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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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09
Jun18

CURIOSIDADES SOBRE SALVADOR DALI

António Garrochinho
O homem, o mestre, a maravilha. Quem é que não o conhece? Salvador Dalí é, definitivamente, um dos artistas mais excecionais e extravagantes que alguma vez conhecemos. Dali é o rosto do surrealismo, mas também é conhecido pela sua aparência característica. Leia este artigo e descubra dez coisas que desconhece sobre o mestre da pintura, Salvador Dalí.
1. Salvador Dalí acreditava que era a reencarnação do seu irmãoAntes de Dalí nascer, a sua mãe tinha dado à luz o seu irmão. O seu irmão adoeceu e morreu quando tinha apenas 22 meses. Nove meses depois, o Dalí que conhecemos nasceu e recebeu o nome do seu irmão. Quando ele tinha cinco anos, os seus pais disseram-lhe que ele era a reencarnação do seu irmão. Ele manteve esta crença durante a sua vida adulta.
2. Dalí tinha uma ligeira obsessão por HitlerNa altura da ascensão de Hitler, a maioria dos artistas surrealistas rejeitava tudo o que estava relacionado com o fascismo de Hitler. Dalí, pelo contrário, era fascinado por Hitler. Em 1939, criou um quadro chamado The Enigma of Hitler". Os seus amigos surrealistas acusavam-no de glorificar o ditador. No entanto, Dalí negou ser simpatizante do nazismo. Depois da guerra, criou mais duas obras que faziam referência a Hitler; "Metamorphoses of the Hitler’s face in a moonlit landscape with accompaniment" (1958) e "Hitler Masturbating" (1973).
Fonte: art-dali.com
3. Dalí teve um casamento invulgarQuando Dalí conheceu a sua adorada esposa, Gala, esta ainda era casada com o poeta francês Paul Eluard. Ela era dez anos mais velha do que Dalí. Estiveram juntos até à morte de Gala, apesar dos seus diversos casos amorosos. Em 1969, Dalí comprou um castelo para a sua esposa em Pubol (Espanha) e ele apenas a podia visitar mediante convite por escrito. Apesar de tudo isto, aparentemente tinham um casamento feliz. A parceria era tão importante que Dalí assinava frequentemente a sua arte com ambos os nomes.
Fonte: bbc.com
4. Foi Dalí que criou o logótipo da Chupa ChupsEm 1969, Dalí foi contactado pela empresa espanhola, Chupa Chups. Ele criou o novo logótipo que se tornou um enorme sucesso. Atualmente, praticamente não foi alterado.
5. Avida DollarsOs artistas surrealistas descobriram que o trabalho de Dalí se estava a tornar altamente comercializado. Decidiram exclui-lo do movimento surrealista e deram-lhe o apelido de "Avida Dollars," que significa "ávido por dólares".
Fonte: maryhallarted.wordpress.com
6. Dalí tenha uma relação estranha com animais domésticosNa década de sessenta, Dalí tinha como animal de estimação um ocelote chamado Babou. Até a sua escolha de animais domésticos era curiosa. Há rumores que dizem que Dalí teve um papa-formigas como animal de estimação. Descobriu-se que era falso, apenas tinha sido fotografado a caminhar junto do animal.
Fonte: reelfoto.blogspot.nl
7. Dali descobriu um significado profundo nas couves-florUma vez, Dalí foi de carro de Espanha para França carregado de couves-flor. Explicou que tinha encontrado um significado profundo neste vegetal. "Tudo se afasta do corno do rinoceronte! Tudo se afasta do "The Lacemaker" de Jan Vermeer! Tudo termina na couve-flor!"
8. Dalí publicou o seu próprio livro de receitas Salvador Dalí adorava comida. Gostava tanto que, em 1973, publicou o seu próprio livro de receitas. Este inclui 12 litografias exclusivas e 136 receitas ilustradas.
9. Dalí tornou os seus secretários milionáriosDalí não gostava de pagar um salário fixo aos seus secretários. Em vez disso preferia pagar com uma comissão das suas obras. Na altura não era muito dinheiro, mas anos mais tarde os resultados ascenderam a valores com 7 dígitos.
10. Dali quase sufocou ao dar uma palestra vestido com um fato de mergulhoDalí sempre quis ter uma aparência extravagante, mesmo durante as suas palestras. Uma vez deu uma palestra equipado com um fato e capacete de mergulho. Quando começou a sufocar dentro do fato a audiência pensava que tudo fazia parte da encenação. Quase morreu, mas felizmente isso não aconteceu.
Fonte: the guardian.com
09
Jun18

O PRIMEIRO RÁDIO PORTÁTIL PESAVA 50 KG

António Garrochinho

 Edwin Howard Armstrong e o Primeiro Rádio Portátil (que pesava 50 quilos!)

Sempre que você liga seu rádio para 'FM', você está usando (ou não) algo que Edwin Armstrong inventou - e o Henry Ford está de posse de sua primeira unidade de rádio 'portátil':

VÍDEO

blog.adafruit.com
09
Jun18

09 de Junho de 1870: Morre Charles Dickens

António Garrochinho

Escritor inglês nascido a 7 de fevereiro de 1812, em Landport, Portsmouth, e falecido a 8 de junho de 1870, em Gadshill, Rochester. Charles Dickens nasceu numa família modesta e foi obrigado a trabalhar, ainda criança, depois do pai ter sido preso por acumulação de dívidas. Nessa altura já vivia em Londres, para onde se mudou aos dois anos. Conseguiu fazer a instrução primária e foi então trabalhar como ajudante num escritório de advogados. Aos 18 anos, também fazia leituras públicas no Museu Britânico. Entretanto, tornou-se jornalista, tendo elaborado crónicas sobre o parlamento britânico e textos para jornais humorísticos.
Aos 21 anos iniciou a carreira de escritor, assinando contos e ensaios que eram publicados em jornais. Cinco anos mais tarde, escreveu o livro The Pickwick Papers (As Aventuras Extraordinárias do Senhor Pickwick) e tornou-se, desde logo, um autor de sucesso. Passou então a publicar romances através de folhetins mensais que se tornaram muito populares. Com este livro, nasceu um novo tipo de mercado para os escritores ingleses, propondo obras mais baratas.
Oliver Twist, uma das obras mais conhecidas de Dickens, também foi inicialmente publicada em fascículos, entre 1837 e 1839. Neste livro, conta a história de um rapaz a quem é escondida uma valiosa herança e que acaba por integrar um bando de jovens ladrões.
Seguiu-se Nicholas Nikelby, lançado entre 1838 e 1839, que conta a história de um rapaz em busca de fortuna. Este romance foi adaptado ao cinema, em 1948, por David Lean.
Em 1843, surgiu A Christmas carol (Cântico de Natal), que tornou famosa a personagem de Mr. Scrooge, nomeadamente através de diversas adaptações cinematográficas. 
Em David Copperfield, acabado de publicar em 1850, Dickens aproveitou a sua experiência de trabalho numa fábrica para escrever a história.
Entre 1860 e 1861, publicou uma das suas últimas grandes obras, Great Expectations (Grandes Esperanças), onde conta a história de um órfão que é adotado por uma família rica e se torna um snob. Mas quando o seu protetor morre, tem de partir de novo do nada. 
Inspirado na sua infância infeliz, Dickens lançou romances protagonizados por crianças, como David Copperfield, Hard Time (Tempos Difíceis) e Oliver Twist, onde estas são os heróis, mas onde há muito humor. 
As suas obras denunciam a vida difícil do operário na sociedade industrial emergente e, em particular, a miséria das classes sociais mais baixas e a precariedade da infância, ao mesmo tempo que evidenciam uma arte narrativa caracterizada por uma grande penetração psicológica posta na composição dos caracteres. 
Paralelamente à carreira de escritor, Charles Dickens viajou bastante fazendo campanha contra os males da sociedade. Dedicou-se também a dar conferências, nomeadamente nos Estados Unidos da América.
Depois de ter vivido em Londres, Itália, Suíça e França, Dickens estabeleceu-se em Gadshill (Inglaterra), em 1860, onde viria a morrer a 9 de junho de 1870.
Charles Dickens. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
wikipedia (imagens)
O jovem Charles Dickens - Daniel Maclise

O Sonho de Dickens - Robert William Buss



09
Jun18

09 de Junho de 1672: Nasce Pedro o Grande, czar da Rússia

António Garrochinho


No fim do século XVII, a dinastia dos Romanov deu à Rússia um czar tão poderoso quanto Ivan, o Terrível, mas sem o  seu espírito destruidor. Era Pedro, o Grande, o pai da Rússia moderna. De infância difícil, como Ivan, assistiu a uma luta pelo poder seguida de mortes nos corredores do Kremlin, quando o seu pai morreu. Obrigando-o a  refugiar-se nos arredores de Moscovo na sua maioridade, pois Sofia, sua irmã mais velha e tutora, não lhe passou o ceptro, ambicionava ser czarina.


Ao percorrer o campo, aproveitou o seu tempo livre observando e adquirindo conhecimentos práticos, como construir uma casa em alvenaria, consertar sapatos, extrair dentes cariados e mesmo fundir um canhão.

Medindo mais de 2 metros, Pedro tornou-se um verdadeiro gigante provido de uma força lendária ao dobrar pesados pratos de prata e abater árvores a machadadas em segundos. O seu apetite era imenso, em refeições sem cerimónias na companhia de artistas ingleses, escoceses, suíços, dinamarqueses, que viviam em Moscovo. Foi o maior incentivador da vodca ao organizar campeonatos, bebia 3 litros de uma só vez.


Ao  aperceber-se  que a Rússia era socialmente e tecnicamente atrasada, resolveu abrir uma janela para o Ocidente, já como czar, a fim de dotar o país de ideias europeias de progresso. Não sem antes recolher a irmã Sofia aos costumes no Convento das Carmelitas. Empreendeu um périplo de 18 meses pela Europa, em que se fez passar por marinheiro e trabalhar como carpinteiro num estaleiro da Holanda, aprendeu a retalhar a gordura da baleia, estudou anatomia e cirurgia observando dissecação de cadáveres, visitou museus e galerias de arte.


Ao surgirem notícias de que inimigos das novas ideias queriam depô-lo, retornou com a revolta já subjugada, o que não foi suficiente para conter a sua fúria. Fez queimar em praça pública todos os prisioneiros, um por um, e, na aproximação da morte, cortava-lhes a cabeça para expô-las e dar exemplo. O que não impediu de começar simbolicamente o processo de modernização do país ao ordenar a todos os homens que desbastassem o comprimento da barba, com as suas próprias mãos cortava a barba dos nobres da corte. Os longos hábitos dos homens deveriam dar lugar aos sobretudos e as damas abandonar os véus para comparecer nas recepções com vestidos justos e bem decotados, como se usava em França. Os filhos da aristocracia seriam confiados a governantas que os familiarizariam com o francês e o alemão.


Buscou nos Urais, na riqueza dos seus recursos naturais, o tesouro de pedras preciosas que ergueria seu império à altura de um reino burguês distanciado do rústico que imperava na corte, do ortodoxamente rudimentar. Às novas terras conquistadas, crescia o interesse na demanda por joias e na acumulação que reluzia o esplendor das monarquias absolutistas dos anos 1500 a 1700, quando a exploração atingiu o seu ápice.


Facilitou a construção de fábricas e escolas para ensinar matemática, navegação, astronomia, medicina, geografia, filosofia e política. Lançou o primeiro jornal russo. Imprimiu 600 obras e construiu um teatro em Moscovo, ainda de pé na Praça Vermelha. A convicção dele era a de que o mal resultava da ignorância, o conhecimento possuía um efeito libertador ao forjar uma nova alma, sem desconfiar que contribuía decisivamente para o início de formação de consciências críticas que marcaram a Rússia na revolta contra a injustiça e a opressão.



Em 1709, os suecos, que vinham de invadir a Polónia e a Saxónia, voltaram à carga visando a Ucrânia, quando, em Poltava, se desenrolou uma das batalhas mais decisivas da história da Rússia. Aliada aos saxões, polacos e dinamarqueses, afastou o perigo de uma dominação sueca sobre a Europa do Norte e territórios bálticos para sempre. A vitória permitiu a conquista da janela sobre o Ocidente, o Báltico assegurava uma via de comunicação utilizável durante todo o ano com o resto da Europa. Pedro já havia começado a construir um porto ao qual se devia dar o nome de seu santo padroeiro, portanto, o seu. Foi chamado de São Petersburgo.


São Petersburgo nasceu de um sonho extravagante de Pedro, o Grande, fazendo-a cultivar um ar de superioridade sobre a sua grande irmã, Moscovo.

O lugar escolhido parecia ser pior do que se podia imaginar, um pântano na desembocadura do Neva, lá onde o rio alcança o golfo da Finlândia. Pedro mandou vir da França e da Itália inúmeros arquitectos e artistas para construir uma cidade. Com a maior urgência, ela cresceu sobre as ossadas de milhares de servos, de prisioneiros de guerra, recrutas requisitados do exército, tantas foram as mortes por causa do árduo trabalho em cavar canais e secar pântanos para fixar as fundações.


Ao fim de 9 anos, ergueram-se 25 mil casas, Pedro, o Grande,  tornou-a capital da Rússia. Com uma rede de canais como os de Amsterdão e grandes avenidas arborizadas, a altura das casas variava segundo a classe social dos seus ocupantes. Um andar com quatro janelas e uma clarabóia, para os comuns, e dois níveis com sacada, para os ricos comerciantes.


Com o intuito de se vingar das ameaças sofridas na puberdade em Moscovo, e tomado por um maligno prazer, removeu a corte real em 1712 para os pântanos ainda fétidos de São Petersburgo. Deveriam abandonar os castelos moscovitas medievais para construir novas mansões, segundo as estritas directivas arquitectónicas do czar, que redesenhava projectos, supervisionava material de construção e adequação de estátuas e plantas. A ordem era de povoar a cidade com milhares de servos dos seus domínios.


Considerando que Moscovo era o centro nevrálgico da Igreja Ortodoxa, Pedro aproveita o ensejo para desvincular a Igreja do Estado. Constrói a catedral de São Pedro e São Paulo, ao melhor estilo católico, projectada por arquitectos italianos, e dá largos passos na aproximação às ideias do Ocidente.


O Imperador de todas as Rússias, seu novo cognome em 1721, procurou rivalizar com Versalhes ao erigir o palácio de verão Peterhof - denominação alemã alterada em 1944 para Petrodvorets -, com magníficos jardins e chafarizes que permitiam satisfazer a sua atracção por brincadeiras: os esguichos jorravam repentinamente e molhavam os distraídos enredados em filosofia ou intrigas. Recepções e bailes de máscaras prenunciavam o ingresso da licenciosidade e costumes escandalosos para padrões ortodoxos, já que Moscovo apenas celebrava um número restrito de austeras festas religiosas.


Foi em Peterhof que o czar teve uma desavença tempestuosa com o seu único filho, nascido do seu primeiro casamento com uma mulher que nunca amou e que ele encerrou, por fim, num convento. A sua segunda mulher, com a qual viveu 23 anos, era uma camponesa analfabeta, amante de um oficial, que lhe deu 12 filhos, dos quais somente 2 filhas sobreviveram. Alexis, o herdeiro do trono,  converteu-se num instrumento nas mãos de conservadores que urdiam a deposição de Pedro e da capital.


Ao responder de forma evasiva a questões que envolviam o poder, o czar acusou o seu filho de conspiração e o herdeiro foi feito prisioneiro para obrigá-lo a entregar a sua alma. Pedro morreu sem designar sucessor em 1725, em consequência de doença contraída no mergulho nas águas geladas do golfo da Finlândia para socorrer pescadores .


Pedro faria com que a Rússia deixasse de olhar para o seu umbigo e se permitisse tirar proveito de novas influências que arejassem a essência da sua alma.  Simplificou o alfabeto russo e aumentou a possibilidade de aprender, permitida pela leitura mais fácil. Ao imprimir livros e jornais, retirou a Rússia do atraso  em termos de alfabetização.

Fecundo o fruto dos seus esforços de modernização em inúmeros campos, contudo, também causaram uma ruptura social. A uma nobreza europeizada  opunham-se camponeses e o clero que resistiam de todas as maneiras a mudanças. O fosso iria aumentar meio século mais tarde sob o reino de uma czarina, Catarina, a Grande.

wikipedia (imagens)
Pedro, o Grande -Paul Delaroche

Pedro, o Grande - Godfrey Kneller 
Pedro medita no projecto da construção de São Petersburgo - Alexandre Benois
09
Jun18

ENTREVISTA - "O SNS não suporta mais 15 anos de retrocesso e estagnação"

António Garrochinho
Professor catedrático jubilado continua a acreditar no SNS e a propor mudanças
Aos 77 anos e já na reforma, Constantino Sakellarides continua a ir todas as semanas à Escola Nacional de Saúde Pública. Foi ali que ensinou, que foi presidente e é ali que tem o seu gabinete...apesar de todos os cargos na política de saúde, será sempre professor catedrático jubilado
Há dois anos foi escolhido pelo ministro da Saúde para liderar um projeto de reforma de cuidados - SNS+Proximidade. Em abril apresentou a carta de demissão e na semana passada foi ao Parlamento explicar aos deputados as razões. Disse-lhes que todos os requisitos essenciais à transformação do SNS não estavam reunidos. Por isso, "era preferível continuar a trabalhar na mesma agenda mas fora do ministério". Numa altura em que se vai discutir uma nova Lei de Bases da Saúde, em que profissionais continuam a abandonar o SNS, critica a ausência de uma governação moderna na saúde e diz haver uma razão para os políticos se sentirem incomodados com uma nova lei de bases: vão ter de escolher o SNS que querem.
O que se ganhou e perdeu no Serviço Nacional de Saúde nos últimos 25 anos?
Há 40 anos, quando meia dúzia de teimosos insistiram que Portugal deveria ter um Serviço Nacional de Saúde (SNS), nunca se pensou que teríamos um como o que temos hoje. Mesmo com todas as limitações, é a melhor coisa que a democracia nos deu. O que é que perdemos? Três coisas: o SNS é uma ideia generosa baseada nas necessidades das pessoas, mas esta ideia perdeu a sua eloquência, alguns não a perceberam, não a valorizaram, não a desenvolveram, não divulgaram a importância deste património comum. Esquecemo-nos da necessidade de modernizar o Estado, porque o SNS e a escola pública dependem muito da qualidade do Estado. E nós esquecemos isso. Por último, apanhámos com uma crise. Quando o país empobrece, quando se corta 15% no orçamento do SNS e quando os profissionais perderam pelo menos 15% nas suas remunerações, é a saúde que paga. São as pessoas. A crise foi péssima para o SNS e levou a que se hierarquizassem as políticas públicas: primeiro questões financeiras, depois economia e só depois o bem-estar... Ou seja, a saúde logo se vê. Mas parece que ainda não aprendemos a lição. O SNS precisa de importante transformação e temos inteligência suficiente no país e nas gerações mais novas para a fazer.
O que está a ser feito e não devia?
Um dos aspetos essenciais para poder fazer a modernização do SNS é a qualidade do seu modelo de governação. E o que mais me impressiona é olhar para a governação da saúde e ver que temos o mesmo modelo de há 25 anos.
Não se evoluiu nada?
Nada. O modelo de governação é o mesmo - ministro, secretários de Estado, direções-gerais, administrações regionais, hospitais, centros de saúde -, relacionando-se verticalmente de uma forma descoordenada. Hoje pensamos em estratégia, governança e gestão da informação e inovação, aprendemos a utilizar melhor a evidência científica, a internet expandiu-se, as redes sociais estão aí, vulgarizaram-se os smartphones, temos uma nova biologia e biomedicina. É um mundo dramaticamente diferente do que era há 25 anos e a governação da saúde continua a ser a mesma. Sabendo nós que não há nenhum sistema social mais complexo, mais difícil de gerir, de transformar e de governar do que o da saúde, se não se introduzir um novo modelo de governação que dê espaço às lideranças locais para encontrarem as soluções correspondentes às suas realidades, não avançaremos e estaremos a desperdiçar todas as potencialidades e instrumentos que o mundo de hoje nos oferece.
Estamos a perder tempo?
Temos de aproveitar a fase final desta legislatura para preparar um modelo de governação para a saúde que possa orientar e levar a alterações estruturais do SNS já no princípio da próxima legislatura, 2020-21. Há uma coisa que aprendemos há muito tempo. As reformas estruturais iniciam-se e arrancam nos dois primeiros anos de cada legislatura. Não é possível fazê-las nos dois últimos. Se não aproveitarmos o que resta desta para preparar o salto qualitativo para o princípio da próxima, o SNS não suporta mais 15 anos de estagnação e de retrocesso.
Porque é que não se fizeram mudanças? Por falta de vontade política?
É muito simples, o sistema político tem de se convencer de que algo tão importante e complexo como a saúde e o SNS não se compraz com "programas de governo cut and paste", uma longa lista de medidas mal articuladas e com pouco potencial de mudança.
Quer dizer que o SNS está em risco?
Exatamente. Vamos a um aspeto que me parece muito importante e que é claramente ilustrado com o que se passa hoje. Todas as forças sociais e políticas pedem mais. Mais dinheiro e recursos para a saúde e para o SNS. E fazem bem. Eu também alinho nessa reivindicação. Simplesmente não podemos pôr os novos recursos num SNS que já existia em 2005, temos de alinhá-los com o SNS que queremos ter em 2025. E portanto temos de repor e acrescentar mas transformando. Se assim fizermos, esses recursos serão mais bem rentabilizados e chamarão mais recursos. É esta a dinâmica de que precisamos. Não se faz de repetente, mas é preciso começar a fazer. Um colega espanhol que esteve cá há um ano referia-se à crise e ao pós-crise no seu país da seguinte forma, e com alguma graça: "Com a crise tiraram primeiro as gorduras, depois a parte do músculo e acabaram a roer algum osso. Acabou a crise e começaram a repor as gorduras, depois o músculo e só depois começaram a pensar no osso." Esta é uma metáfora interessante sobre o que é repor para o mesmo, repor para o antigo e não repor transformando. A questão é essa.
O Serviço Nacional de Saúde está disponível todos os dias, a todas as horas, em todo o País, para todas as pessoas e para todo o tipo de problemas de saúde. Os últimso dados oficiais indicam que são feitas 2,5 milhões de consultas nos cuidados primários, um milhão de consultas hospitalares, 500 mil atendimentos nas urgências hospitalares, 50 mil cirurgias programadas, 10 mil cirurgias de urgência, 11 milhões de exames de diagnóstico
Como é que se repõe transformando?
Deixe-me dar três exemplos. O primeiro e o principal desafio de todos os sistemas de saúde europeus é a chamada morbilidade múltipla. Ou seja, pessoas que têm não um, nem dois, mas vários problemas de saúde. Não só têm doenças clássicas, mas também importantes disfunções. Têm dor, mexem-se pior, não dormem, caem, têm tonturas. Esse grupo populacional da morbilidade múltipla é extenso, nos países mais avançados é pelo menos um quarto da população, nos países com menor suficiência económica acentua-se em mais de um terço. Esse grupo populacional passa mal, é mal servido no SNS, tem maus resultados e assim custa caro. Porque o sistema está fragmentado verticalmente, num silo que interage pouco entre si: hospitais, cuidados de saúde primários, cuidados continuados, serviços sociais. Cada um com a sua organização, gestão e culturas próprias.
E não deveria ser assim?
Para estas pessoas que têm vários problemas de saúde e que são utilizadoras frequentes de cuidados de saúde não lhes interessa se vão a um sítio que se chama hospital ou cuidados de saúde primários. O que querem é fazer o percurso que têm a fazer facilmente, oportunamente, confortavelmente e com bons resultados. É essa gestão transversal do percurso das pessoas, que há 20 anos não era possível, porque é em grande parte uma gestão virtual, que é preciso e possível fazer agora. Esta integração dos cuidados de saúde é absolutamente necessária. É o principal desafio do SNS. E precisa de instrumentos próprios. Começámos há dois anos um novo instrumento indispensável para esse fim - o plano individual de cuidados como parte da iniciativa SNS+Proximidade. É este tipo de instrumentos que permitirá gerir esse percurso das pessoas através do serviços. Isto não se faz de repente para todos, mas é importante começar numa escala suficiente para sentir os seus efeitos positivos.
É acompanhar o doente pelas unidades por que passa. E será feito por quem?
A ideia principal é que este percurso seja gerido através das organizações. Por isso é preciso que estas também funcionem no sentido de tornar este percurso fácil e eficaz. As pessoas podem não perceber como se gere um hospital. Mas percebem a gestão do seu percurso, sabem se conseguem ir de um sítio para o outro na altura certa e com resposta rápida e oportuna. Para que as pessoas possam ter um papel importante na gestão desse percurso é fundamental investir na sua literária em saúde. Foi por isso que foi lançada uma verdadeira estratégia de promoção da literária em saúde no país que, embora ainda numa fase inicial, me parece muito promissora.
E o que é preciso para que corra bem?
Uma das condições é que as reformas setoriais continuem a progredir bem. E isto leva-nos à reforma dos cuidados de saúde primários, que começou há 20 anos e ainda está a 60%. Teve a sua expansão há cerca de 13-14 anos por todo o território português, mas ao fim deste tempo ainda não está completa. Porquê? Começou, e bem, com adesão voluntária e muitas vezes entusiástica, com os profissionais a organizarem-se, criando uma grande dinâmica e envolvimento, e a candidatarem-se à criação de uma Unidade de Saúde Familiar (USF). E hoje é claro que temos definido um modelo de referência que deve ser adotado pelo conjunto dos serviços que se situam a este nível de cuidados. Do que é que estamos à espera para completar a reforma dos cuidados de saúde primários?
Se o SNS não começar a curto prazo a criar um corpo profissional próprio, dedicado, exclusivo, não conseguirá ter uma gestão capaz, não conseguirá o que estamos a falar, a tal transformação
Teve que ver com inércia política?
Sim. Mas também tem que ver com o que disse há pouco. Com a estagnação do modelo de governação, que tende a ficar demasiado passivo face a situações destas. A reforma definiu uma nova organização para os cuidados de saúde primários, que aliás não se cinge às USF, que se desenvolveu e funcionou. Mas foi abandonado à sua sorte demasiado tempo. E não podemos continuar à espera de que aconteça por si.
Mas 20 anos depois ainda há resistências a esta reforma?
Nas unidades de saúde familiar, a passagem do modelo A para o modelo B, que significa começar a remunerar os profissionais pela qualidade do seu desempenho, pelo seu mérito, tem provocado um enorme desgosto à administração pública e às Finanças, não por este ser uma má solução, mas porque aquelas são tremendamente conservadoras quanto à necessidade de os serviços públicos serem geridos de uma forma descentralizada e responsabilizada pelos seus resultados. Não se paga a uma organização moderna para funcionar como funciona, paga-se para ter resultados, e remunerar pelo desempenho é remunerar por resultados. Ao fim deste tempo faz todo o sentido definir um plano concreto e rigoroso para que se faça a passagem do modelo A para o B. Para isso é necessário assegurar que as unidades tipo B trabalham todas como tal, o que obviamente não é o caso. Esta transformação, de facto, requer uma monitorização e avaliação contínua da reforma.
Falou da morbilidade múltipla, de uma governação moderna, da reforma dos cuidados primários, o que falta mudar para transformar o SNS?
O capital humano. Se o SNS não começar a curto prazo a criar um corpo profissional próprio, dedicado, exclusivo, não conseguirá ter uma gestão capaz, não conseguirá o que estamos a falar, a tal transformação. O que faz o setor privado? Vai buscar ao SNS os mais qualificados, oferece melhores ordenados, coloca-os a chefiar serviços e em tempo completo e exclusivo. Não há nenhuma empresa inteligente que partilhe os principais ativos com o vizinho. Só o SNS é que ainda não descobriu isso. À volta deste corpo exclusivo poderemos ter um outro grupo profissional em tempo parcial. Será preciso ter um corpo exclusivo a 100%? Não. Podemos atingir, progressivamente, num tempo razoável os 50% ou 60% dos profissionais mais qualificados. Mas há, desde logo, que avisar que na nossa tradição, quando se fala em exclusividade, parece que é um castigo, e não pode ser. É preciso atrair e reter pessoas para o SNS doutra forma.
E é possível?
É. Oferecendo trabalho interessante. A remuneração tem importância, claro, mas está demonstrado que dentro de certos limites não é esse o principal fator que atrai as pessoas. O que as atrai é a qualidade do trabalho, o potencial de desenvolvimento pessoal e profissional que ele proporciona. Prestarem bons cuidados, investigarem e aprenderem com a experiência, ensinar aos mais jovens. É isso que torna um trabalho interessante. E o SNS tem a possibilidade, e certamente terá a inteligência, de oferecer isso aos seus profissionais. Tem de ser um processo gradual, mas há que começar já. O que me impressiona é que todos os dias saem pessoas com qualidade do SNS e não há reação.
Constantino Sakellarides diz que "nos esquecemos da necessidade de modernizar o Estado"
Ainda é possível estancar a sangria?
É preciso. É urgente. O que fazem as boas empresas em relação ao seu capital humano? Dizem. Nós gostamos de vocês. Queremo-los cá. A mensagem deve ser esta: nós andamos atrás das pessoas que são boas, não estamos em casa atrás da porta à espera que a batam. É esta diferença na mentalidade que é fundamental. E ainda não a conseguimos incutir no SNS. Não se manifesta aos profissionais que são necessários, que são bem-vindos, que são apreciados e que, quando um decide sair, temos de perguntar porque é que quer fazê-lo? Como o podemos evitar? E se não conseguimos evitar este, vamos evitar o próximo. É absolutamente essencial. Não teremos um SNS competente se não houver esse corpo de profissionais dedicados gerido por empreendedores públicos. Não precisamos de tantos gerentes de statu quo, queremos empreendedores públicos. O SNS tem capacidade para fazer ofertas interessantes.
Isto vai ter custos para o SNS...
Temos de fazer as contas certas. As contas que fazemos é que entram todos os anos uns tantos milhares. Isso quer dizer pouco. O que precisamos de saber é se entraram a tempo, a sentirem-se desejados, se estão nos sítios certos, satisfeitos com a profissão e se temos capacidade para os reter. E quantos saíram e porquê. E se há sinais de que essa capacidade para os reter não funciona deve haver uma reação rápida. Podemos transformar tudo isto em teoria, mas quando se desce ao terreno e se pergunta às pessoas se estão satisfeitas e se quem dirige se preocupa com elas, a resposta que se recebe é: "Nem sabem que existo. Posso ir-me embora amanhã que ninguém quer saber." E isto não pode continuar. Temos de nos preparar para chegar a 2020-21 com uma outra política.
Quando fala em governação moderna, fala numa alteração de fundo que implica uma outra pirâmide de poder: ministério, direções-gerais, ARS, hospitais?
Dou-lhe um exemplo concreto em relação à iniciativa que começou no ano passado, o SNS+ Proximidade. Há duas formas de o fazer. Pelo modelo antigo, fazemos um programa no Ministério da Saúde e pedimos aos serviços que o executem. E estes fazem de conta. Qual é a alternativa? É estabelecer um enquadramento estratégico e definir os objetivos acordados. Dizer é por aqui que queremos ir. E depois vamos mobilizar as lideranças locais e são eles que vão ter de escrever a partitura local. Se os objetivos são estes e estão explicados, justificados, consensualizados, documentados e têm uma base de conhecimento clara e são vistos como vantajosos para todos, cabe aos empreendedores públicos locais ver como se faz no seu contexto local - será diferente em Viana do Castelo, Lisboa, Faro ou Estremoz, porque os recursos e o contexto são diferentes. E não estou a falar das lideranças heroicas e autoritárias do passado, mas de uma liderança que assume vários papéis, que é capaz de transpor fronteiras entre organizações e profissões, capaz de negociar e de valorizar as pessoas que conseguem fazer melhor e premiando-as.

Isso é possível na atual cultura dos serviços?
É. O que precisamos é de ter centralmente enquadramentos inteligentes que digam: "Olhe, vamos por ali e vamos ajudar esse caminho com alguns instrumentos que apontam para sua finalidade." Como é que a liderança local vai traçar o seu plano de vida no sentido de, com os recursos locais e nos timings possíveis conseguir fazer isto?" Isto faz parte de uma negociação e aprendizagem permanente. É fazer que os empreendedores públicos locais transformem o enquadramento geral de políticas feito centralmente em realidade. É isto o centro de uma governação moderna.
Se não conseguirmos mobilizar uma massa crítica de lideranças locais empenhadas, com um enquadramento político que lhes dê espaço, apoio e reconhecimento, não temos transformação. Isto entra pelos olhos adentro. Precisamos de dirigentes que percebam isto
É uma espécie de regionalização da saúde?
Eu diria que é a localização da saúde. É no sentido de se valorizar aquela palavra mágica que é Proximidade. São os profissionais próximos das pessoas e as pessoas próximas dos serviços públicos de que são verdadeiramente proprietárias.
Mas mudar de depende quê? Só de vontade política?
As pessoas já perceberam que o mundo não muda assim. E, portanto, há um enorme ruído e uma enorme perda de energia por não sermos capazes de progredir para um modelo de governação da saúde dos nossos dias. E volto a teimar: o empreendedorismo público local é essencial. Eu sei que esta é gente incómoda. São uns chatos. Rebelam-se contra a banalidade, contra o que não faz sentido, contra o ruído desnecessário, contra a posição formal dos chefes do statu quo. Têm outro grande defeito, têm opinião. Acham que é possível, apesar de tudo, inovar, não tentar resolver os problemas com a mesma a receita que os produziram. Se não conseguirmos mobilizar uma massa crítica de lideranças locais empenhadas, com um enquadramento político que lhes dê espaço, apoio e reconhecimento, não temos transformação. Isto entra pelos olhos adentro. Precisamos de dirigentes que percebam isto.
Foi por haver uma certa inércia que deixou o projeto SNS+Proximidade?
Digo-lhe o que disse aos deputados no Parlamento. E lá nomeie-lhes todos os requisitos que já lhe disse aqui e que considero essenciais para que se faça a transformação do SNS. Disse-lhes que, uma vez que estes não se verificavam suficientemente, era preferível continuar a trabalhar nesta agenda fora do Ministério da Saúde. O próprio ministro da Saúde, nas declarações que fez publicamente a propósito da minha saída, disse que isto iria acontecer e que poderia ser eventualmente útil.
www.dn.pt

09
Jun18

Militar da GNR enriqueceu a cobrar coimas a mais a turistas

António Garrochinho

PJ deteve elemento da GNR. Obrigava estrangeiros a pagar 120 euros, mas ao Estado só entregava 10.
O militar do posto territorial da GNR de Lagos escolhia a dedo o local e as vítimas. Os alvos preferenciais eram condutores de nacionalidade estrangeira que utilizavam um terreno na praia da Luz como estacionamento. Convencia-os de que tinham cometido infrações graves e falsificava os autos de contraordenação para ficar com o dinheiro das coimas. Suspeitas que o levaram a ser detido pelo Departamento de Investigação Criminal da Polícia Judiciária (PJ) de Portimão, em colaboração com a GNR.
Indiciado por crimes de peculato, falsificação de documento, abuso de poder e corrupção, foi apresentado, ontem, em tribunal. Ficou em liberdade, mas está suspenso de funções.
Na GNR decorre um processo interno de averiguações, que poderá resultar na expulsão do guarda principal, de 44 anos, que já estava na mira dos colegas pelos sinais exteriores de riqueza que evidenciava. Com dois filhos e a mulher desempregada, tinha carros e um motociclo topo de gama. Duas das viaturas foram incendiadas, há alguns anos, à porta de casa, num processo polémico que acabou arquivado por não terem sido encontrados os culpados. Mas nunca se livrou das suspeitas de ajuste de contas, chegando mesmo a ser investigado por alegadas ligações ao tráfico de droga, que nunca foram concretizadas.
A investigação relativa aos autos de contraordenação durava desde 2015. Segundo fontes ligadas ao processo, o militar cobrava aos condutores coimas acima dos cem euros por infrações graves, como condução ao telemóvel ou sem cinto de segurança. Mas no livro dos autos registava-as como infrações leves, no valor de cerca de dez euros, por proibição de paragem ou estacionamento. Para isso, conseguia que os condutores assinassem os autos para depois falsificar as cópias destinadas às autoridades.
Segundo a PJ, o objetivo era ficar com a diferença do valor das coimas. Acabou detido após apertadas vigilâncias dos inspetores. Foi a própria GNR que o denunciou, por estranhar que quisesse trabalhar sempre sozinho e atuasse no mesmo local.


www.jn.pt
09
Jun18

A CAVALO DADO NÃO SE OLHA O DENTE - SAIBA COMO DETERMINAR A IDADE DE UM CAVALO

António Garrochinho
O antigo ditado “a cavalo dado não se olham os dentes” significa que, se você gentilmente ganhar um cavalo de graça, você não deve insultar o doador procurando defeitos no presente.

 https://bio-orbis.blogspot.com/2017/08/olhar-boca-de-um-cavalo-dado.html


VAMOS DESCOBRIR...

Isso está baseado no fato de que, como os cavalos se alimentam mastigando alimentos fibrosos, seus dentes se desgastam. No final, seus dentes hipsodontes (mamíferos que possuem dentes molares com grande desenvolvimento da coroa) estão reduzidos a pequenos tocos. Como o desgaste aumenta progressivamente com a idade, a altura do dente é proporcional à idade. Então, olhar a boca de um cavalo é um modo não tão sutil de verificar a idade e, portanto, o valor do cavalo dado.

 

Estimar a idade dos animais é interessante de outras pessoas além dos donos de cavalos. Geralmente, animais maiores vivem mais do que animais pequenos, mas nem sempre. Alguns morcegos podem viver quase tanto quanto pítons. As idades de membros de uma população são importantes para biólogos que trabalham com a vida selvagem. Uma escassez de indivíduos jovens pode implicar no decline no potencial de novos membros reprodutores da população. 



Por outro lado, se existem baixos números de indivíduos mais velhos, podem existir muito poucos jovens para se reproduzir e sustentar a população. As decisões de manejo são baseadas em tais informações, mas como osbiólogos conseguem determinar a idade dos membros de uma população?

Dente de cavalo. 

Uma forma, embora seja apenas uma forma grosseira, é examinar a altura do dentes. Quanto menor a coroa, mais velho é o indivíduo. Outra forma é examinar a largura do canal da polpa. Dentro do dente, os odontoblastos (são células colunares responsáveis pela síntese de matriz da pré-dentina) persistem e continuam a adicionar lentamente camadas de dentina nas paredes internas da cavidade da polpa por toda a vida de um indivíduo. Portanto, a cavidade da polpa se estreita progressivamente com a idade. Na superfície externa da raiz, mais cimento (parte mais superficial do dente) é adicionado normalmente de forma sazonal, produzindo anéis no cimento.

Idade do cavalo pelos dentes. 

Essas três características dos dentes – desgasteestreitamento da cavidade da polpa e deposição de anéis de cimento – são grosseiramente proporcionais à idade. Técnicas para estiar as idades dos indivíduos são mais confiáveis quando as estimativas de idade são comparadas com características semelhantes de uma amostra contendo indivíduos de idade conhecida. Nos vertebrados inferiores, nos quais dentes novos substituem os dentes desgastados, essas técnicas obviamente não funcionam. Porém, nos mamíferos, os quais têm apenas um conjunto de dentes permanentes para durar toda a vida, essas três características dentais são indicadores grosseiros da idade.


Fonte da imagem: IG.

www.bioorbis.org
09
Jun18

PAÍSES QUE NÃO TÊM EXÉRCITO

António Garrochinho
É comum que vários países pelo mundo disponham de gigantes forças do exército, capazes de se desdobrarem para defenderem ou atacarem em nome de sua nação. No entanto, e por mais incrível que pareça, ainda há alguns países que optaram por não manter um exército em seu território. Alguns, por antigos acordos políticos, outros, porque simplesmente não dispõem de renda suficiente.
A maior parte dos países abaixo se localizam na Oceania e possuem um número muito baixo de habitantes. A maioria tem algum tipo de acordo com outro país independente, que fica responsável por fazer sua defesa. Embora não tenham um exército, claramente ainda contam com um pequeno grupo de forças armadas, responsáveis apenas pela segurança interna do país. Dessa forma, confira abaixo 7 países que não tem exército:

1 - Ilhas Marshall

Possui desde sua fundação uma unica unidade de área que permite a atuação das forças armadas. No entanto, na região pode ser encontrada uma unidade de vigilância marítima, que atua apenas para a segurança interna. Eles possuem apenas um barco de patrulha e os agentes que por ali permanecem, portam armas minúsculas. De acordo com o Pacto da Associação Livre, qualquer ato de defesa é responsabilidade dos Estados Unidos.

2 - Palau

As únicas forças que o país permite são a polícia... O que não representa grande coisa, uma vez que são apenas 30 homens da Unidade de Vigilância Marítima, atuando apenas para a segurança interna. Eles possuem pequenos barcos de patrulha e são autorizados a carregar armas de pequeno porte. Assim como no item anterior, a assistência de defesa acaba sendo fornecida pelos EUA.

3 - Samoa

É possível encontrar alguns policiais pelo país, que também conta com apenas uma Unidade de Vigilância Marítima. Embora tenha seus poucos oficiais, nenhum deles é de formação militar. Possuem também uma pequena embarcação e autorização para o porte de pequenas armas. Segundo um pacto firmado no ano de 1962, a defesa é de responsabilidade da Nova Zelândia.

4 - Tuvalu

Desde que o país foi fundado, não houve nenhuma formação de exército. Entretanto, eles também podem contar com uma pequena força policial atuando em sua Unidade de Vigilância Marítima. Podem portar pequenas armas e contam com uma embarcação que fica à disposição.

5 - Ilhas Salomão

O país já pôde contar com uma força paramilitar, no entanto, passou por drásticas mudanças. Houve um intenso conflito étnico no lugar, onde Austrália, Nova Zelândia e alguns outros países do Pacífico fizeram uma intervenção afim de alterar as leis. Desde essa época, nenhum tipo de exército foi mantido na região. Por outro lado, ainda contam com uma força policial relativamente grande, que possuem porte de armas pequenas e e dois barcos de patrulha.

6 - Liechtenstein

E aqui vamos para um dos únicos países desta lita que não se localizam na Oceania. Situado na Europa, seu exército foi abolido no ano de 1868, pois era considerado muito caro. Os militares apenas são permitidos caso haja guerra em suas terras, no entanto, é uma situação que nunca ocorreu desde então. Por outro lado, ainda existe uma equipe especializada em táticas especiais, que podem portar pequenas armas e se encarregam de tarefas de segurança interna.

7 - Granada

Este é um país caribenho que desde 1983, após ser invadido por um grupo militar dos Estados Unidos, não possui mais forças armadas. No entanto eles ainda possuem uma força real policial, que atua com serviço paramilitar em questões de segurança interna. Enquanto isso, sua defesa fica por conta do Sistema Regional de Segurança.


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09
Jun18

A sociedade dos empregos de merda

António Garrochinho

Como o capitalismo contemporâneo cria sem cessar ocupações inúteis, enquanto remunera muito mal as mais necessárias. Quais as alternativas? Garantia de trabalho? Ou Renda Cidadã Universal?

David Graeber, entrevistado por Eric Allen Been, na Vice| Tradução: Antonio Martins | em Outras Palavras

Em 1930, o economista britânico John Maynard Keynes previu que, no final do século 20, países como os Estados Unidos teriam – ou deveriam ter – jornadas de trabalho de 15 horas semanais. Por que? Em grande medida, a tecnologia tiraria de nossas mãos tarefas sem sentido. Claro, isso nunca ocorreu. Ao contrário, muitíssimas pessoas, em todo o mundo, estão submetidas a longas jornadas como advogados corporativos, consultores, operadores de telemarketing e outras ocupações.

Mas enquanto muitos de nós julgamos nossos trabalhos muito aborrecidos, algumas ocupações não fazem sentido algum, segundo o escritor anarquista David Graeber. Em seu novo livro, “Bullshit Jobs: A Theory” [“Trabalhos de Merda: Uma Teoria”], o autor argumenta que os seres humanos consomem suas vidas, muito frequentemente, em atividades assalariadas inúteis. Graeber, que nasceu nos EUA e que já havia escrito, entre outras obras, Dívida: Os Primeiros 5000 anos e The Utopia of Rules [ainda sem edição em português] é professor de Antropologia na London School of Economics e uma das vozes mais conhecidas do movimento Occupy Wall Street (atribui-se a ele a frase “Somos os 99%”).

A “Vice” encontrou-se há pouco com Graeber para conversar sobre o que ele define como “emprego de merda”; por que os trabalhos socialmente úteis são tão mal pagos, e como uma renda básica assegurada a todos poderia resolver esta enorme injustiça.

Em primeiro lugar, o que são empregos de merda e por que existem?

David Graeber: Basicamente, um emprego de merda é aquele cujo executor pensa secretamente que sua atividade ou é completamente sem sentido, ou não produz nada. E também considera que se aquele emprego desaparecesse, o mundo poderia inclusive converter-se num lugar melhor. Mas o trabalhador não pode admitir isso – daí o elemento de merda. Trata-se, portanto, em essência, de fingir que se está fazendo algo útil, só que não.

Uma série de fatores contribuiu para criar esta situação estranha. Um deles é a filosofia geral de que o trabalho – não importa qual – é sempre bom. Se há algo em que a esquerda e a direita clássicas frequentemente estão de acordo é no fato de ambas concordarem que mais empregos são uma solução para qualquer problema. Não se fala em “bons” trabalhos, que de fato signifiquem algo. Um conservador, para o qual precisamos reduzir impostos para estimular os “criadores de emprego”, não falará sobre que tipo de ocupações quer criar. Mas há também partidários da esquerda insistindo em como precisamos de mais ocupações para apoiar as famílias que trabalham duro. Mas e as famílias que desejam trabalhar moderadamente? Quem as apoiará?

Até mesmo os empregos de merda garantem a renda necessária para que as pessoas sobrevivam. No fim das contas, por que isso é ruim?

Mas a questão é: se a sociedade tem os meios para sustentar todo mundo – o que é verdade – por que insistimos em que os trabalhadores passem sua vida cavando e em seguida tapando buracos? Não faz muito sentido, certo? Em termos sociais, parece sadismo.

Em termos individuais, isso pode ser visto como uma boa troca. Mas, na verdade, as pessoas obrigadas a tais trabalhos estão em situação miserável. Podem considerar: “estou ganhando algo por nada”. Bem, as pessoas que recebem salários bons, muitas vezes de nível executivo, certamente de classe média, quase sempre passam o dia em jogos de computador ou atualizando seus perfis de Facebook. Quem sabe, atendendo o telefone duas vezes por dia. Deveriam estar felizes por ser malandros, certo? Mas não são.

As pessoas contratadas para tais trabalhos relatam, regularmente, que estão deprimidas. E se lamentarão, e praticarão bullying umas contra as outras, e se apavorarão com prazos finais porque são de fato muito raras. Porém, se pudessem buscar uma razão social no trabalho, uma boa parte de suas atividades desapareceria. As doenças psicossomáticas de que as pessoas padecem simplesmente somem, no momento em que elas precisam realizar uma tarefa real, ou em que se demitem e partem para um trabalho de verdade.

Segundo seu livro, a sociedade pressiona os jovens estudantes para buscar alguma experiência de emprego, com o único objetivo de ensiná-los a fingir que trabalham

É interessante. Chamo de trabalho real aquele em que o trabalhador realiza alguma coisa. Se você é estudante, trata-se de escrever. Preparar projetos. Se você é um estudante de Ciências, faz atividades de laboratório. Presta exames. É condicionado pelos resultados e precisa organizar sua atividade da maneira mais efetiva possível para chegar a eles.

Porém, os empregos oferecidos aos estudantes frequentemente implicam não fazer nada. Muitas vezes, são funções administrativas onde eles simplesmente rearranjam papéis o dia inteiro. Na verdade, estão sendo ensinados a não se queixar e a compreender que, assim que terminarem os estudos, não serão mais julgados pelos resultados – mas, essencialmente, pela habilidade em cumprir ordens.

E os empregos tecnológicos ou na mídia. Seriam, também, de merda?

Certamente. Por meio do Twitter, pedi às pessoas que me relatassem seus empregos mais sem sentido. Obtive centenas de respostas. Havia um rapaz, por exemplo, que desenhava bâners publicitários para páginas web. Disse que havia dados demonstrando que ninguém nunca clica nestes anúncios. Mas era preciso manipular os dados para “demonstrar” aos clientes que havia visualizações – para que as pessoas julgassem o trabalho importante.

Na mídia, ha um exemplo interessante: revistas e jornais internos, para grandes corporações. Há bastante gente envolvida na produção deste material, que existe principalmente para que os executivos sintam-se bem a respeito de si próprios. Ninguém mais lê estas publicações.

A automação é vista, muitas vezes, como algo negativo. Você discorda deste ponto de vista, não?

Certamente. Não o compreendo. Por que não deveríamos eliminar os trabalhos desagradáveis? Em 1900 ou 1950, quando se imaginava o futuro, pensava-se: “As pessoas estarão trabalhando 15 horas por semana. É ótimo, porque os robôs farão o trabalho por nós”. Hoje, este futuro chegou e dizemos: ”Oh, não. Os robôs estão chegando para roubar nossos trabalhos”. Em parte, é porque não podemos mais imaginar o que faríamos conosco mesmo se tivéssemos um tempo razoável de lazer.

Como antropólogo, sei perfeitamente que tempo abundante de lazer não irá levar a maioria das pessoas à depressão. As pessoas encontram o que fazer. Apenas não sabemos que tipo de atividade seria, porque não temos tempo de lazer suficiente para imaginar.

Pergunto: por que as pessoas agem como se a perspectiva de eliminar o trabalho desnecessário fosse um problema? Deveríamos pensar que um sistema eficiente é aquele em que se pode dizer: “Bem, temos menos necessidade de trabalho. Vamos redistribuir o trabalho necessário de maneira equitativa”. Por que isso é difícil? Se as pessoas simplesmente assumem que é algo completamente impossível, parece-me claro que não estamos em um sistema eficiente.

Um dos pontos mais interessantes do livro são suas observações sobre como os empregos socialmente valiosos são quase sempre menos bem pagos que os empregos de merda.

Foi uma das coisas que, pessoalmente, mais me chocou na fase da pesquisa. Comecei a tentar descobrir se algum economista havia observado o fenômeno e tentado explicá-lo. Houve antecedentes, na verdade. Alguns eram economistas de esquerda; outros, não. Alguns eram totalmente mainstream.

Mas todos chegaram à mesma conclusão. Segundo eles, há uma tendência: quanto mais benefícios sociais um emprego produz, menor tende a ser a remuneração – e também a dignidade, o respeito e os benefícios. É curioso. Há poucas exceções e não são tão excepcionais como se poderia pensar. Os médicos, é claro, são um caso notório: é evidente que são pagos com justiça e oferecem benefícios sociais.

Porém, há um argumento recorrente: “Não seria bom que pessoas interessadas apenas em dinheiro ensinassem as crianças. Não se deve pagar demais aos professores. Se o fizéssemos, teríamos gente gananciosa na profissão, em vez de professores que se sacrificam”. Há também a ideia de que se um trabalhador sabe que sua atividade produz benefícios, isso pode ser o bastante. “Como, você quer dinheiro, além de tudo?” As pessoas tendem a discriminar qualquer um que tenha escolhido um emprego altruísta, sacrificante ou apenas útil.

Aparentemente, você é pouco favorável à ideia de garantia de trabalho, defendida entre outros por Bernie Sanders [candidato de esquerda à presidência dos EUA], por preferir a garantia de renda cidadã.

Sim. Sou alguém que não quer criar mais burocracia e mais empregos de merda. Há um debate sobre garantia de trabalho – que Sanders, de fato, propõe, nos EUA. Significa que os governos deveriam assegurar que todos tenham acesso ao menos a algum tipo de trabalho. Mas a ideia por trás da renda universal da cidadania é outra: simplesmente assegurar às pessoas meios suficientes para viver com dignidade. Além desse patamar, cada um pode definir quanto mais deseja.

Acredito que a garantia de trabalho certamente criaria mais empregos de merda. Historicamente, é o que sempre acontece. E por que deveríamos querer que os governos decidissem o que podemos fazer? Liberdade implica em nossa capacidade de decidir por nós mesmos o que queremos e como queremos contribuir para a sociedade. Mas vivemos como se tivéssemos nos condicionado a pensar que, embora vejamos na liberdade o valor mais alto, na verdade não a desejamos. A renda básica da cidadania ajudaria a garantir exatamente isso. Não seria ótimo dizer: “Você não tem mais que se preocupar com a sobrevivência. Vá e decida o que quer fazer consigo mesmo”?

*David Graeber - Anarquista, antropólogo e professor no Colégio Goldsmith da Universidade de Londres . Anteriormente foi professor associado na Universidade de Yale. Graeber participa ativamente em movimentos sociais e políticos, protestanto contra o Fórum Econômico Mundial de 2002 e o movimento Occupy Wall Street. Ele é membro do Industrial Workers of the World e faz parte do comite da Organização Internacional para uma Sociedade Participativa (em inglês: International Organization for a Participatory Society)


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09
Jun18

AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH ! O DEUS DA TRAMPA ESTÁ A PENSAR PERDOAR MUHAMMAD ALI

António Garrochinho

Donald Trump disse estar a pensar conceder um indulto póstumo a Muhammad Ali. Mas a lenda do boxe e dos direitos humanos já foi perdoada há 47 anos pelo Supremo Tribunal dos EUA.
"Estou a pensar numa pessoa que todos conhecem muito bem. Passou por muita coisa. Não era muito popular na altura mas as lembranças dele são seguramente muito populares agora. Estou a pensar em Muhammad Ali", sublinhou o Presidente dos EUA perante os jornalistas, antes de partir para a cimeira do G-7, no Canadá.
O lendário pugilista e ativista dos diretos humanos foi condenado na década de 60 por recusar combater na guerra do Vietname.
Perdeu o título de campeão mundial de pesos pesados de boxe por não querer lutar ao lado de um país em que os seus direitos e os das pessoas de cor não eram reconhecidos.
A sentença acabou por ser anulada. Nas palavras do advogado de Ali, o perdão agora invocado por Trump, que tem concedido uma série de indultos, é "desnecessário."
O Presidente dos EUA estar a avaliar "milhares de nomes" de que pessoas às quais poderá vir a garantir clemência.

VÍDEO


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09
Jun18

NÃO ARRANJARAM OUTRA SOLUÇÃO ! - HÁ ESCOLHAS E ESCOLHAS ! EU NÃO SEI SE FOI COMO O RELATADO MAS O QUE É CERTO É QUE ELA DEPOIS DE 25 ANOS DE CASADA ESCOLHEU FICAR COM OS 30 CÃES

António Garrochinho


A britânica Liz Haslam, 49 anos, decidiu terminar seu casamento de 25 anos depois que seu marido lhe deu um ultimato altamente incomum. Mike, de 53 anos, informou a esposa que deveria tomar uma decisão muito difícil: escolher entre ele ou seus 30 cães. Como muitos amantes dos animais de estimação certamente entenderão, Liz decidiu escolher seus companheiros caninos em detrimento do marido, dizendo a ele que se estivesse descontente poderia fazer sua trouxinha. Foi o que aconteceu.

«Ou eu ou os cães!» Ultimou marido a esposa. Os cães vão bem
Ela, talvez sem nenhuma surpresa, não ouviu mais falar de seu ex nos 18 meses desde a separação, mas está se sentindo bastante positiva sobre sua decisão drástica. Liz explicou que depois de 25 anos juntos, ele deveria saber que desistir dos cães não era uma de suas opções.
«Ou eu ou os cães!» Ultimou marido a esposa. Os cães vão bem
O casal, que tem um filho de 22 anos chamado Ollie, estava junto desde que Liz tinha apenas 16 anos. Ela saiu de casa para morar com ele depois de completar o ensino fundamental e se casaram em janeiro de 1991. No entanto, depois de mais de um quarto de século de convivência, as coisas ficaram literalmente um pouco peludas...
«Ou eu ou os cães!» Ultimou marido a esposa. Os cães vão bem
Liz estabeleceu um canil bem sucedido depois que a família se mudou para uma casa no campo em Barnham, Suffolk, Inglaterra, com quase meio hectare de terra. Espaço suficiente para criar cães energéticos que precisam de muito exercício pra suprir suas necessidades diárias.

Ela também criou a BedforBullies, uma organização que resgata Bull Terriers, e começou a fomentar dezenas de cães; muitos dos quais tinham problemas médicos e/ou comportamentais.
«Ou eu ou os cães!» Ultimou marido a esposa. Os cães vão bem
Liz atualmente cuida de 30 cães resgatados com pelo menos metade deles experimentando necessidades complexas. Cinco cães são surdos, dois têm apenas um olho. Três animais são ex-policiais, quatro têm defeitos e um sofre de danos cerebrais.

Infelizmente, a paixão inabalável de Liz por seus amigos animais colocou uma pressão sobre o relacionamento, e o casal começou a se afastar cada vez mais: 

- Ele [Mike] se dedicava quase que integralmente ao seu trabalho, me deixando sem nada para fazer", disse Liz. - "Como eu não queria ser uma viúva do trabalho, me enterrei em meus cachorros."
«Ou eu ou os cães!» Ultimou marido a esposa. Os cães vão bem
Liz gasta cerca de 18 horas por dia cuidando de seus cães e passeia todos quatro vezes a cada 24 horas. A BedsforBulliessupostamente depende exclusivamente de doações, aceitando animais que outros resgates não aceitariam.

negócio do canil tem apenas sete espaços para alugar, e não cobre todos os custos necessários, o que deixou Liz com uma conta de veterinários de mais de 4.000 libras (20 mil reais).
«Ou eu ou os cães!» Ultimou marido a esposa. Os cães vão bem
Além disso, ela está o aluguel da casa de campo de 800 libras (4 mil reais) por mês está atrasado e o senhorio exigiu que ela desocupe a propriedade no vencimento do contrato. Apesar de todos esses desafios, esta "pessoa-cão" é feliz:

- "Eu já consegui novos lares para tantos cães e agora eu estou procurando uma casa", disse Liz. - "Mas fui eu quem escolheu isso. Eu amo muito tudo isso."
«Ou eu ou os cães!» Ultimou marido a esposa. Os cães vão bem
Então a questão permanece: quem você escolheria honestamente se recebesse uma intimação do tipo: "Ou eu ou os cachorros! Valendo!"
Fonte: People.

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09
Jun18

O triste momento em que um orangotango luta contra uma rectroescavadora para salvar seu bosque

António Garrochinho




Isto é realmente muito triste. Um orangotango parece tentar defender seu habitat dos cortadores de árvores ilegais na ilha de Bornéu, na Indonésia. Podemos observar o animal arremetendo, em vão, contra uma escavadeira que arrasa o bosque de Sungai Putri. O vídeo não é recente, foi gravado em 2013, mas foi publicado somente esta semana pela International Animal Rescue, uma organização de proteção aos animais.


- "Este animal desesperado busca freneticamente refúgio do poder destrutivo da escavadeira, uma máquina que já dizimou tudo ao seu redor", escreveu a organização em seu post.

A ONG conta com um centro de resgate e reabilitação de orangotangos na parte ocidental da ilha e ainda que tenha conseguido resgatar o animal mostrado no vídeo, ela advertiu sobre os efeitos negativos que seguem o desflorestamento: os animais são forçados a abandonar seus habitats naturais, o que com freqüência provoca conflitos com os humanos e eles, os animais, sempre acabam perdendo. 

A população mundial de orangotangos reduziu-se à metade nos últimos 60 anos e 55 % dos habitats naturais destes animais já foram destruídos só nas duas últimas décadas.

VÍDEO



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09
Jun18

CULTURAS E TRADIÇÕES

António Garrochinho
Japão -e alguns outros países do leste asiático- não poderia ser entendido sem as kei-tora, as pequenas e práticas carrinhas que são usadas desde pescadores e agricultores até operários da construção civil que precisam manobrar pelas ruas mais estreitas do país. 

Mas recentemente algumas poucas começaram a chamar mais a atenção do que as outras de função utilitária: estas, com jardins na carroceria de carga.


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No Japão há um concurso que consiste em criar o mais belo jardim na caçamba de uma caminhonete 01
A cada ano, a Federação de Jardineiros do Japão organiza um concurso chamado Concurso de Jardinagem da Kei, que consiste em criar o jardim mais belo possível na parte de atrás da carrinha. Além do requisito básico da pick-up, o concurso tem poucas limitações e os jardineiros e paisagistas costumam soltar as rédeas de sua imaginação.

Pedras, luminárias, bancos de madeira, espaços para tomar chá, aquários com peixes, bonsais gigantescos e demais elementos decorativos... tudo pode para ter o jardim mais espetacular no contíguo espaço.

Segundo a dica do amigo Rusmea, via FB, aqui temos as fotos da última edição em Osaka e em Hanshin, onde os jurados levaram em conta principalmente o planeamento, a expressão, o desenho, a execução e o meio.
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No Japão há um concurso que consiste em criar o mais belo jardim na caçamba de uma caminhonete 02
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No Japão há um concurso que consiste em criar o mais belo jardim na caçamba de uma caminhonete 09
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No Japão há um concurso que consiste em criar o mais belo jardim na caçamba de uma caminhonete 10
Fonte: Colossal.
www.mdig.com.br

09
Jun18

é triste

António Garrochinho
ENTRISTECE-ME TODOS OS DIAS VER, LER, CONSTACTAR A DURA REALIDADE DESTE PAÍS DE CENTENOS DE POLÍTICOS, ADMINISTRADORES, DE JOGADORES DA BOLA DE GATUNOS E BANDIDOS A VIVEREM BEM A A TRATAREM O POVO COMO IGNORANTE E RALÉ.

FORAM 50 ANOS DE SALAZARISMO/CAETANISMO E JÁ LÁ VÃO 44 ANOS DE FASCISMO MODERNO E VENENOSO ONDE SE PODERIA FAZER MAIS DO QUE TEM SIDO FEITO.

PARA MIM, REPITO PARA MIM, NÃO HÁ QUALQUER DESCULPA PARA QUE ESTE RUMO SE MANTENHA E SÓ HÁ UMA EXPLICAÇÃO.
O INDIVIDUALISMO, O CUIDAR E USUFRUIR DE BENESSES E INTERESSES, E A LÁBIA ENGANOSA DE QUEM VIVE DIZENDO QUE «QUER SOLUCIONAR MAS DEIXA TUDO NA MESMA.

ACREDITO NOS QUE LUTAM E CONTRARIAM ESTAS POLÍTICAS MAS INFELIZMENTE SÃO POUCOS O QUE TAMBÉM NÃO SE ENTENDE.

QUE FOI FEITO DA DIGNIDADE A DE HOJE E A HISTÓRICA ?


António Garrochinho
09
Jun18

PÃO PÃO QUEIJO QUEIJO

António Garrochinho


os "signos" que vinham na "crónica feminina" revista supostamente feminina no tempo do fascismo tinham razão !

HOJE É SÁBADO UM DIA QUE VAI CORRER DE FEIÇÃO PARA QUEM TIVER "SORTE" E JUÍZO.
VAI CORRER MAL PARA QUEM TEM JUÍZO E POUCA SORTE.

VAI CORRER ÀS MIL MARAVILHAS PARA OS QUE INCUTEM A POUCA SORTE AOS QUE NÃO TÊM JUÍZO PARA MUDAR O RUMO DOS ACONTECIMENTOS.

EMFIM !
AINDA HÁ QUEM ACREDITE NOS SIGNOS, EM BRUXAS, EM MILAGRES, EM GENTE QUE SÓ É FELIZ À CUSTA DA INFELICIDADE, DA SUBMISSÃO DOS OUTROS.

SERÃO ESSES OS EXPERT DA LIFE ?

TALVEZ !
NOS TEMPOS QUE CORREM O QUE FALTA PARA AÍ É GENTE QUE FAZENDO USO DO QUE INCUTE, DOMINA INEXPLICAVELMENTE OS OUTROS E OS FODE.

A SOLUÇÃO ESTÁ EM MUITOS LADOS ! NO QUE DIZIA JOSÉ MÁRIO BRANCO, JOSÉ AFONSO, E JORGE PALMA:

Jeremias O Fora Da Lei
Jorge Palma

Vou falar-vos dum curioso personagem: Jeremias, o fora-da-lei
Descendente por linhas travessas do famigerado Zé do Telhado
Jeremias dedicou-se desde tenra idade ao fabrico da bomba caseira
Cuja eloquência sempre o deixou maravilhado
Para Jeremias nada se assemelha à magia da dinamite
A não ser talvez o rugir apaixonado das mais profundas entranhas da terra
Só quando as fachadas dos edificios públicos explodirem numa gargalhada
Será realmente pública a lei que as leis encerram
Há quem veja em Jeremias apenas mais uma vítima da sociedade
Muito embora ele tenha a esse respeito uma opinião bem particular
É que enquanto o criminoso tem uma certa tendência natural p´ra ser vitimado
Jeremias nunca encontrou razões p´ra se culpar
Porque nunca foi a ambição nem a vingança que o levou a desprezar a lei
E jamais lhe passou pela cabeça tentar alterar a constituição
Como um poeta ele desarranja o pesadelo p´ra lá dos limites legais
Foragido por amor ao que é belo e por vocação
Jeremias gosta do guarda roupa negro e dos mitos do fora-da-lei
Gosta do calor da aguardente e de se seguir remando contra a maré
Gosta da maneira como os homens respeitáveis se engasgam quando falam dele
E da forma como as mulheres murmuram: "o fora-da-lei"
Gosta de tesouros e mapas sobretudo daqueles que o tempo mais mal tratou
Gosta de brincar com o destino e nem o próprio inferno o apavora
Não estando disposto a esperar que a humanidade venha alguma vez a ser melhor
Jeremias escolheu o seu lugar do lado de fora



António Garrochinho

09
Jun18

TINHA UM OLHO MESMO NO MEIO DA TESTA, ISTO PARA LÁ DOS OUTROS DOIS É EVID.......

António Garrochinho


Cuidado Com As Imitações
Sérgio Godinho

Estimado ouvinte já que agora estou consigo
Peço apenas dois minutos de atenção
É pra contar a história de um amigo
Casimiro baltazar da conceição
O casimiro talvez você não conheça
A aldeia donde ele vinha nem vem no mapa
Mas lá no burgo por incrível que pareça
Era mais famoso que no vaticano o papa
O casimiro era assim como um vidente
Tinha um olho mesmo no meio da testa
Isto para lá dos outros dois é evidente
Por isso façamos que ia dormir a sesta
Ficava de olho aberto
Via as coisas de perto
Que é uma maneira de melhor pensar
Via o que estava mal
E como é natural
Tentava sempre não se deixar enganar
E dizia ele com os seus botões
Cuidado casimiro
Cuidado com as imitações
Cuidado minha gente
Cuidado justamente com as imitações
Lá na aldeia havia um homem que mandava
Toda a gente um por um pôr-se na bicha
E votar nele e se votassem lá lhes dava
Um bacalhau um pão-de-ló uma salsicha
E prometeu que construía um hospital
Uma escola e prédios de habitação
E uma capela maior que uma catedral
Pelo menos a julgar pela descrição
Mas o casimiro que era fino de ouvido
Tinha as orelhas equipadas com radar
Ouvia o tipo muito sério e comedido
Mas lá por dentro com o rabinho a dar a dar
E punha o ouvido atento
Via as coisas por dentro
Que é uma maneira de melhor pensar
Via o que estava mal
E como é natural
Tentava sempre não se deixar enganar
E dizia ele com os seus botões
Cuidado casimiro ...
Ora o tal tipo que mandava lá na aldeia
Estava doido já se vê com o casimiro
De cada vez que sorria à plateia
Lá se lhe viam os dentes de vampiro
De forma que para comprar o casimiro
Em vez do insulto do boicote ou da ameaça
Disse-lhe "sabe que no fundo o admiro
Vou erguer-lhe uma estátua aqui na praça"
Mas o casimiro que era tudo menos burro
E tinha um nariz que parecia um elefante
Sentiu logo que aquilo cheirava a esturro
Ser honesto não é só ser bem-falante
A moral deste conto
Vou resumi-la e pronto
Cada qual faz o que melhor pensar
Não é preciso ser
Casimiro para ter
Sempre cuidado para não se deixar levar
Cuidado casimiro ...
09
Jun18

TELEVISÃO

António Garrochinho


A TELEVISÃO PÚBLICA É UMA MENTIRA ! SÓ É VERDADE NA FACTURA !

SÓ O POVO E POUCOS OS POLÍTICOS QUE SE REVOLTAM E DESMASCARAM O SERVIÇO PRESTADO PELA TELEVISÃO PÚBLICA.

SE É PAGA POR NÓS QUAL A RAZÃO E QUAL A AUTORIDADE E PODER QUE TÊM, AO PRESTAR O SERVIÇO QUE 
PRESTAM ?
QUEM NOMEIA OS ADMINISTRADORES DA RTP ?
OS DIRECTORES DE INFORMAÇÃO, OS ESCRÓQUES, OS PAUS MANDADOS QUE NOS ALDRABAM E ALBARDAM A CADA SEGUNDO ?

PORQUE É QUE AS COISAS NÃO 
MUDAM ?

SERÁ QUE A VERDADE NÃO INTERESSA A NINGUÉM E O JOGO DA ALIENAÇÃO SERVE A TODOS OS QUADRANTES POLÍTICOS ?

PORQUE SERÁ QUE HÁ MAZELAS NA NOSSA VIDA E SENDO UMA DELAS O DIREITO A UMA INFORMAÇÃO COM VERDADE, TODOS FICAM NAS COVAS E ACHAM QUE ESTE É UM ASSUNTO SECUNDÁRIO ?

TÊM, TODOS MEDO, DA OPINIÃO, DA VOZ DO POVO !?


António Garrochinho
09
Jun18

O DIA A DIA

António Garrochinho
O QUE CONTABILIZA O DESCONTENTAMENTO, O CARNEIRISTA SEM OPINIÃO PRÓPRIA, O QUE NÃO QUER A MUDANÇA E QUE VAI SEMPRE AO SABOR DA MARÉ É TÃO PERNICIOSO COMO QUALQUER REACCIONÁRIO.

TEM SEMPRE A SEU LADO AS VÍTIMAS COMO GUARDA COSTAS, E BASTA UM SLOGAN PARA QUE ENGANE O POVO E O TRAIA A CADA MINUTO.

O PENSAR, PARA MUITA GENTE É COMO AQUELE OBJECTO ENTRE AS VIRILHAS.


António Garrochinho
09
Jun18

RADICAIS

António Garrochinho
CAGUEM NOS "RADICAIS" AQUELES QUE NÃO DEIXAM POUSAR A MÃO EM CIMA DO OMBRO.

NADA COMO SER TOLERANTE, EDUCADO,COM UMA RETÓRICA INSTITUCIONAL, AQUELA QUE PERMITE COMER À MESA COM OS GATUNOS E ASSASSINOS.
VIVA A DIPLOMACIA E O RESTO QUE SE "TROMPIQUE" !

RADICAIS SIM ! OS DO SURF, DOS SKATE, DO PARAPENTE E SIMILARES.

RADICAIS PRÓSPEROS OS QUE MANDAM BOMBAS E MÍSSEIS PARA CIMA DAS CRIANÇAS E MORREM DE VELHOS.

OS QUE SÃO COERENTES, DENUNCIAM,
LERPAM E COMBATEM AS INJUSTIÇAS DO MUNDO NÃO PRESTAM.

AG
09
Jun18

Milhares de trabalhadores hoje na manifestação nacional da CGTP em Lisboa

António Garrochinho


Milhares de trabalhadores de todo o país deslocam-se hoje a Lisboa para participar na manifestação nacional da CGTP contra a política laboral e em defesa da valorização do trabalho e dos trabalhadores.

Milhares de trabalhadores hoje na manifestação nacional da CGTP em Lisboa
Sob o lema 'Lutar Pelos Direitos, Valorizar Os Trabalhadores!', os manifestantes vão desfilar, ao início da tarde, entre o Campo Pequeno e o Marquês de Pombal.
"Garantidamente vamos ter uma grande manifestação em Lisboa, que poderá ser o ponto de partida para a intensificação da ação reivindicativa nos locais de trabalho", disse à agência Lusa João Torres, da direção da Intersindical.
Segundo o sindicalista, estão contratados mais de 150 autocarros e quatro comboios com partida do Porto para transportar trabalhadores até Lisboa.
A manifestação de sábado tinha sido convocada para defender a necessidade de valorização do trabalho e dos trabalhadores, através de uma melhor distribuição da riqueza e da melhoria das condições de vida e de trabalho, mas, com o recente acordo de concertação social para a revisão do Código do Trabalho, a CGTP considera que existem agora motivos acrescidos para o protesto.
A CGTP defende que os baixos salários, a precariedade, a desregulamentação dos horários de trabalho e o desrespeito pela contratação coletiva só terminarão devido à luta dos trabalhadores.
Na segunda-feira, o Governo aprovou a proposta de lei para alterar o Código de Trabalho, nomeadamente reduzir o limite dos contratos a prazo e aumentar a duração do período experimental, na sequência do acordo de concertação social de 30 de maio, a que a CGTP não aderiu por o considerar "contrário aos interesses e direitos dos trabalhadores".
O aumento geral dos salários, a fixação do Salário minimo nos 650 euros em janeiro de 2019, o fim da caducidade das convenções coletivas "e de outras normas gravosas da legislação laboral", a reposição do princípio do tratamento mais favorável, as 35 horas de trabalho semanal para todos, o fim da precariedade, o aumento das pensões e a reposição dos 65 anos como idade legal da reforma são as principais reivindicações da Intersindical.
Estes serão os principais temas da intervenção de encerramento da manifestação, que o secretário-geral da Inter, Arménio Carlos, fará no Marquês de Pombal, onde deverá anunciar novas formas de luta.

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