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orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

orouxinoldaresistencia

18
Abr18

Outrora, faz muito tempo, a verdade era algo importante

António Garrochinho


(Paul Craig Roberts, 16/04/2018, In resistir.info)


Pergunto-me quantas pessoas, não apenas americanos mas aqueles em outros países, chegaram à conclusão de que hoje os Estados Unidos são menos livres e menos conscientes do que as sociedades em romances distópicos do século XX, ou de filmes como The Matrix e V for Vendetta . Assim como os personagens de romances distópicos não têm ideia da sua situação real, poucos americanos a tem.
O que devemos fazer quanto aos extraordinários crimes de guerra cometidos pelos Estados Unidos no século XXI que destruíram no todo ou em parte sete países, resultando em milhões de mortos, mutilados, órfãos e deslocados? Considere, por exemplo, o último crime de guerra em Washington, o ataque ilegal à Síria. Ao invés de protestar contra essa ilegalidade, os media americanos incitaram-no, aplaudindo a morte e a destruição iminente.
Durante a totalidade do século XXI, Israel, o único aliado de Washington – em contraste com os europeus, canadianos, australianos e japoneses que não passam de vassalos do império de Washington – com o apoio, protecção e encorajamento de Washington continuou o genocídio do povo palestino. Basicamente, tudo o que resta da Palestina é um campo de concentração gueto conhecido como Gaza, o qual é rotineiramente bombardeado por Israel utilizando armas e dinheiro fornecido por Washington. Quando o bombardeamento de Gaza é anunciado, o Povo Escolhido por Deus leva suas cadeiras de descanso e farnéis de piquenique a uma colina com vista para Gaza e aplaude quando militares israelenses assassinam mulheres e crianças. Este é o único aliado da América.
Os crimes cometidos pelos EUA e Israel são horrendos, mas encontram pouca oposição. Em contraste, um suposto ataque no qual se alega terem morrido 70 sírios põe em andamento os carros da guerra. Não faz qualquer sentido que seja. Israel rotineiramente bombardeia alvos sírios, mata sírios e os EUA armam e apoiam os “rebeldes” que o regime Obama enviou para derrubar Assad, resultando em grande número de mortes sírias. Por que subitamente 70 sírios importam para Washington?
Segundo as autoridades de Washington, ou as reportagens presstitutas das suas declarações, duas ou três alegadas instalações sírias de armas químicas foram destruídas pelo ataque com mísseis de Washington. Pense nisso por um minuto. Se Washington bombardeasse ou enviasse mísseis para instalações de armas químicas, uma vasta nuvem de gás letal teria sido libertada. As baixas civis seriam muitas vezes mais elevadas do que as afirmadas 70 vítimas do alegado e não comprovado ataque químico de Assad utilizado como pretexto para o crime de guerra do regime Trump contra a Síria. Não há qualquer evidência que seja destas baixas.
Se houvesse vítimas, o ataque de Washington seria obviamente um crime muito maior do que o ataque químico que ela utilizou como encobrimento para o seu próprio crime. No entanto, os presstitutos americanos estão a cacarejar a lição de que os EUA deram uma lição à Síria e à Rússia. Aparentemente, os media americanos são constituídos por assalariados tão imorais ou imbecis que os presstitutos são incapazes de compreender que um ataque de Washington a instalações sírias de armas químicas, se realmente houvesse existido, é o equivalente a um ataque à Síria com armas químicas.
Como escrevi ontem, quando era editor do Wall Street Journal, se Washington anunciasse que havia bombardeado instalações de armas químicas de outro país como punição pela alegada utilização de armas químicas por parte desse país, os repórteres do WSJ eram suficientemente inteligentes para perguntar: onde estão as vítimas do ataque químico de Washington àquele país? Terá havido milhares de mortos com os gases químicos libertados pelo ataque de Washington? Estarão os hospitais do país super-cheios com os afectados e moribundos?
Se um repórter nos trouxesse uma peça que não fosse nada mais senão um comunicado de imprensa de Washington a afirmar acontecimentos obviamente impossíveis, nós lhe teríamos dito para voltar lá outra vez e perguntar as questões óbvias. Hoje o NY Times e o Washington Post colocam reportagens não comprovadas na primeira página.
Os repórteres de hoje já não verificam mais as fontes, porque já não há mais jornalismo na América. Quando o regime Clinton em acordo com o Estado Profundo que tornou o Clintons super-ricos permitiu que 90% dos media diversos e independentes dos EUA se concentrassem nas mãos de seis companhias políticas, isso foi o fim do jornalismo na América.
Tudo o que temos agora é um ministério da propaganda que mente para viver. Qualquer um no jornalismo americano que conte a verdade ou é imediatamente despedido ou, como no caso de Tucker Carlson da Fox News, é atacado por presstitutos de fora num esforço para obrigar a Fox a substituí-lo. Pergunto-me quanto tempo haverá até que alguma mulher irrompa a afirmar que Tucker Carlson a assediou sexualmente.
Tanto quanto posso dizer, os Estados Unidos são agora um estado policial no qual toda informação é controlada e a população é treinada para acreditar na propaganda ou ser acusada de falta de patriotismo e conluio com terroristas e russos.

18
Abr18

Braço-de-ferro entre Macron e ferroviários continua

António Garrochinho



A greve do setor ferroviário continua a paralisar, parcialmente, França.




Os trabalhadores da estatal SNCF cumpriram, esta quarta-feira, o sétimo dia de greve, este mês, em protesto contra as reformas anunciadas pelo Governo de Emmanuel Macron.
O presidente já garantiu que não se intimida com as paralisações.
As greves intercalares vão continuar até junho.
Na terça-feira, o projeto da reforma ferroviária foi aprovado, por larga maioria, na Câmara Baixa do Parlamento francês.
O Governo estipulou que o estatuto extraordinário dos trabalhadores ferroviários, que garante um emprego vitalício e um regime especial de pensões, termina no dia 01 de janeiro de 2020.

VÍDEO



pt.euronews.com
18
Abr18

DIZ-SE DESAGRADADA MAS NÃO FAZ NADA -PGR desagradada com exibição de interrogatórios a Sócrates

António Garrochinho

A procuradora-geral da República disse, esta quarta-feira, ter ficado desagradada com a divulgação na televisão de vídeos dos interrogatórios da Operação Marquês, no âmbito do qual o Ministério Público acusou, entre outros o ex-primeiro-ministro José Sócrates.
"O Ministério Público e a procuradora-geral fica sempre desagradada quando vê factos que constituem a prática de um crime", afirmou aos jornalistas Joana Marques Vidal, à margem de um seminário sobre maus tratos de crianças em Leiria,
A SIC e a CMTV divulgaram vídeos de interrogatórios no âmbito do processo Operação Marquês, tendo na terça-feira o Ministério Público (MP) anunciado a abertura de um inquérito para investigar esta situação.
"Embora o processo em causa já não se encontre em segredo de justiça, a divulgação destes registos está proibida, nos termos do art.º 88º n.º 2 do Código de Processo Penal, incorrendo, quem assim proceder, num crime de desobediência (artigo 348.º do Código Penal)", refere o MP numa resposta à agência Lusa.
Questionada sobre o que está a falhar quando são recorrentes as violações do segredo de justiça e a divulgação de peças processuais, Joana Marques Vidal declarou que todos, enquanto cidadãos, magistrados, jornalistas, elementos titulares de cargos públicos e políticos, advogados, membros de órgãos de polícia criminal, têm "obrigação de cumprir a lei".
"Esta questão de violação da lei, quer relativamente à violação do segredo de justiça, quer neste caso a uma violação que leva a um crime de desobediência, é uma responsabilidade de todos nós e isso é que eu penso que é necessário nós interiorizarmos", continuou, sublinhando que esta é uma questão "de toda a sociedade, principalmente dos responsáveis, dos intervenientes da área", e não apenas da responsabilidade do Ministério Público.
A procuradora-geral da República insistiu que "isto é necessário que seja interiorizado por todos" e frisou que esta não é apenas uma questão criminal, mas também "ética e deontológica de todos os profissionais".
À pergunta sobre eventuais novas medidas nesta matéria, Joana Marques Vidal voltou a defender uma reflexão.
"Nós temos um modelo de reação penal que está previsto na lei relativamente à questão da violação do segredo de justiça e respetiva sanção. Há outros países que têm outros modelos. Isto tem de ser um debate que tem de ser efetuado por todos para realmente depois haver uma opção. A opção político-institucional é feita pelos representantes do povo na Assembleia da República (...). O que eu apelo é que haja uma reflexão séria, serena, sobre os modelos existentes nos outros países e sobre aquilo que nós em Portugal pretendemos relativamente a esta questão", acrescentou.
O inquérito Operação Marquês culminou na acusação a 28 arguidos - 18 pessoas e nove empresas - e está relacionado com a prática de quase duas centenas de crimes de natureza económico-financeira.
José Sócrates, que chegou a estar preso preventivamente durante dez meses e depois em prisão domiciliária, está acusado de três crimes de corrupção passiva de titular de cargo político, 16 de branqueamento de capitais, nove de falsificação de documentos e três de fraude fiscal qualificada.
Entre outros pontos, a acusação sustenta que Sócrates recebeu cerca de 34 milhões de euros, entre 2006 e 2015, a troco de favorecimentos a interesses do ex-banqueiro Ricardo Salgado no Grupo Espírito Santo (GES) e na PT, bem como por garantir a concessão de financiamento da Caixa Geral de Depósitos ao empreendimento Vale do Lobo, no Algarve, e por favorecer negócios do Grupo Lena.
Além de Sócrates, estão acusados o empresário Carlos Santos Silva, amigo de longa data e alegado `testa de ferro´ do antigo líder do PS, o ex-presidente do BES Ricardo Salgado, os antigos administradores da PT Henrique Granadeiro e Zeinal Bava e o ex-ministro e antigo administrador da CGD Armando Vara, entre outros.
A acusação deduziu também um pedido de indemnização cível a favor do Estado de 58 milhões de euros a pagar por José Sócrates, Ricardo Salgado, Carlos Santos Silva, Armando Vara, Henrique Granadeiro e Zeinal Bava e outros acusados.


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18
Abr18

Estar bem com Deus e com o Diabo

António Garrochinho


António Costa tem jogado bem as suas cartas, mais à esquerda, bem entendido. Nova carta se apresentou depois do congresso do PSD e depois da saída de Passos Coelho. Essa nova carta é, claro está, Rui Rio - uma carta sorridente e aparentemente aprazível, mais do que o seu antecessor Passos Coelho.

Costa que até agora tem sido um brilhante estratega parece estar a perder qualidades, designadamente quando considera ser possível estar bem com Deus e com o Diabo, pegando nas palavras de Jerónimo de Sousa.

Deste modo, o primeiro-ministro deixa Mário Centeno mostrar toda a sua inflexibilidade em relação ao défice - talvez para fazer boa figura no Eurogrupo - e senta-se com a tal carta sorridente - Rui Rio - para a aprovação de medidas.

Os partidos à esquerda do PS vão suportando estoicamente os devaneios do PS. Mas até quando?

Costa engana-se quando pensa que pode estar bem com Deus e com o Diabo; Costa engana-se redondamente se está a fazer fé num resultado brilhante nas próximas legislativas, um resultado que lhe permita governar sozinho; e Costa ilude-se com a carta sorridente, mas passageira, do PSD. Costa engana-se se julga que a geringonça é à prova de tudo. 

Ana Alexandra Gonçalves | Triunfo da Razão


paginaglobal.blogspot.pt

18
Abr18

7 pessoas que tentaram matar Hitler e não conseguiram

António Garrochinho


Já se passaram dezenas de anos desde que aconteceu a 2ª Guerra Mundial e a figura de Hitler ainda continua viva na história.


Mas, você sabia que ele sofreu diversas tentativas de assassinato? Todas fracassadas, claro. Confira agora algumas das vezes que quase chegaram lá.

VÍDEO




tudorocha.blogspot.pt
18
Abr18

Portugal tem a terceira dívida total do Estado mais alta do mundo

António Garrochinho

FMI calcula que quando se inclui aumento esperado nos gastos com pensões e saúde, o endividamento público português ultrapassa 200% do PIB. Só fica atrás de Japão e EUA. Sobre a dívida pública ‘normal’, Fundo aponta para descida até 104,7% em 2023, acima da trajetória do Governo

O Estado português tem a terceira dívida pública mais elevada do Mundo quando, além do endividamento ‘normal´, se contabiliza o valor atualizado do aumento esperado na despesa com pensões e cuidados de saúde entre 2017 e 2050. Pelas contas do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgadas hoje no relatório sobre política orçamental Fiscal Monitor, é um peso superior a 200% do PIB que só fica atrás de dois países: Japão e EUA.

O grosso desta dívida total corresponde à dívida pública propriamente que, no ano passado, fechou em 125,7%. A maior parte do resto da dívida – quase 75% do PIB - está associada ao aumento esperado na despesa com saúde. Já a parcela associada às pensões é de menor dimensão e ronda 10% do PIB.

Esta avaliação do FMI pretende traçar um retrato mais próximo do que é o endividamento atual dos Estados tendo conta a dívida propriamente dita mas também agravamentos esperados –a valores atuais – dos gastos com saúde e pensões associados ao envelhecimento da população. No caso das pensões, o impacto em Portugal está limitado pela existência de mecanismos, nomeadamente o fator de sustentabilidade no cálculo das pensões, que travam o impacto do envelhecimento nos gastos com pensões.

A inclusão destas duas componentes na avaliação da situação financeira dos países é relevante, como refere o relatório, porque a simples análise da dívida pública propriamente dita não permite compreender completamente dimensão do problema: “Os rácios de endividamento são consideravelmente superiores quando incluem passivos implícitos ligados à despesa com pensões e cuidados de saúde. Neste caso, o rácio médio de dívida sobre o PIB duplica para 204% nas economias avançadas, 112% nas economias emergentes e 80% nos países em desenvolvimento de baixo rendimento”.

Em relação à dívida propriamente dita, o FMI aponta para uma dívida de 121,2% do PIB este ano, 107,7% em 2022 e 104,7% em 2023. No Programa de Estabilidade 2018-2022 entregue na semana passada no Parlamento, o Governo fixou uma meta de 122,2% do PIB este ano e de 102% em 2022. Não tem ainda qualquer projeção para 2023. A ligeira diferença da previsão do FMI para este ano face à meta de Mário Centeno terá a ver essencialmente com as taxas de crescimento do PIB – o Fundo aponta para 2,4% e o Governo para 2,3% - já que a estimativa de défice é superior (1% contra 0,7%)

Aproveitar enquanto é tempo

O elevado endividamento dos países é uma preocupação para o FMI e, por isso, não é surpreende que a instituição recomende que, na atual fase de crescimento económico, os governos devam focar-se em reduzir a dívida, criar almofadas financeiras e abster-se de enveredar por orçamentos expansionistas. “Construam finanças públicas sólidas nos bons tempos”, disse Vítor Gaspar, ex-ministro das Finanças de Passos Coelho, na conferência de imprensa de apresentação do Fiscal Monitor, de que é responsável enquanto director do Departamento de Assuntos Orçamentais do FMI.

A recomendação é particularmente importante para Portugal. Além de estar no topo da lista de países com maior dívida ‘total’, regista também a pior situação orçamental para reagir a choques na zona euro. O FMI criou em 2015 um indicador para a avaliação dessa capacidade potencial de reação que batizou de “coeficiente de estabilização orçamental” (FISCO, no acrónimo em inglês). Segundo o Fiscal Monitor, Portugal tem um coeficiente pouco acima de 0, sendo o mais baixo num grupo de 13 economias desenvolvidas, ficando abaixo de Itália e Grécia e muito distante da Bélgica e Espanha.

João Silvestre | Jorge Nascimento Rodrigues | Expresso

paginaglobal.blogspot.pt

18
Abr18

Cinco feridos em ajuste de contas com motards na Maia

António Garrochinho


Vários indivíduos armados, que seguiam de moto, agrediram cinco homens, na noite de terça-feira, em Gueifães, na Maia. Os indivíduos terão efetuado alguns disparos para o ar, após o que agrediram as vítimas.



O incidente ocorreu, cerca das 22.40 horas, na avenida do Dr Germano Vieira, quando os motards, que tinham armas de fogo e soqueiras, abordaram um grupo de 10 homens, com idades entre os 21 e os 51 anos.
Após alguns disparos para o ar, agrediram cinco elementos do grupo a soco e a pontapé, provocando-lhes ferimentos a que foram tratados no Hospital de S. João.
A PSP esteve no local, mas o caso passou para a Policia Judiciária, uma vez que foram utilizadas armas de fogo.


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18
Abr18

Empresa da Altice bloqueia rede de fibra na zona dos incêndios à concorrência

António Garrochinho



 
A Anacom está a investigar a empresa do universo Altice que gere a rede de fibra óptica nas zonas mais afectadas pelos incêndios de 2017 por indícios de vedar o acesso aos concorrentes da Meo.
A Fibroglobal, empresa detida por uma empresa ligada à Altice e pela própria Meo, ganhou o concurso para a instalação da rede de fibra óptica na região Centro, pela qual já recebeu 25,8 milhões de euros de um total de 36,5 milhões previstos até ao final do contrato de 20 anos.
No entanto, os ganhos da empresa são muito superiores aos da DST (a operadora da rede de fibra no Algarve, Alentejo e na região Norte) e os preços cobrados chegam a ser mais de 50% mais caros.
De acordo com a NOS e a Vodafone, só a Meo consegue prestar serviços com os preços praticados pela Fibroglobal por uma simples razão: apesar de ter pago cerca de 10 milhões, recebeu 3 milhões pela utilização de condutas, postes e outras infra-estruturas da Meo, em 2016. Ou seja, acaba por recuperar um terço do que paga pela utilização da rede a uma empresa que é do mesmo grupo multinacional, a Altice.
Recorde-se que a esmagadora maioria dos clientes de telecomunicações que ficaram sem serviço durante meses após os incêndios de 2017 tinham serviços da Meo.

Para além de a Fibroglobal poder vir a ser forçada a devolver parte da ajuda pública que recebeu pela rede de fibra, o Governo já recomendou a redução dos preços praticados pela empresa do grupo Altice.

www.abrilabril.pt

18
Abr18

UMA FESTA DE LIVERPOOL - Muita bebida e pouca timidez: neste “Dia das Damas” tudo fica fora de controle

António Garrochinho

Uma pequena cidade hospeda uma grande festa. As fotos deixam tudo claro. Aintree é uma pequena cidade a nordeste de Liverpool que é identificada como uma “vila”, com seus pequenos parques e seus seis mil habitantes, que levam uma vida pacífica… até o início das corridas de cavalos Grand National. Durante uma semana, esta cidade pitoresca torna-se palco de uma grande festa que atrai cerca de 50 mil pessoas.
As garotas lutam pelo título de Best Dressed (melhor vestido) enquanto bebem champanhe ou cerveja, distribuídas gratuitamente pelos patrocinadores do evento desde muito cedo pela manhã.
jackpot, prêmio de aposta, do ano de 2017 foi um Range Rover Evoque de US $ 43.000 (uma média de R$ 147.000,00). No entanto, a verdade é que a maioria do público assiste às festividades que caracterizam o evento e usam a desculpa para vestir suas roupas mais elegantes, mesmo que os saltos e o álcool não sejam exatamente a melhor combinação.
O dia glamoroso torna-se rapidamente um caos de pessoas que, superando toda a dignidade, só pensam em se divertir, sem considerar muito as consequências ou o comprimento de suas roupas.
No meio da tarde os soldados caídos começam a aparecer!
Alguns veteranos já tiveram que aposentar sua elegância no chão e apreciar o peixe frito tradicional com batatas e ervilhas para recuperar energia e continuar a desfrutar da tarde.
Alguns também não se importam com as outras pessoas…
Mas  como nem tudo são flores, aqueles que extrapolam e são flagrados por policiais podem se dar mal.
É um dia especial para a polícia, que durante o resto do ano não atende nem a metade das prisões por “desordem na via pública”, mas tudo ocorre com muito humor sem violência.
Afesta dura literalmente o dia todo, às vezes até o amanhecer seguinte.
Muitas vezes a equipe de saúde do evento tem que intervir e além da preparação dos primeiros socorros deve ter muita, mas muita paciência.
O “Grand National” ocorre deste 1839 no hipódromo de Aintree, em Liverpool, na Inglaterra. Além da distância de 7,2 Km em menor tempo, os competidores (cavaleiros) precisam ultrapassar diversos obstáculos.
Se tornou tão tradicional, que atrai muitas mulheres da região, que podem ter um dia muito divertido entre amigas e ainda competem com seus vestidos para a seu próprio concurso de melhor traje. É claro que algumas acabam exagerando na bebida, mas muitas continuam elegantes e sóbrias

VÍDEOS "AINTREE" 2017/2018







inspirandoo.com
18
Abr18

NÃO O JULGUEM PELA APARÊNCIA- ESTE PEQUENO CAMIÃO FABRICADO NA ALEMANHA ORIENTAL NOS ANOS 60 AINDA TEM SOBREVIVENTES

António Garrochinho


É tão pequeno que parece de brinquedo. Só tem espaço para uma pessoa porque do outro lado está o motor. No entanto, o M22 é um pequeno monstro com uma capacidade de carga que ridiculariza as grandes pick-ups como a Ford F-250. Parece que hoje em dia as camionetes só se preocupam com o design e esquecendo que este tipo de automóvel também deveria se basear na capacidade de carga e tração.

Este caminhãozinho alemão dos anos 60 carrega mais peso que as melhores pick-up atuais
O pequeno Multicar M22 -como seus irmãos, M21, M23, M24, M25, M26, ou M27- foi o veículo de trabalho fabricado pela Alemanha Oriental nos anos 60 e ainda restam alguns funcionando. Que ninguém se engane com seu simpático aspecto de carro de brinquedo. O M22 é um verdadeiro trator besta capaz de levar cargas sem ratear. Seu motor diesel V-Twin de 800 centímetros cúbicos e 15 cavalos parece pouca coisa, mas foi pensado para mover até 1.900 quilos de carga.

VÍDEO

A carga máxima do M22 é impressionante até ao ponto em que supera a capacidade do Ford F-250 Super Duty, um dos melhores da sua linha. Só a versão 4x2 de 141,6 polegadas, com caga máxima de 1.927 quilos supera por pouco o pequeno multicar. Quanto a capacidade de tração, o pequeno caminhão alemão é capaz de arrastar até 2.500 quilos. De novo, um número que deixa no chinelo os Ford Explorer.

VÍDEO


www.mdig.com.br
18
Abr18

PÃO PÃO QUEIJO QUEIJO

António Garrochinho

A DEMISSÃO DO DEPUTADO DO BLOCO E A NOTÍCIA DO RECEBER DAS VIAGENS EM DUPLICADO FOI RAPIDAMENTE ESTRANGULADA.

PORQUÊ SÓ O DEPUTADO DO BLOCO DEMITIU !?

ENTÃO AGORA QUE AS "EMINÊNCIAS PARDAS" DIZEM ESTAR TUDO DENTRO DA LEI, LÁ TÊM QUE RECUPERAR O RAPAZ E EMPREGÁ-LO DE NOVO.

O QUE ME DÁ A PERCEBER NESTE "METER NAS ALGIBEIRAS" É QUE ESTÁ MUITA MASSA NO ALGUIDAR E IRIA FAZER MUITAS BAIXAS, POR ISSO SE LEVANTARAM LOGO PODEROSAS VOZES..

AGUARDO COM ALGUMA CURIOSIDADE O DESFECHO JÁ QUE ISTO NÃO É PROPRIAMENTE RECEBER UM BILHETE PARA IR AO FUTEBOL.

SABEMOS QUE HÁ NA CLASSE POLÍTICA QUEM NADA DESPERDICE NA "MAMA" QUE O ESTADO PROPORCIONA E QUE JÁ SÃO MUITOS OS CASOS DE GENTE QUE USA E ABUSA DAS BENESSES QUE LHES SÃO FACULTADAS COM O DINHEIRO DE TODOS NÓS, ONDE MUITOS PORTUGUESES NEM TÊM UMAS MOEDAS PARA O AUTOCARRO.


António Garrochinho
18
Abr18

18 de Abril de 1946: É dissolvida a Sociedade das Nações, antecessora da ONU

António Garrochinho


No dia 18 de Abril de 1946, foi dissolvida formalmente a Sociedade das Nações. Surgida em consequência dos horrores da Primeira Guerra Mundial, na prática ela deixara de existir alguns anos antes.

A dissolução da Sociedade  das Nações, no dia 18 de Abril de 1946, não passou de uma formalidade. Na prática, ela deixara de existir alguns anos antes. Além disso, a Organização das Nações Unidas (ONU) já havia iniciado suas actividades a 24 de Outubro de 1945, como organismo sucessor.

A Sociedade (ou Liga) das Nações surgiu em consequência dos horrores da Primeira Guerra Mundial e foi a primeira tentativa de consolidar uma organização universal para a paz. Acreditava-se que futuros conflitos só poderiam ser impedidos se fosse criada uma instituição internacional permanente, encarregada de negociar e garantir a paz. O principal precursor da ideia fora o presidente norte-americano Woodrow Wilson (1856–1924).

Em Janeiro de 1918, Wilson apresentou uma proposta de paz revolucionária, contida em 14 pontos: exigência da eliminação da diplomacia secreta em favor de acordos públicos; liberdade nos mares; abolição das barreiras económicas entre os países; redução dos armamentos nacionais; redefinição da política colonialista, levando em consideração o interesse dos povos colonizados; e retirada dos exércitos de ocupação da Rússia.

Pretendia também a restauração da independência da Bélgica; restituição da Alsácia e Lorena à França; reformulação das fronteiras italianas; reconhecimento do direito ao desenvolvimento autónomo dos povos da Áustria-Hungria; restauração da Roménia, da Sérvia e de Montenegro, assim como o direito de acesso ao mar para a Sérvia; reconhecimento da autonomia da Turquia a abertura permanente dos estreitos entre o Mar Negro e Mediterrâneo; independência da Polónia; e criação da Sociedade das Nações (League of Nations).

Após complicadas negociações, sobretudo com a França, que exigia da Alemanha reparações de guerra, foi aprovada em Paris uma versão reformulada do programa de 14 pontos, em 28 de Abril de 1919. O estatuto da Sociedade das Nações foi assinado a 28 de Junho do mesmo ano, como parte do Tratado de Versalhes, firmado com a Alemanha. A primeira conferência da nova organização, fundada pelos 32 países vencedores da Primeira Guerra Mundial, foi realizada em 1920, em Genebra.

A Sociedade das Nações, porém, fracassou por defeitos de origem. Não dispunha de um poder executivo forte, nem contava com representantes da União Soviética e dos Estados Unidos – a nação do seu idealizador. O governo de Moscovo não era aceite, e Washington não ingressou na organização por rejeitar o Tratado de Versalhes. Mesmo nos melhores tempos, o número de membros não passou de 50. Já em 1923, tornou-se evidente a fraqueza da organização, quando os franceses invadiram a região alemã da Renânia, para cobrar reparações de guerra.

Um dos poucos êxitos da SDN foi o pacto de segurança firmado entre Alemanha, França, Grã-Bretanha e Bélgica, além da resolução diplomática de alguns conflitos internacionais. Genebra, porém, nada pôde fazer para impedir a crise e conómica mundial, no final da década de 20. A miséria geral impulsionou as forças nacionalistas que se opunham ao Tratado de Versalhes.

A invasão da Manchúria pelo Japão, em 1931, foi uma prova do fracasso da Sociedade das Nações. Condenado um ano e meio depois pelo acto de agressão, o Japão abandonou a organização. A Alemanha seguiu o mesmo caminho a 14 de Outubro de 1933. Adolf Hitler, interessado apenas em armar o seu país, usou uma série de pretextos para abandonar a conferência de desarmamento e ridicularizar a Sociedade das Nações.

As invasões da Abissínia pela Itália, em 1935, e da Finlândia, pela União Soviética, em 1939, revelaram que a SDN não passava de uma organização de fachada. O seu último acto foi expulsar a URSS, que havia sido admitida como membro em 1934. A esta altura, porém, a Segunda Guerra Mundial já estava a pleno caminho, o que frustrou de vez as intenções pacifistas dos idealizadores da Sociedade das Nações.

Fontes: DW
wikipedia (imagens)

File:Palais des nations.jpg
Sede da Sociedade das Nações em Genebra
File:The Gap in the Bridge.png

Cartaz  da revista Punch de 10 de Dezembro de 1920, sobre a ausência dos EUA da Sociedade das Nações.
18
Abr18

18 de Abril de 1955: Morre, o físico e matemático Albert Einstein, fundador da Teoria Geral da Relatividade, Nobel da Física em 1921.

António Garrochinho


Físico alemão de origem judaica, Albert Einstein nasceu a 14 de março de 1879, em Ulm, e morreu a 18 de abril de1955, em Princeton, nos Estados Unidos da América.

Tendo demonstrado desde cedo grande aptidão para as ciências, escreveu o seu primeiro ensaio científico - Onthe investigation of the state of the Ether in a Magnetic Field - em 1885, com apenas 16 anos. Em 1900 formou-sena Escola Politécnica de Zurique em Matemática e Física e, dois anos mais tarde, começou a trabalhar numa empresa de patentes em Berna. Foi também professor nas universidades de Zurique e Berlim, e membro da Academia de Ciências da Prússia.

Nos primeiros anos do século XX, Einstein desenvolveu um conjunto de teorias que estabeleceram a equivalência entre massa e energia, instaurando uma nova perspetiva na consideração do espaço, do tempo e da gravidade.Em 1905, publicou nos Anais de Física cinco artigos que revolucionaram a física newtoniana. Através da teoria da relatividade especial neles elaborada, Einstein alargou o princípio da relatividade clássica de Isaac Newton aos fenómenos eletromagnéticos. Nesta perspetiva, o espaço e o tempo não são considerados independentes entre si,mas relativos, formando uma conexão espaço-tempo. Também a massa é uma grandeza relativa, variando com o movimento e sendo equivalente à energia.

Neste sentido, foi levado a considerar que a massa de um corpo em movimento não se mantém constante em qualquer condição, como era defendido pela mecânica newtoniana, mas depende do próprio valor da velocidade a que esse corpo se desloca. No entanto, para corpos em movimento a velocidades pequenas (caso dos objetos quenos são familiares), os valores da massa em repouso e movimento são praticamente iguais. Contudo, é necessário ter em conta o aumento de massa para partículas de pequena massa em repouso, caso das partículas subatómicas, quando se movem a grandes velocidades.

Tal equivalência entre massa e energia foi confirmada experimentalmente através da observação das grandes quantidades de energia libertadas nas reações de fissão e fusão nucleares. Em 1915, através da teoria da relatividade geral, Einstein estende o princípio da relatividade a todos os movimentos da Física.

Em 1917 escreveu um ensaio onde lança o principio da emissão de luz estimulada (o laser).

Na sua primeira visita aos Estados Unidos da América, em 1921, é recebido como um herói e nesse mesmo ano torna-se membro da League of Nations Committee on intellectual Cooperation. Em 1932 temendo a ascensão de Hitler foge com a mulher para os Estados Unidos da América. Começa por trabalhar no Instituto de Tecnologia da California e, mais tarde, muda-se para Princeton, New Jersey, onde integra o Instituto de Estudos Avançados.

Alguns anos depois, assina (juntamente com outras personalidades, uma carta dirigida ao presidente Frankelin Roosvelt recomendando a investigação em armas nucleares. Em 1940 naturaliza-se norte-americano mantendo,contudo, a cidadania suíça. Doze anos depois, em 1952, declina a proposta de se tornar o segundo presidente de Israel. Em 1955, no mesmo ano em que morreu, escreve a sua última carta assinada a um amigo de longa data,Bertrand Russell, aceitando incluir o seu nome num manifesto internacional de renuncia às armas nucleares.

Recebeu o Prémio Nobel da Física em 1921.


Albert Einstein. In Infopédia [Em linha]. Porto:Porto Editora, 2003-2012.
wikipedia (imagens)

Albert Einstein aceita a cidadania norte americana em 1940
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Abr18

Diretor da CIA reúne-se com presidente da Coreia do Norte

António Garrochinho


VÍDEO





Mike Pompeo, Secretário de Estado norte-americano e diretor da CIA, encontrou-se em Pyongyang com o presidente da Coreia do Norte. A notícia é avançada pelo jornal Washington Post, que cita duas fontes independentes, com acesso direto à informação.


O diretor da CIA terá estado com Kim Jong-Un há cerca de duas semanas, no fim de semana de Páscoa, já depois de ter sido nomeado como Secretário de Estado.
A reunião faz parte dos trabalhos de preparação de uma cimeira ao mais alto nível entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos. Em declarações públicas, Trump admitiu que este encontro deverá acontecer até junho.
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Abr18

HOJE ÀS 18.30 H - A TORTURA NAS PRISÕES DA PIDE - APRESENTAÇÃO DO LIVRO "NO LIMITE DA DOR"

António Garrochinho




Quarenta anos depois do 25 de Abril, os antigos presos políticos falam da sua passagem pelas cadeias do Estado Novo. Num exercício muitas vezes doloroso, resgatam um passado violento do fundo das suas memórias que se traduz em testemunhos intensos, amargurados ou tranquilos, ressentidos ou indultados. 

Baseado no celebrado programa homónimo da Antena 1, No Limite da Dor é um tributo à coragem de todos os lutadores, humilhados e torturados, cujo corpo e alma foram reduzidos à sua expressão mais primária, vítimas da barbárie das polícias de Salazar.
Testemunhos inéditos de ex-presos políticos, como Fernando Rosas, Edmundo Pedro, Conceição Matos, Helena Pato, Joaquim Monteiro Matias, José Pedro Soares, Justino Pinto de Andrade ou Luís Moita, entre muitos outros.


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Abr18

SÍRIA | A manipulação demonstra que há muita mentira naquele teatro de guerra

António Garrochinho

“Mas que fantochada! A mesma criança a ser salva por 3 artistas. Não havia mais crianças? Lol”

É assim que quem publicou no Facebook esta imagem se expressa. A foto pretende provar a ajuda às vítimas do suposto (ou não) ataque químico na Síria, mas é evidente que a foto revela uma encenação e aquele criança foi fotografada por várias ocasiões a ser transportada por três “salvadores”. Chama-se a isso manipulação da comunicação social, manipulação dos regimes à opinião pública.

Se realmente ocorreu um ataque químico na Síria qual a necessidade da encenação revelada na imagem? A mesma criança a ser por três vezes “salva” por “salvadores” diferentes? Dá que pensar ao ponto a que a desonestidade e a manipulação das mentes das populações chegou. A capacidade de mentirem e manipularem a opinião pública atingiu excessos inadmissíveis e muito escabrosos. Já não dá para confiar seja em quem for, seja no que for. Tudo aponta para que assim seja. 

A verdade... O que é que é isso? 

(PG)

paginaglobal.blogspot.pt
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Abr18

Ferro sai em defesa dos deputados que recebem por viagens que não pagaram

António Garrochinho

Declarações do presidente da Assembleia da República surgem depois de um dos deputados envolvidos ter renunciado ao cargo e de uma deputada ter anunciado que vai devolver o valor na totalidade. Expresso noticiou no sábado a duplicação de subsídios de deslocação a que recorrem alguns deputados eleitos pelo PS, PSD e BE nos círculos da Madeira e dos Açores

Ferro Rodrigues considera que não foram infringidas leis ou princípios éticos no caso das viagens revelado pelo Expresso. Esta terça-feira, num comunicado, o presidente da Assembleia da República defende que “nunca alinhou” naquilo que diz serem “dinâmicas que apenas visam diminuir a representação democrática com julgamentos éticos descabidos e apressados”.
“Os deputados eleitos e residentes nas Regiões Autónomas não infringiram nenhuma lei nem nenhum princípio ético, nem nesta nem em qualquer outra legislatura”, lê-se na notas enviada às redações.
Ferro Rodrigues acrescenta ainda que se revê no parecer do secretário-geral da Assembleia da República, Albino Azevedo Soares, que esta terça-feira pediu à comissão da Transparência que analise o caso, e sublinha ainda que “estão em funcionamento permanente” subcomissão de Ética e comissão Eventual para o Reforço da Transparência no Exercício de Funções Públicas. “Julgo serem essas as sedes próprias para avaliar o cumprimento das regras e para equacionar eventuais alterações legislativas que contribuam para a clarificação e a transparência.”
Os deputados visados pela notícia não cometeram nenhuma ilegalidade, tendo beneficiado dos abonos e subsídios que sempre existiram, sem polémicas ou julgamentos de caráter”, garante Ferro.
O Expresso investigou nas últimas semanas esta acumulação e quem a ela recorre, tendo confirmado que sete dos deputados beneficiam desta acumulação. São eles Carlos César, Lara Martinho, João Azevedo Castro, Luís Vilhena e Carlos Pereira, do PS; Paulo Neves, do PSD; e José Paulino de Ascenção, do BE. Todos afirmaram tratar-se de um comportamento legal, mas juristas contactados pelo Expresso têm entendimento diferente. Dos 12 deputados das ilhas só Rubina Berardo, do PSD, disse não pedir reembolso.
Entretanto, e na sequência do caso, José Paulino de Ascensão renunciou ao cargo de deputado. Por sua vez, Sara Madruga da Costa, do PSD, assumiu em comunicado que foi buscar algumas vezes o reembolso de viagens mas anunciou que irá devolver as verbas recebidas.


expresso.sapo.pt

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Abr18

Milho e favas portuguesas na Arca de Noé - Banco mundial conserva um milhão de sementes. Portugal já aderiu.

António Garrochinho

Banco mundial conserva um milhão de sementes. Portugal já aderiu.
É o maior seguro alimentar do Mundo. O banco mundial de sementes norueguês completa agora dez anos com um milhão de amostras conservadas. Fica nas ilhas de Svalbard, no Ártico, a 120 metros de profundidade, no interior gelado de uma montanha. Naquele cofre-forte, garante da biodiversidade, Portugal guarda 217 variedades de milho e 12 genótipos de fava, revela ao JN o coordenador do Svalbard Global Seed Vault, o biólogo e agrónomo Åsmund Asdal.
O seu propósito é o bem comum. Assegurar, em caso de catástrofes, sejam elas naturais ou provocadas pelo Homem, a segurança alimentar. As colheitas. O alimento. Porque, como disse o diretor-geral das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), Jacques Diouf, "as sementes são veículos de vida". E isso mesmo ficou provado em 2015, na única vez em que aquele banco foi aberto para retirada de sementes. Tudo devido ao conflito armado na Síria.
Naquele ano, o International Center for Agricultural Research in the Dry Areas, situado em Aleppo, viu o seu banco de germoplasma destruído devido à guerra, obrigando-o a pedir as sementes que havia depositado em Svalbard para as duplicar e conservar em bancos no Líbano e em Marrocos. Parte dessas sementes foram, entretanto, redepositadas no ano passado.
Ao todo, foram já enviadas para aquele bunker a pouco mais de mil quilómetros de distância do Polo Norte um milhão de sementes de mais de quatro mil espécies provenientes de 76 institutos de todos os continentes. Trata-se, explique-se, de duplicações das amostras conservadas nos bancos nacionais. No caso de Portugal, estão sob a responsabilidade do Banco Português de Germoplasma Vegetal (BPGV), situado em Braga.
Ao JN, a responsável pelo BPGV, Ana Maria Barata, explica que aquando do 10.º aniversário, em fevereiro passado, o banco enviou mais sementes para Svalbard. Estando, adianta, "previsto enviar mais duplicado oportunamente". O que não deverá acontecer antes de outubro, altura em que deverá ser novamente aberto. Porque neste momento estão a decorrer obras, no valor de dez milhões de euros, na sequência de um degelo no ano passado que inundou o túnel de acesso ao banco, não danificando, no entanto, as amostras ali guardadas.
Outra das vertentes do Svalbard Global Seed Vault, através dos seus parceiros, é o apoio a projetos de investigação e desenvolvimento, nomeadamente, tornando as espécies mais resistentes às alterações climáticas. Para o efeito, contam com a Crop Trust, uma organização sem fins lucrativos cuja missão é assegurar a segurança alimentar.
Em Portugal, a Crop Trust financiou dois projetos de investigação. Um, a cargo do antigo Instituto Nacional dos Recursos Biológicos, para regeneração e caracterização da fava com vista a garantir a sua diversidade. Outro, no Instituto Nacional de Investigação Agrária, para avaliar os genótipos de trigo quanto à tolerância ao calor e à seca. O objetivo, de acordo com a Crop Trust, é o "desenvolvimento de variedades adaptadas ao calor e à seca".


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Abr18

Enterradas 67 mil toneladas de amianto em três anos

António Garrochinho







Entre 2014 e 2016 foram encaminhadas para aterro 66 799,5 toneladas de resíduos de construção e demolição (RCD) com amianto. E 98% destes resíduos seguiram para aterros de resíduos não perigosos. A construção continua a ser o setor de onde provém a maioria (73%) daqueles resíduos. Isso mesmo revela o mais recente relatório da Comissão Técnica Amianto, presidida pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).


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Abr18

«No caminho» de um novo Maio de 68?

António Garrochinho


 Rémy Herrera     
Existe em França um mal-estar profundo que começa a manifestar-se na intensificação das lutas e acções de massas. A sua origem não está apenas nas políticas que o grande patronato dita a Macron, como antes ditava aos seus antecessores. Vem de mais longe e vem de muitos lugares da sociedade. Trabalhadores e desempregados, ferroviários e sem-abrigo, reformados, pacifistas, ecologistas, antifascistas, estudantes. Um fundo rumor de cólera que recorda 1968.





O Presidente Macron tem razão : «France is back»! Mas não a dos postais ilustrados. A da cólera. Uma cólera que germina no fundo da sociedade francesa, e que tem as suas razões, múltiplas. Não é necessário inventariá-las, estas linhas seriam insuficientes para isso. 
Uma predomina sobre as outras: desde há décadas, o prosseguimento continuado, obstinado, de políticas neoliberais dilacerou o tecido social, empobreceu as classes trabalhadoras, precarizou os empregos, comprimiu os salários, lançou massas de gente para o desemprego, maltratou as solidariedades. 
Agudizou os egoísmos, glorificou abjectos valores capitalistas, promoveu os grosseiros reflexos do consumismo, adestrou todas as inteligências à submissão.

E queriam que o povo não reagisse ?

Nomeado por Macron, o governo actual dirigido por Édouard Philippe, alegadamente «nem de direita nem de esquerda» (mas então de quê? De «extremo-centro» ?) suprimiu o imposto sobre as grandes fortunas e sobrecarregou os escargos suportados pelos assalariados e os reformados. Ofereceu subvenções astronómicas a transnacionais que levam a cabo despedimentos, mas pressionou os orçamentos dos serviços públicos. 

Cada dia dilui mais o país numa Europa anti-social, autoritária e submetida ao hegemonismo dos EUA. Aplicando – à sua maneira: por meio de diplomas governamentais que curto-circuitam os deputados dos seu novo partido, En Marche!, embora estes sejam maioritários e inteiramente alinhados – um programa ditado pelo patronato, Macron faz o anúncio de novas privatizações. Como se o neoliberalismo não tivesse, desde há muito e em todo o lado, feito prova do seu fracasso.

Eis porque se ouve em França o rumor da revolta.

O pano de fundo dos conflitos que se agudizam é também o de numerosas derrotas sofridas pelo mundo do trabalho no decurso dos últimos anos. Houve, em primeiro lugar, a luta contra a «reforma» das pensões que os sindicatos, divididos, têm perdida desde 2010. Depois, a luta contra a «reforma» do mercado do trabalho («lei Macron», rebaptisada «lei El Khomeri », noma da ministra do Trabalho do último governo Hollande), igualmente perdida no ano passado. A CGT (Confederação Geral do Trabalho) conduziu esta batalha em defesa dos direitos e os interesses dos trabalhadores até 2017 estar bastante adiantado. Isolada, ou quase, não poderia tê-la vencido; tanto mais que nem todos os seus dirigentes são combativos. 
E houve ainda que resistir à repressão das lutas, à «criminalização» das acções sindicais: na Goodyear (por «sequestro de quadros» da empresa), na Air France (no processo dito das «camisas rasgadas»), na Peugeot, na construção civil e em tantos outros lugares em que militantes em luta foram objecto de discriminação – e por vezes condenados a prisão prorrogável.

Eis porque se intensificam as lutas.

Estas lutas são, de momento, dispersas. Greves dos ferroviários (actualmente de dois dias em cada cinco até Junho), do pessoal do Carrefour (13 de Abril), da Air France (30 de Março), da educação e da investigação (10 de Março), dos serviços médico-sociais da função pública territorial (14 de Fevereiro), dos hospitais (31 de Janeiro), nos estabelecimentos acolhendo pessoas idosas (30 de Janeiro), dos correios (9 de Janeiro), mas também dos organismos sociais, dos electricistas e do gás, na Méteo-France, em sectores químico-petrolíferos, da função pública… Houve mesmo greves inéditas de trabalhadores precarizados como os dos fastfoods e dos salões de cabeleireiro afro…E ainda, em sequência aleatória, desempregados, sem-abrigo, sem-papéis, militantes associativos, reformados, pacifistas, antifascistas, ecologistas, etc. protestaram também. 

Em toda a França, no passado dia 22 de Março, mais de meio milhão de manifestantes veio à rua para uma grande jornada da acção contra as «reformas Macron».

Há semanas que os estudantes se mobilizam. Muitos deles opõem-se ao «plano» educativo do governo (generalizando nomeadamente a selecção para a entrada na universidade) e bloqueiam totalmente numerosos centros universitários, em particular em Paris 1 (Tolbiac), Paris 8 (Saint-Denis), Montpellier, Toulouse…Resposta das autoridades à mobilização estudantil? O envio da polícia de choque, a 9 de Abril, para agredir à bastonada os jovens rebeldes no campus de Nanterre! Precisamente no local onde eclodiu a revolta de Maio de 1968…No frontão de uma destas universidades ocupadas pode ler-se este pano: «Em Maio de 68 tiveram medo? Em 2018 vamos fazer pior!»…



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