Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

orouxinoldaresistencia

02
Jun18

O INSTINTO ESCRAVIZADOR

António Garrochinho
Um dos maiores naturalistas da história, Charles Darwin, escreveu em sua obra A Origem das Espécies, um tema que vamos compartilhar com vocês, o Instinto escravizador.

 https://bio-orbis.blogspot.com/2017/06/instinto-escravizador.html
Exemplares de Formica rufescens. Fonte da imagem: Poderes da Natureza.

VAMOS DESCOBRIR...

Segundo Darwin, este instinto notável foi descoberto pela primeira vez na espécie (PolyergesFormica rufescens por Pierre Huber, observador de insetos. Essa formiga tem dependência total de suas escravas; sem sua ajuda, a espécie com certeza estaria extinta em menos de um ano. 

Exemplar de Formica fusca. Fonte da imagem: Wikipédia.

Os machos e as fêmeas férteis não executam qualquer trabalho, e as operárias ou fêmeas estéreis, embora muito enérgicas e corajosas na captura de escravas, não têm qualquer outra atividade. São incapazes de construir seus próprios ninhos e de alimentar suas próprias larvas. Quando o ninho antigo não é mais considerado adequado e elas têm de migrar, são as escravas que determinam a migração e carregam suas senhoras em suas mandíbulas. E estas são tão incapazes que, quando Huber separou trinta delas, sem nenhuma escrava, mas com toda a comida de que mais gostavam e com suas larvas e pupas para estimulá-las a trabalhar, não fizeram nada; nem ao menos alimentar a si mesmas, e muitas morreram de fome

A escrava (Formica fusca) cuidando de sua "senhora" (Formica rufescens). Fonte da imagem: Alchetron.

Huber então introduziu uma única escrava (Formica fusca) e ela na mesma hora começou a trabalhar, alimentou e salvou as sobreviventes, construiu algumas células, cuidou das larvas e pôs tudo em ordem. O que é que pode ser mais extraordinário do que esses fatos comprovados? Se não conhecêssemos nenhuma outra formiga escravizadora, seria inútil especular como um instinto tão extraordinário foi aperfeiçoado.

Outra espécie, a Formica sanguinea, foi, da mesma forma, descoberta primeiro por P. Huber como sendo também escravizadora. Esta espécie é encontrada no sul da Inglaterra e seus hábitos foram observados pelo Sr. F. Smith, do Museu Britânico. Darwin estava cético sobre o assunto então ele pegou e fez um teste. Abriu quatorze ninhos dessa Formica sanguinea e em todos eles encontrou algumas escravas. Machos e fêmeas férteis da espécie-escrava (Formica fusca) só foram encontrados em suas próprias comunidades e nunca forma observados nos ninhos das Formica sanguinea. As escravas são negras e não têm nem a metade do tamanho de suas senhoras vermelhas, de forma que o contraste entre as duas é grande. Quando o ninho é um pouco perturbado, as escravas às vezes vão para fora, e, como suas senhoras, mostram-se muitos agitadas na defesa do ninho, se este for muito perturbado e as larvas e pupas ficarem expostas, as escravas trabalham exaustivamente junto às senhoras carregando-as para algum lugar seguro. Percebe-se com total nitidez que as escravas se sentem bem à vontade. Durante os meses de junho e julho, em três anos sucessivos,Darwin observou por muitas horas vários ninhos em Surrey e Sussex e ele jamais viu uma escrava entrar ou sair.

Exemplar de Formica sanguinea (esquerda) e de Formica fusca (direita). Fonte da imagem: Perunica.


Embora não precisem de confirmação, esses são os fatos relativos ao fantástico instinto das formigas em fazer escravas. Devemos observar o contraste entre os hábitos instintivos da Formica sanguinea e da Formica fusca. Esta última não constrói o próprio ninho, não determina a própria migração, não procura alimento para si e para seus filhotes nem sequer alimenta sozinha: tem dependência absoluta de suas inúmeras escravas.

Fonte: Adaptado de A Origem das Espécies Charles Darwin (1859).


www.bioorbis.org
02
Jun18

GOVERNO DA CATALUNHA TOMOU POSSE ESTE SÁBADO

António Garrochinho



O novo governo da Catalunha tomou posse neste sábado e pôs fim a sete meses de impasse e tentativas por parte das forças separatistas de eleger membros detidos ou que fugiram para o estrangeiro,
A composição do novo executivo regional foi anunciada pelo presidente catalão Quim Torra, na passada terça-feira, e aprovada ainda por Mariano Rajoy.
Na cerimónia de tomada de posse, uma cadeira vazia lembrava Carles Puigdemont.
Quim Torra já afirmou que o líder separatista que está em Berlim e aguarda uma decisão judicial que poderá extraditá-lo para Espanha, é o presidente "legítimo" da Generalitat.

VÍDEO
pt.euronews.com

02
Jun18

história exemplar

António Garrochinho

HISTÓRIA EXEMPLAR - Mário Henrique Leiria

Entrei.
- Tire o chapéu – disse o Senhor Director.
Tirei o chapéu.
- Sente-se – determinou o Senhor Director.
Sentei-me.
- O que deseja? – investigou o Senhor Director.
Levantei-me, pus o chapéu e dei duas latadas no
Senhor Director.
Saí.
02
Jun18

Entrega de refeições ao domicílio é nova forma de exploração

António Garrochinho


Segundo um levantamento realizado pelo Sindicato da Hotelaria do Norte, as condições dos trabalhadores de plataformas como a Uber Eats e a Glovo são muito piores que as garantidas por outras empresas.
O sindicato denuncia que, após pagarem os impostos, «resta-lhes uma miséria que não dá sequer para tomarem as suas refeições diárias»
O sindicato denuncia que, após pagarem os impostos, «resta-lhes uma miséria que não dá sequer para tomarem as suas refeições diárias»Créditos
A situação dos trabalhadores das empresas que entregam as refeições ao domicílio encomendadas nas diversas plataformas, designadamente das multinacionais Uber Eats e Glovo, «são muito piores que as garantidas pelas demais marcas, designadamente a Pizza Hut e Telepizza», revela o Sindicato da Hotelaria do Norte (CGTP-IN) num comunicado.
O sindicato, que já solicitou a intervenção urgente da Autoridade para as Condições de Trabalho, denuncia que estes trabalhadores são «obrigados a conduzir a motorizada com a mochila agarrada ao próprio corpo», ficando mais vulneráveis em caso de acidente. Por outro lado, admite ficar em causa também a qualidade do serviço.
«Estes trabalhadores estão todos contratados a recibo verde, não têm seguro contra acidentes de trabalho, não têm salário mensal garantido, não é garantida a alimentação em espécie nem recebem subsídio de alimentação, não têm folgas nem férias pagas, não recebem subsídio de férias nem subsídio de natal», lê-se no texto.
Para além desta precariedade, o sindicato denuncia a existência de «trabalho ilegal clandestino», sublinhando que estes trabalhadores «ficam sem qualquer protecção social em caso de doença, acidente de trabalho, desemprego ou reforma».
«Estas novas empresas devem assegurar condições iguais ou similares às demais empresas que operam no mercado, que por sua vez já oferecem condições de trabalho muito más», considera.


www.abrilabril.pt
02
Jun18

JÁ TENHO IDADE

António Garrochinho
JÁ TENHO IDADE SUFICIENTE PARA SABER O QUE QUERO.
PARA MIM E PARA A HUMANIDADE !

COMO TAL O MEU POSICIONAMENTO IDEOLÓGICO QUE JÁ TEM MUITO MAIS DE QUATRO DÉCADAS AINDA SE MANTÉM SEM QUALQUER NECESSIDADE DE ADAPTAÇÃO MAIOR.

QUE VENHAM PRÁTICAS, MEDIDAS REAIS, E A LUTA NECESSÁRIA PARA AS MANTER E CONSEGUIR.

SE ASSIM FOR OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DOS PORTUGUESES SE RESOLVERÃO A CONTENTO DA MAIORIA QUE SOFRE E INEVITAVELMENTE COM MÁGOA PARA OUTROS, OS QUE INFLIGEM A POBREZA E AS INJUSTIÇAS.

A LUTA ENTRE EXPLORADOS E EXPLORADORES É DURA MAS É A QUE DEFINE OS HOMENS DE BEM E OS QUE O NÃO SÃO.


António Garrochinho
02
Jun18

ASAE apreende água não potável engarrafada e a ser vendida como de marca

António Garrochinho


Os garrafões de água provenientes de um país da União Europeia eram utilizados em máquinas automáticas e depois eram reutilizados pelo distribuidor português para abastecer novamente as máquinas com água diferente da original.
A ASAE apreendeu 319 litros de água imprópria para consumo engarrafada em garrafões para máquinas automáticas dispensadoras, de uma marca que estava a ser falsificada em Portugal e a ser vendida no mercado como se fosse genuína.
A informação foi hoje divulgada pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), que levou a cabo esta investigação, de crime de fraude sobre mercadorias.
Os investigadores descobriram que garrafões de água provenientes de um país da União Europeia eram utilizados em máquinas automáticas dispensadoras existentes em Portugal e depois eram reutilizados pelo distribuidor português, sediado no distrito de Braga, para abastecer novamente as máquinas com água diferente da original.
Após encher os garrafões com água não potável, proveniente de um local sem controlo de qualidade, o referido distribuidor colocava um novo selo de segurança nos garrafões e mantinha a rotulagem original, redistribuindo-os aos clientes que possuíam as máquinas dispensadoras, como se fosse "a água original e segura", enganando-os "intencionalmente", explica a ASAE, em comunicado.
As análises laboratoriais efetuadas durante o inquérito revelaram que a água em causa era "proveniente de um local sem qualquer controlo de captação e de qualidade, sendo considerada inapta para consumo humano".
No âmbito do processo, foram apreendidos 319 litros de água, "que apresentavam estas inconformidades", e os responsáveis da empresa foram constituídos arguidos.
02
Jun18

A PROPÓSITO DE "Las Reparaciones. Una deuda histórica del Norte con el Sur", RECORDO ALGUMAS DAS MINHAS INTERVENÇÕES SOBRE CUBA E O HAITI!...

António Garrochinho


Martinho Junior in facebook
A PROPÓSITO DE "Las Reparaciones. Una deuda histórica del Norte con el Sur", RECORDO ALGUMAS DAS MINHAS INTERVENÇÕES SOBRE CUBA E O HAITI!...
A 22 DE JUNHO DE 2012, NO PÁGINA GLOBAL BLOGSPOT:

OS DESAFIOS DAS “TERRAS MONTANHOSAS” (II)
Martinho Júnior, Luanda
4 – É nesse ambiente que duas opções de ajuda se têm manifestado:
- Dum lado aqueles que presos à lógica capitalista afinal pouco mais conseguem sustentar que suas próprias promessas e ilusões (“Dois anos após terremoto, o Haiti mal começou a reconstrução” – http://www.google.com/…/article/ALeqM5hou7rkY_PecnYx-xv5Ar8…);
- Do outro lado aqueles que lutam dando prioridade ao homem e incutindo a força da educação e da saúde para que ele seja por si capaz das grandes realizações respondem com inteligência, persistência e eficácia aos agravos da história. (“Haïti et Cuba : une coopération diplomatique fructueuse” – http://www.lematinhaiti.com/contenu.php?idtexte=28134).
A Revolução Cubana tem levado a cabo um imenso trabalho nos campos da educação e da saúde, que pelo seu exemplo tem motivado outras ajudas latino-americanas ao nível do Brasil, da Argentina, da Venezuela e da Nicarágua, que se identificam com o Haiti e sentem responsabilidades comuns com vista a alterar assimetrias, desigualdades e problemas ambientais, grande parte deles provocados pela acção humana, provocados dentro, mas particularmente fora das fronteiras do Haiti (“Une convention tripartite signée entre Brésil-Cuba-Haiti” – http://www.lematinhaiti.com/contenu.php?idtexte=28751; “artgentina, Venezuela e Cuba reforçam cooperação com o Haiti” – http://tudoparaminhacuba.wordpress.com/…/argentina-venezue…/).
5 – África ainda hoje se mantém distante dos problemas que o subdesenvolvimento crónico coloca ao Haiti, mas a partir do exemplo latino-americano, que agora também abrange as questões ambientais que actuam de forma tão evidente sobre a segunda ilha das Caraíbas, tem uma ponte disponível para dar a sua contribuição solidária, em especial em tudo o que diga respeito à reconstrução:
- Por um lado e no que conforma a CPLP, o Haiti, Moçambique e a Guiné Bissau possuem, apesar das características físico-geográficas distintas, das questões humanas e geo-estratégicas distintas, um grau de subdesenvolvimento crónico semelhante, de acordo com os próprios Índices de Desenvolvimento Humano (“Ranking do IDH 2011” – http://www.pnud.org.br/pobreza_desig…/reportagens/index.php…).
- Por outro, Angola e Moçambique, que enfrentam as questões que se prendem à reconstrução e construção de infra estruturas e estruturas imediatamente a seguir às enormes devastações provocadas pelas guerras, assim como a problemas de povoamento e de ocupação do território, têm um acumular de experiências que poderiam ser úteis e até aproveitadas no caso do Haiti e reciprocamente.
Absorver alguma migração haitiana de regresso a África, poderia ser um dos contributos, tal como o Brasil faz neste momento.
- Por fim e ainda, o Brasil (membro do CPLP) tem aumentado a sua disposição em contribuir para solucionar os problemas do Haiti em vários domínios, buscando em parte a integração de projectos nas aptidões nacionais haitianas e nos relacionamentos com outros latino americanos, entre eles Cuba.
As nações que surgiram da rota dos escravos, nos dois lados do Atlântico, necessitam ir muito mais longe nos seus relacionamentos, tendo em conta todas as experiências acumuladas no quadro do subdesenvolvimento a que têm sido votadas, como no quadro das imensas potencialidades sócio-culturais e de resistência, tal como ainda no quadro das questões ambientais.
A Conferência Rio+20 deveria reflectir sobre a situação específica do Haiti, inclusive como um ponto de partida para a introdução das respostas que não podendo ser dadas no âmbito da lógica capitalista esbanjadora e consumista, sê-lo-ão com uma planificação geo-estratégica que, tirando partido de energias renováveis, assim como do fornecimento de combustíveis baratos de acordo com as decisões da Venezuela (como o está a fazer a PETROCARIBE), seja assente na lógica duma economia fundamentada nos recursos cada vez mais diminutos que estão à disposição da humanidade, respeitando a Mãe Terra.
A reflorestação do Haiti, um programa que está a entusiasmar o actual executivo do país, deveria fazer confluir apoios substanciais em termos de solidariedade de outros povos e nações por que o Haiti, o país com Índices de Desenvolvimento Humano mais baixos da América, tornou-se num desafio para toda a humanidade (“Le gouvernement s´engage pour la améloration de l´environement haitien” – http://www.lematinhaiti.com/contenu.php?idtexte=30861).
6 – “Haiti pais ocupado”, vale a pena revisitá-lo sob a condução rigorosa de Eduardo Galeano:
“Consulte usted cualquier enciclopedia. Pregunte cuál fue el primer país libre en América. Recibirá siempre la misma respuesta: Estados Unidos. Pero Estados Unidos declaró su independencia cuando era una nación con 650 mil esclavos, que siguieron siendo esclavos durante un siglo, y en su primera Constitución estableció que un negro equivalía a las tres quintas partes de una persona.
Y si a cualquier enciclopedia pregunta usted cuál fue el primer país que abolió la esclavitud, recibirá siempre la misma respuesta: Inglaterra. Pero el primer país que abolió la esclavitud no fue Inglaterra sino Haití, que todavía sigue expiando el pecado de su dignidad.
Los negros esclavos de Haití habían derrotado al glorioso ejército de Napoleón Bonaparte, y Europa nunca perdonó esa humillación. Haití pagó a Francia, durante un siglo y medio, una indemnización gigantesca, por ser culpable de su libertad, pero ni eso alcanzó. Aquella insolencia negra sigue doliendo a los blancos amos del mundo.
De todo eso sabemos poco o nada.
Haití es un país invisible.
Sólo cobró fama cuando el terremoto del año 2010 mató más de 200 mil haitianos.
La tragedia hizo que el país ocupara, fugazmente, el primer plano de los medios de comunicación.
Haití no se conoce por el talento de sus artistas, magos de la chatarra capaces de convertir la basura en hermosura, ni por sus hazañas históricas en la guerra contra la esclavitud y la opresión colonial.
Vale la pena repetirlo una vez más, para que los sordos escuchen: Haití fue el país fundador de la independencia de América y el primero que derrotó a la esclavitud en el mundo.
Merece mucho más que la notoriedad nacida de sus desgracias.
***
Actualmente, los ejércitos de varios países, incluyendo el mío, continúan ocupando Haití. ¿Cómo se justifica esta invasión militar? Pues alegando que Haití pone en peligro la seguridad internacional.
Nada de nuevo.
Todo a lo largo del siglo xix , el ejemplo de Haití constituyó una amenaza para la seguridad de los países que continuaban practicando la esclavitud. Ya lo había dicho Thomas Jefferson: de Haití provenía la peste de la rebelión. En Carolina del Sur, por ejemplo, la ley permitía encarcelar a cualquier marinero negro, mientras su barco estuviera en puerto, por el riesgo de que pudiera contagiar la peste antiesclavista. Y en Brasil, esa peste se llamaba "haitianismo".
Ya en el siglo xx, Haití fue invadido por los marines, por ser un país "inseguro para sus acreedores extranjeros". Los invasores empezaron por apoderarse de las aduanas y entregaron el Banco Nacional al City Bank de Nueva York. Y ya que estaban, se quedaron diecinueve años.
***
El cruce de la frontera entre la República Dominicana y Haití se llama "El mal paso".
Quizás el nombre es una señal de alarma: está usted entrando en el mundo negro, la magia negra, la brujería...
El vudú, la religión que los esclavos trajeron de África y se nacionalizó en Haití, no merece llamarse religión. Desde el punto de vista de los propietarios de la civilización, el vudú es cosa de negros, ignorancia, atraso, pura superstición. La Iglesia Católica, donde no faltan fieles capaces de vender uñas de los santos y plumas del arcángel Gabriel, logró que esta superstición fuera oficialmente prohibida en 1845, 1860, 1896, 1915 y 1942, sin que el pueblo se diera por enterado.
Pero desde hace ya algunos años las sectas evangélicas se encargan de la guerra contra la superstición en Haití. Esas sectas vienen de Estados Unidos, un país que no tiene piso 13 en sus edificios, ni fila 13 en sus aviones, habitado por civilizados cristianos que creen que Dios hizo el mundo en una semana.
En ese país, el predicador evangélico Pat Robertson explicó en la televisión el terremoto del año 2010. Este pastor de almas reveló que los negros haitianos habían conquistado la independencia de Francia a partir de una ceremonia vudú, invocando la ayuda del Diablo desde lo hondo de la selva haitiana. El Diablo, que les dio la libertad, envió al terremoto para pasarles la cuenta.
***
¿Hasta cuándo seguirán los soldados extranjeros en Haití? Ellos llegaron para estabilizar y ayudar, pero llevan siete años desayudando y desestabilizando a este país que no los quiere.
La ocupación militar de Haití está costando a las Naciones Unidas más de 800 millones de dólares por año.
Si las Naciones Unidas destinaran esos fondos a la cooperación técnica y la solidaridad social, Haití podría recibir un buen impulso al desarrollo de su energía creadora. Y así se salvaría de sus salvadores armados, que tienen cierta tendencia a violar, matar y regalar enfermedades fatales.
Haití no necesita que nadie venga a multiplicar sus calamidades. Tampoco necesita la caridad de nadie. Como bien dice un antiguo proverbio africano, la mano que da está siempre arriba de la mano que recibe.
Pero Haití sí necesita solidaridad, médicos, escuelas, hospitales, y una colaboración verdadera que haga posible el renacimiento de su soberanía alimentaria, asesinada por el Fondo Monetario Internacional, el Banco Mundial y otras sociedades filantrópicas.
Para nosotros, latinoamericanos, esa solidaridad es un deber de gratitud: será la mejor manera de decir gracias a esta pequeña gran nación que en 1804 nos abrió, con su contagioso ejemplo, las puertas de la libertad.
(Este artículo está dedicado a Guillermo Chifflet, que fue obligado a renunciar a la Cámara de diputados cuando votó contra el envío de soldados uruguayos a Haití.”
http://www.brecha.com.uy/inicio/item/9182-haiti-pais-ocupado
Gravura:
Obra do jovem pintor haitiano Vladimir Pascal, que faz parte do grupo “Folie ouverte” (que se inspira na reconstrução nacional), exposta no Museu do Panteão Nacional em Porto Príncipe.
Relacionado: OS DESAFIOS DAS “TERRAS MONTANHOSAS” – I
02
Jun18

VÍDEO - A CORRIDA DO QUEIJO NO REINO UNIDO 2018

António Garrochinho


No ponto mais alto da colina de Cooper, perto de a região de Gloucester, Reino Unido, lançam um queijo Double Gloucester que pesa quatro quilos. Os competidores devem persegui-lo morro abaixo e o primeiro que agarrá-lo -ou que esteja mais para perto- e alcance a linha de chegada ganha o delicioso produto. Ainda que em 2010, devido a preocupação com a segurança dos participantes, o "Coopers Hill Cheese-Rolling and Wake" foi proibido. Mas a proibição não durou nem um ano.

As origens desta festividade são desconhecidas. Alguns historiadores opinam que a competição remonta a época Romana ainda que as primeiras referências escritas datam de 1836. A partir de 1884 o festival transformou-se em um encontro anual para os jornais locais. Ao longo da história foram realizadas várias mudanças, como a inclusão de um mestre de cerimônias que lança o queijo e a presença de ambulâncias e paramédicos que visam atender o feridos na aventura tresloucada.

VÍDEO
www.mdig.com.br
02
Jun18

Matutando

António Garrochinho




Quem se faz de doido, de desentendido e de vítima, jamais será capaz de assumir os seus erros, de se responsabilizar pelos seus actos, de se colocar honestamente no lugar de alguém.
Tentar fazê-los ver para além de seu umbigo por vezes é inútil mas há quem nunca desista de ser frontal.
Cabe a cada um o combate a estas espécimes com que todos os dias nos encalhamos e que sabemos perniciosos e limitadores da liberdade, da justiça, de uma vida melhor.
Concordo que há muitas estratégias saudáveis para melhorar a nossa vida e a dos nossos companheiro(a)s e camaradas, as do nosso povo, só que não alinho com as promessas daqueles horizontes inatingíveis, aqueles objectivos que vão ficando sempre mais longe, única e simplesmente porque não lutamos, não agimos, fazemos pouco ou nada para mudar o que nos faz mal, para transformar o que no fundo sabemos que só é possível com o confronto com quem nos explora, nos fere, nos mente, nos rouba .


António Garrochinho

02
Jun18

VÍDEO - UM COVER DE "AFRICA" SURPREENDENTE

António Garrochinho


O talentoso e descalço Peter Bence fez uma cover de piano altamente percussivo de uma das músicas favoritas da internet, "Africa", de Toto. O que torna essa performance tão notável é que Peter, com a ajuda de uma mesa de loop, usou todas as partes do instrumento para criar diferentes texturas musicais. Peter também gentilmente forneceu a partitura para o Music Notespor sua incrível versão da música.

VÍDEO

www.mdig.com.br
02
Jun18

A história do contexto desta foto é uma delícia irónica por si só

António Garrochinho


Para além do primeiro nível de fotos icônicas que circulam pela rede e que quase todos conhecemos há uma coleção de autênticas maravilhas gráficas resgatadas das catacumbas da Internet. Testemunhas fotográficas de histórias mínimas, normalmente deliciosas e que perfilam a história desde o lado menos mediático. Por exemplo, nem todas as fotos do final do Século XIX são sérias e aborrecidas ainda que a sensação que temos é que essa gente embutida em trajes e adornos impossíveis se movia menos que o bigode do Seu Madruga.


A história do contexto desta primeira foto é uma delícia irônica por si só
Nada mais longe da realidade, o problema fundamental residia no fato de que as primeiras técnicas fotográficas exigiam a imobilidade absoluta para que o resultado não saísse tremido. A foto logo acima conta mais do que isso, os quatro apaixonados dançarinos estão dançando o cakewalk, uma dança nascida nas plantações de escravos do sul dos Estados Unidos.
A história do contexto desta primeira foto é uma delícia irônica por si só
A ironia de tudo é que este tipo de dança ridicularizava o movimento de seus amos nas suas festas pomposas. Ou seja, os escravos parodiavam de forma satírica as danças formais preferidas pelos donos de escravos, fazendo imitações exageradas das danças europeias, combinadas com passos tradicionais de danças africanas.
A história do contexto desta primeira foto é uma delícia irônica por si só
O movimento era absolutamente ridículo e espasmódico, mas alguns donos de escravos e daquelas plantações observaram aquilo e interpretaram que seus trabalhadores forçados não sabiam dançar direito, quando, em verdade, era uma maravilhosa crítica irônica a sua ostentação e falta de bamboleio na cintura.
A história do contexto desta primeira foto é uma delícia irônica por si só
Foi então que as danças dos escravos acabaram se tornando passatempos populares entre os donos de escravos, geralmente em competições de dança nos domingos, quando os vencedores recebiam bolos (cake) como prêmio de consolação, daí seu nome: cakewalk. Mas tem mais: os trejeitos exagerados acabaram sendo incorporados as próprias danças dos patrões que exageravam ainda mais. Rssssssss!
A história do contexto desta primeira foto é uma delícia irônica por si só
Acabou que o cakewalk acabou saindo do quilombo e assumiu o protagonismo nas danças se salão dos finais do século e assim evoluiria até sentar as bases do Jazz e do Ragtime. A dança também foi inserida na Grã-Bretanha e em suas festas, mas, devido à "metideza" e ao snob caráter britânico, ignoraram a origem humilde e crítica do movimento. Bendita história!!!

VIDEO


Fonte: Reddit.
www.mdig.com.br

02
Jun18

José Afonso. Uma faceta pouco conhecida.

António Garrochinho



José Manuel Jesus in facebook
José Afonso. Uma faceta pouco conhecida.
Por alturas desta foto os “media” já não davam grande importância à carreira de José Afonso. Os fins dos anos 70 apontavam de uma maneira evidente – nomeadamente através da Rádio – para uma proliferação da música pop que hoje ainda se mostra evidente numa expressão feia mas que todos percebemos: “mainstream”.
Convém relembrar que em 1978 o LP “Com as minhas tamanquinhas” foi considerado por um jornal como o pior disco do ano (!)
Só assim se entende que de 1979 até ao ano em que José Afonso não pôde mais cantar que no País poucos soubessem que durante esse tempo José Afonso tivesse sido o nosso verdadeiro embaixador cultural em vários sítios do mundo.
Nessa altura a música portuguesa mais conhecida no estrangeiro (estrangeiros de facto e portanto excluo as comunidades portuguesas) era o fado na voz de Amália Rodrigues. Pois foi José Afonso o primeiro a mostrar que em Portugal havia mais do que fado. O reportório que José Afonso levava para palco era diversificado; nas suas próprias versões de canções tradicionais mostrava a alegria do Minho, os ritmos de trás-os-montes, a interioridade do Alentejo (posteriormente com a voz de Janita Salomé) ou a beleza melódica e polifónica das Beiras. E, a talho de foice, convém referir que na sua grande sabedoria humana e musical ia mostrando nos países da Europa – o grande continente das ideias porém colonialista - que praticamente éramos os únicos que utilizávamos linguagem africana na nossa linguagem musical.
Sim, a música, a criatividade, o mérito e a coragem eram dele.
E mais podia acrescentar como homem. Bastaria lembrar que nas entrevistas que dava nos países onde se encontrava tinha sempre a preocupação de evocar os colegas: os músicos portugueses e a importância que tinham no nosso país: José Mário Branco, Fausto, Carlos Paredes, Vitorino, Sérgio Godinho, Adriano Correia de Oliveira, etc. Ou recordá-lo, em pleno programa de Televisão em Paris, a explicar aos Franceses que o governo francês andava a apoiar a África do Sul nos bombardeamentos a Moçambique.
Quer fosse pela música, quer pela alma, José Afonso não esquecia Moçambique. A África que lhe tocava…
Tive o privilégio, com Henrique Tabot, Guilherme Inês e posteriormente com Janita Salomé e Sérgio Mestre, de testemunhar fisicamente, com afecto e admiração, o trabalho que José Afonso desenvolveu fora de portas contribuindo para que milhares de pessoas de outros mundos soubessem que Portugal era um país rico musicalmente.
De louvar os amigos que fizerem com que José Afonso se encontrasse com outros músicos: Léo Ferré, Pete Seeger, Chico Buarque, Caetano Veloso, etc.
Hoje, todos somos amigos de José Afonso.
Talvez seja o meu lado optimista a falar… Pode ser que a música de José Afonso – pela sua intemporalidade – tenha permitido que só depois da sua morte muitos de nós conhecêssemos realmente a sua música.
O que contribui para não darmos muita importância a lágrimas de crocodilo.
02
Jun18

DEMAGOGIA FEITA À MANEIRA

António Garrochinho
HÁ GENTE QUE DEMAGÓGICAMENTE PROPÕE ACABAR COM O QUE DIFICILMENTE ACABARÁ OU MESMO COM O QUE NO FUNDO NÃO DESEJAM QUE ACABE
A ALIENAÇÃO ASSIM É CONSTANTE E DISTRAI DOS OUTROS ASSUNTOS: OS NUCLEARES.
AG
02
Jun18

ISTO SERÁ VERDADE !? - Um holandês e um belga entraram sem problemas num submarino atracado nas antigas instalações da Lisnave. Marinha diz que pode ser crime.

António Garrochinho

Os dois estrangeiros já visitaram locais abandonados em mais de 55 países dos quatro continentes
Um holandês e um belga entraram sem problemas na embarcação, atracada nas antigas instalações da Lisnave. Marinha diz que pode ser crime.
Jogos de cartas, xadrez, um Mastermind intacto. Mapas elétricos, diários de bordo, coordenadas. Muitos cabos, máquinas, ecrãs, televisões, radares. Foi isto que um holandês e um belga encontraram num submarino da Marinha portuguesa chamado Delfim, atracado nas antigas instalações da Lisnave, na Margueira, em Almada. No início de abril, os dois homens conseguiram entrar no local, chegar ao submarino e passar lá a noite. O resultado foi publicado no YouTube esta terça-feira, 29 de maio.
Um holandês e um belga entram num submarino. Parece o início de uma anedota, mas foi exatamente isso que aconteceu. Sem querer revelar muitos detalhes sobre a forma como conseguiram entrar nas antigas instalações da Lisnave, Bob (prefere não revelar o apelido) explica à MAGG: “Não foi muito difícil chegar lá. Há várias formas de o fazer”.



VÍDEO

A visita ao submarino Delfim

A primeira tentativa foi frustrada. Depois de entrarem nas antigas instalações da Lisnave a correr, com o barulho de fundo de cães a ladrar, Bob e o amigo perceberam que o submarino estava demasiado longe da doca. Além disso, e porque já eram 23 horas, a maré baixa não lhes permitiria entrar em segurança.
Decidiram aguardar — e prepararem-se melhor. Depois de uma noite passada a dormir no carro, no dia seguinte foram a um supermercado Intermarché. Compraram sacos de plástico de 100 litros, para o caso de terem inevitavelmente de entrar na água (tiveram), onde colocaram alguns alimentos e bebidas como cerveja, sumos, batatas fritas e bolachas.
Eram 20h30 quando se aproximaram do submarino. A determinada altura viram um carro ao longe, momento que não ficou registado em vídeo, mas não foram apanhados.

Em sacos de plástico, colocaram vários alimentos e bebidas
Vestidos a rigor com calções de banho, entraram na água com a temperatura a rondar os dez graus. Depois de algumas braçadas, aproximaram-se do submarino.
“A entrada fica no topo. No vídeo consegue ver as escadas que levam até ao submarino. A ‘porta à prova de água’ estava aberta.”
Na maioria das vezes as embarcações são totalmente despojadas. Este submarino estava completamente intacto.”
É preciso ser-se pequeno para conseguir entrar. Bob não teve qualquer dificuldade, mas o amigo debateu-se um pouco. Mas conseguiu. Nesse momento, os cães continuavam a ladrar, algo que os deixou um pouco inquietos.
O maior susto aconteceu a seguir, quando avistaram um navio da Marinha a passar. Guardaram as lanternas, esperaram que ninguém tivesse visto as luzes. Ninguém viu. Continuaram a descer.
Às 22h40 conseguiram entrar no submarino, já com o material e comida. Fazer descer os sacos não foi fácil, daí a demora. Depois de uma pausa para comer e beber, começaram a explorar o local.
“Na maioria das vezes as embarcações são totalmente despojadas. Este submarino estava completamente intacto.” De facto, é possível ver no vídeo que o submarino parece ter estagnado noutra época. E qual foi a parte favorita da visita? “Gostei de tudo para ser honesto, da aventura, do submarino em si. O melhor foi a sala de torpedos.”
Foi exatamente nesta sala que Bob e o amigo passaram a noite. Depois de sentirem a emoção de pertencer à Marinha portuguesa, os dois estrangeiros deitaram-se nos beliches na sala de torpedos e adormeceram. Na manhã seguinte levantaram-se e foram-se embora. Mais uma vez, ninguém os viu.

A história do submarino Delfim

Foi em dezembro de 2005 que o submarino da Marinha portuguesa fez a sua última viagem, do Cais de Sesimbra até à base naval do Alfeite. Na altura, noticiava a RTP, os planos passavam por ter a embarcação atracada até 2010, altura em que seria entregue à Câmara Municipal de Viana do Castelo e transformado num espaço turístico de visita.
Não foi isso que aconteceu. O submarino acabou no estaleiro da Lisnave na Margueira, que está desativado desde 31 de dezembro de 2000. Situado mesmo ao lado do Arsenal do Alfeite, neste antigo estaleiro descansam hoje as embarcações desativadas da Marinha. O submarino que os dois estrangeiros visitaram é um deles.

Os dois estrangeiros encontraram vários jogos no submarino, incluíndo um Mastermind intacto
Então e quem é o Delfim? Para começar, é um dos quatro submarinos da classe Albacora. São os outros: Cachalote (vendido ao Paquistão em 1975); Barracuda (transformado em núcleo museológico); e o Albacora (depois de ter afundado no Tejo, foi desmantelado).
Com um total de 896 toneladas (à superfície, submerso ganha uns quilinhos e chega aos 1.038), o Delfim tem 57,78 metros de comprimento, 6,75 de boca e é composto por dois motores elétricos e dois geradores a diesel. A sua história remonta a 23 de setembro de 1968, quando foi pela primeira vez lançado à água em Nantes, França.
Um ano depois, mais precisamente a 1 de outubro de 1969, entrou ao serviço da Armada Portuguesa. Navegou 44.307 horas, 30.743 em imersão no Atlântico e Mediterrâneo. Entre os seus “trabalhos” mais importantes destacam-se as missões típicas da Guerra Fria em 1989, mas também exercícios nacionais e da Aliança Atlântica (NATO).
Nos últimos anos de operação, dedicou-se sobretudo a ações de vigilância, recolha de informações estratégicas para o Estado e apoio avançado à Força Naval, entre outras ações. A 1 de setembro de 2006 foi desarmado e a 30 de agosto de 2010 abatido.

O submarino parece ter parado no tempo
Quando uma embarcação é desarmada, “significa que todos os equipamentos com valor militar, sejam eles munições, mísseis, torpedos, equipamentos de comunicações ou outros equipamentos para fins militares, foram retirados”, explica à MAGG o comandante Fernando Fonseca, porta-voz da Marinha portuguesa.
Por outras palavras, o Delfim não tem neste momento qualquer valor militar para a Marinha. Tudo aquilo que vemos no vídeo, dos ecrãs aos supostos aparelhos elétricos, é apenas interessante para o público em geral — nada mais.
“Uma vez que pode ter interesse museológico, deixamos ficar tudo o que são artigos que fazem parte do submarino. Quem entra dentro do navio acha que está pronto para navegar. Mas de facto tem tudo aquilo que não tem valor militar.”
Tal como um carro ou um telemóvel, os submarinos também têm um tempo útil de vida. O Delfim ultrapassou o seu. Foi por isso que, depois de desarmado, foi abatido: deixou de ter bandeira portuguesa, guarnição, valor militar, “e foi entendido pela Marinha que, por razões de idade, deixou de ter interesse.” Resumindo, apesar de continuar a pertencer à Marinha, eles não contam mais com ele.
Esta intrusão poderá corresponder a um crime, e isso vai ser devidamente acautelado.”
Tomadas estas decisões, “o submarino poderia ter um de três destinos: ser desmantelado, usado como pólo museológico ou afundado para criar um recife. “Estas são normalmente as três opções que existem depois do desarmamento.”
Na altura em que o Delfim foi abatido e desarmado, a Marinha recebeu o contacto de várias câmaras, interessadas em transformar o submarino num pólo museológico. “Entretanto entrámos num período de crise, e as câmaras deixaram de ter capacidade financeira de poder receber o Delfim.” Isto levou a que o submarino permanecesse nas instalações da Margueira, onde se encontra até hoje.
A segurança e vigilância das embarcações abatidas é assegurada pela Marinha. “Fazemos rondas de forma regular, bem como inspeções internas aos navios para assegurar as condições de segurança.”
Aquilo que aconteceu no início de abril é encarado pela Marinha como uma intrusão — nas instalações da Margueira, um espaço privado que pertence à Câmara Municipal de Almada, e no submarino, que é responsabilidade da Marinha. A entrada de dois indivíduos dentro do Delfim é “preocupante”, e a Marinha garante que vai tomar “todas as diligências necessárias para que não volte a acontecer.” O caso também vai ser exposto às autoridades, uma vez que “esta intrusão poderá corresponder a um crime, e isso vai ser devidamente acautelado.”
Não foi a primeira vez que Bob entrou num sítio proibido. “Para mim vale a pena correr o risco”. Com 32 anos, é holandês e trabalha em animação. Mas é a paixão por locais abandonados que fala mais alto: há 11 anos que viaja pelo mundo a fotografar e a filmar sítios que parecem ter ficado parados no tempo. No canal de YouTube Exploring the Unbeaten Path, que conta com quase 100 mil subscritores, partilha os melhores vídeos.
“Já visitámos locais abandonados em mais de 55 países dos quatro continentes”, conta à MAGG. Na lista dos inesquecíveis está “Fukushima, os vaivéns espaciais na base de lançamento espacial de Baikonur [primeira e maior base de lançamento de foguetes espaciais do mundo] e o Aeroporto Internacional de Nicósia [abandonado desde 1974].”
Bob faz tudo: pesquisa os locais, planeia as viagens e edita os vídeos. Mas leva sempre alguém para lhe fazer companhia. Na visita ao submarino foi acompanhado por um belga de 26 anos, que trabalha na instalação de sistemas de aquecimento.
Esta foi a sua segunda vez num submarino. No Reino Unido, Bob conseguiu visitar um, mas teve tão pouco tempo que nem sequer tirou fotografias. Desta vez foi diferente. Com um ou outro percalço, conseguiu passar 12 horas dentro da embarcação.



magg.pt
02
Jun18

Enfermeiros exigem mais pessoal em semana de protestos

António Garrochinho


A semana ficou marcada pelos protesto diários dos enfermeiros, contra a falta de pessoal e pelo desbloquamento das contratações. Nesta sexta-feira, foi a vez do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental.
Concentração de enfermeiros junto ao Hospital São Francisco de Xavier
Concentração de enfermeiros junto ao Hospital São Francisco de XavierCréditos
Os enfermeiros do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental (CHLO), que integra os hospitais Santa Cruz, Egas Moniz e S. Francisco Xavier, estiveram hoje em greve, das 10h30 às 12h30, para exigir a contratação de mais profissionais.
Durante a manhã, em frente ao Hospital S. Francisco Xavier, os enfermeiros realizaram uma concentração para alertar para as consequências do problema da falta de pessoal, tendo gritado palavras de ordem como «Para a saúde defender, enfermeiros tem de haver», «Ministro escuta, os enfermeiros estão em luta», «Admissão já» e «Regularização de vínculos já».
Em declarações aos jornalistas, Isabel Barbosa, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN) afirmou que o problema da falta de pessoal «pode significar o encerramento de serviços ou uma acumulação excessiva de horas extraordinárias. Não queremos uma coisa, nem outra».
A dirigente afirmou que os contratos individuais representam dois terços dos enfermeiros naquele Centro Hospitalar e que, a partir de 1 de Julho, vão iniciar o regime das 35 horas semanais, pelo que são necessárias 162 contratações só para colmatar as falhas que ficarão a descoberto, ficando de fora aquelas que já existem.
«Mas, além disso, já há carência de enfermeiros e, na medicina aqui deste hospital, os enfermeiros já acumulam 920 feriados e 4000 horas extraordinárias», frisou. No total, 69 enfermeiros têm vínculos precários, nomeadamente 42 a recibo verde.
Os protestos contra a falta de enfermeiros têm decorrido ao longo da semana, tendo na segunda-feira decorrido no Hospital Garcia da Horta um protesto com um abaixo-assinado entregue, na terça-feira uma greve no Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais e na quarta-feira na Unidade Local de Saúde de Matosinhos.
Os protestos fazem parte do movimento «Mais enfermeiros contra a ruptura», que pretende pressionar as administrações e o Governo de forma a serem abertas contratações, pondo um fim ao bloqueio aos novos pedidos de admissão, considerando que só isso pode solucionar problemas como a falta de enfermeiros, os longos horários e horas extraordinárias por pagar, o cansaço físico e psicológico das equipas ou a degradação dos serviços prestados.

www.abrilabril.pt
02
Jun18

A Dr.ª Cristas não cresce, só incha

António Garrochinho


(Carlos Esperança, 01/06/2018)
super_mu
A Dr.ª Assunção Cristas é uma irrelevância política e eleitoral que herdou uma bancada parlamentar desproporcionada, negociada na secretaria entre o Dr. Portas e o ora Doutor Passos Coelho, para ser a muleta do PSD, presa pela arreata à manjedoura do poder.
Quiseram o bom senso e o sentido patriótico que os partidos de esquerda viabilizassem o Governo que os varreu, embora com os centros de decisão em gente da sua confiança, à semelhança da comunicação social que continuam a dominar.
Percebendo o arguto e maléfico Paulo Portas que lhe fugia o futuro próximo, arredou-se e deixou a bem-comportada orquestra do CDS nas mãos da improvável regente a quem a luta pelo poder no PSD e a falta de comparência nas autárquicas de Lisboa permitiram a euforia de uma vitória local que escondeu a deceção do CDS no resto do país.
Mal conquistou a liderança do partido e a insolência que caucionam a má educação com que chamou mentiroso ao PM, em plena AR, como se estivesse na praça do peixe, logo esqueceu a passagem pelo Governo onde, desde o estímulo à plantação de eucaliptos até à leveza com que permitiu a resolução do BES, por SMS, a pedido da sua colega Maria Luís, não deixou rasto que a dignifique ou recomende.
Participante em todas as malfeitorias do governo que integrou, com o conluio de Belém, a Dr.ª Cristas acrescentou às privatizações que a leviandade e o extremismo ideológico levaram a fazer à pressa e ao desbarato, a da sua própria iniciativa, a que deu o nome.
Não lhe tremeu a mão a propor a Lei das Rendas de 2012 (Lei Cristas) que deu o sinal de incentivo aos investidores, agilizando mecanismos para a rescisão de contratos e para atualizar rendas, indiferente à sorte dos inquilinos despejados. Exaltou o fervor místico contra a eutanásia, e é indiferente à morte ao relento, que a lei ajuda, por ser o deus dela a chamar as vítimas à divina presença com a sua devota ajuda.
A privatização da ANA deixou Portugal manietado na política aeroportuária, mas não se importou de participar no contrato ruinoso com a Vinci, que tem o aeroporto Humberto Delgado saturado, incapaz de resposta às solicitações. Sendo o negócio mais rentável da empresa francesa, entre todas as 36 infraestruturas que gere no mundo, é uma ameaça ao turismo e aos interesses nacionais, com o Governo tolhido por cláusulas contratuais.
A Dr.ª Cristas não é uma estadista, é uma regateira de boa aparência e sólida formação reacionária que, depois de estimular a plantação de eucaliptos, berra contra os incêndios e põe a presidente das vítimas de Pedrógão Grande a recolher inscrições para o CDS, à saída das missas.
Até o Professor Marcelo cortou a avença à igreja de Pedrógão, e rumou a outras missas.

estatuadesal.com
02
Jun18

MARTA SOARES ACUSADO DE DESVIAR VERBAS DOS SAPADORES

António Garrochinho


Em 2009 Marta Soares assinou um protocolo com o ICNF para formar uma equipa de sapadores florestais na Câmara de Vila Nova de Poiares. Recebeu 55.200 euros para comprar uma viatura e equipamento que o ICNF diz que não foram adquiridos, reclamando a devolução do dinheiro várias vezes, sem sucesso.

ionline.sapo.pt

02
Jun18

PÃO PÃO QUEIJO QUEIJO

António Garrochinho

NÃO SOU MUITO DADO AO USO DA LINGUAGEM VERNÁCULA EMBORA GOSTE DO USO DA MESMA EM DETERMINADAS CIRCUNSTÂNCIAS.

ACHO QUE NÃO EXISTEM MELHORES DEFINIÇÕES DO QUE "MERDA" PARA A MERDA QUE NOS RODEIA, EMBORA A QUEIRAM DISFARÇAR DE CHANTILI.
MERDA É MERDA MESMO !

AS ELITES DO PÓ DE TALCO NÃO SÃO PROPRIAMENTE "MALCRIADAS" QUANDO ABREM A BOCA COM AS PALAVRAS DO POLITICAMENTE CORRECTO E O SNOBISMO POLÍTICO À ESQUERDA E À DIREITA.

SÃO SIM CÍNICOS E OPORTUNISTAS TENTANDO DEMONSTRAR E FALAR A LINGUAGEM DOS "ANJOS" NA TENTATIVA DE AGRADAR A TODAS AS SENSIBILIDADES PORQUE ELAS DÃO VOTOS.

UNIR SIM ! MAS NÃO É PRECISO TER CURSOS PARA SABER DISCERNIR QUE A UNIDADE QUE DÁ FRUTOS PARA A CLASSE EXPLORADA É PRECISAMENTE A UNIDADE COM OS EXPLORADOS E NÃO COM OS QUE NÃO SOFREM DAS MALEITAS DA MAIORIA DOS PORTUGUESES.
OS QUE INFELIZMENTE,BASE DE TODAS AS PROMESSAS E ESPERANÇAS, ESTÃO PRESTES A ATIINGIR MAIS 50 ANOS DE FASCISMO MODERNO SOMADO AO SALAZARISMO/CAETANISMO DA LONGA NOITE.

ORA ISTO, ESTA POLÍTICA, NA MINHA OPINIÃO, NADA MAIS É DO QUE A NAIFA ATRÁS DAS COSTAS, JÁ QUE O POVO, O NOSSO POVO, CRU E NU, AO LONGO DA SUA VIDA TEM SUPORTADO TODO O TIPO DE TRAIÇÕES E GOLPES BAIXOS QUANDO SE TRATA DE O DOMINAR E COLOCÁ-LO NO CAMINHO QUE INTERESSA AOS QUE PODEROSAMENTE OU LOGO A SEGUIR, ESTÃO BEM INSTALADOS MANTENDO OS SEUS LUGARINHOS DE GANHA PÃO INTACTOS E SEM PERCALÇOS DE MAIOR.

ESTOU-ME BORRIFANDO PARA ALEGAÇÕES CARNEIRISTAS E DE SUPERIORIDADE MORAL, SUPREMACIAS DO INTELECTO, SABENDO E CONSTATANDO QUE MUITOS DOS QUE ME CONTESTAM O FAZEM SEM REFLECTIR OU SIMPLESMENTE PORQUE MAL OU BEM AINDA CONSEGUEM SOBREVIVER.
HÁ OS QUE ESTÃO FODIDOS ! FODIDOS MESMO ! E ESSES SÃO MILHARES, CENTENAS DE MILHARES, MILHÕES.
POSTO ISTO, VOU CONTINUAR A PENSAR E A AGIR COMO SEMPRE O FIZ.


António Garrochinho

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

António Garrochinho

Links

  •