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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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01
Ago18

Eu não papo grupos venham de onde vierem.

António Garrochinho

Eu não papo grupos venham de onde vierem.
Já cá ando há quase sete décadas e nunca fui dos que se sentassem a um canto à espera que a sorte mudasse. Lutei e luto mesmo quando a roleta estava e está viciada pelos que sempre me lixaram a vida.
A minha vida e de todos os que me antecederam e honestamente tiveram que ganhar o pão e o fizeram sem cadastro sem medo que lhe apontassem o dedo.



António Garrochinho
01
Ago18

POR MIM, ESTOU FARTO

António Garrochinho
EU, POR MIM, ESTOU FARTO DE GENTE QUE POUCO OU NADA DIZ E NA VEZES EM QUE EXTERIORIZAM ALGO, FAZEM-NO ASSIM À MANEIRA ARISTOCRÁTICA TIPO FIDALGUIA, AINDA SONHANDO COM EMBLEMAS E BRAZÕES.

PARA AGRAVAR, MAIS TRISTE FICO AINDA, QUANDO VEJO GENTE APLAUDINDO O QUE NÃO ENTENDEM PATAVINA, GENTE QUE NÃO COMPREENDE NADA DO QUE ESTÁ ESCRITO, DO QUE FALAM OS "SABIOS", E O FAZEM SIMPLESMENTE POR CARNEIRISMO E POR "LAMBEDICE".

POSSUÍDOS DE UMA CULTURA JESUÍTA QUE NÃO ADMITE CONTESTAÇÃO, POR AÍ ANDAM SÓS NAS SUAS OPINIÕES QUE NUNCA SÃO SOLIDÁRIAS JÁ QUE SE CONSIDERAM ILUMINADOS, SUPERIORES, OS XICOS ESPERTOS COM CANUDO QUE SÓ OMBREIAM ESPORADICAMENTE COM O QUE ELES DEFINEM E ELEGEM COMO FIGURAS ÍMPARES NA CULTURA E NO SABER DA VIDA.

SIM ! POR VEZES FAZEM-NO MAS NOTA-SE QUE FICAM DORIDOS POR TEREM QUE "ACEITAR" A INTELIGÊNCIA DE OUTROS.

TAMBÉM NÃO SÃO RARAS AS VEZES EM QUE ELOGIAM OU DENIGREM DETERMINADAS FIGURAS MESMO SEM ENTENDEREM PROFUNDAMENTE O QUE ELAS SÃO, O QUE FIZERAM, QUAL A DIMENSÃO QUE TÊM OU TIVERAM NO MUNDO.

ELOGIAM OU DENIGREM  PARA A SELFFIE, PARA SE FAZEREM NOTADOS E IMPORTANTES.
António Garrochinho
01
Ago18

INCÊNDIOS

António Garrochinho


OS 6.500 INCÊNDIOS ATÉ AGORA REGISTADOS EM PORTUGAL DEVERAM-SE NA MAIOR PARTE A USO INADEQUADO DE QUEIMADAS DIZ O MINISTRO EDUARDO CABRITA NO ALGARVE.

01
Ago18

ESTA BALEIA DE 40 TONELADAS SALTA NO OCEANO COMO SE FOSSE UM GOLFINHO (VÍDEO)

António Garrochinho





Uma enorme baleia-jubarte foi gravada enquanto saltava da água como se fosse um golfinho, na costa sul-africana. Craig Capehart, autor do vídeo, explicou que se trata de um evento "muito raro", e que foi filmado em um dia de inverno bem ensolarado, frio e nítido, perto da cidade de Mbotyi, na província do Cabo Oriental. Capehart, junto com outros três mergulhadores, estava buscando sardinhas que migram em massa por esta região, mundialmente famosa como "corredor sul-africano de sardinhas".


- "Em realidade, não nos interessam as sardinhas, senão os predadores que elas atraem", especificou Capehart na descrição do vídeo. - "Nesse dia quase não vimos corridas de sardinhas, mas as baleias pareciam estar em todas as partes. Algo inesperado", acrescentou o autor ao precisar que a baleia que saltou da água era uma mãe acompanhada por sua cria. Ele acredita que esta é a primeira vez que alguém grava uma baleia-jubarte adulta saltando por completo para fora da água!


VÍDEO


https://www.mdig.com.b
01
Ago18

OS NOSSOS OLHOS ENGANAM

António Garrochinho
HÁ UM DITADO POPULAR QUE DIZ QUE OS OLHOS SÃO DOIS BURACOS E NÃO HÁ QUALQUER DÚVIDA QUE ELES POR VEZES NOS ENGANAM.
NESTAS IMAGENS VAMOS PROVAR ISSO.

A PRIMEIRA IMAGEM MOSTRA UM GATO EM CIMA DE UMA MESA QUE QUASE É DIFÍCIL DE DISTINGUIR À PRIMEIRA VISTA.
NA SEGUNDA IMAGEM UMA FACA COLOCADA ENTRE O INTERVALO DE DUAS MESAS PARECE ELA TAMBÉM DIVIDIDA


NA TERCEIRA IMAGEM OLHE COM ATENÇÃO ! À PRIMEIRA VISTA O HOMEM SENTADO PARECE COMPLETAR-SE NA MULHER ESTENDIDA NA AREIA

A QUARTA IMAGEM MOSTRA UMA PIZA DE TAMANHO NORMAL, A MANEIRA DE COMO FOI TIRADA A FOTO É QUE A FAZ PARECER GIGANTESCA

E POR FIM ESTA ÚLTIMA IMAGEM MOSTRA COMO UMAS ESCADAS ALCATIFADAS PODEM CONFUNDIR E CAUSAR UMA QUEDA











01
Ago18

01 de Agosto de 1936: Início dos Jogos Olímpicos de Berlim, na Alemanha de Adolf Hitler

António Garrochinho


Os Jogos Olímpicos de 1936 foram realizados em Berlim, Alemanha, entre 1 e 16 de agosto, reunindo cerca de quatro mil atletas de 49 países.
Estes Jogos não se podem dissociar da ideologia nazi imposta na Alemanha pelo ditador Adolf Hitler, que chegara ao poder três anos antes. Hitler sentiu que as Olimpíadas eram o acontecimento ideal para demonstrar a superioridade da raça ariana e tentar convencer o mundo a seguir essa ideologia. Assim, os Jogos de 1936 foram uma grande exposição de propaganda nazi. A bandeira oficial da Alemanha era a bandeira nazi, havia mais suásticas (símbolo da ideologia nazi) ao longo do estádio do que bandeiras olímpicas e cada vitória de atletas alemães era celebrada como uma manifestação de superioridade. Os únicos fotógrafos permitidos eram alemães e, mesmo assim, todas as fotos passavam antes pelas mãos da Censura. A Alemanha encabeçou o quadro de medalhas com um total de 89.

Tentando camuflar a política antissemita e os planos de expansão territorial, o regime nazi alemão explorou os Jogos para fazer passar a imagem de uma Alemanha desenvolvida e tolerante. Ao rejeitar a proposta de boicote aos Jogos de Berlim, os Estados Unidos da América e outras democracias ocidentais perderam a oportunidade de denunciar, já naquela altura, a tirania de Hitler e criar uma espécie de resistência internacional às suas políticas. Até porque, após a conclusão das Olimpíadas, a política expansionista e de perseguição aos judeus encetada pela Alemanha culminou no desencadear da Segunda Guerra Mundial e do holocausto.

Apesar disso, Hitler viu a sua teoria da superioridade da raça ariana contrariada por um negro norte-americano, Jesse Owens, que conquistou as vitórias nas provas de atletismo dos 100 e 200 metros, salto em comprimento e estafeta de 4x100 metros. Hitler retirou-se do estádio aquando da entrega das medalhas ao atleta americano.
Os Jogos de 1936 bateram o recorde de atletas (3963) e países participantes (49) até então e foram os primeiros transmitidos pela televisão. Outra inovação foi a tocha olímpica, transportada em estafeta desde Olímpia, na Grécia, até à capital alemã. Portugal conquistou uma medalha de bronze neste Jogos Olímpicos, na prova de obstáculos em hipismo, denominada Prémio das Nações. José Beltrão, Domingos de Sousa Coutinho e Luís Mena e Silva foram os autores da proeza, numa comitiva portuguesa composta por 19 atletas concorrentes.

Jogos Olímpicos de Berlim, 1936. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011.
www.tutoriart.com.br
wikipedia (Imagens)  

Arquivo: Berlin36-2.jpg
Estádio Olímpico de Berlim em 1936

Arquivo: Bundesarchiv Bild 146-1976-116-08A, Olympische Spiele, Fackelläufer.jpg
A chama olímpica a caminho do estádio
VÍDEO

01
Ago18

Agosto, o mês em honra de Octávio César Augusto

António Garrochinho



Agosto, do latim augustus, é o oitavo mês do calendário gregoriano. É assim chamado por decreto em honra do imperador Octávio César Augusto. Antes dessa mudança, Agosto era denominado Sextilis ou Sextil, visto que era o sexto mês no calendário de Rómulo. 


É dito com frequência que o mês possui 31 dias porque Octávio queria o mesmo número de dias do seu antecessor, Júlio César, porém, Agosto (Sextilis) tem 31 dias desde a reforma feita por Júlio César. Esta teoria falsa foi inventada por Sacrobosco no século XIII e há bastante tempo que foi contestada.










Resultado de imagem para octávio césar augusto
01
Ago18

EUA | Quem lucra com as crianças separadas

António Garrochinho

Resultado da imagem de Hitler entusiasma-se com o protótipo do Fusca.  Durante a II Guerra, Volkswagen passaria um material militar, empregando, como escravos, internos em campos de concentração nazistas

Capitalismo e barbárie: Washington oferece contratos multimilionários para que corporações envolvidas em guerras ganhem com o aprisionamento infantil. Prática remete a história oculta do regime nazista

Marianna Braghini | Outras Palavras

Encarcerar crianças imigrantes, em atentado aos direitos humanos, pode ser também fonte de lucros? No mês passado o site norte-americano The Daily Beast publicou reportagem denunciando algumas das empresas que ganham muito, com a nova política de imigração do governo Trump. Como se sabe, elas vêm sendo sistematicamente separadas de seus pais e abrigadas em instalações provisórias do Estado. Conforme os relatos e imagens dos jornais, pode-se dizer, no mínimo, que se trata de condições inadequadas para crianças em situação de vulnerabilidade. Mas as revelações de agora fazem lembrar episódios mais dramáticos: o papel de grandes empresas alemãs (como a Volkswagen e a Krupp) e mesmo norte-americanas (Ford e General Motors) no apoio industrial e tecnológico ao regime nazista – e a seus campos de concentração.

Escrito por Betsy Woodruff, repórter de assuntos da política do portal, e Spence Ackerman, (integrante do grupo que ganhou o Prêmio Pulitzer, pelas revelações de Edward Snowden), o artigo revela os contratos milionários proporcionados pela detenção de crianças imigrantes (ou refugiadas). Acrescentou que as empresas contratadas para executar os diversos serviços não raro já estiveram envolvidas em escândalos de corrupção.

Os famosos contractors, como são chamados os agentes de companhias de segurança ou militar privadas, não são novidade no âmbito da política de guerra dos EUA. Largamente utilizadas em conflitos armados internacionais, ganharam maior notoriedade na guerra contra Iraque e Afeganistão nos anos 2000, e continuam prosperando graças as agências do governo norte americano, seja em matéria de “defesa” nacional ou segurança interna, como mostra a reportagem do The Daily Beast.

Os jornalistas apontam: a nefasta política de separar crianças imigrantes ou refugiadas de suas famílias é muito lucrativa para o setor de segurança privada. Sua investigação mostra como empresas vem anunciando uma série de vagas envolvendo trabalhos de supervisão de procedimentos nos abrigos, transporte de jovens e crianças desacompanhadas, coordenação de programas de apoio e etc. Uma das corporações, na qual se foca o texto – a MVM Inc – já possui contratos com o governo que a colocam em prontidão para corresponder às demandas criadas com a nova política de imigração.

Seu envolvimento é repleto de irregularidades. Em 2008 a empresa chegou a perder um contrato com a própria CIA, em serviços no Iraque, por não fornecer o total de guardas de segurança para o qual foi paga. Além disso, foi denunciada por orientar seus funcionários a fazer a busca e porte de armamentos e explosivos não autorizados. Recentemente, em 2017, foi processada, ao obrigar um de seus funcionários, um muçulmano praticante, a raspar a barba – após o mesmo ter reportado um supervisor por assédio.

Procurado para responder a algumas perguntas dos jornalistas, o diretor da divisão de segurança nacional e segurança pública da MVM, Joe Arabit, toma as acusações contra a companhia de forma leviana. Repete jargões do mundo corporativo como ”A MVM se orgulha de ser uma companhia inclusiva que cria um ambiente de trabalho receptivo e diverso” e que procura o tipo de funcionário que “ama o desafio de encontrar soluções criativas para questões dinâmicas e complexas”. A companhia já ganhou 43 milhões de dólares desde setembro de 2017. Um dos contratos prevê o serviço de assistência em operações dos abrigos de emergência para crianças desacompanhadas até setembro de 2022. Sugere que a política de separação das crianças pode se prolongar por todo o governo Trump e mesmo depois. Vale lembrar que ataques frontais dos EUA aos direitos humanos – o campo de torturas de Guantánamo, por exemplo, surgiram em governos conservadores (no caso George W. Bush), mas foram mantidos por seus sucessores “democratas” (Barack Obama).

Outra gigante da segurança privada já vem movimentando o setor com anúncios de vagas, a General Dynamics é a terceira companhia que mais lucra em contratos com o Estado norte-americano. Somente em 2017, foram concedidos 15 bilhões de dólares para a prestação de serviços. E não fica atrás no quesito corrupção: deve US$ 280,3 milhões em multas por desvios de comportamento.

O advogado Matthew Kolken, que costuma representar as crianças separadas de seus pais, expressa bem a preocupação do envolvimento das companhias na situação: “Estou presumindo que nas suas declarações de missão, um dos componentes centrais não é o cuidado com crianças refugiadas(…) é inacreditável que este tipo de indústria seja seriamente considerada para o cuidado com as crianças. Ela não tem o que é preciso para realizar a tarefa. Você gostaria que seu filho fosse colocado nas mãos desta indústria? Eu sei que eu não.”

Segundo a reportagem, como relatado pelo The New York Times, já há 100 abrigos da agência responsável – o Escritório de Reassentamento de Refugiados em – em pelo menos 17 estados. Mais de 11 mil crianças estão sendo mantidas separadas de suas famílias.

A busca de lucros produziu em outras épocas históricas tragédias humanitárias ainda mais graves. Em outubro de 2016, a revista Superintessante resgatou uma história há muito conhecida – mas frequentemente ocultada. O regime de Adolf Hitler recebeu, ao longo de todo o seu percurso, o apoio interesseiro de grandes corporações alemãs, suíças e norte-americanas. Os novos fatos indicam que os tempos mudaram, mas a lógica central do capitalismo continua cega e cúmplice dos grandes crimes contra a humanidade.

Fotos: 1 - Campo de detenção infantil em Nogales, estado do Arizona, EUA. Aprisionadas, dezenas de crianças dormem em celas coletivas e precárias; 2 - Hitler entusiasma-se com o protótipo do Fusca. Durante a II Guerra, Volkswagen passaria a fabricar material militar, empregando, como escravos, internos em campos de concentração nazistas


paginaglobal.blogspot.com
01
Ago18

PUBLICAÇÃO ESPECIAL DESENVOLTURAS & DESACATOS -O DIA EM QUE SALAZAR ESCAPOU POR UM TRIZ (INCLÚI VÍDEO)

António Garrochinho



A missa de domingo era um dos rituais de Salazar. Podia ser no Patriarcado ou na capela privada de um dos seu amigos, Josué Trocado, na Barbosa du Bocage. O sol brilhava na manhã do dia 4 de Julho de 1937 e o Buick do ditador parou em frente à moradia. Por volta das 10h20 um estrondo sacudiu as Avenidas Novas, em Lisboa. O livro 1937 - O Atentado a Salazar (Esfera dos Livros) revela os pormenores do único atentado conhecido contra a vida do ditador. O historiador João Madeira atribuiu à Frente Popular (um triunvirato entre PCP, anarquistas e sindicalistas) a autoria do atentado que até agora era apenas atribuído aos anarquistas. Salazar escaparia por um triz. Conta-se que depois de sacudir a poeira terá dito com indiferença: "Vamos assistir à missa".



VÍDEO

SALAZAR

O DITADOR SOLITÁRIO

António de Oliveira Salazar nasceu há cem anos, que se completam nesta sexta-feira, 28 de Abril, e governou o País, ditatorialmente, durante quase quarenta. Morreu solteiro e, durante ,muito tempo, foi considerado avesso a mulheres, mas hoje sabe-se que teve vários caos amorosos, alguns prolongados. Ainda criança, era um solitário: à companhia das outras crianças, preferia o seu cão, e divertia-se a manter pintassilgos numa gaiola.



Quando, em 1916, disse ao cardeal Cerejeira: “Sabes? Sinto que a minha vocação é a de ser primeiro-ministro de um rei absoluto”, Salazar estava talvez, a ser sincero (Cerejeira foi sempre um dos seus maiores amigos e confidentes), mas enganou-se num pormenor que não é pequeno. Foi presidente do Conselho de Ministros primeiro-ministro), mas não de um rei absoluto: o rei absoluto também foi ele. Ao longo de quatro décadas, os golpes das oposições não conseguiram derrubá-lo. As manobras de salão, quase sempre ingénuas, foram insuficientes para o afastar. O próprio coração, frio como pedra, aguentou. O ditador só não resistiu à queda de uma cadeira: a sua carreira chegou ao fim em 6/9/68, tendo sido substituído por Marcello Caetano em 25 do mesmo mês. Salazar tinha então 79 anos.
Como foi possível tudo isto? “Ditador contra a sua vontade”, como pretende T. Serstevens, ou “um detentor do Poder que não lutou pelo Poder, mas a quem este foi imposto pelo céu como um fado imprevisto”, como escreveu Sieburgo? O próprio Salazar defendeu esta ideia diversas vezes, apresentando-se (e deixando-se apresentar) não como o político ávido de poder, sacrificando-se pela nação, mesmo que essa não fosse a vontade do povo. “Podemo-nos sentir capazes de governar, embora não tenhamos de modo algum gosto pelo poder!... E eu não tenho gosto pelo poder porque ele não me seduz. Não me dá nenhuma satisfação, nem ao menos a compensação natural das canseiras, das desilusões e dos sacrifícios que implica”.
Até que ponto estas palavras, proferidas em 1951, correspondem á verdade? A dúvida justifica-se, uma vez que Salazar deteve o poder ainda por mais dezassete anos e mesmo quando a doença o afastou, em 7 de Agosto de 1968, continuou , até á morte, como símbolo do poder, ele próprio convencido, na sua semi-lucidez, que era ainda presidente do Conselho de Ministros. mas uma pessoa que bem o conheceu e muito o admirou, Christine Garnier, não hesitou em escrever: “Parece-me... que Salazar se preparou, desde a mocidade, para assumir os mais altos cargos públicos e eu, mesmo sem o querer, fico um pouco céptica quando ele me assegura... que é indiferente ao poder”.
Compreende-se bem tal cepticismo. Embora afirmasse que detestava fotografias, fugindo “a todas as formas de publicidade”, Salazar não descurou nunca a sua imagem. Pelo contrário, soube garantir as condições que lhe permitissem criar uma “imagem de marca” e, se é preciso, podem recordar-se o Secretariado nacional da propaganda Nacional e as entrevistas de António Ferro, assim como a censura á imprensa que impedia a veleidade de qualquer crítica, mesmo que esta fosse expressa numa simples caricatura. Embora explicasse a sua relutância em assistir a cerimónias oficiais, com as exigências do seu cargo e que ele entendia sobre a sua prática (“Estado não me paga para que me entregue a mundanismos, mas para que empregue o meu tempo a resolver os problemas essenciais”), ele soube, sempre, aparecer quando achava oportuno. Nunca deu uma conferência de imprensa, mas deu inúmeras entrevistas a jornais estrangeiros, depois transcritas avidamente pelos de Lisboa, esmagados pela censura. Nunca saiu do País, enquanto primeiro-ministro, com excepção de breves idas a Espanha, junto á fronteira, para encontros com Franco. Nunca foi a África, ele que tanto teorizou sobre as defesas da colónias e redigiu, em 1930, o Acto Colonial. Não visitava ninguém, não tinha amigos, dá a impressão que não gostava sequer dos seus colaboradores, despedindo ministros com um simples cartão de visita, apenas os aconselhando a ir descansar. Seu grande admirador, Costa Brochado é lapidar: “Salazar não tinha amigos, não tinha família, não tinha grupo nem partido!”.
De onde veio este homem que alguns biógrafos descrevem como tímido, associal, orgulhoso, frio, medroso e instável, e que, apesar disso, em 1935, afirmava: “Infelizmente há muitas coisas que sou o único capaz de fazer”?
Natural do Vimieiro Santa Comba Dão), António de Oliveira Salazar nasceu em 28 de Abril de 1889, às três da tarde, no seio de uma família modesta que vivia da agricultura (o pai era feitor da casa dos Perestrelos) e do comércio (uma loja de hóspedes, vinhos e petiscos), mas que, com o tempo, viu melhorar a sua situação. Quando nasceu, o pai (António de Oliveira) já passava dos 50 anos e a mãe, Maria do Resgate Salazar, ia nos 44, tendo já quatro filhas. O baptizado realizou-se em 16 de Maio, servindo de padrinho o Dr. António Xavier Perestrelo Corte-Real e sua filha, Maria de Pina Perestrelo, que não compareceram na igreja, fazendo-se representar por Francisco Alves da Silva, carpinteiro, e sua mulher Luísa da Piedade. Fez a instrução primária com um mestre-escola particular, funcionário da Câmara (no Vimieiro, não havia escola) e foram os pais que, a conselho do padre, lhe escolheram o destino, aos dez anos: António iria estudar para padre, em Viseu. Quando o informaram da decisão, aceitou-a, não mostrando alegria nem contrariedade. E em 10 de Agosto de 1899 fez, em Viseu, o exame da instrução primária e matriculou-se no seminário.
Nem alegria nem contrariedade. Seria de estranhar esta atitude passiva noutra criança, mas não em António Salazar que, em pequeno, “era medroso, tímido, acanhado, grave e sisudo”. Gostava de árvores e principalmente de flores, “mas a sua paixão eram os pássaros”. Para os ver voar, em liberdade, ou pousados nos galhos das árvores? Que ideia! tinha gaiolas, apanhava pintassilgos, cuidava-os”, mas “se lhe fugia algum, possuía-o um choro convulso e não descansava enquanto não o substituísse. Sabe-se enfim, que era uma criança de olhar pensativo”, brincava pouco, e à companhia dos rapazes da sua idade, preferia a do seu cão (o Dão), com o qual passeava pelos campos horas seguidas.
Estes traços impressivos do carácter da criança que, nos últimos anos do século passado, se isolava nos campos do Vimieiro, hão-de persistir pela vida fora e todos os seus biógrafos se lhe referem. quando, aos 30 anos, se decide pela política, Salazar “é um celibatário austero que não bebe, não fuma, não conhece mulheres”, embora em 1950, o cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Gonçalves Cerejeira, assinalasse: “ aprecia a companhia das mulheres e a sua beleza e, no entanto, leva uma vida de frade”.
Durante muito tempo, colou-se a Salazar “a reputação austera de um misógino”, talvez alimentada por ele próprio: “Persuadido de que a mulher que tem em mente a preocupação do seu lar não pode produzir fora dele um trabalho impecável, lutarei sempre contra a independência das mulheres casadas”. Mas não se pode atribuir à política e responsabilidade de ter ficado solteiro, como também se pretendeu fazer crer: quando optou pela política, não se lhe adivinhava qualquer perspectiva de casamento”. Por outro lado, sabe-se hoje, que existiram várias mulheres na sua vida - desde os amores clandestinos com uma professora primária, no tempo em que era seminarista em Viseu, até ao “affaire” com a jornalista francesa Christine Garnier.
A verdade é que Salazar era “um misantropo, um ser sedento de solidão, inacessível, e desconfiado”, que suportava “o contacto de outro solitário mas não de um grupo, um homem frio, desprovido de magnetismo, mais frequentemente cercado de fracos que de fortes, talvez por ser tímido, e desdenhoso para com os seus semelhantes”. Quando era professor na Faculdade de Direito de Coimbra “os seus olhos frios nunca revelavam aprovação ou descontentamento”. E Cerejeira, ao recordar os tempos de juventude, diz que ele era um “homem de gelo. Os seus alunos, que amargamente lhe censuravam a dureza, teriam ficado muito surpreendidos se vissem a sua emoção. A frieza de Salazar ocultava nessa época, como hoje, uma sensibilidade quase doentia. Sim, a frieza era o seu escudo e a sua defesa!... Hoje, como antigamente, o seu primeiro gesto é tímido. Hesita antes de se lançar na acção. Necessita de ser apoiado, e depois lança-se. Nunca vi tantos contrastes na mesma pessoa... Nele, chocam-se a todo o instante o cepticismo e o entusiasmo, o orgulho e a modéstia, a desconfiança e a confiança, a bondade mais tocante e por vezes a dureza mais inesperada”.
Não é, pois abusivo concluir que a criança que, no Vimieiro, evitava as outras crianças, preferindo a companhia do seu cão, se manteve um solitário pela vida fora. Nunca gostou do contacto com pessoas e, muito menos de enfrentar multidões, os seus discursos, sempre escritos destinados a serem lidos, eram “a manifestação de um espírito pouco inclinado ao contacto com as massas” e reflectiam o ambiente da cela e o isolamento em tinham sido escritos.
Medo, timidez, desprezo pelos outros? “Há várias maneiras de governar e a minha exige isolamento... O isolamento muito me ajudou, na verdade, a desempenhar a minha tarefa e permitiu-me no passado como hoje, concentrar-me, ser senhor do meu tempo e dos meus sentimentos, evitar que fosse influenciado ou atingido”.

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EMIDIO SANTANA - HISTÓRIA DO ATENTADO A SALAZAR


Biografia
Emídio Santana militou nas Juventudes Sindicalistas e foi membro do Sindicato Nacional dos Metalúrgicos, filiado na antigaConfederação Geral do Trabalho (CGT) portuguesa.
No seguimento do golpe militar fascista de 28 de Maio de 1926, desenvolveu uma actividade de resistência contra a ditadura e actividade sindical clandestina.
Em 1936, representou a CGT portuguesa no congresso da Confederación Nacional del Trabajo de Espanha.
Em 4 de Julho de 1937 foi um dos autores do atentado a Salazar quando este se deslocava à capela particular do seu amigo Josué Trocado, na Avenida Barbosa du Bocage, em Lisboa, para assistir à missa. Na sequência do atentado, Emídio Santana é procurado pela PIDE e foge para o Reino Unido, onde a polícia inglesa o prende e envia para Portugal onde é condenado a 16 anos de prisão.
A partir do fim da ditadura (1974), Emídio Santana retoma a vida militante activa, nomeadamente como director do jornal A Batalha.
Em 1985, Emídio Santana escreveu Memórias de um militante anarcossindicalista, livro onde recorda momentos importantes da sua vida de militância política



Atentado contra Salazar


ATENÇÃO ! CLIK NAS IMAGENS PARA AMPLIAR

O anarco sindicalista Emídio Santana, em 4 de Julho de 1937 foi um dos autores do atentado a Oliveira Salazar quando este se deslocava à capela particular do seu amigo Josué Trocado, na Avenida Barbosa du Bocage, em Lisboa, para assistir à missa.
Salazar costumava ouvir missa na capela privada de um amigo, Josué Torcato, que vivia num palacete na Rua Barbosa do Bocage, n.º 96, nas Avenidas Novas, em Lisboa. A bomba foi colocada num esgoto, frente à casa, para ser detonada no momento em que o Presidente do Conselho chegasse de carro, manhã cedo. Assim se fez, mas o engenho estava mal colocado e a bomba explodiu para o lado contrário do automóvel.
Salazar saiu abalado, mas ileso, da explosão
           

Buraco em resultado da explosão da bomba                                     O mesmo local nos anos 60
 
Na sequência do atentado, Emídio Santana, que militou nas Juventudes Sindicalistas e foi membro do Sindicato Nacional dos Metalúrgicos, filiado na antiga Confederação Geral do Trabalho (CGT) portuguesa, é procurado pela PIDE e foge para o Reino Unido, onde a polícia inglesa o prende e envia para Portugal onde é condenado a 16 anos de prisão.
                                                            Notícia do atentado no “Diário de Lisboa
                               1937 Atentado a Salazar.3
                                clicar para ampliar
Nos jornais, durante dias, as vozes do regime publicaram orações à Rainha Santa Isabel (a padroeira do 4 de Julho), porque o “Doutor Oliveira Salazar fora miraculosamente salvo dum infamíssimo atentado contra a sua vida”.
                         

01
Ago18

A Cadeira

António Garrochinho




Faz hoje 50 anos que uma cadeira mudou o rumo da História de Portugal. 
Do terraço  onde estou neste momento não  a vejo, mas vislumbro o  forte de Santo António do Estoril onde o episódio se passou.
Pelas 9 horas da manhã do primeiro dia de Agosto de 1968, Salazar entrava numa sala do Forte. Poucos minutos depois, ao  sentar-se numa cadeira de realizador, para que o calista lhe tratasse os calos, falhou o alvo e caiu desamparado no chão. Exigiu ao calista silêncio absoluto sobre o que se passara naquela manhã e desvalorizou o incidente no seu círculo mais próximo. Incluindo  o médico assistente, prof Eduardo Coelho.
O País só ficou a saber do episódio em 7 de setembro, um dia depois de Salazar ter sido operado a um hematoma provocado pela queda. Nunca mais recuperaria. Vinte dias depois, a 27, Américo Thomaz foi "autorizado" a  anunciar ao país que nomeara  Marcello Caetano para " ajudar o senhor Presidente do Conselho durante a convalescença de Salazar".  E com esse estatuto ficaria até 27 de Julho de 1970, dia da morte do ditador. 


01
Ago18

ESTOU CURIOSO

António Garrochinho


ESTOU CURIOSO PARA VER SE O "EDUCADOR" LOUÇÃ, VAI COLOCAR O "CASO ROBLES" NOS SEUS MOMENTOS ZEN APRESENTADOS NA "SIC".

TAMBÉM NA "ESQUERDA NET" JORNAL QUE SABEMOS SER O PORTA VOZ DO "BE" E QUE NÃO PASSA UM MOMENTO SEM PICAR COM "A PONTO&MOLA" NAS POLÍTICAS E POSIÇÕES DO PCP, SEJAM ELAS AS POSIÇÕES DIÁRIAS OU HISTÓRICAS, ERA BOM QUE AGORA SE DEBRUÇASSEM SOBRE ESTE DESVIO DO SEU PRÍNCIPE AUTÁRQUICO.


AG
01
Ago18

É SIMPLES !

António Garrochinho





O APROVEITAMENTO QUE A DIREITA FAZ DO CASO ROBLES E DAS DECLARAÇÕES DE CATARINA MARTINS E DA SUA PARTICIPAÇÃO NUMA EMPRESA DE TURISMO E HABITAÇÃO RURAL NÃO É NADA MAIS QUE A TENTATIVA DA PRÓPRIA DIREITA BRANQUEAR OS SEUS COLOSSAIS CRIMES ECONÓMICOS E OUTROS.

O QUE É NEVOEIRO OU MENTIRA, O QUE NÃO OBEDECE TOTALMENTE À VERDADE TEM MUITAS FORMAS DE SER REPOSTO E CABE AO "BE" ESSA TAREFA DE MODO CONVINCENTE E COM PROVAS QUE DESMINTAM CATEGORICAMENTE AS FALHAS DE QUE SÃO ACUSADOS.

O QUE EU POR MINHA AUTORIA TENHO ESCRITO E TRANSCRITO DE OUTROS NÃO PRETENDE FAZER QUALQUER APROVEITAMENTO MAS SIM CONDENAR O "CASO ROBLES"

APURADO ISTO, RESTA-ME DIZER QUE QUEM NÃO QUER SER ALVO DAS CRÍTICAS SEJAM ELAS DA DIREITA OU DA ESQUERDA NÃO VISTA A PELE DO QUE NÃO É ACEITÁVEL, NÃO TEM TRANSPARÊNCIA É ILEGAL OU CONDENÁVEL ETICAMENTE.

ASSIM , A QUEM TEM A PEDRA NO SAPATO QUE O DESCALCE E CUIDE DAS FERIDAS A QUE SE DISPONIBILIZOU.

AG

01
Ago18

AS DESCULPAS

António Garrochinho


AS DESCULPAS DE CATARINA MARTINS SOBRE O CASO ROBLES FAZEM-ME LEMBRAR OS APARECIMENTOS ALIENÍGENAS NA FAMIGERADA ÁREA 51.

SURREAIS!

MANOBRAS PARA CONVENCER TURISTAS DE QUE EXISTE ONDE NÃO EXISTE.

CATARINA A IRREQUIETA JOVEM QUE FALA ATÉ LHE FALTAR O AR, AINDA (SÓ ELA) ACREDITA NAS FANTASIAS QUE DIZ E COMO TAL QUER OFERECER, IMPOR, AOS PORTUGUESES ROMANCES DE CINDERELA, JOÃO RATÃO, GATO DAS BOTAS, ENQUANTO ESCONDE O PAPÃO, O VILÃO QUE SE NÃO PRATICOU, QUIS PRATICAR A ALQUIMIA DOS MILHÕES FÁCEIS, ENQUANTO O "REVOLUCIONÁRIO" DA RETÓRICA ELEITORALISTA FALAVA COMO UM MISSIONÁRIO BONDOSO AJUDANDO OS POBRES E DESFAVORECIDOS.

APRENDERAM DEPRESSA ESTES "PUTOS" !

DESPREZA, O BLOCO MENCHEVIQUE, DESPREZA E TENTA BRANQUEAR, ACONTECIMENTOS SÉRIOS NA HISTÓRIA COMO NO CASO DA LÍBIA, CUBA, NA VENEZUELA ONDE ALINHA AO LADO DO FASCISMO/IMPERIALISMO.

FAZ POLÍTICA COMO QUEM VENDE CUECAS E ESCOVAS DE DENTES E NUNCA SE INCOMODA COM OS EFEITOS NEFASTOS DA BANHA DA COBRA.

METEM OS PÉS PELAS MÃOS, E AS MÃOS PELOS PÉS ESTES MENINOS MIMADOS E PROMOVEM O LIXO DE DIREITA ARMANDO-SE EM INTELIGENTES, JUSTOS E SUPER HOMENS, MULHERES DA DEMOCRACIA.

JÁ REFORMADOS ALGUNS, OUTROS DISSIDENTES NA PROCURA DO TACHO E DA VIDA SEM CHATICES, PODERÃO DESCANSAR TALVEZ COM UNS COBRES NO BOLSO, MAS NÃO FICARÃO NA HISTÓRIA COMO PESSOAS CREDÍVEIS, VÁLIDAS E NO CORAÇÃO DOS PORTUGUESES.

PELO MENOS NAQUELES QUE AINDA SABEM DISCERNIR OS CHARLATÕES DOS QUE SÃO ÍNTEGROS E HONESTOS.


António Garrochinho
01
Ago18

PÃO PÃO, QUEIJO QUEIJO

António Garrochinho




NUNCA FUI, NÃO SOU NEM PERTO NEM DE LONGE DEFENSOR OU AMANTE DA MOEDA ÚNICA.
DAS POLÍTICAS DO DIRECTÓRIO CAPITALISTA E DA EUROPA QUE RESSUSCITOU OS FANTASMAS DO NEO COLONIALISMO E DA MORTANDADE GRATUÍTA EXERCIDA POR FANTOCHES, HOMENS DE VÍCIOS, LOUCOS, BANDALHOS E ASSASSINOS.

DA EUROPA GEOGRÁFICA JÁ EU SOU HÁ UMA ETERNIDADE E TEIMO EM NÃO APLAUDIR UMA EUROPA DE HOJE ONDE JÁ NÃO FLUTUAVAM BANDEIRAS DE LIBERDADE E RESPEITO PELOS CIDADÃOS DO MUNDO.

COMO NÃO SOU ADEPTO, NÃO SOU E PRONTO ! E NÃO ME É GRATO DISCUTIR SEQUER, O QUE HOJE SE PRATICA, O QUE HOJE SE ARGUMENTA À ESQUERDA E À DIREITA PARA QUE MUDE A MINHA OPINIÃO.

DE QUE ME VALE EVOCAR O PASSADO SE A REALIDADE DOS DIAS QUE CORREM ENOJAM QUALQUER HOMEM OU MULHER QUE SE PRETENDE LIVRE E JUSTO ?

O CONDICIONAMENTO DO PENSAR, A DOUTRINA DE OBEDIÊNCIA A VALORES EUROPEUS É UMA CAGADA COMPLETA QUE NADA MAIS É DO QUE UMA MANOBRA PARA QUE SE JUSTIFIQUEM POLÍTICAS FASCISTAS E ACENTUADAMENTE NAZIS JÁ QUE A EXTREMA DIREITA COMANDA, JÁ QUE O NOJO SE ESTABELECEU ONDE HÁ POUCOS ANOS TERMINADA A 2ª GUERRA MUNDIAL, ERA IMPOSSÍVEL ADMITIR.

A EUROPA DE HOJE ESTÁ NAS MÃOS DOS PORCOS ERECTOS, DOS RACISTAS, XENÓFOBOS, NAZIS, BANQUEIROS E ENERGÚMENOS QUE SEM QUALQUER VALOR CHEGAM AOS PALANQUES DA GOVERNAÇÃO ELEITOS PELOS POVOS CEGOS QUE CAVAM A CADA MINUTO A SUA SEPULTURA DESPREZANDO A HISTÓRIA E OS SEUS ENSINAMENTOS


António Garrochinho

01
Ago18

O que temos não é bom, austeridade é outra coisa

António Garrochinho
Não há dinheiro para as necessidades do Serviço Nacional de Saúde. Não há dinheiro para reequipar os transportes públicos. Não há dinheiro para recuperar o tempo de carreira dos professores. Não há dinheiro para reduzir os impostos sobre os combustíveis. É hoje claro que Portugal nunca saiu da austeridade, não é? Não, não é.  (O resto do meu artigo no DN de ontem pode ser lido aqui abaixo
ladroesdebicicletas.blogspot.com


Não há dinheiro para as necessidades do Serviço Nacional de Saúde. Não há dinheiro para reequipar os transportes públicos. Não há dinheiro para recuperar o tempo de carreira dos professores. Não há dinheiro para reduzir os impostos sobre os combustíveis. É hoje claro que Portugal nunca saiu da austeridade, não é? Não, não é.
A palavra "austeridade" foi usada no contexto da crise da zona euro com um sentido bastante bem definido: corresponde à ideia de que a melhor estratégia para tirar as economias da recessão consiste em reduzir as despesas do Estado e aumentar os impostos.
Esta tese da "austeridade expansionista" assentou em dois pressupostos. O primeiro é que a crise da zona euro ficou a dever-se a um excesso de endividamento público. O segundo é que a austeridade orçamental em tempos de crise sinaliza que os Estados estão a pôr as contas em ordem, dando assim confiança aos investidores privados. Ambos os pressupostos são altamente questionáveis.
Na verdade, as causas da crise da zona euro são muito mais complexas do que o acumular de dívidas públicas. Na base dos problemas que fizeram sentir-se a partir de 2010 estão o forte aumento do endividamento privado desde meados dos anos 1990, várias deficiências da arquitetura institucional da moeda única europeia e a grande crise financeira internacional de 2007-2008. Neste quadro, o aumento das dívidas públicas nacionais é tanto causa como consequência dos problemas que ainda hoje afetam a zona euro.
Ainda mais absurda é a ideia de que a contração da despesa e o aumento dos impostos seriam a resposta adequada num contexto recessivo. A adoção de tais medidas em vários países da UE (em particular Portugal) conduziu a uma forte redução do consumo privado, levando à queda abrupta do PIB e ao aumento dramático do desemprego. Ao contrário do anunciado, as contas públicas degradaram-se ainda mais (devido à queda das receitas fiscais e ao aumento das despesas com subsídios de desemprego) e o investimento privado estagnou.
O anterior governo prosseguiu uma estratégia de austeridade por convicção e não apenas porque a tal tenha sido forçado. Não faltam declarações de governantes da altura a sublinhar a suposta necessidade de reduzir os compromissos sociais do Estado em plena crise, porque não podíamos "viver acima das nossas possibilidades". Hoje está demonstrado que os cortes na despesa e os aumentos de impostos, adotados em contexto recessivo, não só não resolveram os problemas de endividamento, como os agravaram. Pior ainda, os seus efeitos não foram apenas temporários: o prolongamento e o aprofundamento da recessão deixaram um lastro de longo prazo, sob a forma de desemprego estrutural e de redução do potencial produtivo.
Os dirigentes e comentadores próximos do PSD e do CDS insistem agora que a realidade desmente o discurso do fim da austeridade. Ao fazê-lo, estão a confundir contenção orçamental e opções de alocação de recursos com a estratégia de austeridade que preconizaram para o país (com as consequências que se conhecem). Pôr fim à estratégia de austeridade não implica gerir as contas públicas de forma irresponsável. Pelo contrário, significa perceber que a contração da despesa em tempos de crise é uma política errada - tanto a nível económico e social como orçamental.
Apesar de todos os constrangimentos e das necessidades por satisfazer, nos últimos anos têm vindo a aumentar as despesas públicas com educação, saúde e proteção social, ao mesmo tempo que se reduziu o peso dos impostos nos rendimentos das famílias. Em muitos casos, como sabemos, isto ainda é insuficiente para recuperar da destruição que a austeridade provocou. A contenção orçamental que temos é porventura excessiva e as opções de alocação de recursos são certamente questionáveis. Mas austeridade é outra coisa.
01
Ago18

SEM PAPAS NA LÍNGUA - NÃO PODEMOS CONTINUAR A SER GENTE "XÔXA" ACORVADADA, A FAZER QUE TEMOS VIDA, SENDO O CAPACHO DE MEIA DÚZIA DE FANTOCHES. TEMOS QUE LUTAR MAIS, NAS EMPRESAS, FÁBRICAS, NA RUA !

António Garrochinho




SEM PAPAS NA LÍNGUA
NÃO PODEMOS CONTINUAR A SER GENTE "XÔXA" ACORVADADA, A FAZER QUE TEMOS VIDA, SENDO O CAPACHO DE MEIA DÚZIA DE FANTOCHES. TEMOS QUE LUTAR MAIS, NAS EMPRESAS, FÁBRICAS, NA RUA !
Da vergonha, de argumentos dos políticos da nossa praça, além de falsos e manipuladores,que ilustram o quanto estamos mal servidos por quem nos promete e não cumpre e ainda por cima nos trata como idiotas.
O Soarismo, o Cavaquismo, o Socratismo, o Pafismo e agora um "PS" que continua a governar mal encurralou-nos no actual estado onde muito se embandeira, se exclui, se conspurca, e o essencial continua por cumprir.
Não temos tomates, não há justificação alguma para que não votarmos de maneira inteligente e sem problema algum possamos colocar no terreno as políticas do PCP que nos têm dado exemplos de seriedade e competência nas autarquias e nem só.
Vejo com mágoa a "maldição" do pensar de muitos portugueses que valorizam a coragem, a honestidade e a tenacidade de luta por parte dos que a praticam, os comunistas, mas depois não os elegem.
Ainda se cumpre infelizmente e inexplicavelmente aquele raciocínio de que os comunistas são bons é na oposição.
Os comunistas são bons para desmascarar o podre e não deixar que a direita use e abuse do poder e da influência que tem nos sectores chave que comandam a nossa vida.
Aí os comunistas são aplaudidos mas depois no voto, e na luta de classes poucos são os que dão a cara.
Quase que diria que é a mesma coisa que ainda não FARTOS DE SERMOS ENGANADOS E EXPLORADOS, CONTINUAMOS A AGIR COMO CRIANÇAS SEM CONHECIMENTO E RESPONSABILIDADE DO NOSSO PAPEL NA VIDA SOCIAL E POLÍTICA e agimos ao sabor de mentiras e fantasias que depois nos penalizam, confundem, e servem sempre os mesmos.
OS QUE NOS ENDROMINAM MENTINDO, OS QUE NOS RETIRAM A FELICIDADE E A POSSIBILIDADE DE CONSTRUIR UM PORTUGAL DIGNO PARA TODOS, OS NOSSOS FILHOS, OS JOVENS, PARA TODOS OS QUE TRABALHAM, PARA OS REFORMADOS, OS MAIS IDOSOS, PARA OS HOMENS E MULHERES QUE ANSEIAM POR JUSTIÇA EM QUE A DIGNIDADE DE GOVERNADOS E GOVERNANTES SEJA REPOSTA NUM PAÍS COM UMA CULTURA QUE FAZ INVEJA AO MUNDO, NUM PAÍS ACOLHEDOR, SIMPÁTICO, NUM PAÍS QUE HÁ DÉCADAS VEM SIDO RETALHADO DESTRUÍDO POR GENTE QUE BEM FALA MAS NÃO PASSAM DE GANGSTERS E MARGINAIS.


António Garrochinho

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