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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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27
Mai18

Manifestação reúne 250 mil contra Macron

António Garrochinho
Em Paris, foram detidas 35 pessoas antes e depois da marcha de protesto contra o presidente Emmanuel Macron
As manifestações contra a política do presidente francês, Emmanuel Macron, juntaram 250 mil pessoas em todo o país, informou a confederação sindical CGT, referindo-se aos protestos organizados por sessenta sindicatos, partidos de esquerda e associações.
Em Paris, a CGT contabilizou 80 mil manifestantes, enquanto a polícia registou 21 mil, uma participação menor em relação ao protesto organizado no passado dia 5, quando os organizadores deram conta de 100 mil manifestantes em Paris, e a polícia 40 mil.
Ao início da tarde, a agência France Presse relatava que milhares de pessoas começavam a desfilar na zona leste de Paris, assim como em várias cidades do país.
Foram mobilizados 1.500 polícias para Paris e foram detidas 35 pessoas antes e depois da marcha
Na manifestação na capital, o líder da CGT, Philippe Martinez, sugeriu a Macron para "olhar pela janela do seu palácio para ver a vida real".
Foram mobilizados 1.500 polícias para Paris e foram detidas 35 pessoas antes e depois da marcha, com as forças de segurança a encontrar nas revistas objetos que podiam provocar danos ou possibilitar cobrir as caras.
Nas anteriores manifestações pessoas não ligadas à organização provocaram danos.
Na sexta-feira, em São Petersburgo, na Rússia, garantiu que não queria presidir "à luz de sondagens ou manifestações" porque "já se fez muito".
No início do mês, quando passou um ano sobre a eleição de Macron, uma sondagem BVA para a rádio RTL notava que quase seis em cada dez franceses (57%) se diziam insatisfeitos com a sua política.
O resultado era melhor do que os dos antecessores François Hollande e Nicolas Sarkozy, mas pior que os de Jacques Chirac e François Miterrand, representando uma perda de 20 pontos percentuais num ano.
Emmanuel Macron, 40 anos, venceu as eleições de 7 de maio de 2017 com 64% dos votos
Entre as qualidades reconhecidas a Macron, os inquiridos citavam especialmente as "convicções profundas", a "autoridade" e "estatura presidencial". Entre os defeitos, que é "pouco unificador" e pouco "próximo das pessoas".
"Se há um ponto que une os franceses, é que o presidente age. O que os divide é a sua ação", resumiu na altura o especialista em sondagens Jean-Daniel Lévy, da empresa de pesquisa de mercado Harris Interactive, à agência France-Presse.
Emmanuel Macron, 40 anos, venceu as eleições de 7 de maio de 2017 com 64% dos votos, no contexto particular de uma segunda volta disputada com a líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen.
O programa político, que definiu como "nem de esquerda nem de direita", assenta na liberalização do modelo económico francês, na refundação da unidade europeia e na reedificação da posição de França no mundo.
Ao fim de um ano no poder, Macron tem enfrentado contestação social e numerosas greves nos transportes.

www.dn.pt
27
Mai18

Águas-vivas caçando e sendo caçadas

António Garrochinho


Adentro no mar [e também em alguns lagos] e descubra um pouco do comportamento de criaturas bem interessantes.


Descubra agora como as águas-vivas caçam e são caçadas no meio ambiente em que vivem.

Sem mais delongas, vamos ao vídeo:

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tudorocha.blogspot.pt
27
Mai18

ESCULTURAS FAMOSAS E MISTERIOSAS

António Garrochinho
O genial polímata renascentista Michelangelo acreditava que esculpir era muito fácil, mas a realidade está longe de ser tão simples. Uma obra-prima escultural parece algo divino, e criá-la a partir de um bloco de pedra é apenas algo que somentes gênios podem fazer. Aqui estão 9 estátuas mundialmente famosas e os mistérios por trás delas:
1. Moisés com chifres
esculturas famosas
Michelangelo fez uma escultura de Moisés com um par de chifres. Muitos historiadores da arte acreditam que essa estátua em particular surgiu graças a uma má interpretação da Bíblia. O Livro do Êxodo afirma que os judeus tiveram dificuldade em olhar para o rosto de Moisés quando ele desceu do Monte Sinai com os Dez Mandamentos nas mãos. No entanto, a palavra hebraica usada na passagem da Bíblia em questão pode ser traduzida tanto como “esplendor” e “chifres”, mas é bastante óbvio que Moisés irradiava luz neste contexto.
2. Antiguidade colorida
esculturas famosas
O fato de as estátuas romanas terem sido elaboradamente coloridas só foi descoberto recentemente graças a vários estudos que investigaram o assunto. Acontece que muitas delas foram pintadas em cores brilhantes que se apagaram ao longo dos séculos, até desaparecerem completamente.
3. O sofrimento da Pequena Sereia
esculturas famosas
A estátua da Pequena Sereia em Copenhague, na Dinamarca, é uma das mais famosas do mundo, mas também é um ímã para vândalos. Ela foi quebrada e serrada em pedaços mais de uma vez, deixando ‘cicatrizes’ em volta do pescoço, indicando que a cabeça dela deve ser substituída. Depois de uma série de incidentes de vandalismo ao longo de mais de 40 anos, as autoridades da cidade fizeram com que a Pequena Sereia se mudasse para o porto, a fim de evitar que mais vandalismo e turistas tentassem subir por ela.
4. O beijo sem beijo
esculturas famosas
Esta escultura, que é conhecida como O Beijo, foi uma vez chamada Francesca da Rimini, após uma nobre italiana do século XIII ter se apaixonado pelo irmão mais novo de seu marido. A nobre e seu amante foram descobertos pelo marido enquanto liam a história de Lancelot e Guinevere, que prontamente os assassinou. O amante é representado segurando um livro em sua mão na escultura, e seus lábios não tocam a nobre, insinuando que eles morreram antes de cometer um "pecado" juntos.
5. O segredo do véu de mármore
esculturas famosas
É incrível pensar que essa escultura foi feita em pedras simples, isso por causa dos véus semitransparentes que cobrem os rostos das figuras. O segredo no trabalho foi usar um bloco de mármore que tem duas camadas separadas, sendo uma mais espessa e uma mais transparente. Embora sejam difíceis de encontrar, essas pedras realmente existem. O escultor Raffaele Monti trabalhou o mármore e preservou a textura normal da superfície, enquanto esculpia as bordas que separam a camada espessa das mais transparentes. Isto é o que faz os véus parecerem transparentes.
6. A imagem perfeita de Davi feita com mármore imperfeito
Embora a estátua de Davi, feita por Michelangelo, seja frequentemente considerada retrato da beleza masculina perfeita, um professor da Universidade de Stanford, que examinou Davi com a tecnologia de computação a laser, afirmou que a imagem é vesga. Outra possibilidade é que o ‘defeito’ de Davi tenha sido feito de propósito por Michelangelo, para que ele parecesse impecável quando visto de ambos os lados.
7. O beijo da morte
O cemitério de Poblenou, em Barcelona, é o lar de uma estátua misteriosa, cujo criador permanece desconhecido até hoje. Acredita-se que tenha sido feito por Jaume Barba, mas outros contestam essa afirmação e acham que ela foi feita por Joan Fonbernat. Está situado em um dos cantos mais distantes do cemitério e se tornou a inspiração para o filme de Ingmar Bergman, O Sétimo Selo, que trata do Cavaleiro e da Morte.
8. Os braços de Vênus de Milo
Uma das esculturas mais conhecidas do Louvre foi descoberta por um camponês na ilha grega de Milos, na década de 1820. Infelizmente, Vênus foi realmente dividida em duas partes quando foi encontrada. Ela segurava uma maçã na mão esquerda e segurava o vestido com a mão direita. Seu valor histórico foi reconhecido por oficiais navais franceses, então ela foi prontamente requisitada em um navio quando uma briga começou e ela foi jogada longe, um acidente que resultou em ambos os braços sendo quebrados.
9. A bela imperfeição de Vitória de Samotrácia

27
Mai18

do Pensador.

António Garrochinho



" Queres ter poder para fugir às emoções e a esse medo terrível de te sentires só.
Queres ter poder para que o teu medo pareça aos olhos dos outros como ambição ou inteligência.
Queres ter poder para esconder a tua enorme necessidade de amor.
Queres ter poder para te sentires mais do que aquilo que acreditas ser.
Queres ter poder porque sem poder temes ceder a esse vazio que te persegue como uma sombra.
Deixa-me dizer-te uma coisa.
Todo o poder que tens vai exigir muito mais de ti do que aquilo que podes dar.
Um dia, vais perder esse poder.
Um dia, vais ter de aceitar esse vazio de que foges há demasiado tempo para que se possa transformar na tua dor da transformação.
Quem vive para o poder só muda pela dor. Não existe outra forma. Não existe outro caminho."
27
Mai18

CAPACHOS : poesia de António Garrochinho

António Garrochinho


NESTA DEMOCRACIA BURGUESA
QUE SÓ MERDA NOS PÕE NA MESA
DA FALTA DE VERGONHA ME EXTIRPO
CADA UM COLHE O QUE SEMEIA
E JÁ É MAIOR QUE A ALDEIA
O ELENCO DOS PALHAÇOS, O CIRCO

NO POVO MONTARAM O ARRAIAL
QUAIS SERPENTES DO MUNDO ANIMAL
DEVORANDO INCAUTOS E COVARDES
ATACANDO FEROZES, DE SURPRESA
OS BICHOS DA ESPÉCIME BURGUESA
GOVERNAM TRAIÇOEIROS, SEM ALARDES

POBRES VÍTIMAS OS QUE TÊM FÉ
E QUE NA MESA DO CAFÉ
SÃO HERÓIS, SÃO SABEDORES
DEPOIS SÃO CARPIDEIRAS
CAPACHOS, SERRAPILHEIRAS
ENROLADOS NAS SUAS DORES


António Garrochinho

27
Mai18

A MÃE DE PICASSO

António Garrochinho


A MÃE DE PICASSO
Quando terminou a ‘Guernica’, o génio chamou a mãe que estava de visita em Paris. Queria a opinião da ‘madrecita’, cujo ‘Dia’, o 1° domingo de Maio, só seria oficializado na Espanha duas décadas depois. Aos 82 anos, María Picasso y López chegou esbaforida depois de subir os cinco lances de escada do ateliê…
.
Para mi madre
No dia 28 de abril de 1937, Picasso abriu o jornal L’Humanité e descobriu, horrorizado, as fotos de Guernica reduzida a cinzas. A cidade basca tinha sido bombardeada, dois dias antes, por 44 aviões da Legião nazista alemã, 13 aviões da aviação fascista italiana, como apoio ao golpe de Estado nacionalista espanhol.
O mestre havia recebido o pedido de um trabalho do governo republicano de Francisco Largo Caballero, para o pavilhão espanhol da Exposição universal de Paris daquele ano. Portanto, encomendou rapidamente uma tela gigante a Antonio Castelucho, artesão catalão que possuía, perto do bairro de Montparnasse, uma loja muito apreciada pelos pintores espanhóis exilados em Paris.
Em três dias, do dia 1 a 4 de Maio, ele cobriu a superfície do quadro febrilmente, sem descanso. Sofreu muito pensando e desenvolvendo o tema e as formas cubistas que pudessem relatar e, ao mesmo tempo, expressar – em claro-escuro – a dor dos habitantes de uma cidade destruída pela barbárie. Em seu cubismo, Picasso desconstruiu as formas, misturou-as, as associou e dissociou da mesma maneira que as bombas e os estilhaços. Ainda na força dos seus 56 anos, executou a pintura em preto e branco, com várias nuances de cinza, não se sabe se à óleo ou tinta industrial de parede, também fornecida por Castelucho. Queria um resultado sem brilho, que se aproximasse do aspecto das casas destruídas.
Quando terminou, o génio que, na verdade, chamava-se Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Mártir Patricio Ruiz y Picasso, chamou a mãe que estava de visita na cidade. Queria a opinião da “mamacita de su corazón” cujo “Dia”, o 1° domingo de Maio, só seria oficializado, na Espanha, duas décadas depois.
Imagem: Pablo Picasso, “Maria Picasso y Lopez”, 1916

27
Mai18

ESTAS CIDADES SÃO LINDAS MAS NO INVERNO SÃO FABULOSAS

António Garrochinho


QAQORTOQ, GROENLÂNDIA
Esta localização caracteriza-se pelas muitas casas multicoloridas que contrasta fortemente com a neve. É algo de admirar, não é?
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QUEENSTOWN, NOVA ZELÂNDIA
A cidade de Queenstown é tudo aquilo que se pode pedir numa cidade perfeita de inverno. Lagos, montanhas brancas ao redor e uma paisagem de cortar a respiração.
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VANCOUVER, CANADÁ
Uma das cidades mais densas em termos populacionais no Canadá é também uma das mais belas quando a época fria chega ao país.
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BLED, ESLOVÊNIA
O município de Bled é considerado um dos locais mais bonitos e únicos do mundo. Pode visitar neste local vários spas enquanto olha para o maravilhoso manto branco.
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HALLSTATT, ÁUSTRIA
Esta é a vila mais antiga e possivelmente a mais fotografada da Áustria. É tão bonita que parece uma miragem na região do lago Salzkammergut.
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OTTAWA, CANADÁ
A capital do Canadá também não se escapa à neve, e ainda bem! A patinagem do gelo é uma das atividades mais comuns e existem ainda competições de esculturas no gelo!
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ROTHENBURG OB DER TAUBER, ALEMANHA
Esta cidade alemã parece retirada de um conto da época medieval e fica ainda mais bonita no inverno.
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CHICAGO, EUA
A beleza de Chicago é inegável em qualquer época do ano, mas no inverno, principalmente entre janeiro e fevereiro, a cidade fica completamente diferente e ainda melhor.
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TALLINN, ESTÔNIA
A capital da Estônia merece uma visita independente da estação, mas na época fria é como se tivesse maquiagem a embelezá-la ainda mais!
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CESKY KRUMLOV, REPÚBLICA TCHECA
Acha bonita? Esta cidade está na lista da UNESCO como patrimônio da humanidade. Não admira nada! Principalmente quando está coberta pelo manto de neve.
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MONTREAL, CANADÁ
Vieux-Montréal é um distrito histórico da cidade de Montreal especialmente belo no inverno.
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NOVA IORQUE, EUA
O famoso Central Park, como pode ver na imagem, é um dos locais mais populares quando há neve na cidade.
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REYKJAVIK, ISLÂNDIA
Esportes de inverno, auroras boreais e várias termas, fazem desta cidade um paraíso de inverno.
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AMSTERDÃ, HOLANDA
Quando neva em Amsterdã, a cidade ganha uma nova vida e uma beleza quase inigualável.
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QUEBEC, CANADÁ
A província canadense é um verdadeiro país das maravilhas de inverno. O Old Quebec City é patrimônio da Humanidade aprovado pela UNESCO.
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SALZBURGO, ÁUSTRIA
A cidade de Salzburgo é uma das mais bem preservadas do norte dos Alpes e parece retirada de um conto de fadas!
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MALMÖ, SUÉCIA
A neve caí habitualmente entre dezembro e março nesta que é a terceira maior cidade da Suécia. Contudo, a neve derrete rapidamente, por isso ver um manto branco não é fácil.
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ANNABERG-BUCHHOLZ, ALEMANHA
Esta localização é especialmente popular durante a época do Natal pelo seu mercado na baixa da cidade.
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BOSTON, MASSACHUSETTS, EUA
O ar frio de Boston no inverno pode custar, mas a paisagem é algo digno de ser visto durante a época fria.
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MILÃO, ITÁLIA
Rodeada de montanhas gloriosas e com uma arquitetura sem igual, Milão é uma das cidades mais bonitas para se visitar especialmente no inverno.
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ERFURT, ALEMANHA
O mercado de natal perto da catedral em conjunto com o manto de neve que cobre a cidade esporadicamente é uma paisagem digna de se observar pelo menos uma vez na vida.
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BERLIM, ALEMANHA
A neve cai geralmente entre dezembro e março e deixa toda a cidade vestida a rigor para ser uma das mais belas do mundo.
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PRAGA, REPÚBLICA TCHECA
A capital e maior cidade da República Tcheca consegue ficar ainda mais bonita quando chega a época fria. Os telhados cobertos de neve são o grande destaque.
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LONDRES, INGLATERRA
Londres já é emblemática e imponente sem precisar de neve. Contudo, coberta de branco tem outra vida!
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LIUBLIANA, ESLOVÊNIA
A maior cidade da Eslovênia tem neve de dezembro até fevereiro. Algo que transforma a sua arquitetura da idade média em algo digno de ser visto e revisto!
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SHIRAKAWAGO, JAPÃO
O verdadeiro inverno no Japão pode ser vivido na vila de Shirakawago. As casas tradicionais aliadas ao manto branco da neve fazem uma paisagem única.
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MOSCOU, RÚSSIA
A capital da Rússia tem vários locais para visitar a qualquer estação do ano, mas durante o inverno a fria cidade consegue ficar ainda mais deslumbrante.
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Fonte: MSN
27
Mai18

10 pessoas que não são cidadãs de nenhum país

António Garrochinho


Todo o mundo nasce em algum país, e normalmente se torna um cidadão daquela nação. Nem sequer pensamos muito sobre isso, uma vez que parece algo tão simples e óbvio.
Infelizmente, algumas pessoas se veem sem nacionalidade por uma infinidade de situações.
Os apátridas enfrentam muitos problemas: não podem obter passaportes ou vistos de viagem, e geralmente não conseguem nem mesmo receber serviços sociais, incluindo educação, serviços bancários e assistência médica.
Confira alguns casos raros de pessoas que perderam ou renunciaram à sua cidadania:
10. Vasily Babina
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Vasily Babina, de 58 anos, só percebeu que ainda era cidadão da União Soviética 26 anos depois que a república entrou em colapso e se dividiu em vários estados.
Não foi de propósito. Babina estava preso no momento em que seu país de origem se desfez. Ele havia sido condenado à morte por roubo e assassinato. Sua prisão acabou sob o controle da Rússia, que suspendeu a pena de morte seis anos depois de se separar da União Soviética.
Então, Babina na verdade serviu 26 anos e foi liberado em fevereiro de 2017. Foi quando ele percebeu que era um apátrida, porque a União Soviética não existia mais. Um tribunal russo imediatamente o declarou um imigrante ilegal, ordenando sua detenção em um centro de migração.
Por razões óbvias, a Rússia não o quer por ali. Em vez disso, a ideia é deportá-lo para o Cazaquistão, onde ele nasceu quando o país pertencia à União Soviética, mesmo que sua família viva em Altai, na Rússia.
9. Mike Gogulski
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Em 2008, Mike Gogulski entrou na embaixada dos EUA na Eslováquia e renunciou à sua cidadania norte-americana. Em seguida, queimou seu passaporte. Gogulski não é cidadão de nenhum país – acredita-se que ele seja a única pessoa viva a deliberadamente tornar-se apátrida.
Gogulski afirma ter renunciado à sua cidadania americana porque não gosta do modo como o governo dos EUA é administrado. Além disso, ninguém perguntou se ele queria ser um cidadão americano em primeiro lugar.
A falta de um passaporte significa que Gogulski não pode deixar a União Europeia. Ele não tem como obter outro passaporte, porque não tem nenhuma nacionalidade. Um documento de apátrida emitido pelo governo da Eslováquia tornou-se sua identidade, e ele possui um documento de residência na União Europeia que também é uma carteira de motorista.
8. Mehran Karimi Nasseri
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Mehran Karimi Nasseri era iraniano, até ter sua cidadania revogada por se revoltar contra o xá do Irã, na década de 1970. Ao ser exilado, Nasseri pediu asilo em várias outras nações. Finalmente, a Bélgica atendeu ao seu pedido. De acordo com as regras da União Europeia, o status de refugiado de Nasseri permitia que ele ficasse em qualquer estado membro de sua escolha. Ele escolheu ficar no Reino Unido.
No entanto, as autoridades do Reino Unido negaram-lhe a entrada e o deportaram para a França porque ele havia perdido a pasta contendo seus documentos de identidade. A França não podia permitir que ele entrasse no país, porque ele não tinha documentos. Também não podia deportá-lo, porque ele não tinha nenhum país para onde ir. Nem podia ser preso, porque ele havia entrado no país legalmente. A única opção que restou foi deixá-lo na sala de embarque do aeroporto – e Nasseri permaneceu lá de 1988 até 2006.
Nesse tempo, houveram tentativas de ajudar Nasseri a conseguir novos documentos da Bélgica, o que teria permitido que ele entrasse na França. No entanto, a lei belga exigia que ele visitasse o país pessoalmente. Ironicamente, a mesma lei belga proibia qualquer refugiado que deixasse o país voluntariamente de retornar. Em 1995, a Bélgica mudou sua lei para permitir que Nasseri retornasse sob a condição de que ele fosse supervisionado por um assistente social durante sua estada. Ele recusou. Queria o Reino Unido ou nada.
Assim, Nasseri permaneceu no terminal de embarque do aeroporto até que a saúde debilitada o forçou a entrar em um hospital francês em 2006. Ele foi autorizado a viver legalmente em Paris em 2008.
7. Sonia Camilise
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Em 2008, Sonia Camilise repentinamente se viu apátrida depois que a República Dominicana, onde ela achava que era uma cidadã, negou sua nacionalidade.
O problema ocorreu quando Sonia não conseguiu apresentar documentos que provavam que seu pai, um imigrante haitiano, era residente legal da República Dominicana quando ela nasceu. Sonia viveu na República Dominicana durante toda a sua vida. Sua mãe também nasceu lá. Mas nada disso importou, uma vez que ela não tinha como provar que seu pai não era ilegal.
O Haiti também negou sua cidadania porque ela supostamente já era cidadã da República Dominicana, e a lei haitiana proibia dupla cidadania.
A vida de Sonia se tornou bastante limitada. Ela não pode fazer faculdade nem se casar na República Dominicana sem cidadania. Também não pode deixar o país sem passaporte, e não tem passaporte porque não é considerada uma cidadã.
6. Eliana Rubashkyn
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Nascida na Colômbia, Eliana Rubachkyn costumava ser Luis Rubashkyn até tomar conhecimento de que era intersexual, ou seja, tinha tanto cromossomos masculinos quanto femininos. Assim, passou por tratamento para suprimir seus hormônios masculinos e ativar os femininos, efetivamente tornando-se uma mulher.
A mudança de sexo gerou problemas para Eliana quando ela passou a estudar na Universidade de Taipei, em Taiwan. As autoridades locais solicitaram que ela atualizasse seu passaporte. Eliana decidiu fazer isso no consulado colombiano em Hong Kong, porque a Colômbia não tinha consulado em Taiwan.
Tudo deu errado. As autoridades do aeroporto de Hong Kong inicialmente recusaram a sua entrada porque ela deveria ser um “ele”, como declarado em seu passaporte. Depois permitiram sua entrada, mas sem o passaporte. Eliana ficou presa em Hong Kong por vários meses, dormindo na rua.
Finalmente, a Organização das Nações Unidas concedeu a Eliana um status de “refugiada de gênero”, mas isso veio com a consequência não intencional de perder sua cidadania colombiana. A maioria dos países negou seu pedido de asilo porque exigia que ela passasse por cirurgia de mudança de sexo e não apenas terapia hormonal, para ser elegível como refugiada de gênero.
Em 2014, a Nova Zelândia finalmente concordou em conceder asilo à Eliana, mas ela permanece apátrida, uma vez que só estará elegível para cidadania depois de viver no país por cinco anos.
5. Muhammad Idrees
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Muhammed Idrees se tornou uma vítima infeliz da má relação entre a Índia e o Paquistão. Ele passou 10 anos em uma prisão indiana por ficar no país três dias a mais do que seu visto permitia.
Idrees nasceu na Índia, mas migrou para o Paquistão depois de se casar. Logo, se tornou cidadão paquistanês e permaneceu no país até 1999, quando retornou à Índia para visitar seu pai doente. Infelizmente, seu pai morreu logo após sua chegada, fazendo com que ele ficasse no país três dias a mais do que o pretendido. Idrees chegou a pedir uma extensão do visto, mas as autoridades indianas rapidamente o detiveram por suspeita de que ele fosse um espião paquistanês.
O pobre homem foi preso, onde permaneceu por 10 anos até que um tribunal o libertou. Idrees tentou voltar ao Paquistão, mas sua entrada foi recusada porque ele não era mais considerado um cidadão. As autoridades paquistanesas alegaram que ele se separou de sua esposa e que o passaporte paquistanês que ele usou para viajar havia se tornado inútil, uma vez que expirou em 2003, quase cinco anos após sua sentença de 10 anos. Idrees teve que permanecer na Índia sem um país para chamar de seu.
4. Eun-ju
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Eun-ju deveria ser um cidadã norte-coreana ou chinesa, mas não é reconhecida por nenhum dos países. Sua mãe e sua avó eram norte-coreanas, até fugirem do país para a China. Lá, sua mãe se casou com um coreano-chinês, tendo desaparecido em 2006, ao tentar migrar da China para a Coreia do Sul. Seu pai morreu em um acidente em 2007.
Eun-ju então foi viver com sua avó, Park Hyeon-sun, na China, onde ficou até 2012. Park decidiu migrar para a Coreia do Sul através do Laos e da Tailândia e recebeu asilo, mas não Eun-ju, que se juntou a ela em 2014.
A lei sul-coreana proíbe a emissão de cidadania para qualquer pessoa sem um pai vivo, mesmo que um avô seja o único parente sobrevivente. Sem cidadania, Eun-ju não pode ir à escola, abrir uma conta bancária ou até mesmo ir ao hospital. Embora frequente uma escola alternativa, não poderá fazer exames de qualificação.
3. Sze Chung Cheung
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Sze Chung Cheung é filho de uma mãe belga e de um pai honconguês. No entanto, ele não é cidadão de nenhum dos países. Apesar de ter nascido em Hong Kong, costumava ter cidadania belga. No entanto, perdeu essa nacionalidade.
Aparentemente, a lei belga exigia que cidadãos nascidos fora da Bélgica vivessem no país entre 18 e 28 anos ou declarassem seu desejo de permanecer cidadãos belgas antes dos 28 anos. Ele não cumpriu nenhum desses requisitos.
2. Frederick Ngubane
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Frederick Ngubane diz que é sul-africano, mas a África do Sul não concorda, uma vez que ele perdeu sua certidão de nascimento, que provaria sua cidadania.
De acordo com Ngubane, ambos os seus pais eram sul-africanos. Ele tinha apenas três anos quando sua mãe o levou para o Quênia após a morte de seu pai. Lá, ela foi assassinada em 2002, e um amigo dela o levou para o Uganda.
O amigo de sua mãe morreu em 2008, então Ngubane tomou a decisão de voltar para a África do Sul em 2009. Ngubane visitou o consulado sul-africano no Quênia e solicitou um visto sul-africano. O consulado recusou o seu pedido e disse-lhe para comparecer em um escritório de Assuntos Internos na África do Sul.
Ngubane viajou para a África do Sul e foi autorizado a entrar no país mostrando sua certidão de nascimento. Infelizmente, perdeu seus documentos quando o táxi em que estava viajando foi sequestrado.
O escritório de Assuntos Internos, então, não quis dar ao homem um visto, uma vez que ele não tinha provas de ser sul-africano. Também o recusaram uma autorização de residência. Ngubane ainda pediu ajuda aos consulados no Quênia, Uganda e Tanzânia, sendo que todos negaram que ele tivesse frequentado a escola em seus países. O rapaz permanece apátrida.
1. Maha Mamo
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Maha Mamo nasceu no Líbano, mas seus pais são sírios. Ela e seus dois irmãos são apátridas.
Eles não são considerados libaneses porque seu pai não era libanês, conforme exigido pela lei libanesa. Também não são sírios, porque o governo sírio não reconhece o casamento entre o seu pai cristão com uma mãe muçulmana.
A falta de cidadania veio com sérios problemas. Mamo e seus irmãos não podiam trabalhar, viajar nem ter um celular sequer. Em 2014, a embaixada brasileira no Líbano finalmente resolveu seus problemas, fornecendo vistos humanitários e documentos de viagem para os três.
Na época, eles não conheciam ninguém no Brasil. Um amigo apresentou Mamo a uma família brasileira que concordou em abrigá-la, bem como seus irmãos, mesmo sem nunca os terem conhecido.
Mamo e seus irmãos fazem parte de um grupo de mais de 8.000 sírios a quem o Brasil ofereceu vistos humanitários desde 2013. 

27
Mai18

Os aquedutos e arcos mais impressionantes do planeta

António Garrochinho


O planeta tem vários monumentos antigos que fascinam os turistas de todo o mundo. Os arcos e aquedutos são hoje em dia símbolos de cidades. Contudo, no passado serviam para outros fins.
Com cimento vulcânico, tijolos e pedras, os romanos mostraram ao mundo como distribuir, ao longo de um imenso território, um dos bens mais preciosos que existem: a água. Os aquedutos que construíram por seu vasto império ajudaram a forjar o poder de sua civilização e mudaram a história da engenharia e da arquitetura ocidentais. Além de fornecer água potável para a população de suas distantes colônias, essas estruturas representavam – e ainda representam – o incrível domínio da tecnologia da construção atribuído aos engenheiros da Roma Antiga.
Aqui apresentamos os mais incríveis e imponentes arcos e aquedutos do mundo.
AQUEDUTO DAS ÁGUAS LIVRES, PORTUGAL
Este aqueduto é um complexo sistema de captação, adução e distribuição de água à cidade de Lisboa. Foi mandado construir por D. João V por volta do século XVIII. Hoje é um marco histórico da cidade que resistiu inclusive ao Terramoto de 1755.
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ARCO DE CONSTANTINO, ITÁLIA
Este imponente arco foi construído em Roma a mando do Senado Romano para homenagear a vitória do imperador Constantino sobre Maxêncio na Batalha da Ponte Mílvia. O monumento situa-se ao lado do Coliseu romano e é um hoje marco histórico da cidade italiana.
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ARCO DO TRIUNFO, FRANÇA
Em Paris situa-se este incrível arco que foi mandado construir por Napoleão Bonaparte em 1806 para homenagear as suas vitórias militares. O monumento, situa-se na praça Charles de Gaulle próximo dos Campos Elísios e foi inaugurado no ano de 1836. É um dos marcos históricos mais incríveis de Paris.
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AQUEDUTO DE SEGÓVIA, ESPANHA
Acredita-se que este monumento tenha sido construído pelos romanos por volta do século I d.C. É um dos mais antigos e bem preservados aquedutos deixados por este império ao mundo. Hoje é um marco histórico e um dos símbolos da cidade espanhola de Segóvia.
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AQUEDUTO DA AMOREIRA, PORTUGAL
Em Elvas, situa-se este magnífico aqueduto com cerca de 8,5 quilómetros de extensão e mais de cinco arcadas que se elevam até 31 metros de altura. O fim da sua construção foi por volta do ano de 1620 e foi a partir daí que primeiras águas entraram dentro dos muros da cidade. Hoje, o monumento é Patrimônio Mundial da UNESCO.
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CESAREIA MARÍTIMA, ISRAEL
Cesareia Marítima era uma cidade situado perto do mar Mediterrâneo construída no século I d.C. por Herodes, o Grande. Um aqueduto foi construído para fornecer água de nascentes no sopé do Monte Carmelo para a cidade.
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AQUEDUTO DOS MILAGRES, ESPANHA
Este é outro belo aqueduto romano e também uma das estruturas mais bem preservadas da Península Ibérica. Situa-se na cidade espanhola de Mérida e acredita-se que tenha sido construído pelos romanos por volta do século I d.C.
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LES FERRERES AQUEDUCT, ESPANHA
Este impressionante monumento tem mais de 200 metros de comprimento e servia para fornecer a água do rio Francolí para a cidade espanhola de Tarragona. Hoje é um marco histórico da cidade e um dos monumentos mais impressionantes do passado.
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ARCO DE TITO, ITÁLIA
Este arco foi construído para homenagear as vitórias militares de Tito, um antigo imperador romano. Este arco, que sobreviveu praticamente intacto e serviu de referência para diversos arcos triunfais construídos depois do século XVI, incluindo o icónico arco do triunfo de Paris.
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ARCO DO TRIUNFO DE BARCELONA, ESPANHA
Este arco foi projetado pelo arquiteto Josep Vilaseca i Casanovas em 1888 e destaca-se pela sua arquitetura diferente e original. É um dos símbolos da cidade de Barcelona e também uma das atrações que fascina os turistas.
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AQUEDUTO DA CARIOCA, BRASIL
No Rio de Janeiro situa-se esta impressionante construção também conhecida como arcos da Lapa. É considerada a obra arquitetônica de maior porte empreendida no Brasil durante o período colonial. Hoje é um cartão postal da cidade.
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AQUEDUTO DE VALENTE, ISTAMBUL
Este é mais um dos vários patrimônios históricos da cidade de Istambul. Foi construído por volta do século IV e desde então passou por várias modificações. É um dos vestígios históricos mais bem preservados e antigos da Turquia.
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GATEWAY ARCH, ESTADOS UNIDOS
Este arco moderno e ultra-sofisticado localiza-se em St. Louis, Missouri, e foi projetado pelo arquiteto finlandês Eero Saarinen em 1947. Tem 200 metros de altura e foi inaugurado em 1968. O monumento é um símbolo do local e fascina pela sua arquitetura.
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ARCO DE TRAJANO, ARGÉLIA
O Arco de Trajano é um monumento triunfal romano localizado na comuna de Timgad, perto da província de Batna, na Argélia. Foi construído entre o final do século II e o início do século III.
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ARCO DA RUA AUGUSTA, PORTUGAL
Na praça do comércio, em Lisboa, situa-se este incrível arco inaugurado no ano de 1815. O monumento impressiona pela sua imponência, arquitetura e é uma 'porta de boas vindas' da cidade.
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ARCO DE CARACALLA, ARGÉLIA
O Arco de Caracalla é um arco triunfal romano localizado em Djémila na Argélia. Acredita-se que tenha sido construído por volta do século III em homenagem ao imperador Caracala.
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ARCO DE LA VICTORIA, ESPANHA
A cidade de Madrid também tem um arco do triunfo no seu interior. Foi erguido entre 1953 e 1956 a mando de Francisco Franco com o objetivo de comemorar a vitória na guerra civil. Hoje é um dos monumentos mais icónicos desta cidade espanhola.
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ARCO DO TRIUNFO DO CARROSSEL, FRANÇA
Este monumento foi erguido por volta de 1809 a mando de Napoleão I. Está localizado na Praça do Carrossel e perto do museu do Louvre em Paris.
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ARCO DE BARÁ, ESPANHA
Este monumento é mais um dos vestígios dos romanos na cidade de Tarragona. Foi declarado Patrimônio da Humanidade em 2000 e hoje é uma das atrações do local e um dos marcos históricos de Espanha.
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AQUEDUTO DA ÁGUA DE PRATA, ÉVORA
Esta incrível obra de engenharia hidráulica renascentista foi construída com o objetivo de abastecer com água a cidade portuguesa de Évora. Foi inaugurado no ano de 1537 e edificado no reinado de D. João III.
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ARCOS DE GUADALAJARA, MÉXICO
Este monumento situado na cidade mexicana de Guadalajara foi construído para homenagear os 400 anos de fundação da cidade. Hoje continua a ser um dos monumentos mais famosos e emblemáticos do local.
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"A água é aqueduto à vida." - Carlos Rafael - 

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27
Mai18

FOTOS CURIOSAS

António Garrochinho

UMA PEDRA MINERAL QUE PARECE UMA EXPLOSÃO NUCLEAR
OS VASOS SANGUÍNEOS DOS NOSSOS OLHOS MAIS PARECEM UMA FLORESTA ASSOMBRADA
UM PEIXE ESTRANHO
UMA RODA INEXISTENTE QUE SE CONFUNDE COM OUTRA
OS DOIS FOCINHOS DOS CAVALOS SE CONFUNDEM APARENTANDO SEREM UM SÓ







MAIS FOTOS CURIOSAS, ALGUMAS É PRECISO OLHAR DUAS VEZES PARA ENTENDER







27
Mai18

ENTÃO NÃO É QUE O NEONAZI É UM “DESPORTISTA”?!

António Garrochinho


Samuel Quedas in facebook

ENTÃO NÃO É QUE O NEONAZI É UM “DESPORTISTA”?! 🤣
Realmente… não há nada que faça mais sentido para um NAZI, do que a lisura transparente do desportivismo e do “fair-play”, o respeito pelos mais fracos e a dignidade na vitória ou na derrota.
Esta notícia até como anedota de humor negro é má!
Aqui está uma “moenga” que os meus amigos sportinguistas bem dispensariam… hein?
Fico agora à espera das candidaturas de neonazis aos outros grandes clubes.
Eles estão lá metidos há muito tempo… EM TODOS!

clique na imagem
Assume-se como "fanático" pelos leões
RECORD.PT


27
Mai18

Vitória esmagadora para a .despenalização do aborto na Irlanda

António Garrochinho


Os resultados oficiais da consulta popular de ontem na Irlanda foram divulgados esta tarde: no referendo à reversão de uma das mais restritivas leis de aborto, o “sim” venceu com 66,4% a favor da mudança e 33,6% a votar pela manutenção das restrições.
 .


Após a divulgação dos resultados o primeiro-ministro, Leo Varadkar, descrevendo o momento como o culminar de uma “revolução silenciosa que ocorreu nas últimas décadas” num país onde apenas era possível interromper uma gravidez se houvesse um grave risco para a vida da mãe. “Já chega de viagens solitárias para o outro lado do Mar da Irlanda”, acrescentou.

A participação no referendo foi um recorde – 64,5%, mais do que no referendo anterior, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, em que venceu o “sim”. Os eleitores mais jovens votaram esmagadoramente a favor do fim da proibição constitucional do aborto, registando-se uma maioria incontestável em todas as faixas etárias abaixo de 65 anos. Segundo a sondagem divulgada ontem, 87% das pessoas entre 18 e 24 anos votaram pela revogação. A sondagem revelou também que 70% das mulheres votaram a favor da despenalização do aborto. Entre os homens a percentagem é de 65%.



27
Mai18

27 de Maio de 1941: Segunda Guerra Mundial , o navio de guerra alemão Bismarck é afundado, ao largo de França

António Garrochinho


Considerado o navio de guerra mais bem equipado do planeta, o moderno e rápido Bismarck era a menina dos olhos da Marinha germânica. O Bismarck foi o primeiro couraçado da classe Bismarck construído pela Kriegsmarine. Baptizado em homenagem ao Chanceler Otto von Bismarck, um dos grandes responsáveis pela unificação da Alemanha em 1871. Só sucumbiu, a 27 de Maio de 1941, após ser perseguido por mais de 100 embarcações britânicas ao longo de sete dias de operações no Atlântico - operações essas que começaram após o Bismarck deixar Gotenhafen, nas primeiras horas do dia 19 de Maio. O cruzadores-irmãos Norfolk e Suffolk, que patrulhavam o Estreito da Dinamarca, avistaram o Bismarck no dia 23 de Maio, dando a informação da localização do inimigo ao comandante da frota britânica, almirante John Tovey. Sem demoras, este enviou o Hood e o Prince of Wales para o cerco ao Bismarck.


Na madrugada de 24 de Maio, ambos já estavam na costa da Gronelândia, e, às 5h53, dispararam contra o couraçado, cujos canhões responderam em eco ao ataque. A terceira salva do Bismarck atingiu o Hood,  alguns segundos depois, uma explosão decretou o fim do cruzador, que afundou em poucos minutos e deixou apenas três sobreviventes da sua tripulação de 1.416 - o timoneiro Ted Briggs, o marinheiro Robert Ernest Tilburn e o aspirante William Dundas.

Entretanto, o Bismarck também não sairia ileso da batalha: foi atingido no seu flanco o que causou vazamento de óleo, esgotando o seu suprimento e contaminando os outros tanques de combustível. O almirante alemão Gunther Lütjens percebeu que isso significaria o fim da jornada do couraçado pelo Atlântico e dirigiu-se para reparos em Saint-Nazaire, sentido Sul - ainda que a prudência o recomendasse a seguir sentido Norte, para as altas latitudes norueguesas. 

 

Seguiu-se uma procura frenética  do Bismarck por parte da Marinha Real britânica.O Bismarck foi localizado a 160 quilómetros de Brest, na França - muito próximo não apenas da defesa dos submarinos U-boat como também dos aviões da Luftwaffe ali baseados. Entretanto, a Marinha Real agiu rápido. Do porta-aviões Ark Royal, partiram 14 caças Swordfish, que atingiram, por volta das 21h, o golpe crucial: um torpedo que atropelou as hélices e arrancou o leme. A velocidade, que no início da retirada era de 28 nós, caiu para 3 nós. Além disso, sem direcção, o couraçado começou a andar em círculos. O comandante da embarcação, Lütjens, pouco antes da meia-noite, transmitiu uma mensagem aos seus superiores. "Sem condições de manobrar o navio. Lutaremos até o último cartucho. Vida longa ao führer!"

 

Era o início da noite de agonia do gigante ferido do Reich. Na madrugada de 27 de Maio, cinco contratorpedeiros assediaram o Bismarck, atingindo-o por duas vezes; ao amanhecer, apresentaram-se  também o King George V e o Rodney, atirando contra a embarcação alemã.  Padecendo em chamas, com a totalidade ds seus canhões mudos, o Bismarck afundou às 10h36. Mais de 2.200 tripulantes morreram, incluindo o almirante Lütjens, que completava 52 anos naquela data. Pouco mais de uma centena de germânicos foram salvos pelas embarcações britânicas presentes na área.

wikipedia (Imagens)
O lançamento do Bismarck, 14 de Fevereiro de 1939

Bismark em 1940
Rodney disparando contra o Bismark 

27
Mai18

27 de Maio de 1963: Morre o escritor português Aquilino Ribeiro, autor de "Terras do Demo" e "Andam Faunos pelos Bosques".

António Garrochinho


Ficcionista, autor dramático, cronista e ensaísta português, nasceu em Sernancelhe, na Beira Alta, a 13 de setembro de 1885, e faleceu em Lisboa, a 27 de maio de 1963. Passados 44 anos da sua morte, em setembro de 2007, os seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional.

Estudou em Lamego e em Viseu, e em 1901 foi para Lisboa. Ex-seminarista, dedicou-se ao jornalismo, tendo colaborado, entre outras publicações, com Jornal do Comércio, O Século, A Pátria, Ilustração Portuguesa, Diário de Lisboa, República, e pertencido ao grupo que, em 1921, fundou Seara Nova. Ligou-se ao movimento republicano e interveio ativamente na revolução, chegando mesmo a ser preso. Fugiu para Paris, frequentou a Sorbonne e escreveu o seu primeiro livro, intitulado Jardim das Tormentas (1913).

Regressado a Portugal depois da eclosão da Grande Guerra em 1914, exerceu a carreira de professor e foi conservador na Biblioteca Nacional até 1927. Obrigado de novo, por razões políticas, a sair do País, só regressou definitivamente em 1933.

A evocação de peripécias da sua existência em algumas das obras ficcionais impõe, na análise da novelística deAquilino, a apreensão de uma inspiração autobiográfica (nomeadamente em volumes como Cinco Réis de Gente,Uma Luz ao Longe, Lápides Partidas, O Homem que Matou o Diabo, entre outros), ao mesmo tempo que os seus escritos de índole memorialista (É a Guerra, Alemanha Ensanguentada, Um Escritor Confessa-se), no registo impressivo de décadas durante as quais o país e a Europa sofrem profundas convulsões, constituem um testemunho histórico precioso no esboço da história de uma metade de século tragicamente protagonizada por"guerras, ditaduras, revoluções, morticínios, [...] inocências e desenganos, bateladas de mortos" (cf. "Nota preliminar a O Malhadinhas, Amadora, 1958).(...)

Foi, em 1956, eleito o primeiro presidente da Associação Portuguesa de Escritores, como prova do reconhecimento de que a sua obra gozava, mas também do consenso reunido à volta de uma figura tornada carismática pela sua postura cívica quase heroica. No momento em que se preparava para ser alvo de uma homenagem pública nacional, promovida por várias cidades e sugerida pelo cinquentenário da publicação de O Jardim das Tormentas, morreu subitamente, em 1963.

A vastíssima obra de Aquilino Ribeiro abrange domínios variados que vão do romance, da novela e do conto às memórias, aos estudos etnográfico e histórico, à biografia, à polémica ou à literatura infantil.

Vários caracteres distinguiram, desde o momento da sua estreia e ao longo de mais de seis dezenas de volumes,o lugar singular que Aquilino veio ocupar na narrativa contemporânea; desses traços, o mais evidente seria, ao nível do estilo, a tendência para a integração de um manancial vocabular regional na sua própria escrita, efeito que, conjugado com a erudição e atravessando coloquialmente todos os níveis de discurso (direto, indireto, indireto livre), se é certo que levantava certos obstáculos de legibilidade - em 1988, o Centro de Estudos Aquilinianos editou um Glossário Aquiliniano -, dotava também os seus romances e narrativas curtas de certo casticismo linguisticamente sugestivo, na evocação do ambiente da Beira serrana nas primeiras décadas do século.Indiferente aos contextos histórico-literários que foram seus contemporâneos (modernismo e, posteriormente, presencismo e neorrealismo), a obra de Aquilino foi recebida quer com entusiasmo pelos leitores que nela auscultavam a imagem de um Portugal ancestral, perdido num tempo e num espaço genesíacos, não propriamente utópicos, mas onde a ação do homem dependia da natureza, dos instintos, de uma religiosidade popular próxima da crendice e da superstição, em suma, da sua integração no cosmos, anterior à fratura com a civilização e com a entrada na época contemporânea; quer de forma redutora pelos que acusariam a sua falta de universalismo, o carácter pouco espontâneo e barroco da sua expressão linguística, a sua oposição à modernidade na manutenção dos moldes de composição tradicionais.

De entre os numerosos títulos que Aquilino publicou, merecem especial destaque Terras do Demo (1919), O Malhadinhas (primeira versão em 1922), Andam Faunos pelos Bosques (1926), O Romance da Raposa (1929),Cinco Réis de Gente (1948), A Casa Grande de Romarigães (1957) e Quando os Lobos Uivam (1959).

Aquilino Ribeiro. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012. 
wikipedia (Imagem)



Aquilino Ribeiro

Arquivo: AquilinoRibeiro.jpg
Aquilino Ribeiro - Pintura por Bottelho




27
Mai18

Tenho-me lembrado deste livro

António Garrochinho



investigação jornalística sobre a acção do Advogado de Negócios e Ministro Adjunto Pedro Siza Vieira, conduzida por João Ramos de Almeida para o Ladrões de Bicicletas, ilustra bem uma forma de economia política também feita de entrecruzamentos entre política e negócios nas sociedades de advogados.

Esta forma, por superar, não é defeito, mas sim feitio de privatizações maciças de sectores estratégicos, de parcerias público-privadas e de tantas outras engenharias neoliberais, numa economia marcada pelos velhos e novos nexos entre finança e construção, ou seja, pela financeirização.

Não se aprendeu nada, até porque não há instrumentos, nem vontade de os recuperar, para mudar de forma de economia política. Veja-se o caso da banca, entre tantos outros. Sim, a integração europeia, o nome da globalização mais intensa em parte do continente, deu e dá um contributo decisivo para a corrosão deste velho Estado. Estes feitios estão mesmo ligados.


27
Mai18

VITÓRIA ESTRATÉGICA PARA TODA A HUMANIDADE! FOI UMA PÁTRIA SOCIALISTA DE TRABALHADORES QUE, UNINDO TODO O POVO SOVIÉTICO SOB A ÉGIDE POLÍTICA DE JOSEPH STALINE E MILITAR DO MARECHAL GEORGY KONSTANTINOVICH ZHUKOV, ACOMPANHADO DE OUTROS INSIGNES GENE

António Garrochinho







Martinho Junior in facebook


VITÓRIA ESTRATÉGICA PARA TODA A HUMANIDADE!
FOI UMA PÁTRIA SOCIALISTA DE TRABALHADORES QUE, UNINDO TODO O POVO SOVIÉTICO SOB A ÉGIDE POLÍTICA DE JOSEPH STALINE E MILITAR DO MARECHAL GEORGY KONSTANTINOVICH ZHUKOV, ACOMPANHADO DE OUTROS INSIGNES GENERAIS, DERROTARAM A BESTA NAZI!

EM SAUDAÇÃO AO 25 DE MAIO, DIA DE ÁFRICA.
1- A memória da Vitória celebrada no dia 9 de Maio de cada ano, é um património referencial de toda a humanidade, por que sem ela muitos milhões de seres não existiriam: a barbárie nazi tê-los-ia eliminado directa ou indirectamente e em muitos casos realizar-se-iam genocídios sem precedentes, até por que durante o século XX, a começar pelo genocídio herero e namaqua no Sudoeste Africano (colónia alemã), largos episódios são testemunho dos ensaios “menores” que desembocaram nos campos de concentração onde morreram tantos soldados soviéticos, ciganos, judeus…
Para além dos largos milhões de baixas que provocaram durante 1.418 dias em que mantiveram a Frente Oriental até à derrota final na sua capital, Berlim, os nazis teriam vitimado muito mais milhões de nossos progenitores, não fosse o seu colapso total no dia 9 de Maio de 1945!
África perfilhava-se para os nazis como um potencialmente enorme campo de concentração!
A União Soviética perdeu assim mais de 17 milhões de civis e 10 milhões de militares…
O sacrifício do povo trabalhador soviético em prol da Vitória, foi portanto uma dádiva inestimável para toda a humanidade, com implicações no desafogo que permitia desde logo e no decurso dos acontecimentos, aos seus próprios aliados.
Entre as implicações directas, o esforço soviético deu oportunidade a que aliados europeus como a Grã-Bretanha deixassem de ser um alvo privilegiado (mas secundário) dos nazis e os Estados Unidos se concentrassem muito mais na resposta ao Japão, a componente oriental do Eixo nazi-fascista, cuja expansão se alargava aos arquipélagos do Pacífico e ao vasto Extremo Oriente asiático…
De facto, mais de três quartas partes de todo o potencial militar terrestre e aéreo nazi se concentrou entre o Báltico e o Mar Negro contra a União Soviética, pelo que a Grã-Bretanha era encarada pelo comando nazi como uma periferia, do outro lado do Pas de Calais e da sua Fortaleza Europa, dos seus dispositivos a ocidente, uma periferia que ficou a aguardar o seu dia para merecer um ataque de vulto, já que o grosso das divisões da Wehrmacht e de seus liados europeus (Itália, mas também mobilizações e recrutamentos importantes conseguidos entre outros na Espanha, na Polónia, na Hungria, na Áustria, na Finlândia, na Roménia, na Eslováquia, na Ucrânia…), integraram a Frente Leste.
A Grã-Bretanha funcionou por isso como um campo real, mas experimental, de testes para algumas das armas nazis produzidas ao longo da IIª Guerra Mundial…
De acordo com as crónicas, a “Grande Guerra Patriótica começou às 3h30 do dia 22 de Junho de 1941, quando a Wehrmacht Nazista invadiu a União Soviética, ao longo de uma frente estendendo-se do Báltico ao Mar Negro com 3,2 milhões de soldados alemães, organizados em 150 divisões, apoiadas por 3.350 tanques, 7.184 peças de artilharia, 600.000 camiões (caminhões-br), 2.000 aviões de guerra”…
2- As oligarquias europeias, a começar pela britânica, preocuparam-se em salvaguardar os parâmetros das “democracias” ocidentais, em função de sua estrita conveniência ainda que em tempo de guerra, moldando-os por via de manipulações e artifícios a partir de seus próprios instrumentos de poder político, económico, financeiro e institucionais.
Como a Grã-Bretanha era para os nazis um alvo secundário que esperava a sua hora para ser atacada com o poder concentrado prioritariamente utilizado na Frente Leste, a oligarquia que respondia à Coroa Britânica, com uma superestrutura ideológica a condizer, fez através do Primeiro-Ministro Winston Churchil, um conservador, um propositado exercício de contenção que à medida que a União Soviética ia derrotando a avalanche nazi, foi sendo transformado em exercício de propaganda e contrapropaganda, até se tornar numa acintosa manobra em relação ao aliado soviético, integrando o pelotão ocidental que começaria a levar a cabo o esboço da “Guerra Fria”…
Um marco da mudança e da escalada foi o desembarque na Normandia, a 6 de Julho de 1944, decidido e realizado quando o Exército Vermelho inapelavelmente já vinha derrotando os nazis desde Stalinegrado (a 2 de Fevereiro de 1943) e da batalha do Arco de Kursk (a rendição alemã foi consumada a 23 de Agosto de 1943), não deixando margem para dúvidas que tinham iniciado um “efeito boomerang” com potencialidades que, rápida e indubitavelmente, chegariam às praias do Atlântico…
O desembarque na Frente Ocidental, a 6 de Junho de 1944, foi assim feito sob a pressão do tempo, com 155.000 homens e pela primeira vez os aliados ocidentais colocaram no ocidente do continente europeu (costa do Atlântico) as suas divisões, depois da humilhante “retirada” de 338 226 efectivos de Dunquerque (de 21 de Maio a 4 de Junho de 1940).
O desembarque tinha não só o objectivo público de derrotar os nazis, em reforço dos avanços da União Soviética a leste, de forma a abreviar o inferno da guerra, mas também o objectivo de impedir que o Exército Vermelho, tomando Berlim, chegasse rapidamente às praias do Atlântico… os fundamentos e a própria designação de Organização do Tratado do Atlântico Norte, resultam deste segundo objectivo, que a seu tempo nem sequer escondeu a integração do fascismo português, periférico mas capaz de instrumentalização da conveniência da aristocracia financeira mundial em África, no âmbito da internacional fascista na África Austral, em conformidade com o Exercício Alcora, o Le Cercle e dos seus sucedâneos!
Recorde-se (“A História Russa do Dia-V, ou a História da Segunda Guerra Mundial poucas vezes Ouvida no Ocidente” – http://www.voltairenet.org/article201181.html):

“Em 1942, o Exército Vermelho continuou a sofrer derrotas e pesadas perdas, enquanto lutava quase sozinho.
Contudo, em Novembro desse ano, em Estalingrado, no Volga, o Exército Vermelho lançou uma contraofensiva, que levou a uma notável vitória e à retirada da Wehrmacht de volta às suas linhas de partida da Primavera de 1942 ... excepto para o Sexto Exército Alemão; apanhado no bolsão de Estalinegrado. Aí, 22 divisões alemãs, algumas das melhores de Hitler, foram destruídas. Estalinegrado foi o Verdun da Segunda Guerra Mundial”…
“No fim dos combates do inverno de 1943, as perdas do Eixo eram assombrosas: 100 divisões alemãs, italianas, romenas e húngaras foram destruídas ou incapacitadas”.
Quando se deu o desembarque na Normandia, os nazis já estavam militarmente derrotados, mas a competição para com as vitórias da União Soviética, levou desde logo a glorificar a iniciativa dos aliados ocidentais e a desvanecer, diminuir, desvirtuar, subverter, ou mesmo apagar, o papel soviético na vitória sobre o nazismo!...
Essa doutrina, filosofia e ideologia, foi utilizada desde o primeiro momento no âmbito da NATO e das suas operações encobertas, incluindo as das redes “stay behind”, dentro e fora do continente europeu, África Austral incluída, em reforço do “apartheid”… basta seguir a pista do Le Cercle e dos seus “homens de mão”, entre eles o general Frazier e Jaime Nogueira Pinto, autor de “Jogos Africanos”…
Quando decidiram sobre o início do artifício da “Guerra Fria”, então a propaganda e contrapropaganda ocidental tomou conta do assunto, ao sabor dos interesses das oligarquias europeias, elas próprias cada vez mais subalternizadas em relação à aristocracia financeira mundial!
3- A luta pelo domínio global realizada pela concorrente nazi-fascista por um lado contra os aliados das democracias ocidentais, contra os soviéticos por outro, foi um processo dialético radicalizado mas camaleónico, que resultou na IIª Guerra Mundial e reflectiu-se em África de múltiplas formas, mas sobretudo numa outra radicalização subsequente: a necessidade de se vencer através duma luta armada de libertação nacional, quer o colonialismo, quer o “apartheid”, resquícios das linhas de conduta nazis e fascistas, continente africano adentro!
Percebeu-o exemplarmente a Revolução Cubana e o povo cubano em grande parte descendente de escravos africanos, que preencheram resolutamente a trilha solidária da luta contra o colonialismo e o “apartheid”, conforme tenho referido na interpretação “de Argel ao Cabo da Boa Esperança”!
Se as potências do Eixo tivessem ganho a IIª Guerra Mundial, grande parte da humanidade teria sido escravizada e esse seria o caminho de África, com a Alemanha, a Itália, a França, Portugal e outros subsidiários fascistas a dividirem entre si o bolo que advinha da Conferência de Berlim!
A NATO integrou essas potências europeias e moldou-as no seu âmbito a todo o tipo de interesses de domínio imperial que hoje se assume enquanto hegemonia unipolar, garantindo a pressão dessas correntes dentro e para dentro de África, tanto mais que a avidez sobre as matérias-primas, tendo não só em conta a revolução industrial, mas também as novas tecnologias, aumentou entretanto consideravelmente!
Na África do Sul o “apartheid” teria sido ainda mais radicalizado do que foi, se os nazis e os fascistas tivessem triunfado!
Teria sido assim em África, em relação à qual chamo a atenção para o caminho percussor que foi seguido no Sudoeste Africano, com o Iº genocídio do século XX em tempo da Prússia (anos de 1904 a 1907), vitimando milhares de hereros e namaquas, algo que inspirou o nazismo para a agressão massiva, outros genocídios (incluindo o de soldados soviéticos prisioneiros) e o holocausto apenas 34 anos mais tarde (entre 1941 e 1945).
Se a besta nazi tivesse ganho, a vida humana para os africanos teria sido insuportável e jamais teria sido possível levar a cabo a luta armada de libertação nacional contra o colonialismo e o "apartheid" nos termos em que ela ocorreu, a página de história contemporânea mais brilhante de África e de vastos sectores progressistas de todo o mundo!...
Mesmo assim África debateu-se com situações como o genocídio no Ruanda e a desestabilização prolongada que tem subsistido na República Democrática do Congo, persistindo os fantasmas do Rei Leopoldo precisamente na região-chave de todo o continente: o nó de água interior decisivo, que garante espaço vital e potencialidades de toda a ordem, em dialético contraste com os maiores e mais inóspitos desertos quentes do globo: o Sahara e o Sahel, a norte, o Namibe e o Kalahári, a sul.
4- No rescaldo da IIª Guerra Mundial, a União Soviética, ciosa de sua própria libertação do jugo nazi e fascista, conjuntamente com outros países socialistas, entre eles Cuba e a Jugoslávia, assim como outros países Não-Alinhados (alguns deles africanos), deram a sua contribuição inestimável em reforço da luta armada de libertação nacional contra o colonialismo mais renitente e o “apartheid”, resquícios nazis e fascistas em África!
Apressadamente a máquina de propaganda e contrapropaganda ao dispor da aristocracia financeira mundial e suas vassalas oligarquias europeias, utilizando pactos como a NATO, quis fazer crer que tudo se reduzia à “Guerra Fria”, ela própria uma fórmula adoptada pelas “democracias ocidentais”, como se a sua própria sobrevivência não tivesse sido acima de tudo garantida pela heroicidade soviética em benefício do campo aliado na IIª Guerra Mundial!
Essa foi uma usurpação doutrinária, filosófica e ideológica que buscou os resultados práticos de sua exclusiva conveniência!
Esse oportunismo próprio do capitalismo ávido de lucro que derivou para os fundamentos do império da hegemonia unipolar, obriga África, ciosa de paz, de aprofundamento da democracia, mas sobretudo motivada para um resgate histórico que se impõe lutando contra o subdesenvolvimento, a estar cada vez mais vigilante, tendo em conta que a superestrutura ideológica de domínio do império, assim como o imenso leque de instrumentos que ele usa tirando partido dos processos da revolução industrial e das novas tecnologias, contribuem para continuar a alimentar a subversão, o caos, o terrorismo e a desagregação, continente africano adentro!
A paz na África Austral, no Congo, nos Grandes Lagos, deve acabar de vez com todos os fantasmas do Rei Leopoldo, os velhos e os novos (NATO incluída, tendo em conta a sua manifestação continente adentro após o ataque à Líbia) e uma inteligência africana renascentista, com base no entendimento antropológico na relação homem – espaço vital, deve-se impor inteligentemente em nome da lógica com sentido de vida em benefício não só de todos os povos do continente, mas também do respeito que deve ganhar consciências, em prol dos equilíbrios ambientais imprescindíveis para com a Mãe Terra!
Ao assumir um papel de vanguarda na luta pela paz e contra o subdesenvolvimento na África Austral, Central, no Golfo da Guiné e nos Grandes Lagos, assim como pela busca prioritária da paz na bacia do Congo, Angola respeita a história da humanidade e dá todos os sinais de estar interessada em lançar-se, em nome da civilização e contra a barbárie, pela sustentabilidade da vida no planeta!
Esse é também um legado soviético e socialista que propaganda, ou contrapropaganda alguma podem ofuscar e por isso fundamentamos que o 9 de Maio de 1945, o Dia da Vitória sobre o nazismo e o fascismo na Europa, o fim da IIª Guerra Mundial, é também uma Vitória estratégica incontornável para toda a humanidade!
Deveria ser esse o entendimento que os falcões sionistas deveriam ganhar com a visita de seu líder Benjamin Netanyahu, a 9 de Maio de 2018 a Moscovo e a sua presença na Praça Vermelha, assistindo ao desfile comemorativo do Dia da Vitória, 73 anos depois do fim do holocausto e quando se lança na aventura do holocausto palestiniano!
Deveria ser esse também o entendimento dos componentes da União Europeia e de outros filiados (como a Turquia), acabando de vez com uma NATO, que há muito deveria ter deixado de existir!
5- A ambiguidade e a hipocrisia dos falcões sionistas, quando por via dum “apartheid” que segue a trilha dos racistas sul-africanos, dilata as fronteiras de Israel e estilhaça em guetos, como o de Gaza, o projecto de estado que dá pelo nome de Palestina, só é possível por que seus aliados das “democracias ocidentais” subvertem o significado do próprio Dia da Vitória, numa manobra prática que sublinha os exercícios de propaganda e contrapropaganda que foram desencadeados pela aristocracia financeira mundial e suas oligarquias vassalas desde a tomada de Berlim no colapso do IIIº Reich!
Desconheço até que ponto o Presidente Putin foi capaz de transmitir uma mensagem desta natureza a Benjamin Netanyahu, mas o simples facto de tapar o Mausoléu de Lenine e encobrir a estátua de Joseph Staline durante a celebração do Dia da Vitória a que assistiu Benjamin Netanyahu, permite-me supor que ele se ficou por assuntos de natureza tácita entre as partes, malgrado o “apartheid” sionista e o papel do sionismo nas linhas de caos, de terrorismo e de desagregação que estão em evidência na evolução da situação do Médio Oriente e em África, desde a invasão iniciada pela administração do Presidente George Bush ao Iraque!
O Presidente Putin arrisca-se assim a estar afectado e vulnerável pelas manobras de propaganda, contrapropaganda e práticas (em termos de relacionamentos internacionais e diplomacia), sugeridas pela “Guerra Fria” nos termos que se têm identificado nas “democracias ocidentais”, de que o sionismo se está a aproveitar de forma oportunista e leviana, em contradição com o respeito a milhões de vítimas dos nazis e do fascismo, entre os quais milhões de cidadãos judeus!
Uma Vitória estratégica incontornável para toda a humanidade, exige do Presidente Putin uma outra qualificação sua para as obrigações e honras decorrentes das comemorações do Dia da Vitória e não se reduzir a um simples embaixador, ainda que o seja da notável capacidade militar e de inteligência da Federação Russa:
O multipolarismo e a emergência, criam obrigações de coerência, de legitimidade, de dignidade, de solidariedade e de respeito para com a própria história contemporânea da humanidade!
O Dia da Vitória será entendido em África, melhor do que hoje, quando África tiver oportunidade real para integrar o pelotão da emergência multipolar, algo que tarda e deixa imenso espaço de manobra disponível para os abutres e seus mercenários!
Martinho Júnior.
Luanda, 24 de Maio de 2018.
Imagens:
A disputa entre duas correntes imperialistas impôs sacrifícios incomensuráveis à União Soviética; África ficou à mercê da barbárie, que só não foi maior graças à luta de libertação armada, “De Argel ao Cabo da Boa Esperança”;
A batalha do Arco de Kursk foi uma das vitórias que possibilitaram o colapso nazi e fascista na Europa, mas não o inviabilizou em África;
A bandeira soviética foi içada no cimo dos edifícios que eram o símbolo do poder nazi, no Dia da Vitória, a 9 de Maio de 1945;
Esboço da batalha de Berlim, segundo os conceitos defensivos dos nazis, vencidos durante os meses de Abril e Maio de 1945;
O Marechal Zukhov, o comandante do vitorioso Exército Vermelho que acabou com os nazis na capital do IIIº Reich.

27
Mai18

O HOLOGRAMA DA MÚMIA!

António Garrochinho


(Joaquim Vassalo Abreu, 25/05/2018)
cavaco_dedo
A Múmia voltou e voltou sob a forma de um holograma, isto é, não se sabe bem de onde veio, em que sarcófago estava, nem o que estava ali a fazer, mas deu para notar que estava preso por pinças e por adesivos transparentes e translúcidos que lhe davam uma forma aparentemente real, mas a que faltava algo: substância e corpo!
A substância ou o conteúdo, que definem a oportunidade, não estavam presentes e o seu aparecimento, vindo de uma tumba qualquer, exalou um cheiro tão nauseabundo que até as palavras que proferiu, em tom de ameaça como sempre, como se o seu reaparecimento isso o fosse, se sentia estarem envolvidas em enxofre. Terá vindo do inferno mandatado pelo demo?
E o que ele disse, em suma, foi: se votarem a favor da Eutanásia eu não voto em vós…
Não fiquei incrédulo com o que disse, pois incrédulo apenas fiquei com o seu reaparecimento e mais até com a forma, como antes disse. O que ele disse é para mim completamente irrelevante, mas não é tão irrelevante a dita forma.
Se repararam, à sua frente na secretária de onde a custo retirou a cábula que leu, em voz grave e de um pretensiosismo ameaçador de fazer ir às lágrimas, estava visivelmente ostensivo um placard com o seu nome: Prof. Dr. Cavaco Silva!
Que terá passado pela sua já desfragmentada cabeça, ou na de quem o “ameaçou” para o fazer, ao colocar aquilo? Com o medo de, colocando lá assim à americana, um “Former President”, não ser reconhecido? Colocando um “Former Prime Minister” levar com ovos ou tomates? Só poderá para mim ter sido para, à semelhança do actual, ser lembrado como Professor! E Dr., é claro!
Mas eu pergunto, a ver se alguém me responde: mas alguém se lembrará dele como Professor? Quantos anos terá dado aulas? Que terá ele escrito de relevante para a ciência económica? Pois, mas ele quer ser lembrado, ou quer que se recordem dele, como Prof. Dr.!
Mas foi pior a emenda que o soneto! É que em ambas as situações tudo cheira a mofo, tudo cheira a podre e tudo cheira a enxofre! É que poucos o recordarão na nossa História pelo que académica e politicamente exerceu, mas a grande maioria pelo seu farisaísmo insanável, pelo seu reaccionarismo militante e pela sua vacuidade absoluta.
Como pode um ser de pensamento tão vetusto como o do regime que apoiou, vir-nos dar, ainda por cima em tom ameaçador (com o fogo dos infernos onde certamente habita), lições sobre a Nossa Liberdade Individual e o de que fazermos com a nossa Vida?
Disse ele, ainda, e em jeito de resumo da sua explanação, que “a Eutanásia é perigosa”! Assim como o Aborto, o Casamento Gay, a Mudança de Sexo, os Direitos das Minorias, a Igualdade de Sexos, a Lei da Adopção….etc e etc… são perigosos, perigosíssimos até, diria eu! Como doloroso é muitas vezes viver e ainda mais doloroso morrer-se em sofrimento.
Ser-se, em nome não sei de quê, contra a liberdade individual de se escolher partir desta vida sem sofrimento não adiando o inadiável, só de cabeças de mentes tão farisaicas e hipócritas como as das “madames” de antanhos que recorriam amiúde a “serviços externos”, em Espanha e não só, para fazerem abortos e depois apareciam a rezar contra o mesmo de cartazes em punho…
Vote lá no sua Cristas à vontade, homem! Estão muito bem um para o outro! Recomendo, sim senhor!

estatuadesal.com

27
Mai18

DE INSUBSTITUIVEIS ESTÁ O INFERNO CHEIO…

António Garrochinho


(Joaquim Vassalo Abreu, 26/05/2018)
joanamarques
No fundo o que acaba por ditar o conteúdo de muitos dos meus escritos são, aparte dos assuntos que preenchem o momento, pequenas frases que leio ou vejo e onde consigo vislumbrar algo que diz respeito ou a um sentimento comum, por vezes, ou a uma tendência, outras vezes.
E hoje e agora, abstraindo-me do Congresso do PS, onde tudo o que for dito já era por mim esperado, dei por mim a ler um “post” do qual infelizmente perdi o rasto (apareceu, li, voltei a procurar e…nicles!) e que dizia, no essencial, que mexer agora na Procuradora Geral da República era provocar o caos e a confusão…Mais ou menos assim…
E eu perguntei-me logo: e substituir o Presidente? E o Primeiro Ministro? E o Líder da Oposição? E o que manda no Tribunal Constitucional? E se algum deles partir para outra ou falecer? Como é?
Pois é, concluo que quem manda são o interesse ou os interesses momentâneos. E o problema é que nunca ninguém se lembra, opinadores, jornalistas encartados, teóricos do momento, porta vozes arregimentados e muitos mais que, estando-se num cargo público, se cumpre uma missão e se interpreta a lei, mas nunca se é dono nem desta mesma lei nem do lugar que se ocupa!
E daí sermos forçados a concluir que um dos grandes défices da nossa Democracia é o da arregimentação de alguém para algum lugar onde é suposto cumprir os ditames de quem pela sua nomeação pugnou! Isto para ser assim a modos que benevolente…
E porque, na verdade, para mim que me considero um ingénuo e ainda estou convencido que quem é eleito ou nomeado para um qualquer cargo, a sua nomeação deriva da sua comprovada competência, do seu curriculum vitae e das suas qualidades de independência e probidade, custa-me acreditar que alguém defenda a continuação de alguém que exerce um cargo porque esta é precisamente acusada de parcialidade ou de inoperância.
Esse simples facto, para além de deixar em muitos a sensação de parcialidade, também convoca a ideia do exercício de um cargo que, alheio a todas as irregularidades (fugas ao segredo de Justiça, escutas indiscriminadas, Ministério Público em roda livre, Imprensa a substituí-lo, e tudo à luz do dia…) procura um desiderato ou a satisfação de alguém. Torna-se num cargo pré-destinado”!
Esta é a minha análise, que felizmente não é só minha, mas uma análise que a maioria dos políticos abjuram, mesmo sabendo ser esta minha análise válida. Não querem é confusões e o que unicamente desejam é nunca virem a ser incomodados por algum desses excrementos da Imprensa e de Jornalismo.
Mas porque raio de razão não pode ou deve ser substituída se todos neste mundo somos substituídos e, acima de tudo e em regra, quem nos substitui se mostra melhor que nós? É o receio da mudança?
No fundo é! Têm medo que as coisas mudem? Que os métodos se alterem? Que a impunidade instituída acabe? E que se faça Justiça, mas uma Justiça sujeita aos ditames presentes nas actuais leis (e se não concordam então mudem-nas…) e não na “vox populi” que promovem e que os albergam de mantêm nos cargos?
Definitivamente não, e um Procurador ou Procuradora Geral da República tem que ser alguém que, ao mesmo tempo que zela pela preservação das suas leis e do seu cumprimento, agindo contra quem, pelos seus actos prejudica a mesma República, seja independente de facções, de credos ou de interesses e plenamente equidistante de quem da sua postura se quer aproveitar.
Por isso, qualquer testemunho de apoio ou renega de quem se opõe, deveria ser liminarmente rejeitado e, não o lapidarmente sendo, carregará em si um sinal de inoperância e de manietação.
Donde: NÃO SERVE!  E, se faz o favor, deslargue, tá?

estatuadesal.com

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