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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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12
Abr18

O Império Americano do Ocidente em crise

António Garrochinho



(Manlio Dinucci, 11/04/2018)
Manlio Dinucci interpreta as mentiras britânicas do caso Skripal e da Guta oriental como a contrapartida europeia do que foram as mentiras dos Estados Unidos sobre o Iraque. Nos dois casos, salienta, os Ocidentais esforçam-se por manter o domínio do mundo, perante o aumento de poder da Rússia e da China.
Guerra dos impostos alfandegários dos EUA contra a China e as novas sanções contra a Rússia, são sinais de uma tendência que vai mais além dos acontecimentos actuais. Para compreender qual é, devemos recuar trinta anos.
Em 1991, os Estados Unidos, vencedores da Guerra Fria e da primeira guerra após a Guerra Fria, declararam ser “o único Estado com uma força, um prestígio e uma influência verdadeiramente global, em qualquer esfera – seja ela política, económica e militar” -”e que, no mundo “não existe nenhum substituto para a liderança americana”.
Confiando na hegemonia do dólar, no alcance global das suas multinacionais e dos seus grupos financeiros, sob controlo de organizações internacionais (FMI, Banco Mundial, OMC/WTO), os Estados Unidos promovem o “comércio livre” e a “livre circulação de capitais” à escala global, reduzindo ou eliminando impostos e regulamentações. As outras potências ocidentais movem-se no seu encalço.
A Federação Russa, em profunda crise após a desagregação da URSS, é considerada por Washington como um território fácil de conquistar, para ser desmembrada para melhor controlar seus grandes recursos. A China, que se abre à economia de mercado, também parece estar apta a ser conquistada com capital e produtos dos EUA e explorada como um grande reservatório de mão-de-obra barata. Trinta anos depois, o “sonho americano””do domínio incontestado do mundo, desvaneceu-se. A Rússia, organizou uma frente interna de defesa da soberania nacional, superou a crise recuperando o estatuto de grande potência. A China, a “fábrica do mundo” na qual produzem, também, as multinacionais dos EUA, tornou-se o maior exportador de mercadorias do mundo e faz, cada vez mais, investimentos no estrangeiro. Hoje desafia a supremacia tecnológica dos Estados Unidos.
O projeto de uma nova Rota da Seda – uma rede rodoviária, ferroviária e marítima entre a China e a Europa, através de 60 países – coloca a China na vanguarda do processo de globalização, enquanto os Estados Unidos se encerram, erguendo barreiras económicas. Washington olha com crescente preocupação, a parceria económica e política entre a Rússia e a China, que desafia a própria hegemonia do dólar.
Não conseguindo opor-se a este processo, apenas com expedientes económicos, os Estados Unidos usam os militares. O golpe na Ucrânia e a consequente escalada nuclear na Europa, a mudança de estratégia na Ásia, as guerras no Afeganistão e na Síria, fazem parte do plano pelo qual os EUA e as outras potências ocidentais tentam manter o domínio unipolar num mundo que se está a tornar multipolar. No entanto, esta técnica está a sofrer uma série de imprevistos como num jogo de xadrez.
A Rússia e a China, submetidas à crescente pressão militar, reagiram fortalecendo a cooperação estratégica. A Rússia não só foi só encostada às cordas, mas, com um movimento de surpresa, interveio militarmente a apoiar o Estado sírio que, nos planos dos EUA/NATO, deveria ter terminado juntamente com o líbio. No Afeganistão, os EUA e a NATO estão atolados numa guerra que dura há mais de 17 anos.
Como reacção a esses fracassos, intensifica-se a campanha para fazer a Rússia parecer um inimigo perigoso, usando também o argumento de falsa bandeira dos ataques químicos na Inglaterra e na Síria. A mesma técnica foi usada em 2003, quando, para justificar a guerra contra o Iraque, o Secretário de Estado, Colin Powell apresentou à ONU, a “evidência” de que o Iraque possuía armas de destruição em massa.
O mesmo Powell, em 2016, teve de admitir a inexistência de tais armas. No entanto, durante 15 anos, a guerra causou mais de um milhão de mortes.



estatuadesal.com

12
Abr18

LEI DA PROSTITUIÇÃO EM FRANÇA AGRAVOU PRECARIDADE SOCAL

António Garrochinho


VÍDEO



Um estudo recente em França conclui que a lei da prostituição implementada há dois anos veio trazer mais dificuldades àqueles que deveria proteger e agravar a precariedade social no país.
De acordo com a pesquisa, 63 por cento dos trabalhadores na prostituição denunciam ter agora piores condições de trabalho, enquanto 78 por cento estão a ganhar menos dinheiro e a ter mais dificuldades de subsistência.
Via Skype, falámos com Thierry Schaffauser, prostituto e membro do STRASS, um sindicato de trabalhadores do sexo.
"Esta lei veio dar mais poder negocial aos clientes. É mais difícil impor o uso de preservativos. Os preços baixaram e há também mais agressões porque corremos mais riscos ao termos de procurar locais mais perigosos. Temos menos tempo para selecionar os clientes. Enfim, não vejo nada positivo nesta lei", alega Thierry Schaffauser.
A lei foi aprovada e implementada em abril de 2016. Provocou muitos protestos.
Entre as medidas, impunha pesadas multas entre os 1500 e os 3750 euros aos clientes com o objetivo de reprimir a procura do sexo pago a profissionais do setor.
Incluía também a criação de programas de reinserção social para quem aceitasse abandonar o trabalho sexual. Sem sucesso. Sobretudo porque os incentivos nem chegam aos 400 euros.
Dois anos depois, a pesquisadora Héléne le Bail falou com mais 580 trabalhadores do sexo.
Entre as conclusões, está a diminuição drástica dos melhores clientes devido à pesada punição ainda que em dois anos apenas dois mil coimas terão sido aplicadas.
Agravou-se sobretudo a precariedade social. A prostituição dá agora menos dinheiro, dificulta o acesso à habitação e até mesmo a subsistência de quem depende de vender sexualmente o corpo para pagar as contas.

pt.euronews.com
12
Abr18

Nova ponte vai ligar Porto e Gaia (INCLUI VÍDEO)

António Garrochinho


Os autarcas do Porto e Gaia anunciaram, esta quinta-feira de manhã, a construção de uma nova ponte rodoviária sobre o Douro, que vai unir os dois concelhos com o objetivo de "servir os cidadãos".

A nova ponte vai chamar-se D. António Francisco dos Santos, antigo bispo do Porto e deverá estar concluída dentro de quatro anos. Orçada em 12 milhões de euros, a obra será construída entre a zona de Campanhã, no Porto, e o cais de Quebrantões, em Vila Nova de Gaia, a montante da ponte ferroviária S. João. Será paga pelos municípios, não dependendo de financiamento externo.

Como explicou o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, na apresentação da nova infraestrutura, a ponte é destinada ao trânsito automóvel, contemplando a travessia de peões e bicicletas e permitindo, também, novas ligações de transportes públicos rodoviários.

Entretanto, o portal online da Câmara publicou, no Youtube, um vídeo promocional da nova infraestrutura, onde apresenta ainda alguns dados sobre o trânsito da ponte Luís I, onde circulam, por dia, mais de 5600 veículos, mais de 11 mil peões e mais de 30 mil utilizadores do metro. Quando a nova obra estiver concluída, o tabuleiro inferior da ponte D. Luís vai estar apenas aberto ao trânsito para elétrico e peões.


VÍDEO




www.jn.pt

12
Abr18

ÚLTIMA HORA - Chefe do Pentágono: Não temos evidência de uso de cloro ou sarin na Duma (Síria)

António Garrochinho




Os Estados Unidos continuam analisando dados sobre o alegado ataque químico em Guta Oriental.


VÍDEO


Chefe do Pentágono James Mattis reconheceu que os EUA não tem evidência do uso de cloro ou sarin no suposto ataque em 7 de abril na cidade síria de Duma. De acordo com Mattis, a única evidência do Pentágono de que esse incidente ocorreu veio de relatos da mídia. 

"Houve vários ataques desse tipo. Em muitos casos, você sabe que não temos tropas, não estamos envolvidos no terreno , então eu não posso dizer que temos evidências. 

VÍDEO

actualidad.rt.com
12
Abr18

SEM PAPAS NA LÍNGUA

António Garrochinho



TRUMP QUER DESTRUIR A SÍRIA MAS APESAR DE ESTÚPIDO VAI APALPANDO O TERRENO E PREPARANDO MINUCIOSAMENTE O CERCO AOS QUE LHE SÃO OPOSTOS.

MACRON E HOLLANDE DESESPERAM E QUEREM LANÇAR BOMBAS PARA CIMA DE CRIANÇAS E GENTE E INOCENTE E AÍ AOS MEDIA NÃO CONSIDERAM MORTANDADE NEM CRIME

DEPOIS OS "FRANCIUS" COM A ANTIGA DOENÇA DO COLONIALISMO E ROUBO DE RECURSOS, PAGAM A UNS MERCENÁRIOS, MARGINAIS PARA FAZEREM UNS ATENTADOS EM CASA, OS TAIS TERRORISTAS QUE SE ESQUECEM SEMPRE DO BILHETE DE IDENTIDADE NO LOCAL DA CHACINA E A CULPA VAI PARA DAESH COMANDADO PELO LOIRINHO, PELOS JUDEUS SIONISTAS E PELA ARÁBIA SAUDITA.

FICA TUDO EM CASA.

OS INOCENTES SÃO DANOS COLATERAIS COMO DIZIA O COLIN POWELL.

O CAPITALISMO FANTOCHE ESPECIALIZOU-SE NOS GOLPES DE BANDEIRA FALSA, NO TEATRO ILUSÓRIO IMPOSTO ÀS MASSAS A QUE VAI OFERENDO ROMANCES E NOVELAS, ENQUANTO CADA VEZ MAIS É O PREDADOR ASSASSINO DOS POVOS QUE NÃO LHES PRESTAM VASSALAGEM.

A HUMANIDADE COMPLETAMENTE DROGADA PELOS MEDIA DISCUTE A RAZÃO E OS PORQUÊS DE TANTO SANGUE E SATURADA DE TANTA MENTIRA VAI ACREDITANDO NOS MONSTROS.

A ALCATEIA DE COIOTES NOS DIAS DE HOJE JÁ NADA TEME.
TEM A JUSTIÇA, OS TRIBUNAIS NA MÃO E DÓLARES/EUROS PARA PAGAR A PALHAÇOS QUE OS DEFENDAM E EXECUTEM A BARBÁRIE.



António Garrochinho

12
Abr18

UNS FORAM PARA ALÉM DA TROIKA, ESTES QUEREM IR PARA ALÉM DE BRUXELAS ! O POVO E AS SUAS CARÊNCIAS FICAM AQUÉM DE TUDO ! PS defende ir além de Bruxelas na revisão das metas do défice

António Garrochinho


Carlos César disse que os deputados do PS estão com o Governo na decisão de ir além das metas do défice, após uma reunião da sua bancada. A CGTP-IN exige que a margem vá para os serviços públicos.
O secretário-geral do PS, António Costa, acompanhado por Carlos César e por Mário Centeno, em declarações aos jornalistas na sede do partido, no Largo do Rato, em Lisboa. 13 de Outubro de 2015
O PS, segundo o seu líder parlamentar, entende que, em função de se ter registado no final de 2017 um défice mais baixo do que o esperado (0,92% do PIB), «estão criadas as condições para se prosseguir a diminuição do défice de forma mais suave e atenuada».
O PS entende que a inscrição da meta de 0,7% de défice em 2018, partindo a base de 0,92%, permite uma trajetória de redução mais ligeira do que aquela que foi delineada em Outubro passado, no Orçamento do Estado para 2018. No entanto, a meta do défice que constava no documento era de 1%, tal como no Programa de Estabilidade do ano passado.
«Têm sido apresentadas resoluções, como aconteceu por via do CDS ainda no ano passado, mas essa votação não tem a ver com o Programa de Estabilidade, que é um documento que é discutido e apresentado na Assembleia da República, sendo depois enviado para Bruxelas», acrescentou Carlos César, a propósito da discussão do documento no Parlamento, agendada para 24 de Abril.

CGTP reclama mil milhões do défice para serviços públicos

O secretário-geral da CGTP-IN lamentou hoje que o ministro das Finanças, Mário Centeno, tenha sido «excessivo» na redução do défice em «cerca de mil milhões de euros», os quais deviam ter sido investidos nos serviços públicos.
«O Governo tem estado mais preocupado com os números do que com as pessoas. Se, porventura, não tivesse sido excessivo na redução do défice, provavelmente poderíamos fechar o ano de 2017 com 1,4%, que era o limite estabelecido», defendeu Arménio Carlos, em declarações à Lusa no Parlamento.
Para o líder da CGTP-IN, «esses mil milhões poderiam ser investidos em muitas áreas que teriam, de certeza, retorno: condições de trabalho e salários dos trabalhadores da Administração Pública, e na melhoria dos serviços públicos».
«Se isso acontecesse, provavelmente não tínhamos o descontentamento e a contestação que hoje se verifica em relação aos serviços públicos e ao funcionamento de muitos hospitais», acrescentou.
Arménio Carlos integrava uma delegação da Intersindical que entregou a petição «Contra a precariedade, emprego com direitos», que juntou 51 339 assinaturas.

www.abrilabril.pt

12
Abr18

PÃO PÃO, QUEIJO QUEIJO

António Garrochinho

CENTENO FOI MELHOR QUE O ANTERIOR MAS SÓ VÊ CIFRÕES.
QUANTO DOENTE COLOQUEM-LHE EUROS NO LUGAR DOS RINS E UM FARDO DE NOTAS NO LUGAR DO CORAÇÃO. ENTRETANTO OUTROS VÃO PARA A TUMBA POR FALTA DE VERBAS PARA O SNS E PARA TUDO O RESTO..

CENTENO, AGORA QUE ESTÁ AINDA MAIS AFORRALHADO DE DINHEIRO, E COM A VIDA GARANTIDA, É UM PERIGO PARA OS QUE NÃO TÊM SAÚDE, EMPREGO, CASA.

O CENTENO DECIDE, E O RESTO DA MATILHA É TODA CENTENO.

O DÉFICE É A ÚNICA LINGUAGEM DA CORJA, JÁ QUE É AÍ (NO DINHEIRO) QUE ELES ENLOUQUECEM E SE BABAM EM DISCURSOS E ANÁLISES COMO SE O PRIORITÁRIO NESTE PAÍS DESCALÇO DE TUDO, O DÉFICE SALVASSE VIDAS, A NÃO SER A DOS BANQUEIROS E DO CAPITALISMO NEO LIBERAL E FASCISTA.



12
Abr18

DO OUTRO MUNDO ! A BAGUNÇA DAS BICICLETAS CHINESAS AINDA É MUITO PIOR DO QUE MOSTRAMOS AQUI

António Garrochinho


Faz algumas semanas comentávamos como o governo chinês pensou que as bicicletas de aluguel podiam ser uma grande ideia para melhorar a mobilidade nas cidades e de passagem tentar baixar um pouco o elevado nível de poluição atmosférica que há em muitas delas. Foi assim que permitiu a implantação praticamente sem controle de empresas dedicadas ao "bike-sharing" (bicicletas públicas), cujo modelo foi implantado recentemente em São Paulo.

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Diferente dos sistemas de cidades como Londres, Madri ou Paris, onde as bikes ficam estacionadas em bases e devem ser devolvidas a estas, no modelo chinês as bicicletas podem ser deixadas e recolhidas em qualquer lugar. Um aplicativo de celular desbloqueia quando alguém quer usá-las e depois volta a bloqueá-las. Mas o tiro saiu pela culatra.

O problema é que as empresas se lançaram como loucas sobre este mercado e agora há mais bikes que a demanda. Mas este não foi o único problema -que já levou algumas empresas à falência- junte se a isso o "civismo" dos chineses que começaram a deixar as bikes empilhadas em qualquer lugar, dificultando a circulação, a próprio passagem dos pedestres, e se transformou em um problemão. Por não falar das que foram jogadas em canais e coisas assim, claro.

De modo que agora, como dissemos anteriormente, o governo chinês freou a criação de novas empresas -algumas se transferiram para algumas cidades europeias, Portugal no meio-, e se viram obrigados a recolher milhares e milhares de bicicletas abandonadas além de estabelecer áreas proibidas de estacionamento, para ver se e como solucionam o problema.
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Abr18

UM DIA ISTO TINHA QUE ACONTECER

António Garrochinho




Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. 
E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". 
É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).

Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la. 
Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?

Texto de Mia Couto .

12
Abr18

Tentaram com o “caso Skripal”, não resultou. (E já não sei quem “reboca” quem, se o Trump, se a May, psicopatas os dois, e bem secundados pelos palermas do costume!)

António Garrochinho



Ana Lima in facebook

Tentaram com o “caso Skripal”, não resultou. (E já não sei quem “reboca” quem, se o Trump, se a May, psicopatas os dois, e bem secundados pelos palermas do costume!) A mentira mal-engendrada caiu tão depressa como os embaixadores que ufana e caninamente se expulsaram, um pouco por todo o lado-de-cá.
Agora argumentam com um ataque de armas químicas que, de tão ilógico, só cabe na cabeça de quem não se dá mesmo ao trabalho de pensar. Confiam na idiotice da maior parte de nós e naquele alarve clubismo, irracional como todos os clubismos, que leva a que a priori se considerem os EUA (e os seus satélites RU e França e Espanha) como país/países “amigo”/s. Não o é, não o são.
De resto, ACHO QUE ATÉ NEM HÁ PAÍSES, a bem dizer... Há, isso sim, interesses. Cada vez menos obscuros, cada dia mais assassinos.
De um modo ou de outro, estamos feitos! Resta a consolação (se alguma haverá ...) de que eles (os senhores das armas e das guerras, mais os seus tristes cães-de-fila) também, sem Elysium (*) para onde possam fugir ...
Sim, que vocês, desmandantes estado-unidenses, vêm, desde o fim da 2.ª Guerra, semeando guerras atrás de guerras lá longe, onde vos não incomodem a terrinha, nem bombas que vos destruam, nem ocupações que vos aniquilem. Aos outros, tudo bem, que as vossas “missões” são sempre sacro-santas, não é, seus estupores?!
E “nós”, pobres lacaios, a apoiar-vos, a desculparmos-vos as diatribes, por mais sinistras e ao arrepio de quanta resolução da ONU ainda se invoque, infantilmente ...! A irrelevar-vos as mentiras, mesmo quando denunciadas sem apelo!! Hein, Blair-Bush-Aznar, é só cá faltou um francês, o merdas-D. Barroso que então o substituiu ...!?!
Pois .... pode ser que desta vez se enganem, que a Rússia e a China têm mostrado ser bem pacientes, mas não abusem, tá?!
.................
(*) Elysium (filme):
“Em 2159, o mundo é dividido entre dois grupos: o primeiro, riquíssimo, mora na estação espacial Elysium, enquanto o segundo, pobre, vive na Terra, repleta de pessoas e em grande decadência...”

12
Abr18

Descoberta solução para vazamentos de óleo no mar – Entenda!

António Garrochinho
vazamentos de óleo

Pesquisadores descobriram uma possível solução para os danos causados ??por vazamentos de óleo: uma bactéria que se alimenta de petróleo.
Cientistas da Universidade de Quebec descobriram que uma bactéria, chamada Alcanivorax borkumensis, usa os principais componentes que compõem o gás natural e o petróleo para produzir energia.
A equipe por trás da descoberta acredita que a bactéria, que consome óleo, pode ajudar a limpar os derramamentos devastadores de petróleo que se tornaram comuns.
Vazamentos de óleo estão ocorrendo regularmente e são um grande ponto de preocupação para os ambientalista devido aos danos causados.
Áreas onde elas ocorrem têm que ser descontaminadas, e esse processo pode ser complexo e caro.
“Mas por mais disseminado e sério que seja o dano, a solução pode ser microscópica – Alcanivorax borkumensis – uma bactéria que se alimenta de hidrocarbonetos”, explica uma análise sobre a nova descoberta.
A equipe de pesquisa da Universidade de Quebec realizou testes que mostraram que enzimas produzidas por essa bactéria quebram o petróleo e o transforma água e solo.
A descoberta oferece a esperança de um método de limpeza que seja eficaz, simples e ecológico.
Pesquisadores têm procurado uma maneira eficiente de descontaminar os locais de derramamento de óleo por anos.
Eles testaram milhares de bactérias de uma variedade de fontes procurando por uma que pudesse fazer o truque.
Uma das cientistas da Universidade de Quebec que trabalhou em prol desse objetivo, a Dra. Tarek Rouissi, analisou dados em busca de cepas bacterianas que pudessem limpar os derramamentos de óleo.

Alcanivorax borkumensis

Essa bactéria pode ser encontrada em todos os oceanos, próximos aos corrente. A bactéria se multiplica rapidamente em áreas com altas concentrações de compostos de óleo.
Isso explica parcialmente porque alguma degradação natural foi observada após certos derramamentos de óleo.
“Alcanivorax borkumensis possui um conjunto impressionante de ferramentas: durante sua evolução, acumulou uma série de enzimas muito específicas que degradam quase tudo o que é encontrado no petróleo”, disse o relatório.
As enzimas destacam-se quando comparadas com outras devido à sua eficácia. Além disso, são mais versáteis e resistem melhor às condições químicas.


cientista
A cientista responsável pela descoberta.

O que disse a cientista responsável pela descoberta:

“Eu tinha um palpite, e a caracterização das enzimas produzidas pela bactéria parece ter me dado razão”, disse Rouissi.
O relatório da pesquisa explicou: “Alcanivorax borkumensis, uma bactéria marinha não patogênica, despertou a curiosidade do Dr. Rouissi. O genoma do microrganismo contém os códigos de várias enzimas interessantes, e é classificado como “hidrocarbonoclástico” – isto é, como uma bactéria que usa hidrocarbonetos como fonte de energia.”

Fonte: Daily Mail

noticiaalternativa.com.br
12
Abr18

Maior fazenda flutuante de energia solar do mundo é inaugurada – Vídeo!

António Garrochinho
A cidade chinesa de Huainan é rica em carvão, muito rica. Em uma estimativa de 2008, ela possui quase um quinto de todas as reservas de carvão da China. 

Agora, a cidade tornou-se o lar da maior fazenda de energia solar flutuante do mundo.

Apropriadamente, foi construído sobre uma antiga mina de carvão, que se tornou um lago depois de ter sido inundada com águas subterrâneas.
O China Daily informou que a fazenda começou a gerar eletricidade no início desta semana.
A usina de energia de 40 megawatt é constituída por 120 mil painéis solares cobrindo uma área de mais de 160 campos de futebol americano.
O investimento de US$ 45 milhões poderia ajudar a alimentar 15 mil lares. As fazendas solares flutuantes não são uma novidade. Mas a China está levando-os para outro nível.
O recorde anterior da maior fazenda foi estabelecido no Reino Unido por uma fazenda que tem capacidade de produzir apenas 6,3 megawatts.
Uma fazenda solar flutuante é mais cara de ser construída do que uma na terra, porque deve ser projetada para resistir ao sal e a umidade da água. Mas tem vantagens: pode ser construído na superfície não utilizável.
Vídeo:

Funciona de forma mais eficiente, porque a presença de água resfria os painéis à medida que geram eletricidade. Pode mitigar a evaporação da água, mantendo o lago cheio por mais tempo.
A China, o maior investidor do mundo em energia eólica e solar, parece estar empenhada em criar espaço para projetos de energia renovável.
Em uma tentativa de limpar seus céus cheios de poluição atmosférica, a China também anunciou o fechamento de usinas de energia a carvão e suspensão de planos para construir novas.

Fonte: qz.com

noticiaalternativa.com.br

12
Abr18

Uma incrível filmagem captura o momento em que um mergulhador encontrou uma das criaturas mais raras do oceano, o tubarão-boca-grande! Assista!

António Garrochinho


Penny Bielich, mergulhava na ilha da Komodo, na Indonésia, quando viu o misterioso tubarão-boca-grande (Megachasma pelagios).
Pouco se sabe sobre essa criatura deslumbrante. Houveram apenas 63 observações confirmadas do tubarão extremamente raro desde que foi descoberto pela primeira vez em 1976.
tubarão-boca-grande capturado no japao em 2016
Tubarão-boca-grande capturado no japao em 2016

Tubarão-boca-grande

Esses tubarões podem atingir um comprimento máximo de 5 metros e ter uma vida útil de até 100 anos.
As espécies descem a uma profundamente de 160 metros durante o dia antes de subir de 40 pés (12 metros) durante a noite para se alimentar.
Eles nadam com suas enormes bocas abertas para se alimentarem, filtrando suas refeições através do revestimento interno de suas brânquias.
Sua principal presa é o krill.
Também se alimenta de animais planctônicos, incluindo camarões, copépodos e medusa Pancake.
Os tubarões têm uma cabeça bulbosa com um focinho arredondado e uma boca grande. Eles pensam ter habilidades de natação pobre e corpos suaves e flácidos.
Enquanto a espécie é misteriosa, eles não são uma ameaça para as pessoas.
Vídeo:

Fonte: Daily Mail


noticiaalternativa.com.br

12
Abr18

UMA FAMÍLIA DA TRETA

António Garrochinho


Costuma dizer-se que podemos escolher os amigos mas, infelizmente, não podemos escolher a família.  
Isso é válido para as pessoas, mas não para as Nações. Portugal não soube fazer bem as suas escolhas e tem uma família de merda.
Escolhemos os espanhóis para "nuestros hermanos", depois de termos andado à porrada com eles durante séculos e  estamos a dar-nos mal. Como se não bastasse a porcaria que nos mandam via centrais nucleares e minas de urânio a céu aberto, ainda por cima nos roubam a água dos rios. E se os nossos antepasados diziam que de Espanha nem bom vento, nem bom casamento, nós bem podemos dizer que agora de Espanha só vem porcaria e patifaria. Para embelezar o ramalhete, o nuestro hermano chefe é um  saudosista de Franco. Não respeita as regras da democracia e pediu aos juízes e a um Rei Pasmado que o ajudassem a perverter o espírito democrático. Ignorando o resultado de eleicões livres e democráticas, cujo resultado não lhe agradou, Rajoy  começou por mandar a polícia espancar os catalães e agora, com a preciosa ajuda de uns juizes jarretas, tão fascistas quanto ele, manda prender todos os catalães que rejeitam a vergasta de Madrid.
Mas se  o país de "nuestroshermanos" é um fora da Lei, que dizer do nosso irmão Brasil? Por ali há muita alegria, muito samba, mas pouca cabecinha e nenhuma vergonha. Os juizes fazem política e os generais,saudosos dos tempos em que detinham o poder,  dão-se ao luxo de  ameaçar os juizes se não decidirem de acordo com a sua vontade. 
Temer é uma marioneta colocada no Palácio do Planalto para garantir que os muitos milhões de brasileiros que Lula tirou da miséria voltem à pobreza para servirem de escravos a uma elite pirosa que  enriqueceu à margem da Lei e a uma classe média que gosta de se dar ares.  A justiça  é incapaz de o  julgar, com medo das represálias executadas por jagunços. 
Digamos que quem escolhe irmãos destes, é porque os vê à sua imagem e semelhança. Aliás, se olharmos para as decisões da nossa justiça, também não temos razões para andar de cabeça levantada. 
É certo que (ainda) não temos presos políticos, mas a nossa justiça é selectiva, por vezes perversa e insensível a crimes ambientais, de violência doméstica ou abusos sexuais. 
Digamos que, pelo menos em matéria de justiça, fomos coerentes e  escolhemos uma família de merda.

cronicasdorochedo.blogspot.pt

12
Abr18

E TUDO SE MOVE

António Garrochinho


... E TUDO SE MOVE

... apontamentos para um diário:

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O mundo parece ter entrado “em parafuso”… como acontece de tempos em tempos após períodos de aparente acalmia.

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Isto é, enquanto tudo borbulha, ou, dito de outra maneira, enquanto prosseguem ininterruptas (e imperceptivelmente para os distraídos... ou não) as mudanças quantitativas.

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É a Síria, é a Venezuela, é o Brasil, é o espião e a filha assassinados... mas que não morreram, e se “não pega” isto ou aquilo é de novo a Síria e, de novo, as armas químicas tiradas dos armários das campanhas orquestradas e manipuladoras.

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Até onde e até quando?

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Lembrei-me, agora, já se reparou no que fizeram do animado e animador BRIC?

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Malhas que o imperialismo tece!

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E, no meio disto, cá por casa (et por cause), a dramática realidade do “assassinato” do Serviço Nacional de Saúde, conquista ao serviço de um direito, e a “redacção do menino Mário” no Público de ontem, sobre os seus “trabalhos de casa”, verdadeiro libreto para opereta celestial.

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Eu – como centenas milhões de eus – “não sou Centeno”!


anonimosecxxi.blogspot.pt
12
Abr18

Instrumentos financeiros do Portugal Inovação Social a lançar em 2018 destinam 3 milhões de euros ao Algarve

António Garrochinho


Os dois primeiros instrumentos financeiros do Portugal Inovação Social para a região do Algarve, a lançar até final do ano, vão destinar três milhões de euros aos projetos de respostas inovadoras de cariz social, anunciou hoje o Governo.
O aviso de candidaturas regionais para o instrumento Parcerias para o Impacto será publicado até final do mês de maio e representa um valor de dois milhões de euros, revelou a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, à margem da sessão de apresentação da Estrutura de Missão Portugal Inovação Social no Algarve, realizada em Faro.
Este instrumento permitirá o cofinanciamento de projetos em 70 por cento, com o montante em falta (30%) a ser colocado pelo investidor social, que poderá ser “um município, uma empresa ou uma associação”.
Por outro lado, informou a ministra da Presidência, o aviso regional para o instrumento Títulos de Impacto Social, com uma verba de um milhão de euros, será lançado em outubro.
Este mecanismo pressupõe a devolução do valor aplicado inicialmente por um investidor social, a 100%, caso sejam atingidos os objetivos mensuráveis a que os candidatos se propuseram.
“A julgar pela adesão à conferência de apresentação, o interesse é enorme e estamos muito otimistas relativamente à capacidade de pôr o dinheiro à disposição e de ele ser efetivamente aproveitado para os fins programados”, disse, à margem da sessão, Francisco Serra, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve.
No total, o Portugal Inovação Social, que já estava presente em três outras regiões (Norte, Centro e Alentejo), terá um ‘bolo’ de cinco milhões de euros para investir no Algarve até 2020 e os avisos de candidatura aos restantes instrumentos de apoio serão abertos ao longo dos próximos anos.
O Portugal Inovação Social é “o primeiro plano de inovação social apoiado num estado-membro por fundos comunitários”, explicou a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, visando “encontrar novas soluções para problemas que são cada vez mais importantes na sociedade”.
Matérias como o envelhecimento da população e a solidão a que isso conduz, o insucesso escolar, a inclusão digital ou a recuperação do património poderão ser alvo de apoios, exemplificou Maria Manuel Leitão Marques.
Outra das prioridades passa pela criação de uma incubadora para a inovação social no Algarve, que permita apoiar as associações e organizações da região interessadas em apresentar projetos.
“Tem resultado bem noutros pontos do país. Queremos organizar uma incubadora para a inovação social no Algarve, que permita acelerar projetos e ajudá-los na fase inicial, em colaboração com municípios e universidades”, sublinhou a ministra.
De acordo com Filipe Almeida, presidente da Portugal Inovação Social, já foram aprovados 137 projetos nas regiões Norte, Centro e Alentejo, representando 12 milhões de euros em financiamento público.


folhadodomingo.pt

12
Abr18

NÃO DERAM CONTA !? A VENEZUELA JÁ NÃO EXISTE

António Garrochinho


A Venezuela já  não existe. 

Durante meses quando tudo tentaram para derrubar o governo os EUA e a CIA colocaram a Venezuela todos os dias nos noticiários . Como não conseguiram a Venezuela saiu dos radares de um dia para o outro ...
Ontem esteve em Portugal o Ministro dos Negócios Estrangeiros  da Venezuela numa sessão de apoio ao seu país na CGTP.
 Esteve lá apenas a Lusa e a RDP.
 O acontecimento praticamente não teve eco na comunicação social... o que mostra como esta toca em função da partitura elaborada pelo Império.
Não é preciso censura ela é feita automaticamente pelos dominantes




foicebook.blogspot.pt

12
Abr18

Gás sobre a verdade - Jorge Seabra

António Garrochinho

Pesquisa forênsica no pub The Mill em Salisbury, Reino Unido. Em 3 de Abril de 2018 o director do laboratório de Porton Down, Gary Aitkenhead , disse que não se encontrava em condições de confirmar a Rússia como fonte do gás novichok ao qual Sergei Skripal e a sua filha foram expostos.
Tiremos pelo menos uma lição de toda esta história chocha: a lata e o descaramento com que estas «pessoas sérias» e meios de comunicação social «de referência» montam uma crise internacional perigosa.

Pesquisa forênsica no pub The Mill em Salisbury, Reino Unido. Em 3 de Abril de 2018 o director do laboratório de Porton Down, Gary Aitkenhead , disse que não se encontrava em condições de confirmar a Rússia como fonte do gás novichok ao qual Sergei Skripal e a sua filha foram expostos. 

Confesso que quase cedi à tentação de voltar à política governamental de piorar o Serviço Nacional de Saúde (SNS). E só a Secretária de Estado da Saúde, Rosa Matos Zorrinho, que comemorou o «Dia da Felicidade» (cumprindo a «Declaração Conjunta da Coligação Mundial para a Felicidade»), criando por despacho um grupo de trabalho para a «melhoria dos indicadores de bem-estar das pessoas que trabalham nos organismos e entidades» do SNS, é capaz de nos fazer rir.
Estas hilariantes habilidades caseiras, contudo, parecem ridículas quando comparadas com a «guerra química» que, este mês, «a Rússia desencadeou» contra a Inglaterra, levando a que cerca de três dezenas de países expulsassem diplomatas russos com equivalente resposta.
O governo português pareceu, desta vez, mostrar-se mais contido. A fotografia de Durão Barroso nas Lages, com Bush, Blair e Aznar a decidirem desencadear a guerra do Iraque, por causa do gás que afinal não existia, deve ter pesado na decisão.
De qualquer forma os russos são feios, porcos e maus, como toda a gente sabe, desde o tempo de Salazar e da guerra-fria.

«Ataque com gás»: a quem acusar?

Alguém tentou assassinar Sergei Skripal, um ex-agente duplo russo, que há anos vive em Inglaterra, e a filha, com um gás esquisito alegadamente «só fabricado na Rússia». Quem acusar?
Pela lógica de qualquer mediano livro policial, todos menos alguém da Rússia. Ou melhor. Mafiosos ou assassinos privados, ainda vá. Assassinos «oficiais», não, por favor. Seria demasiado estúpido.
Mas nada disso pareceu contar. «De gravidade inacreditável!» – brama um comentador na nossa TV sem moderação.
Inacreditável, de facto. Para mais, antes das eleições e do Campeonato Mundial de Futebol em que Putin está empenhado e quando a polícia inglesa não chegou ainda a qualquer conclusão. De resto, para matar uma pessoa, há métodos mais à mão. Hambúrgueres com raticida, por exemplo. Ou chicken curry se gostam de comida indiana. Talvez uma pequena injecção distraída, à moda da israelita Mossad. À bomba, com uma carta a Alá, para passar por fundamentalista. Ou, simplesmente, a tiro. Mas um gás russo, «novichok», com um dedo esticado a apontar para Putin? Por amor de deus!… Só se lembraram disso? Não vão longe na escrita!
Que diriam se um emigrante português, residente em Vladivostok, envenenasse um vizinho com um bolo de bacalhau ou um pastel de nata… Ora! Haja um mínimo de cabeça!...
E se a policia encontrar o culpado e ele for um inglês de Chelsea com «novichock» comprado à mafia lá do bairro? Que irá dizer o Comissário-Chefe? Que a primeira-ministra pôs o carro à frente dos bois? Que o «altamente provável» dela afinal era igual à certeza de Blair no gás do Iraque? Que a NATO, os USA e todos os países que assinaram de cruz como carneirinhos, têm de pedir desculpa a Putin e voltar a enviar os diplomatas para lá?
Má novela. Fraca. Incoerente. Demasiado confusa e contraditória. Só arranjando uma saída mais credível, uma história encapotada, com outros protagonistas. Aproveitamento do episódio para um boicote ao Campeonato Mundial de Futebol? Dar a volta aos eleitores (já que o Labour de Corbyn pode ganhar as eleições e mudar toda a paisagem), inventando uma emoção patriótica do tipo guerra das Malvinas? Esquecer as torcidelas do «Brexit», como indirectamente sugeriu o grande sabichão do Marques Mendes?…
Mesmo sem haver culpado nem ponta de prova, o ministro alemão dos negócios estrangeiros, acrescentou que, «pela primeira vez depois da guerra foi usada uma arma química na Europa»… Bom… Não será exagero? Há que reconhecer que, no que diz respeito a gases tóxicos, os alemães têm experiência… Mas afinal, no caso do outro russo morto em Londres com plutónio também ainda sem se descobrir o culpado, não se falou em «arma atómica na Europa»?... E tratava-se de plutónio!...
A verdade é que estes russos-ingleses não são assassinados «normalmente». Deve ser uma mania de Putin, uma espécie de «Z» de Zorro, uma marca assassina, para saberem que foi ele. Um cirurgião dos USA também gravou as suas iniciais na pele de um doente e depois tramou-se. Condenação em tribunal e expulso da Ordem. Putin, pelo menos, não grava nada. Mas usa o «novichok» como a Marilyn o Chanel nº5. Um cheiro inconfundível…
«Mais de três semanas passadas sobre o incidente, justificava-se a apresentação de provas inequívocas e irrefutáveis sobro o envolvimento russo. [...] Acusar primeiro e investigar depois não parece ser a prática mais adequada»
MAJOR-GENERAL CARLOS BRANCO, EXPRESSO, 28/03/2018
Theresa May e o seu despenteado ministro Boris Johnson, bem acrescentaram que ao «altamente provável» da culpa russa (e de Putin em particular), juntava-se o facto de eles serem reconhecidamente feios, porcos e maus, e tudo isso em conjunto passava a constituir prova, além do mais porque o negam, como «negam sempre!».
Como há dias o director do Público afirmava (editorial de 27 de Março de 2018), citando o The New York Times, «o uso bem sucedido da “negação plausível” (…) contribui para um veredicto: culpado até provada a inocência». Se a Rússia nega, é porque é culpada. Ora toma e vai-te coçar!...
Talvez seja demasiado pouco para um policial decente, mas «quando não se pode ter lagosta, tem-se carapau», como disse o professor Neca, um dos nossos treinadores de futebol. E com tantos comentadores, analistas, e gente ilustre a dizer que os russos são feios, porcos e maus (Putin, em particular), é porque são. E quem pensar o contrário é como eles.
Um tipo do género é o líder trabalhista, Jeremy Corbyn, que virou o Labour à esquerda, falando de nacionalizações e de outras «antiquadas ideias socialistas».
O homem até teve a lata de perguntar à primeira-ministra May, se tinha uma prova, se contactara as autoridades russas para saber o que diziam, se convocara os mecanismos internacionais previstos para situações do género, e outras patetices que, naturalmente, nem mereceram resposta.
Corbyn, na realidade, já deve estar habituado a fazer de impertinente da turma. Há uns anos fez perguntas destas a Blair, quanto às armas de gás do Iraque, despertando a mesma ira de conservadores e trabalhistas conservados. Um tipo very irritante, que gosta de destoar do clube. É verdade que o relatório Chilcot do próprio Parlamento inglês acabou por lhe dar razão e dizer que Blair e os serviços secretos tinham mentido com os dentes todos. E com isso ficou tudo acertado, ponto. Anos depois. Muitos mortos e refugiados depois. Mas ao menos fez-se justiça na House...
Voltando ao gás russo. Afinal sabe-se que o tal «novichok» andou por aí a ser traficado ao desbarato na ressaca da destruição da URSS (a fábrica, no Uzbequistão, foi desmontada em 1993, com a ajuda dos americanos) e pode também ser produzido noutros locais. Como, aliás, alguns cientistas ingleses também o afirmaram. A história piora. Não pega! Assim, não dá. Péssimo enredo.
O melhor é ir à net e procurar uma opinião esclarecedora que fure esta trama sem sentido.

«Ataque com gás»: o uso da razão

«Mais de três semanas passadas sobre o incidente, justificava-se a apresentação de provas inequívocas e irrefutáveis sobro o envolvimento russo» – afirma o Major-General Carlos Branco, com um MBA em Gestão Internacional, num artigo no Expresso on-line de 28-3-2018.
«A falta de evidência tem sido acompanhada por uma retórica inaceitável, pouco consentânea com aquilo que são as boas práticas da diplomacia internacional. (…) Continua-se sem se saber a identidade do perpetrador, assim como as circunstâncias e o local da ocorrência.».
Melhor. Bem melhor. Aqui já começa a haver alguma lógica.
«O assunto deveria ter sido logo encaminhado para a Organisation for the Prohibition of Chemical Weapons (OPCW), o fórum próprio onde o assunto devia ser analisado. A Rússia argumenta com o artigo IX da Chemical Weapons Convention (CWC), que estipula a necessidade de se fazer um primeiro esforço para clarificar e resolver, através da troca de informações e consultas entre as partes (…) mas (…) o governo britânico recusou-se a partilhar as alegadas evidências assim como fornecer amostras do produto utilizado.».
Ora bem! Pelo que diz o general Branco – um português que não parece ser particularmente amigo de Putin – ,Theresa May mandou às urtigas as regras internacionalmente estabelecidas, e continuou a escalada arvorando um ar de vítima, como os jogadores de futebol que, depois de darem uma canelada no adversário, se atiram para o chão, berrando por uma falta a seu favor.
O ex-presidente da OPCW, José Bustani, também criticou esse desrespeito do governo de May pelos acordos internacionais.
«Acusar primeiro e investigar depois não parece ser a prática mais adequada», comenta, cheio de razão, o general português, metendo a coisa nos eixos.

«Ataque com gás»: a patetice britânica

Mas a primeira-ministra inglesa e o seu ministro Johnson, não ligam a esses pormenores. E mentiu. «Ao contrário do que afirmou Theresa May são muitos os possíveis perpetradores (…) nomeadamente os mais de 300 espiões que constavam na lista que Skripal entregou às autoridades britânicas (…), as ligações de Skripal a Cristopher Steele e o seu envolvimento no Russiagate. Skripal tinha-se tornado um elemento perigoso que podia causar danos na comunidade de inteligência americana, no Partido Democrata e por aí adiante» –, continua o nosso general, que merece ser lido.
Conclusão: hipóteses de culpados não faltam e a crise russa foi criada artificialmente, com o apoio dos USA, NATO, UE e o resto, repetindo habilidades do passado.
Por último, Boris Johnson resolve voltar ao ataque e afirmar com a maior convicção do mundo que o Laboratório do Ministério da Defesa do Reino Unido (em Porton Down), tinha confirmado a origem russa do gás: «Os peritos de Porton Down foram categóricos. Têm a certeza! Eu próprio lhes perguntei, “Têm a certeza?” E eles disseram “não há a menor dúvida”.» – afirmou o ministro, a regurgitar convicção, em entrevista à TV. Com tanta segurança que qualquer ingénuo cidadão acredita. Mas o responsável do laboratório, Gary Aitkenhead, veio logo desmenti-lo: «Não localizámos a origem precisa mas fornecemos a informação científica ao governo que depois usou várias outras fontes para compor as conclusões». Assim se pôde ver, ao vivo e a cores (a RTP, espantosamente, transmitiu) como um ministro inglês inventa e mente, com o maior descaramento, parecendo até «um latino dos PIGS».
O mais espantoso (ou não), é que mesmo depois de apanhado em falta como um coxo, o homem continuou a insistir na reunião da OPCW, mostrando aos mais incrédulos como esta gente nos tenta fazer passar a todos por parvos, lançando campanhas nos meios de comunicação social internacional aos seu dispor, com um cortejo de outros governos sem espinha a atolarem-se em toda esta so britishpatetice.
«Não sei como se vai travar a Terceira Guerra Mundial. Mas a quarta vai ser com paus e pedras»
ALBERT EINSTEIN
Que dirão agora, os que por cá, pediam medidas mais duras ao governo português para se mostrar «alinhado»? Que vale tudo?
Enfim, o enredo continua a ir de mal a pior, sendo quase difícil de acompanhar o seu ritmo. Agora apareceu a filha, Yulia Krypal, alegadamente gaseada e hospitalizada, a dizer pelo telefone a uma prima que ela e o pai estão bem e recomendam-se (quando o último era suposto estar em coma, a morrer). Para estragar ainda mais a cena, as autoridades inglesas impediram a visita da irmã a Sergei Krypal fazendo com que a própria diga que «acha que há qualquer coisa que lhe escondem»!…

Epílogo educativo

Tiremos pelo menos uma lição de toda esta história chocha, para os que ainda possam ter ilusões: a lata e o descaramento com que estas «pessoas sérias» e meios de comunicação social «de referência» montam uma crise internacional perigosa.
Talvez este flop de May seja mau de mais para continuar e fique apenas na memória difusa dos que só lêem os títulos como mais «aquele espião envenenado pelos russos», recuperando, a posteriori, a invenção construída. Até ao próximo «ataque com gás», talvez agora na Síria, que justifique as bombas e a violação das leis internacionais pelo bondoso «Ocidente», com os mesmos comentadores, os mesmos políticos, as mesmas mentiras...
«Não sei como se vai travar a Terceira Guerra Mundial. Mas a quarta vai ser com paus e pedras.» – disse Albert Einstein.
O pior é que há quem pareça não querer saber disso…

www.abrilabril.pt

12
Abr18

PORTUGAL | Bloco faz 'ultimato': Governo tem até sexta para corrigir meta do défice

António Garrochinho

O Bloco avisou hoje que o Governo não pode ir além dos compromissos assumidos com Bruxelas e terá de inscrever até sexta-feira no Programa de Estabilidade a meta de 1% de défice para 2018 acordada no orçamento.

Esta posição foi transmitida aos jornalistas pela dirigente do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua, numa conferência de imprensa em que advertiu que o Governo criará "instabilidade" na maioria parlamentar de esquerda caso mantenha a intenção de inscrever uma meta de défice de 0,7% no Programa de Estabilidade (PE).

O Programa de Estabilidade deverá ser aprovado em Conselho de Ministros na quinta-feira, dando entrada na Assembleia da República na sexta-feira.

"Temos apenas quatro meses de execução do Orçamento do Estado para 2018 e o Governo já está a rever em baixa o compromisso que assumiu com Bruxelas porque tem uma grande margem proveniente de 2017 - uma margem de mais de mil milhões de euros que não foi gasta nem executada em investimento em serviços públicos e em recuperação de rendimentos", sustentou Mariana Mortágua.

Para Mariana Mortágua, sendo impossível alterar a execução orçamental de 2017, "é no entanto possível assumir que a margem do ano passado é transposta" para o corrente ano e que o compromisso alcançado em 2018 se cumpre".

"Caso se volte a ajustar em baixa as metas de 2018, indo novamente além dos compromissos com Bruxelas, se isso se fizer todos os anos, tal significa que todos os anos há um efeito de arrastamento e que várias centenas de milhões de euros são retirados a funções como o investimento em serviços públicos ou a reposição de rendimentos. Assumimos o compromisso de termos um défice de 1% em 2018", vincou.

Interrogada sobre a obrigatoriedade de o Governo ter de manter junto de Bruxelas uma trajetória de redução do défice estrutural em 2018, partindo de 0,9% (o valor do executivo) e não de 1% de défice (o número do Bloco de Esquerda), Mariana Mortágua alegou que "isso não está em causa".

"O Bloco de Esquerda simplesmente está a manifestar a posição de que o défice para 2018 deve ser aquele com que Portugal se comprometeu com Bruxelas e não inferior a isso, sacrificando outras despesas. A consolidação do défice estrutural vai acontecer, até porque a economia está a crescer acima do previsto. Mas o conceito de défice estrutural contém uma enorme discricionariedade, porque pode ser maior ou menor consoante a leitura que se faz dele", advogou a dirigente do Bloco de Esquerda.

Confrontado com este aviso do Bloco e sobre a estabilidade política está em causa, o primeiro-ministro António Costa em declarações aos jornalistas em Londres limitou-se a responder: "Onde? [Em Portugal]. Não!".

Antes desta conferência de imprensa no parlamento, em declarações à TSF, Mariana Mortágua já tinha declarado que o Bloco de Esquerda irá votar contra a resolução do CDS-PP sobre o Programa de Estabilidade, classificando essa iniciativa como "uma provocação" à atual maioria parlamentar de esquerda.

Do ponto de vista político, Mariana Mortágua foi depois questionada se o Bloco de Esquerda teme as consequências de apresentar uma resolução sobre o programa de estabilidade que seja também votada favoravelmente pelo PSD e CDS, contribuindo assim para o chumbo do documento do Governo.

"O Bloco de Esquerda irá analisar [o Programa de Estabilidade], verá quais são as possibilidades e como irá agir mediante a análise que será feita ao documento. Aguardamos tranquilamente. A nossa preocupação é que se cumpra o compromisso assumido para o Orçamento de 2018", insistiu.

A dirigente do Bloco de Esquerda deixou ainda mais um recado ao executivo minoritário do PS: "Queremos proteger a estabilidade desta maioria parlamentar e que se cumpra o princípio político que regeu as negociações para o Orçamento deste ano".

"A nossa preocupação é a de que haja estabilidade no trabalho feito até agora [pela maioria parlamentar de esquerda], estabilidade dos compromissos assumidos e estabilidade na execução deste Orçamento. Há um compromisso do Governo com os seus parceiros parlamentares e há um outro compromisso do Governo com Bruxelas. Consideramos que ambos os compromissos podem ser mantidos", frisou.

Na perspetiva de Mariana Mortágua, porém, "é com alguma incompreensão que quatro meses após ter sido acordada uma meta de défice para 2018 se pretenda agora alterá-la".

"O Orçamento do Estado para 2018 ainda não foi executado. A mais de meio ano do final desta execução orçamental a meta não deve ser mudada - e a margem que existe deve ser executada para investir no país", acrescentou.

Lusa | em Notícias ao Minuto (ontem)| Foto: Global Imagens

paginaglobal.blogspot.pt
12
Abr18

O ESQUEMA

António Garrochinho



montenegro4
(Ó Montenegro, assim também eu me vinha embora da Assembleia da República, abandonando o lugar de deputado da Nação. Lá pagam uns trocos em comparação com o que sacas com os teus pareceres jurídicos sobre a lógica da batata. És uma sumidade, ó Montenegro, um “catedrático” do Direito que se paga muito bem.  Para discípulo do Relvas, não estás nada mal, não senhor.
Comentário da Estátua, 11/04/2018)

Há poucos dias Luís Montenegro foi homenageado no parlamento aquando da sua última presença no hemiciclo, de onde partiu para uma carreira na advocacia. Ficou no ar que ao longo de mais de uma década o dirigente do PSD se tinha sacrificado pela democracia e que, finalmente, ia ganhar um pouco mais na sua carreira de advogado.
Se não conhecesse a podridão que vai por aí, até ficaria com pena do Montenegro, apesar de ser comum desvalorizar o trabalho dos deputados o vencimento destes políticos, mesmo acrescido de algumas alcavalas por conta de marotices como a residência ou a dedicação exclusiva, não pagam o muito trabalho de um parlamentar que seja dedicado.
Mas a verdade é que em Portugal  há um imenso esquema esquema que os ajuda a viver muito acima da carne seca, não admirando que mal deixam cargos públicos alguns dos nossos políticos correm para escritórios de advogados. As máquinas partidárias assentam numa rede de autarcas cuja ascensão aos cargos depende dos figurões nacionais, por sua vez o poder destes depende dos senhores da guerra regionais que os apoiam. É por isso que há muitas figuras partidárias que têm lugar nos conselhos nacionais ou que aparecem com frequência nas televisões, apoiam líderes ou candidatos a líderes, marcam presença nos congressos, mas nunca se candidatam à liderança.
Muitos destes dirigentes querem marcar presença para terem poder no imenso tráfico de influência que existem dentro dos partidos na hora de escolher candidatos a deputados ou a autarcas. Todos os senhores da capital contam com apoiantes a nível local e regional, por sua vez  os senhores locais contam sempre com um padrinho na capital. Tudo isto se paga, os autarcas asseguram o apoio do partido às suas candidaturas, os senhores de Lisboa recebem centenas de milhares de euros em avenças pagas pelas autarquias, em regra a escritórios de advogados.
É por isso que há pequenos concelhos que pagam tantas centenas de milhares de euros a escritórios de advogados que mais parecem pequenos ministérios da justiça. A melhor forma de dar centenas de milhares de euros a alguém sem ter de prestar contas é com uma avença a um escritório de advogados, não há como questionar a escolha do escritório ou como questionar o serviço prestado, já que uma consultoria jurídica pode traduzir-se em meros esclarecimentos telefónicos.
O último deputado a ser notícia foi Montenegro, Em quatro anos o seu escritório assinou quatro contratos de ajuste direto com a câmara municipal de Vagos, presidida pelo PSD, a troco de 400.000 euros (Ver notícia aqui). Que grandes problemas jurídicos terá o município de Vagos, com pouco mais de 20.000 habitantes, para em quatro anos gastar 400.000 euros com o escritório de advogados de Luís Montenegro?
Em Portugal há 308 concelhos, é só fazer as contas. É uma questão de identificar as personagens dos partidos, deputados, comentadores televisivos, dirigentes nacionais ou “senadores”, com posições em escritórios de advogados e procurar pelos pagamentos das autarquias aos seus escritórios de advogados. Ficamos a saber que os contribuintes gastam muito mais com estes senhores do que com os vencimentos dos deputados ou dos membros do governo.

jumento.blogspot.pt

12
Abr18

Armas Químicas

António Garrochinho


 Macron aterrorizado mostra o gás letal

Procura-se o termo exato, o vocábulo que melhor sugira a ambiguidade, e surgem nos mediafórmulas, as mais cinzentas, para justificar de forma clara, a incerteza.

Presume-se que o exército sírio lançou armas químicas sobre os seus próprios filhos para desalojar um pequeno grupo de “lutadores” há também os que designam por “resistentes” que se encontravam encurralados.

Calcula-se que a Rússia e o Irão estão implicados no suposto crime.

Imagina-se que são várias as suspeitas e crê-se que os alegados crimes só podiam ser perpetrados pelo eixo do mal Rússia-Irão-Síria.

Pressupõe-se que os presumíveis utilizadores das armas químicas sejam os mesmos que envenenaram o espião russo e a filha que noticiaram terem morrido mas que se encontram de boa saúde.

Desconfia-se que todas estas suposições sejam retaliadas pelos Estados-Unidos, França e Reino-Unido, uma União supostamente macabra.

Não acham?

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António Garrochinho

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