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orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

orouxinoldaresistencia

06
Ago18

poesia:António Garrochinho

António Garrochinho







leve como uma pena
a insustentável leveza
bem segura está a gema
que não se soltará com certeza
leve quase flutuando
se diria coisa rara
lá dentro estão dormitanto
tanto a gema como a clara
leve como algodão
como nuvem eu sei lá
será verdade, será ilusão
a imagem que aqui está ?




António Garrochinho
06
Ago18

Riccardo Stacchiotti Italiano da Mstina-Focus vence pela segunda vez na Volta a Portugal'2018

António Garrochinho


.


Italiano da Mstina-Focus vence pela segunda vez na Volta a Portugal'2018

Riccardo Stacchiotti (Mstina-Focus) foi o mais rápido no sprint em Viseu, alcançando a segunda vitória nesta edição da Volta, depois de ter ganho a primeira tirada em linha com meta em Albufeira. Raúl Alarcón, da W52-FC Porto, segue na liderança na prova depois de uma etapa de 191,7 quilómetros que esteve longe de deixar a equipa portista muito feliz.


A queda de Rui Vinhas, que o deixou bastante mal tratado, marca a etapa que começou no Sabugal e que antecede o dia de descanso que será passado em Viseu. O ciclista de sobrado concluiu a etapa e, numa primeira observação, não terá nenhuma fratura.

Stacchiotti, que tinha vencido a primeira etapa, em Albufeira, concluiu hoje os 191,7 quilómetros da tirada em 05:01.45 horas, batendo na chegada o espanhol Enrique Sanz (Euskadi-Murias) e o português João Matias (Vito-Feirense-Blackjack), segundo e terceiro classificados, respetivamente.

O espanhol Raúl Alarcón (W52-FC Porto), campeão da Volta em 2017 e vencedor das terceira e quarta etapas, mantém-se na liderança da corrida, com 52 segundos de vantagem sobre Jóni Brandão (Sporting-Tavira), que ocupa o segundo lugar, e 1.41 minutos sobre o compatriota Vicente García de Mateos (Aviludo-Louletano), que segue em terceiro
06
Ago18

EU, COMO SOU

António Garrochinho

Derivado à diminuição de mobilidade e da carteira, já me desloco pouco da minha aldeia, quase não viajo e agora falo mais comigo do que com os outros, salvo aqui no facebook, bloguer, ou twitter.

Com os meus botões ponho-me a matutar se terei mau feitio, se serei rude.

Sou temperamental isso já eu sei desde que me conheço.

Também gosto de ser cáustico nalgumas observações mas a maior parte das vezes não o faço por mal. Gosto da ironia e do sarcasmo crítico mas sadio.

NO RESTO ONDE TIVER QUE "CASCAR" CASCO 

Ajo mais no sentido de despertar os outros e até a mim sobre o que me rodeia.
Não sou muito moldado logo de início e acho que por vezes sou selectivo mas isso nada mais é que a soma dos "pontapés" o percurso que a vida me tem proporcionado.

Tenho defeitos q.b. e gostava de emendar alguns. Talvez isso aconteça, não sei ! eu quero ! mas há coisas que são mais fortes do que eu.

Tenho que me aguentar, pagar a factura mas não vou "pagar nenhuma promessa " a quem quer que seja já que de crenças sou totalmente nu.
Confio nos amigo(a)s e camaradas como qualquer mortal e quando apanho desilusões ou eu próprio desiludo alguém, não caio num canto a matutar muito e chorando em cima do leite derramado.

Sou franco, se erro sou capaz de me retratar e pedir desculpa se for o caso, não sou totalmente adepto do ditado que diz: quanto mais baixas as calças mais te vêem o cu mas também não gosto de pisar nem ser pisado. gosto de afirmar como um valor, a humildade revolucionária.

Posto isto ! siga a marinha !
Afinal deve existir por aí gente com mais defeitos do que eu.


António Garrochinho
06
Ago18

EXPRESSÕES ALGARVIAS E SEU SIGNIFICADO

António Garrochinho





EXPRESSÕES ALGARVIAS E SEU SIGNIFICADO
Açoteia: terraço
Desbrugar ou desbulgar: descascar favas ou ervilhas (griséus)
Os telhados estão baixos: as paredes têm ouvidos
Laré: maçado
Mata-mata: Latido continuado dos cães durante a noite
Cozer batata-doce: ressonar
Estrafega: labor contínuo para acabar um trabalho que tem limite de efectivação
Alagar tremoços: preparação dos tremoços que consiste em deixar os tremoços de molho durante oito dias
Negritona água corrente da ribeira.
Meu avó: em todo o Algarve pronuncia-se assim o substantivo masculino avô
Balecas: tratamento familiar para Manuel
Arranca pinheiros: homem baixo e muito magro
Feniscadinho: muito magro
Franquelim: pessoa fraca
Aportelência: ousadia
Fura-pasto: homem activo, enérgico, audacioso e atrevido
Fazer meia azul: namorar
Limpar o saco: desabafar
Arreata: lábia ( ou corda de condução de animais de tração, cavlos, mulas burros)


* NA FOTOS PASTOR ALGARVIO
o Raul das ovelhas de Santa Bárbara de Nexe


06
Ago18

Terroristas continuam a destruir e saquear sítios arqueológicos na Síria

António Garrochinho


A Jabhat al-Nusra escavou e pilhou uma área arqueológica junto a Saraqeb (província de Idlib). As autoridades sírias acusam os terroristas de saquearem e destruírem o património cultural do país.
Kalhed al-Asaad, arqueólogo e director das Antiguidades e Museus em Palmira (Tadmur), foi executado pelo Daesh em Agosto de 2015
Kalhed al-Asaad, arqueólogo e director das Antiguidades e Museus em Palmira (Tadmur), foi executado pelo Daesh em Agosto de 2015Créditos
Membros da antiga Frente al-Nusra escavaram e saquearam a área de al-Sheik Mansur, nas imediações de Saraqeb, tendo recorrido a material técnico e ao apoio de especialistas estrangeiros contratados, segundo revelaram fontes locais, a que a Prensa Latina faz referência.
No sábado, a Sputnik e a agência Sana revelaram que a escavação tinha começado na sexta-feira e confirmaram que um grande número de terroristas invadiu a aldeia de Qunya, também na província de Idlib, pilhando os tesouros arqueológicos do mosteiro e das igrejas ali existentes.
De acordo as autoridades sírias, a cidade de Sarmada, na província de Idlib e junto à fronteira com a Turquia, transformou-se num mercado de venda de antiguidades, onde acorrem comerciantes especializados, e armas. Os terroristas usam as redes sociais para mostrar os artefactos pilhados e para os pôr à venda, referem as mesmas fontes.
Segundo um mapa interactivo publicado pela Direcção Nacional de Antiguidades e Museus (DGAM), de 758 sítios arqueológicos existentes na Síria, 213 foram alvo de pilhagem e de destruição ou sofreram danos moderados, desde 2012.

Tal al-Ashari, ao nível de Mari e Ebla, foi vandalizada e pilhada

A agência Sana realizou uma reportagem, este domingo, sobre a grande destruição, perpetrada pelas organizações terroristas, do sítio arqueológico de Tal al-Ashari (província de Daraa), cuja existência remonta ao terceiro milénio a.C.
As escavações, pilhagens e sabotagens levadas a cabo num local que esteve quase sete anos em poder dos terroristas provocaram «enormes danos», segundo revelou à Sana Mohamed al-Nasrallah, director local da DGAM.
Al-Nasrallah sublinhou que as últimas escavações científicas levadas a cabo pelas autoridades sírias em Tal al-Ashari ocorreram em 2010. Então, foram encontrados 3000 artefactos, para além de 21 necrópoles, 16 das quais datam da Idade do Bronze e outras do período romano.
Sana lembra que, ao longo da guerra de agressão de que o país tem sido alvo, as cidades históricas e os sítios arqueológicos foram alvo de dois tipos de acções terroristas. Por um lado, a pilhagem de artefactos históricos com vista à sua comercialização e contrabando por parte dos grupos terroristas, que assim procuram assegurar um forma extra de financiamento.
Por outro, a destruição de monumentos que esses grupos não conseguem vender ou passar ilegalmente para fora da Síria. Exemplo disso foi a destruição do Anfiteatro Romano e do Tetrapylon na cidade de Palmira (província de Homs).

www.abrilabril.pt

06
Ago18

" vermelho eu "

António Garrochinho


'vermelho.eu' 
avante! 2018.sábado 8.pelo meio-dia
.
pronto.
outros poderiam ser.
mas neste caso são eles.os dois.
que aceitaram! o desafio que lhes fizémos!
.
maria augusta carvalho.física/química.e comunista.
pedro estorninho.encenador/dramaturgo.e comunista.

apresentarão e lerão na avante! 2018.
pelo meio-dia de dia 8.sábado
'vermelho eu.
colectiva.mente por esse alentejo a.fora'
.
desde já agradeço/emos!
a quem queira e possa estar connosco
- somos convosco... a madrugada clareando! -
a tão matinais...
horas
.
desde já agradeço.a ambos!
à minha editora.ao meu partido.e à sua/nossa festa
e a todos os que nos queiram dar
a honra e o prazer
de seis anos
depois
lá estarem.connosco!
.
vermelho.nós!
façamos luta e festa!
na festa
.
partilha informa e leva pelos teus/nossos.
que outra melhor forma de começar
um meio-dia 8.de infinito
senão em 'vermelho.eu'
na festa dos livros.
na avante! festa
2018
?!

que
o dia... p'la manhã!
começa
.
fj
pintura de nelson dias


06
Ago18

Delegações do PCP fizeram 266 visitas no Algarve em quase três anos

António Garrochinho


266 visitas, reuniões e contactos, 30 projetos de resolução apresentados na Assembleia da República e 301 perguntas e requerimentos feitos […]
266 visitas, reuniões e contactos, 30 projetos de resolução apresentados na Assembleia da República e 301 perguntas e requerimentos feitos ao Governo. Este é o balanço da atividade desenvolvida pela PCP, no Algarve, entre Outubro de 2015 e Julho deste ano. 
Em comunicado, os comunistas relembram que, nesse período, delegações do PCP, que integraram o deputado Paulo Sá, eleito pelo Algarve, «realizaram 266 visitas, reuniões e contactos na região algarvia, tendo o Grupo Parlamentar do PCP, com base nessas iniciativas, apresentado 30 projetos de resolução na Assembleia da República e dirigido 301 perguntas e requerimentos ao Governo».
Nas sessões plenárias da Assembleia da República, assim como nas comissões parlamentares, o PCP diz que «interveio em defesa da região, através do seu deputado eleito pelo Algarve, o qual participou ainda em vários debates regionais».
Para o Partido Comunista, «esta foi uma intensa e diversificada atividade, profundamente ligada aos trabalhadores e às populações da região algarvia, assente no permanente contacto com a realidade regional».
«As 266 visitas, reuniões e contactos tiveram lugar em todos os concelhos da região algarvia e abarcaram variadíssimas áreas, desde os direitos dos trabalhadores à segurança das populações, passando pela saúde, educação e ciência, proteção social, cultura e desporto, agricultura e pescas, comércio e serviços, transportes e telecomunicações, ambiente, justiça e poder local, permitindo identificar os problemas que afligem a região e apresentar propostas para a sua solução».
Por proposta do PCP foram aprovadas, de forma total ou parcial, 25 resoluções da Assembleia da República, recomendando ao Governo: a melhoria dos cuidados de saúde hospitalares públicos no Algarve, a célere construção do Hospital Central do Algarve e do novo Hospital de Lagos, a melhoria dos cuidados de saúde prestados pelo Centro de Medicina Física e de Reabilitação do Sul ou a rápida conclusão das obras de requalificação da EN 125.
Também foram aprovadas resoluções relativas à requalificação da EN124 entre Silves e Porto de Lagos, à construção da Ponte Internacional do Guadiana entre Alcoutim e Sanlúcar, à criação da Administração dos Portos do Algarve, integrando todos os portos comerciais, de pesca e de recreio da região algarvia à preservação e valorização do Porto Comercial de Faro e ao pleno aproveitamento das potencialidades do Porto Comercial de Portimão.


Foto: Paulo Sá, publicada no Facebook
Além disso, também foram aprovados documentos que pediam a melhoria do transporte ferroviário no Algarve, a suspensão da pesquisa e prospeção de petróleo ao largo de Aljezur, o reconhecimento do valor social, económico e cultural dos núcleos populacionais das ilhas-barreira da Ria Formosa e a requalificação desses núcleos, a requalificação do sistema lagunar da Ria Formosa, a preservação do património ambiental e cultural e das atividades económicas na zona de Cacela Velha e da Fábrica e a revisão dos instrumentos de gestão territorial do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, compatibilizando a proteção da natureza com o desenvolvimento económico e o bem-estar das populações.
Por fim, relembra o PCP, também mereceram aprovações resoluções sobre a preservação das ruínas da antiga cidade romana de Balsa em Tavira, a promoção da fileira do figo-da-índia nas regiões serranas do Algarve, a valorização da produção e transformação de medronho, a preservação da produção tradicional regional de aguardente de figo e a construção do novo estabelecimento prisional do Algarve em São Bartolomeu de Messines.
Para a aprovação destas propostas, muito contribuiu a «atual correlação de forças na Assembleia da República na qual o PCP é determinante».
Os comunistas garantem, contudo, que não vão deixar de «acompanhar e exigir ao Governo a implementação de todas estas recomendações».
O PCP apresentou ainda na Assembleia da República outros projetos de resolução propondo a imediata abolição das portagens na Via do Infante, «a reversão das ruinosas parcerias público-privadas da Via do Infante e da EN 125, o fim das demolições nos núcleos populacionais das ilhas-barreira da Ria Formosa, a reversão do processo de fusão dos hospitais algarvios num único centro hospitalar e a construção de um matadouro público regional no Algarve, que foram, contudo, rejeitados».
O PCP dirigiu ainda ao Governo 301 perguntas e requerimentos «sobre variadíssimas questões relativas ao Algarve, desde a defesa dos direitos dos trabalhadores até à necessidade de dotar os serviços públicos de meios humanos, materiais e financeiros adequados às suas funções, passando pela melhoria das funções sociais do Estado na saúde, educação, segurança social e cultura, pela promoção das atividades produtivas na agricultura, nas pescas e na indústria, pela construção de infraestruturas necessárias ao desenvolvimento regional, pelo apoio aos micro e pequenos empresários, e pela defesa e preservação dos valores ambientais».
No plano regional, desde Outubro de 2015, foram concretizados alguns avanços, como o aumento de utentes com médico de família, a compra de equipamentos para o Centro Hospitalar Universitário do Algarve, a reabertura de extensões de saúde no interior serrano algarvio e a integração do Centro de Medicina Física e de Reabilitação do Sul no Serviço Nacional de Saúde, a redução de 15% nas portagens da Via do Infante, a conclusão das obras de requalificação da EN125 entre Olhão e Vila do Bispo, a requalificação de postos da GNR, a concretização de algumas obras nos portos de pesca da região, entre outros.
Estes são avanços que o PCP considera como «sendo positivos», mas também «limitados e insuficientes».
A atividade desenvolvida na Assembleia da República, justificam os comunistas, «resulta dos esforços conjugados e convergentes de muitos militantes comunistas que, na Direção da Organização Regional, nas comissões concelhias, nas organizações de base e no grupo parlamentar, nela intervieram».
«É este trabalho coletivo, assim como a ligação dos comunistas aos trabalhadores e às populações, que sustenta uma intervenção qualificada em defesa dos interesses do Algarve e do país», concluem.


www.sulinformacao.pt

06
Ago18

hiroshima

António Garrochinho

Se os japoneses não tivessem os "olhos em bico" já tinham visto quem são os seus inimigos e não lhes perdoavam as mortes de Hiroshima e Nagasaki.
É triste ver como um povo se torna lacaio e submisso
às politicas de quem assassinou milhares do seu povo.
Como honram as crianças, os velhos que pereceram queimados com a bomba nuclear que foi o ensaio desnecessário para a eficácia do nuclear ?
Sim ! o ensaio ! já que a guerra estava no fim !


AG
06
Ago18

Moralidade e política amoral, uma vez mais

António Garrochinho


No Expresso do último sábado, ainda a propósito do caso Robles, Pedro Adão e Silva (PAS) e Daniel Oliveira (DO) retomam a defesa da política amoral, como outros, à esquerda e à direita, vêm fazendo. Embora apresentem argumentos diferentes, ambos defendem uma linha divisória entre política e moral, que me parece particularmente perniciosa.

PAS pergunta: “Pode alguém com uma agenda contra a especulação lucrar com o imobiliário?” Responde: “sim”. E DO concorda.

Para PAS, as contradições entre as políticas que se defendem e os comportamentos individuais na mesma área não levantam questão alguma, resvalando para um relativismo moral.

Segundo PAS, o que levou à demissão de Robles foi a sua retórica socialista. O problema residiria na “batalha verbal” que este travara “fundada em acusações morais”. Argumenta que esta batalha só é um problema porque pode fazer ricochete. Depreende-se que, se não tivesse ocorrido qualquer batalha verbal, tudo estaria bem. Se os bloquistas substituíssem ‘especulação’ por ‘inflação’ ou ‘despejo’ por ‘término do contrato de arrendamento’, abstendo-se de fazer considerações de ordem moral sobre o estado da habitação e sobre os seus responsáveis, Robles ainda seria vereador.

Mas PAS equivoca-se. A contradição entre políticas e comportamentos persistiria, continuaria a ser relevante e seria, de resto, apontada pelos adversários. Foi esta contradição que fez com que Robles tenha visto diminuída a sua capacidade política e não a dureza das suas palavras ou as considerações de ordem moral. Foi a impossibilidade de dissociação entre política e moral que ditou a sua demissão. 

Para DO, o que está em causa não é um problema de linguagem. Mas sim a elaboração de considerações de ordem moral sobre comportamentos individuais, de agentes económicos ou políticos. Apenas as políticas públicas importam. Creio que há vários problemas aqui.

Em primeiro lugar, a dicotomia entre discussão acerca da moralidade dos comportamentos individuais e das políticas públicas é equivocada. Estas discussões não são mutuamente exclusivas. A primeira não impede a segunda, e vice-versa, até porque as políticas públicas, ou seja, as políticas de mudança institucional têm sempre impactos nos tais comportamentos individuais. Ambas as discussões são então legítimas e podem ser travadas, nem que seja para se concluir que não há nada de moralmente reprovável, pelo contrário, nas duas. Mas também se pode concluir que há linhas éticas que não devem ser ultrapassadas, sobretudo por governantes ou representantes políticos, que têm responsabilidade moral acrescida.

Em segundo lugar, a autonomização dos comportamentos individuais em relação à avaliação moral opera uma equivalência entre um conjunto muito variado de ações. Para um agente político, cuja ação política tem incidido sobre os efeitos nefastos da especulação imobiliária na habitação, arrendar ou vender uma casa não equivale à realização de um investimento imobiliário com uma mais-valia inusitada e que contribui para o problema que se combate. Há uma questão de grau e logo de natureza.

Em terceiro lugar, não é possível separar a moral da política, ou a moral da economia. Como se poderia, com esta separação, definir critérios de avaliação de políticas? Como determinar o que é justo e o que injusto, o que é certo e o que é errado? A política não é o domínio do técnico. Se fosse, seria engenharia. E mesmo esta...

Em quarto lugar, se nos abstivéssemos de avaliar moralmente os políticos e os agentes económicos, o relaxamento da exigência moral como que atrofiaria os músculos éticos destes, bem como dos cidadãos, o que tornaria muito mais difícil a defesa de políticas justas. Como persuadir a favor da provisão pública de habitação sem condenar moralmente a exclusão do acesso a este bem essencial? Como defender a igualdade sem condenar moralmente as disparidades numa sociedade em que cresce a distância entre uma reserva de precários que mal ganham para viver e os muito ricos que ostentam os seus consumos conspícuos? Como melhorar a qualidade da política sem condenar as portas giratórias entre a política e os negócios e a enorme falta de carácter que revelam? Etc.

Finalmente, esta separação só serve a direita para quem o mercado, supostamente eficiente e autorregulado, não convoca questões de justiça, porque é o resultado da racionalidade amoral dos agentes.

É por tudo isto que à questão de PAS eu respondo: não. A política é indissociável da moral, que está para lá da legalidade. Diz respeito ao que está certo e ao que está errado nos comportamentos individuais e colectivos, algo que uma comunidade política deve debater, deve debater sempre.


06
Ago18

Portugal | Um enorme jorro de muito obrigado

António Garrochinho



Fogos é o tema de abertura do Curto que vai ler a seguir. Monchique está a arder e é uma carga de trabalhos. Há algumas dezenas de feridos mas nada de grave. Uma senhora idosa é a de mais gravidade e foi evacuada para hospital em Lisboa. Não há registo de mortes. A estratégia “Aldeia Segura” está a funcionar. É bom que se diga. O fogo em Monchique está como o de há 15 anos, muito difícil de controlar e extinguir. Dê-mos tempo ao tempo, desde que não se verifiquem mortes e queimados graves o resto é de expectante resolução. Oxalá.

Pergunta o autor deste Curto “como é que continuamos a ter vilas, como tivemos este domingo Monchique, cercadas pelo fogo?” Mas que pergunta. Então não será por via das árvores e material combustível? Aldeias e vilas sem árvores em redor é o desejável? Parece que não, desde que seja guardada a devida distância. O pior é que as pessoas muitas vezes não se lembram disso. O fogo é inclemente e o que há a fazer é assumir tal comportamento de uma vez por todas e não urbanizar à toa, não construir à toa. A maior parte das vezes não é o que vimos. Infelizmente.

Mais de mil homens/mulheres estão em Monchique a fazer tudo para debelar o fogo, outros a dar a devida proteção aos moradores, a evacuar populações. Pouco mais resta fazer, além do que está a ser feito. Salvar vidas. Vão-se os anéis mas ficam os dedos.

Obrigado bombeiros de Portugal. Obrigado militares do exército e da GNR, obrigado a todos que estão em Monchique e noutros locais incendiados, é o que devemos dizer com a satisfação de que são esses e essas operacionais que estão a salvar vidas. Um jorro de muito obrigado. Assim é o que merecem.

O resto é conversa fiada e sardinhas a 10. Bom dia, hoje está um pouco mais fresco e amanhã será melhor ainda. Uf! (PG)

Bom dia este é o seu Expresso Curto

Verão quente – que vá e não volte

Pedro Lima | Expresso

Bom dia,

Lá voltamos ao mesmo. Chamas por todo o lado, diretos televisivos horas a fio, a mesma questão de sempre: depois do que tem acontecido ano após ano – e sobretudo depois do que aconteceu no ano passado – como é que continuamos a ter vilas, como tivemos este domingo Monchique, cercadas pelo fogo?

Antes de passarmos ao fogo, para já, há que reter uma boa notícia: este verão quente, tardio, doentio, de temperaturas acima dos 40 graus, que marcou o arranque de agosto, parece ter os dias contados. Para já. As previsões meteorológicas para os próximos dias apontam para uma acentuada descida da temperatura.

Com o calor veio, como sempre vem, o fogo. Estão a ser dias de aflição, em especial em Monchique, que nos lembrou aquilo de que não nos queríamos lembrar. O incêndio começou na sexta-feira e continua, esta manhã, por dominar. Para já, um primeiro balanço aponta para 24 feridos, um deles em estado grave, com várias casas destruídas e mais de 100 pessoas deslocadas. É certo que estamos muito longe das tragédias de junho e outubro do ano passado – ou da que atingiu a Grécia este ano. Mas, ainda assim, depois de tudo o que se passou, não é nada tranquilizador ver que continuamos a ter vilas cercadas pelo fogo.

As condições meteorológicas adversas, com mudanças bruscas de vento, ajudam a explicar a dificuldade no combate ao incêndio. No fim-de-semana tivemos também dois feridos graves em Estremoz. E um incêndio em Marvão, que também causou preocupação, foi entretanto dominado. À meia-noite desta segunda-feira, havia mais de 1500 operacionais a combater as chamas de norte a sul do país.

A Comissão Europeia ofereceu ajuda a Portugal. E este domingo à noite, o Presidente da República comentou o incêndio de Monchique destacando a “capacidade de resposta brutal”. Mas não deixou de mostrar alguma surpresa por o fogo ter chegado onde chegou.

Se há algo que nos pode tranquilizar é o facto de sabermos que Marcelo Rebelo de Sousa não esqueceu o tema e anda por aí: ele está a cumprir a promessa de ir passar uns dias de férias a algumas das zonas da região Norte e Centro afetadas pelos incêndios. E há-de rumar ao Algarve.

O Presidente tem conseguido passar a mensagem muito bem, a de que está onde é preciso, quando é preciso. Mas também está a passar a imagem de que não tem tempo para descansar verdadeiramente e que não consegue desligar. Este fim-de-semana convidou a SIC a acompanhá-lo nas suas férias. Vimo-lo a conduzir o carro ou a tomar banho nos riosEm dois dias visitou sete praias fluviais.
06
Ago18

Japão lembra 73 anos de Hiroshima e pede o fim das armas nucleares

António Garrochinho


VÍDEO



O Japão apelou esta segunda-feira ao fim das armas nucleares, no 73.º aniversário do bombardeamento atómico de Hiroshima.
Num momento em que o mundo oscila entre o ressurgimento global do nacionalismo e a esperança da desnuclearização da Coreia do Norte, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, lembrou o papel que o seu país, o único a ser atacado com armas nucleares, pode desempenhar neste processo.
"Nos últimos anos, ficou claro que existem diferenças entre os países sobre como proceder com a redução de armas nucleares. Como o único país que sofreu um bombardeamento atómico, é nossa missão liderar pacientemente os esforços por um mundo livre de armas nucleares", afirmou.






本年もまた8月6日を迎え、広島を訪れ、平和記念公園での式典に参列しました。原子爆弾の投下により犠牲となられた数多くの方々の御霊に謹んで哀悼の誠を捧げるとともに、広島の悲劇を決して繰り返してはならないとの決意を新たにいたしました。
No ano passado, o Japão preferiu não assinar um tratado de proibição de armas nucleares, adotado pela ONU, apontando a ingenuidade do texto e alinhando-se com as potências nucleares que invocavam a ameaça norte-coreana.
O Parque Memorial da Paz, em Hiroshima, voltou hoje a ser palco de uma cerimónia de homenagem às vítimas do primeiro bombardeamento atómico mundial, a 06 de agosto de 1945, que matou 140.000 pessoas.
Muitos japoneses rezaram em memória desse dia, que ficou para sempre gravado na história a partir das 08h15 da manhã, quando o avião conhecido como Enola Gay, da Força Aérea americana, largou a bomba de urânio "Little Boy" sobre Hiroshima.






73 years ago today, the United States dropped an atomic bomb called “Little Boy” on #Hiroshima in Japan. 100,000 to 180,000 people were killed out of a population of 350,000.#NeverAgainhttp://cnduk.org/hiroshima-nagasaki 
Três dias depois, os Estados Unidos lançaram, a 09 de agosto de 1945, uma segunda bomba atómica (conhecida por "Fat Man") sobre Nagasaki, levando à capitulação do Japão e ao fim da Segunda Guerra Mundial.
Em março, o número total de “hibakusha” [sobreviventes] ascendia a 154.859, face aos 372.264 contabilizados em 1980. A idade média dos sobreviventes dos bombardeamentos nucleares de Hiroshima e Nagasaki é superior a 82 anos.

pt.euronews.com
06
Ago18

Fala o tractor - António Osório

António Garrochinho



Fala o tractor

Não gosto deste perfil de gafanhoto.
Constante sou, trepido, usam-me,
servo da gleba. Rasgo e acamo,
tenho um veio de dolorosa, serena
transmissão. Custa levar de rojo
uma vaca à cova. Esmaguei já
uma perna. Detesto o peso do reboque.
Cinco anos e ainda não percebo estas
sujas peças que rodam em mim.
A escavadora, ao menos, uiva
(amo-a). Não me agrada a sucata.



voarforadaasa.blogspot.com

06
Ago18

Pedido de fiscalização do Governo sobre professores cai no Constitucional

António Garrochinho


A fiscalização do diploma que regula o concurso antecipado interno para professores foi considerada extemporânea. Horários completos e incompletos têm de ser facultados aos docentes de carreira.
Tribunal Constituiconal
Tribunal ConstituiconalCréditos
O Governo requereu ao Tribunal Constitucional (TC) a fiscalização sucessiva do diploma aprovado pelo Parlamento no dia 6 de Abril, o qual obriga o Ministério da Educação (ME), já no próximo ano lectivo, à distribuição de horários completos e incompletos a docentes de carreira, no âmbito do concurso interno antecipado para professores.
No requerimento o Governo pedia o pronunciamento «antes de Junho, para ter utilidade» - isto é, para inviabilizar que o concurso para o próximo ano lectivo decorresse nos termos definidos pelo Parlamento. Ao apreciar o requerimento, em Julho, o TC decidiu não se pronunciar sobre o diploma por extemporaneidade do acto, tendo em conta a condição governamental, noticia hoje o Público.
O PS ficou isolado no Parlamento quando as restantes bancadas impuseram a realização de um novo concurso interno para prover às indignadas queixas de muitos professores do quadro que, no concurso de 2017, ficaram colocados a centenas de quilómetros das suas casas. Recorde-se que, nesse concurso, o ME apenas disponibilizou os horários completos, ao contrário do que vinha sendo norma desde 2006.
O debate parlamentar do diploma ficou marcado pelo confronto entre a secretária de Estado da Educação, Alexandra Leitão e os parlamentares, com aquela alertar para o perigo de instabilidade nas escolas estes a criticarem a arrogância do Governo por não ter querido ouvir «os professores, as estruturas sindicais e os partidos políticos» – como afirmou, então, a deputada Ana Mesquita (PCP).


www.abrilabril.pt
06
Ago18

EXISTEM....

António Garrochinho

EXISTEM OS QUE NÃO SE PREOCUPAM COM A EXPLORAÇÃO E DIZEM: ISTO É TUDO IGUAL ! SEMPRE FOI ASSIM E SEMPRE ASSIM SERÁ.

SÃO ESSES QUE MESMO EXPLORADOS E SUBMISSOS TAMBÉM PRATICAM AS MESMAS DESONESTIDADES LOGO IMITANDO OS "GRANDES" E NÃO HESITAM EM ENGANAR E ROUBAR O SEU AMIGO, VIZINHO, O QUE TRABALHANDO CUSTA A SUPORTAR AS RESPONSABILIDADES DA VIDA.


AG
06
Ago18

OS TRUQUES DA IMPRENSA PORTUGUESA

António Garrochinho


Os truques da imprensa portuguesa in facebook
Os incêndios regressaram e com eles regressou o mesmo lote de problemas na imprensa com que já nos confrontámos no passado.
Algumas estações de televisão convertem o combate ao fogo numa megaprodução de entretenimento. Os jornalistas desempenham papéis e são parte ativa da peça. Fundamental é fazer passar para o público a comoção, a expectativa, a tensão e o suspense deste "thriller" em modo "live show". E agarrar o público, viciando-o na desgraça alheia. Nada de novo neste capítulo.
Outras estações, como a SIC Notícias, colocam-se supostamente num patamar superior e prometem aos espectadores um espaço de análise e aprofundamento, onde supostamente o papel do jornalismo se sobressai e assume a condução do necessário e urgente processo de objetivação. Hoje, como antes, o especialista é… José Gomes Ferreira.
E José Gomes Ferreira regressa ao mesmo de sempre. A mesma fórmula retórica. O mesmo tom de profeta. As mesmas palavras insignificantes. Os mesmos discursos redondos. A mesma habilidade em explorar sentimentos e instintos primários das pessoas perante um cenário de crise.
Há poucos meses, a Comissão Técnica Independente, composta por 12 dos mais reconhecidos especialistas portugueses no tema dos incêndios que tiveram como missão executar um relatório relativo a Pedrógão Grande, alertava para o facto de a “origem criminosa” ser “um mito profusamente difundido pela comunicação social e inadvertidamente aproveitado por alguns responsáveis políticos.” Acrescentava que este mito apenas contribui para a “desresponsabilização da sociedade quanto ao problema dos incêndios.” Ou seja, havendo incêndios com origem criminosa, é falso - e está cientificamente demonstrada essa falsidade - que eles sejam o maior problema. E é fundamental que se pare com essa conversa conspiracionista, porque ela está apenas a servir para perpetuar comportamentos de risco das populações. Em suma: é fundamental que a imprensa, que tem uma responsabilidade acrescida, assuma de uma vez o compromisso de parar com a propagação do mito, mesmo que ele ajude a alimentar a novela e renda audiências.
Porém, e apesar de todos os alertas, hoje, lá estava de novo José Gomes Ferreira, a falar dos “interesses económicos nos fogos”, no “conjunto de negócios que interessam a muita gente”, que estes “fogos dão de comer a muita gente.” Mesmo sem apoiar as suas suspeitas vagas em alguma coisa de concreto.
O que José Gomes Ferreira faz tem um nome: "confirmation bias." Ele sabe qual é a expectativa do seu público e, mesmo estando essa expectativa assente num mito, mesmo sabendo que há um viés na percepção pública do assunto, limita-se a confirmá-la. Mesmo que essa expectativa contrarie os factos, mesmo que ela não esteja estatisticamente ou cientificamente demonstrada, mesmo que ela não tenha por base alguma coisa de objectivo.
José Gomes Ferreira abandonou os factos. Mas para que servem os factos a quem tem tantas convicções?
É aqui que acaba o jornalismo.


06
Ago18

PÃO PÃO, QUEIJO QUEIJO

António Garrochinho

MUITOS DIRÃO QUE ESTOU "PASSADO" QUE EXAGERO, QUE MISTURO AS COISAS, QUE NÃO BATO BEM DA "BOLA".

SEI QUE NESTE TEXTO MUITOS DIRÃO QUE MISTURO O QUE NÃO É MISTURÁVEL MAS EU ARRISCO A OUTRA MANEIRA DE INTERPRETAÇÕES.

INFORMAR SIM ! MAS HOJE SÃO TONELADAS DE PAPEL A CADA DIA PARA DIZER, PARA PRENDER O LEITOR ÀS PÁGINAS DO JORNALIXO.

HÁ MANIFESTAMENTE UM EXCESSO, UM UTILIZAR O PAPEL SEM QUALQUER PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL.

A PASTA DO PAPEL VEM NA MAIORIA DO EUCALIPTO QUE DIZEM OS EXPERTS É UMA DAS CAUSAS PRINCIPAIS DOS INCÊNDIOS NA FLORESTA.

ESTABELEÇO AQUI DE MANEIRA POLÉMICA TALVEZ, ESTE ASSOCIAR DE ELEMENTOS, O FOGO PRECISA DE MATÉRIA COMBUSTÍVEL FÁCIL, O EUCALIPTO, O EUCALIPTO É O QUE MAIS CONSOME ÁGUA QUE RETIRA DOS SOLOS E É A ÁRVORE QUE MAIS FACILMENTE SERVE DE PASTO E PROPAGAÇÃO DE INCÊNDIOS EM CONJUNTO COM OS PINHEIROS JÁ QUE SÃO MUITO RESINOSOS.

A ÁGUA É ESSENCIAL À VIDA E NO COMBATE AOS INCÊNDIOS E HÁ QUEM A DESPERDICE, QUEM A POLUA SEM QUALQUER RESPONSABILIDADE. HÁ QUEM PROÍBA OS BOMBEIROS DE UTILIZAR A ÁGUA DE BARRAGENS ARTESANAIS PARA COMBATER OS FOGOS ESQUECENDO-SE QUE POSSAM ECLODIR NA SUA ZONA E CONSUMAM OS SEUS BENS.
AS FÁBRICAS DE PASTA DE PAPEL PARA O JORNALIXO POLUEM OS RIOS E OS AQUÍFEROS SUBTERRÂNEOS COM AS SUAS DESCARGAS CARREGADAS DE QUÍMICOS.

OS CAPITALISTAS, OS GRANDES MAGNATAS, SE A ZONA ONDE PASSAM FÉRIAS ESTIVER QUEIMADA PODEM IR PARA O ESTRANGEIRO E NAS SUAS VIVENDAS BEM CUIDADAS POIS PODEM PAGAR MÃO DE OBRA, O PERIGO DOS INCÊNDIOS É DIMINUÍDO.

ALÉM DISSO COMO ESTÃO RECHEADOS DE DINHEIRO QUE ROUBAM NA EXPLORAÇÃO QUE FAZEM AOS SEUS SEMELHANTES, TÊM TODAS AS MEDIDAS DE SEGURANÇA QUE LHES ASSEGURAM UMA VIDA TRANQUILA E SEM PROBLEMAS DE MAIOR.

OS CAPITALISTAS NÃO TÊM MEDO DA INFLAÇÃO, DO AUMENTO DO PREÇO DA ÁGUA POIS SÃO ELES QUE A QUEREM PRIVATIZADA E ELA CORRE ABUNDANTEMENTE NOS SEUS PALÁCIOS ONDE NÃO É NECESSÁRIO IR À FONTE AO POÇO E ONDE O PREÇO DAS TARIFAS NÃO OS INCOMODA.

OS MAGNATAS DO JORNALIXO QUEREM INCÊNDIOS, DESASTRES, SANGUE E MORTE, PARA PODEREM VENDER OS JORNAIS FEITOS DA PASTA DE PAPEL DA QUAL SÃO PROPRIETÁRIOS.

ASSIM BEBENDO ÁGUA ENGARRAFADA VÃO VENDO O MUNDO PASSAR E REPASTAM-SE NA SUA IGNORÂNCIA E RIQUEZA, ALHEANDO-SE DA INFELICIDADE DOS QUE TÊM MENOS RECURSOS ECONÓMICOS, OS POBRES, QUE TAMBÉM ELES, ALGUNS, ESTÃO-SE CAGANDO PARA ESTE TIPO DE PREOCUPAÇÕES.

OS ELEMENTOS DA NATUREZA CONTINUARÃO NA SUA SAGA DE EXISTÊNCIA E CABE AOS HUMANOS SABER E TOMAR AS MEDIDAS PARA CONTRARIAR OS DESASTRES E AS CATÁSTROFES.

NÃO ME QUIS ALONGAR MAIS E NÃO FALEI AQUI DOS MADEIREIROS, DOS CRIMINOSOS QUE ATEIAM OS FOGOS, NOS NEGÓCIOS CHORUDOS DE AVIÕES PARA COMBATE AOS INCÊNDIOS, DAS LUVAS QUE OS GOVERNANTES RECEBEM NESSES CRIMES.
ISSO FICARÁ PARA OUTRA OPORTUNIDADE.

POSTO ISTO, PODEM TRAZER A "CAMISA DE FORÇAS" MAS VEJAM PRIMEIRO SE QUEM A NECESSITA NÃO SÃO OS QUE VIVEM SEM ESTABELECER QUALQUER LIGAÇÃO COM AQUILO QUE AQUI ESCARRAPACHEI.


António Garrochinho

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