Um clipe fascinante do documentário da BBC Wild Thailand de 2017 mostra como os macacos que vivem no mar se adaptaram ao seu ambiente empregando inteligentemente ferramentas, especificamente pedras, para quebrar as duras conchas dos frutos do mar que se tornam acessíveis durante a maré baixa. As conchas são difíceis de quebrar, mas sempre engenhosos, esses macacos encontraram uma solução inteligente. Eles descobriram que as rochas são marteletes de marisco perfeitos. |
05
Jun18
PCP critica atitude do Governo de "perseguição aos pequenos proprietários"
António Garrochinho
Jerónimo de Sousa insiste nas críticas à lei da limpeza dos terrenos, lamentando aquilo que considera ser uma "campanha persecutória contra os pequenos e médios proprietários", que "lançou o pânico".
"Tendo terminado o prazo para limpeza dos terrenos, surge agora o reafirmar das ameaças, pela voz de secretários de Estado e ministros, de que vêm aí as multas e que este ano seriam a dobrar. Este vez repressivo sobre os pequenos proprietários levanta uma questão: então e a intervenção do Estado nas matas e propriedades estatais? Nada se conhece. Quanto à limpeza por parte dos grandes concessionários das energias e autoestradas, nem uma palavra", afirmou o líder comunista, em Mangualde, no fecho da 11ª Assembleia da Organização Regional de Viseu do PCP.
Naquele que foi um dos distritos mais fustigados pelos incêndios florestais durante o ano passado, Jerónimo de Sousa sublinhou que não é com uma política repressiva que se resolvem os problemas da floresta portuguesa.
SOM AUDIO - JERÓNIMO DE SOUSA
O repórter José Ricardo Ferreira registou as críticas tecidas por Jerónimo de Sousa
O secretário-geral do PCP criticou ainda o Movimento pelo Interior que veio a público defender várias medidas radicais em benefício desta zona do país, apontando o dedo a alguns elementos do movimento, como os ex-ministros Jorge Coelho, Silva Peneda e Miguel Cadilhe.
"Assistimos ao lançamento com muito foguetório e grande aparato institucional de mais um conjunto de propostas, estas agora ditas radicais, para inverter o processo de despovoamento e desertificação pela mão dos ex-ministros Jorge Coelho, Silva Peneda, Miguel Cadilhe, que, em uníssono com PS, PSD e CDS, se apressaram a saudar. Ter-lhe-ão dado algum rebate de consciência, algum sentimento de autocrítico do que fizeram? Não cremos", defendeu.
Num discurso de cerca de meia hora, Jerónimo de Sousa centrou os reparos no governo PS e avisou que o PCP não vai assinar um "cheque em branco" ao Orçamento de Estado do próximo ano. "É do exame concreto que dele fizermos, da verificação se ele corresponde aos interesses dos trabalhadores e do povo, do caminho que se faça no sentido do avanço na reposição de rendimentos e direitos que nós decidiremos", vincou.
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