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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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27
Abr18

ERMELINDA DUARTE - SOMOS LIVRES - E QUEM É ERMELINDA DUARTE ?

António Garrochinho





"Somos livres", por Ermelinda Duarte


VÍDEO

"Somos Livres da Ermelinda Duarte"Letra (obtida in: Arquivo Portugal, 12/07/2017)

Ontem apenasFomos a voz sufocadaDum povo a dizer não quero;Fomos os bobos-do-reiMastigando desespero.Ontem apenasFomos o povo a chorarNa sarjeta dos que, à força,Ultrajaram e venderamEsta terra, hoje nossa.Uma gaivota voava, voava,Asas de vento,Coração de mar.Como ela, somos livres,Somos livres de voar.Uma papoila crescia, crescia,Grito vermelhoNum campo qualquer.Como ela somos livres,Somos livres de crescer.Uma criança dizia, dizia"quando for grandeNão vou combater".Como ela, somos livres,Somos livres de dizer.Somos um povo que cerra fileiras,Parte à conquistaDo pão e da paz.Somos livres, somos livres,Não voltaremos atrás.

E quem é Ermelinda Duarte?

in: 45cat.com

Maria Ermelinda Oliveira Duarte (Lourenço Marques6 de outubro de 1946) é uma atriz e dobradora portuguesa.
Em 1969 entrou para o TEL – Teatro Estúdio de Lisboa.
Em 1970 desempenhou o papel de Clara no filme Pedro Só de Alfredo Tropa onde contracenou com António Montez, com quem viria posteriormente a casar. Em 1971 participa na peça "Emilío e os Detectives", encenada por Glicinia Quartin, no Teatro Villaret.
Participa na peça "Lisboa 72-74" de Luzia Maria Martins. Foi a autora e cantora da canção "Somos Livres", produzida por José Cid, que foi um grande sucesso no pós-25 de Abril e que pertencia a essa peça. Em 1976 é lançado o single "Nossas Armas São As mãos".
Em 1980 participou na série Retalhos da Vida de Um Médico baseada na obra homónima de Fernando Namora. Colaborou nas peças "Brinca Brincando" e "Tá Entregue À Bicharada" também apresentadas na RTP.
Na peça "Paga As Favas" do Teatro Ádoque canta as canções "Jovem, Jovem" e "Agora É Festa" que também são lançadas em single. Ainda em 1981 grava um novo single com duas marchas de Lisboa: "Cantar Lisboa" e "Lisboa Num Pregão".
Além do teatro infantil passou a dedicar-se mais à dobragem de séries de desenhos animados, como por exemplo nas "Aventuras de Tom Sawyer".
Do casamento com António Montez tem uma filha, a também actriz Helena Montez.

in caras.sapo.pt:
António Montez,
marido de Ermelinda Duarte
(já falecido)
in: https://muzika.sapo.cv
(Helena Montez, filha do casal)
27
Abr18

manipulação de imagem

António Garrochinho



O Krone Zeitung, o jornal mais lido da Áustria. o diário publicou uma fotomontagem na tentativa de tornar o ambiente ainda pior na guerra da Síria.
A imagem original, abaixo, pertence à agência European Pressphoto e a que está acima foi publicada no jornal para propaganda anti Assad
27
Abr18

jornalismo

António Garrochinho
extracto: crónicasdorochedo.blogspot
na realidade, a carteira de jornalista hoje em dia é um documento merdoso que permite a qualquer crápula exprimir as suas opiniões ( por mais abjectas que sejam) na comunicação social, escudado no estatuto de jornalista e com a alegação da liberdade de imprensa
27
Abr18

(Aproveito para colocar aqui esta conversa que tive com um amigo) 25 de Abril O MFA e o Golpe Militar

António Garrochinho

Fernando Soares

(Aproveito para colocar aqui esta conversa que tive com um amigo)
25 de Abril
O MFA e o Golpe Militar
"
Os oficiais, maioria de Capitães, formaram o Momento das Forças Armadas para derrubar o Regime Fascista do Estado Novo porque já entendiam que o fascismo só se derrota com um amplo movimento.
Em Portugal, desde o início (1926) tinha havido muitas tentativas dos militares que julgavam que saindo uma Companhia ou um Batalhão os outros vinham atrás. Falharam sempre é foram para as cadeias.
Mesmo em 1974, já com os preparativos do 25 de Abril, houve em 16 de Março uma "antecipação" já que um grupo de oficiais de direita quiseram controlar o futuro Poder e fizeram eles uma marcha sobre Lisboa, mas o Regime derrotou essa coluna militar às portas de Lisboa.
Como já se sabia, os outros Quartéis não alinharam. Tinha que ser combinado entre todos.
Esse Movimento das Forças Armadas (MFA) era muito heterogêneo: havia Oficiais Democratas, de Esquerda, não muitos, e até de extrema direita.
O que os unia era estarem contra a Guerra Colonial que, para todos não podia ser vencida militarmente mas, para alguns, as Colónias eram propriedade de Portugal e, portanto não podiam ser Independentes.
Ora, os Movimentos Independentistas das Colónias fizeram a Guerra para se tornarem Independentes portanto, a Guerra continuava sempre sem Independência.
Em 25 de Abril, o MFA triunfou porque tinham combinado com quase todas as Unidades Militares em Portugal e todas foram ocupar as suas posições.
A Aeronáutica e a Marinha só não participaram militarmente porque dadas as Características do Golpe não havia lugar para elas. Nem mesmo os Paraquedistas participaram.
Mas, foi tudo discutido com eles, tiveram responsáveis em diversos sectores durante o Golpe e depois do Golpe foram eles que foram Ocupar algumas Posições derrotadas. "
27
Abr18

Orçamento. Mais 537 milhões em impostos, mais 73 milhões para a Saúde

António Garrochinho

O défice público apurado pelas Finanças ficou praticamente estabilizado no primeiro trimestre. Foram cobrados mais 537 milhões de euros em impostos face ao mesmo período de 2017. O sector da Saúde pôde gastar mais 73 milhões, indica a execução orçamental até março, ontem divulgada.
Segundo o ministério de Mário Centeno, o desequilíbrio global ficou em 377 milhões de euros no final de março, menos 14 milhões de euros face ao primeiro trimestre de 2017. Dá uma queda de 3,8%.
A evolução do défice continua a ser contida pelo lado da receita, que avançou 3,5%, permitindo acomodar uma expansão de 3,4% do lado da despesa.
O governo, em jeito de resposta às muitas críticas de que tem sido alvo por parte da esquerda (CDU e BE), enfatiza até que “a despesa no Serviço Nacional de Saúde (SNS) atingiu máximos do período pré-troika”, neste primeiro trimestre.
E garante que, mesmo assim, os gastos públicos estão a crescer “em linha com os compromissos assumidos no Orçamento do Estado de 2018 (OE2018)”. Palavras que podem ser de conforto para os credores, as agências de rating, a Comissão Europeia, etc.
Numa nota, o gabinete de Centeno aponta para o forte crescimento da receita e diz que esta “acompanhou a evolução favorável da atividade económica e do emprego”.
“Até março, a receita fiscal do subsetor Estado cresceu 6%, tendo-se ainda observado um crescimento dos reembolsos de 10%, representando mais 168 milhões de euros face ao período homólogo. A receita líquida do IVA aumentou 8%, acompanhada pelo crescimento no IRS e IRC. A receita beneficiou ainda do comportamento do mercado de trabalho, visível no forte crescimento de 6,6% das contribuições para a Segurança Social”, explicam as Finanças.
Despesa controlada
Como referido, o ministério congratula-se com o facto de, assegura a tutela, estar a conseguir controlar gastos, ao mesmo tempo que devolve rendimentos e aposta na Saúde.
A despesa pública cresceu 3,4% neste primeiro trimestre e aqui “destaca-se a despesa no sector da saúde, com um acréscimo no SNS de 3,2%, acima do orçamentado, refletindo um aumento de 4,2% das despesas com aquisição de bens e serviços e de 67% do investimento”.
Esta evolução “reflete pagamentos de anos anteriores, no montante de 413 milhões de euros, realizados ao abrigo do aumento de capital dos Hospitais E.P.E. efetuado no final de 2017”.
Já o gasto com pensões da Segurança Social “diminuiu 1,2%”. “No entanto, corrigida do efeito do subsídio de natal, a despesa terá crescido cerca de 3%”, calculam as Finanças.

www.dinheirovivo.pt

27
Abr18

A BELEZA DOS PENTEADOS AFRO

António Garrochinho
O fotógrafo britânico de moda Luke Nugent tem o costume de registrar uma grande variedade de estilos e expressões pessoais em suas sessões de fotos que zelam pela criatividade. Frequentemente ele coopera com a cabeleireira e estilista Lisa Farrall, uma referência na área de penteados e estilo afro, para destacar estonteantes mulheres negras em uma variada série de penteados afrofuturistas, que já mereceu variados prêmios. Em 2017, por exemplo, ganhou os primeiros lugares em três diferentes categorias do Black Hair Award.

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A beleza futurista desta série de penteados afros é um luxo só 01
Luke estudou fotografia na Universidade de Greenwich, em Londres, e vem fotografando profissionalmente desde o final da adolescência, criando material para uma variedade de campanhas comerciais e editoriais, com foco em moda, retratos e música. Você pode ver mais fotos dele em seu site, assim como no Instagram e no Behance.
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A beleza futurista desta série de penteados afros é um luxo só 14


www.mdig.com.br

27
Abr18

Líderes das duas Coreias acordam "completa desnuclearização"

António Garrochinho




Kim Jong-un e Moon Jae-in acordaram tomar medidas para a "completa desnuclearização" da península coreana, durante a histórica cimeira realizada na fronteira entre os dois países.
"O Sul e o Norte confirmaram a sua meta comum de conseguir uma península livre de armas nucleares através da completa desnuclearização", refere a declaração conjunta, assinada por ambos os líderes no final da cimeira.
As duas Coreias vão procurar este ano acabar com a guerra de modo permanente, segundo o comunicado conjunto divulgado no final de uma cimeira histórica, 65 anos após o conflito ter terminado com um armistício.


Os dois vizinhos procurarão com os Estados Unidos e talvez também com a China - ambos signatários do cessar-fogo, na ausência de um tratado de paz - "declarar o fim da guerra e estabelecer um regime de paz permanente e sólido", refere o texto.
Kim Jong-un prometeu fazer com que o acordo com Moon Jae-in seja implementado, ao contrário do que aconteceu com compromissos anteriores.
O líder norte-coreano admitiu que possam existir "dificuldades e frustrações no caminho", mas adiantou que as duas Coreias se concertarão estreitamente para evitar "repetir o passado".
As duas Coreias acordaram uma visita do presidente sul-coreano a Pyongyang este outono e decidiram que os dois líderes se encontrarão regularmente e falarão ao telefone através de uma linha criada recentemente. Norte e Sul concordaram ainda com a abertura de um escritório de comunicação permanente na cidade norte-coreana de Kaesong.
Acordado foi também o recomeço das reuniões temporárias entre famílias separadas pela guerra da Coreia (1950-1953).
"A Coreia do Sul e a Coreia do Norte decidiram continuar o programa de reunião das famílias separadas por ocasião do Dia da Libertação Nacional a 15 de agosto deste ano", indicaram, referindo-se ao dia que assinala a rendição japonesa no final da Segunda Grande Guerra.
Na final da histórica cimeira na cidade fronteiriça sul-coreana de Panmunjom, Kim e Moon comprometeram-se a aumentar os intercâmbios e a realizarem conjuntamente iniciativas desportivas e culturais.
A cimeira foi a primeira entre líderes coreanos em 11 anos e Kim Jong-un foi o primeiro dirigente norte-coreano a pisar solo da Coreia do Sul desde o fim da Guerra da Coreia.
As duas anteriores cimeiras intercoreanas, em 2000 e 2007, decorreram em Pyongyang.


www.jn.pt
27
Abr18

Centro de espionagem norte-americano nas Lajes teve apoio do anterior governo

António Garrochinho


O governo do PSD e do CDS-PP não se opôs à instalação de um centro de espionagem dos EUA nas Lajes, mesmo depois de serem conhecidos os programas de vigilância global das secretas norte-americanas.
Paulo Portas e Hillary Clinton, então líderes da diplomacia de Portugal e EUA, numa conferência de imprensa no Departamento de Estado norte-americano, em Washington, D.C. 27 de Setembro de 2011
Paulo Portas e Hillary Clinton, então líderes da diplomacia de Portugal e EUA, numa conferência de imprensa no Departamento de Estado norte-americano, em Washington, D.C. 27 de Setembro de 2011Créditos
A intenção partiu do congressista norte-americano Devin Nunes, um luso-descendente republicano que, actualmente, preside à Comissão dos Serviços Secretos, e chegou a ser falada no seio do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) do anterior governo, de acordo com o Público, que falou com um alto funcionário da diplomacia do executivo de Passos e Portas.
Em causa estava a instalação de um centro de vigilância da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), a principal visada pelas denúncias do antigo analista Edward Snowden, em Junho de 2013. De acordo com o diário, os contactos com o MNE português terão sido posteriores às revelações de Snowden de que a NSA conduzia programas de vigilância global em massa, mantidos em segredo até então.
Recorde-se que o lugar do ministro dos Negócios Estrangeiros foi ocupado, até Julho de 2013, por Paulo Portas, então líder do CDS-PP, tendo sido substituído na altura por Rui Machete.
O projecto não se veio a materializar por as secretas portuguesas não integrarem a aliança Five Eyes, que junta as agências da Austrália, da Grã-Bretanha, do Canadá, da Nova Zelândia e dos Estados Unidos, e porque a NSA revelou dúvidas sobre a capacidade da espionagem portuguesa em garantir a integridade das informaçẽos secretas recolhidas na base dos Açores.
De acordo com o Público, a informação resulta de uma investigação no New York Times, que será publicada na sua revista de domingo.
Devin Nunes tem procurado, nos últimos anos, influenciar os círculos ligados à defesa e à segurança nacional norte-americana para manter uma presença na base das Lajes, na Ilha Terceira.
Entretanto, o actual governo do PS, com Augusto Santos Silva no MNE, terá apoiado a instalação de um centro de análise de informações militares nas Lajes, também por iniciativa de Nunes, mas que também não se concretizou.

www.abrilabril.pt

27
Abr18

FUNDADOR

António Garrochinho
SÓ "DIGNO" DAQUELA CLASSE MEDIA BAIXA COM ASPIRAÇÕES A ENRIQUECER DEPRESSA À CUSTA DE VERBORREIA ENGANOSA.
É PRECISO NÃO TER VERGONHA NENHUMA NA CARA PARA TENTAR IMPINGIR UM TRAIDOR COMO "PAI, FUNDADOR DA DEMOCRACIA"
NUNCA PENSEI VER GENTE CHEGAR TÃO BAIXO FAZENDO AFIRMAÇÕES DESTE TIPO PARA UM POVO QUE DIZEM RESPEITAR O QUAL TRATAM COM TOTAL DESRESPEITO, DESPREZO, ROTULANDO-O DE IGNORANTE.


27
Abr18

As sete medidas que vão mudar a habitação em Portugal (?)

António Garrochinho

O Governo aprovou sete diplomas do pacote legislativo da Nova Geração de Políticas de Habitação, visando a melhoria da qualidade de vida das populações, a revitalização das cidades e a promoção da coesão social e territorial.

Como metas gerais para o futuro do setor da habitação em Portugal, o Executivo pretende aumentar o parque habitacional de apoio público de 2% para 5% e baixar a percentagem de famílias com sobrecarga das despesas com habitação no regime de arrendamento de 35% para 27%.

Para assegurar o acesso de todos a uma habitação condigna, dando resposta às cerca de 26 mil famílias em situação de carência habitacional, o Governo vai implementar o Primeiro Direito, através de programas definidos em cada município, cujo apoio "pode ir até 60% a fundo perdido", privilegiando os investimentos para arrendamento em reabilitação de imóveis em detrimento da construção para aquisição.

Neste âmbito, o desafio é acabar com as carências de habitação em Portugal em seis anos, quando se celebrarem os 50 anos do 25 Abril, em 2024.

Já o Programa de Arrendamento Acessível pretende "promover uma oferta alargada de habitação para arrendamento a preços reduzidos, compatível com os rendimentos das famílias", pelo que os proprietários interessados em aderir têm que cumprir um conjunto de condições, designadamente o preço de renda, a duração mínima do contrato, a contratação de seguros e a qualidade do alojamento.

Neste âmbito, os senhorios vão beneficiar de "uma isenção total de impostos [IRS e IRC] sobre rendimentos provindos do arrendamento acessível para contratos de duração mínima de três anos", medida que abrange ainda o arrendamento a estudantes do ensino superior cumpridos apenas nove meses de contrato.

Os valores das rendas acessíveis são "no máximo de 80% do valor de referência" do mercado e "a taxa de esforço das famílias não pode ser para o arrendamento acessível nem inferior a 10% nem superior a 35%".

Com o intuito de promover uma maior estabilidade contratual no arrendamento, o Governo propõe também "taxas autónomas diferenciadas para os arrendamentos habitacionais com contratos de longa duração", concedendo aos proprietários a descida da taxa liberatória de 28% para 14% quando aplicada a contratos superiores a dez anos e a aplicação de uma taxa liberatória de 10% se os contratos de arrendamento forem superiores a 20 anos.

Além desta medida de caráter fiscal, o Executivo quer alterar o enquadramento legislativo do arrendamento habitacional para corrigir situações de desequilíbrio entre os direitos dos arrendatários e dos senhorios, propondo à Assembleia da República que as pessoas com mais de 65 anos ou com mais de 60% de incapacidade, que já vivam nas casas "há mais de 25 anos", tenham o direito à renovação do contrato, evitando assim ações de despejo.

Ainda para estes inquilinos, os que tenham contratos anteriores a 1990 [rendas antigas] podem sofrer "um aumento extraordinário do valor da renda, que não pode ser superior a 1/15 do valor patrimonial do edifício", e os que tenham contratos posteriores a 1990 já só podem ter "aumentos ordinários", com atualizações a cada ano.

Quando o rendimento destes inquilinos não for suficiente para pagar a renda, o Governo pretende atribuir um subsídio de renda.

Outra das preocupações do Executivo são "as obras como razão para fazer cessar os contratos de arrendamento", pelo que se pretende que o princípio passe a ser o da suspensão do contrato, podendo o inquilino voltar à habitação após a conclusão das intervenções.

Até ao momento, bastava que as obras fossem avaliadas em 25% do valor patrimonial do edifício para pôr em causa a estabilidade do contrato de arrendamento, pelo que a proposta agora é que o indicador passe a ser "25% do verdadeiro valor de mercado do edifício".

No âmbito do arrendamento público, Da Habitação ao Habitat visa promover a coesão e integração socioterritorial dos bairros sociais, "com vista à melhoria global das condições de vida dos moradores", através de uma resposta integrada ao nível das diferentes políticas setoriais, nomeadamente habitação, educação, emprego, ação social, saúde, cultura, segurança, cidadania e igualdade.

Por último, o programa Chave na Mão, criado para facilitar a mobilidade habitacional das famílias residentes em áreas de forte pressão urbana para o interior do país, vai permitir que quem opte por sair das grandes cidades inclua as respetivas habitações no Programa de Arrendamento Acessível, sem perderem o direito de propriedade, através de contrato celebrado com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).

Lusa | em Notícias ao Minuto | Foto: Stock

paginaglobal.blogspot.pt
27
Abr18

Loulé lança ciclo de oficinas para ensinar a arte tradicional da sapataria

António Garrochinho


A Câmara de Loulé vai promover um ciclo de oficinas dedicadas à confeção artesanal de calçado, nos meses de Maio e Junho.
O ciclo de oficinas será ministrado pelo jovem sapateiro Fernando Augusto Gonçalves, em quatro módulos independentes, com a duração de 8 horas cada, que terão lugar aos sábados, entre as 10h00 e as 19h00, no Convento Espírito Santo, em Loulé.
No dia 5 de Maio decorrerá uma oficina de sapateiro, seguindo-se uma oficina de fabrico artesanal de sapatos (26 de Maio), uma oficina de reparação, adaptação e transformação de sapatos (2 de Junho) e uma oficina de correaria e marroquinaria (23 de Junho).
Esta é mais uma iniciativa realizada no âmbito do projeto “Loulé Criativo”, que tem vindo a trabalhar na reativação e revitalização de um conjunto de artes e ofícios que marcam a identidade local.
«É com base na importância que o ofício de sapateiro desempenhou na história da cidade e do concelho de Loulé, que o “Loulé Criativo” vem propor este ciclo de workshops com o objetivo de potenciar a transmissão de conhecimentos e técnicas básicas utilizadas ancestralmente pelos sapateiros na construção artesanal de calçado», descreveu a Câmara de Loulé.
As formações dirigem-se a maiores de 16 anos que estejam interessados em aprender, de forma introdutória, as bases do ofício de sapateiro e do fabrico artesanal de calçado, não sendo exigida experiência prévia.
A participação nas oficinas custa 20 euros, «ficando a cargo dos formandos apenas o custo das matérias-primas», já que os demais encargos serão suportados pela Câmara de Loulé.
A inscrição nestas oficinas poderá ser feita individualmente ou em conjunto, sendo necessário inscrição módulo a módulo, o que poderá ser feito no site do “Loulé Criativo”. Mais informações podem ser obtidas através do número 289 400 894 e do email loulecriativo@cm-loule.pt. As vagas são limitadas e as inscrições decorem até 2 dias antes da data de realização de cada oficina.

www.sulinformacao.pt

27
Abr18

VAI SER UM HISTERISMO PARA OS "MEDIA" E OS FANTOCHES SUBMISSOS DA GOVERNAÇÃO ! DEPOIS DE "ARRUINAREM" O PLANETA COM GUERRAS, COM QUÍMICAS, COM A CARNE DILACERADA E PUTREFATA DAS VÍTIMAS QUE CAUSAM POR TODO O MUNDO, DÁ-LHES AQUELA PANCADA DO ECOLOGIS

António Garrochinho




Ex-presidente dos EUA será orador na Climate Change Leadership Porto Summit 2018, marcada para o Coliseu

Barack Obama, ex-presidente dos Estados Unidos da América, será o principal orador na Climate Change Leadership Porto 2018 Summit”, marcada para o dia 6 de julho no Coliseu do Porto, soube o Expresso junto de fonte da organização.
O 44º Presidente dos EUA deverá alertar para os impactos e desafios suscitados pelas mudanças climáticas na agricultura. O objetivo da cimeira, na qual participa também Mohan Munasinghe, vencedor do Prémio Nobel da Paz em 2007, está muito centrado nas alterações climatéricas, até pelo seu impacto na evolução das sociedades.
Os organizadores consideram indispensável lançar esta discussão, desde logo pelas consequências para a economia e as estruturas de produção, com particular incidência na agricultura.
Obama desloca-se ao Porto a convite da Advanced Leadership Foundation, é uma estrutura sem fins lucrativos, com escritórios em Washington, Madrid e uma representação no Porto, presidida por Adrian Bridge. Tem desenvolvido ações na América Latina no âmbito da economia verde e lançado vários projetos destinados a novas gerações.
A cimeira de 6 de julho, durante a qual será lançado o "Porto Protocol", é uma conferência internacional cujo objetivo central é encontrar soluções práticas e testadas, umas a curto, outras a longo prazo, destinadas a contribuir para que o setor agrícola consiga encontrar defesas para as consequências das mudanças climáticas.
Há, neste momento, uma grande preocupação no setor agrícola, desde logo porque as mudanças de clima estão a desencadear alterações significativas nas temperaturas médias, na precipitação ou a provocar episódios cada vez mais recorrentes de clima extremos.
Barac Obama tem revelado grandes preocupações por esta temática, ao longo do seu mandato pronunciou-se várias vezes sobre as vantagens da economia verde, e declarou já, durante a U.N. Climate Change Summit, que "há uma questão que definirá os contornos deste século de forma mais dramática do que qualquer outra, e essa é a ameaça urgente e crescente de um clima em mudança".
Outros oradores confirmados neste cimeira são, além de Mohan Munasinghe, físico, académico e conomista do Sri Lanka, vencedor do Prémio Nobel da Paz em 2007; Irina BokovaexDirectora geral da UNESCO, e Juan Verde, Presidente da AdvancedLeadership Foundation.


expresso.sapo.pt

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