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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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06
Mai18

A Europa pobre está de volta — inclusive nos filmes

António Garrochinho


“Ciganos de Ciambra”, de Jonas Carpignano, denuncia miséria da vida infantil na Calábria, onde as migalhas da riqueza capitalista são disputadas por italianos, ciganos e imigrantes ilegais africanos

José Geraldo Couto* | Outras Palavras

Crianças e adolescentes indomáveis, crescendo num ambiente hostil, são um tema recorrente nos dramas sociais, e diante de Ciganos da Ciambra muita gente inevitavelmente se lembrou de clássicos como Os esquecidos, de Buñuel, Os incompreendidos, de Truffaut, e Pixote, de Babenco.

Mas o filme de Jonas Carpignano se passa na Itália, berço do neorrealismo, que fecundou praticamente todas as cinematografias do mundo, e talvez fosse mais pertinente lembrar que a infância desamparada e rebelde esteve no centro de grandes marcos neorrealistas, de Vítimas da Tormenta (Vittorio De Sica, 1946) a Alemanha ano zero (Roberto Rossellini, 1948), passando pelo episódio napolitano de Paisà (Rossellini, 1946).

De certo modo trata-se, portanto, de uma volta às origens, a mostrar que o cinema italiano não se diluiu no sentimentalismo de um Tornatore nem na afetação de um Sorrentino.

Escombros de ontem e de hoje

Se os meninos de Rossellini e De Sica se moviam entre os escombros de uma Europa devastada pela guerra, o pequeno cigano Pio (Pio Amato), de catorze anos, é obrigado a se virar num ambiente marcado por outro tipo de conflagração, a criminalidade de um lugarejo da Calábria em que as migalhas da riqueza capitalista são disputadas por italianos, ciganos e imigrantes ilegais africanos.

A numerosa família de Pio (avô, pai, mãe, tios e uma infinidade de irmãos e sobrinhos) sobrevive de pequenos delitos, como o roubo de carros e acessórios. E aqui entra outro procedimento herdado do neorrealismo, a utilização de não-atores: os parentes do protagonista são todos membros da verdadeira família Amato.

O que primeiro chama a atenção, logo no início, é a condição desregrada das crianças, que fumam, bebem, dirigem carros e motos. Um menino de não mais de cinco anos fuma com a maior desenvoltura entre irmãos e primos, na frente da sua casa. Quando sua jovem mãe ou tia esboça intervir, ele diz: “Vou mijar na sua boca”. Ela ri. É desse tipo de violência que trata o filme, mais do que de tiros ou pancadas.

O que impede Ciganos da Ciambra de ser apenas um vívido registro naturalista de uma comunidade pobre, à maneira do romance O cortiço, de Aluísio Azevedo, ou do filme Feios, sujos e malvados, de Ettore Scola, é a dimensão moral, trágica, que adquire a trajetória de Pio. É, em essência, um romance de formação, ou antes de deformação.

Aprendizado tenso

Quando o pai e o irmão de Pio são presos por roubo, o garoto se sente chamado a ocupar o lugar deles no sustento da família, e passa a praticar delitos cada vez maiores. Até sua amizade aparentemente desinteressada com um imigrante de Burkina Fasso (Koudous Seihon) é contaminada no processo.

O aprendizado de vida de Pio (que aliás é analfabeto), suas interações sociais, sua iniciação sexual, tudo isso se dá num quadro de crescente tensão, premido pela necessidade material, pelo ímpeto juvenil e pela vigilância da polícia.

Diferentemente dos clássicos neorrealistas, compostos em grande parte de planos longos de conjunto, com uma profundidade de campo que permitia a formação de um quadro geral das relações entre personagens e destes com o ambiente, em Ciganos da Ciambra quase tudo é captado com uma nervosa câmera na mão, em planos curtos filmados muito perto dos personagens. Corpos e espaços fragmentados, ações truncadas.

A impressão geral é de despedaçamento, instabilidade, incompletude. Assim como a aprendizagem torta de Pio, a vida naquele pedaço pobre do planeta, enclave de Terceiro Mundo no velho e rico continente, segue aos tropeços – e ninguém sabe aonde vai dar.

Em tempo: o filme tem Martin Scorsese como produtor-executivo e o brasileiro Rodrigo Teixeira como coprodutor.

*José Gerado Couto é crítico de cinema e tradutor. Publica suas criticas no blog do IMS.

paginaglobal.blogspot.pt
06
Mai18

PCP diz que proposta das 35 horas é sua e que pode criar 440 mil empregos

António Garrochinho

A deputada do PCP Rita Rato defendeu hoje que o agendamento do grupo parlamentar comunista das 35 horas semanais para o setor privado permitirá criar cerca de 440 mil novos postos de trabalho.

"O PCP decidiu agendar, por sua iniciativa, para o dia 18 de maio, a proposta de garantia das 35 horas para todos os trabalhadores, do setor público e privado. É um contributo no âmbito da valorização dos direitos dos trabalhadores, mas também da criação de emprego", disse à Lusa Rita Rato.

A deputada comunista esclareceu que a proposta foi agendada pelo PCP, tendo sido posteriormente arrastado um projeto do PAN, a que outros partidos se podem ainda juntar, como o BE.

No sábado, a coordenadora nacional do BE, Catarina Martins, mencionou numa ação do partido uma iniciativa legislativa para alargar a redução de 40 para 35 horas semanais ao privado.

"Para o PCP, esta é uma matéria essencial, sempre foi, a redução da jornada de trabalho é uma matéria histórica da luta dos trabalhadores. O PCP entendeu agendar neste mês de maio, em que se assinalou o 1.º de Maio. Se outros nos quiseram acompanhar, acompanham sempre bem o PCP", declarou.

De acordo com as estimativas do PCP, esta medida "significaria a criação de cerca de 440 mil empregos para ocupar as mesmas necessidades".

"É uma medida que faz acompanhar conquistas tecnológicas e científicas a conquistas sociais", sustentou Rita Rato.

No sábado, a coordenadora do BE, Catarina Martins, anunciou que os bloquistas irão entregar na próxima semana no parlamento uma iniciativa legislativa para estender ao privado a redução de 40 para 35 horas de trabalho semanais.

O anúncio foi feito na intervenção de encerramento do X Encontro do Trabalho do BE, que decorreu em Lisboa, na qual Catarina Martins disse também esperar a aprovação de uma nova lei para o trabalho de turnos, que se encontra em discussão na especialidade.

"Nada justificaria que ficasse por aprovar nesta legislatura", referiu.

A discussão da iniciativa legislativa para igualar ao privado as 35 horas semanais praticadas na administração pública decorrerá em 18 de maio, especificou Catarina Martins.

paginaglobal.blogspot.pt
06
Mai18

BICICLETAS DA VERGONHA

António Garrochinho

Guilherme Antunes in facebook

Começou a volta à Itália em bicicleta há 3 dias. A 1ª etapa foi em Jerusalém, a 2ª entre Haifa e Telavive e a de hoje de Be`er Sheva a Eilat. A mais de 3.500 kms do território italiano.
Não sendo nenhum segredo, constatamos que o neo-liberalismo fascista saído da “crise”(?) de 2007 vem impondo a mentira global mais imunda, como valor sagrado que o ícone da pós-verdade amarra cruelmente os povos indefesos, desinformados, brutalizados por doses fatais ministradas à lei do míssil.
O Giro dá o seu apoio à política de terra queimada do Estado de Israel sobre o povo sofrido da Palestina. A organização velocipédica italiana mas, igualmente, a União Ciclista Internacional colocam-se, decididamente, do lado da propaganda racista do apartheid sionista. Porquê a impunidade total de chamar volta a Itália a percursos fora do continente europeu a milhares de quilómetros de distância?
O jornalismo amestrado não denuncia, os patrões ordenam aos matraquilhos um silêncio total e os desgraçados, desonradamente, obedecem saltitantes e de assobio incauto perante a continuação avassaladora da mentira feita verdade e esta fora de qualquer regime de decência democrática.

06
Mai18

POR CAUSA DE UM DIVÓRCIO

António Garrochinho

Após divórcio difícil, britânica tatua 80% do corpo e busca novo amor

Amanda Brignall afirmou que gostaria de 'adicionar glamour' à vida.

Mulher busca novo parceiro, mas lamenta não sair com ninguém há 7 anos.Do G1, em São PauloApós um divórcio traumático, uma mãe britânica de 49 anos decidiu que gostaria de “acrescentar um pouco de glamour” em sua vida, e começou a fazer diversas tatuagens pelo corpo, chegando cobrir 80% da pele com desenhos.

Amanda Brignall disse em uma entrevista ao canal “Barcroft TV” que possui desde um retrato de Marilyn Monroe até uma frase em sua mão na qual é possível ler “Fale com a mão” (talk to the hand, em inglês), que Brignall mostra “para todo mundo que não gosta de suas tatuagens”

Mãe de dois filhos, Brignall começou a tatuar o corpo após um divórcio traumático  (Foto: Reprodução/Facebook/ Amanda Brignall)Mãe de dois filhos, Brignall começou a tatuar o corpo após um divórcio traumático
O artista responsável por grande parte das tatuagens de Amanda afirma que perdeu a conta de quando a mulher já gastou, mas garante que já foi “uma grande quantidade de dinheiro” nos últimos quatro anos que fez os desenhos.
No entanto, a aparência diferente de Amanda, que possui tatuagens inclusive no rosto, começou a afastar as pessoas, e a britânica lamenta que não consiga encontrar um parceiro com facilidade, e que “não sai com ninguém há sete anos”.
Mesmo assim, ela afirma que não se arrepende dos desenhos, e que não os tiraria por ninguém. “Se eu fizesse isso, a pessoa não estaria me aceitando do jeito que sou”, concluiu a inglesa, mãe de dois filhos também tatuados.


g1.globo.com
06
Mai18

MULHERES DEMONÍACAS

António Garrochinho
Quando ouvimos histórias sobre serial killers ou personagens conhecidos por comportamentos sádicos e brutais, normalmente relacionamos esses criminosos a figuras masculinas, não é mesmo? 

No entanto, ao longo da História existiram mulheres demoníacas que, no quesito crueldade, não ficavam muito atrás dos homens


“Bloody Mary”

Se você está pensando que estamos nos referindo àquela famosa bebida, na verdade, estamos falando sobre a malvada que inspirou esse nome: a Rainha Maria I da Inglaterra, apelidada carinhosamente de “a sanguinária”. Bloody Mary era católica fervorosa e ficou conhecida dessa forma por ordenar a execução de aproximadamente 300 protestantes, na tentativa de restaurar o catolicismo na Inglaterra durante o século 16.

2 – Condessa Sangrenta



A húngara Elizabeth Bathory, ou Condessa Sangrenta, como ficou conhecida, era uma bela nobre que por alguma razão maluca passou a acreditar que, para evitar o envelhecimento, deveria beber e se banhar com o sangue de mulheres jovens. Foi então que a condessa começou sua saga de torturas e assassinatos — estimados em mais de 650! — para encher sua banheira e cálices, até que ela foi condenada a passar a vida presa em uma torre no século 17.

3 – Madame Popova


Conhecida por esse carinhoso codinome, a russa Madame Popova foi uma assassina de aluguel responsável pela morte de mais de 300 homens. Sua motivação era a de livrar mulheres desesperadas de seus maridos violentos e abusivos. A matadora acabou sendo presa e condenada, sendo executada em 1909 por um pelotão de fuzilamento.

4 – Amelia Dyer


Dyer era o que na Inglaterra vitoriana se conhecia como “baby farmer”, ou seja, ela adotava bebês ilegítimos por uma soma de dinheiro. No entanto, Dyer sofria de problemas mentais e apresentava tendências suicidas, além de ter um histórico de consumo de drogas e de ter passado por várias instituições mentais. Ela foi a responsável pelo assassinato de um número estimado entre 200 e 400 bebês, que ela estrangulava com uma fita branca e jogava em rios.

5 – Leonarda Cianciulli


Embora a senhorinha da imagem acima tenha apenas 3 mortes em seu currículo — bem menos do que as “demônias” anteriores —, sua história é tão maluca que merece um lugar nesta matéria. Leonarda era muito supersticiosa e passou a acreditar que precisava realizar sacrifícios humanos para evitar que o seu filho mais velho fosse enviado à guerra. Assim, ela selecionou três pobres vizinhas, as quais ela drogou e depois matou a machadadas.
Não feliz com isso, Leonarda esperou que o sangue acumulado coagulasse para, então, levá-lo ao forno e fazer uma farinha que ela usou como ingrediente especial em bolos que ela servia às amigas. Além disso, para eliminar as “evidências”, ela ferveu os corpos, usando a gordura — à qual ela acrescentou perfume — para fazer sabonetes, que Leonarda presenteou a vizinhos e conhecidos. A louca foi presa em 1940, falecendo em 1970 em uma instituição mental.

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06
Mai18

5 histórias impressionantes da Segunda Guerra Mundial

António Garrochinho


um tanque britânico no egito, durante a segunda guerra mundial (Foto: getty)
Em 2015 são lembrados os 70 anos da Segunda Guerra Mundial. Para recapitular os conflitos, montamos um especial com o resumo das principais batalhas e episódios. No entanto, alguns fatos da guerra escapam da maior parte dos livros de história - e achamos eles tão impressionantes que resolvemos trazê-los para você. Confira:
11 noruegueses destruíram uma base alemã com 3 mil nazistas dentro 
Um pequeno grupo de noruegueses conseguiu instalar explosivos em uma base nazista no Ártico - antes que o lugar pudesse ser usado para a fabricação de armas nucleares.
Durante a operação Gunnerside, em 1943, os aliados deveriam tirar dos alemães o domínio de uma fábrica em Telemark - lá era fabricada água pesada, ingrediente necessário para a fabricação de plutônio. A primeira opção foi mandar 30 soldados britânicos, mas a Gestapo acabou matando todo o grupo. E, claro, isso fez com que os alemães se ligassem que outras tentativas de tomar a fábrica seriam feitas - então os nazistas aumentaram as defesas, colocando minas e mais soldados. Com isso, a única forma de entrar no lugar era passar por uma ponte (vigiada por nazistas) que ficava sobre uma queda de 220 metros. Ou era isso o que os alemães pensavam.
Os 11 noruegueses escalaram a queda e entraram de fininho na fábrica, colocando explosivos lá dentro. O resultado? Sucesso e medalhas para os soldados que, além de detonarem a fábrica, afundaram a embarcação que os alemães estavam usando para transportar a água pesada que eles já tinham fabricado.
O Japão estava criando um 'raio da morte'
Você já ouviu falar de Nikola Tesla, pai da eletricidade que inspirou Thomas Edison. Pois saiba que ele também inspirou japoneses a tentarem criar um 'raio da morte'. Em 1934, Tesla afirmou ter criado algo do gênero - uma arma que poderia acabar com exércitos inteiros. Isso nunca foi provado, mas o governo japonês gastou 1 milhão de yens para tentar construir um. Com o codinome "Project Power", eles conseguiram construir um raio capaz de matar alguém a uma distância de quase um km. E por que isso não foi usado no campo de batalha? Porque o alvo precisaria ficar perfeitamente parado por 10 minutos para que o disparo fosse fatal. E o negócio era uma perfeita geringonça, com um espelho de 22 metros. Não se sabe o que foi feito com o protótipo até hoje.
Hitler impediu que nazistas usassem armas biológicas
É isso mesmo o que você leu. Em 1943, um cientista nazista afirmou que os EUA deveriam ser atacado com 'vários patógenos humanos e animais, além de pestes'. E os caras realmente tinham maneiras de fazer isso - eles haviam entendido como usar o tifo e a cólera, por exemplo, como armas. E os nazistas só não levaram o plano para frente porque Hitler não curtiu a ideia. No início da guerra, havia uma ordem dele afirmando que pesquisas com armas biológicas não deveriam ser feitas. Seus cientistas ignoraram as ordens e, quando mostraram o resultado dos estudos para o 'chefe', ele continuou sem gostar da ideia. Entre as várias teorias sobre os motivos de Hitler estão experiências ruins com armas biológicas que ele presenciou na Primeira Guerra Mundial. 
Um americano e um piloto japonês se uniram para invadir o Havaí
Em 1941, o piloto japonês Shigenori Nishikaichi estava voltando para o Japão após o bombardeio de Pearl Harbor. Mas ele teve um problema técnico com a aeronave e caiu em Niihau, a menor das principais ilhas do Havaí. Lá ele foi bem tratado pelos havaianos que nem sabiam que os EUA estavam em guerra com os japoneses. 
É aí que entra Yoshio Harada, um americano de família japonesa, que foi encarregado de traduzir o que Shigenori dizia. Só que ele fez uma tradução seletiva, deixando de lado a parte de 'bombardeei Pearl Harbor'. 
Eventualmente, os havaianos ficaram sabendo do ataque e o clima ficou pesado. Então Harada roubou algumas armas e 'se alistou' no exército japonês. Ele atacou o guarda responsável por Shigenori e liberou o piloto. Depois fizeram vários reféns e ameaçaram matá-los a não ser que os havaianos recuperassem papéis secretos supostamente roubados do avião de Shigenori. No meio dessa treta, o havaiano Ben Kanahene e sua esposa, Ella, atacaram o piloto e cortaram sua garganta com uma faca. Depois disso, Harada se matou.

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06
Mai18

ESTÓRIAS DE FILHOS DE ASSASSINOS

António Garrochinho



A Fatos Desconhecidos, já fez várias matérias sobre serial killers, como por exemplo 8 serial killers mais sexy da história ou 5 crianças serial killers que dariam aulas de crueldade para os adultos. Nós sempre contamos a história desses serial killers e terminamos a história com a prisão ou morte do assassino, certo? O que as pessoas não sabem é dos impactos sobre as famílias e na sua própria família.
Não quer dizer que só porque a pessoa é filha de um assassino em série que ela também será, concordam? Mas os impactos de ter um pai ou mão assim podem sim fazer com que seus filhos também se tornem assassinos, ou não. Nessa matéria vocês verão tanto pessoas que seguiram os passos do pai quanto pessoas que hoje ajudam famílias de vítimas. Então, caros amigos confiram agora a nossa matéria com as 7 histórias malucas dos filhos de assassinos em série:

1 - Steve Hodel, filho de Dr. George Hodel Colina

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Dr. George Hodel Colina estudou medicina em Los Angeles. Ao longo dos anos, ele foi acusado de ter relações sexuais com sua filha de 16 anos de idade e de ter matado a sua secretária. Ele também era o principal suspeito no assassinato de Elizabeth Short, embora ele nunca tenha sido condenado por esse crime. Seu filho, Steve, tornou-se detetive de homicídios, e ele mesmo escreveu um livro em 2003, alegando que seu pai era o assassino de Elizabeth Short. Ele até chegou a sugerir que seu pai era o infame assassino do zodíaco, mas isso nunca foi confirmado.

2 - Jenn Carson, filha do "assassino de bruxas" Michael Carson

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Antes ela era uma conselheira para crianças com os pais na prisão, pois Jenn Carson viveu muito bem essa experiência. Seu pai e madrasta era assassinos que matavam pessoas que eles achavam serem bruxas nos anos 80. Eles cometeram três assassinatos antes de serem presos. Jenn lutava contra a depressão e por causa disso, desde que encontrou a paz, ela trabalha em ajudar as pessoas.

3 - Kerri Rowson, filha de Dennis Rader, o assassino BTK

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Preocupado se o autor Stephen King poderia ganhar muito dinheiro usando a tristeza de muitas famílias inclusive a dela. Kerri Rowson finalmente quebrou seu silêncio sobre seu famoso pai, Dennis Rader, que matou 10 pessoas. Stephen King escreveu uma pequena história que mais tarde foi transformada em um filme chamado "Um Bom Casamento". King assegurou que sua família não seria mostrada de uma maneira ruim, e ele mesmo elogiou a bravura de sua mãe.

4 - Yury Odnacheva, filho de Andrei Chickatilo, o açougueiro de Rostov

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Andrei Chikatilo mutilou e matou 56 mulheres e crianças na União Soviética entre 1978 e 1990. Ele deve ter influenciado muito o seu filho, Yury, que foi preso por tentativa de homicídio em 2009, após esfaquear um parceiro de negócios no estômago várias vezes. Tal pai tal filho?

5 - Melissa Morre, filha de Keith Jesperson

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O pai de Melissa Morre estuprou e matou oito mulheres na década de 90, assinando cartas confessionais para a mídia com um sorriso no rosto. Sua filha descobriu isso quando era adolescente, e ela decidiu guardar isso para si mesma. Eventualmente, ela disse ao seu marido e tempo depois resolver escrever um livro sobre seu pai. Hoje em dia, mãe de dois filhos, ela é advogada para famílias de assassinos.

6 - Matthew Ridgway, filho do Gary Ridgway, o assassino de Green River

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Gary Ridgway foi condenado por matar 49 mulheres e meninas em Washington entre 1982 e 1998, mas confessou ter matado duas vezes essa quantidade. De acordo com seu filho, ele era um presente e amoroso pai, apesar de ser um assassino brutal. Ele diz que se lembra de ir em grandes acampamentos com seu pai, o único problema é que seu pai matava mulheres a poucos metros de onde ele dormia.

7 - Michael Kallinger, filho do assassino e torturador Joseph Kallinger

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Quando seu pai esquizofrênico começou uma onda de crimes, matando três pessoas e torturando quatro famílias, Michael Kallinger com apenas 13 anos estava ao seu lado. Joseph Kallinger foi preso e condenado à prisão perpétua, mas seu filho foi liberado, já que ele estava sob o controle do seu pai. Aos 21 anos, Michael mudou seu nome, e nunca mais ele foi visto desde então.
Via   Creepy Basement  

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06
Mai18

REALIDADE& MITO - COMO RÓMULO e REMO FUNDARAM ROMA

António Garrochinho


Os irmãos gÉmeos criados por um lobo que, mais tarde, foram fundadores de uma das grandes cidades italianas. A lendária história de ROmulo e Remo é bastante conhecida, mas pouca gente acredita nela de fato.









A questão é que, já há algum tempo, arqueologistas vêm encontrando sinais de que o mito tenha, sim, bases na realidade. Em 1998, o arqueólogo Andrea Carandini liderou uma escavação no Monte Palatino, uma das sete colinas romanas, e encontrou uma parede que ele estima ter sido construída entre 775 e 750 a.C.
1
E ela não foi a única: em 2007, uma caverna foi encontrada na mesma colina, que calha de ser justamente o lugar onde a lenda diz que os gêmeos foram escondidos pela mãe-lobo.

O que diz a lenda?

A história de Rômulo e Remo é uma mistura entre fatos e mitos que envolvem humanos e deuses.
2
Reia Silvia, filha do antigo Rei Numitor, de Alba Longa, foi enviada por seu tio, o então Rei Amúlio, para ser uma vestal — um tipo de sacerdotisa que cultuava a deusa Vesta. No entanto, ela descumpriu a ordem e acabou grávida de Marte, o deus da Guerra.
Como o nascimento dos filhos ameaçava o poder de Amúlio  já que eles se tornariam os novos descendentes do reino , o então rei ordenou que eles fossem afogados no rio Tibre.
Ainda bem que naquela época existia um deus para quase tudo, e o deus do Rio, Tiberinus, acalmou as águas para que eles sobrevivessem à travessia e fossem salvos por uma fêmea de lobo, que imediatamente adotou os dois como seus filhos.
3
É claro que eles não foram criados a vida inteira por ela, mas ela os teria protegido por um tempo em uma caverna no Monte Palatino. Lá, Rômulo e Remo foram encontrados pelo pastor Faustulus e por sua esposa, Acca Lorentia, que os criaram sem que soubessem ser descendentes de deuses e reis.
4
Foi só muitos anos depois que, ironicamente, os irmãos ajudaram a liderar um golpe contra o rei Amúlio, a fim de que Numitor recuperasse o trono.
Mais tarde, eles ganharam do avô a autorização para fundar uma cidade, mas não conseguiram concordar sobre o local. Em um ataque de fúria, Rômulo matou o irmão e decidiu iniciar a construção de Roma sobre o Monte Palatino, região próxima à qual a cidade está situada até hoje.

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06
Mai18

ANA SILVA PAIS - A REBELDE - No dia em que se comemora o dia da mãe, apeteceu-me relembrar

António Garrochinho




No dia em que se comemora o dia da mãe, apeteceu-me relembrar

"ANNIE, A FILHA REBELDE DO DIRETOR DA PIDE" aqui deixo algumas passagens, da vida de uma filha Annie e de uma mãe Armanda: "Se o pai, num primeiro momento pelo menos, permaneceu impávido à frente da PIDE, a mãe não se conformou e partiu para Cuba à procura da filha. A relação entre as duas nunca foi totalmente livre de atritos e quando Armanda Silva Pais chegou e viu a filha de farda, como as milícias, entendeu que não a conseguiria demover." " Quando regressou a Cuba, Annie começou a viajar ao serviço do ESTI — Equipo de Servicios de Traductores e Intérpretes. Até da Coreia do Norte enviou postais à mãe. Em Agosto de 1988, foi operada de urgência a um nódulo na mama. Annie ficou desanimada, alimentava-se mal, perdeu o cabelo.
Voltou ao trabalho depois de uma segunda operação e viajou por Chipre, Rússia, África. A mãe quis ir vê-la a Cuba, mas houve demoras na embaixada em Lisboa. Neste momento de aperto, Armanda esqueceu o seu ódio ao país que lhe levou a filha e revoltou-se contra os portugueses: “Gente indecente, só os cubanos estão a fazer o que podem, por ela e por mim”
Trata-se da história de Ana Maria Palhota Silva Pais (1935 – 1990), conhecida pelo petit nom Annie, a filha única do último diretor da PIDE, o major Fernando Silva Pais, que dirigiu a polícia política do regime fascista durante os seus últimos doze anos (de 1962 a 1974), que se apaixonou pela revolução cubana, deixando-se envolver pelo clima de efervescência política e social vivido em Havana nos agitados anos 60.
Annie era uma mulher extremamente bonita, culta e com uma sólida formação, determinada, corajosa, que vivia com todas as facilidades e mordomias, e que abandonou todo o seu passado e estatuto, todas as suas referências familiares, todas as suas amizades, para, sob o fascínio da figura de Che Guevara, se entregar à revolução cubana com a qual se identificou.
Em 1960, em Lisboa, Annie conhece o diplomata suíço Raymond Quendoz. Nesse mesmo ano casam. Passados dois anos o marido é colocado na embaixada de Havana, na ilha de Cuba. Annie acompanha-o. Porém, infeliz no casamento, em 1965, com a colaboração de elementos do governo cubano, desaparece por três meses. Quando volta a apresentar-se, fica a saber-se que a jovem tomara a inesperada e extraordinária decisão de aderir ao movimento desencadeado pelos guerrilheiros da Sierra Maestra.
O compromisso da portuguesa com a revolução é total: o governo cubano atribui-lhe um pequeno apartamento, arranja-lhe trabalho e, Annie, vive de senhas de racionamento (em virtude do bloqueio norte-americano), usa farda, dedicando-se de corpo e alma ao regime cujos ideais o pai combate sem tréguas em Portugal.
Em Cuba exerce vários cargos em diversas estruturas do regime comunista, mantendo-se sempre politicamente bem relacionada com as altas esferas do país; viaja por todos os continentes ao serviço da causa revolucionária; é tradutora-intérprete do presidente Fidel Castro; e mantém uma relação amorosa com o comandante René Vallejo, casado, secretário, médico particular e sombra de Castro – uma alta individualidade da revolução cubana – e, mais tarde, com José Abrantes, general e ministro do Interior.
Entretanto, em Portugal, quando o major Silva Pais se vê na obrigação de informar Salazar do sucedido e de pôr o seu lugar à disposição, este (já ao corrente do acontecimento), muito benevolente, diz-lhe «para não se preocupar e continuar o seu trabalho». E o assunto, durante anos, não sairá dos corredores do poder, sendo apenas comentado em surdina.
Sabe-se também que, apesar de Annie ter dececionado os pais, apesar da sua relação extremamente conflituosa com a mãe, mantém com estes uma correspondência mais ou menos regular, recebe a mãe em Cuba e desloca-se por diversas vezes ao seu país a fim de visitar os progenitores.
Annie viria a morrer, de cancro, com 54 anos de idade. Foi enterrada em campa rasa no cemitério Cólon, em Havana.
Hasta siempre, Annie!

06
Mai18

VEM AÍ O VERÃO - FAÇA EM CASA DELICIOSOS GELADOS DE MANGA E COCO

António Garrochinho

gelados de manga

Verão à porta pede gelados à altura, de preferência rápidos, caseiros e saudáveis. O facto de serem também saborosos para além da conta é só a cereja no topo do bolo.

Gelados de manga para toda a família? Depois de provar estes com um travo a coco não vai querer outros nos dias de maior calor.

INGREDIENTES

1 manga bem madura
1 banana grande (igualmente madura)
200 ml de leite de coco
1 colher de sopa de mel

FAÇA ASSIM

Comece por descascar a manga, retire-lhe o caroço e corte-a em pedaços.
Descasque e corte a banana às rodelas.
No liquidificador, triture ambas as frutas durante um minuto até obter um creme liso, sem grumos.
Acrescente o leite de coco e bata mais um pouco para integrar.
Por último, adicione a colher de sopa de mel para adoçar e triture durante mais uns segundos até ligar bem todos os ingredientes.
Distribua o creme por forminhas de gelado e leve ao congelador por um mínimo de cinco horas.
Na hora de servir, passe o exterior das formas por água corrente, desenforme os gelados e delicie-se.
Para quem não é grande apreciador do sabor do coco, outra versão rápida de gelados de manga de pauzinho pode ser feita com 100 gramas de manga madura e um iogurte da sua preferência (usámos cremoso de baunilha): triture bem a manga com a varinha mágica, acrescente o iogurte e triture mais um pouco. Depois é só verter nas formas e levar ao congelador.

www.noticiasmagazine.pt



06
Mai18

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA APROVA PROPOSTAS DO PCP SOBRE PORTOS ALGARVIOS

António Garrochinho


Hoje, dia 4 de maio, foram aprovadas na Assembleia da República propostas do PCP relativas aos portos algarvios. Mais concretamente, foi aprovado (com a abstenção do PS e voto favorável dos restantes partidos) o Projeto de Resolução n.º 1345/XIII «Pelo aproveitamento pleno das potencialidades do Porto Comercial de Portimão» que recomenda ao governo que «concretize rapidamente as obras de melhoria das acessibilidades e infraestruturas marítimas no Porto Comercial de Portimão, publicadas na Resolução do Conselho de Ministros n.º 175/2017, de 24 de novembro, e nelas integre o prolongamento do cais comercial e a melhoria das condições de recepção aos passageiros no terminal de cruzeiros, dando assim condições efetivas e coerentes para o aumento da capacidade de recepção, em número e dimensão, de navios de cruzeiros turísticos oceânicos; Desenvolva as diligências necessárias ao restabelecimento da linha regular, de transporte de passageiros e carga rodada, entre Portimão e a Madeira e ao estabelecimento de uma nova linha regular com os Açores, melhorando, para o efeito, as infraestruturas do terminal de carga rodada; Proceda à aquisição de um novo rebocador multifuncional para o Porto Comercial de Portimão, de apoio a manobras com navios de grande dimensão, bem como de apoio à proteção ambiental da costa algarvia, à navegação costeira internacional, às embarcações de pesca, à náutica de recreio, à balizagem marítima, às missões de busca e salvamento da Marinha Portuguesa, ao combate à poluição no mar e à investigação marinha».
Foi ainda aprovado, parcialmente, o Projeto de Resolução n.º 1343/XIII «Pela preservação e valorização do Porto Comercial de Faro», que recomenda ao governo que «preserve e valorize o Porto Comercial de Faro, designadamente na vertente de transporte de mercadorias e passageiros, reconhecendo-o como um instrumento essencial para a recuperação e promoção do aparelho produtivo e a diversificação das atividades económicas regionais e rejeitando qualquer projeto que vise o seu desmantelamento; Mantenha toda a frente sul do terrapleno do Porto Comercial de Faro afeta à atividade comercial (carga e passageiros), garantindo que a instalação de eventuais infraestruturas ligadas à náutica de recreio seja redirecionada para a frente norte desse terrapleno; Promova, no Algarve e regiões adjacentes, junto do tecido empresarial, a utilização do Porto Comercial de Faro para o transporte de matérias-primas, bens intermédios e bens de consumo, e melhore as condições de movimentação de carga nesta infraestrutura portuária;
Estude a possibilidade de utilização do Porto Comercial de Faro no segmento de turismo marítimo, designadamente na vertente de cruzeiros oceânicos».
Os pontos 1 e 2 foram chumbados com o voto contra de PS e a abstenção de PSD e CDS. Os pontos 3 e 4 foram aprovados com o voto contra de PS e voto favorável dos restantes partidos.
A Assembleia da República votou ainda um terceiro projeto de resolução do PCP (n.º 1347/XIII), que recomenda ao Governo a criação, urgente, da Administração dos Portos do Algarve, integrando todos os portos comerciais, de pesca e de recreio da região algarvia, dotada com os meios humanos, financeiros e materiais e as competências adequadas ao exercício da sua missão, num quadro de gestão inteiramente pública do conjunto das infraestruturas portuárias. Este projeto de resolução foi aprovado com os votos a favor de PCP e PEV e abstenção dos restantes partidos.
Os projetos de resolução do PCP, que agora se transformam em Resoluções da Assembleia da República, contribuirão para a dinamização da atividade portuária no Algarve e, consequentemente, para o desenvolvimento económico regional. O PCP continuará a acompanhar este assunto, exigindo ao Governo a implementação das Resoluções da Assembleia da República.
Os três projetos de resolução do PCP sobre a dinamização da atividade portuária no Algarve integram um pacote de iniciativas legislativas sobre a mobilidade e os transportes na região algarvia, apresentado no passado dia 19 de fevereiro, que inclui ainda outros três projetos de resolução, designadamente Projeto de Resolução n.º 1344/XIII «Pela melhoria dos transportes ferroviários no Algarve» (já aprovado), projeto de Resolução n.º 1348/XIII «Pela abolição das portagens na Via do Infante e rápida conclusão das obras de requalificação na EN 125» e Projeto de Resolução n.º 1346/XIII «Em defesa das pequenas empresas de rent-a-car e de transfer que desenvolvem a sua atividade no Aeroporto de Faro» (aguardam discussão e votação).
Após a apresentação pelo PCP dos projetos de resolução sobre mobilidade e transportes na região algarvia, outros partidos – BE, CDS, PS e PSD – decidiram acompanhar a iniciativa do PCP, apresentando também projetos de resolução sobre os portos algarvios. Esses projetos foram hoje também sujeitos a votação na Assembleia da República, sendo aprovados.

barlavento.pt
06
Mai18

O MUNDO DÁ MUITA VOLTA - SABIA QUE....

António Garrochinho



Helena Medina, a mãe de Fernando Medina, era militante comunista mas ainda não estava na clandestinidade quando o filho nasceu, a 10 de Março de 1973.
Vivia no Porto e era funcionária do PCP.
O pai, Edgar Correia, já estava na clandestinidade, responsável pelo PCP no Alentejo.
Quando Fernando nasce – na casa dos avós paternos, porque a mãe não conseguiu chegar a tempo à maternidade – Edgar Correia fica a saber do nascimento do filho através de um anúncio no jornal “O Século”.
Tinha sido o combinado entre o casal. Medina só fica a conhecer esta história deliciosa quando já tinha 18 anos e o pai lhe oferece um envelope com fotocópias do “Século”.
06
Mai18

O IMPÉRIO DA HEGEMONIA UNIPOLAR ESTÁ JÁ A SOFRER REVESES GEOESTRATÉGICOS NO MÉDIO ORIENTE! - O PROCESSO DIALÉTICA ESTÁ A TORNAR-SE DISJUNTIVO.

António Garrochinho





O IMPÉRIO DA HEGEMONIA UNIPOLAR ESTÁ JÁ A SOFRER REVESES GEOESTRATÉGICOS NO MÉDIO ORIENTE!
O PROCESSO DIALÉTICA ESTÁ A TORNAR-SE DISJUNTIVO.
À medida que a Rússia consegue fazer a Síria vencer sobre o caos, o terrorismo e a desagregação, multiplicam-se as manobras de intoxicação da propaganda e contrapropaganda dos “maus perdedores” (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Arábia Saudita, Israel e outras monarquias arábicas, bem como alguns dos membros da NATO)!...
A pista das "fake news" produzidas pela contrapropaganda do império anglo-saxónico relaciona-se com esse “mau perder” e é aí que se inserem as orquestrações de acusação de uso de armas químicas por parte da Rússia e da Síria: sempre que uma ofensiva é bem-sucedida assim surgem esse tipo de medidas de contrapropaganda, de que está especialmente encarregue a Grã-Bretanha, os seus serviços de inteligência e os seus vínculos que advêm do passado do seu próprio império colonial!...
A “aposta” nos falcões de Israel é outra fórmula concomitante desesperada do império da hegemonia unipolar, procurando com isso travar as perdas geoestratégicas e por isso essa "aposta" está intimamente associada às acusações que vão sendo preparadas contra o Irão, quando antes estiveram associadas às “fake news” produzidas pelos serviços de inteligência britânicos sobre a “guerra química” da Rússia e da Síria.
O quadro geoestratégico, como é ainda desfavorável ao império anglo-saxónico da hegemonia unipolar e seus vassalos arábicos em estreita conexão aos falcões de Israel, noutros contenciosos que têm por fundo a guerra financeira global em curso, bem como nos choques em busca de influência (que também recorrem ao “soft power”), evolui para a impossibilidade de, pelos meios convencionados desde o passado, o império conseguir manter a coesão das linhas no continente euro-asiático.
A crispação da Turquia (uma das maiores forças armadas na Europa Oriental) em relação à NATO e à União Europeia, confirma a derrapagem e o desespero da barbárie “ocidental”.
Desse modo os russos podem avaliar quanto os esforços multipolares coligados a si na região em torno da Síria, estão a prevalecer sobre os alinhamentos da hegemonia unipolar!
Ou desistem da hegemonia unipolar, a fim de integrarem a abertura de portas a decisivos investimentos na "Rota da Seda", ou mantendo o império o carácter dessa hegemonia, cada vez menos a aristocracia financeira mundial, consolidada desde a revolução industrial pelos bancos das famílias “transatlânticas”, terão hipóteses de participar nela ao nível das aspirações que “alimentam”!
Os oligarcas alemães demonstram ser outra das rupturas face à perversa teimosia anglo-saxónica que demonstra tão “mau perder”: eles estão mais próximos de assumirem as aspirações de participarem na “Rota da Seda” do que andarem “eternamente” atrelados aos tão flácidos como depauperados músculos carregados de tensões da NATO!
Os fantasmas de Lawrence da Arábia começam-se a esvair e a esgotar, de tanta extravagância, de tanta alienação, de tanta “fake news” e de tanto mau perder!
Martinho Júnior.
Luanda, 5 de Maio de 2018.
. Foto de Trump em plena dança das espadas: há espadas que são como os “feitiços que se voltam contra os feiticeiros”, escorregam das mãos e acabam por ferir quem, com tantas contorções, dança com elas!
. Foto dos dois cada vez mais vencedores e integradores na Síria: Putin e Assad!
. Foto dos dois mentores da cada vez mais inultrapassável transcontinental “Rota da Seda”: Putin e Xi Jinping.

06
Mai18

HUMOR

António Garrochinho


HUMOR

O Ti Zé Chaparro, aproveitando a viagem a Mértola, foi ao médico
fazer um 'xécápi'.
Pergunta o médico:
- Sr. José, o senhor está em muito boa forma para 40 anos.
- E eu disse que tenho 40 anos?
- Que idade tem?
- Fiz 57 em Março.
- Não me diga! E quantos anos tinha o seu pai quando morreu?
- E eu disse que o meu pai morreu?
- Oh, desculpe! Quantos anos tem o seu pai?
- O velho tem 81.
- 81? Que bom! E quantos anos tinha o seu avô quando morreu?
- E eu disse que ele morreu?
- Sinto muito. E qual é a idade dele?
- 103, e ainda anda de bicicleta.
- Fico feliz em saber. E o seu bisavô? Morreu de quê?
- E eu disse que ele tinha morrido? Ele está com 124 e vai casar prá
semana que vem.
- Agora já é demais! - Diz o médico.
- Por que é que um homem de 124 anos iria querer casar?
- E eu disse que ele QUERIA casar?
Não queria nada, mas como engravidou a moça…!


cronicasdorochedo.blogspot.pt
06
Mai18

DEZENAS DE MILHAR EM PROTESTO CONTRA MACRON

António Garrochinho


VÍDEO


Há escassos dias, o centro de Paris era quase um campo de batalha. Desta vez, os protestos convocados pelo partido "França Insubmissa" contra o rumo político que o presidente Emmanuel Macron está a dar ao país foram mais pacíficos e primaram pela sátira.
Passou um ano de mandato. Entre as dezenas de milhares de participantes, havia quem viesse realçar que é preciso "resistir, mostrar a revolta que os franceses sentem. Há muitos que não votaram em Macron e que não concordam com os seus projetos".
Outra manifestante dizia que é uma oportunidade para os que não costumam ter voz se manifestarem e lutarem pelos seus direitos.
"A França não está à venda", relembravam as faixas que desfilavam, sempre sob o olhar muito atento das autoridades. O ritmo dos protestos - que se estenderam a várias outras cidades, como Toulouse, Bordéus ou Lyon - promete não abrandar.

pt.euronews.com

06
Mai18

Direitos, não incentivos

António Garrochinho


O neoliberalismo não é só um conjunto de arranjos institucionais que organizam as relações económicas e sociais no quadro de um projecto político-ideológico bem determinado. É também a disseminação generalizada de um quadro mental assente em valores e princípios historicamente construídos, mas que aos poucos ganham foros de senso comum, vão sendo olhados como «naturais» e tornam-se, quase inconscientemente, cada vez mais inquestionados.
Esta colonização neoliberal das mentes, que tem criado o contexto propício ao estreitamento do campo dos possíveis e ao convencimento de que «não há alternativa», condiciona horizontes futuros e expulsa das cabeças os utensílios mentais que poderiam ser convocados, já no presente, para abrir brechas significativas no edifício neoliberal. Um dos mecanismos dessa expulsão é o arquivamento do que é ameaçador com o rótulo de «ultrapassado», «irrealista», desadequado à nova era do «consenso», na esperança de que, qual arquivo morto, seja esquecido.
É assim que um neoliberal convicto como o economista Ricardo Arroja se insurge contra a postura «de luta» transmitida pelas palavras de uma sindicalista – e que ele logo (e bem) associa a «luta de classes». Foi no programa Tudo é Economia, da RTP 3, exibido a 30 de Abril, no qual participou Vivalda Silva, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Actividades Diversas (STAD) e membro da Comissão Executiva da CGTP-IN. A dirigente sindical faz o retrato das vidas de extrema dureza das mulheres, porque são maioritariamente mulheres, que representa: horários de trabalho que muitas vezes começam pelas 4 horas da manhã e só permitem regressar a casa pelas 23 horas, mesmo com filhos pequenos, algo a que se sujeitam porque os salários são muito baixos e só acumulando empregos em casas privadas (onde normalmente não fazem descontos para a Segurança Social) com outros em empresas de limpeza (onde os salários são ainda mais baixos mas fazem descontos) conseguem sobreviver.
À insistência de Vivalda Silva sobre a necessidade de garantir os direitos laborais destas trabalhadoras, Ricardo Arroja responde – «luta», portanto – a partir do seu lugar de classe. Entende que é um logro associar estes patrões a pessoas com mais posses, porque «frequentemente estamos a falar de famílias que têm tipologias familiares que obrigatoriamente requerem, a partir de certa altura, ajuda doméstica». Enquanto a dirigente sindical responde, com invejável discernimento e elegância, que ela, por exemplo, bem gostaria de ter quem lhe fizesse o trabalho doméstico, mas não pode, ficamos a pensar em quantas trabalhadoras da limpeza terão «tipologias familiares»que «obrigatoriamente» deveriam requer «ajuda doméstica»… E em como seria bem mais fácil pagar-lhes salários e garantir-lhes direitos laborais que lhes permitissem chegar a casa a horas de dividir as tarefas domésticas com a família, em vez de serem forçadas a dividi-las com as suas já escassas horas de sono. Mas Ricardo Arroja insiste: se qualquer família pode precisar de contratar «ajuda doméstica» (na verdade, um serviço que só está ao alcance de alguns), então o Estado deveria conceder «incentivos fiscais» a estes empregadores, sob a forma de reduções no imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS). Ou seja, o Estado, em vez exigir que os empregadores respeitem os direitos legais dos trabalhadores, deveria tomar a iniciativa lhes cobrar menos impostos.
Os incentivos fiscais oferecidos a uns poucos têm sempre o reverso da medalha: lesam todos os outros no volume de impostos total que poderia ser recolhido e distribuído. Se os neoliberais tanto insistem nos «incentivos» é porque eles são formas extremamente eficazes de substituir políticas universais e igualitárias por benefícios de classe (sempre apresentados como beneficiando todos), de corroer serviços públicos (subfinanciados, elitizados) e de não impor a efectivação de direitos fundamentais, campo que fica então entregue à exploração, à mercadorização e à financeirização. O problema é que, depois de décadas de colonização neoliberal das mentes, mesmo os que afirmam opor-se a este projecto caem nesta armadilha. Como se não houvesse outra caixa de ferramentas onde ir buscar instrumentos melhores para resolver problemas.
Não espanta que neoliberais convictos olhem para os problemas na saúde, por exemplo, e vejam no «cheque-dentista», ou noutras formas encapotadas de «cheques-saúde» aos privados, uma forma de o Estado dar «incentivos» aos negócios de grupos económicos que competem com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e arruínam a sua sustentabilidade. Ainda recentemente a nova direcção do Partido Social Democrata (PSD) voltou a propostas neste sentido. Mas já é mais surpreendente que o actual Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) faça ressurgir a proposta de, a partir do próximo ano lectivo, dar «incentivos» aos bancos para concederem crédito a estudantes que pretendam frequentar cursos de mestrado e doutoramento. O sistema de empréstimo proposto, que consiste em constituir o Estado como fiador dos estudantes num crédito de garantia mútua [1], será certamente apresentado como benéfico para os estudantes que acedam a crédito com juros e spreads mais baixos. Mas, num dos países em que os custos privados com o ensino superior (assumidos por estudantes e famílias) são já dos mais elevados (propinas e demais custos de educação), e num dos países em que as necessidades de aumentar as qualificações são gritantes, não é altura de convocar políticas consonantes com o facto de o ensino superior ser um direito a financiar pelos impostos, e que ele não pode continuar a afastar os que têm menos posses, ainda por cima no quadro de uma política insuficiente de apoio social, endividando os outros e favorecendo os bancos?
Infelizmente, este quadro mental assente em incentivos aparece em várias áreas governativas, como se viu com a proposta da «Nova Geração de Políticas de Habitação». A proposta pretende reagir à especulação desenfreada que se verifica no sector imobiliário mas, pelas medidas que vão sendo conhecidas, aposta quase tudo na política de incentivos fiscais aos proprietários, com reduções de IRS e de imposto municipal sobre os imóveis (IMI). Alguns pequenos proprietários poderão ser beneficiados e até conter um pouco a especulação com as rendas. Mas o problema de fundo permanece, e a necessidade de apostar no direito à habitação também. Como assinala a economista Ana Santos, para contrariar «políticas que promoveram a liberalização do mercado da habitação e vêm aliciando os muito ricos para o investimento especulativo na habitação através de uma panóplia de incentivos fiscais, da qual a nova geração de medidas não se distingue», quando «o que faz falta é uma provisão pública de habitação capaz de moldar a oferta e controlar os preços» [2].
O quadro mental dos incentivos que tem sido disseminado pelo neoliberalismo não tem instrumentos apropriados à efectivação de direitos fundamentais. É tempo de o substituir por instrumentos que defendam a provisão pública, pensem a socialização e visem a igualdade. É assim que se garantem direitos.


Sexta-feira 4 de Maio de 2018
pt.mondediplo.com


06
Mai18

Descobrimentos e Encobrimentos

António Garrochinho


«Existe uma diferença radical entre descobrir uma coisa e descobrir um ser humano: descobrir um ser humano implica reciprocidade. Quem descobre é descoberto. Se por qualquer razão esta reciprocidade é negada ou ocultada, o acto de descobrir, sem deixar de o ser, torna-se simultaneamente um acto de encobrir. A negação ou ocultação da reciprocidade assenta sempre no poder de negar ou ocultar a humanidade de quem é descoberto. Só assim é possível descobrir sem se descobrir, pôr a nu sem se pôr a nu, identificar sem se identificar, encontrar sem se encontrar, ver sem se ver. A modernidade é uma vasta teia de reciprocidades negadas: entre o sujeito e o objecto, entre a natureza e o homem, entre o civilizado e o selvagem, entre o sagrado e o profano, entre o indivíduo e o Estado, entre o patrão e o operário, entre o homem e a mulher, entre jovens e velhos. Os descobrimentos de Quinhentos são como que a metáfora fundadora da negação moderna de reciprocidade. São, pois, tão decisivos como descobrimentos quanto como encobrimentos.» 

Boaventura de Sousa Santos, Descobrimentos e Encobrimentos
«Além de ser incompleta, a palavra Descobertas pode ainda fazer recair sobre nós, portugueses, a suspeita de querermos apagar da memória e do registo público aspetos menos positivos da nossa história, insistindo numa palavra que serviu esse propósito quando uma forma nacionalista de enaltecimento coletivo era considerada legítima. Não é esse, felizmente, o programa da Câmara Municipal de Lisboa, o que torna ainda mais importante procurar outro nome. (...) Com a palavra Descobertas estaríamos a ignorar que, além da CPLP, vivem em Portugal muitos portugueses (e pessoas que, não sendo legalmente portuguesas, nasceram em Portugal, falam o português e nunca conheceram outro país) que dificilmente se identificariam com ela. Quando se afirma a necessidade de considerar o “ponto de vista de todos os envolvidos” fala-se não só dos não-europeus (...), mas também de muitos portugueses do presente. De afrodescendentes, de descendentes de asiáticos e de americanos, dos que vieram de outros continentes para Portugal, fazendo do país o que ele hoje é.» 

Cristina Nogueira da SilvaO museu da expansão portuguesa deve chamar-se dos descobrimentos?

«carta em causa é um documento sensato e fundamentado, subscrito por um leque abrangente de académicos de universidades e quadrantes diversos, nacionais e internacionais, que faz eco das reticências que o termo “Descobrimentos” suscita – há muito – entre historiadores e cientistas sociais. É uma espécie de ground zero, de mínimo denominador comum, de ponto de partida sobre o qual estamos todos razoavelmente de acordo. (...) A exclusão do nome “das Descobertas” no futuro museu de Lisboa é um passo, ainda muito inicial e precoce. E a ver pelas reações alucinadas na fase do “como não se deve chamar”, não se anuncia pacífica a etapa do “como se vai chamar” e, muito menos, a do “o que terá lá dentro”. Para recomendar e atestar escolhas e opções, bastaria uma pequena equipa de biólogos, químicos, astrónomos, se fosse outro o campo. Como é o da História, a tal dos “descobrimentos” “ultramarinos”, “coloniais” ou do “império”, valerá a pena sequer obter uma validação científica?»

Paulo Jorge de Sousa PintoVoando sobre um ninho de corvos

«Um museu sobre a Expansão é ou não um museu a mais? Não só creio que não é, como acho que viria num momento certo. Precisamos de um sítio onde, em duas a três horas, o visitante fique com uma ideia global, rica e rigorosa, do que era esse mundo que os portugueses tocaram, de que modo o tocaram e com que consequências. Para mais, muitos dos que passam por Lisboa têm também a ver com essa expansão e gostarão de saber de que modo as viagens dos portugueses afetaram a vida e o destino das suas comunidades. Também os lisboetas e os portugueses sabem muito pouco da Expansão portuguesa e do seu impacto na história do mundo. (...) Para um museu destes, do que se precisa mais é de um bom guião, de uma narrativa inventiva e atual, não de muitas peças. (...) Quanto ao nome, o importante é que não se comece logo a enviesar o projeto, com palavras que o ‘fecham”, em vez de o manter bem aberto a todos. De resto, só faltava que se optasse pelo crioulo francês “descobertas”...»

António Hespanha (facebook)


ladroesdebicicletas.blogspot.pt
06
Mai18

06 de Maio de 1905: Nasce o Realizador e Actor de Cinema norte-americano, Orson Welles .

António Garrochinho

Nasceu em Kenosha, no Estado de Wisconsin a 6 de maio de 1915 e faleceu em Hollywood a 10 de outubro de 1985, vítima de enfarte do miocárdio. Filho de uma pianista e de um inventor, já em criança "devorava" Literatura, especialmente obras de William Shakespeare e de Cervantes. Aos 12 anos, assistiu à morte quase simultânea de seus pais que lhe deixaram uma herança considerável. Depois de ter passado por diversos colégios internos e de ter viajado pela Europa, resolveu seguir uma carreira de ator. Em 1931, juntou-se ao grupo teatral Dublin's Gate Players, tendo atuado na Broadway. Em 1936, juntamente com John Houseman, fundou o grupo Mercury Theater que atuaria muitas vezes em radionovelas. Numa delas, em 1938, protagonizou um momento histórico: na noite de Halloween, Welles representou aos microfones da rádio a peça A Guerra dos Mundos de H. G. Wells. Um pouco por todo o país, houve momentos de pânico porque os ouvintes convenceram-se de que os marcianos tinham invadido a Terra. Em 1941, Hollywood convidou o elenco do Mercury Theater para participar num filme. Orson Welles tomou as rédeas do projeto, escrevendo, produzindo, realizando e protagonizando aquele que viria a ser considerado como o maior filme da História do Cinema: Citizen Kane (O Mundo a Seus Pés, 1941). Welles imprimiu uma nova linguagem fílmica, mas viu o seu trabalho boicotado pelo magnata William Randolph Hearst que achava que a personagem principal era baseada na sua figura. Daí para a frente, Hearst procurou não poupar esforços para fechar as portas de Hollywood a Welles. Dado que Citizen Kane não fora um sucesso, os produtores propuseram a Welles contratos onde lhe era retirado todo e qualquer controlo criativo. Contudo, tal não impediu que Welles continuasse a produzir obras de grande qualidade: seguiram-se The Magnificent Ambersons (O Quarto Mandamento, 1942) um drama centrado num conflito entre duas famílias, The Stranger (O Estrangeiro, 1946) sobre um criminoso de guerra nazi que se esconde numa pequena cidade americana e o film noir The Lady From Shangai (A Dama de Xangai, 1947) protagonizado por si e por Rita Hayworth. Após o fracasso de MacBeth (1948), decidiu ir para a Europa, fechadas que lhe estavam as portas em Hollywood. Aí marcou presença em diversos filmes de aventuras e pepluns, não se importando de protagonizar filmes de qualidade duvidosa para angariar dinheiro para realizar projetos pessoais. Um deles, o famoso Don Quijote, ficou inacabado e só seria lançado em 1992, sete anos após a sua morte. Regressou a Hollywood para realizar outro clássico: Touch of Evil (A Sede do Mal, 1958), um policial em que também participou como ator secundário, no papel de um obeso polícia corrupto. Voltou à Europa, onde assinou mais trabalhos de qualidade: Le Procès (O Processo, 1962), Falstaff (As Badaladas da Meia-Noite, 1966) e The Immortal Story (História Imortal, 1968). Como ator, associou-se a A Man For All Seasons (Um Homem Para a Eternidade, 1966), Casino Royale(1967) e The Kremlin Letter (A Carta do Kremlin, 1970). Os seus últimos trabalhos foram feitos para televisão e para anúncios publicitários, onde emprestou a sua voz característica.

Fontes: Infopédia
wikipedia (imagens)

Orson Welles fotografado por Carl Van Vechten, Março de 1937.
Orson Welles em "Citizen Kane"


VÍDEO
06
Mai18

06 de Maio de 1895: Nasce o ídolo do cinema Rodolfo Valentino

António Garrochinho


Actor norte-americano, de origem italiana, de nome verdadeiro Rodolfo Alfonso Raffaello Pierre Filibert Guglielmi di Valentina d Antonguolla nascido a 6 de Maio de 1895, em Castellaneta, e falecido a 23 de Agosto de 1926, em Nova Iorque, vitimado por uma peritonite. Foi o primeiro sex-symbol criado pelo cinema, tendo falecido quando se encontrava no auge da sua popularidade. Filho de um veterinário militar, abandonou a casa de seus pais com 17 anos para ir viver para a França e depois para os Estados Unidos. Aqui trabalhou como empregado de mesa e dançarino de tango. Foi na condição de bailarino que se estreou no cinema em My Official Wife (1914). Continuou a trabalhar em cinema, sempre em papéis secundários de personagens latinos. A sua grande oportunidade surgiu quando o realizador Rex Ingram confiou no seu carisma sexual para protagonizar Four Horsemen of the Apocalipse (Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse, 1921). O filme foi um sucesso e o magnetismo de Valentino cativou imediatamente o público feminino. Filmes como The Sheik (O Xeque, 1922), Blood and Sand (Sangue e Arena,  1922), The Eagle (A Águia, 1925), Cobra (1925) e The Son of the Sheik (O Filho do Xeque, 1926) confirmaram a sua fama e estatuto de primeira estrela de Hollywood. A sua morte inesperada provocou uma histeria colectiva entre as suas fãs, tendo comparecido ao seu funeral 80 mil mulheres.

Rudolph Valentino. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010
wikipedia (Imagens)



Ficheiro:Rudolph valentino i sangue e arena, 1922.jpg

No filme Sangue e Areia

VÍDEO


06
Mai18

ARCOS E AQUEDUTOS FAMOSOS

António Garrochinho



O planeta tem vários monumentos antigos que fascinam os turistas de todo o mundo. Os arcos e aquedutos são hoje em dia símbolos de cidades. Contudo, no passado serviam para outros fins.
Com cimento vulcânico, tijolos e pedras, os romanos mostraram ao mundo como distribuir, ao longo de um imenso território, um dos bens mais preciosos que existem: a água. Os aquedutos que construíram por seu vasto império ajudaram a forjar o poder de sua civilização e mudaram a história da engenharia e da arquitetura ocidentais. Além de fornecer água potável para a população de suas distantes colônias, essas estruturas representavam – e ainda representam – o incrível domínio da tecnologia da construção atribuído aos engenheiros da Roma Antiga.
Aqui apresentamos os mais incríveis e imponentes arcos e aquedutos do mundo.
AQUEDUTO DAS ÁGUAS LIVRES, PORTUGAL
Este aqueduto é um complexo sistema de captação, adução e distribuição de água à cidade de Lisboa. Foi mandado construir por D. João V por volta do século XVIII. Hoje é um marco histórico da cidade que resistiu inclusive ao Terramoto de 1755.
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© Gonçalo Villaverde/Global Imagens

ARCO DE CONSTANTINO, ITÁLIA
Este imponente arco foi construído em Roma a mando do Senado Romano para homenagear a vitória do imperador Constantino sobre Maxêncio na Batalha da Ponte Mílvia. O monumento situa-se ao lado do Coliseu romano e é um hoje marco histórico da cidade italiana.
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ARCO DO TRIUNFO, FRANÇA
Em Paris situa-se este incrível arco que foi mandado construir por Napoleão Bonaparte em 1806 para homenagear as suas vitórias militares. O monumento, situa-se na praça Charles de Gaulle próximo dos Campos Elísios e foi inaugurado no ano de 1836. É um dos marcos históricos mais incríveis de Paris.
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AQUEDUTO DE SEGÓVIA, ESPANHA
Acredita-se que este monumento tenha sido construído pelos romanos por volta do século I d.C. É um dos mais antigos e bem preservados aquedutos deixados por este império ao mundo. Hoje é um marco histórico e um dos símbolos da cidade espanhola de Segóvia.
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AQUEDUTO DA AMOREIRA, PORTUGAL
Em Elvas, situa-se este magnífico aqueduto com cerca de 8,5 quilómetros de extensão e mais de cinco arcadas que se elevam até 31 metros de altura. O fim da sua construção foi por volta do ano de 1620 e foi a partir daí que primeiras águas entraram dentro dos muros da cidade. Hoje, o monumento é Patrimônio Mundial da UNESCO.
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CESAREIA MARÍTIMA, ISRAEL
Cesareia Marítima era uma cidade situado perto do mar Mediterrâneo construída no século I d.C. por Herodes, o Grande. Um aqueduto foi construído para fornecer água de nascentes no sopé do Monte Carmelo para a cidade.
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AQUEDUTO DOS MILAGRES, ESPANHA
Este é outro belo aqueduto romano e também uma das estruturas mais bem preservadas da Península Ibérica. Situa-se na cidade espanhola de Mérida e acredita-se que tenha sido construído pelos romanos por volta do século I d.C.
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LES FERRERES AQUEDUCT, ESPANHA
Este impressionante monumento tem mais de 200 metros de comprimento e servia para fornecer a água do rio Francolí para a cidade espanhola de Tarragona. Hoje é um marco histórico da cidade e um dos monumentos mais impressionantes do passado.
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ARCO DE TITO, ITÁLIA
Este arco foi construído para homenagear as vitórias militares de Tito, um antigo imperador romano. Este arco, que sobreviveu praticamente intacto e serviu de referência para diversos arcos triunfais construídos depois do século XVI, incluindo o icónico arco do triunfo de Paris.
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ARCO DO TRIUNFO DE BARCELONA, ESPANHA
Este arco foi projetado pelo arquiteto Josep Vilaseca i Casanovas em 1888 e destaca-se pela sua arquitetura diferente e original. É um dos símbolos da cidade de Barcelona e também uma das atrações que fascina os turistas.
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AQUEDUTO DA CARIOCA, BRASIL
No Rio de Janeiro situa-se esta impressionante construção também conhecida como arcos da Lapa. É considerada a obra arquitetônica de maior porte empreendida no Brasil durante o período colonial. Hoje é um cartão postal da cidade.
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AQUEDUTO DE VALENTE, ISTAMBUL
Este é mais um dos vários patrimônios históricos da cidade de Istambul. Foi construído por volta do século IV e desde então passou por várias modificações. É um dos vestígios históricos mais bem preservados e antigos da Turquia.
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GATEWAY ARCH, ESTADOS UNIDOS
Este arco moderno e ultra-sofisticado localiza-se em St. Louis, Missouri, e foi projetado pelo arquiteto finlandês Eero Saarinen em 1947. Tem 200 metros de altura e foi inaugurado em 1968. O monumento é um símbolo do local e fascina pela sua arquitetura.
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ARCO DE TRAJANO, ARGÉLIA
O Arco de Trajano é um monumento triunfal romano localizado na comuna de Timgad, perto da província de Batna, na Argélia. Foi construído entre o final do século II e o início do século III.
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ARCO DA RUA AUGUSTA, PORTUGAL
Na praça do comércio, em Lisboa, situa-se este incrível arco inaugurado no ano de 1815. O monumento impressiona pela sua imponência, arquitetura e é uma 'porta de boas vindas' da cidade.
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ARCO DE CARACALLA, ARGÉLIA
O Arco de Caracalla é um arco triunfal romano localizado em Djémila na Argélia. Acredita-se que tenha sido construído por volta do século III em homenagem ao imperador Caracala.
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ARCO DE LA VICTORIA, ESPANHA
A cidade de Madrid também tem um arco do triunfo no seu interior. Foi erguido entre 1953 e 1956 a mando de Francisco Franco com o objetivo de comemorar a vitória na guerra civil. Hoje é um dos monumentos mais icónicos desta cidade espanhola.
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ARCO DO TRIUNFO DO CARROSSEL, FRANÇA
Este monumento foi erguido por volta de 1809 a mando de Napoleão I. Está localizado na Praça do Carrossel e perto do museu do Louvre em Paris.
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ARCO DE BARÁ, ESPANHA
Este monumento é mais um dos vestígios dos romanos na cidade de Tarragona. Foi declarado Patrimônio da Humanidade em 2000 e hoje é uma das atrações do local e um dos marcos históricos de Espanha.
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AQUEDUTO DA ÁGUA DE PRATA, ÉVORA
Esta incrível obra de engenharia hidráulica renascentista foi construída com o objetivo de abastecer com água a cidade portuguesa de Évora. Foi inaugurado no ano de 1537 e edificado no reinado de D. João III.
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ARCOS DE GUADALAJARA, MÉXICO
Este monumento situado na cidade mexicana de Guadalajara foi construído para homenagear os 400 anos de fundação da cidade. Hoje continua a ser um dos monumentos mais famosos e emblemáticos do local.
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"A água é aqueduto à vida." - Carlos Rafael - 
06
Mai18

Conheça o jogo mais mortal da história do futebol

António Garrochinho



Há cerca de setenta anos, o Estádio Zenit, em Kiev, na crânia, serviu de cenário para aquele que ficou conhecido como o “Jogo da Morte”. Durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto acontecia a invasão da União Soviética pelos nazistas, o futebol servia de consolo e distração para a população.
Um time formado por trabalhadores de uma fábrica de pães formavam um famoso time da cidade, o FC Start. Eles enfrentaram em campo militares estrangeiros e acabaram por se tornar um fenômeno por vencer todos os dez jogos que eles disputaram. 
Em um dos mais famosos o FC Start teria derrotado a equipe do Flakelf por 5 a 3, em 09 de agosto de 1942. 
Essa foi a segunda partida disputada por eles, e mesmo sob forte ameaça de retaliação, os jogadores não exitaram de cumprir com sua funções em campo.

O Jogo

Os adversários derrotados eram membros da brigada antiaérea da Luftwaffe, força aérea germânica. 
Segundo alguns historiadores, naquele dia, algumas horas após a partida , todos os jogadores do FC Start foram assassinados por nazistas. 
Os motivos para as mortes seria por desacato as ordens e, segundo pesquisadores, por eles enxergarem o futebol ucraniano como uma forma de suscitar a ideia de um levante popular contra as tropas nazistas.
O FC acabou por se tornar um grande mito e o Estádio Zenit chegou a ganhar uma estátua de um homem nu que chuta uma bola ao mesmo tempo em que pisa em uma águia, símbolo nazista. 
A escultura seria um monumento ao nacionalismo ucraniano, ou talvez uma forma de lembrar à resistência soviética. 
No entanto, a história sobre as mortes após a partida, de fato, não é algo levado a sério pelos pesquisadores e até mesmo teria sido descartada.
Pesquisas apontaram que, embora oito jogadores tenham sido detidos pelos nazistas, somente cinco morreram durante a guerra. 
Alguns deles mortos em campos de concentração onde foram prisioneiros, e um outro assassinado após um interrogatório. 
Historiadores tentam ainda compreender a respeito das mortes dos jogadores com o “Jogo da Morte”, e se houve influência direta por interesses políticos.
Algumas interpretações creditam a ideia de que o jogo realmente teria motivado os assassinatos, no entanto, há aqueles que acreditem que tudo na verdade não passa de mero acaso. 
Mesmo após muitos anos, já na década de 80, alguns sobreviventes começaram a contar suas versões do ocorrido, mas os depoimentos não eram concisos, e possivelmente distorcidos por medo de represálias.
É possível que nunca saibamos a verdadeira história por trás do histórico Jogo da Morte e o mais próximo que chegaremos da história real são as informações que jornalistas e historiadores tentam desvendar através de artigos e estudos de comparação dos fatos. 
Porém tais informações ainda confrontam as armadilhas do viés ideológico.

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