Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

orouxinoldaresistencia

31
Jul18

Da repressão ao escândalo de Estado

António Garrochinho


por Rémy Herrera
Alexandre Benalla.


















Nos últimos meses, a repressão anti-social subiu vários degraus na França. O estado de emergência, substituído em Novembro de 2017 por uma lei antiterrorista, tem muito a ver com isso. Mas é sobretudo a multiplicação das lutas dos trabalhadores, em muitos sectores da sociedade, que explica a extensão das operações policiais e militares.

Até há pouco, as oposições visíveis ao presidente da República Emmanuel Macron vinham da rua, dos sindicatos e do povo mobilizado, muito mais do que da classe política e dos media. Tudo isso mudou em 18 de Julho após a explosão do "caso Benalla". Bastaram três dias para fazer com que o Eliseu passasse da euforia da vitória da equipe francesa na copa do mundo de futebol para um sismo de amplitude política inimaginável.

Os mesmos media que haviam servido como máquinas de guerra para eleger o candidato Macron como chefe de Estado lembram hoje ao presidente que o seu poder executivo se limita ao de executante dos desejos dos grandes capitalistas. No Parlamento, o choque provocado por este "caso Benalla" conseguiu fundir a direita tradicional (os republicanos) e aquilo a que chamarei de "nova direita" (os resíduos da social-democracia) ao lado da extrema-esquerda ( France insoumise e Partido Comunista) e da extrema-direita (ex- Front National, agora Rassemblement national ) numa oposição generalizada contra Macron.

Mas do que se trata neste "caso"? Em 18 de Julho, vídeos datados do 1º de Maio último começam a circular na Internet mostrado um homem com capacete – que se verificará ser o adjunto do director do gabinete do presidente Macron, Alexandre Benalla – a interpelar e bater um casal jovem junto à manifestação da Festa dos Trabalhadores em Paris. Benalla revela-se brutal – à semelhança de numerosas operações de repressão –, mas ainda ostenta insígnias das forças da ordem, quando ele não é nem polícia nem militar. Ele é apenas um guarda-costas, confiante e brigão, mas muito apreciado por Macron que o havia recrutado durante a sua campanha eleitoral e depois o promovera no seu gabinete presidencial.

Sabe-se então que com apenas 26 anos de idade e não tendo outra formação senão aquela recebida no trabalho do serviço de ordem do ex-Partido Socialista, Benalla teria beneficiado de privilégios: promoção ultra-rápida, remuneração confortável, porte de armas obtido por procedimento não regulamentar, atribuição de um apartamento nos bairros elegantes da capital... Alguns destes favores eram manifestamente exorbitantes: hábito de dar ordens a polícias e militares, porte de braçadeira das forças da ordem, livre acesso à Assembleia Nacional, "contactos amistosos" na prefeitura de polícia que lhe transmitiu os registos de câmaras de vigilância que o põem em causa... Além disso, o gabinete de Macron pretende tê-lo imediatamente sancionado pelo seu excesso de zelo... sem que quaisquer traços dessas sanções fossem encontrados. Benalla continua a deslocar-se com o presidente, recebe seu salário, mantém seus privilégios...

Os slogans da campanha que prometiam uma "República exemplar" dão lugar à suspeita de criação de uma polícia paralela (ilegal, "privada") obedecendo ao presidente da República. Frente às explicações reclamadas por todos, Macron e seu governo, atordoados, permaneceram mudos durante vários dias. Foram necessárias às oposições dez horas de batalha parlamentar para suspender os debates sobre a reforma constitucional (pretendida por Macron, pois destina-se a dotá-lo de poderes ainda mais vastos do que aqueles, imensos, de que já dispõe) e para constituir uma comissão de inquérito. Perante esta comissão, o ministro do Interior veio dizer que não sabia de nada, enquanto um desfilar de altos funcionários acrescentava que eles tão pouco sabiam muito mais.

Não é de admirar: tudo se passava no Eliseu. Foi preciso esperar uma semana (de caos) antes que Macron interviesse. Ele o fez à sua maneira, feita de provocações, dizendo em substância: "Sou o único responsável. E quem o quiser, que me venha me!" Procurá-lo? Mas aqueles que conhecem as instituições políticas francesas sabem bem que a Constituição da V República protege poderosamente a pessoa do Presidente da República. De facto, o que declara Macron, como um pequeno fantoche de finanças, é que aplicará a força, que fará aplicar a vontade dos seus mestres capitalistas desafiando todos os contra-poderes: parlamento, media, manifestações popular...

Algumas vozes (não parlamentares) pedem a sua destituição. Duas moções de censura contra o governo foram apresentadas na Assembleia Nacional. O "caso Benalla", ainda em curso, sujou profundamente – e oportunamente – a imagem de Macron tanto no país como no estrangeiro. Daí, preparar em melhores condições os trabalhadores para o futuro retorno de lutas sociais, em Setembro! 

VÍDEO
29/Julho/2018



https://resistir.info/ 
.
31
Jul18

O FASCISTA ADRIANO MOREIRA FALA DE GHANDI, DE LUTHER KING, DO DALAI LAMA E DE MANDELA - SÓ FALTOU FALAR AQUI DO OUTRO "SANTO" O SALAZAR A QUEM SERVIU NOS SEUS CRIMES- QUANDO OS APANHAM MORTOS E ASSASSINADOS ESTAS PEÇAS SINISTRAS DO FASCISMO DESFAZEM-SE

António Garrochinho



































Mandela e a igual 
dignidade dos homens

Quando falamos de "santidade", no âmbito de uma tradição religiosa, temos a tendência para consagrar o sentido da palavra ao conjunto daqueles que reconhecidamente, pelas instâncias competentes, se dedicaram "exclusivamente à oração", tendo um comportamento de autenticidade da relação dela com a intervenção no mundo em que lhes aconteceu viver.

De facto, aquilo que reconhecidamente necessitamos hoje, perante a falta de governança do que chamamos globalismo, e do encontro inevitável de todas a etnias, culturas, crenças, e falta destas, é que tal virtude, no dizer do Dalai Lama, é mais necessária do que apenas a prática reconhecida pelas "religiões tradicionais". Para tentar manter o tema com uma dimensão que ultrapassa o âmbito da doutrina e da ação católica, começarei por recordar palavras do lembrado Dalai Lama, que me levaram a juntar os nomes de Mandela, do Mahatma Gandhi, e em nossos dias mais recentes, de Luther King, o último assassinado ao pregar o seu - I Have a dream, o penúltimo assassinado quando e porque pregava a união da igualdade entre hindus e muçulmanos na Grande Índia, e Mandela dando o exemplo de pregar e praticar a igual dignidade dos homens, com o perdão intimo de todas as amarguras que sofrera pela vigência do regime que se chamou apartheid na África do Sul.

Serão certamente inspiradoras de meditação estas palavras de Dalai Lama, que há anos tive a honra de apresentar no auditório da Reitoria da Universidade de Lisboa, e que retiro da entrevista que concedeu a Franz Alt, publicada com o título "Um Apelo ao Mundo" (20-20 Editora, 2018) e que são os seguintes: "O Mahatma Gandhi era um homem profundamente religioso, mas também tinha uma mente secular. Nas suas sessões diárias de oração liam-se e cantavam-se textos de todas as grandes religiões e fontes de saber. Gandhi era um grande amigo de Jesus e do pacifismo que revelou no Sermão da Montanha.

É o meu modelo porque incorporou essencialmente a tolerância religiosa. Esta tolerância possui raízes ancestrais na Índia. A Índia alberga hindus, muçulmanos, cristãos, sikhs, jainistas, budistas, zoroastrianos, agnósticos, e ateus, e vivem juntos pacificamente - com poucas exceções". É por isso que não são inoportunas, estas palavras do Francisco, Bispo de Roma, recolhidas por Paulo Neves da Silva (Papa Francisco, Frases e Reflexões, 20/20 Editora, Lisboa, 2017): "Não são as coisas exteriores que nos fazem santos ou não santos, mas é o coração que expressa as nossas intenções, as nossas escolhas, as atitudes exteriores são a consequência do que decidimos no coração, mas não o contrário... A fronteira entre o bem e o mal não passa fora de nós, mas sim, dentro de nós".

Não obstante tal doutrina ter herdado o legado da chamada Doutrina Ibérica da Paz, resultante do ensino das Universidades de Coimbra, de Évora, de Salamanca, o contexto das etnias e culturas diferentes produziu uma teoria de mitos raciais, que na expressão mais severa foi a escravatura, praticada por europeus, africanos, orientais, este ajudando a construir, sob a direção dos Brancos, o que são hoje os EUA, que se povoaram de emigrantes europeus depois de extinguirem os nativos em que avultava a grande Nação dos Iroqueses, e a escravatura que exigiu uma guerra civil para ser extinta, e mais tempo para terminar com a descriminação de que foi vitima o também santo Luther King. Tais mitos raciais, têm relevo nas memórias dos vivos pelo exercício brutal do nazismo, que tornou esdruxula a tradição antiga da própria Europa, mas sobretudo na África e, nesta, pelo regime do Apartheid que Mandela teve de enfrentar.

A superioridade que os brancos se atribuíam tem não apenas, neste caso, motivações económicas, mas é menos explicável que os atingidos pelos mitos de superioridade branca tenham em muitas regiões considerado que tal cor era preferível à sua.

Recentemente, Martin Jacques, "visiting fellow at the London School of Economics", dedicou parte das suas longas investigações à busca das razões pelas quais as tendências ocidentais da moda, do vestuário, da estética feminina, sejam facilmente adotadas pelas regiões que foram colonizadas pelos ocidentais, procurando aproximar a cor das peles diversas, das técnicas embelezadoras das mulheres brancas (Martin Jacques, Quando a China Mandar no Mundo, Circulo de Leitores, Lisboa, 2012).

Trata-se de um escritor que evidentemente não dá apoio a nenhum mito racial, mas este tema passou a ter interesse quando os europeus tendem para ser uma minoria nesta "terra casa comum dos homens" se a demografia continuar no sentido atual. É destes homens, aos quais atribuo santidade, a que também me parece existir nos lideres europeus que procuraram, depois de viver a guerra de 1939-1945, organizar a Europa e o Ocidente sob o sonho de "nunca mais". E foi esse sonho de "nunca mais" que marcou a intervenção de Mandela no mundo em que lhe aconteceu viver.

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
30/07/18




apeidaumregalodonarizagentetrata.blogspot.com

31
Jul18

ATIVIDADE DESENVOLVIDA PELO PCP NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA REFERENTE AO ALGARVE (OUTUBRO 2015 - JULHO 2018)

António Garrochinho
ATIVIDADE DESENVOLVIDA PELO PCP NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA REFERENTE AO ALGARVE (OUTUBRO 2015 - JULHO 2018)
Desde outubro de 2015, delegações do PCP em que me integrei realizaram no Algarve 266 visitas, reuniões e contactos, tendo apresentado 30 projetos de resolução na Assembleia da República e dirigido 301 perguntas e requerimentos ao Governo.
Esta intensa atividade em defesa do Algarve e dos Algarvios resulta dos esforços conjugados e convergentes de muitos militantes comunistas que, na Direção da Organização Regional, nas comissões concelhias, nas organizações de base e no grupo parlamentar, nela intervieram.
As 266 visitas, reuniões e contactos tiveram lugar em todos os concelhos do Algarve e abarcaram variadíssimos setores de atividade, permitindo identificar os problemas que afligem a região e apresentar propostas para a sua solução.
A Assembleia da República aprovou, total ou parcialmente, 25 Projetos de Resolução do PCP, que recomendam ao Governo: a melhoria dos cuidados de saúde hospitalares públicos no Algarve; a célere construção do Hospital Central do Algarve e do novo Hospital de Lagos; a melhoria dos cuidados de saúde prestados pelo Centro de Medicina Física e de Reabilitação do Sul; a rápida conclusão das obras de requalificação da EN 125; a requalificação da EN 124 entre Silves e Porto de Lagos; a construção da Ponte Internacional do Guadiana entre Alcoutim e Sanlúcar; a criação da Administração dos Portos do Algarve, integrando todos os portos comerciais, de pesca e de recreio da região; a preservação e valorização do Porto Comercial de Faro; o pleno aproveitamento das potencialidades do Porto Comercial de Portimão; a melhoria do transporte ferroviário no Algarve; a suspensão da pesquisa e prospeção de petróleo ao largo de Aljezur; o reconhecimento do valor social, económico e cultural dos núcleos populacionais das ilhas-barreira da Ria Formosa e a requalificação desses núcleos; a requalificação do sistema lagunar da Ria Formosa; a preservação do património ambiental e cultural e das atividades económicas na zona de Cacela Velha e da Fábrica; a revisão dos instrumentos de gestão territorial do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, compatibilizando a proteção da natureza com o desenvolvimento económico e o bem-estar das populações; a preservação das ruínas da antiga cidade romana de Balsa em Tavira; a promoção da fileira do figo-da-índia nas regiões serranas do Algarve; a valorização da produção e transformação de medronho; a preservação da produção tradicional regional de aguardente de figo; e a construção do novo estabelecimento prisional do Algarve em S. Bartolomeu de Messines.
Para a aprovação destas propostas contribuiu decisivamente a atual correlação de forças na Assembleia da República, na qual o PCP é determinante.
O PCP apresentou ainda na Assembleia da República outros projetos de resolução propondo a abolição das portagens na Via do Infante, a reversão das ruinosas parcerias público-privadas da Via do Infante e da EN 125, o fim das demolições nos núcleos populacionais das ilhas-barreira da Ria Formosa, a reversão do processo de fusão dos hospitais algarvios num único centro hospitalar e a construção de um matadouro público regional no Algarve, que foram, contudo, rejeitados.
O PCP dirigiu ainda ao Governo 301 perguntas e requerimentos sobre variadíssimas questões relativas ao Algarve, desde a defesa dos direitos dos trabalhadores até à necessidade de dotar os serviços públicos de meios humanos, materiais e financeiros adequados às suas funções, passando pela melhoria das funções sociais do Estado na saúde, educação, segurança social e cultura, pela promoção das atividades produtivas na agricultura, nas pescas e na indústria, pela construção de infraestruturas necessárias ao desenvolvimento regional, pelo apoio aos micro e pequenos empresários, e pela defesa e preservação dos valores ambientais. Perguntas e requerimentos que, denunciando problemas, avançam também com soluções.
A intensa e diversificada atividade desenvolvida desde outubro de 2015 veio confirmar que o voto na CDU nas eleições legislativas de 2015 foi um voto que fez a diferença. O PCP defendeu os trabalhadores, o povo, o Algarve e o País, contribuiu para a derrota do anterior Governo PSD/CDS e da sua política de exploração e empobrecimento, teve uma intervenção decisiva na reposição de direitos e rendimentos e afirmou a necessidade de uma política patriótica e de esquerda ao serviço do desenvolvimento económico e do progresso social.
Estamos certos que os Algarvios, reconhecendo o trabalho realizado e a justeza das propostas apresentadas, continuarão a dar o seu apoio à CDU





31
Jul18

MONCARAPACHO - ALGARVE - Chinesas, bonecos de neve e um canguru não vão faltar ao Carnaval de Verão de Moncarapacho

António Garrochinho


Moncarapacho promete uma «noite inesquecível» a 4 de Agosto
O Carnaval de Verão vai animar a vila de Moncarapacho na noite de 4 de Agosto a partir das 21h30. O tema deste ano é a “Diversidade Cultural” e pelas ruas da vila vão desfilar, além dos carros algóricos e dos grupos que os acompanham, «chinesas, italianos, holandeses, japonesas, índios e índias, bonecos de neve, havaianos, russos… e um canguru australiano!».
A União de Freguesias de Moncarapacho e Fuzeta, que organiza o evento, promete «uma viagem alucinante e divertida, onde a magia das antigas civilizações e a loucura da vida das grandes cidades ao longo dos séculos estarão presentes».
Segundo a autarquia, «com a alegria contagiante dos foliões será gerado um ambiente único que contribuirá para uma noite inesquecível,
principalmente para os mais novos!»
A União de Freguesias realça que, «ano após ano, o evento – que vai para a sexta edição – atrai muitos visitantes a Moncarapacho e proporciona também aos imigrantes do concelho, que nesta altura regressam de férias, a possibilidade de reviver o tradicional Carnaval de Moncarapacho e a sua genuína “Batalha de Flores”».
Depois do desfile a animação continua com um baile, às 23h30h, com o Duo Reflexo, que se realiza na Praça Major João Xavier de Castanheda (Largo da Junta).
As entradas são livres.


www.sulinformacao.pt

31
Jul18

MORAL DA HISTÓRIA

António Garrochinho


NÃO É TOLO E TEM ARTE.

O provérbio é português, e todos os que se esforçam para o manter actualizado, enaltecem os nossos ‘egrégios avós’ e têm a nossa bênção.
Parabéns ao
31
Jul18

PJ e fuzileiros travam em alto mar sequestro da máfia no Porto

António Garrochinho
Homem foi raptado mas conseguiu dar o alerta por telemóvel a um amigo. 










PJ e fuzileiros travam em alto mar sequestro da máfia no Porto 


A Polícia Judiciária, com fuzileiros da Marinha e o apoio da Força Aérea, tomou de assalto um veleiro no último fim-de-semana, já em águas internacionais, libertando um homem que fora sequestrado no Porto mas conseguira dar um alerta por telemóvel a um amigo antes de ser levado para alto mar. 

O objetivo da operação seria conseguir manter a droga dentro do veleiro do homem sequestrado, ameaçando-o assim como a sua família. 

Sequestrador e vítima são franceses – e a informação das autoridades França chegou à PJ na quinta-feira. 

Depois de vigilância discreta feita pelo ar a partir de um avião P3 Orion da Força Aérea, inspetores da PJ com as forças especiais da Marinha, que seguiam na corveta, resgataram a vítima a bordo do veleiro no domingo. 

O sequestrador foi capturado e já está em prisão preventiva, tendo a Unidade de Contraterrorismo da PJ também apreendido cerca de 350 mil euros a bordo do veleiro com bandeira francesa. 

Em causa estarão ajustes de contas de um grupo mafioso com ligações ao tráfico de droga, numa investigação que corre termos em França.     

Autoridades esclarecem 

Em conferência de imprensa, as autoridades confirmam que este sábado, dia 28, foi possível libertar a vítima, por volta das 16h20. A partir desse momento, foram tomadas as devidas diligências, tendo em vista a detenção do suspeito, que se encontrava a bordo do veleiro, surpreendido pela corveta portuguesa. O veleiro e a corveta da Marinha portuguesa atracaram assim no porto de Portimão, este domingo, ao inicio da manhã, momento onde foi possível confirmar as suspeitas existentes pela prática do crime de sequestro e coação agravadas, procedendo à detenção do arguido. 

O arguido foi presente a juiz nessa mesma tarde, no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, conhecendo a medida de coação que correspondeu à prisão preventiva. O veleiro foi encontrado pela Marinha a  160 milhas náuticas da costa portuguesa, dirigindo-se para sul. A embarcação terá saído do porto de Leixões na quinta-feira, dia 26 de julho. A operação de resgate e captura foi feita em colaboração com as autoridades francesas. 

O arguido já tinha antecedentes criminais, pelo que as autoridades competentes decidiram manter o homem em prisão preventiva.
http://www.cmjornal.pt
31
Jul18

Os padres, o Eng.º Ricardo Robles e o Bloco de Esquerda

António Garrochinho


(Carlos Esperança, 31/07/2018)

Não está provado que a pedofilia tenha maior incidência nos membros do clero católico do que nos de outros grupos socioprofissionais que convivem com crianças, professores, assistentes sociais, médicos, enfermeiros e catequistas, ou nos de outras religiões.
O que torna o clero católico particularmente vulnerável perante a opinião pública é a sua obsessão moralista, que acrescenta à gravidade do crime a imensa dose de hipocrisia dos perversos. Quem vê na castidade a virtude e via para a santidade, não pode sequer amar. A paternidade do clero, dissimulada pela imposição do celibato, tornou-se escândalo. A vulnerabilidade católica resulta do escrutínio das sociedades democráticas, ao contrário do que ocorre em teocracias, sejam islâmicas, a monástica do cristianismo ortodoxo, do Monte Athos, ou a do Vaticano.
No mercado da fé, a destruição dos adversários é uma arma pela conquista dos fiéis dos outros, tal como na política, onde a sanha aos políticos concorrentes faz parte da disputa eleitoral. Não exige crime, basta a incoerência grave que, no caso de Ricardo Robles foi agravada por ser fundador do BE e dirigente qualificado. Não podia beneficiar da Lei Cristas, que zurziu, ainda que para negócios legais, mas reprováveis segundo os valores que defende. Grave foi atrair a solidariedade afetiva da líder do BE, que a honra como pessoa e a compromete como política. Foi, aliás, o erro político de Catarina Martins, que não previu a dimensão dos danos a que o pretexto deu origem.
O que torna mais obscena a campanha orquestrada pela direita, onde procura envolver o Governo e todos os partidos que o sustentam na AR, é a displicência com os seus esqueletos: subornos dos submarinos; fraude de 6,7 milhões de euros que a UE provou e cuja restituição exigiu, dinheiro que Miguel Relvas atribuiu à Tecnoforma de Passos Coelho; o esquecimento da exigência à PGR para reabrir o processo a essa fraude, que admitiu fazer e se esqueceu; o inquérito à forma de pagamento e às circunstâncias da compra e venda das ações da SLN, não cotadas em Bolsa, de Cavaco Silva e filha; o esquecimento sobre o que se passou com a banca (BES, BPN, Banif, BPP) e o extravio de 3 mil milhões de euros, após a resolução do BES, nos dias que se seguiram.
Não aprovo a especulação de Ricardo Robles, mas não vi o desassossego de jornalistas, comentadores e dirigentes da direita, preocupados com as vivendas da praia da Coelha, depois da falência do BPN, para saber se foi questão de sorte dos felizes contemplados com as casinhas, e transparente a aquisição, ou se houve ali dinheiros desviados do BPN.
Nesses casos os jornalistas que ora entraram em frenesim, a D. Cristas, os comentadores do PSD e as televisões foram sóbrios ou omissos nas explicações pedidas. Os eventuais desmandos dos ministros do cavaquismo não preocupam a direita que encobre os crimes dos seus e berra, ulula e crocita com negócios imobiliários de um vereador do BE.
Nem um PR e três PMs dos seus lhes mereceram tamanha preocupação. E houve razões para que a Justiça, em vez de publicar vídeos cinematográficos com quedas simuladas no elevador que ultrapassou o prazo de revisão, devia ter procedido a averiguações.
Com temperaturas sem precedentes a aproximarem-se, os incendiários não esquecerão o episódio Robles e juntarão os fogos que aguardam ansiosos, ateados ou não por eles.
Aliás, imitam o PP espanhol, atolado em corrupção, a explorar até à náusea a aquisição de um luxuoso apartamento pelo casal de dirigentes do Podemos.


estatuadesal.com
31
Jul18

Ainda o caso Robles

António Garrochinho
Há um ditado popular que diz: mete os dois DEDOS no buraquinho e depois cheira que eles cheiram igual !

Parece ser esse o caso nas declarações de Catarina Martins quanto altaneira afirma: O negócio que o Ricardo Robles quis concretizar NÃO SE AJUSTA AO QUE O BLOCO PENSA e logo a seguir disse que o Robles teve sempre o apoio total do partido.

Então que raio de gente dirigente existe dentro do Bloco que deixa que os seus responsáveis pratiquem o que o partido não aprova ? 
E mais !
então que raio de gente dirigente existe dentro do Bloco que quer fazer crer que não sabiam de todas as manobras do Ricardo Robles E SE CALARAM SEMPRE !

Não vendeu, mas quis vender ! e se tivesse vendido ? e quando vender ?

Sim ! o ditado popular e as declarações da Catarina são iguais aos dedos quando saem do buraquinho. Cheiram mal !

António Garrochinho
31
Jul18

quando...

António Garrochinho


QUANDO MORREU SHACA ZULU
OS DIABOS FIZERAM A FESTA
ENTERRARAM-LHE UMA ESPADA NO CU
E ESPETARAM-LHE UMA CRUZ NA TESTA


Quadra do meu amigo Luis Murta

"Os Diabos" na consideração do Luís eram os colonialistas, a espada a arma da matança e a cruz a dos missionários que sempre acompanhava a repressão dos colonos e tropa
31
Jul18

PCP contra Operação de Loteamento da Quinta Dos Ingleses – Carcavelos

António Garrochinho

PCP contra Operação de Loteamento da Quinta Dos Ingleses – Carcavelos

No âmbito da discussão pública do Estudo de Impacte Ambiental da operação de Loteamento da Quinta dos Ingleses em Carcavelos, o PCP pronunciou-se contra a aprovação deste projecto de loteamento porque considera uma violação grosseira das opções de planeamento e de estratégia deste território com graves impactes negativos. 

Para o PCP, face à realidade presente torna-se cada vez mais premente que se restrinjam as novas áreas a urbanizar em zonas já sobrecarregadas urbanisticamente e de se reforce a reabilitação urbana de áreas degradadas. 

O PCP defende que a Quinta dos Ingleses  se deveria manter como espaço verde de recreio e lazer , o contrario do que defende o PSD/CDS no executivo da CM de Cascais que teima em defender as urbanização com uma abordagem ultrapassada, contra tudo e contra todos, excepto naturalmente o promotor do Projecto.













www.dorl.pcp.pt
31
Jul18

DIAS LOURENÇO – construtor do PCP

António Garrochinho


in facebook

 
DIAS LOURENÇO – construtor do PCP

Um herói é assim. António Dias Lourenço é uma figura inultrapassável da mesma grandeza do Partido que ajudou, decisivamente, a construir e a reconstruir. Esteve nele durante 78 anos de aço misturado com uma sensibilidade humana/poética casada com o seu amor ao povo.

Falar da sua incrível e corajosa fuga da masmorra de Peniche é dos dados de Resistência mais iluminados da história épica do PCP. É acontecimento felizmente muito conhecido, pelo que aqui não me deterei.

Especialmente brutalizado pelos assassinos da pide, esteve encarcerado por 17 anos. Estava preso quando soube da leucemia que lhe tiraria o seu filho de 10 anos. Apenas lhe foi permitida, pelos esbirros policiais, uma breve visita de 5 minutos. Só o tornaria a ver, morto, vindo da URSS, levado pelo PCP na tentativa vã de o salvar.

Personagem central do grande livro de Saramago, “Levantado do Chão”, na minha opinião o mais importante do escritor meu camarada, foi Dias Lourenço quem escreveu o manifesto de greve que o livro retrata.

Na primeira vez que a matadora pide o apanhou, depois das torturas sem fim durante dias, ao regressar à cela ainda teve forças para bater nas portas dos camaradas presos e dizer: «malta, aqui ninguém fala. Os comunistas não falam».

Estava em casa de Bento de Jesus Caraça na altura da morte deste. Testemunharam-na o Professor Pulido Valente e o escritor Manuel Mendes. Ia, clandestinamente, em nome do Partido, levar ajuda material ao notável matemático comunista, caso este necessitasse.

Como última nota deste revolucionário inesquecível, exemplo de guerreiro referencial do MCI, não resisto a contar a origem de onde lhe cresceu a sua fortaleza heróica, o seu querido pai. Este estava a morrer, havia uma luz na mesa-de-cabeceira que lhe encadeava a vista. Dias Lourenço perguntou-lhe se preferia que a apagasse, ao que o pai lhe respondeu: «Não, filho, o que eu preciso é de luz, muita luz. Não a apagues, por favor»

Um par de Álvaro Cunhal. Um Grande do PCP!

31
Jul18

Ontem, quando terminou a entrevista com "Bolsoasno", percebi-me extremamente triste.

António Garrochinho






Ontem, quando terminou a entrevista com Bolsoasno, percebi-me extremamente triste. O pior, é que tudo que eu lhe apontar de defeito - misoginia, racismo, ignorância, homofobia, truculência - será exatamente o motivo pelo qual ele ganha votos de uma parcela significativa da população, também misógina, racista, ignorante, homofóbica, truculenta. Observá-lo é observar uma falência. É perceber onde o humanismo não chega, onde não há frestas. Entre outras coisas, o ignorante teve coragem de negar publicamente
o golpe de 64, afirmou que negros e brancos têm iguais oportunidades no Brasil. Que a escravidão não gerou dívidas sociais, que os brancos não venderam escravos: foram os negros (!); que tudo que não concorda com ele é de esquerda (MPF, Organizações Internacionais, inclusive). Que Nelson Mandela não é bem isso que nós estamos pensando, que seu livro de cabeceira foi escrito por um torturador e que a mortalidade infantil é porque nascem muitos prematuros. Ah, e que a febre amarela não tem relação com falta de saneamento básico. Sim, e ficou claro que, entre inúmeras coisas, ele não sabe o que é saneamento básico.
Triste que haja eleitores para esse imbecil.


Adriane Garcia

31
Jul18

SO FOSSE REAL .....

António Garrochinho


BASEADO NUMA IMAGEM QUE ENCONTREI NA NET ESTIVE A CONSTRUIR ESTE "BONECO" E DIGO: O MUNDO RESPIRAVA MELHOR SE ESTES PULHAS ESTIVESSEM ATRÁS DAS GRADES OU NÃO ?

CLARO QUE FALTAM MUITOS QUE FICAM PARA OUTRA VEZ 


31
Jul18

A ÂNCORA DUMA VELHA NAU QUE PRENDE O NAVIO AO PASSADO! - Martinho Júnior - António Jorge - RACISMO, COLONIALISMO E ESCRAVATURA

António Garrochinho

A ÂNCORA DUMA VELHA NAU QUE PRENDE O NAVIO AO PASSADO!
Se Portugal não estivesse coberto pela manta da obscuridade que se chama "dilataçao da fé e do império", no próprio dia da vitória do Movimento das Forças Armadas, a 25 de Abril de 1974, teria sido denunciado o Exercício Alcora!...
O Exercício Alcora nem com a vitória angolana em Calueque, a 27 de Junho de 1988, no âmbito da batalha do Cuito Cuanavale, foi denunciado e só com o fim do "Arco de Governação", o fim de facto do spinolismo sem Spínola, isso se está a tornar possível!...
Mesmo assim, quanta luta há ainda a travar?

António Jorge - RACISMO, COLONIALISMO E ESCRAVATURA

Racismo, colonialismo e escravatura
...e a verdade histórica, através do direito a uma visão real do que foi, numa perspectiva dos povos que foram submetidos, colonizados e escravizados.
António Jorge



Foto de António Jorge.
A primeira tentativa de Portugal de comemorar a sua longa história de escravidão com um monumento, inflamou as paixões sobre como o país deveria confrontar o seu passado colonial e encarar o seu presente multirracial.
O memorial a milhões de vítimas da escravidão continua a não ser construído, mas também não-assinado, embora os residentes tenham votado em dezembro passado, tentado erguê-lo numa agradável orla marítima chamada Ribeira das Naus.
Navios escravos descarregaram ali a sua carga humana, como parte de um comércio atlântico que durou 400 anos até o século XIX.
Não muito longe fica a prefeitura de Lisboa, no local de uma antiga cadeia de escravos onde os africanos eram mantidos até que seus donos pagassem impostos sobre os seus bens móveis.
Para uma nação que glorifica os seus exploradores e navegadores, examinar o seu passado colonial é divisivo.
E Portugal tradicionalmente se orgulha de ser daltônico.
Da escravidão ao racismo moderno.
"Queremos que este monumento traga vida ao debate em torno do racismo hoje", diz Beatriz Gomes Dias, cuja associação de afrodescendentes, Djass, está promovendo o monumento.
"Portugal precisa reconhecer que a escravidão não é algo que foi esclarecido no passado. Há uma linha clara entre a escravidão, o trabalho forçado que continuou depois e o racismo que se passa agora na sociedade."
Alguns observadores portugueses brancos, argumentam que o país não tem um problema de racismo, no entanto.
"Qualquer um que tenha algum conhecimento da Europa tem que concordar conosco: Portugal é provavelmente, se não definitivamente, o país menos racista da Europa", escreveu o acadêmico e fundador do Movimento Internacional lusófono, Renato Epifânio, no ano passado.
O escritor e historiador João Pedro Marques aceita que os descendentes de africanos têm o direito de lembrar o sofrimento do seu povo. Mas ele argumenta que os ativistas estão exagerando o papel de Portugal no tráfico de escravos e distorcendo a sua história colonial para fins políticos.
"Eu acho que aqueles que estão fazendo campanha contra o racismo querem substituir uma visão tendenciosa dos eventos por uma ainda mais tendenciosa", disse ele.
Orgulho do colonialismo
Gomes Dias diz que ativistas portugueses negros estão tentando "desafiar a narrativa dominante da identidade portuguesa".
"Não há lugar no imaginário português para os negros.
As pessoas de ascendência africana não são reconhecidas como parte da sociedade portuguesa", disse ela.
A forma como a "era vista a descoberta" de Portugal, ensinada nas escolas, cria uma sensação equivocada de orgulho no colonialismo, acredita ela.
"Queremos confrontar essa ideia de descoberta e ampliá-la para incluir as histórias de todas as pessoas. Não podemos dizer que a violência, a opressão e o genocídio são uma coisa positiva. Precisamos de um debate real sobre nosso passado comum", disse ela.
Até que a participação de Portugal no comércio de escravos terminou em 1836, navios portugueses e brasileiros transportaram perto de seis milhões de escravos durante um período de 400 anos, quase a metade do número total de pessoas tomadas através do Atlântico como escravos.
A maioria dos escravos foi capturada na África, mas também incluiu chineses da antiga colônia de portuguesa de Macau, na China.
A controvérsia também envolve o futuro de um museu de Lisboa, há muito planeado, que lida com o período de expansão internacional de Portugal
Inicialmente chamado de Museu das Descobertas, nomes mais recentes incluem Descobertas, Interculturalidade e, mais recentemente, Museu da Viagem.
Em junho, mais de 100 ativistas e intelectuais negros instaram o governo a não confundir escravidão e invasão com descobertas ou expansão marítima.
Identidades africanas e passado colonial de um continente
Escravidão e a 'corrida pela África'
De acordo com a lei portuguesa, é ilegal recolher informações relacionadas com a corrida, pelo que é difícil obter dados.
Mas Cristina Roldão, pesquisadora sociológica da Universidade de Lisboa, diz que os cidadãos negros portugueses ou moradores não desfrutam de igualdade.
Os jovens negros entre os 18 e os 25 anos têm apenas metade da probabilidade de irem para a universidade como portugueses brancos, de acordo com pesquisas em que ela trabalhou.
E a taxa de encarceramento em Portugal é 15 vezes mais alta para pessoas de origem africana.
Sendo negro e português
Nascido de pais de Cabo Verde em Portugal, o Dr. Roldão tem cidadania portuguesa, mas cita uma lei “injusta” de 1981 que impede que alguns afrodescendentes sejam considerados portugueses, apesar de terem nascido no país.
"Portugal continua a ver as pessoas não brancas como separadas da sua identidade nacional", diz Mamadou Ba, da SOS Racism Portugal.
Ele nasceu no Senegal e mora em Portugal há mais de 20 anos, e diz que a lei significa "crianças nascidas em Portugal são consideradas estrangeiras em seu próprio país".
Os ativistas reivindicam reformas na cidadania - que não é concedida aos nascidos em solo português
"Ser negro em Portugal significa vivenciar a subordinação econômica, cultural, social e política.
Ser negro em Portugal é ser confrontado permanentemente com a violência simbólica e física na vida cotidiana", afirmou.
O escritor João Pedro Marques concorda que existem pessoas racistas em Portugal, mas ele insiste que não tem problema com racismo.
Sob a ditadura de Antonio de Oliveira Salazar, Marques diz que figuras históricas eram "heróis sem defeitos ou defeitos". Agora ele se queixa de que a "extrema esquerda politicamente correta nos levou ao extremo oposto e nossos ancestrais se tornaram os piores do mundo".
Tornou-se um debate sobre muito mais do que um monumento às vítimas da escravidão.
Mas para a ativista Beatriz Gomes Dias, é a prova de que o monumento é necessário.
Ela e seus colegas ativistas estão procurando um artista que possa capturar o sofrimento histórico e as questões de raça no Portugal atual.
31
Jul18

PÃO PÃO, QUEIJO QUEIJO

António Garrochinho

GOSTO DE VER E LER AQUI NO FACEBOOK AS PESSOAS QUE SÃO FRONTAIS E QUE SÃO INTELIGENTES.


NÃO ESTÃO CERTAS AS PESSOAS QUE MAL ALGUÉM MANIFESTE UMA DISCORDÂNCIA DE ANÁLISE, UMA ACHEGA, UMA OPINIÃO QUE NÃO SEJA IGUAL ÀS DOS QUE PELOS VISTOS POSSUEM O CARIMBO OFICIAL E NÃO POSSUEM, LOGO ENTRAM EM ADJECTIVOS DESCABIDOS E POR VEZES OFENSIVOS SEM QUE TENHAM PROVAS DAS "PROVOCAÇÕES REACCIONÁRIAS" QUE FAZEM.

ACONTECE QUE HÁ QUEM ACUSE PARA TAPAR AS SUAS FALHAS, A SUA CONDUTA A SUA IDEOLOGIA,

ASSIM É QUE SE UNE ?

AS MULHERES, HOMENS QUE NÃO DEBATEM E EXPÕEM OS SEUS PONTOS DE VISTA E QUE POR VEZES CAUSAM ATRITO COM OUTRAS PESSOAS NÃO SÃO TÃO LIVRES COMO APARENTAM.

NÃO SE É LIVRE, E POR MAIS QUE SE ARGUMENTE COM CHAVÕES, EXEMPLOS, DATA FORA DE PRAZO, OU COM ARGUMENTAÇÃO DO TIPO "DEVIA DE SER ASSIM MAS,,,,,"
NÃO SÃO LIVRES, OS QUE NÃO TÊM VONTADE PRÓPRIA, A SUA, COMO PESSOA, COMO HUMANOS, COMO PENSADORES.

POR MUITO QUE AS INTENÇÕES SEJAM BOAS, SÓ DO DEBATE NASCE A LUZ, E A UNIDADE REAL E CONCRETA. NÃO SE PODE FINGIR QUANDO HÁ MUITO POR DISCUTIR E ACORDAR.

FUGIR A ISTO COM DESCULPAS ONDE SÓ UM LADO É O DA RAZÃO NÃO É A SOLUÇÃO.

A UNIDADE PODE EXISTIR MESMO QUANDO HÁ PONTOS DE VISTA DIFERENTES E NÃO PODEMOS TIRAR O ESCALPE AOS QUE PENSAM OCASIONALMENTE DE OUTRA FORMA.

AS VÁRIAS ABORDAGENS AOS PROBLEMAS CONTRIBUEM PARA A S SOLUÇÕES E AO CONTRÁRIO É QUE É MAU.

A BASE, É A MAIS IMPORTANTE, A BASE É TUDO



António Garrochinho
31
Jul18

SEM PAPAS NA LÍNGUA

António Garrochinho


À BEIRA DAS URNAS ONDE VOTAM OS VIVOS E AINDA ALGUNS MORTOS NOS DIAS DE HOJE, OS PARTIDOS DÃO RAZÃO, BAJULAM, ENGRAXAM OS ELEITORES.

DEPOIS, INSTALADOS, COMEÇAM AS CONTRADIÇÕES.

QUANDO FAZEM MERDA NUNCA SE RETRATAM E SÃO SEMPRE OS ELEITORES QUE ESTÃO EQUIVOCADOS, SÃO OS ELEITORES QUE SÃO UNS MAL AGRADECIDOS, OS ELEITORES SÃO ESTÚPIDOS E NÃO SABEM INTERPRETAR O TRABALHO DOS ELEITOS.

NAS URNAS ONDE VOTAM OS VIVOS AINDA EXISTE MUITA ESCURIDÃO, MUITA MENTIRA.

NOUTRAS URNAS, AS QUE LEVAM OS SIMPLES MORTAIS PARA O REINO DO SILÊNCIO, POR VEZES TAMBÉM SE REPETEM AS MESMAS GRAXAS, OS ELOGIOS, AS ELEVAÇÕES EXAGERADAS, SEM NEXO, MAS QUE TÊM O FITO DE MANTER NO PODER OS QUE NOS QUEREM VIVOS PARA VOTAR E MORTOS NO AGIR E NO PENSAR.

ACONTECEM POR VEZES FENÓMENOS INEXPLICÁVEIS.

OS VIVOS QUE NÃO ESTÃO MORTOS COMPORTAM-SE COMO SE MORTOS ESTIVESSEM.

OS "AGENTES FUNERÁRIOS, OS ABUTRES" AGRADECEM E REJUBILAM E INVENTAM URNAS CADA VEZ MAIS ATRACTIVAS.

AMEN !


António Garrochinho

31
Jul18

OLHÓ AVANTE ! - OPINIÃO - HENRIQUE CUSTÓDIO - ALGO PODRE

António Garrochinho




Henrique Custódio 

Algo podre

Em notícia do Expresso – profusamente difundida pela SIC e algo pelos outros canais – ficou a saber-se que «o Banco de Portugal acusa Ricardo Salgado, Morais Pires e Isabel Almeida de terem desviado três mil milhões de euros do BES entre 2009 e 2014 através da holding Eurofin», sediada na Suiça.

Não é novidade, mas este repegar do assunto pelo semanário (e televisão) de Pinto Balsemão é curioso, sobretudo pelos pormenores minuciosos e comprometedores que recapitula.

Primeiro, define o «triângulo das malfeitorias» que o BdP identificou: Ricardo Salgado, no papel do presidente do BES «que consente», Amilcar Morais Pires «descrito como o cérebro do esquema» e Isabel Almeida, directora financeira, «a operacional de um esquema que, secretamente, tirava dinheiro do BES, deixando na ignorância os outros administradores, os investigadores e os investidores do banco».

Os três terão usado uma holding do grupo, a Eurofin, sediada na Suiça, para «financiar investimentos, o saco azul do GES, depósitos activos tóxicos e manipular acções do grupo BES». A investigaçao do BdP «detectou, entre 2009 e 2014 [data do encerramento do BES] um desvio de três mil milhões de euros (sublinhe-se a enormidade da quantia)», mil milhões dos quais desaparecidos num gigantesco buraco negro detectado no encerramento do banco e na sua transfiguração em «Novo Banco».

São também explicitados na notícia alguns beneficiários do «saco azul», nomeadamente Zeinal Bava e Henrique Granadeiro, da PT, e Manuel Pinho, ex-ministro da Economia de José Sócrates que, por sinal, não se conteve e veio a público invectivar «os senhores deputados» que faziam perguntas a Pinho que sabiam «ele não poder responder» (por não ter prestado declarações ao juiz de instrução devido a manobra processual, mas isso Sócrates não invectivou), além das ladainhas do costume, em José Sócrates, contra o Ministério Público e os seus «métodos».

Sabemos que a supracitada investigação do Banco de Portugal ao escândalo BES escudará a sua lentidão em vir a público com resultados, na costumeira necessidade de tempo para estas inquisições. Será.

O que o BdP não explica é como deixou passar, incólume e impune, durante seis anos consecutivos a actuação desta gente no BES, quando se amontoavam os indícios, dia a dia mais claros e vindos de todos os lados do sector financeiro/bancário, a indicar que «algo estava podre no reino do BES», parafraseando Shakespeare.

O que reconfirma que algo também estava bastante podre, no reino do Banco de Portugal...



www.avante.pt

31
Jul18

O que faz falta é um Alberto João em cada esquina

António Garrochinho



Rui Rio anda perto da frase em epígrafe quando nos questiona se "já alguma vez imaginámos se em vez de um, houvesse quatro ou cinco Alberto João por esse país fora?".
Os ares da Madeira provocaram uma acentuada excitação em Rui Rio, ao ponto de este não caber em si de felicidade de cada vez que tocava no nome de Alberto João Jardim. Não poupou elogios e foi ainda mais longe, sugerindo o paraíso na terra, ou melhor cinco ou seis Albertos por "esse país fora".
Rui Rio aparece na liderança do PSD rodeado de uma aparente tibieza que esconde a sua veia populista à qual não será estranha um conjunto de  formas endurecidas de actuação, chocando naturalmente com as boas práticas democráticas. De resto, recorde-se a relação pouco democrática de Rio com a comunicação social, enquanto Presidente da Câmara do Porto.
Quem faz a apologia do caudilho multiplicado por cinco ou seis dificilmente terá futuro na democracia. Percebe-se que a vida tem andado difícil para Rio, mas não vale tudo, ou pelo menos não devia.
De qualquer modo, diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és ou diz-me quem elogias profusamente dir-te-ei quem és.



triunfo-da-razao.blogspot.com
31
Jul18

França (e não só) em choque com vídeo de mulher ser agredida por reagir contra assédio

António Garrochinho



As imagens virais mostram o momento em que uma jovem de 22 anos é agredida na cara, junto a uma esplanada em Paris, por um homem que a tinha assediado e que, num primeiro momento, tentou atingi-la com um cinzeiro


VÍDEO
A esplanada de um café perto do parque de Buttes-Chaumont tinha bastantes clientes ao final da tarde de terça-feira, quando se deu o episódio que, captado pelas câmaras de video vigilância, está a correr mundo através das redes sociais.
Marie Laguerre, 22 anos foi abordada por um homem que, segundo conta, "fez barulhos porcos, comentários e assobiou". A jovem diz que gritou "cala-te!" e o homem agarrou um cinzeiro que estava numa mesa e atirou-o na sua direção.
Em declarações ao Le Parisien, Marie recorda que foi humilhante, mas que se recusou a baixar a cabeça. O homem acabaria por dar a volta a esplanada para ir ao seu encontro, desta vez para lhe bater.
As imagens permitem ver que o agressor ainda esteve uns momentos a conversar com quatro dos presentes, antes de seguir caminho. As autoridades estão agora a tentar encontrá-lo.
A ministra francesa para a Igualdade, Marlene Schiappa, já comentou o episódio, dizendo-se "horrorizada mas, infelizmente, não surpreendida".
O vídeo tornou-se viral e traz para a ordem do dia a nova lei contra o assédio nas ruas, que deverá ser aprovada no Parlamento francês ainda esta semana, e resultar nas primeiras multas já no próximo outono. Os ofensores sujeitam-se a ter de pagar entre 90 a 750 euros


visao.sapo.pt
31
Jul18

31 de Julho de 1944: Antoine de Saint-Exupéry, autor de "O Principezinho", desaparece num voo de reconhecimento

António Garrochinho

Aviador e escritor francês, Antoine-Marie-Roger de Saint-Exupéry nasceu no dia 29 de junho de 1900, em Lyon,oriundo de uma família antiga da nobreza rural. 

O pai, um executivo de uma companhia de seguros, faleceu em 1904 vítima de apoplexia, o que terá levado a mãe, mulher de sensibilidade artística, a mudar-se com os filhos para Le Mans, em 1909. O jovem Antoine passaria portanto os seus anos de meninice no castelo de Saint Maurice de Rémens, rodeado das atenções das irmãs, tias, primas, amas e amigas da família.

Deixaria o castelo para estudar nos colégios jesuitas de Montgré e Le Mans e, na Suíça, entre os anos de 1915 e1917, num colégio interno dirigido por padres marianos, em Fribourg. Após ter sido reprovado no exame final dos preparatórios para a universidade, ingressou na Escola de Belas-Artes como estudante de Arquitetura.

Em 1921 começou o cumprimento do serviço militar, às ordens do Segundo Regimento de Caçadores mas, como havia antes, aos doze anos de idade embarcado pela primeira vez num avião, foi enviado para Estrasburgo com a finalidade de receber treino como piloto. Fez o seu primeiro voo desacompanhado a 9 de julho de 1921 e, no ano seguinte, com a obtenção do brevet, recebeu uma proposta de adesão à Força Aérea francesa. Acabaria por recusar, cedendo às pressões da família da sua noiva, a romancista Louise de Vilmorin, e tentou estabelecer-seem Paris, trabalhando num escritório e escrevendo em simultâneo.

A vida de aspirante a homem de família em Paris não se revelou muito proveitosa para Saint-Exupéry. Assim, após ter calcorreado sucessivos empregos, de guarda-livros a caixeiro-viajante, viu romper-se o noivado, e decidiu retomar a sua carreira na aviação.

Numa época em que a aviação postal dava os seus primeiros passos como séria concorrente às expedições por via marítima e férrea, Antoine de Saint-Exupéry passou a pertencer, com a assinatura de um contrato com a Aéropostale, ao grupo de pioneiros cuja coragem desafiava os limites da razão e da segurança, batendo recordes de velocidade para entregar o que o escritor gostava de considerar como cartas de amor.

Em 1926 publicou, na revista literária Le Navire d'Argent, o seu primeiro conto, L'Aviateur.

Fazendo a ponte aérea entre a França e o Norte de África durante três anos, e escapando à morte por diversas vezes, Saint-Exupéry ascendeu, em 1928, ao cargo de diretor do aeródromo de Cap Juby, no Rio de Oro, situado no deserto do Sara. Aí, não só se sentiu fascinado pela aridez da paisagem, como encontrou tempo e disposição para escrever   

CourrierSud (1929), o seu primeiro romance, em que tratava o fracasso da sua relação com Louise contraposto à bravura dos pilotos da aviação postal.

Ainda no mesmo ano, Saint-Exupéry mudou-se para a América do Sul, onde foi nomeado diretor da  companhia Aeroposta Argentina. Pilotando aviões de correio, voou através dos Andes, amealhando experiências que lhe serviram como material para o seu segundo romance, Vol de Nuit (1931, Voo na Noite), que logo se tornou  ums ucesso de vendas internacional, tendo ganho o prémio literário Femina e sido adaptado para cinema em 1933,com nomes como Clark Gable e Lionel Barrymore no elenco. 

Na obra, Rivière, um chefe de aeroporto calejado,perdeu todas as perspetivas de chegar à reforma, tendo aceite o trabalho de pilotagem de voos postais como o seu destino.

Em 1931, Antoine de Saint-Exupéry contraiu matrimónio com uma viúva, Consuelo  Gómez Castillo, cujas amizades compreendiam figuras literárias como Maurice Maeterlinck e Gabriele d'Annunzio, e que viria a descrever o escritor, nas suas memórias, como uma criança ou um anjo caído do céu. Consuelo, apesar da adoração que sentia por Saint-Exupéry, viveu com ele um casamento conturbado, repleto de ausências, ciúmes e infidelidades de ambas as  partes.

Com o encerramento do correio aéreo na Argentina, Saint-Exupéry regressou à Europa, onde passou a fazer aponte aérea entre Casablanca e Port Étinne, bem como a exercer a profissão de piloto de ensaios para a Air France e outras companhias de aviação. Deu contribuições para o periódico Paris-Soir e chegou mesmo a fazer a cobertura dos acontecimentos do May-Day em Moscovo e a escrever uma série de artigos sobre a Guerra Civil de Espanha.

Em 1935, aos comandos de uma aeronave experimental ao serviço da Air France, despenhou-se quando sobrevoava o Norte de África e, tendo sobrevivido, teve que caminhar pelo deserto durante alguns dias, até ter sido salvo por uma caravana. Dois anos depois, pilotando o mesmo modelo, escapou à morte com  ferimentos graves quando o avião caiu sobre a Guatemala.

Durante o período de convalescença, foi fortemente encorajado pelo amigo e escritor André Gide a escrever sobre a sua profissão. Terre des Hommes (Terra dos Homens) seria publicado em 1939, ano em que arrebataria os prémios da Academia Francesa para Romance e o National Book Award nos Estados Unidos.

Com a ocupação da França pelas tropas Nacional-Socialistas alemãs, em 1940, Saint-Exupéry alistou-se e,embora acabasse por ser considerado como inapto para a aviação militar por causa dos seus ferimentos, chegou a pilotar alguns voos de ousadia, que lhe valeram a condecoração Cruz de Guerra. No mês de junho do mesmo ano,e após a assinatura do armistício pelo Marechal 

Pétain, Saint-Exupéry mudou-se para a França livre com a irmã,de onde partiu para os Estados Unidos. Publicaria, em 1942, na cidade de Nova Iorque Pilote de Guerre, romance em que descrevia a sua fuga da pátria ocupada, e que seria banido pelas autoridades alemãs em França.

Juntar-se-ia de novo, em 1943, à Força Aérea francesa baseada no Norte de África e, depois de uma aterragem duvidosa, seria declarado pelo seu comandante como demasiado velho para pilotar. Não obstante, conseguiria posterior autorização para prosseguir os seus voos militares. No mesmo ano publicaria a sua obra mais conhecida,Le Petit Prince  (O Principezinho), uma fábula infantil para adultos, traduzida para quase meia centena de línguas,das quais se inclui o Latim. O narrador da obra é um piloto que é forçado a aterrar de emergência no deserto, onde encontra um rapazinho, que se revela ser um príncipe de outro planeta.  O principezinho conta-lhe as suas aventuras na Terra e fala-lhe da preciosa rosa que possui no seu astro natal. Acaba, no entanto por ficar desiludido ao saber que as rosas são bastante comuns na Terra e é aconselhado, por uma raposa do deserto, a continuar a amar a sua rosa rara.  O principezinho regressa ao seu próprio planeta, tendo, contudo, encontrado um sentido para a sua vida.

Descolando da ilha da Sardenha a 31 de julho de 1944, em missão de reconhecimento, Saint-Exupéry nunca chegaria ao destino no Sul de França. Restam dúvidas quanto às possibilidades de ter sido abatido, ter tido uma falha técnica ou cometido suicídio. Deixou em terra o manuscrito inacabado de La Citadelle (1948, Cidadela), em que refletia o seu crescente interesse pela política.

Em 1998, a cerca de 100 milhas marítimas ao largo da costa de Marselha, um pescador local encontrou no mar uma pulseira com o nome de Saint-Exupéry e de Consuelo Gómez Castillo, a qual suscita ainda incertezas quanto à sua autenticidade.

Arquivo: 11exupery-inline1-500.jpg
Antoine de Saint-Exupéry em Toulouse (1933)
Pulseira de Saint-Exupéry  encontrada em 1998
31
Jul18

O Bloco e a habitação

António Garrochinho
O BLOCO MENCHEVIQUE, SABE-SE AGORA É APAIXONADO POR IMÓVEIS E SEUS DERIVADOS.

ROBLES TEM MAIS INTERESSES IMOBILIÁRIOS PARA ALÉM DO FAMOSO EDIFÍCIO E A CATARINA MARTINS É SÓCIA DE UMA EMPRESA DE ALOJAMENTO LOCAL.
A coordenadora do BE detém uma posição minoritária numa empresa de alojamento local gerida pelo marido e pela sogra. Explora unidades no Sabugal. Partido diz que ajuda a combater a desertificação.
CASAS PARA TODOS 




António Garrochinho
31
Jul18

ALGUMAS IMAGENS CURIOSAS

António Garrochinho













ALGUMAS IMAGENS CURIOSAS

1 . um rebanho de ovelhas aproveita a sombra dos moinhos eólicos
2.com bolachas de sal alguém construiu este labirinto
3.com muita paciência alguém escolheu folha a folha e construiu eta imagem
4.esta planta sem flor não deixa de ser encantadora
5.uma ilha com a sua nuvem exclusiva, a foto é real e foi tirada no momento certo
6.um gato brinca com candeeiro e alguém o comparou com este arranque de foguetão
7.Ao fechar da portada, o desenho na neve
8.a inclinação natural desta folha permitiu ao fotógrafo esta imagem com as gotas de água
9.com moedas se constrói esta interessante torre
10.Isto é o interior de uma viola
11.A neve caiu e proporcionou esta bonita paisagem
12. Um senhor escocês trajado a rigor quis imitar a Marilyn
13. O design desta entrada de escadas é interessante
14. Pato ou coelho ?
E A MINHA PACIÊNCIA PARA SELECCIONAR E COMENTAR ESTAS IMAGENS QUE VOS OFEREÇO
31
Jul18

A ALDEIA AFRICANA ONDE CROCODILOS E HUMANOS VIVEM LADO A LADO PACÍFICAMENTE

António Garrochinho
Em culturas de todo o mundo, os animais são reverenciados e até adorados. No hinduísmo, por exemplo, as vacas são valorizadas por sua natureza gentil. Mas nem todo animal sagrado é tão inofensivo; os crocodilos eram adorados no Antigo Egito, porque acreditavam que eles eram as encarnações vivas do deus Sobek. No entanto, você pode se surpreender ao saber que a deificação de crocodilos está longe da história antiga.

A aldeia africana onde crocodilos e humanos vivem lado a lado pacificamente
Em Burkina Faso, a apenas 30 quilômetros da capital de Ouagadougou, está localizada a pequena vila de Bazoule, onde seu povo -descendente de guerreiros mossis- escolheu o crocodilo do deserto (Crocodylus suchus) como seu totem.

VÍDEO
Embora Bazoule esteja localizada em um país sem litoral, ele possui seu próprio lago, onde residem 150 dessas criaturas extraordinariamente dóceis. Apesar da temível reputação dos crocodilos, os aldeões não têm problemas em conviver com eles. De fato, os mossis se aproximam ousadamente dos crocodilos para brincar; eles até se sentam e se deitam ao lado deles.
A aldeia africana onde crocodilos e humanos vivem lado a lado pacificamente
Como isso aconteceu? Lendas locais do século 15 atribuem a esses répteis a salvação da aldeia. Durante o auge de uma grave seca, os mossis foram levados a um lago oculto pelos crocodilos. Isso não só permitiu que os mossis sobrevivessem, mas também levou à fundação de Bazoule.

Os aldeões ficaram tão agradecidos com os crocodilos, que eles agora cuidam e vivem lado a lado com eles, fazendo funerais e enterrando-os após a morte, como fazem com seus entes queridos. Os mossis também fazem um festival comemorativo todos os anos em sua homenagem, o Koom Lakre. Não apenas os crocodilos são considerados protetores de Bazoule, mas também são vistos como adivinhos que concedem desejos, especialmente durante o Koom Lakre.
A aldeia africana onde crocodilos e humanos vivem lado a lado pacificamente

Parece que a veneração dos crocodilos valeu a pena; em mais de 70 anos, não houve nenhuma morte por ataque de crocodilo, nem mesmo uma. É normal que as mulheres lavem as roupas na água e coloquem as plantas por perto, já que é normal que as crianças brinquem também na água. Quaisquer mordidas que ocorrem são vistas como punições de seus ancestrais, não como um sinal de agressão dos répteis honrados.

VÍDEO
Naturalmente, esse estranho relacionamento atraiu muita atenção. Ao longo dos anos, os turistas visitam a aldeia, procurando vislumbrar esse vínculo improvável entre humanos e répteis. Os visitantes têm a oportunidade de comprar uma galinha, que um guia usará para atrair os crocodilos para fora da água. Você pode posar para fotos, e se você se achar corajoso o suficiente, pode imitar as crianças locais sentadas no lombo de um crocodilo.
A aldeia africana onde crocodilos e humanos vivem lado a lado pacificamente
A aldeia prospera com o turismo, mas infelizmente, nos últimos anos, uma insurreição jihadista na área afastou muitos potenciais visitantes. E este não é o único problema que Bazoule enfrenta; a vila também se encontra ameaçada pelo aquecimento global. A precipitação anual menor faz com que a lagoa -que os crocodilos sagrados chamam de lar- corra o risco de simplesmente evaporar. Talvez as lendas sejam verdadeiras, e quando isso acontecer, talvez os crocodilos levem os mossis a uma nova fonte de água?

VÍDEO
Embora possamos considerar os crocodilos como temíveis máquinas de matar que devem ser evitadas a todo custo, os mossis formaram um laço genuíno com esses répteis, chegando a proporcionar a eles funerais adequados quando morrem. Esse estranho relacionamento destaca como nossas interações com o mundo são resultado da criação e circunstância cultural: o monstro de um homem é a salvação de outro.
A aldeia africana onde crocodilos e humanos vivem lado a lado pacificamente
Curiosamente, este não é o único lugar onde pessoas e crocodilos vivem lado a lado, em harmonia. O povoado de Paga, uma pequena aldeia em Gana, também é famosa por tomar banho em um lago próximo com mais de 100 crocodilos. Os moradores afirmam que ninguém na vila foi atacado pelos crocodilos.

www.mdig.com.br
Fonte: Arab News.
31
Jul18

PONTE PEDONAL NO VIETNAME

António Garrochinho

Duas mãos gigantes parecem sustentas uma passarfela que foi inaugurada recentemente na estância de montanha Bà Nà Hills, à saída da cidade de Da Nang, no Vietnã. A ponte pedonal de 150 metros repousa em duas palmas abertas que foram desgastadas com rachaduras e musgo para dar a aparência de idade. Enquanto caminham ao longo da nova atração, os visitantes podem observar as montanhas, a uma altitude de quase 1500 metros acima do nível do mar.

01
Passarela recém-inaugurada no Vietnã mantém os visitantes com um par de mãos gigantes 01
A passarela faz parte de um investimento de US $ 2 bilhões para trazer mais visitantes para a região e se junta a um parque temático de 20.000 léguas submarinas com belos jardins franceses, instalados na mesma zona.
02
Passarela recém-inaugurada no Vietnã mantém os visitantes com um par de mãos gigantes 02
03
Passarela recém-inaugurada no Vietnã mantém os visitantes com um par de mãos gigantes 03
04
Passarela recém-inaugurada no Vietnã mantém os visitantes com um par de mãos gigantes 04
05
Passarela recém-inaugurada no Vietnã mantém os visitantes com um par de mãos gigantes 05
Fonte: MyModMet.

www.mdig.com.br
31
Jul18

Apresentação do CD “O Acordeão pelas mãos dos jovens

António Garrochinho

Apresentação do CD “O Acordeão pelas mãos dos jovens” (Vol.III)

No palco da Cerca do Convento em Loulé, no próximo dia 05 de Agosto pelas 21h30, com entrada livre, vai ser apresentado o CD “O Acordeão pelas mãos dos jovens” (Vol.3).
















Iniciado em 2013, este projeto pioneiro em Portugal, produzido pelo professor Nelson Conceição, vê agora conhecer a luz do dia o 3º volume, numa parceria com o Município de Loulé contando também com os apoios das Freguesias de São Clemente e St.ª Bárbara de Nexe, a Associação Mito Algarvio, Sociedade Recreativa Bordeirense, Beltuna Portugal e Apexa.
Este trabalho discográfico conta com a participação de 33 jovens, entre os quais 30 são Campeões Nacionais de Acordeão e vários já contam com um currículo de elevado relevo com diversos prémios a nível nacional e internacional.
Ana Rita Correia, André Duarte, André Filipe, André Martins, Andreia Cabrita, Beatriz Filipe, Carina Duarte, Carolina Farias, Catarina Coelho, Daniel Silva, David Mendes, Filipe Cortes, Gonçalo Guerreiro, Hernâni Cerqueira, Hugo Afonso, Inês Faria, Jéssica Guerreiro, Jéssica Silvestre, João Palma, Lara Coelho, Mariana Coelho, Mateus Marrachinho, Matilde Sousa, Melissa Simplício, Miguel Coelho, Pedro Gonçalves, Pedro Palma, Pedro Ramos, Rodrigo Veloso, Tiago Conceição, Tiago Silva, Tito Alexandre e Tomás Alexandre, são os jovens participantes.
Embora este álbum aborde alguns autores internacionais, acaba no entanto por incidir na sua maioria em autores portugueses, com destaque para 17 compositores algarvios, alguns bastante conhecidos do grande público e outros menos conhecidos que, pela qualidade que patentearam, não merecem cair no esquecimento ligando-se assim a juventude do presente aos antepassados que enriqueceram e que ajudaram a conferir identidade musical ao Algarve através do Acordeão.
O espetáculo vai incluir vários temas do álbum discográfico e não só, com a participação especial da Folequestra e da Folegarve (orquestras premiadas) para além de incluir os músicos convidados: Ricardo Martins na Guitarra Portuguesa, Cláudio Sousa na Viola e João Silva no Baixo.
Segundo Nelson Conceição:
Quando o presente quer um futuro
Sem compreender o passado,
Está a construir no escuro,
Com a ignorância ao seu lado,
Um caminho obscuro,
Com o destino desvirtuado.

regiao-sul.pt

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

António Garrochinho

Links

  •