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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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12
Jul18

OLHA QUEM FALA !

António Garrochinho



OLHA QUEM FALA !
SEM VERGONHA NA FRONHA
Teresa Morais a deputada pafista diz a nação portuguesa está num estado lamentável.
A austeridade, frisa a deputada, “está cá e em força” e reflete-se, nomeadamente, “na falta de capacidade de resposta dos serviços públicos, na miséria que se vive diariamente no Serviço Nacional de Saúde, na degradação dos meios de intervenção das forças e serviços de segurança, na escassez de meios destinados à proteção civil, na balbúrdia em que se transformou a situação dos professores”.
ESQUECE-SE A DEMAGOGA INTRIGUISTA QUE TODOS ESTES PROBLEMAS JÁ VÊM DE ANTERIORES GOVERNOS PS/PSD/CDS
TEM RAZÃO A DEPUTADA MAS SE FOSSE EMBORA, SE TIVESSEM SIDO JULGADOS, PRESOS, ELA E OS IRRESPONSÁVEIS, OS GATUNOS, OS CORRUPTOS DO SEU PARTIDO, OS PROBLEMAS NÃO TERIAM A GRAVIDADE QUE TÊM AGORA
AG

12
Jul18

VÍDEO OFICIAL DO GOVERNO TAILANDÊS SOBRE O SALVAMENTO DAS GRUTAS DA TAILÂNDIA

António Garrochinho

Autoridades tailandesas publicam vídeo da operação de resgate dos meninos presos na gruta










As autoridades tailandeses publicaram o vídeo da bem sucedida operação de resgate da equipe juvenil de futebol, concluída há um par de dias. Os 12 jovens, com idades entre 11 e 16 anos, e seu treinador foram evacuados felizmente da gruta inundada no norte do país em que permaneciam presos desde o último dia 23 de junho. Apesar de que inicialmente achavam que o grupo poderia ficar na gruta até 4 meses, os esforços das equipes de resgate permitiram culminar a missão em apenas 3 dias.


De acordo com novos detalhes, foi necessário sedar os meninos antes da extração. Segundo o ex-fuzileiro Chaiyananta Peeranarong comentou à AFP, os meninos foram quase que totalmente sedados para prevenir um possível ataque de ansiedade.

Por isso as imagens mostram os garotos atados a macas enquanto os mergulhadores transladam-nos através dos estreitos corredores da gruta usando um sistema de polias. A maioria do garotos não sabiam nadar e não tinham nenhuma experiência de mergulho. Exatamente por isso cada um deles foi guiado por pelo menos dois mergulhadores.

VÍDEO
E ainda que a missão de resgate tenha sido um total sucesso, não ficou ausente de oportunistas. Os produtores de Hollywood já passeavam pelo complexo de grutas para realizar uma futura produção, enquanto o multimilionário da tecnologia, Elon Musk, se promovia entregando seu mini-submarino que o chefe de resgate considerou "nada prático".

- "É uma tecnologia muito boa e sofisticada, mas não é prática para esta missão", explicou um dos responsáveis pelo grupo de resgate. É complexo entrever até que ponto as intenções de Musk tinham um caráter propagandístico ou surgiam meramente de seu altruísta interesse.

VÍDEO
É verdade que durante os últimos tempos ele vem participando de outras missões de caráter humanitário, como as baterias elétricas entregues a Porto Rico, em plena crise de energia e colapso total da infraestrutura do país), e que sempre se tem imiscuído em projetos de enorme escala sem prévio aviso ou aparente interesse empresarial.


VÍDEO
Ele chegou mesmo a questionar a perícia dos oficiais de resgate tailandeses por terem recusado a oferta do submarino, apesar de terem organizado o resgate bem sucedido de todos os 12 garotos e seu treinador.

É uma dinâmica em que Musk incorre com frequência usando o Twitter como alto-falante, só que dessa vez seus questionamento serviram para a internet criar paródias sobre seu caráter redentor/salvador e sobre sua onipotência tecnológica à la Tony Stark, sobretudo porque, em última instância, o que salvou os pequenos foi algumas centenas de metros de corda, uma cilindro de oxigênio e dois mergulhadores cheios de boa vontade.


12
Jul18

Diz a Luisa Meireles no "Expresso diário" - Manuel Alegre: “Santos Silva está a passar uma certidão de óbito à geringonça”

António Garrochinho



(Santos Silva é uma espécie de Francisco Assis com maior jogo de cintura. Disse em tempos que adorava “malhar” na direita, mas que ainda gostava mais de “malhar” no PCP e no BE. António Costa teve logo que vir a terreiro e tirou-lhe o tapete. (Ver notícia aqui). Santos Silva está mortinho por cair nos braços de Rui Rio. É um estúpido. Já se esqueceu que a direita apunhalará o PS mal ache que tem condições para ganhar as eleições. Foi isso que Passos fez ao governo de Sócrates do qual Santos Silva fazia parte. Há tipos que nunca aprendem, por muitos cabelos brancos que lhes cresçam ou por muita calvície que os ataque.
Comentário da Estátua, 12/11/2018)
estatuadesal.com



Manuel Alegre: “Santos Silva está a passar uma certidão de óbito à geringonça”


O histórico do PS diz que o n.º 2 do Governo está a colocar questões impossíveis aos parceiros do Executivo e, nesse sentido, a inviabilizar a atual solução governativa



Manuel Alegre está frontalmente contra as opiniões despendidas pelo ministro Augusto Santos Silva, que afirma esta quinta-feira, em entrevista ao "Público/Rádio Renascença", que um novo acordo da atual solução governativa "tem de incluir a politica externa e a a europeia".
"O segredo desta solução governativa e a habilidade de António Costa foi terem ficado de fora, precisamente, estes temas inconciliáveis", diz Manuel Alegre ao Expresso. "Ao colocá-las agora em cima da mesa, Santos Silva está a inviabilizar a continuação da geringonça e a passar-lhe uma certidão de óbito".
Para Manuel Alegre, o fundamental "é esclarecer se isto corresponde à apenas à sua opinião, a uma corrente do Governo ou em nome do primeiro-ministro". E sublinha: "Santos Silva só é ministro porque existe esta solução governativa".
Por outro lado, o histórico do PS destaca que "este tema nunca foi discutido no partido e gera uma polémica grave", acrescenta. "Santos Silva colocou o primeiro-ministro numa situação ingrata. Isto tem de ser esclarecido".
A situação é tanto mais polémica quanto o ministro não é um dirigente partidário qualquer, mas o número dois do Governo. "Ele tem todo o direito de fazer as declarações que entenda, mas tem de clarificar", afirma.
Comentando ainda a entrevista do ministro dos Negócios Estrangeiros, Alegre considera que ele está a ser "contraditório", porque ao mesmo tempo que Santos Silva coloca condições que sabe serem impossíveis de aceitar pelo PCP e o Bloco de Esquerda diz que deseja a continuidade da solução governativa.
Ele próprio, Manuel Alegre, é a favor da continuidade desta solução, para a qual também contribuiu com o seu apoio desde a primeira hora. "A habilidade de Costa", reitera, é ter feito um acordo à esquerda sem 'esquerdizar' o partido, cumprindo o seu programa e até de forma moderada", conclui.


12
Jul18

ESTA NOTÍCIA ESTÁ A VIRALIZAR NA INTERNET - Margarida Balseiro Lopes apareceu há pouco tempo muito frágil e meiguinha acreditando no PSD como quem acredita no "anjo da guarda"

António Garrochinho



Margarida Balseiro Lopes apareceu há pouco tempo muito frágil e meiguinha acreditando no PSD como quem acredita no "anjo da guarda", aquele quadro por cima da cabeceira da cama.
Mas a "borrasca" estava por vir !
não é que a menina, qual possuída por algum "diabo" se tornou agreste e resoluta em acabar com a podridão e a gatunice na política !
E pasmem-se !
quer começar logo pelo maior antro cá do nosso burgo ! O PDS ! sim ! o PSD do qual é dirigente, à frente da "juventude laranja".
Ora isto é digno de um exorcismo não vá a menina levar os seus intentos por diante.
Mesmos que os condenados por corrupção sejam poucos, tal desejo a cumprir-se por vontade desta Madalena dos remédios, isso irá sempre criar grandes azedos nas hostes do partido a que pertence.
Vamos lá pôr os pontos nos is ! a menina endiabrada meteu na cabecinha de pastilha elástica ressequida, e imitando o tio Passos acha que os portugueses são todos uns otários, uns parvinhos e piamente acreditam nas suas vontades e revelações.
Ao mesmo tempo dá uma engraxadela no tio Rio que também diz coisas semelhantes, e prantes ! instalou-se a confusão ! há sempre os que se riem, os que soltam umas palavras menos agradáveis e outros que acreditam.
Vamos ver !
António Garrochinho


12
Jul18

Guardas-florestais anunciam greve de três dias

António Garrochinho


Os guardas-florestais marcaram esta quarta-feira uma greve para 20, 21 e 22 de Julho, por mais guardas e pela negociação do estatuto da carreira, além de acusarem o Governo de não cumprir o prometido.
Guardas-florestais do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente - GNR no terreno
Guardas-florestais do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente - 
O anúncio dos protestos  dos guardas-florestais da GNR foi feito hoje à tarde, numa conferência de imprensa da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas (FNSTFPS/CGTP-IN), no Porto.
«Vamos fazer uma marcação de greve para os dias 20, 21 e 22 de Julho, três dias de greve, em que, no primeiro dia, os trabalhadores vão concentrar-se e manifestar-se à porta do Ministério da Administração Interna, em Lisboa» explicou Orlando Gonçalves, dirigente da comissão executiva do Norte.
Já Rui Raposo, assessor da direcção nacional da FNSTFPS, afirmou que o protesto é motivado pela necessidade imediata do reforço do corpo de guardas-florestais mas também devido à «ausência de resposta por parte do secretário de Estado da Proteção Civil e do Governo à continuação da negociação, (…) que tinha dito que em 15 dias poderíamos concluí-la. O que é certo é que já passou um mês».
As negociações em causa tinham como objectivo as alterações ao estatuto da carreira de guarda-florestal, de forma a desbloquear os concursos de mais 200 guardas-florestais, além da questão dos suplementos remuneratórios e do descongelamento das carreiras.

Situação dos guardas-florestais é urgente

Segundo dados da estrutura, actualmente há 307 guardas-florestais em Portugal – 130 no Norte, que é a região onde se concentram mais efectivos. Porém, há 25 anos havia cerca de mil, um número que a federação urge ser reposto.
«Isto está na fase da urgência. (…) A GNR tem neste momento pronto o aviso de abertura do concurso para os 200 guardas-florestais e não o pode publicar em Diário da República porque o decreto-lei não sai. Sem esse decreto-lei, que define quais são as normas de ingresso na carreira, não há concurso», afirmou Rui Raposo, que alertou para os prazos e para os seis meses de formação.
Por sua vez, Orlando Gonçalves exigiu que o primeiro-ministro, António Costa, cumpra a promessa que fez aos portugueses após a tragédia dos incêndios e das mortes em 2017, nomeadamente da integração de mais 200 guardas-florestais.
«É preciso que cumpra a palavra que deu aos portugueses que era a contratação, já não vai cumprir pelo menos nos timings, porque a promessa era para Abril  de 2018 (…), mas que cumpra, mesmo com o atraso, porque, de facto, ontem já era tarde», declarou.
Ainda sobre o primeiro-ministro, o dirigente lembrou que foi António Costa, enquanto ministro da Administração Interna, que extinguiu a carreira dos guardas-florestais:  «Tenha ele agora a coragem de assumir, directa ou indirectamente, que foi um erro no passado e corrigi-lo agora que tem a oportunidade», considerou.


www.abrilabril.pt
12
Jul18

ESTOU "APANHADO"

António Garrochinho

HÁ CERTA GENTE DA GERAÇÃO JOVEM QUE SÓ SE PARECEM COM O RESTO DOS HUMANOS PORQUE PRECISAM DE COMER.

COM O TEMPO AINDA SERÃO GERADOS SEM ESTA NECESSIDADE. SEM BOCA !

ENTÃO A HUMANIDADE BRILHARÁ NO COSMOS EM CONCERTOS PRÓXIMOS DO PARADISE ESOTÉRICO.

AQUELES CONCERTOS E RAVES QUE AINDA NENHUM HUMANO OUVIU A NÃO SER NAS "CANÇÕES" DO ZÉ CABRA E DO NACIONAL CANÇONETISMO FASCISTA/SALAZARISTA, QUE POR VEZES ATÉ DIZIA MAIS QUE A PIMBALHADA QUE BRILHA AGORA NO FIRMAMENTO DAS INTELIGÊNCIAS CULTURAIS E ARTES DO SÉCULO XXI.



António Garrochinho
12
Jul18

Um contributo para o desenvolvimento do Materialismo Dialético

António Garrochinho
12
Jul18

12 de Julho de 1904: Nasce o poeta chileno Pablo Neruda, Nobel da Literatura em 1971, autor de "Crepusculario".

António Garrochinho

Nome literário do poeta, diplomata e marxista chileno Neftalí Ricardo Reyes Basoalto. Nasceu a 12 de julho de 1904 em Parral, no Chile, e morreu a 23 de setembro de 1973, em Santiago. 


De família humilde, viveu no sul do Chile, em Temuco. 


A mãe faleceu uns meses após o seu nascimento e o pai voltaria a casar. 


Neruda viria a ter um bom relacionamento com a madrasta, que considerou como a sua verdadeira mãe. 


Escreveu um dia "eu nasci para a vida, para a terra, para a poesia e para a chuva". 


Estudou no liceu desta cidade, entrando aos 15 anos no Instituto Pedagógico da Universidade de Santiago. Começou a escrever aos 10 de idade. 


Quando tinha apenas 12 anos conheceu Gabriela Mistral, uma famosa poetisa chilena, que lhe deu a conhecer os escritores clássicos que iriam influenciar a sua carreira e as suas decisões políticas. 


Tornou-se militante anarquista e traduziu o trabalho de Jean Grave, a notável teoria de Peter Kropotkine, um anarquista comunista. 


A partir de 1920 passou a usar o nome Pablo Neruda, que legalmente adotou em 1946. 


Em 1921 deixou Temuco e mudou-se para a capital, Santiago. O estudante romântico invadiu a vida literária da capital chilena com a sua capa de estudante. 


Neste ano ganhou o prémio da federação chilena de estudantes de poesia com La canción de la fiesta e a partir daí começou a publicar poemas na revista da federação, Claridad. Em 1923 escreveu o primeiro livro, Crepusculario . 


Para cobrir as despesas desta publicação viu-se obrigado a vender o relógio que o pai lhe tinha oferecido. 


Em 1924 encontrou quem lhe publicasse Viente poemas de amor y una canción desesperada . 


Este trabalho foi muito bem recebido pelo público e conservou a sua popularidade ao longo dos anos. Aos vinte anos e com dois livros publicados, Neruda tornou-se o poeta chileno mais conhecido. 


Abandonou os estudos de francês para se dedicar inteiramente à poesia. Escreveu Tentativa del hombre infinito , Anillos, em colaboração com Tomás Lago, e El hondero entusiasta .


Em 1927 foi nomeado cônsul em Rangoon, Burma, e durante cinco anos representou o seu país na Ásia. 


Seguidamente viajou para Ceilão, Colombo, Jacarta, Java, onde casou com a sua primeira mulher, de origem holandesa. Esteve ainda em Singapura. 


Viveu um período de grande solidão, animado apenas pelo romance com uma jovem burmesa. 


Durante estes anos na Ásia escreveu Residencia en la tierra . 


Em 1933 foi nomeado cônsul em Buenos Aires e daí data a sua amizade com o poeta espanhol Federico García Lorca. 


No ano seguinte foi transferido para Barcelona e depois para Madrid onde voltou a casar, desta vez com Delia del Carril. Com o mesmo impacto literário que obteve no seu país, Neruda conquistou a Europa e o resto do mundo, a sua poesia tornou-se rapidamente conhecida. 


Foi um escritor bem acolhido em Espanha. 


Este clima de desenvolvimento poético foi subitamente interrompido pelo eclodir da guerra civil espanhola em 1936. 


A execução do seu amigo García Lorca, a prisão de Miguel Hernández e o sangue nas ruas contribuíram para a maturidade do poeta e para as suas atitudes políticas. 


Escreveu então Espanã en el corazón , publicado durante a guerra civil nas linhas da frente republicanas. 


Pablo Neruda regressou ao Chile em 1938, com um grupo de refugiados espanhóis. Depois desta atitude, o governo chileno mandou-o para o México onde produziu intensamente textos poéticos, inspirado na II Guerra Mundial, que assolava a Europa, posicionando-se especialmente ao lado da defesa de Estalinegrado contra a ocupação germânica. 


Em 1943 voltou ao Chile por mar, recebendo uma grande ovação dos seus conterrâneos. 


Em 1945 foi eleito senador e nos três anos seguintes consagrou a maior parte do seu tempo aos problemas do país. 


A atividade política de Neruda foi interrompida quando foi eleito um governo de direita. 


Pablo Neruda, comunista, foi forçado a ocultar a sua ideologia, assim como outros de esquerda. 


Estes anos de clandestinidade foram, no entanto, proveitosos do ponto de vista da obra literária. 


Escreveu Canto General , um dos grandes poemas épicos escritos no continente americano. 


Em fevereiro de 1948, deixou o Chile, atravessando a zona sul das montanhas dos Andes a cavalo. 


Em junho de 1949 visitou a União Soviética para participar na celebração dos 150 anos de Aleksandr Pushkin. 


Visitou depois outros países da Europa e o México. 


Em 1952, depois da ordem para prisão dos escritores de esquerda e de figuras políticas terem sido retiradas, Neruda regressou ao Chile e casou pela terceira vez, com a chilena Matilde Urrutia. 


Com a sua residência na Ilha Negra, no Pacífico, viajou constantemente por vários países, entre os quais Cuba e Estados Unidos, respetivamente em 1960 e 1966. 


A sua poesia foi traduzida em quase todas as línguas. A poesia de Neruda representa uma constante mudança, relacionada com as experiências da sua vida. 


Um dos mais enigmáticos trabalhos é Residencia en la tierra onde rompeu com a forma tradicional e criou uma técnica poética altamente personalizada embora plena de realismo, que se tornou conhecida como "nerudismo". 


Pablo Neruda foi Prémio Nacional de Literatura, Prémio Lenine da Paz (1953) e Prémio Nobel da Literatura (1971).

Pablo Neruda. 

Arquivo: Pablo Neruda.jpg



Arquivo: Pablo Neruda Ricardo Reyes.jpeg

Fotografía do jovem Pablo Neruda, ainda assinando como Ricardo Reyes




VÍDEOS




12
Jul18

12 de Julho de 1937: A obra "Guernica", de Pablo Picasso é apresentada ao público na Exposição Internacional de Paris.

António Garrochinho


No dia 12 de Julho de 1937 foi exposta ao público a obra "Guernica", na qual Picasso retratou o bombardeio da cidade basca pelos nazis em Abril daquele ano: um massacre que resultou em centenas de mortos.

A cidade de Guernica, com os seus 5 mil habitantes, foi completamente destruída pelos 250 quilos de explosivos e bombas incendiárias lançados pela Legião Condor dos nazis naquele fatídico 26 de Abril de 1937. A Espanha estava em guerra civil havia mais de dois anos. Os fascistas, seguidores do mais tarde ditador Franco, lutavam contra o governo republicano.


Enquanto os republicanos esperavam em vão a ajuda da Inglaterra e da França, Franco tinha na Alemanha e na Itália fortes aliados. Embora os alemães negassem a sua participação nos bombardeios, alegando tratar-se de "antipropaganda da imprensa judaica", testemunhas haviam identificado os símbolos nazis pintados nos aviões.


A cidade basca era um espinho aos olhos do general Franco, desde o início da guerra civil. Como Hitler era seu aliado e desejava testar a capacidade da sua Força Aérea, o alvo escolhido foi Guernica.


O horror do ataque foi fixado em óleo sobre tela pelo pintor espanhol Pablo Picasso no famoso quadro de mais de três metros de altura por sete de largura chamado Guernica. Ele foi a expressão máxima não só do sofrimento espanhol como do impacto devastador dos armamentos modernos de guerra sobre as suas vítimas em todas as partes do mundo. E a desgraça provocada pelo ataque a toda uma população civil.

"A civilização foi assassinada em Guernica", protestou o artista, que vivia no exílio em França. Sob encomenda do governo republicano de Madrid, Picasso pintou o seu protesto contra a guerra em apenas dois meses, chocado e ao mesmo tempo inspirado pelas testemunhas oculares que lhe narravam como presenciaram os bombardeios. No dia 12 de Julho de 1937, Guernica foi apresentada no pavilhão da República Espanhola na Exposição Internacional de Paris.

Jamais na história uma obra de arte havia retratado a guerra de forma tão exemplar. Picasso desistiu de forma consciente do uso de símbolos políticos, mesmo assim a enorme tela conseguiu transmitir a angústia da população e o poder de destruição da força militar.

Ao visitar a exposição, um oficial da SS teria perguntado a Picasso: " Foi você que fez isto?", ao que o génio da pintura respondeu: "Não, foram vocês!".

O quadro, doado ao povo espanhol pelo pintor, estava num anexo do Museu do Prado e agora encontra-se no Centro de Arte Rainha Sofia, em Madrid.


 Fontes: Opera Mundi
 wikipedia (imagens)

VÍDEO


12
Jul18

A graça do dia... sem graça

António Garrochinho



Tradução: "800 mil expatriados deixaram a Arábia Saudita, criando uma crise de contratação: "Empregadores dizem que os jovens homens sauditas e mulheres são preguiçosos e não estão interessados em trabalhar".

Para ler a notícia, clique aqui

Como se vê, um argumento nacional que tem muitos apoios internacionais, além do centro da Europa. Se olharmos para as mãos dos principes sauditas, salta a vista os dedos calosos do manejo da picareta.

Passada a provocação, olhe-se para o caso em concreto. Dele, retira-se várias ilações. A Arábia Saudita continua uma taxa de desemprego elevada, mas a contratação externa invadiu o emprego (um terço da mão-de-obra), sem que se consiga baixar o desemprego. Outro problema - que é outra ilação - é que a Arábia Saudita é um país dependente de um sector e, como se lê no artigo, há tentativas de diversificação, nem sempre fáceis. A crise do imobiliário de aluguer e nos centros comerciais faz parte do mesmo problema.

solução foi criar quotas para a contratação de sauditas, mas as empresas acabaram por criar falsos empregos e pagar-lhes falsos salários, apenas para cumprirem a quota, sem que nada mudasse. Agora, as organizações patronais já falam de uma saudização do emprego, de 100%. Taxam-se os estrangeiros, o que parece aumentar o ritmo de saída. E são oferecidos postos de trabalho públicos (dois terços do emprego doméstico) de pouca qualificação.

"A taxação de expatriados, antes que a Arábia Saudita se transforme numa economia produtiva que depende da indústria, é como colocar o carro na frente do cavalo", disse Tariq A. Al Maeena, comentarista de Jeddah, no Gulf News em outubro. Karen E. Young, do Instituto Árabe dos Estados do Golfo em Washington, escreveu no blog do instituto em fevereiro, que levará uma década ou mais para criar uma classe trabalhadora de sauditas.

Mas entretanto os jovens não querem aceitar baixos salários que consideram ser abaixo do seu estatuto. Lá, como em muitos sítios, torna-se evidente que um baixo salário será sempre um apelo ao direito à preguiça. E que não é solução para os problemas de fundo.


12
Jul18

Porque não sobem os salários (2): Financeiri...quê?

António Garrochinho



(Na sequência do primeiro artigo sobre a distribuição de rendimento nas últimas décadas, este é o segundo em que abordo o tema.)


O termo financeirização tem sido utilizado para descrever o aumento do poder económico, social e político do setor financeiro nas últimas décadas. Podemos confirmar a ascensão da finança ao observar, por exemplo, a evolução do valor registado dos ativos financeiros.

O gráfico revela o impressionante crescimento do valor dos ativos financeiros em percentagem do PIB, no caso dos EUA, sobretudo a partir dos anos 80 do século passado. O crescimento da finança traduziu-se em alterações profundas do regime de acumulação de capital e das relações sociais, que por cá têm sido tratadas de forma brilhante em algumas publicações (como aqui, ou aqui).

Por trás deste processo de financeirização esteve a vaga de desregulação do setor financeiro (que inclui a redução do controlo sobre a atividade dos bancos, tanto ao nível do tipo de operações efetuadas, como do tipo de produtos financeiros criados) e de liberalização dos movimentos internacionais de capitais iniciada durante os anos 80. Entre os seus promotores, destacam-se Ronald Reagan, nos EUA, Margaret Thatcher, no Reino Unido, e Deng Xiaoping, na China, seguidos nas décadas posteriores por sucessivos governos e por importantes intervenientes como Paul Volcker e Alan Greenspan (na Reserva Federal norte-americana). Exemplo da sua atitude em relação à regulação é a frase proferida por Greenspan em 1997: “Ao entrarmos num novo século, os mecanismos privados de auto-regulação do mercado devem substituir gradualmente as várias estruturas e normas do governo, pouco eficientes.” Foi esse o caminho que seguiram.

Desregular foi, como vemos, a palavra de ordem. É neste contexto histórico que devemos enquadrar a financeirização. Embora este seja um processo complexo e se tenha desenvolvido de forma diferente em diferentes países, podemos destacar duas consequências importantes do crescimento da finança sem travões.

Por um lado, observamos a crescente orientação das empresas para gerar retornos aos seus acionistas. Pressionadas pela concorrência dos mercados de capitais (fonte cada vez mais importante de financiamento), as empresas têm de procurar formas de aumentar o seu valor na bolsa, seja através de pressões sobre os salários, aumento da intensidade do trabalho, ou até mecanismos especulativos (como as operações de recompra das próprias ações, para aumentar artificialmente o seu valor).
Por outro, o aumento dos ganhos com dividendos, juros e lucros financeiros, reforça a posição do topo da pirâmide social. O aumento da desigualdade, referido no primeiro artigo desta série, é um dos traços principais dos últimos quarenta anos.

A ascensão da finança foi acompanhada pela intensificação da integração das economias no mercado mundial, marcada pelo aumento do grau de abertura da maioria dos países ao comércio, e consequentemente das transações entre países. A circulação sem entraves do capital foi determinante para a integração económica e social.
Percebem-se os efeitos deste processo. A deslocalização da produção, ou a sua mera ameaça, reduzem de forma significativa o poder negocial dos trabalhadores. Além disso, a competição internacional, motivada pelo comércio entre países com estruturas produtivas e remunerações da mão-de-obra profundamente heterogéneas, incentiva os países a entrarem numa espiral descendente no que diz respeito aos salários que pagam, procurando com isso fornecer produtos mais baratos e obter vantagens nas trocas (o argumento da competitividade da economia, de má memória no nosso país). Todos estes fatores contribuem para explicar porque tem diminuído a parte dos salários no rendimento total, e porque têm aumentado as desigualdades.

A evolução do capitalismo contemporâneo e a proliferação do capital financeiro são, assim, parte importante de uma explicação sobre a estagnação dos salários. No entanto, precisamos ainda de olhar para outro fator determinante – as alterações da legislação laboral. Serão o tema do artigo que se segue.
12
Jul18

FIFA JÁ PUNIU EM 2014 E AGORA ? Croácia: o fascismo tem um representante Mundial de Futebol - ADEPTOS E JOGADORES CROATAS FAZEM SAUDAÇÃO NAZI NO MUNDIAL 2018

António Garrochinho




Croácia: o fascismo tem um representante Mundial de Futebol
Tardou, mas não falhou. O nazi-fascismo tem um representante no Mundial de Futebol, e não houve nenhum recato de seus jogadores em admitir tal alcunha. 

Primeiro com o defesa Demagoj Vida, fazendo a saudação “Glória à Ucrânia!”, de cunho fascista e xenófobo, e agora com os jogadores croatas entoando o cântico Bojna Cavoglave, da banda Thompson, que faz apologia ao colaboracionismo da Croácia com os nazistas durante a Segunda Guerra.

Mais que apologia, a banda é um bastião cultural em defesa do Ustaše, milícia nazista que atuou na Croácia entre 1929 e 1945, e acreditava num país “puro”. Seus membros foram responsáveis por milhares de assassinatos de judeus, sérvios, ciganos e todos aqueles não arianos. É uma mistura de nacionalismo, nazismo e cristianismo.
A saudação de Vida não é menos grave. 

O regime ucraniano, em guerra fria com a Rússia após a anexação da Crimeia, tem clara inspiração fascista, inclusive na utilização de tal simbologia no conflito com os russos. 

Impossível acreditar que os jogadores “não sabiam”, que entoaram tal cântico sem conhecimento do que representa. 

Mais fácil crer no contrário, já que, como amplamente divulgado, pelo menos na Europa, a seleção croata se tornou um local confortável para os nazistas.
Em meados de 2014 foram conhecidos “Jogadores fascistas pelo mundo”do futebol. 

Não à toa estava lá Simunic, capitão e grande ídolo da seleção croata simpatizante do nazismo. 

À época, Simunic havia sido proibido de participar no mundial realizada no Brasil por entoar cânticos de exaltação a Ustaše.

O técnico Ante Caci, que dirigiu a Croácia entre 2015 e 2017, chegou a nomear Simunic para coordenador técnico da equipe. Segundo Cacic, o defesa nazista é "símbolo de honestidade e integridade no futebol e uma pessoa querida entre os jogadores e em grande parte do público"

A Croácia vem sendo, desde os anos 1990, quando se deu a guerra de independência – esta comandada por soldados conectados intrinsecamente ao colaboracionismo com o nazismo – um terreno fértil para o desenvolvimento dos ideais de Hitler. 

No ano passado, retiraram de uma praça de Zagreb uma homenagem ao líder antifascista Tito, conhecido por reunir todas as nacionalidades na antiga Iugoslávia, para colocar um lema de homenagem a Ustaše: "Za dom spremni" (Astutos para a Pátria).


Abaixo o fascismo e o racismo nazi no futebol !
12
Jul18

AOS FÃS DA JUDITE

António Garrochinho





AS BOTAS DA "HEROÍNA" AINDA COM LAMA DAS GRUTAS DA TAILÂNDIA ESTÃO EM LEILÃO NA SEDE DA "TVI"

A MAIOR LICITAÇÃO FICA COM ESTA BELÍSSIMA RECORDAÇÃO DA "CABRA SAPADORA" CONHECIDA PELA SUAS POSIÇÕES FASCISTAS E ANTI COMUNISTAS.


SEM DÚVIDA UMA RELÍQUIA PARA OS ADMIRADORES DA SENHORA, QUE DISPUTA COM O
PULIDO VALENTE, O MILHAZES, O JOSE MANUEL FERNANDES 
DO PASQUIM "OBSERVADOR" O RANCKING MERDOSO DO NEO LIBERALISMO NAZI.

António Garrochinho

12
Jul18

POR VEZES É ASSIM, TEMOS QUE SABER DISCERNIR !

António Garrochinho


A imagem por si mesma transmite o que está acontecendo. Todos nós já tivemos alguém que finge ser nosso amigo só enquanto acreditamos no que ele diz mas não pratica.
Muitos desejam que nos os vimos como revolucionários mas no entanto são apenas burocratas tentando enganar-nos

12
Jul18

PALHAÇOS

António Garrochinho


OS QUE NOS (DES)GOVERNAM SÃO PIORES DO QUE PALHAÇOS (sem ofensa para a profissão) MAS O QUE NOS LEVA AO RISO EXTREMO E AO CHORO SOMOS NÓS OS GOVERNADOS


AG
12
Jul18

O Japão é de outro planeta e essas imagens provam isso.

António Garrochinho

Muitas pessoas afirmam categoricamente que o Japão é um lugar é espetacular, a cultura e a tecnologia são incríveis e viver lá é como se estivéssemos em outro planeta.
Os japoneses são dedicados, criativos e muito inteligentes, talvez isso explique as mais variadas coisas que são inventadas para facilitar a vida da população, além é claro de serem extremamente úteis e que pessoas de outros países adorariam usá-las.
Separamos nessa matéria algumas dessas invenções espetaculares, que deixa qualquer um com aquela pontinha de inveja.
Veja:
1- No Japão existem postos de combustíveis como esse, onde as mangueiras se encontram no teto, isso é para facilitar o abastecimento e evitar acidentes.


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2-  Há diversas máquinas como essa, que vendem automaticamente diversos alimentos, no intuito de facilitar sua vida e poupar tempo.


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3- Estacionamentos como esse são comuns, pois os japoneses possuem como prioridade a economia de espaço, já que o país é muito pequeno para a densidade populacional. 


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4- Essas cadeiras foram criadas para facilitar a vida das mulheres, agora o problema de ter bolsas caindo acabou, algo simples mais muito útil.


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5- Muitos trens possuem “spas” para os pés. Durante a viagem você pode banhar seus pés, isso pode aliviar o estresse.


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6- No Japão quando a pessoa esta gripada, ela não precisa se preocupar com lenços de papel, porque eles são distribuídos gratuitamente. 


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7- Esses sanitários são multifuncionais, para ajudar as pessoas que possuem alguma necessidade especial. Eles se limpam sozinhos e também possuem um sistema de aquecimento.


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8- Sabe aquele plástico bolha que adoramos ficar estourando? No japão existe o plástico bolha infinito, para os japoneses aliviarem o estresse, eles podem ser estourado para sempre.


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9- No Japão você não precisa se preocupar em fechar a porta do táxi, isso porque elas são automáticas, assim que você sai do carro ela se tranca sozinha.


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10- Lá existem os chamados “Hotéis cápsulas”, que são ideais para as pessoas que não querem dormir ouvindo barulhos. Muitos japoneses utilizam esse serviço para ter um bom descanso.


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11- Muitas estradas são musicais, ou seja, você pode dirigir ouvindo músicas. 


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12- Essa mesa é aquecida e se chama Kotatsu, ela vem com um cobertor e sua função é aquecer as pernas das pessoas. 


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Temos que admitir que os japoneses são extremamente criativos e as invenções que acabamos de ver provam isso, deixando a população bem mais confortável.
VÍDEO


zipnoticias.net
12
Jul18

“Mercado de Cultura… à Luz das Velas” levou 50 mil pessoas a Lagoa

António Garrochinho


O “Mercado de Cultura… à Luz das Velas” levou, de 5 a 8 de Julho, 50 mil pessoas a Lagoa. 

Ao longo de quatro noites as ruas do centro histórico de Lagoa «foram estreitas para receber os muitos curiosos que decidiram sentir um pouco mais de perto a cultura africana, através da sua música – uma oferenda feita de instrumentos belos e simples, das danças, cujos ritmos a todos envolvem, dos aromas e da soberba arte e artesanato», diz a Câmara de Lagoa.

Iluminadas por milhares de velas que configuram os diferentes símbolos africanos adinkra, bem como símbolos genéricos que caraterizam o vasto continente africano, «as noites correram de forma bonita e animada, plena de comércio, boa música e muitos sorrisos».

A animação musical, marcada pelas muitas exibições de Aboubacar Syla & Doudou Ngom (Guiné Conacri/Senegal), Kilema (Madagáscar), Muhsilwan (Sudão/Marrocos/Guiné Conacri), Yeliké & Gassim Camara (Guiné Conacri), Zé Manel Martins Quarteto (Angola), Cherif Bacisko (Guiné-Bissau) e Adinkraene (Gana/Costa do Marfim/Senegal/Mali e Guiné Conacri) «tornaram as noites inesquecíveis ao som da kora e de instrumentos contruídos com muito labor e criatividade».



E não faltaram ainda workhops de danças e percussões, animação inusitada com dois gigantes africanos que percorreram a feira, gastronomia, pela mão da cozinheira africana Carla Costa, cujo saber transformou, todos os dias, os claustros do Convento de São José num espaço de gastronomia afro – lusófona e artes, através da exposição de estátuas africanas “Mãe África – a mulher, a fertilidade na África negra”, em exibição na sala de exposições do Convento.

O Mercado de Culturas… à Luz das Velas regressa para o ano. A próxima edição já está agendada para dias 4, 5, 6 e 7 de Julho de 2019, e a temática cultural será o Mediterrâneo.


www.sulinformacao.pt

12
Jul18

CDU diz que concessão de serviços desportivos em Faro é «privatização encapotada»

António Garrochinho


A CDU veio contestar aquilo que considerou uma tentativa de «privatização encapotada» da parte do executivo camarário, liderado pelo social-democrata Rogério Bacalhau, ao avançar com um proposta de um concurso público de concessão de serviços desportivos na área da docência e na área técnica de manutenção e limpeza das instalações desportivas.
A tomada de posição pública da CDU surge na sequência do anúncio feito pela Câmara de Faro de que a oposição «bloqueou» a atividade desportiva no concelho. Isto porque PS, CDU e Bloco de Esquerda chumbaram a proposta de concessão de «serviços especializados» feita pelo executivo na Assembleia Municipal.
Rogério Bacalhau alegou que este chumbo irá impedir o normal funcionamento das piscinas municipais, nomeadamente de atividades dirigidas a determinados grupos, além de afetar outros serviços. Por outro lado, garantiu que o contrato a celebrar era em tudo semelhante ao que vigorava desde 2013 e que acabou recentemente.
No entanto, a CDU considera que há, pelo menos, uma diferença fundamental. «A Câmara Municipal de Faro detinha a concessão parcial destes serviços, contudo argumenta que “(…) devido a exigências de eficácia económica (…) procurou-se um modelo de gestão que (…) aliviem o município de encargos”. Ora, este “modelo de gestão” deixa, com este novo concurso público, de ser municipal e passa para a esfera de uma empresa privada», acusaram os comunistas.
«O PCP defende a prestação de serviços na área do desporto e de manutenção e limpeza de instalações de gestão municipal. Com a entrega destas atividades a empresas privadas, como propõem PSD e CDS, não só se verifica uma desresponsabilização da autarquia de um serviço que deverá ser público, como se estimula, por esta via, a precarização das relações laborais junto dos professores, técnicos e auxiliares», acrescentou a CDU.
A coligação que junta o PCP e “Os Verdes” defende que o executivo de Rogério Bacalhau «não pode desresponsabilizar-se das suas funções, entregando serviços que lhe competem a privados, que irão exercer a sua própria tabela de preços (aumento para o utilizador) e nem tão pouco se pode permitir que a CMF seja responsável pelos baixos salários dos trabalhadores e pelo seu vínculo precário (recibos verdes)».
«Para o PCP, para os eleitos da CDU, é promovendo os serviços públicos, é valorizando os trabalhadores, respeitando os horários, combatendo a precariedade, aumentando os salários que se criam melhores condições de vida e se caminha rumo ao progresso social e de resposta às necessidades das populações do concelho de Faro», concluíram os comunistas.

www.sulinformacao.pt

12
Jul18

PCP questiona Governo PS sobre alterações dos horários e preços dos CTT em prejuízo da Comunicação Social regional e das populações

António Garrochinho


O Grupo Parlamentar do PCP questionou esta semana na Assembleia da República o Governo PS na sequência de ter recebido uma denúncia do Jornal Diário do Sul referindo a imposição, pelos CTT, de condições que dificilmente são compatíveis com a manutenção da actividade da imprensa local e regional, nomeadamente pela redução de horários para entrega dos jornais nos CTT – Évora, acrescendo ao aumento de custos do serviço de distribuição postal.

O Diário do Sul refere que a situação imposta pelos CTT, em Évora, exige que a entrega dos jornais na estação se faça até às 18h00, o que é manifestamente incompatível com as condições de produção do jornal e cria dificuldades que dificilmente podem ser superadas sem consequências graves na sua actividade. Entre essas consequências está o risco de perda de assinantes porque o jornal, apesar de procurado adaptar-se às condições cada vez mais difíceis para a produção e distribuição do jornal impostas pelos CTT, os jornais continuam a chegar atrasados aos seus assinantes.

Esta situação revela as consequências trágicas da privatização dos CTT inscrita no Pacto de Agressão assinado por PS, PSD e CDS com a troica estrangeira e depois concretizada pelo Governo PSD/CDS. Com estas opções políticas o país que perdeu o serviço púbico postal e as populações – em particular do interior – ficaram entregues à sua própria sorte perante uma empresa privada para quem os seus lucros estão acima dos direitos dos cidadãos, incluindo o direito à liberdade de imprensa.

Esta situação é tanto mais inaceitável quando o Governo faz declarações proclamatórias sobre o desenvolvimento do interior e do mundo rural e depois assiste impávido e sereno à destruição do serviço postal, ao abandono das populações, à destruição de instrumentos de coesão territorial e social como é o serviço de correios.
O PCP considera que o Governo tem de assumir as suas responsabilidades, travando este processo, invertendo o caminho de degradação do serviço postal prestado pelos CTT e assegurando que o investimento no serviço público postal correspondente à sua consideração como alavanca de desenvolvimento, designadamente retomando o controlo público dos CTT.

O PCP, por estas razões, questionou o Governo PS sobre a posição que vai tomar face às sucessivas decisões dos CTT de degradação dos serviços prestados no concelho de Évora, designadamente a redução de horários e o encarecimento dos preços; aos impactos negativos destas decisões nas condições para o desenvolvimento da actividade da imprensa local e regional e que medidas adoptou ou vai o Governo adoptar para inverter o caminho de degradação do serviço postal prestado pelos CTT, face às situações aqui referidas.


abrildenovomagazine.wordpress.com
12
Jul18

O INTERIOR ESTÁ NA MODA - ANABELA FINO

António Garrochinho



 Anabela Fino     
Figuras destacadas do PSD, PS e CDS andam muito preocupados com o “interior.” As mesmas forças políticas (e em muitos casos os mesmos responsáveis) que deixaram o interior mais pobre e vazio têm agora “propostas” e “defesa” desse mesmo interior. Há muito que se sabe que são gente a quem não falta desfaçatez. E já mostraram o que valem, seja no “interior” seja na “faixa costeira.”





O interior está na moda. Melhor dizendo, as alegadas «preocupações» com o interior estão na ordem do dia, pelo menos no que à agenda política de alguns partidos diz respeito. Dando de barato o absurdo da insistente e persistente tónica posta no termo interior aplicado a um país que tem como comprimento máximo pouco mais de 500 km e uma largura que não vai além dos 218 km, mais a mais com um relevo em que, no continente, a montanha mais alta não chega aos dois mil metros e menos de 12 por cento do território está acima dos 700 metros de altitude, o que objectivamente faz de Portugal uma língua – e estreita –, dando de barato tamanho absurdo, dizia, ocorre perguntar o que faz correr os novos defensores do interior.
Não se pretende negar, evidentemente, o reconhecido desequilíbrio nacional, tão antigo como a sua própria história e liminarmente traduzido na tristemente célebre frase «Portugal é Lisboa e o resto é paisagem». Do que se trata é de aferir a seriedade dos que, assumindo-se como parte de pleno direito do «arco da governação» e nele tendo participado, com responsabilidades não pequenas, décadas a fio, vêm hoje arvorar-se em defensores do interior, como é o caso do CDS.

Em conferência de imprensa realizada anteontem, Assunção Cristas levantou o véu sobre as propostas a aplicar ao interior. Segundo a própria, as ditas, que amanhã serão levadas a discussão no Parlamento, foram elaboradas pelo Gabinete de Estudos do partido e tiveram em conta o pensamento do Movimento pelo Interior. Cabe aqui recordar que este Movimento reuniu personalidades como Miguel Cadilhe, Jorge Coelho, Pedro Lourtie, Álvaro Amaro, Fernando Nunes (presidente do Grupo Visabeira), Rui Nabeiro (Grupo Delta), Silva Peneda, entre outros. Ou seja, nomes do PSD e do PS, a que se junta o CDS, para proporem reduções fiscais a cidadãos e empresas, incentivos ao investimento e que, por exemplo, «todos os custos de transporte, desde a gasolina, os bilhetes de comboios ou as portagens possam ser deduzidos à colecta por parte dos contribuintes que tenham residência fiscal no interior».

Como está bom de ver, nenhuma das referidas personagens esteve – jamais!, como diria o outro – no governo ou teve qualquer responsabilidade nos custos dos transportes, da gasolina ou das portagens. Também nada tiveram a ver com o fecho de fábricas, escolas, centros de saúde, tribunais, estações de correio e outros serviços públicos que deixaram o interior mais pobre e vazio. Nada disso. Todos aterraram agora sem pecado na realidade nacional, trazendo na bagagem a solução para o desastre, como sempre fruto de pais incógnitos, e tendo a recebê-los a inefável Cristas, essa vox populi que nunca foi ministra nem sucedeu a Portas no CDS e na demagogia.


Haja paciência, já que não há vergonha.



*Este artigo foi publicado no “Avante!” nº 2327, 3.07.2018


www.odiario.info
12
Jul18

PÃO PÃO, QUEIJO QUEIJO

António Garrochinho


A ANÁLISE QUE ME APETECE FAZER E NÃO O FAÇO HOJE POR NÃO ESTAR COM DISPOSIÇÃO PARA ISSO, É QUE:
TUDO ANDA Á VOLTA DE POLÍTICAS ECONOMICISTAS E FAZ-ME LEMBRAR O ADÁGIO POPULAR COM ALGUM TOQUE DE LINGUAGEM VERNÁCULA " PUTA JÁ TEMOS FALTA-NOS É O DINHEIRO"

A OLHO NU VERIFICAMOS A TRISTE REALIDADE MAS AINDA HÁ QUEM O QUEIRA NEGAR.

CONSCIÊNCIA DE CLASSE É MERO SLOGAN, VONTADE REAL DE MUDANÇA TRADUZ-SE NO PALAVREADO E NA RETÓRICA QUE JÁ FERE E CANSA.
A LUTA POR POLÍTICAS REVOLUCIONÁRIAS DE REIVINDICAÇÃO POLÍTICA POR PARTE DOS EXPLORADOS JÁ ERA.

SALVO RARAS EXCEPÇÕES QUE LEVAM A PEITO A LUTA E A PRATICAM, O QUE VEMOS MAIS POR AÍ, SÃO INTERESSES DOS QUE ESTÃO INSTALADOS, TÊM EMPREGO OU DOS QUE ESTÃO CANSADOS E JÁ ACEITARAM O JOGO E NADA TIVERAM OU TÊM A PERDER (POR AGORA) DESDE A INSTALAÇÃO DAS POLÍTICAS DA PAZ PODRE, NEO LIBERAIS, SOCIAIS DEMOCRATAS OU LÁ COMO QUISEREM ROTULÁ-LAS.



António Garrochinho

12
Jul18

OLHÓ AVANTE ! futebol, negócio, populismo

António Garrochinho



Octávio Augusto 
Membro da Comissão Política

É preciso combater fenómenos populistas no futebol

Futebol, negócio, populismo

No comunicado do Comité Central do PCP afirma-se que estamos perante a promoção de amplas operações de alienação, bem como de favorecimento de concepções reaccionárias e fascistas que são propagandeadas e toleradas, estimulando a prática da violência e a intimidação.




Nesta imensa operação emerge de forma esmagadora o futebol, que há muito passou a ser uma actividade económica relevante e um espectáculo que arrasta multidões. O futebol é hoje «um mundo à parte» onde vale quase tudo.

No nosso país assistimos ao desenvolvimento acelerado deste mercado (38 equipas profissionais e mais de 100 mil praticantes) nas suas múltiplas componentes: sociedades anónimas desportivas que abrangem todas as divisões, com accionistas e capitais muitas vezes de origem desconhecida. Juntam-se agentes e empresários, patrocinadores, gestores/consultores de imagem e toda uma panóplia de especialistas. Mais recentemente ganharam extraordinária importância os comentadores e analistas, enquadrados por uma outra nova figura do mundo do futebol, os directores de comunicação.

Os jogadores e os técnicos, quase proibidos de falar em público – e quando o fazem são enquadrados pelo guião das estratégias de comunicação –, deixaram de ser os principais protagonistas, para darem lugar aos «especialistas»: conhecidos de toda a gente, saltam da política para os programas de televisão, rádio e colunas nos jornais desportivos ou fazem o percurso inverso.

Três jornais desportivos diários, a somar aos digitais, três canais de televisão dos grandes clubes, cinco canais de notícias que dedicam grande parte da sua programação ao futebol, a que se juntam os programas e noticiários das rádios, alimentam o mercado. Mas a overdose mediática não é coisa nova: já em 2014 os quatro canais de notícias dedicaram ao futebol, em apenas dois meses, 1153 horas. As audiências do Europeu ou do Mundial duplicam as dos Jogos Olímpicos; os programas sobre futebol e a transmissão de jogos esmagam audiências e são de interesse estratégico para o negócio da publicidade.

Rejeitar valores antidemocráticos

Os três grandes clubes nacionais têm milhões de adeptos, centenas de milhares de associados e muitas centenas de filiais, casas e núcleos. As claques (legalizadas ou não), os grupos informais ou casuais e os que por isso se fazem passar têm hoje um papel que vai muito para além do apoio às equipas: com instalações e meios próprios, movimentam muito dinheiro; as principais têm dirigentes a tempo inteiro com elevados rendimentos e gozando de total impunidade nos clubes.

Sendo verdade que não se podem medir todas pela mesma bitola, muitas têm no seu ADN o culto da violência, do ódio, da xenofobia e do racismo. À violência verbal juntam-se os episódios de violência física nos recintos desportivos, de que o assalto à Academia de Alcochete é o mais recente, e particularmente grave.

É neste quadro que os fenómenos de populismo têm pasto para crescer e se desenvolver impunemente e com milhares de seguidores, que põem de lado divergências políticas, ideológicas e outras para seguirem o líder na sua guerra contra outros clubes e líderes. No mundo da bola as regras e valores comummente aceites na sociedade não se aplicam. Ali as regras são outras.

Aspecto que deve merecer particular atenção reside na massificação e na aceitação destes valores por largas massas da população, em especial os mais jovens. E também o papel cada vez mais visível e identificável das organizações de extrema-direita no mundo do futebol e não apenas nas claques e grupos chamados casuais.

As consequências disto vão muito para além do futebol e devem merecer cuidada atenção e o indispensável combate – que a opção clubista não pode impedir – por parte de todos os que lutam pelos valores da liberdade e da democracia.

www.avante.pt


12
Jul18

A Seleção croata de futebol continua a elogiar o fascismo

António Garrochinho
















Enquanto a mídia ocidental continua a criticar o governo de Putin por seus interesses espúrios, um novo caso de glorificação do fascismo ocorreu durante a Copa do Mundo de 2018 na Rússia, neste caso foi o defensor croata Vida, que gravou um vídeo juntos. Ognjen Vukojevic ex-jogador ucraniano exaltando o regime fascista de Kiev.

O vídeo foi adicionado ao Facebook por um jornalista ucraniano, e nele você pode ver o jogador Vida, gritando "Glória a Ucrânia" depois de eliminar a Rússia. Este lema, usado pelo fascismo ucraniano, é semelhante ao usado pelo franquismo "Arriba España".


VÍDEO












FIFA evalúa sancionar con dos partidos al croata Vida por decir "gloria a Ucrania" luego del triunfo por penales ante Rusia. En el video aparece Ognjen Vukojevic, excompañero en Dynamo Kiev.
Não é a primeira vez que a Croácia está envolvida em situações semelhantes. E foi um escândalo, quando, em um vídeo divulgado pelo jogador Lovren, vários jogadores da Croácia já vimos, entre eles Vrsaljko Atletico Madrid, cantando "Bojná Cavoglave", uma canção da banda Thompson, que faz pedido de desculpas Regime fascista croata do Ustacha durante a Segunda Guerra Mundial.

VÍDEO







Me había perdido el cantito fascista de Lovren festejando la victoria contra Argentina.
Em 2015, a UEFA sancionou a própria Federação Croata de Futebol com um jogo a portas fechadas e 50 mil euros por insultos racistas dos seus adeptos. Esse jogo, contra a Itália, foi jogado com uma suástica pintada com a tesoura no gramado do estádio, então a UEFA reabriu procedimentos disciplinares contra a Croácia
Em 2013, o jogador croata Simunic foi multado em 3.500 euros por seus gritos nazistas. Durante uma celebração, o jogador de futebol pediu à platéia para cantar com ele um lema bem conhecido dos "ustachis". "Za dom" ("Para casa") exclamou Simunic três vezes através do microfone do estádio com uma mão levantada, enquanto o público respondeu "Spremni" ("pronto"). Essa foi uma das saudações dos "ustachis", o protetorado croata da Alemanha nazista.







12
Jul18

Há um novo partido em marcha em Portugal, e não é o de Santana

António Garrochinho


Volt arrancou no fim-de-semana com a recolha de assinaturas para a legalização. Não é de esquerda nem de direita e quer concorrer às eleições europeias de 2019.
agasalhos

Está em marcha a constituição de um novo partido político em Portugal e na Europa. O Volt, cuja designação tem a ver com a intenção de transmitir uma nova energia à União Europeia, está recolher as 7500 assinaturas para se constituir legalmente como partido.
No último fim-de-semana, apoiantes do movimento Volt Portugal estiveram na zona de Alvalade e no Parque Eduardo VII, em Lisboa, num primeiro contacto com a população portuguesa, dando-lhe a conhecer o primeiro partido pan-Europeu, que surgiu há dois anos como reacção ao referendo do "Brexit" e com a “missão clara de combater os nacionalismos e de lutar para que a Europa seja mais unida, democrática e solidária”.
O Volt já formou partidos nacionais em vários Estados-membros da União Europeia (Alemanha, Bélgica, Bulgária, Espanha e Holanda), que irão concorrer às eleições europeias do próximo ano.
Segundo explicou Mateus Carvalho, do núcleo duro do Volt Portugal, o movimento pretende construir uma Europa verdadeiramente unida e democrática que valorize os seus cidadãos e lhes permita fazer parte da solução para os desafios que enfrentam - uma Europa onde os municípios, regiões e estados trabalham em conjunto para garantir uma igualdade de oportunidades e para melhorar o nível de vida de todos”.
Revelando que o Volt não é de esquerda nem de direita, mas do centro, Mateus Carvalho disse que o movimento “quer passar além dos rótulos de direita e de esquerda”. “Estamos a tentar não nos focarmos nesses espectros de esquerda-direita, mas isso é muito difícil de explicar às pessoas”, disse, reconhecendo que a abordagem é difícil no início, porque os temas pelos quais o movimento se move são diferentes dos temas abordados pelos outros partidos.
Smart State, Renascimento Económico, Igualdade Social, Equilíbrio Global e Dar Voz aos Cidadãos” são os cinco desafios em que assenta o movimento. Mas há mais um. Tem a ver com a Reforma da União Europeia (UE). Os primeiros desafios são adaptados ao nível nacional e local de cada país, o que já não acontece com o que tem a ver com a reforma da UE, que não pode ser transposto para os outros países.
“Concorrer às eleições europeias de 2019 e eleger 25 eurodeputados em sete países é o requisito para se conseguir formar um grupo político no Parlamento Europeu. Esse é o objectivo em termos de tempo”, assumiu Mateus Carvalho, em declarações ao PÚBLICO.
Contando com aproximadamente 8000 apoiantes, o Volt tem já tem 5000 mil membros, distribuídos por todos os 28 Estados-membros da UE, com vista a à constituição do Volt nos respectivos países.
A convicção de Mateus Carvalho, responsável pela área da comunicação do Volt em Portugal, é que, em finais de Outubro, o movimento tenha as 7500 assinaturas exigidas pela legislação portuguesa para a legalização do partido, abrindo, assim, caminho, a candidaturas no país às europeias do próximo ano e mais tarde às eleições autárquicas.
A média de idade dos membros do movimento a nível europeu ronda os 30 anos e 70% deles nunca militaram em nenhum partido político.
Para além de Portugal, outros países estão a assistir à constituição do Volt, como acontece com Malta, Estónia, Grécia e Dinamarca. Em França, o processo está numa fase mais adiantada, prevendo-se que haja um novo partido ainda este Verão. Já nesta sexta-feira, o Volt será formalmente reconhecido como partido político em Itália.


www.publico.pt
12
Jul18

A esquerda e a amnésia

António Garrochinho



cavaco_passos
(Tem razão António Costa quando diz que “os portugueses não perdoariam se a maioria de esquerda caísse já” (ver notícia aqui). Mas, assim sendo, convinha também que o PS não insistisse em quebrar acordos negociados com os partidos à sua esquerda, sem lhes dar qualquer satisfação, como  aconteceu no caso das rendas do sector energético e agora, mais recentemente, no caso das leis laborais. Na prática, chega a parecer que o PS não quer manter uma maioria de esquerda porque não há lisura quando se fica à espera que a direita sufrague no parlamento as medidas que o PS toma para satisfazer as clientelas tradicionais da direita.
Comentário da Estátua, 11/07/2018)  

Quando o anterior Governo estava já em minoria na AR e o PR continuava a ser cúmplice para desmantelar o Estado, o país assistiu perplexo ao ressentimento e desespero da campanha de Belém, difundindo ameaças e instilando o medo, indiferente aos reflexos nos juros da dívida e à desconfiança internacional que provocava.
Foi o tempo em que um PR salazarista e o PM acidental entraram em desvario por não terem na AR o apoio necessário para manter o governo mais extremista que a democracia gerou.
É interessante verificar os tiques salazaristas de certa direita, que levam dirigentes partidários a considerarem aberrante e antidemocrático o governo suportado pelo PS, PCP, BE e PEV, sem que os partidos de esquerda tivessem alguma vez apelidado de antidemocráticas as coligações do PSD com o CDS, o PPM e outras irrelevâncias de origem duvidosa. Talvez se encontre aqui a forma de aferir o espírito democrático de cada partido, no respeito por todos os que emergem do voto popular.
Infelizmente, à curta memória do País junta-se o interesse eleitoral dos partidos que disputam as próximas eleições. Passada a ameaça da direita truculenta, que originou o atual Governo, já se digladiam entre si e perturbam a convergência que se revelou saudável para o País.
Numa altura em que a direita, apesar da forte campanha mediática, apoiada pelas associações patronais, bastonários e outras personalidades da sua área, não consegue derrubar o Governo, seria lamentável que os partidos que convergiram quando Cavaco e Passos Coelho ameaçavam subverter a democracia, desrespeitando a AR, se transformassem agora nos coveiros da mais rica e profícua experiência política das últimas quatro décadas.
A onda de agitação e de reivindicações sociais, algumas injustas, saídas de classes privilegiadas, perturbam o discernimento de partidos de esquerda e ajudam a direita, enquanto o Governo, incapaz de satisfazer as exigências e de proceder à consolidação orçamental a que é obrigado, abre espaço ao crescimento da direita. Todos parecem esquecer o governo anterior, e não se dão conta de que Rui Rio e Marcelo não são Passos Coelho e Cavaco. Destes já não há medo, o medo que levou à convergência dos vários partidos de esquerda.
É fácil imaginar o que vai suceder se não houver bom senso nos partidos que suportam o atual Governo, desde recriminações mútuas ao desalento do eleitorado apoiante. A abstenção será a primeira força a crescer e o desânimo afetará o eleitorado que se revê na solução em vigor.
A perceção dos eleitores da culpa de cada partido na eventual cisão da maioria que permitiu este governo decidirá o voto, mas não há ganhos que compensem o que o país perde.
Pela minha parte, apoiante entusiasta deste governo apoiado pelo PS, BE, PCP e PEV, e livre de compromissos partidários, sentir-me-ei traído.
(Carlos Esperança, 11/07/2018)

estatuadesal.com

12
Jul18

Câmara do Barreiro desperdiça oportunidade de recuperar pessoal

António Garrochinho



O Executivo (PS) aprovou uma proposta de reestruturação dos serviços camarários que, defende a CDU, além de não romper com as imposições da troika, contém pressupostos «inaceitáveis».
Câmara Municipal do Barreiro
A discussão e aprovação da proposta aconteceu numa reunião privada da autarquia, no dia 11 de Junho, com a CDU a frisar de seguida que o acto «até podia ser entendível se o actual Executivo não afirmasse em todas as reuniões que todas são públicas» e que «não existe discussão de bastidores». 
«Será porque os trabalhadores não conheciam absolutamente nada sobre a mesma?», interroga a coligação numa nota. 
Para os eleitos da CDU, «não é aceitável» que, tendo a oportunidade de repor a estrutura da Câmara Municipal, depois de «"estupidamente" reduzida por imposição legal» no período da troika. Uma medida responsável por «graves prejuízos ao serviço público»designadamente  na relação da autarquia com os seus munícipes.

A proposta, aprovada por recurso ao voto de qualidade do presidente, mereceu a abstenção do PSD e os votos contra da CDU. Além da primeira justificação, os eleitos da coligação PCP-PEV recusam que os serviços operacionais de manutenção da cidade e dos equipamentos municipais «fiquem reduzidos a montarem festas e festinhas».
Inaceitável também, sublinham, que esse «desperdício de oportunidade» seja justificado com questões financeiras, numa altura em que o Executivo «recorre a assessorias várias para manter o trabalho dessa estrutura inexistente».  
Além destes, censuram o fim dos departamentos da Gestão Financeira e o do Desenvolvimento Sociocultural, assim como a retirada do Ambiente do Planeamento e Ordenamento do Território, não aceitando que o Gabinete da Juventude passe a integrar primeiro o termo «empreendedorismo».
As críticas recaem ainda sobre o facto de a «participação» estar ausente do documento. «A participação, instrumento essencial para o aprofundamento da democracia, instrumento fundamental para uma construção mais equilibrada e justa, deixou de existir na Câmara Municipal do Barreiro», concluem.


www.abrilabril.pt
12
Jul18

INGLATERRA - Emigrante português morre em carro-patrulha

António Garrochinho


Polícia inglesa foi chamada devido a barulho e imobilizou o português com gás pimenta.


Polícias ingleses que detiveram e transportaram o português para a esquadra estão a ser alvo de um processo de averiguações

As circunstâncias em que morreu um português, de 40 anos, em Inglaterra, na noite da passada sexta-feira, estão a ser apuradas pelas autoridades. André Moura foi encontrado inconsciente no banco de trás de um carro-patrulha após ter sido detido por causa de barulho junto à sua casa, em Oldham, onde vivia com a família.Só os resultados da autópsia vão poder tirar as dúvidas aos investigadores responsáveis pelo caso. Já foram pedidas as imagens dos sistemas de videovigilância dos locais por onde o carro-patrulha passou para ser averiguada a atuação dos polícias que transportaram o emigrante.
Os agentes garantem que apenas usaram gás pimenta para imobilizar André Moura quando ainda estavam na rua onde efetuaram a detenção e que depois o algemaram, levando-o de seguida para a esquadra de Ashton.
Referem ainda que quando abriram a porta para o retirar aperceberam-se que estava inconsciente. O emigrante foi transportado para o hospital onde foi declarado o óbito. A família do português, que estava em Inglaterra há apenas seis anos, está em choque com o caso e pede responsabilidades.

Os investigadores já ouviram testemunhas, nomeadamente vizinhos, que garantem que André Moura estava vivo quando saiu do local, após ter sido imobilizado com gás pimenta.
Um amigo refere que o português era "muito simpático" e que costumava organizar churrascos e convidar os filhos de amigos para brincar com os filhos dele. A polícia não avança mais pormenores e remete esclarecimentos para mais tarde.
Segundo as autoridades, a família de André Moura está a receber tratamento psicológico por "estar em grande sofrimento" com o caso. Também a família em Portugal já foi avisada da morte de André.

PORMENORES 
Detido à frente dos filhos
A detenção de André Moura foi feita em frente à mulher e aos filhos. A polícia foi chamada por volta das onze da noite de sexta-feira a um caso de distúrbios e barulho no bairro onde André Moura vivia com a família. O português acabou detido e levado para a esquadra.
Polícias investigados
Os resultados da autópsia ao corpo de André Moura só serão conhecidos nos próximos dias. As autoridades já levantaram um processo de averiguações à atuação dos polícias que foram ao bairro e formalizaram a detenção do português.


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12
Jul18

56 detidos ligados ao grupo motard Hells Angels

António Garrochinho

56 detidos ligados ao grupo motard Hells Angels, por associação criminosa, sequestros ou homicídios tentados, além de tráfico de armas, entre outros, cometidos nos últimos anos, são o resultado de uma megaoperação da Polícia Judiciária, esta manhã, na grande Lisboa e sobretudo na região do Algarve - onde o grupo tem forte implementação.

Para além destes distritos a PJ também está a atuar no Porto, Aveiro e Setúbal. Foram feitas mais de 100 buscas. Manuela Santos, coordenadora de investigação criminal da Unidade Nacional Contra o Terrorismo (UNCT), explicou aos jornalistas durante uma conferência de imprensa que de entre os detidos se encontram apenas elementos do sexo masculino, sendo que alguns deles são de nacionalidade estrangeira. Foram ainda emitidos mandados de detenção europeus para localizar elementos portugueses do grupo que se encontrassem fora do país durante o dia desta quarta-feira.


O crime mais visível e mediático do perigoso gang foi a invasão a um restaurante em Loures, a 24 de março, onde cerca de 20 homens armados com paus, facas e ferros espancaram outros oito, do grupo rival Los Bandidos, estrangeiros que ali iam reunir com o skinhead Mário Machado - que pretende representá-los em Portugal, depois de ter rompido com os Hammerskin durante os anos em que esteve preso.  Em causa, em mais um violento confronto, uma guerra pela disputa de território, e pelo controlo de negócios ilícitos - entre  dois grupos internacionais,  formados nos Estados Unidos e cuja rivalidade já tem décadas.

O ataque de Loures foi o crime mais mediático, mas está longe de ter sido o mais grave - e há uma série de factos cuja prova está agora feita pela Unidade Nacional de Contra-Terrorismo da PJ, que contou ontem numa operação de alto risco, com a colaboração mais de 400 inspetores de outros departamentos da PJ.


VÍDEOS






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12
Jul18

O COMBOIO DESCENDENTE

António Garrochinho



« CP está a ficar sem comboios e à beira do colapso. Com uma frota envelhecida, comboios avariados e oficinas sem pessoal, a CP está à beira da ruptura. Concurso público para comprar material circulante ainda nem tem caderno de encargos e a empresa está a ficar sem comboios» (Público, 11/07/2018). 

O que é que isto significa? Que se está a preparar terreno para a liberalização da ferrovia já agendada para 2020. Sem o estorvo do «operador Estado», ou com ele reduzido a farrapos, é mais fácil aos operadores privados dominarem mais um serviço público.

O processo em curso não tem nenhuma originalidade. Há que enfraquecer o serviço, destrui-lo a pouco e pouco e, sobretudo, colocar os utentes contra quem os presta. Criado, fomentado, orquestrado, perpetrado o enfraquecimento que leva a uma necessidade de mudança, é só acenar com “a alternativa” da privatização. Prometem-se os mesmos resultados que se prometeram com outros serviços e sectores entretanto liberalizados, como os combustíveis ou os CTT, passando pela energia (gás e electricidade) e serviços de saúde (PPP’s), com os efeitos que hoje, mais do que nunca, se conhecem. Os preços não baixam, antes não param de aumentar, os serviços não melhoram, antes não param de piorar. Enquanto a situação económica e social piora, os privados lucram como nunca.

É importante lembrar que para que a CP fosse aquilo que é hoje foi necessário um esforço enorme do país durante muitos anos. Foi criado um grande serviço, uma grande empresa, com o objectivo de servir o povo português, que o ergueu, que o pagou, que o “resgatou” várias vezes. Passado todo este tempo, os que o edificaram vão ter de pagar por ele novamente, porque os governos assim querem e os utentes assim o permitem. Os privados preparam-se para abocanhar a carne e deixar os ossos. Porque os governos assim querem. Porque os portugueses assim o permitem. É preciso uma inversão de rumo. Mas a sério, sem fazer de conta.


manifesto74.blogspot.com
12
Jul18

UNIÃO EUROPEIA

António Garrochinho


A UNIÃO EUROPEIA QUE NA MINHA OPINIÃO É A RÚINA MAIOR DOS PORTUGUESES, TAMBÉM ELA SERVE PARA SER A BASE DAS MAIORES TRAFULHAS, FALSAS INTENÇÕES, DEMAGOGIA, GATO ESCONDIDO COM O RABO DE FORA, PARA MANIPULAR EXTRATOS DA POPULAÇÃO QUE COM RAZÃO SÃO CONTRA, E VÍTIMAS DAS POLÍTICAS DO DIRECTÓRIO CAPITALISTA.



António Garrochinho
12
Jul18

Para os deputados do Bloco no PE

António Garrochinho




A misteriosa conta Syrian Revolution 2011
Os Ocidentais fazem da batalha de Deraa o símbolo do fracasso do combate que apoiam. É exacto, mas não no sentido em que eles o interpretam. Reanalisemos os acontecimentos que desencadearam as hostilidades.
Com início a 4 de Fevereiro de 2011, uma misteriosa conta do Facebook «Syrian Révolution 2011» (Revolução Síria 2011-em inglês no texto) apela a manifestações todas as sexta-feiras contra a República Árabe Síria. Utilizando exclusivamente símbolos sunitas e ao mesmo tempo pretendendo falar em nome de todos os Sírios, ela marcará o ritmo dos acontecimentos durante vários anos.
Segundo a Al-Jazeera, a 16 de Fevereiro, 15 adolescentes (depois 8 dos seus camaradas) são presos em Deraa por ter pichado slogans(eslogans-br) hostis ao Presidente al-Assad. Eles teriam sido torturados e o responsável local da Segurança teria insultado os seus pais. Nesse dia, se bem que tenha ficado confirmado, sem dúvida, que alguns menores haviam sido interpelados durante várias horas pela polícia, jamais foram confirmadas as torturas e os insultos. Os vídeos e entrevistas emitidos pela imprensa anglo-saxónica são terríveis, mas não correspondem, nem às reportagens cataris originais, nem aquilo que pôde ser verificado no local.
A 22 de Fevereiro, John McCain, que acumula o seu mandato de senador com a sua função de presidente de um dos ramos da National Endowment for Democracy(NED), um dos serviços secretos dos «Cinco Olhos» (EUA-RU-Austrália-Canadá-Nova Zelândia), encontra-se no Líbano [1]. Ele confia o encaminhamento das armas para a Síria ao deputado “harirista” Okab Sakr. Além disso, dirige-se também a Ersal para aí estabelecer uma futura base de retaguarda dos jiadistas.
A 15 de Março em Deraa, cidade tradicionalmente baathista, uma manifestação de funcionários apresenta diversas reivindicações às quais o Presidente o Governo respondem, a 17 de Março, com medidas sociais de envergadura.
Ainda em Deraa, realiza-se uma manifestação de islamistas, sexta-feira 18 de Março, à saída da mesquita de Al-Omari. A multidão grita «Alá, Síria, liberdade», entedendo-se que «liberdade» aqui não deve ser tomada no sentido ocidental e não denuncia uma ditadura. Deve entender-se este termo no sentido dos Irmãos Muçulmanos de «liberdade para aplicar a Charia». Durante esta manifestação, disparos de arma de fogo são dirigidos, ao mesmo tempo, contra os polícias (policiais-br) e contra os manifestantes, sem que se perceba de onde provêm. É provável que, tal como se viu na Venezuela [2], na Líbia e em outros países, os atiradores fizessem parte de uma terceira força encarregue de criar uma atmosfera de guerra civil e de preparar a invasão estrangeira. Os acontecimentos degeneram. O Palácio da Justiça e os seus arquivos são incendiados, enquanto um grupo de arruaceiros deixa a cidade para atacar, não longe de lá, um centro dos Serviços de Inteligência Militar encarregado de vigiar as tropas de ocupação israelita no Golã.
Na sequência, o senador McCain admitiu estar em contacto permanente com os chefes jiadistas (incluindo os do Daesh-E.I:) e comparou a sua estratégia contra a Síria à da guerra contra o Vietname (Vietnã-br): todas as alianças são boas para vencer o inimigo [3]. Confrontado com uma gravação de uma das suas conversas telefónicas, Okab Sakr reconheceu ter supervisionado as transferências de armas para a Síria [4]. O General saudita Anwar Al-Eshki (o negociador oficial do seu país com Israel) vangloriou-se que Riade tinha previamente encaminhado armas para a mesquita de Al-Omari [5]. Muito embora eles tenham sido os únicos a tirar proveito disso, os Israelitas continuam a negar o seu papel no ataque ao Centro da Inteligência Militar de observação do Golã, que eles ocupam.
Seja qual for a maneira pela qual se interprete estes acontecimentos, é forçoso constatar que eles nada têm de espontâneo, antes são fruto de um complô implicando, nesta momento, pelo menos os Estados Unidos, a Arábia Saudita e Israel.
Segundo a imprensa Ocidental, a «queda» do «berço da revolução» marca o fim de toda a esperança em «derrubar Bachar al-Assad». Certo, mas não seria mais correcto dizer que a República Árabe Síria, o seu exército, o seu povo e o seu Presidente acabam de «libertar» o «berço da agressão estrangeira»?
Tradução 
Alva

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António Garrochinho

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