o objetivo de contactar a população, pescadores e mariscadores que, no mesmo dia, decorreu uma ação pública no Sítio da Fábrica.
Os profissionais do setor transmitiram ao deputado e aos eleitos locais da CDU as necessidades sentidas por quem, “ao longo dos anos, viu a situação da ria degradar-se”, sendo postas em causa a pesca, a produção de bivalves, assim como as atividades marítimo-turísticas.
No seguimento desta intervenção no terreno, o grupo parlamentar do PCP e os eleitos locais da CDU, estão a preparar um conjunto de iniciativas junto do governo e entidades responsáveis, para exigir a resolução urgente destes problemas, particularmente com medidas que “garantam a curto prazo as necessárias dragagens para desassoreamento de barra e canal de navegação e reposição do cordão dunar”.


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