Croácia vence a Nigéria e pode colocar a Argentina em xeque
Com um autogolo de Etebo e um de pênalti de Modric, croatas confirmam favoritismo e podem complicar muito a Argentina na quinta. Brasileiro foi bem na arbitragem
A Croácia estreou na Copa do Mundo de 2018 com vitória por 2 a 0 sobre a Nigéria, em Kaliningrado, com um autogolo de Etebo e um de pênalti de Modric.
Mais do que confirmar o favoritismo dos europeus, o resultado colocou medo na Argentina, que empatou em 1 a 1 com a Islândia na abertura do Grupo D.
Modric comemora o gol de pênalti que marcou neste sábado
Croatas e argentinos se enfrentam na quinta-feira, às 15h (de Brasília), num jogo que tornou-se crucial.
Se vencer, a Croácia chegará aos seis pontos, garantirá a classificação e deixará a Argentina em xeque, com apenas um.
Independentemente do resultado do confronto entre Islândia e Nigéria no dia seguinte, às 12h (também de Brasília), a seleção de Messi chegaria à última rodada fora da zona de classificação, não dependeria apenas de suas forças e não teria mais chances de avançar em primeiro.
Pesou a experiência
Não foi um jogo de grandes emoções, até porque a Croácia soube controlá-lo do início ao fim. Talvez tenha pesado o fato de a Nigéria ser a equipe com mais novatos deste Mundial, com 18 estreantes entre os 23 convocados.
Ekong, que fez o pênalti sobre Mandzukic, é um deles.
Esta geração croata, por outro lado, tem vários atletas com experiência de Copa e é vista como uma das melhores em todos os tempos, capaz de repetir a façanha de 1998, ano em que o país chegou até a semifinal.
JOGO COMEÇOU COM AUTO GOLO DA NIGÉRIA E AOS 20 MINUTOS DA SEGUNDA PARTE A CROÁCIA MARCA NOVAMENTE POR PENALTI
A Rússia indica que os focos de resistência do Daesh na Síria encontram-se nas zonas que estão sob controlo dos Estados Unidos.
“No que se refere à situação actual na Síria, recomendamos ao chefe do Pentágono estudar o mapa que reflecte os focos de resistência dos terroristas do Daesh que se encontram na Síria e que se localizam nas zonas controladas pelos EUA”, disse o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, general Igor Konashenkov.
O militar russo, mais concreto, aludiu à situação crítica da zona de Al-Tanf (sul) e a cidade síria de Al-Raqa (norte), controladas ilegalmente pelos EUA. "Uma verdadeira catástrofe para o povo sírio é aquela detectada pelas Nações Unidas e pelos defensores dos direitos humanos" nessas áreas, sublinhou.
Konashenkov, deste modo, denunciou as declarações do secretário da Defesa norte-americana, James Mattis, que afirmou que as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS) são “a única organização que com dura luta conseguiu derrotar o Daesh” e acusou o Governo de Bashar al-Assad de levar o povo sírio “a uma catástrofe”.
AMERICANOS EVACUAM TERRORISTAS DO DAESH
A este mesmo respeito e depois de denunciar as “manipulações verbais” de Mattis sobre os acontecimentos na Síria, o porta-voz russo acusou Washington de ser a causa do “surgimento e consolidação do Daesh no Iraque” ao invadir aquele país.
Também denunciou a “punível inacção” da chamada ‘coligação anti Estado Islâmico’, que deu lugar à rápida expansão do Daesh nas principais zonas petrolíferas do Leste da Síria onde este bando “obtém recursos financeiros da venda ilegal de derivados do petróleo”.
Konashenkov, noutra parte das suas declarações, acusou os EUA por fornecer apoio financeiro e armamentístico à "imaginária oposição síria", referindo-se aos grupos armados sírios. A maior parte desse apoio "caiu nas mãos da Frente Al-Nusra (a autoproclamada Frente Fath Al-Sham) e Daesh.
As operações dos EUA em território sírio não estão autorizadas pelo Governo de Damasco. A organização de jornalistas independentes Airwars estima que a chamada ‘coligação anti Estado Islâmico’, encabeçada por Washington, tenha lançado desde 2014 mais de 15.270 ataques aéreos e ter acabado com a vida de milhares de civis.
Um táxi atropelou uma multidão neste sábado (16) próximo ao shopping center Gostiny Dvor, na região central de Moscovo, deixando a menos 7 feridos. As informações são do centro de emergência local.
O motorista foi preso após tentar fugir do local e portava uma carteira de motorista do Quirguistão. Informações da Reuters apontam que o taxista teria perdido o controle do carro e invadido a calçada, conforme aponta a polícia de Moscovo. Nenhuma pessoa morreu no acidente. A polícia local afirmou em um comunicado que uma investigação foi aberta para apurar o incidente. Entre os feridos estariam ao menos 3 pessoas que supostamente eram mexicanas, pois usavam roupas com as cores do país. As autoridades de trânsito de Moscovo publicaram uma foto do carro que teria causado o atropelamento.
Também foi publicada uma foto da carteira de motorista do homem que dirigia o táxi, mostrando que ela foi emitida no dia 13 de agosto de 2013.
O táxi foi rapidamente guinchado para fora do local e o movimento da rua já foi restabelecido ao trânsito.
Sabemos os nomes de vários países e falamos sobre eles muitas vezes sem questionar o significado dessas nomenclaturas. Alguns são descritivos, outros não deixam margem para dúvidas, e vários têm versões divergentes. De toda maneira, todos eles dizem algo sobre o lugar que denominam – e descobrir isso é um exercício curioso e divertido.
Você sabe de onde vem o nome da Espanha, por exemplo? Ou seria capaz de localizar no mapa a terra dos arianos e a terra dos homens honestos?
Veja o significado do nome dos países dos cinco continentes do mundo.
América
Os nomes dos países da América do Norte e Central contam a história da colonização europeia.
O nome América em si vem do explorador italiano Americo Vespúcio, que foi a primeira pessoa a perceber que o continente era uma massa de terra separada e não na costa leste da Ásia.
Era o “Novo Mundo” e estava destinado a um período trágico de guerras e conflitos por terra.
O México, colonizado pela Espanha, é a tradução simplificada para o espanhol do nome náuatle da capital asteca, chamada “no umbigo da lua”.
Os exploradores espanhóis também chegaram a grande parte da América Central e do Caribe, onde encontraram preciosidades como “A terra junto da água” e “O lugar das romãs”, conhecidas hoje como Nicarágua e Granada.
A América do Sul possui alguns dos ecossistemas mais diversos do planeta. É também o lar do maior rio do mundo: o Amazonas. Não surpreende, portanto, que muitos dos nomes dos países reflitam essa abundância de água.
A Guiana é derivada de uma língua indígena ameríndia e significa “Terra de muitas águas”, enquanto a vizinha Venezuela tem o nome derivado da cidade italiana Veneza: “Pequena Veneza”.
Um nome que chama a atenção é “Vermelho como uma brasa”. Para quem não sabe, é o nome do Brasil.
Ele se refere à cor vermelha de uma madeira usada para tingir tecidos que os portugueses encontraram no país – o pau-brasil. Sua origem é a palavra celta “barkino” e que em espanhol passou a ser barcino, e depois Brasil.
No caso do Uruguai, existem várias versões sobre a origem do seu nome.
Pode vir do Uruguai, que em guarani é uma espécie de caracol e que significa água ou rio. Então significaria “rio de caracóis”.
Outra teoria é que se refere ao uru, um pássaro parecido com a codorna; e gua, que significa “de”. Junto seria o Rio do Urú. Outros dizem que de maneira geral é Rio dos Pássaros.
O poeta Juan Zorrilla de San Martín, por sua vez, interpretou o nome como “rio de pássaros pintados”.
Ásia
A Ásia ocupa um terço da área total do mundo e é o continente mais populoso do planeta.
Sua rica diversidade cultural e de história se reflete nos nomes de seus países.
A dinastia Goryeo ou Koryŏ reinou de 935 a 1392, supervisionando um país que estava formando suas próprias tradições culturais. Esse país, agora dividido, é conhecido como Coreia, que pode ser traduzido como “alto e bonito”.
Outros nomes falam sobre a geografia da região.
O nome Iraque refere-se à sua localização nas margens dos rios Eufrates e Tigre. Ele vem do árabe “al-‘irāq”, que se traduz como “ao lado da água”.
A terra dos arianos está nesse mesmo continente. O nome é derivado do antigo “aryānam” persa – o plural de arya significa nobre, no sentido de alta linhagem. Então a terra daqueles que descendem de alta linhagem é o Irã.
África
A África é conhecida como o berço da civilização, o lugar de onde vem toda a humanidade.
Os nomes de seus países revelam uma história de culturas nativas e de colonização.
O Malaui, por exemplo, significa “Terra das Chamas”, que acredita-se reflete o hábito local de queimar o pasto morta para preparar a terra para o cultivo.
Outros lugares falam mais daqueles que chegaram do que daqueles que foram.
O explorador português Fernando Pó percorreu o rio Wouri em 1472 e encontrou uma grande quantidade de camarão em sua viagem. Por essa razão, ele chamou de Rio dos Camarões, ou o Rio de Camarão, por isso o país é conhecido como Camarões.
Um dos nomes mais curiosos é o do Benim, que pode ser derivado dos bini, os habitantes originais do lugar. Também poderia vir de “Ile-ibinu”, que na língua iorubá significa “Terra de discussão”, uma possível referência à uma época em que as tribos estavam em guerra.
Europa
A Europa tem um longo histórico de exploração, e muitos dos nomes dos países refletem as terras e aqueles que as exploraram.
A França leva o nome de uma coalizão de tribos germânicas, os francos. O nome frank vem da antiga palavra alemã franka, que significa “feroz”. Ou seja, França significa Terra do Ferozes.
Outros nomes indicam os caminhos que as pessoas usaram para descobrir seu mundo.
A Noruega, por exemplo, significa simplesmente “A estrada para o norte”, referindo-se a uma antiga rota viking.
E a Espanha? A teoria mais comum é que esse nome seja derivado da palavra da extinta língua púnica “Ispanihad” que significa “terra de coelhos”. Mas também é verdade que a Roma Antiga chamava a Península Ibérica de “Hispania”, que viria da palavra Hesperia, cujo significado é “a terra do oeste” ou “a terra do sol poente”.
Também na Europa está a terra de pessoas altas, a Macedônia, que vem do grego antigo “mak” (alto) e que devia, provavelmente, descrever aqueles que viveram ali.
De onde vem o nome Portugal? De onde vem o nome Portugal? Já alguma vez se questionaram sobre a origem da palavra Portugal? Para quem souber um pouco da história do nosso país deve saber também que a palavra Portugal, que surge no séc X, tem origem no latim portucale cuja origem remota ao séc. V. Todos sabem que Portugal provém do Condado Portucalense, que foi buscar o nome a Portucale, a antiga designação do Porto. Mas se o território original incluía Guimarães – considerada por todos como o “berço da nacionalidade” – e Braga – herdeira da romana Bracara Augusta e cujo prelado ostenta orgulhosamente o título de “Primaz das Espanhas” –, por que razão tanto o condado como o reino e país foram buscar o nome à pequena povoação portuense e não a outro núcleo supostamente mais importante? Vamos saber mais… Cale e Portus Cale No século III da nossa era, o imperador romano Diocleciano criou a província da Galécia que, tendo o rio Douro como limite sul, incluía os actuais Norte de Portugal, Galiza e parte das Astúrias. Alguns séculos mais tarde, dá-se a ocupação muçulmana da Península Ibérica, iniciada em 711, que, no entanto, não se traduziu numa presença duradoura nas regiões peninsulares mais setentrionais. De tal forma que, em 868, um chefe militar galego de seu nome Vímara Peres liberta a região junto à foz do rio Douro do domínio muçulmano, fundando o condado portucalense, integrado na monarquia leonesa. O condado portucalense correspondia sensivelmente ao Entre-Douro-e-Minho, destacando-se da Galiza, mais a norte, tendo o pequeno povoado de Portucale como centro. A povoação que deu nome ao condado, localizada a pouca distância da foz do rio Douro, tinha originalmente a designação de Cale. Mas, nem a localização exacta deste lugar, nem a origem deste topónimo são consensuais. O nome poderá vir do grego “kalós” (que significa “belo”), ou da palavra celta que significa “porto”, “enseada” ou “abrigo”, ou até de Cailleach, figura mitológica gaélica. Outra explicação é a de que o nome deriva dos povos de cultura castreja que habitariam esta área nos tempos pré-romanos – os calaicos ou galaicos –, do qual derivou o nome Galécia e, hoje, Galiza. Seja como for, com a romanização, o nome original passou a ser precedido de Portus, indicando, em latim, o caráter portuário do local, ou seja: Portus Cale. O rei visigodo Leovigildo e seus sucessores cunharam aqui moeda com a legenda “Portucale”. Forma que já nos surge como “Portugale” em documentos do século VII para o VIII. Com a tomada por Vímara Peres, a diocese de Portucale foi rapidamente restaurada – antes da de Braga –, talvez correspondendo ao propósito de criar um núcleo cristão forte na estrema das terras conquistadas. A população do lugar é incrementada com o contributo de cristãos de Coimbra, entretanto retomada pelos muçulmanos. Segregado da Galiza, Portucale vai-se desenvolver segundo uma evolução própria e local. Pouco depois, o território começou a ultrapassar o da sua diocese. “Terra portucalense” ou apenas “Portucale”, “Portugale” ou Portugal passa a ter uma aceção vasta, já na primeira metade do século X, abrangendo todos os territórios a sul do rio Lima e a oeste do Tâmega. A partir de finais do século X e com Gonçalo Mendes da Maia – o Lidador –, os condes portucalenses passaram a usar o título de duques, indicando uma maior importância e extensão territorial. Limites que são alargados, na segunda metade do século XI, para o rio Minho, a norte; o Vouga, a sul; e o Coa, a leste. Apesar de alguns laivos separatistas, o território foi reagrupado no reino da Galiza em 1071, passando Garcia a intitular-se “Rex Portugalliae et Galleciae” (rei de Portugal e da Galiza), pouco depois absorvido novamente pelo reino de Leão. De condado portucalense a reino de Portugal O Condado Portucalense reemergiu, em 1096 pela mão de Henrique de Borgonha como oferta do rei Afonso VI de Leão pelo auxílio na Reconquista de terras aos mouros, a quem deveria prestar vassalagem, tendo também recebido a mão de sua filha, a infanta D. Teresa de Leão. A “Terra de Portugal” foi concedida como dote hereditário de D. Teresa. Afastados do centro do poder do reino de Leão, vai-se desenvolvendo um espírito autonomista, com os cavaleiros locais a desinteressarem-se da Cúria de Leão e a ambicionarem mais poder e terras a sul. Por seu lado, a igreja organiza-se em torno de Braga, contra as pretensões hegemónicas de Toledo e de Compostela. Partilhando uma língua comum com a Galiza, Portugal autonomiza-se politicamente e organiza-se, tendo Guimarães como corte dos condes, Braga como metrópole eclesiástica, o Porto – onde a função portuária apaga o segundo elemento do nome (Cale) – e Coimbra, baluarte na luta contra do sul muçulmano. Estavam lançadas as bases do país que se expande para sul. Mas o Porto ficará para sempre, como refere Luís de Camões, como «a leal cidade donde teve origem (como é fama) o nome eterno de Portugal».
Oceania
A Oceania pode ser o menor continente, mas suas paisagens diversificadas, desde florestas tropicais até vulcões e pastagens, fascinam as pessoas há séculos.
Foram os gregos que a chamaram de Terra Australis Incognita (Terra Desconhecida do Sul) quando eles sonhavam com as ainda desconhecidas paisagens do Hemisfério Sul.
Samoa significa “centro sagrado” e diz a lenda que foi lá onde o deus samoano Tagaloa dos Céus criou o mundo.
O nome Nova Zelândia tem duas histórias: o explorador holandês Abel Tasman a batizou em 1642 de “A Terra do Estado”, porque pensou que ela estivesse de alguma maneira ligada às ilhas no sul da Argentina.
Quando os cartógrafos holandeses perceberam que não era o caso, eles mudaram o nome para Nova Zeelandia – em latim – e depois Nieuw Zeeland -em holandês porque lembrou da província holandesa de Zeeland que significa “terra do mar” .
Mas para os maori o local é Aotearoa, que significa “A terra da longa nuvem branca”.
Talvez o nome mais simpático da região seja o da ilha de Nauru, que na língua nauruana significa “Eu vou à praia”.
Somos loucos ao deixar que aquilo que está na nossa mão decidir, serem precisamente os nossos inimigos a tomarem conta da nossa vida.
O que é certo é que tomam e numa proporção provavelmente estúpida e comodista deixamos que aconteça até perdermos o controle. Colocamos os assuntos principais dentro de um saco e vamos em frente.
De repente, em "vaipes" ocasionais aparece a vontade de resolver o que nos aflige mas verificamos que essa vontade não tem força . Não tem a força dentro de nós porque estamos confusos, divididos e como o Bogage andamos sempre à espera da última moda, dos milagres, de alguém que resolva aquilo que nos é de competência resolver.
Assim, cansados e muitas vezes a digladiarmos uns aos outros, descuramos de tal maneira o nuclear do que precisamos e queremos, e abandonamos a luta convictos de que já fizemos o suficiente.
Os outros que lutem , dizemos ! Que outros ?
Os que não sentem na pele o desemprego, a austeridade, a miséria das reformas, os salários da vergonha, a saúde só para ricos, a justiça que é mais criminosa que os próprios criminosos !?
Juntando a esta desilusão, a este desencantamento, somos vítimas fáceis dos que prometem para nos acalmar e assim manterem intactos os seus privilégios, pequenos e grandes luxos.
Não seria melhor utilizar de vez a cabecinha e darmos um sinal de que estamos vivos, não admitindo seja a quem quer que seja, que merecemos respeito ou então acabam-se os tachos e os envernizados terão que trabalhar como todos os outros para terem pão na mesa ?
Valentina Vladimirovna Tereshkova (Maslennikovo, 6 de Março de 1937) foi a primeira cosmonauta da história e a primeira mulher a ir ao espaço, em 16 de Junho de 1963.
Em 1962, ela foi admitida como cosmonauta, junto a mais quatro mulheres, sendo a única que acabou indo ao espaço. Valentina era especialista em paraquedismo, considerado condição fundamental para o voo, já que a nave Vostok operava automaticamente, dispensando pilotagem, mas o ocupante era ejectado dela após a reentrada, pousando com um pára-quedas pessoal.
Em Junho de 1963, a União Soviética colocou duas naves simultaneamente no espaço, sendo que a primeira foi conduzida por Valery Bykovsky, que bateu o recorde de resistência no espaço, quando completou uma missão de cinco dias. Valentina voou na nave Vostok 6, lançada de Baikonur a 16 de Junho, tornando-se a primeira mulher no espaço. Ela completou 48 órbitas ao redor da Terra, no total de 71 horas, quase três dias.
Valentina teve problemas na descida. Quando ejectada da Vostok VI, esteve próxima de cair dentro de um lago, e ela narra nas suas memórias que se isso acontecesse talvez não conseguisse sobreviver, sem forças para nadar até à borda. Mas um forte vento mudou a direcção do pára-quedas e Valentina caiu em terra. Mesmo assim, o impacto foi forte e ela ficou com uma grande mancha roxa no nariz, que bateu no capacete, sendo obrigada a usar maquilhagem bastante forte nos dias seguintes quando realizou várias aparições públicas oficiais.
Ao realizar o primeiro voo espacial feminino, Valentina recebeu as duas principais condecorações do país, Herói da União Soviética e a Ordem de Lenine. Ela também foi presidente do comité das mulheres soviéticas e tornou-se membro do Soviete Supremo.
Nativo americano, Jerónimo nasceu em Clifton, no atual território do Arizona, no dia 16 de junho de em 1829 e faleceu a 17 de fevereiro de 1909, em Fort Sill. Chefe da tribo índia de Chiricahua, do grupo étnico Apache,protagonizou o último episódio das Guerras Índias.
Após o assassinato da sua mulher, dos seus filhos e da sua mãe, pelos mexicanos, em 1858, Jerónimo tomou parte em ataques a colonos, mas terá acabado por assentar numa reserva.
Em 1876, o Governo norte-americano tentou deslocar esta tribo apache do seu solo tradicional, San Carlos no Novo México, o que instigou a sua participação em novos ataques contra os estabelecimentos dos colonos por um período de dez anos, durante os quais visitava regularmente a sua terra natal. Em 1886 foi capturado pelas forças norte-americanas, lideradas pelo general George Crook, e foi forçado a assinar um tratado pelo qual o seu povo seria reinstalado na Florida. Passados dois dias Jerónimo fugiu e deu continuidade à luta contra os colonos.
Os americanos organizaram uma busca para recapturar o fugitivo, comandada pelo general Nelson Miles, que foi eficaz, porque o prisioneiro em fuga foi preso no México em setembro do mesmo ano.
O seu povo foi instalado primeiro na Florida, depois no Alabama, e por fim em Fort Sill, Oklahoma, onde se vieram a tornar camponeses. O seu líder ter-se-á convertido ao cristianismo, e chegou a participar na tomada de posse do presidente Theodore Roosevelt, em 1905.
Poucos anos antes de morrer, Jerónimo ditou as suas memórias que foram publicadas em 1906, sob o título Geronimo's Story of His Life.
Jerónimo, o Índio. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014.
Até hoje a luta contra as drogas e terrorismo eram as razões pelas quais o Comando Sul do Pentágono diz manter sua presença na América Latina. Contudo, nos últimos documentos já se fala da corrupção.
A especialista militar Silvina Romano notou na entrevista à Sputnik Mundo que esse problema tem um caráter civil e não tem nada a ver com governança militar na América Latina.
"A instalação da base militar em Neuquén, Argentina, é uma evidência da aproximação do presidente Mauricio Macri com o governo e setor privado dos Estados Unidos. Agora dizem que o problema principal na Argentina é o terrorismo. Eu me pergunto se este é realmente o principal problema para os argentinos", ressaltou Romano.
Além do mais, ela chamou atenção para os planos do Pentágono na América Latina.
"Dizem que a base em Neuquén vai ser aberta para ajuda humanitária, mas por trás disso está a presença territorial das forças militares dos EUA. A Patagônia é a entrada à Antártida, tudo isso se faz nos interesses da indústria militar dos EUA. Qualquer projeto do Comando Sul vai contribuir para a indústria das armas norte-americana", explicou a analista.
O terrorismo, a ajuda humanitária, a guerra contra drogas — "tudo isso são doutrinas impostas pelos EUA, é Washington que impõe a agenda e dita quais são os problemas que devem preocupar a nossa região", frisou a analista e pesquisadora.
Além disso, o Comando Sul, a missão permanente militar dos EUA na América Latina e no Caribe, busca intervir nas questões não ligadas à defesa ou segurança.
"De repente começaram a se preocupar com a corrupção, que sempre tem sido um assunto civil", diz Romano.
Conforme ela, há um documento de 2018 do Comando Sul em que a corrupção é classificada como "câncer que devora a democracia" na América Latina.
"A questão é como os EUA pretendem lutar contra ela. Quando falamos da guerra jurídica contra a corrupção, da liquidação de oponentes políticos, falamos sobre a guerra híbrida que é travada sempre e em várias frentes ao mesmo tempo: na mídia, psicologia, economia, etc.", concluiu Romano, investigadora do Centro Estratégico Latino-americano de Geopolítica (CELAG).
Os pobres são gente muito útil, motivam grandes ações de caridade nas saídas dos supers, alimentam muitos provedores de santas iniciativas, enchem os comícios, animam os jantares de lombo assado. Os políticos disputam a sua liderança e não faltam os que se sentem os seus legítimos representantes. Há toda uma indústria social e política especializada a cuidar dos pobres com mais cuidado do que se fossem linces da Serra da Malcata.
Mas ontem saíu um relatório da OCDE sobre a pobreza, mas da esquerda à direita, dos sindicatos às organizações de boas almas, não se ouviu um único comentário, a mais pequena manifestação de preocupação. O tema do dia até era a educação e esta está no centro da pobreza, mas mesmo assim ninguém comentou.
Sejamos honestos, os partidos políticos são organizações de ricos e de menos ricos porque quem é pobre tem de trabalhar todas as horas disponíveis para compensar os seus “chorudos” salários mínimos. Os pobres são bandeira e valem tanto para a classe política como as setas da bandeira do PSD. Deles desde a Catarina Martins à Cristas apenas querem os seus votos.
É com alguma raiva e com vergonha que constato esta realidade e faço este comentário. Esperemos que nas próximas eleições deixem os pobres descansados.
Você é do tipo que adora fazer pratos elaborados na cozinha ou prefere apenas cozinhar o básico?
Já se pegou vendo um reality show de culinária e imaginando se consegue fazer aquelas delícias?
A verdade é que o segredo da boa cozinha muitas vezes está em truques simples que você aprende com a prática – ou com dicas de chefs e cozinheiros que compartilham suas experiências.
O programa da radio BBC The Kitchen Cabinet (O Armário de Cozinha) leva comida, cozinhar e comer muito à sério.
A equipe sabe que, não importa se você está cozinhando um banquete ou um almoço trivial, comer bem pode ser mais fácil do parece.
Aqui estão as dez dicas mais úteis:
1. Use uma tábua de cortar de madeira
Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionMadeira é o melhor material para tábuas de corte domésticas
A maioria das cozinhas profissionais usa tábuas de aço inoxidável por questões de higiene. Mas a melhor tábua de corte para ter em casa é a de madeira.
A madeira não tem propriedades antimicrobianas, mas é um dos piores ambientes para bactérias em um longo período de tempo. O material é poroso e absorve a umidade da superfície, secando a tábua mais rápido e prevenindo o crescimento de bactérias.
Além disso, por ser uma superfície não tão dura, a madeira não estraga o corte da faca.
Zoe Laughlin, do Institute of Making (Instituto do Fazer), aconselha tomar cuidado com tábuas de plástico.
"Umidade e bactérias se alojam nas marcas de corte da superfície", diz ela. "Uma tábua de madeira seca muito mais rápido."
Também é útil ter mais de uma tábua: uma para cortar carne e peixe crus e outra para vegetais e outros alimentos.
2. Amasse o alho com a lateral da faca em vez de descascar
A internet está cheia de truques "milagrosos" para descascar alho, mas a maioria ou causa muita sujeira ou é boa para grandes quantidades.
Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionO alho é um dos temperos mais usados pelos brasileiros
A solução é uma boa e velha técnica usada por grande parte dos chefs profissionais: em vez de descascar os dentes de alho um por um, coloque-os deitados na tábua e amasse-os com a lateral de uma faca grande de picar.
A casca vai sair tranquilamente e o alho já vai estar amassado, sem sujeira. Depois é só juntar os dentes e picar.
3. Deixe a carne descansar antes de cortar
Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionPara uma carne mais suculenta, deixe-se descansar antes de servir
Depois de assar ou grelhar um bife, deixe-o descansando por alguns minutos antes de cortar. A carne fica mais suculenta: conforme esfria, o "suco" da carne é reabsorvido e não escorre tanto ao cortar.
Mas, é claro, ninguém quer comer um bife gelado. Para que não esfrie demais, coloque papel alumínio sobre ele assim que tirar da frigideira, aconselha o chefe britânico Andi Oliver.
A ideia é deixar o bife descansando em temperatura ambiente por alguns minutos, de acordo com seu gosto e com o tamanho do bife. Se for bem grosso, pode descansar uns bons dez minutos. Se for um bife fininho, pode ser bem menos.
A dica também vale para carne assada e para churrasco.
4. Use fermento biológico fresco em vez de seco
Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionFermento fresco deixa o pão com um gosto melhor
O escritor especializado em culinária Tim Hayward aconselha usar fermento fresco em vez de fermento biológico seco para fazer pães.
Vendido em tabletes, o fermento fresco tem um curto prazo de validade e precisa ser usado logo, mas, segundo Tim, dá um sabor bem melhor aos produtos assados.
Uma opção melhor ainda é usar fermento natural, o chamado levain, aquela massa viva de fermentação que você precisa alimentar e compartilhar.
5. Não use óleo para cozinhar o macarrão
Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionO óleo impede o molho de ser absorvido pela massa
Jogar óleo na água de cozimento do macarrão não é o melhor método para deixá-lo soltinho. Além de ser ineficiente, a gordura forma uma camada em torno da massa que a impede a absorver o molho, e seu macarrão fica menos saboroso.
O segredo do macarrão soltinho é garantir que a quantidade de água usada seja suficiente para a quantidade de macarrão – o ideal é usar no mínimo um litro de água para cada 100 g de macarrão. Também é importante mexer a massa durante o cozimento e não deixá-la cozinhar demais.
Para saber se está no ponto, tire um pedacinho de massa e quebre para ver se está seco. Para ficar 'al dente', retire quando ainda tiver um pontinho de massa seca.
Seguir o tempo de cozimento indicado na embalagem também costuma funcionar.
6. Manteiga: salgada ou sem sal? Não importa!
Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionCom sal ou sem, a manteiga é um dos ingredientes mais versáteis que existem
Esse tópico gera polêmica.
Cozinheiros mais antigos costumam usar manteiga sem sal para assar e com sal para cozinhar na panela.
O sal tradicionalmente é adicionado à manteiga para agir como um conservante natural – é uma medida pra prevenir o crescimento de bactérias.
O professor de culinária Barry Smith diz que não gosta que seus cogumelos soltem água enquanto cozinham – já que o sal retira a água dos alimentos –, então ele usa manteiga sem sal e depois salga no final.
No entanto, Jay Rayner e Rachel McCormack, do programa The Kitchen Cabinet, usam manteiga salgada tanto para assar quanto para cozinhar.
No fim, tudo depende um pouco do seu gosto.
7. Óleo de canola é ótimo para o uso geral na cozinha
Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionÓleo de canola é um dos mais versáteis na cozinha
Jay Rayner perguntou a vários chefs no The Kitchen Cabinet sobre qual tipo de óleo eles consideram mais versátil ao cozinhar.
A resposta foi: quando não estão usando algum tipo de gordura animal, eles escolhem óleo de canola.
É um óleo completamente sem sabor, então não vai afetar o gosto do que quer que você esteja cozinhando. Ele também atinge uma temperatura bem alta antes de queimar, então não vai começar a fazer fumaça muito rápido.
Ele também tem a vantagem de ser adequado para a maioria das dietas restritivas e costuma ser barato, então é ideal para cozinhar um número variado de pratos.
8. Aproveite todas as partes dos legumes e verduras
Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionNão desperdície as melhores partes das verduras e legumes
Quando está cozinhando legumes ou preparando verduras, você corta certos pedaços e joga fora?
Você pode querer reconsiderar esse tipo de prática, porque muitas partes de legumes que frequentemente acabam no lixo são justamente as mais saborosas.
Não esqueça que você também pagou pelos "pedaços rejeitados".
De cabinhos de brócolis a folhas de salsão, de cascas de ervilha a casca de cebola, você está perdendo muita coisa quando joga certos pedaços fora.
"As folhas da couve-flor e do salsão também são comestíveis – e deliciosas!", diz Zoe Laughlin. "Você pode adicioná-las no seu prato de couve-flor gratinado. E o cabinho do brócolis costuma ser bem macio e doce."
E escritora escocesa especializada em culinária Sue Lawrence diz que há muitos pedaços subaproveitados. "As cascas da ervilha tem muito sabor e são ótimas para a sopa. O mesmo vale para os talos da salsinha."
Rachel McCormack diz que é possível aproveitar até a casca da cebola. Basta cozinhar por bastante tempo até que ela fique caramelizada. Ou então guardar para fazer um caldo de legumes.
9. Verifique se o vinho não está estragado cheirando a rolha
Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionSeu nariz pode ajudar seu paladar a fazer a escolha certa
Para garantir que o vinho não está estragado, a primeira coisa a fazer é analisar a rolha. É mais fácil do que parece: cheire a rolha. Se ela tiver um cheiro de umidade, algo como papelão molhado ou um porão mofado, é sinal de que o vinho estragou.
O cheiro é resultado da contaminação com um composto chamado TCA, ou tricloroanisol. A contaminação acontece como resultado de um defeito na rolha, que permite a contaminação por um fungo.
10. Deixe abacates, maçãs e berinjelas de molho em água com limão para não escurecerem
Algumas frutas e legumes ficam com um aspecto escurecido após serem cortadas e não serem comidas imediatamente.
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Se a receita exige que você corte abacates, maçãs, berinjelas com antecedência, um truque para evitar o escurecimento é deixá-los descansando na água com limão.
O limão impede a oxidação das frutas, que é o que causa o aspecto envelhecido.
Seu nome é Olivier Rioux, tem apenas 12 anos e impressionantes 2,13 metros de altura, mas o que é ainda mais impressionante no adolescente é que tem a coordenação motora em perfeito estado, algo quase sempre incompatível para quem tem esta disparidade de tamanho e idade. Ele joga em um time juvenil de sua cidade, o French Phenoms, no Canadá, e simplesmente não dá chance aos outros garotos presumindo tocos e enterradas, facilitadas para ele devido a menor altura da cesta nesta categoria. De fato, ele nem precisa pular para enterrar. VÍDEO
Mais conhecido como "Homem-Agulha", o indiano Arun Kumar Bajaj, 35 anos, tem uma habilidade muito incomum: ele consegue "pintar" quadros com uma máquinade costura. Tecnicamente dizendo, o certo seria bordar, não pintar, mas suas obras de arte são tão incrivelmente detalhadas que poderiam passar como pinturas realistas para um olho destreinado. E o fato de que ele faça tudo isso com uma máquina de costura só torna a coisa ainda muito mais impressionante.
Desde muito criança Arun gostava muito de desenhos e pinturas; sonhava em se tornar um pintor famoso, mas a morte repentina de seu pai, 15 anos atrás, frustrou seus planos e o forçou a abandonar a escola para administrar os negócios da família.
Seu pai era um alfaiate e ele também se tornou um, mas não deixou o artista que levava dentro morrer e começou a "pintar" com agulha e linha, mas em vez de usar as mãos, decidiu usar uma ferramenta de bordar bastante incomum: a máquina de costura.
Demorou um pouco para dominar esta forma de arte única, mas hoje ele é reconhecido como o único artista de máquina de costura do mundo.
- "Eu costurei nos últimos 23 anos, desde os 12 anos. Meu pai era alfaiate, mas morreu cedo, quando eu tinha 16 anos, e tive que abandonar a escola para assumir a loja.", disse o artista.
Eu não queria ser apenas um darzi (alfaiate) toda a minha vida e desejava ser reconhecido pela arte, apesar de que esta minha obsessão tenha causado incerteza financeira à minha família."
Felizmente, sua perseverança foi recompensada e suas obras são procuradas tanto na Índia quanto no exterior. É fácil perceber por que, apenas olhando para elas, mas o que realmente faz com que seus bordados sejam especiais é a ferramenta que usa.
Muitos países ao redor do mundo têm uma rica tradição de tapeçarias bordadas, e você provavelmente encontrará alguns para rivalizar com Arun Kumar Bajaj em detalhes, mas vai ser difícil encontrar qualquer uma que tenha sido feita com uma máquina de costura.
- "Você precisa ser muito preciso, porque depois de costurar o tecido, não há como desfazê-lo", disse Arun.
- "Eu também não faço pesponto, tudo é feito em uma única camada para dar uma aparência limpa à pintura."
Alguns dos trabalhos mais impressionantes do Homem-Agulha incluem uma pintura de 2 x 1 metros de Krishna, que levou 3 anos e aproximadamente 2.839 metros de linha.
Ou uma pintura de Ranjit Singh, o lendário marajá do império sikh, com cerca de 2.000 figuras humanas. Neste último o artista trabalhou ao longo de um ano.
Arun dirige um negócio de alfaiataria no Adalat Bazar, em Patiala, Punjab, mas dedica muito do seu tempo às suas atividades artísticas também. Você pode conferir mais de suas incríveis pinturas de máquinas de costura em sua página no Facebook. VÍDEO
Em 21 de maio de 1989, Robert Clark, natural do estado americano da Virginia, chegou em casa mais tarde do que normal. Quando entrou, sua esposa estava esperando, com o jantar, na frente da televisão. Naquele dia passava o episódio do programa America's Most Wanted (Os mais Procurados da América). No entanto, o assassino em série que apresentaram foi toda uma surpresa, pois contava a história de um cara chamado John List, um homem que parecia ser o filho, esposo e pai perfeito.
John trabalhava duro como contador para manter sua família. De fato, vivia em uma mansão em estilo vitoriano com sua mãe, esposa e três filhos, um casarão que contava com 18 cômodos em Westfield, Nova Jersey. Uma fortaleza que inclusive contava com um salão de danças e lareiras de mármore.
Portanto, John e sua família eram a encarnação do Sonho Americano em 1965. O homem era responsável pela contabilidade de um banco local, a família ia à igreja "religiosamente" todos os domingos como devotos luteranos e o "bom" John, de vez em quando, ia à escola dominical dar aulas de catecismo. Se alguém se aproximava da definição de perfeição da época, esses eram os List.
John List
No entanto, tudo mudou após uma série de eventos infelizes. Em 1971, John foi despedido aos 46 anos e não se deu bem nos trabalhos posteriores. Em vez de contar a sua família sobre a perda de rendimentos, o homem começou a atuar de maneira estranha e errática: saía pela manhã fingindo ir trabalhar para ficar à estação de trem para refletir.
Desconhecido para sua esposa, mãe e filhos, ele passava o dia todo na estação, às vezes, inclusive, dormindo, lendo e se preocupando em como lidar com o que considerava seu fracasso como marido e pai.
Além de suas preocupações financeiras, John também estava tendo problemas com a esposa Helen. Ao que parece, o casal tinha que lidar com o fato de que ela tinha contraído sífilis de seu primeiro marido e infectou John com a DST. A princípio, Helen manteve sua doença oculta de John (lembremos, um tipo profundamente religioso). Quando este se inteirou, disse que estava devastado pelo engano.
A casa dos List.
A solução à que chegou foi o assassinato de sua mãe, esposa e filhos. Certo dia, no final de 1971, John simplesmente disparou e matou todos. Matou Helen, sua filha de 16 anos, Patrícia, seus filhos John (15) e Frederick (13), bem como sua mãe, Alma, de 85 anos.
Todos eles foram fuzilados metodicamente, um por um, começando por sua esposa. Helen morreu na cozinha enquanto tomava o café da manhã pouco depois de ver as crianças irem para a escola. Depois, subiu ao terceiro andar, beijou sua mãe e disparou na cabeça enquanto dormia na cama. Após assassinar ambas, John limpou o sangue espalhado, arrumou a casa, escreveu algumas cartas e ficou esperando que seus filhos chegassem da escola.
Naquela tarde, o homem matou Patty e Frederic com um tiro na cabeça. Após assassiná-los foi buscar John na escolinha de futebol, levou o filho até a garagem e atirou várias vezes, usando todas a munição que restava em sua pistola de 9 milímetros. Segundo diria muito tempo depois, matou todos para assegurar-se de que iriam para o céu.
A casa dos List.
Devoto luterano como era, John confessou os assassinatos em uma carta que escreveu a seu pastor, alegando que tinha matado todos por motivos religiosos. Na nota que John escreveu a Eugene Rehwinkel, o pastor da Igreja Luterana Redeemer, sua esposa Helen tinha deixado de ir à missa e sua filha adolescente Patty queria ser atriz, lhe fazendo achar que sua família estava se afastando de Deus e que terminariam todos indo para o inferno por seus pecados.
Em consequência, sentiu que matá-los era a única forma em que podia estar seguro de que terminariam no céu. Quanto a sua mãe Alma, disse que, como mulher cristã, não teria aguentado suportar o impacto dos assassinatos. Também tentou explicar que, à beira da execução hipotecária, sua esposa, seus filhos e sua mãe não suportariam a vergonha de perder a casa.
No entanto, essa carta não chegou tão cedo as mão do pastor. John fez todo o possível para atrasar a descoberta dos cadáveres: entre matar a sua mãe e esposa e assassinar seus filhos, cancelou todos os fornecimentos de serviços de sua casa e comunicou a Agência de Correios, vizinhos e funcionários das escolas que toda a família iria à Carolina do Norte para visitar sua sogra doente.
Recortes de jornais da época.
Em consequência disso, os corpos não foram descobertos durante um mês, o que deu a John tempo suficiente para fugir antes que alguém percebesse que tinha matado todos os membros de sua família. Após colocar todos os corpos na sala de visitas da casa, ficou na mansão essa noite e fugiu na manhã seguinte.
Quando as autoridades entraram na mansão, quase um mês depois, em 7 de dezembro de 1971, ouviram música clássica pelo sistema de intercomunicação, um palco se cabe mais assustador. Também encontraram a carta, dirigido ao pastor, de cinco páginas de John explicando que ele sentia que eram assassinatos por misericórdia. Queria salvar as almas das pessoas que amava porque tinha muita maldade no mundo.
De fato, o homem tinha premeditado muito bem seu crime. Ninguém tinha se inteirado dos assassinatos durante um mês. O FBI encontrou seu carro estacionado no Aeroporto Internacional Kennedy na cidade de Nova Iorque, mas nunca o encontraram.
Quase duas décadas depois, 18 anos desde aqueles crimes, o caso de John fora dado como encerrado. No entanto, em 21 de maio de 1989, o caso de John foi apresentado em um episódio do America's Most Wanted.
O programa America's Most Wanted com John Walsh.
Nesse dia, e como dizíamos no começo, os Clark viram o programa e inclusive debateram algumas horas depois o possível paradeiro daquele assassino de sangue frio. Delores Clark disse ao marido Robert que era possível que aquele homem estivesse em qualquer parte, inclusive poderia ser um vizinho.
O programa de televisão America's Most Wanted tinha tão só em um ano quando John Walsh produziu o episódio sobre o caso de John. No mesmo, um artista forense chamado Frank Bender apresentou um busto de barro com o possível rosto de John List aos 63 anos.
Em realidade, tudo era parte de um plano dos promotores do condado de Union, Nova Jersey. O busto de como seria John após envelhecer quase duas décadas, inclusive com a mesma armação dos óculos que ele usava quando era mais jovem, poderia reabrir o caso.
O busto de Argila mostrado no programa.
Delores Clark não viu nada estranho naquele dia enquanto via o programa com seu marido, mas devido a audiência estimada em 22 milhões de pessoas que viram o episódio essa noite, as autoridades começaram a receber algumas pistas muito interessantes. Em especial, a polícia ficou sabendo de uma coincidência com um sujeito em Richmond, Virginia. Uma mulher, que dizia ser sua vizinha, falava que era surpreendente parecido com o busto. A informante disse que seu vizinho também era contador e ia regularmente à igreja. Seu nome: Robert Clark.
Onze dias depois, os agentes do FBI foram à empresa de contabilidade onde Robert trabalhava e ele foi levado para ser interrogado. Ainda que Robert se assemelhava muitíssimo ao busto de argila apresentado na televisão, negou ser o assassino. No entanto, às impressões digitais não negaram. Robert Clark era John List.
John depois da prisão.
As autoridades foram até a casa e falaram com sua esposa, que informou tê-lo conhecido em uma reunião social da igreja. Delores ajudou a preencher as lacunas em branco. Resultou que John tinha mudado sua identidade e foi para o Colorado com o nome de "Robert Clark" antes de se mudar finalmente para Richmond.
O primeiro dia do julgamento de John.
Em 1° de junho de 1989 ele foi preso oficialmente. Durante seu julgamento em 1990, os advogados argumentaram que John sofria de transtorno do estresse pós-traumático devido ao serviço militar na Segunda Guerra Mundial e Coréia. Os promotores e psicólogos especialistas achavam que estava passando por uma crise de meia idade, ainda que obviamente isso não fosse desculpa para matar.
O júri não concordou com as alegações, declarou o home culpado, e o juiz sentenciou-o a cinco sentenças de prisão perpétua em um presídio de segurança máxima de Nova Jersey. Na única entrevista que deu na prisão, em 2002, John disse que não se suicidou após matar a sua própria família porque sentia que isso lhe impediria de ir para o céu. Tudo o que queria era se reunir com sua esposa, mãe e filhos no além, onde não há dor nem sofrimento.
- "Aproximei-me de todos eles por trás para que não percebessem até o último minuto do que ia fazer. Sabia que era errado... mas acho que quando chegamos ao céu, não se deve preocupar por estas coisas terrenas. Teriam me perdoado ou simplesmente nem perceberam..."
A última foto do assassino.
O assassino morreu em 2008, e, se existisse um inferno, diria que jamais conseguiu seu ansiado desejo. Ao contrário, certamente estaria cozinhado no colo do capeta por pelo menos mais 4 vidas. VÍDEO
A três dias do início da greve dos professores às reuniões de avaliação, o ministro da Educação voltou a recusar cumprir a lei e dar início à negociação sobre o tempo de serviço.
Tiago Brandão Rodrigues passou completamente ao lado da discussão em curso. O ministro diz-se disponível para negociar mas à margem do que consta do Orçamento do Estado para 2018 e insiste que os professores (e, por arrastamento, as outras carreiras em situação idêntica) têm que aceitar perder o tempo de serviço que já lhes foi reconhecido para que se inicie o processo negocial.
Caso contrário, o Governo nem sequer quer começar a falar com os sindicatos e associações sócio-profissionais para definir o modo e o calendário como se concretiza o descongelamento das progressões na carreira.
O ministro da Educação foi ao Parlamento, esta manhã, por iniciativa do PCP, que agendou um debate de actualidade sobre o início do próximo ano lectivo e a situação criada pelo Executivo, em resultado do incumprimento dos compromissos que assumiu, inclusivamente com os docentes, em Novembro passado.
Na próxima segunda-feira inicia-se a greve dos professores às reuniões de avaliação promovida pela frente sindical que integra os principais sindicatos do sector.
Técnicos especializados à espera de vinculação vão ter contratos renovados
Em resposta a uma questão da deputada do PCP Ana Mesquita, Tiago Brandão Rodrigues afirmou que os técnicos especializados de educação contratados que esperam vinculação ao abrigo do programa de regularização extraordinária dos vínculos precários na Administração Pública (PREVPAP) terão os seus contratos renovados após 31 de Agosto, até à abertura dos respectivos concursos.
“São precisas cinco gerações para uma família sair da pobreza.”
Que alívio… Pensava que numa sociedade injusta, os pobres seriam sempre pobres, mas não. Dentro de 125 anos, os pobres atingem o el dorado, a classe média. O trolha, ouviu a notícia, entrou na primeira tasca, pediu um branquinho e bebeu à saúde da OCDE, do BCE e da Goldman Sachs. Os pobres são muito reconhecidos.
“Famílias pobres demoram 125 anos para atingirem a classe média.”
O editorial de um dos jornais de “referência” aplaudia com entusiasmo o caráter civilizacional da notícia, aconselhando os pobres a não se impacientarem, porque Roma e Pavia não se fizeram num dia, que necessitamos de mais ricos, ainda mais ricos para poderem sustentar ainda mais pobres.
Remates feitos à zona indefensável da baliza; coxas maiores do que o normal; o veloz tempo de reação; e as chuteiras feitas em computador. O que torna Ronaldo tão eficaz naqueles golos.
O relógio aproximava-se dos 90 minutos. Portugal começara a partida a ganhar, mas os espanhóis tinham chegado perto do final com uma vantagem confortável. Foi preciso ficar quase meia hora em suspenso para chegar aquele livre: Ronaldo concentrou-se, rematou à baliza de De Gea e marcou um grande, grande golo. Como é que o melhor jogador do mundo faz isto?
A ciência explica. Basta recordar o número aparentemente anormal de remates ao poste que aconteceu no Euro 2016. Apesar de os remates ao poste serem sempre um fenómeno “simplesmente acidental” — explicou ao Observador Carlos Fiolhais, professor catedrático de Física na Universidade de Coimbra — a estratégia de Ronaldo foi rematar quase sempre para um dos cantos da baliza de De Gea. Foi assim que marcou dois dos três golos portugueses.
Um pontapé livre de Ronaldo como o marcado no Portugal-Espanha pode ser quatro vezes mais rápido que a velocidade da missão Apollo 11 quando partiu da Terra.
Essa é uma estratégia que resulta porque a física assim o determina: os cientistas descobriram que um pontapé livre de Ronaldo como o marcado esta sexta-feira no Portugal-Espanha pode ser quatro vezes mais rápido do que a velocidade da missão Apollo 11quando partiu da Terra. E que, numa época apenas, Cristiano consegue acelerar 900 vezes mais que um atleta olímpico.
Rematar aos cantos: a fórmula mágica de Ronaldo
Uma fotografia tirada do topo do campo mostra como Cristiano Ronaldo rematou para um dos cantos inferiores da baliza de David De Gea para marcar o primeiro golo da Seleção Nacional no Portugal-Espanha. Créditos: Getty Images.
Vamos olhar para os números. Uma baliza mede 7,32 metros de largura e 2,44 metros de altura, portanto a área para que o jogador remata é de 17,86 metros quadrados. A matemática diz que um guarda-redes com 1,93 metros (De Gea tem apenas menos um centímetro) demoraria cerca de 0,7 segundos a chegar a um dos extremos da baliza, se estiver posicionado no centro dela. Mas,. quando rematada em situação de penálti a uma distância de 11 metros da baliza, a bola pode chegar à rede em menos de 0,5 segundos.
Por outras palavras: contando com o tempo de reação de um guarda-redes, um remate desta natureza é quase indefensável se a bola for para o mais longe possível do guardião. Um estudo publicado em 2005 após analisar 286 remates à baliza indica que mais de 80% dos remates resultam em golo se forem para a chamada “zona indefensável”. E a zona indefensável é precisamente a região para onde Ronaldo tentou sempre rematar ao longo do duelo entre Portugal e Espanha. Foi por isto que o capitão português conseguiu ser tão eficaz aos longo dos 90 minutos do jogo.
Um estudo de 2005 indica que mais de 80% dos remates à baliza resultam em golo se forem rematados para a “zona indefensável”. E a zona indefensável é precisamente a região para onde Ronaldo rematou quase sempre.
A estratégia resultou e valeu o alívio de um empate a Portugal, mas podia ter corrido mal: a zona indefensável está muito próxima dos postes. Qualquer remate mal calculado — seja por causa do vento ou de um remate milimetricamente mal chutado — pode significar um golo falhado. No Euro 2016, a estratégia de Ronaldo falhou num pénalti frente à Áustria e isso foi considerado “cientificamente perdoável” por Carlos Fiolhais. Desta vez deu bom resultado e é cientificamente justificável.
O segredo de Ronaldo está nas coxas
Esta fotografia, tirada antes de Ronaldo marcar um golo de livre no Portugal-Espanha, desvenda algumas das características físicas que justificam a eficácia do português em campo. Créditos: Getty Images.
No meio da pressão de um jogo de futebol, dificilmente Cristiano Ronaldo se dispõe a fazer estas contas matemáticas para determinar se um remate será certeiro ou não. Boa parte do segredo do melhor jogador do mundo esconde-se debaixo da pele: CR7 tem 1,851 metros de altura, 80 kg de massa, um perímetro de coxa muito superior à média, mas um perímetro de gémeos inferior ao normal.
Ronaldo tem pernas de velocista porque são longas; o físico de um atleta de meia distância por ser delgado; e a estatura de um atleta de salto em altura. Foram estas as conclusões a que chegaram os especialistas em física desportiva da “Castrol Edge Rankings”, que em 2012 quiseram saber porque é que Ronaldo é um dos futebolistas mais valiosos do mundo.
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Um newton corresponde à força exercida sobre um corpo com 1 kg que lhe induz uma aceleração de 1 m/s² na mesma direção e sentido dessa força.
Esses cientistas concentraram-se acima de tudo em descobrir porque é que a taxa de sucesso nos duelos aéreos de Ronaldo aumentou dos 40% para os 66%. E descobriram que Cristiano Ronaldo conseguia usar tanta força quanto a experimentada por um astronauta quando sai da Terra para o espaço. Saltando sem impulso e sem a ajuda dos braços, Ronaldo não consegue saltar mais do que 44 centímetros através de uma força apenas 1,5 vezes maior que o peso do seu corpo. Mas, em situação de jogo, Ronaldo consegue elevar-se a 78 centímetros do chão – mais alto do que a média dos jogadores de basquetebol da NBA – e com uma força cinco vezes maior à do seu peso. Essa força, no caso de Ronaldo e tendo em conta a Segunda Lei de Newton, é de 3.920 N.
Boa parte do segredo do melhor jogador do mundo é físico: CR7 tem um perímetro de coxa muito superior à média, mas de gémeos inferior ao normal. Tem pernas de velocista, físico de um atleta de meia distância e a estatura de um atleta de salto em altura.
O resto está-lhe nos genes: “Ronaldo tem geneticamente um corpo de atleta, mas desenvolve o seu corpo com exercícios no ginásio” onde trabalha muito a coxa, explicou ao Observador Carlos Fiolhais no Euro 2016: grande parte da força que Ronaldo armazena fica concentrada na zona inferior do corpo. Essa força pode ser posta em ação com muita facilidade porque Ronaldo tem menos 3% de gordura corporal que um supermodelo. Isso permite-lhe levantar o peso equivalente a dezasseis carros Toyota Prius durante um treino intensivo de pesos.
O que vai na cabeça de Ronaldo
Cristiano Ronaldo concentra-se antes do penálti que deu a Portugal o primeiro golo da partida. Créditos: Getty Images.
Mas o corpo humano só obedece, pelo menos em parte, àquilo que a mente comanda: Ronaldo tem uma fabulosa visão do campo e reage muito depressa. “Ele adivinha onde a bola vai cair. Essa é uma noção intuitiva que o próprio não conseguirá explicar, mas que todos vemos. Ele está no sítio certo à hora certa. Digamos que sabe ler o jogo, isto é, tem uma atenção permanente à posição e à velocidade da bola, assim como às posições dos seus companheiros”, explica Carlos Fiolhais.
"O que torna excecional [Cristiano Ronaldo] é o tempo de reação muito curto que lhe permite uma capacidade de antecipação incrível do perigo"
Sérgio Gonçalves, biomecânico do Instituto Superior Técnico
Isso mesmo é confirmado ao Observador por Sérgio Gonçalves, biomecânico do Instituto Superior Técnico: “O que o torna excecional é o tempo de reação muito curto que lhe permite uma capacidade de antecipação incrível do perigo“, conta. E isso foi provado pelo teste que a Castrol fez ao internacional português: o jogador foi posto num campo e viu a bola a ser chutada numa determinada direção. Assim que a bola foi chutada, as luzes do campo foram desligadas para testar a capacidade de antecipação e instinto de Ronaldo. Foi assim que se descobriu que os tempos de reação do português quando está em campo conseguiriam circum-navegar o mundo 31 horas mais depressa de um comboio de alta velocidade.
Como a ciência justifica os pontapés certeiros de CR7
O momento em que Cristiano Ronaldo remata para fazer o terceiro golo da Seleção Nacional. Créditos: Getty Images.
A estratégia de remate aos cantos, o corpo atlético e uma mente aguçada são as mais valias que Cristiano Ronaldo leva para dentro de campo desde o início da carreira e que foi aperfeiçoando ao longo do tempo. Mas do lado do melhor jogador do mundo há outro amuleto da sorte: a física. A trajetória de uma bola desde o momento do remate até à baliza depende de vários fatores, mas os principais são as condições iniciais da bola (a posição, a imprimida no remate e outras características da rotação) e as forças que atuam durante o movimento (que são o peso e a resistência do ar). Tudo isso joga a favor de Ronaldo.
O porquê entende-se se olharmos para dentro dessas forças. No momento do remate atua sobre a bola uma “força de contacto”, que é a transmitida pela bota do jogador. Depois a bola segue na direção da baliza e fica sujeita ao próprio peso e à resistência do ar. Estas forças são “aerodinâmicas” e são influenciadas pela pressão e pela viscosidade do meio, um parâmetro do ar que estuda a resistência que ele tem ao ser atravessado por um objeto.
Quando um jogador remata a bola de raspão imprime à bola um movimento de rotação chamado "efeito Magnus". É isso que Cristiano Ronaldo faz para tornar cada bola enviada à baliza mais imprevisível para o guarda-redes.
Ora, todo o movimento é governado pela 2ª Lei de Newton: a velocidade que a bola leva é modificada pelas forças que nela atuam. E há uma força que pode mudar completamente a felicidade (ou a infelicidade) de um remate no futebol: a rotação. Quando um jogador remata a bola de raspão (evitando o seu centro), imprime à bola um movimento de rotação semelhante ao da Terra, fazendo com que uma nova força passe a agir sobre ela. Essa força chama-se “efeito Magnus”. É isso que Ricardo Quaresma consegue colocar na bola naquelas trivelas. Eé isso que Ronaldo faz para tornar cada bola enviada à baliza mais imprevisível para o guarda-redes.
Uma mãozinha da robótica nos pés
Cristiano Ronaldo salta para celebrar o terceiro golo que marcou por Portugal no jogo contra Espanha. Créditos: Getty Images.
Cristiano Ronaldo não: ele, à semelhança de muitos jogadores do Real Madrid, manda produzir as chuteiras através de impressoras tridimensionais com base numa técnica que se chama "podologia robotizada".
Os pés de um jogador de futebol são um dos mais importantes instrumentos que tem à sua disposição para cumprir a tarefa final de qualquer partida: ganhá-la marcando golos. Muitos futebolistas preferem continuar a usar chuteiras feitas à moda antiga: futebolistas como Leonel Messi, Andrés Iniesta e Neymar preferem que as botas que levam para dentro de campo sejam feitas à mão. Cristiano Ronaldo não: ele, à semelhança de muitos jogadores do Real Madrid, manda produzir as chuteiras através de impressoras tridimensionais com base numa técnica que se chama “podologia robotizada”.
Martín Rueda, podologista do Barcelona, explicou numa entrevista ao El Español porque é que isto coloca Ronaldo em vantagem: “O pé é a nossa base. É como um edifício, se a base nos falhar tudo o resto se desintegra. Começámos por medir partes que nunca tinham sido medidas: os quadris ou os joelhos, por exemplo. Ecomeçámos a detetar padrões de lesões para os impedir“, explicou. É isso que permite às chuteiras feitas com tecnologia moderna serem mais leves, personalizáveis e flexíveis, uma franca vantagem visto que em cada 100 futebolistas profissionais, 20 a 30 têm lesões nos pés. observador.pt
E AGORA QUE VÊM AÍ AS FÉRIAS BALNEARES PARA OS SENHORES POLÍTICOS, ACABADAS AS DITAS, ESTAMOS QUASE COM MEIO ANO GASTO EM DIVERSÃO E DEMAGOGIA ONDE O SILÊNCIO PERANTE AS INJUSTIÇAS FOI ENSURDECEDOR.
CLARO QUE HÁ SEMPRE OS QUE ARGUMENTAM AO CONTRÁRIO !
ARGUMENTAM MAS NÃO CONSEGUEM VARRER PARA DEBAIXO DO TAPETE AS PRÁTICAS, AS POSIÇÕES POLÍTICAS QUE TÊM VINDO A TOMAR E QUE SÃO UMA VERGONHA.
TENTANDO METER OS DEDOS PELOS OLHOS DENTRO DOS QUE CONTINUAM A VIVER MAL, AS FIGURAS CATATUAS, A QUEM A AUSTERIDADE NUNCA ATINGIU, BEM GOSTAM DESTA POLÍTICA DA PAZ PODRE QUE LHES ASSENTA QUE NEM UMA LUVA.
FALAM MUITO, ENGANAM MUITO, E RESULTADOS VISÍVEIS DE MUDANÇA, PARA O POVO SÃO NULOS.
SÓ NÃO VÊ QUEM NÃO QUISER OU QUEM NÃO LHE INTERESSAR.
EU SOU COMUNISTA, SOU PELA ESQUERDA, SOU UNITÁRIO, MAS NÃO SOU PARVO.