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orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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07
Ago18

O INFERNO ONTEM NA AUTO ESTRADA DE BOLONHA EM ITÁLIA.

António Garrochinho
ONTEM NA AUTO ESTRADA DE BOLONHA EM ITÁLIA.
Imagens chocantes de um camião carregando líquidos inflamáveis ??colidindo contra um veículo e causando uma explosão maciça numa estrada de Bolonha .Imagens cedidas pela polícia italiana. Cerca de 100 pessoas ficaram feridas e pelo menos duas foram mortas.
O vídeo mostra um camião-tanque batendo em outro veículo, que aparentemente parou devido a um engarrafamento na estrada. Parece que o motorista não travou antes da colisão, o que fez com que o tanque se deslocasse e rapidamente explodisse num inferno mortal.

VÍDEO



07
Ago18

Especialista defende uso de produtos químicos no combate aos incêndios e aplicação de plano de 2006

António Garrochinho

O especialista em incêndios florestais Xavier Viegas defendeu esta terça-feira a utilização de produtos químicos no combate ao incêndio de Monchique para evitar reacendimentos, e criticou a falta de faixas de contenção, previstas desde 2006.
O incêndio que deflagrou na sexta-feira em Monchique, no distrito de Faro, já atingiu uma área superior a 17 mil hectares, tendo provocado 29 feridos ligeiros e um grave.
Admitindo que tem acompanhado à distância o combate ao fogo, Xavier Viegas lamentou, em declarações à Lusa, que o plano de prevenção, desenhado há mais de uma década, tenha ficado por acabar e que, neste momento, não estejam a ser usadas ferramentas que permitem um ataque mais eficaz, como o uso de produtos químicos.
Para evitar reacendimentos, utilizam-se técnicas como o emprego de produtos químicos”, disse, explicando que esses produtos se misturam com a água que é lançada pelos aviões e helicópteros fazendo consolidar o rescaldo.
O investigador de Coimbra sublinha que os reacendimentos “já estão identificados como um dos grandes problemas, que depois dão origem a incêndios ainda piores (…) que se prolongam mais do que o necessário”.
O incêndio de Monchique foi dado como controlado na segunda-feira, “mas as coisas têm-se complicado e hoje está outra vez fora de controlo em vários setores”, referiu

O custo dos produtos químicos é a única razão que Xavier Viegas encontra para não estarem a ser utilizados: “Custará algum dinheiro, mas é largamente compensado com a economia que se pode ter com a redução das horas de combate, em especial nas horas dos meios aéreos”, sublinhou, lembrando ainda os efeitos nefastos de um terreno ardido.
Xavier Viegas criticou também a falta de prevenção, lembrando um projeto de 2006 que desenhou uma rede primária de faixas de contenção. A ideia era criar faixas em zonas estratégicas da floresta, cortando por completo a vegetação ao ponto de criar zonas com 125 a 150 metros de largura.
As faixas iriam “evitar ter extensões muito grandes de floresta contínua e ter alguma contenção” quando houvesse um incêndio, explicou, acrescentando que, sem estas faixas, “não há condições para combater e circunscrever os incêndios

Foi precisamente na sequência dos incêndios de 2003 e de 2005, que o Algarve foi considerado uma zona prioritária de prevenção e, “pelo menos desde 2006, o Estado tem um projeto de faixas de redes primárias” para todo a região.
No início, foram executadas algumas faixas, mas a determinada altura o plano passou para as mãos das autarquias e “não houve, da parte dos municípios, sensibilidade para completar esse plano”, assim como não houve da parte dos organismos governamentais “capacidade e vontade para tutelar e regular esse trabalho”, apontou.
O resultado é que “na maior parte do país, esses planos não estão a ser executados” e o Algarve não é exceção: “Quando, em 2012, estudámos os incêndios de Tavira verificámos que apenas uma pequeníssima parte do plano estava executado. O que é inaceitável”, defendeu.
Para Xavier Viegas “bastava que o plano de 2006 estivesse em execução ou estivesse já feito e as condições seriam bem melhores”. Perante este cenário, o especialista de Coimbra critica “o exemplo que o Governo está a dar aos portugueses na tarefa de prevenção” dos incêndios.

observador.pt



07
Ago18

O Sr. Curto sabia que Monchique ia Arder

António Garrochinho


(Dieter Dellinger, 07/08/2018)
bombeiros1


Esta manhã, a RDP noticiou que o Presidente da Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais, Sr. Curto, terá avisado há muitos meses atrás que iria haver fogo em Monchique. Alguns jornais dizem o mesmo. Ora façamos um raciocínio porque pensar não é ofensivo nem faz mal a alguém:

1) O Sr. Curto sabia que a Serra de Monchique iria arder este ano quando não ardeu no ano passado apesar de meio milhão de hectares terem sido pasto do fogo e em Monchique as condições para o mesmo não eram piores que no ano passado em que houve um ano de seca, o que não aconteceu este ano.

2) Se sabia, não foi por ser adivinho ou ter alguma informação técnica especial, mas porque sabe que os incêndios são ateados por INCENDIÁRIOS que os bombeiros devem conhecer por estarem em contacto com as populações e saberem o que as pessoas dizem e viram.

3) No ano passado ardeu o centro e o norte, talvez no raciocínio do Sr. Curto teria chegado este ano o momento para a zona sul, até por saber que o turismo injeta 30 milhões de euros por dia na economia da nossa PÁTRIA e em várias declarações, incluindo na AR, o Sr. Curto deu a entender que é inimigo da atual solução governamental. Para ele PÁTRIA é o País mais um governo do seu agrado. A oposição anda louca de RAIVA com os 30 milhões por dia que os turistas trazem e daí atacarem o Algarve. Sim, se o fenómeno do fogo fosse natural como disse o cientista que fez um relatório sobre Pedrógão Grande, Monchique teria ardido no ano passado.

4) De qualquer forma, o Sr. Curto deverá ser ouvido pela PJ e Procuradores da Justiça a fim de revelar o que sabe sobre os incendiários e o que havia de especial na zona de Perna Negra onde começou o grande incêndio de Monchique.

5) Consta que na Perna Negra não há padarias com fornos a lenha e parece que nem passa o cabo de alta tensão da EDP, mas é o local ideal para os INCENDIÁRIOS atearem o fogo dada a sua relativa inacessibilidade.

6) Neste preciso momento estou a ouvir o Sr. Curto na SIC a POLITIZAR o incêndio de Monchique, criticando o Governo e chegou a afirmar que precisa de ter uma entrevista com o ministro Eduardo Cabrita.

7) Um gajo qualquer está agora a dizer que o fogo não se combate com mais meios, mas com capacidade técnica e inteligência, está a completar o objectivo dos INCENDIÁRIOS que é POLITIZAR o fogo de modo a que se possa cumprir a vontade de RUI RIO quando disse que os fogos deste ano deverão levar à demissão do governo e, mais, ele deveria ir a Primeiro Ministro com o apoio do PS. Que grande patriota? Um político quer ver a PÁTRIA a arder e em compensação ser eleito Primeiro Ministro.
É sabido que Rui Rio é um economista que nunca deve ter pegado numa mangueira e sabe tanto de incêndios como qualquer drogado arrumador de carros.
8) A SIC diz que foi detido na zona do Porto um INCENDIÁRIO que tentou provocar 7 incêndios em Crestelo e Silvares. O homem não teria antecedentes criminais, o que quer dizer que a justiça nunca se preocupou com ele, mesmo que tenha incendiado muita coisa nos anos anteriores.
9) Por último não posso deixar de denunciar a SIC ao mostrar a Serra da Arrábida e filmar sítios recônditos insuscetíveis de serem atingidos por viaturas de bombeiros. Aquilo é a mais rica zona florestal da Europa em termos de espécies raras. Os filhos de Balsemão, pelos vistos, querem aquilo ardido para conseguirem que Rui Rio expulse António Costa do Governo. Não podemos baixar os braços e temos de partilhar estes e outros textos sempre a atacar os INCENDIÁRIOS e a magistratura sem PÁTRIA e dizermos: VIVA PORTUGAL.

estatuadesal.com


NOTA DO desenvolturasedesacatos . Publiquei o artigo mas não gosto do que diz o autor ao referir-se aos arrumadores de carros. A dependência não pode servir para discriminar as pessoas sem mais nem menos.
07
Ago18

AGORA É ELA QUE COMANDA

António Garrochinho



Patrícia Gaspar, comandante nacional operacional adjunta, já está a caminho de Monchique para coordenar a operação no terreno, agora que a sua gestão passou para âmbito nacional. A operacional da Proteção Civil tornou-se uma cara familiar dos portugueses quando, no ano passado, era a porta-voz durante a crise dos incêndios de junho e outubro
07
Ago18

A VERGONHA ERA VERDE E O BURRO COMEU-A - UM SACANA A CRITICAR OUTRO - Santana (tentou mas) não conseguiu chegar a Monchique e critica Marcelo

António Garrochinho



Santana (tentou mas) não conseguiu chegar a Monchique

Ex-primeiro-ministro assume estar chocado com tragédia que se abate sobre Monchique há cinco dias






Pedro Santana Lopes foi impedido, esta terça-feira, de chegar a Monchique, onde queria dar um abraço ao autarca local e à população. O ex-primeiro-ministro não quis comentar se o seu gesto é uma crítica ao chefe de Estado e ao primeiro-ministro, que ainda não foram à vila afetada pelas chamas.

Santana Lopes contrariou a postura de Marcelo Rebelo de Sousa ou de António Costa e rumou, esta terça-feira, ao Algarve, onde pretendia encontrar-se com Rui André, presidente da Câmara de Monchique (PSD). Ao JN, ex-lider do PSD descreveu que tentou aceder à vila de Monchique pela EN 266, mas que acabou por se deparar com a barreira da GNR, já que aquela via é uma das que estão cortadas devido às chamas e através da qual só transitam ambulâncias e autoridades.

"Educadamente, uma brigada da GNR disse-me que por razões de segurança não poderia continuar. Queria ir lá expressar a solidariedade com presidente da Câmara, com quem tenho estado em contacto. Ainda tentei depois, através de um outro acesso, que passa perto da ETAR, mas foi em vão. Tentarei voltar amanhã", disse.

O ex-primeiro-ministro lembrou que, ainda na corrida para as diretas do PSD, fez questão de ir aos territórios atingidos pelas chamas trágicas de Pedrógão e de outubro de 2017, ao contrário do seu opositor Rui Rio, atual presidente do PSD. "Sempre fui de forma anónima, sem qualquer aparato atrás de mim, porque aquelas pessoas merecem todo o apoio que lhes possa ser dado. Não gosto de ir com aparato e quem me conhece sabe que sou assim", apontou.

Se Marcelo Rebelo de Sousa já disse que não irá para já a Monchique, para não ser motivo de semelhantes críticas às que a Comissão Técnica Independente aos incêndios de Pedrógão Grande fez à sua ida ao terreno em junho de 2017, ou António Costa revelou que está acompanhar o incêndio de Monchique ao longe, Santana Lopes garante que "as pessoas de Monchique estão a passar por momentos muito difíceis" e que "por isso é importante manifestar qualquer tipo apoio".

"Não julgo as razões dos outros [Marcelo e Costa]. Não faço as coisas com a intenção de apontar fragilidades seja ao que for", defendeu.

Santana Lopes anunciou, no sábado, que vai sair do PSD para formar um novo partido.


www.jn.pt

07
Ago18

Onda de calor: sapatos para cães na Suíça e cerveja esgotada na Alemanha

António Garrochinho


A Europa está a tentar sobreviver ao recorde de temperaturas altas: há estradas e montanhas a derreter e reatores nucleares a serem desligados, mas também há gelados para os animais do zoológico



Situações extremas exigem medidas extremas. A expressão está a ser seguida em vários países da Europa, devido à intensa onda de calor que está a atingir o continente. As temperaturas em algumas regiões de Portugal chegaram a máximos absolutos e foram notícia na imprensa internacional, mas as estratégias de fuga ao calor não estão só ser adotadas no nosso país, onde a Câmara de Lisboa encerrou os parques infantis próximos a zonas florestais e ordenou a abertura antecipada dos centros de acolhimento de sem abrigo.
Na Holanda, há notícias de que o asfalto das estradas está a derreter e que as autoridades começaram a espalhar sal, como se faz no inverno, mas para travar o calor.
Na Áustria os cães da polícia estão a usar uns chinelos especiais para não queimarem as patas. Em Viena, onde o termómetro marcava 34°C este sábado, a temperatura do chão pode facilmente ultrapassar os 50ºC, disse a polícia, citada pelo jornal La Libre Belgique. O mesmo acontece na Suíça, onde as autoridades lançaram uma campanha sem precedentes, a "Hot Dog", onde pede aos donos de cães que protejam as patas dos animais.
A polícia de Zurique sugere que os donos dos animais coloquem as costas de uma mão no asfalto e que esperem cinco segundos. Se estiver demasiado quente para a mão, então estará muito quente para uma pata. Aconselham também que cães pequenos sejam levados ao colo
A polícia recorda ainda a importância de fornecer água potável suficiente e dos perigos de deixar um animal no interior de um automóvel em dias de calor extremo.
Em vários zoos europeus, os animais estão a ser alimentados com comida congelada: no zoológico La Palmyre, em França, os carnívoros recebem gelados de sangue e pedaços de carne, e os herbívoros recebem uma mistura de frutas congeladas.
Para o gorila do jardim zoológico de Londres, Kambuka, foi confecionada uma mistura gelada de grão-de-bico, nozes e frutas sem açúcar, e as suricatas têm sido alimentadas com ervilhas e flores congeladas.



Na Suécia, um glaciar na montanha Kebnekaise, está a derreter a uma média de vários centímetros por dia, noticia a BBC.
E, na Noruega, a Administração de Estradas Públicas pediu aos motoristas que cuidem das renas e ovelhas. Tore Lysberg disse à agência de notícias AFP que "os animais se retiram para lugares mais frios; e que renas e ovelhas encontram refúgio em túneis e áreas com sombras". A temperatura chegou ao 31.2º na quarta-feira em Finnmark, no interior do Círculo Polar Ártico, mas agora está abaixo dos 20ºC.
Com os termómetros a registarem recordes de temperatura, há ainda outro perigo: as bombas da Segunda Guerra Mundial que ficaram "esquecidas" e poderão ser ativadas pela onda de calor.
No final de julho, os bombeiros enfrentaram um incêndio florestal no sudoeste de Berlim e ainda tiveram de lidar com munições não detonadas da Segunda Grande Guerra que estavam enterradas no solo.
Por causa das elevadas temperaturas, em França foram desligados quatro reatores nucleares. A onda de calor está a afetar dois terços do país, mas não desencorajou os motoristas que começaram as viagens muito cedo no dia de sábado, para evitar cruzarem-se com os turistas de agosto. Ainda assim, ao final da manhã, registaram-se 670 quilómetros de engarrafamentos, segundo as autoridades francesas.
Tal como em França, o dia 4 de agosto de 2018 está a ser um dia negro nas estradas italianas, com vários engarrafamentos e em Roma, formaram-se filas enormes de pessoas à espera de beber ou encher as garrafas de água nos chafarizes públicos.

Na Alemanha, a cerveja esgotou

Na Alemanha, a onda de calor gerou uma onda de pânico: o consumo de cerveja explodiu no país, e agora há uma rutura de stock. Neste país, os clientes preferem usar garrafas e caixas reutilizáveis. Com os termómetros a registarem temperaturas muito altas os habitantes compraram mais cerveja do que o habitual e os fabricantes ficaram sem garrafas para repor. E sem recipientes, não há cerveja.
Os alemães estão agora a ser pressionados a devolver o mais rápido possível as garrafas e caixas vazias, principalmente antes de partirem para férias, para que as fábricas consigam repor o stock.


www.dn.pt

07
Ago18

TROPAS DO MESMO LADO

António Garrochinho



Sim ! já aconteceu infelizmente que jornalistas tenham sido vítimas de agressão por parte de polícias que segundo se sabe não estão com meias medidas para amolar o cacetete em cima de manifestantes que exercem o seu direito de reclamar e manifestar. No tempo de Cavaco Silva foi um a ver se te avias e a repressão igualou o tempo do fascismo salazarista/caetanista.

Todos sabemos que há exageros por vezes da parte dos manifestantes E ALGUNS JÁ FORAM NOTICIADOS E DESMASCARADOS E NOS QUE PRATICARAM ESSES EXCESSOS ESTAVAM INFILTRADOS AGENTES À PAISANA DA PRÓPRIA POLÍCIA.

Mais que uma vez isso aconteceu !

HÁ MANIFESTANTES E MANIFESTANTES, HÁ OS VÃO AOS PROTESTOS DA ESQUERDA E SÃO DE DIREITA E HÁ OS QUE NÃO PASSAM DE MARGINAIS E SE APROVEITAM DA CONFUSÃO PARA RETIRAREM DELA LUCROS E DIVIDENDOS.

AGORA QUE POUCO JÁ SE PROTESTA E VIVEMOS NESTA PAZ PODRE DE ACEITAÇÃO DE TUDO O QUE É EMANADO LÁ DE CIMA, OS JORNALISTAS (SALVO HONROSAS EXCEPÇÕES) NÃO ESTÃO LÁ PARA NOTICIAR COM VERDADE A RAZÃO DOS DESCONTENTES.

ESTÃO LÁ PARA DEFENDER OS PATRÕES, OS GOVERNANTES E A PRÓPRIA BÓFIA.

O JORNALIXO TORNOU-SE UM ALIADO DOS EXPLORADORES E DAS POLÍTICAS NEO LIBERAIS E COMO TAL FAZEM PARTE DA MESMA TROPA.


António Garrochinho

07
Ago18

Ferroviários têm soluções para a degradação do sector, PCP quer que sejam ouvidas

António Garrochinho


O PCP quer que as comissões de trabalhadores do sector ferroviário sejam ouvidas no Parlamento, depois de estas denunciarem responsabilidades na degradação da ferrovia.
O requerimento para a audição das comissões de trabalhadores (CT) da CP, da EMEF, da Infraestruturas de Portugal e da Medway pela Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas foi entregue ontem. No documento, os deputados comunistas fazem referência à situação em que se encontra a Linha do Alentejo, evidenciada pela avaria de uma composição em Vila Nova de Baronia (Beja), que ficou horas parada durante a noite, sem luz, numa zona isolada e com temperaturas acima dos 40 graus.
O PCP refere um documento entregue pelas estruturas representativas dos trabalhadores do sector à Assembleia da República, em Junho passado, em que alertam para a situação de degradação da ferrovia, apontam causas e responsabilidades, e avançam com propostas.

Ferroviários: governos degradaram o sector

As CT denunciam a divisão do sector em várias empresas iniciada na década de 1990, com a retirada da CP das oficinas de reparação e manutenção do material circulante, com a criação da EMEF, e da infra-estrutura (linhas, estações, sinalização e comunicações), com a constituição da REFER (hoje, Infraestruturas de Portugal). Entretanto, a CP Carga (hoje, Medway) foi privatizada pelo anterior governo, que pretendia ainda entregar a privados a Linha de Cascais.
Segundo os trabalhadores, esta divisão veio agravar a degradação que resulta do desinvestimento por parte dos governos, com a redução de efectivos em todas as empresas do sector, por exemplo. A degradação do material circulante, segundo as estruturas, resulta não só do seu envelhecimento – não são compradas novas composições há 20 anos e os comboios da Linha de Cascais têm 60 anos, referem –, mas também da incapacidade da EMEF em dar resposta às necessidades de manutenção e reparação, que, devido ao envelhecimento da frota, são crescentes.
A EMEF, para além da falta de trabalhadores, também sofre com falta de peças, que deixaram de ser compradas de forma programada. Esta realidade leva «a que se empreguem materiais menos adequados, se façam compras de pequenas quantidades que acabam por sair mais caras do que as aquisições planeadas a médio prazo de maiores quantidades», referem as CT.

Solução passa por contratações e mais investimento

Para as estruturas representativas dos trabalhadores, a solução passa pela contratação de trabalhadores para todas as estruturas do sector (das empresas ao regulador), a aquisição de novo material circulante e a concretização dos investimentos necessários na ferrovia e identificados no documento.
Estas são, aliás, exigências que o PCP já tinha referido numa conferência de imprensa recente sobre a situação na ferrovia. Para além disto, os comunistas pretendem que as várias empresas do sector, da manutenção à infra-estrutura, voltem a ser unificadas na CP – uma das questões identificadas pelo documento das CT –, a Medway (ex-CP Carga) seja renacionalizada, assim como o fim da parceria público-privado da Fertagus, cujo contrato termina no próximo ano.

www.abrilabril.pt


07
Ago18

NOTA DO GABINETE DE IMPRENSA DO PCP Sobre as inaceitáveis limitações no funcionamento do 112

António Garrochinho



Os registos vindos a público sobre as enormes insuficiências de resposta do serviço 112 são inaceitáveis e requerem a adopção de urgentes medidas de reposição dos meios humanos indispensáveis a um atendimento rápido, como se impõe.
Para o PCP, o serviço 112, pela sua importância à resposta urgente a necessidades dos cidadãos, não se compadece com considerações mais ou menos justificativas ou evasivas que não sejam a da natureza do próprio serviço, até porque não é previsível em que momento um dado acontecimento pode ocorrer motivando um maior fluxo de contactos.
A situação em que se encontra o serviço 112 exige do governo medidas inadiáveis para o prover do pessoal indispensável ao seu funcionamento, capacitação de resposta e dignificação das suas funções. Medidas tão mais urgentes e necessárias quanto as exigências a que estão sujeitos os profissionais que ali prestam serviço, garantindo o cumprimento dos seus direitos.



www.pcp.pt

07
Ago18

SÓ AGORA ....

António Garrochinho



SÓ AGORA SE CHEGOU À CONCLUSÃO QUE OS "CHEFES" DA PROTECÇÃO CIVIL, ESSES SENHORES QUE SÃO CHAMADOS DE "BOMBEIROS" MAS TALVEZ NÃO PASSEM DE OPORTUNISTAS COM ORDENADOS CHORUDOS , DIZIA SÓ AGORA VÃO SUBSTITUIR O COMANDO NA OPERAÇÃO DE COMBATE AOS FOGOS EM MONCHIQUE.

SINCERAMENTE NÃO ESTOU POR DENTRO DO ASSUNTO (QUEM ESTARÁ ?) MAS JUSTIFICA O COMANDO NACIONAL DA PROTECÇÃO CIVIL QUE O COMANDO DISTRITAL DE FARO É "CULPADO" NA AVALIAÇÃO, E QUE DEVERIA TER APLICADO UM COMBATE MAIS MUSCULADO À CATÁSTROFE QUE ESTÁ A FLAGELAR ESTA REGIÃO ALGARVIA

UNS AFIRMAM. OUTROS DEFENDEM-SE, OUTROS NEGAM AS POSIÇÕES DOS CHEFES, TODOS ELES OPINAM USANDO O NOME DE BOMBEIROS.

SERÁ QUE TÊM MESMO ALGUMA COISA DE BOMBEIROS OU ANDARÁ POR AQUI UM NEGÓCIO E UM JOGO DE INTERESSES TÃO MEDONHO COMO OS PRÓPRIOS INCÊNDIOS ?

AGORA QUE ESTÁ TUDO EM CARVÃO AS AVES DE RAPINA ANDAM À BICADA E NÃO É O POVO QUE INVENTA, QUE É DESCONFIADO !

SÃO ELES QUE SE ACUSAM EM DIRECTO NAS TELEVISÕES, NOS JORNAIS, NA RÁDIO ! E SE ASSIM PROCEDEM É PORQUE HÁ MUITA COISA ESCONDIDA, MUITOS INTERESSES E MUITAS INCOMPETÊNCIA DA PARTE DESTES SENHORES QUE NOS SEUS GABINETES TRATAM DE ASSEGURAR OS SEUS TACHOS ENQUANTO OS FOGOS ALASTRAM.


António Garrochinho
07
Ago18

MERDA DE CÃO

António Garrochinho

anda por aí muito pé cagado
na algibeira sem tostão
que no fascismo tem votado
mas dizendo sempre que não
eu conheço-os de ginjeira
trazem a faca na algibeira
são falsos como o Escariote
são explorados uma vida inteira
têm mania e caganeira
amigos de quem vai ao pote
não é preciso ser muito esperto
quando os vemos por perto
escutando as conversas
na frente dizem que sim
mas têm um íntimo ruim
com Abril estão de avessas
muitas vezes os cabrões
são como os camaleões
mudam de cor ao minuto
e assim se vão governando
traindo e enganando
quem os não conhece e não é astuto
morrem também os vigaristas
dormedários e fascistas
traidores da sua classe
é pena que neste mundo
quem é porco e imundo
cá nesta vida singrasse
António Garrochinho
07
Ago18

A portuguesa Inês Henriques sagrou-se hoje campeã europeia nos 50 quilómetros de marcha, em Berlim, nos Europeus de atletismo

António Garrochinho



A portuguesa Inês Henriques sagrou-se hoje campeã europeia nos 50 quilómetros de marcha, em Berlim, nos Europeus de atletismo, juntando o título continental ao do mundo, conquistado em 2017.
A marchadora do CN Rio Maior, de 38 anos, liderou a prova desde o início, concluindo a distância em 4:09.21 horas, impondo-se à ucraniana Alina Tsviliy e à espanhola Julia Takács, segunda e terceira classificadas, respetivamente.
Inês Henriques já deteve o recorde do mundo (4:05.56 horas) desde 13 de agosto de 2017, quando conquistou o título mundial, em Londres, mas Liang Rui retirou 1.20 minutos à sua marca (4:04.36), em 05 de maio último, no Mundial de marcha por Nações, em Taicang, na China.
Esta foi a primeira vez que os 50 quilómetros de marcha integraram o programa feminino dos Europeus.













07
Ago18

vídeos - Músico de rua apresenta vários "covers" de Pink Floyd

António Garrochinho



Alguns músicos de rua gostam de apresentar a sua própria versão de uma música da sua preferência, apenas com um ou dois instrumentos, mas há também aqueles que utilizam um base MIDI, ou a própria canção pré gravada, com todos os instrumentos da canção menos o violão (ou guitarra) e, lógico, a voz. 

Isso não desabona em nada o seu talento; ao contrário, proporciona mais destaque como geralmente fazia o saudoso Willian Lee.


Mais recentemente se tornou tendência na mídia social uma série de vídeos de um outro talentoso busker italiano chamado Serin, que costuma se apresentar bem me frente ao Pantheon de Roma, onde provavelmente é muito conhecido já que leva uma "ensaboada" do policial devido, possivelmente ao volume.
A razão da popularidade não é outra que o próprio talento do romano, assim como a sua preferência musical: Pink Floyd, a antonomásia do rock progressivo.
Seus incríveis covers de músicas clássicas da banda britânica conquistam os transeuntes no local bem como os frequentadores do Youtube.
Entre as músicas que as pessoas registraram em vídeo estão hinos como "Comfortably Numb", "Shine on You Crazy Diamond", "Time", "Another Brick in the Wall" e "Money", só para citar alguns.
https://www.mdig.com.br
07
Ago18

Adolescência agora vai até 24 anos devido a comportamento da nova geração, diz ciência

António Garrochinho

Até quando vai a adolescência? Comportamento na nova geração fez média mudar


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Cientistas recentemente definiram um novo período para as idades que compreendem a adolescência: se antes a vida adulta começava a partir dos 19 anos, hoje um indivíduo é considerado adolescente até completar 24 anos.

Idade da adolescência

De acordo com um estudo feito na Austrália e publicado pela revista científica Lancet Child & Adolescent Health, a nova definição é resultado das mudanças de comportamento da nova geração.
Como os jovens atualmente estudam por um tempo mais longo e não somente até a faculdade, consequentemente adiam outras decisões que marcariam o início da vida adulta, como casamento, saída da casa dos pais e maternidade/paternidade.
Segundo os pesquisadores, a definição da etapa é fundamental para o desenvolvimento de leis, políticas sociais e serviços. O levantamento ainda lembra que, no passado, o início da adolescência já havia sido antecipado: costumava ser padronizada como 14 anos e, hoje, está estabelecido aos 10.


Unknown author
07
Ago18

SEM PAPAS NA LÍNGUA

António Garrochinho



E OS FASCISTAS DO "PSD" E DO "CDS" MAIS VULGARES QUE QUALQUER VIGARISTA DE RUA, QUALQUER BANDALHO MARGINAL QUE GOSTA E COMETE CRIMES POR PRAZER, NÃO SE CANSAM OS BANDIDOS DE PEDIR EXPLICAÇÕES AO GOVERNO XUXA QUE SE NÃO TIVER MAIORIA ABSOLUTA E INVIABILIZADA A GERINGONÇA DO NÃO ATA NEM DESATA, NÃO SE CANSAM DE PEDIR EXPLICAÇÕES NA ÁREA DO "SNS" POR CAUSA DA ONDA DE CALOR, POR CAUSA DISTO, POR CAUSA DAQUILO.

NÃO SE CANSAM DE FALAR DE HABITAÇÃO SENDO ELES OS AGENTES DA ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA ?
NÃO SE CANSAM DE FALAR DE EMPREGO QUANDO FORAM ELES QUE DESTRUÍRAM AS FÁBRICAS, AS EMPRESAS A ECONOMIA ?

NÃO SÃO ELES OS EXECUTANTES DOS "VISTOS GOLD" DOS SWAPS ?

NÃO SÃO ELES QUE PROTEGEM OS INCENDIÁRIOS QUE ARRASAM O PAÍS E SÃO DADOS COMO 
MALUCOS ?
E OS QUE ESTÃO POR DETRÁS ?
OS MADEIREIROS, OS AGENTES DO TURISMO, OS MAGNATAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL QUE QUEREM CIMENTO E MAIS CIMENTO.

E O BPN DE OLIVEIRA E COSTA, E DIAS LOUREIRO, E CAVACO SILVA ? E RENDEIRO.

E O DONO DISTO TUDO, O SALGADO ÍNTIMO AMIGO DE MARCELO REBELO DE SOUSA ?

ELES QUE NÃO VOTARAM O SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE, ELES QUE MANIPULAM MÉDICOS E ENFERMEIROS A TROCO DE TACHOS, ELES QUE O QUE DESEJAM É O TOTALMENTE PRIVADO PARA ENCHER OS BOLSOS DOS SEUS AMIGOS E OS DELES PRÓPRIOS EM LUVAS E CONTAS EM OFFSHORES.

QUE ELES SÃO ALDRABÕES COMPULSIVOS, GENTE BEM APRESENTADA MAS RELES COMO MERDA TODOS NÓS SABEMOS.

O INCRÍVEL É COMO AINDA VOTAMOS NELES ! 

VOTAMOS NOS QUE NOS ROUBAM, NOS MATAM, ENQUANTO ELES NOS GOZAM A CARA E NOS TRATAM COM O MAIS VIL DESPREZO.

MUITO TRISTE É O ZÉ POVINHO "! AQUELE QUE PISADO AINDA CONSEGUE PÔR NA CARA DE PARVO UM AR DE INDIFERENÇA PERANTE A ACTUAÇÃO DA SUCIA FASCISTA MODERNA QUE SE DESMULTIPLICA EM ACUSAÇÕES NAS POLÍTICAS DOAS QUAIS FORAM SEMPRE EXECUTANTES E LEVARAM PORTUGAL A UM PAÍS DE SERVIÇOS, DE DESEMPREGO, DE TRABALHO PRECÁRIO, DE MISÉRIA E DE FOME.

ONDE BOTAM PALAVRA, ONDE VISITAM, ONDE OPINAM, CONSPURCAM TUDO ! CONTAMINAM DE VENENO E PUJO VIRULENTO, TODOS OS QUE DELES SE APROXIMAM OU CONFIAM.

FODEM A VIDA DE TODOS MESMO OS QUE NELES NÃO VOTARAM E A LACANTINA CONTINUA COM A "DEMOCRACIA" O MAL MENOR, O VAMOS VER.

NÃO HÁ SECTOR DA VIDA SOCIAL ONDE NÃO ESGRAVATEM PARA DEPOIS DESTRUIR ENQUANTO VIVEM REGALADOS NOS SEUS ORDENADOS DE DEPUTADOS, DIRIGENTES, REFORMAS CHORUDAS.

A AUSTERIDADE QUE IMPUSERAM E IMPÕEM
ALGUMA VEZ OS ATINGIU ?

NÃO USUFRUEM ESSES PORCOS DE TODO O TIPO DE BENESSES DESDE VIAGENS A DOBRAR ONDE APRESENTAM RESIDÊNCIAS FALSAS E AINDA NOS GOZAM E COSPEM EM CIMA ?

NÃO USUFRUI ESTA CAMBADA, ESTA CORJA, ESTA CANALHA QUE O QUE QUER É NÃO TRABALHAR POUPANDO O COIRO E VIVENDO NO LUXO ENQUANTO NOS ESPETAM A FACA NAS COSTAS E NOS ALDRABAM,. ENDROMINAM DE MÚLTIPLAS FORMAS ?

QUANDO PÕE O POVO MÃO NISTO ?

NÃO CHEGA JÁ DE TANTA BANDALHICE
E REGABÓFE ?

NÃO CHEGA JÁ DE TANTA DEMAGOGIA, TANTA
AREIA PARA OS OLHOS, TANTA COBARDIA ?


António Garrochinho

07
Ago18

Tentaram assassinar o presidente Maduro

António Garrochinho
VÍDEO


A verdade exata dos factos é que tentaram assassinar o presidente da Venezuela, Nicolas Maduro. Nem por isso a violência foi repudiada pelos pasquins da grane média global, preferiram avançar com uma notícia falsa, anunciando que a explosão não fora causada por drone abatido mas sim por uma explosão de gás nas imediações de onde Maduro se encontrava. Em Portugal a notícia também correu assim nas televisões, nos jornais, nos pasquins nacionais de vídeo, audio, em papel ou online.

Veja e oiça as palavras de Maduro após o atentado no vídeo

Ficamos a saber da inutilidade de tais canais de desinformação, também em Portugal. Uma vez mais eles soergueram-se com as dificuldades inerentes a quem já perdeu a coluna vertebral e somente tem por opção rastejar com o propósito de desacreditar o óbvio: ocorreu uma ação violentissima (frustrada) contra o presidente da Venezuela. Tentaram assassinar Nicolas Maduro. Evidentemente que os que o rodeavam também seriam vítimas se acaso o drone atingisse o seu objetivo. Mas essa violência foi escamoteada por troca com a explosão de uma bilha de gás que explodiu em casa de um venezuelano... Fraca imaginação. (MM | PG)

O ATENTADO CONTRA O PRESIDENTE NICOLAS MADURO 

O atentado de 4 de Agosto contra o Presidente Nicolas Maduro é um novo passo na escalada fascista que se verifica na América Latina. Desesperada com as sucessivas derrotas eleitorais, a reacção interna recorre aos atentados terroristas, desta vez com um enxame de drones explosivos que vitimou sete soldados bolivarianos. Ela conta para isso com fortes apoios externos, nomeadamente da oligarquia criminosa que governa a Colômbia, da CIA, da NED e das demais agências do imperialismo. 

No seu discurso após o atentado o Presidente Maduro chegou a denunciar nominativamente o ex-presidente Juan Manuel Santos como mentor desta tentativa de assassinato. 

Resistir.info
07
Ago18

Fortes reativações no fogo em Monchique. Situação volta a complicar-se

António Garrochinho



Em todo o perímetro do incêndio de Monchique estão a ser registadas "fortes reativações" que, associadas à intensidade do vento, estão a tomar grandes proporções, de acordo com um ponto de situação da Proteção Civil.



A informação, publicada na página de internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), e atualizada às 17.35, era nesta hora a única disponibilizada no site pelas autoridades relativamente ao incêndio que lavra em Monchique.

A situação do incêndio da serra de Monchique na zona das termas é de "grande preocupação", disse o presidente do município de Monchique, Rui André. Pouco depois das 18:00, o autarca referiu que na área das termas há hotéis em risco e que uma frente do fogo está a aproximar-se de uma quinta pedagógica do concelho vizinho de Silves.

Sobre as casas afetadas pelo incêndio rural, que deflagrou na sexta-feira, Rui André não deu pormenores sobre o número de imóveis ou a sua utilização, referindo que o balanço não está finalizado.

A Lusa tentou obter esclarecimentos tanto através do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro como do posto de comando instalado em Monchique, o que não foi possível. Foram mobilizados para o combate às chamas um total de 1157 operacionais, apoiados por 358 viaturas e 13 meios aéreos.

Ainda de acordo com a informação disponível no site, foram acionados "três aviões Canadair espanhóis", embora a Lusa não tenha conseguido confirmar se esses meios estão efetivamente a operar. A Secretaria de Estado da Proteção Civil anunciou hoje, ao início da tarde, que Espanha disponibilizou dois Canadair. Foram ainda acionados grupos de reforço de Aveiro, Beja, Coimbra, Évora, Leiria, Lisboa, Santarém, Setúbal e Viseu.

Depois de um início de tarde em que o céu estava mais limpo, às 17.30 pairava sobre Monchique uma espessa nuvem de fumo, tornando o ar quase irrespirável, havendo também uma grande quantidade de cinzas a serem projetadas sobre a vila.

Praticamente não se veem moradores nas ruas da vila, sendo apenas notória a azáfama de bombeiros e elementos das forças de segurança.

Uma parte da estrada que liga Monchique ao Pico da Fóia, o ponto mais alto do Algarve, a cerca de oito quilómetros da vila, foi evacuada pelas autoridades devido à aproximação do fogo.

As autoridades estão ainda a fazer uma avaliação de reconhecimento no terreno sobre o edificado ardido no incêndio da serra de Monchique, não havendo ainda uma quantificação precisa de casas afetadas, informou a Comissão Distrital de Proteção Civil de Faro.

Há registo de 25 feridos, um dos quais em estado grave, uma idosa transportada para a Unidade de Queimados do Hospital de São José, em Lisboa, cujo prognóstico é "favorável".

Doze pessoas assistidas

No dia de hoje, houve doze pessoas, todas com ferimentos ligeiros, que foram assistidas até às 16.00 de hoje nos hospitais do Algarve na sequência do incêndio que desde sexta-feira lavra na serra de Monchique, informaram as autoridades de saúde. Em comunicado, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve adiantou que, dessas doze pessoas, apenas uma se mantém em observação no Serviço de Urgência da Unidade de Portimão do Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA).

A ARS/Algarve disponibilizou uma equipa de profissionais de saúde do Centro de Saúde de Monchique para assistir as pessoas que se encontram no Centro de Apoio à População na Escola EB 2,3 de Monchique, lê-se na nota.

Em articulação com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), aquele organismo está também a disponibilizar as instalações do Centro de Saúde para que as equipas do INEM possam prestar apoio aos operacionais que se encontram no terreno, afetados pelo cansaço, desidratação, inalação de fumo.

O Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA) disponibilizou ainda uma equipa de saúde mental comunitária para articular o apoio à população em caso de necessidade, lê-se no comunicado.




Situação é “muito complexa” e vai ser uma “noite dura”


Ventos fortes e aumento da temperatura estão a condicionar as perspetivas de controlo das chamas em Monchique

A situação em Monchique mantém-se "complexa", o incêndio é de "grande dimensão" e as próximas horas vão representar uma "noite dura" no combate às chamas. Esta foi a perspectiva transmitida pelo segundo comandante operacional distrital da Proteção Civil de Faro, Abel Gomes, durante um briefing realizado pouco antes das 20h00, depois de uma tarde em que o aparente controlo do fogo na serra de Monchique foi substituido por um cenário de reativações que são justificadas com a mudança das condições meteorológicas, incluindo ventos mais fortes e com frequentes mudanças de direção, além de um aumento da temperatura. Há 24 máquinas de rastro no terreno a apoiar o combate ao fogo.

A prioridade das autoridades continua a ser a de salvaguardar vidas e, de acordo com a informação prestada pela Proteção Civil, habitações em Fóia, Barragem de Odelouca e Cascalheira já foram evacuadas. Desde o início do incêndio, na sexta-feira passada, já foram assistidas 95 pessoas. Informações prestadas indicam que houve hoje 66 pessoas assistidas, nomeadamente por inalação de fumo hoje e, em relação ao ponto de situação anterior, efetuado ao início da tarde desta segunda-feira, há mais quatro feridos, num total de 29 desde que as chamas começaram a lavrar na região de Monchique.

O porta-voz da Proteção Civil indicou não ter recebido qualquer indicação da GNR sobre pessoas eventualmente desaparecidas e é desconhecido o número de casas que foram atingidas pelo incêndio. Desde sexta-feira passada, a área ardida já equivale a mais de metade daquela que foi destruida em 2003, quando a serra de Monchique foi devastada por um incêndio de grandes dimensões.

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07
Ago18

07 de Agosto de 1876: Nasce Mata Hari, a espia mais famosa do mundo

António Garrochinho


 

Dançarina profissional, de seu nome verdadeiro  Margarette Geertruide Zelle, nasceu a 7de agosto de 1876, na Holanda, na cidade de Leeuwarden. 


Era filha de um pobre chapeleiro, antes rico mas caído na ruína, tendo contraído matrimónio com um oficial da marinha holandesa em 1895, pelo que acrescentou o apelido do marido, Mac Leod. 

Entre 1897 e 1902, devido a comissão de serviço do marido, foi viver para Java e para Sumatra,na Indonésia, então uma colónia holandesa.


Porém, com o regresso à Europa, MacLeod separou-se de Margarette, levando a filha do casal.Ruma depois para Paris, onde em 1905 se torna dançarina profissional, sendo conhecida como Lady MacLeod. Mas não demorou muito a alterar o nome por que era conhecida na noite parisiense, vindo a adotar aquele que a tornou célebre, Mata Hari, e que terá sido o elemento biográfico mais perene da sua  curta vida.


 Mata Hari era uma expressão que remontava à sua passagem pela Indonésia,dizendo a dançarina que significava, em malaio (língua de onde deriva o atual idioma oficial da Indonésia, o bahasa), Sol ou, num sentido literal, "olho do dia". 

Ali aprendera também os mimetismos principais das danças orientais que lhe vieram a servir de repertório para as suas atuações futuras nos cabarets europeus.

De porte atlético, talhado num corpo esbelto e de elevada estatura, potencializava ao máximo todos os seus atributos físicos no seu estilo de dançar, 

oriental e bastante sensual, não descurando nunca a nudez. O seu estilo oriental era realçado pelo seu fino e decotadíssimo sari indiano e pelos véus ondulantes que lhe caíam sobre os ombros despidos. 

 Apresentava-se como bailarina oriental, dizendo ser filha de uma bailarina malaia, que morrera no parto, declamando hinos a Shiva, deus hindu da destruição. 

O final dos seus shows era sempre reservado à narração da sua própria vida pela dançarina,com pormenores irreais, arrebatando ainda mais as plateias


Esta forma de atuar nos cabarets parisienses e de outras cidades incendiou as plateias masculinas, onde pontificavam com bastante frequência personalidades importantes dos meios políticos e económicos da Europa. Muitos foram os seus amantes, em boa parte altas patentes militares ou oficiais. 

Estes contactos de alcova permitiram-lhe aceder a fontes de informações militares e estratégicas de grande importância no xadrez político

da Europa de meados do século XX, ainda que os factos relativos às suas atividades de espionagem estejam ainda envoltos em mistério e alimentem lendas e enigmas.

Perante as acusações que os franceses lhe fizeram de espionagem na Primeira Guerra Mundial, por denúncia dos britânicos, Mata Hari defendeu-se inicialmente alegando ter desempenhado essas  atividades a favor do governo de Paris enquanto esteve na Bélgica,então sob ocupação alemã. 

Mas as suspeitas francesas incidiam sobre uma eventual duplicidade. Provavelmente, Mata Hari terá sido um joguete nas mãos dos alemães, que a terão recrutado em 1916, depois de conhecerem as suas potencialidades ao serviço da espionagem através da sua longa lista de amantes, principalmente altas patentes do exército francês. 

Por isso, foi presa em Paris e julgada em tribunal marcial em julho de1917, acusada de ser responsável moral por mais de 50 000 mortes em combate, tendo sido condenada à morte, pena esta que se cumpriu por fuzilamento em 15 de outubro desse ano em Vincennes, nos arredores de Paris. A sua morte foi também mais uma grande encenação: toda vestida de negro, de botas altas e um chapéu da abas largas, Margarette ergueu um dos seus esguios braços em jeito de despedida em grande estilo ao pelotão de carrascos, a sua última plateia. A mais exótica das bailarinas do século XX terminava assim uma nebulosa existência, vivida entre o romance e a traição,encarnando a figura maléfica e provocadora de Shiva.

Atualmente procedem-se a pesquisas sobre as verdadeiras causas da sua condenação à morte. 

Os arquivos inglese abriram-se à investigação, ainda que até agora não tenham ainda surgido novos dados que alterem a biografia por fazer da mais fantasiosa e enigmática das figuras femininas do nosso tempo.





Mata Hari. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
Wikipedia (Imagens)


Arquivo: Mata-Hari 1910.jpg

Ficheiro:Mata Hari 6.jpg
07
Ago18

07 de Agosto de 1942: Segunda Guerra Mundial: tem início a Batalha de Guadalcanal.

António Garrochinho








Guadalcanal é uma das ilhas do arquipélago de Salomão, situando-se na parte meridional deste, no Pacífico Ocidental, não longe da Austrália. Antiga colónia britânica, as ilhas achavam-se ocupadas pelos Japoneses na sequência do ataque surpresa a Pearl Harbour, Hawai, na madrugada de 7 de dezembro de 1941. Depois das batalhas de Midway e do mar de Coral, no primeiro semestre de 1942, os Aliados, encabeçados pelos norte-americanos, mas integrando forças da Austrália e da Nova Zelândia, apostaram tudo numa grande ofensiva pelo ar, mar e terra contra o avanço inexorável das tropas japonesas no Pacífico Sul. As matérias-primas australianas (carvão, minerais metálicos, trigo, lã) eram o zénite da cobiça nipónica. A fraqueza e derrotas sucessivas dos Britânicos em Singapura e dos Holandeses na Indonésia abriam as portas da Austrália a Tóquio. Era imperativo estrangular a ofensiva japonesa e virar a guerra, na direção do Japão.
A ilha de Guadalcanal foi a escolhida, a par das ilhas vizinhas de Florida, Gavutu, Tanambogo e Tulagi, para se inverter o curso dos acontecimentos, numa operação denominada Watchtower ("atalaia", "torre de vigia"). Entre 7 de agosto de 1942 e 9 de fevereiro de 1943, 60 000 tropas [ ]de ar, terra e mar dos EUA, Austrália e Nova Zelândia (além de naturais de Tonga e das Ilhas Salomão), comandadas pelos vice-almirantes Robert Ghormley e Frank J. Fletcher (comando tático), o Major-General marine Alexander Vandegrift (comando das operações terrestres), secundados pelos almirantes William Halsey e Richmond K. Turner e pelo general marine Alexander Patch, lutaram contra cerca de 37 000 (ou 30 000) nipónicos, comandados pelo general Hyakutake Haruyoshi (Exército Imperial) e pelo almirante Gunichi Mikawa (Armada Imperial), além dos alimirantes Isoroku Yamamoto e Nishizo Tsukahara e do vice-almirante Jinichi Kusaka.
As baixas foram enormes do lado japonês, saldando-se em cerca de 25 000 mortos em terra, 3500 no mar, 1200 em combates aéreos e 1000 prisioneiros, não esquecendo cerca de 40 navios afundados e perto de 900 aviões abatidos. Do lado dos vencedores, os Aliados, cerca de 1800 militares tombaram em combates terrestres, quase 5000 no mar e aproximadamente 400 no ar, além de 30 navios e mais de 600 aviões abatidos.
A posição assaltada foi a japonesa, cujos efetivos se entrincheiraram nas referidas ilhas, mais em Guadalcanal, onde estavam, à data do começo das operações, a construir um aeroporto, que teria como objetivo a interceção de comunicações e ligações aeronavais entre os EUA e a Austrália. Num ataque relâmpago, o aeroporto em construção foi atacado e ocupado pelos Aliados, passando a chamar-se de Henderson Field, sem que tivesse havido grande resistência. O que parecia uma operação fácil e rápida logo se revelou sangrenta e delicada, pois o contra-ataque japonês foi fulminante: a 8 de agosto de 1942, no dia seguinte à tomada do aeroporto, deu-se a mais importante batalha naval depois de Pearl Harbour, no Pacífico, na Segunda Guerra Mundial. Os Aliados foram derrotados na chamada batalha da ilha de Savo. Os Aliados perdiam o controlo da rota de apoio logístico a Henderson Field, mas este aeroporto não caiu nas mãos dos Japoneses, o que fez o contra-ataque destes um insucesso. Mantida a pista de aviação nas mãos dos Aliados, sustida a contraofensiva nipónica, chegou a vez daqueles, de atacar e banir a ocupação japonesa de toda a ilha e outras circundantes. O poder de fogo e a diferença na capacidade de abastecimento, de tecnologia, além do número de efetivos, potenciaram o decurso favorável aos EUA e seus aliados.
Uma vitória dura e sangrenta, que se tornou o teatro decisivo da campanha do Pacífico, pois passou-se de uma lógica de defesa e contra-ataque dos Aliados para uma estratégia ofensiva e de combinação inter-armas para impor derrotas sucessivas ao Japão, conquistando-se ilha por ilha, atol por atol.
Guadalcanal foi assim o ponto de viragem da Guerra do Pacífico, como o foi a Normandia na Europa ou El-Alamein em África.
Esta campanha militar tornou-se num dos ícones históricos e de memória dos EUA em relação à Segunda Guerra Mundial, só comparável a Pearl Harbour, Iwo Jima ou Okinawa, para não falar em Hiroshima e Nagasáki, entre outros marcos decisivos da vitória sobre o Império do Sol Nascente.
Além da literatura e dos ensaios de história militar e contemporânea, além das memórias de ex-combatentes, destacam-se as produções fílmicas, desde logo do final da guerra, como Flying Leathernecks, de Nicholas Ray (1951) e, mais recentemente, uma da obras-primas do cinema contemporâneo, The Thin Red Line, de Terence Malick (1998), onde se destaca o quotidiano, palmo a palmo, da batalha terrestre de Guadalcanal.
Fontes: Infopédia
wikipedia (imagens)
Fuzileiros cruzam rio na ilha de Guadalcanal, 1942

GuadPatrol.jpg

 O USS Wasp afunda em chamas após ser atingido por torpedos
07
Ago18

Paulo Baldaia de direita (?) analisa a direita - Portugal | A Direita a marchar torto

António Garrochinho



Paulo Baldaia* | Jornal de Notícias | opinião

A saída de Santana Lopes do PSD para criar um novo partido e a intempestiva entrevista de Pedro Duarte preocupam mais a direita que não gosta de Rui Rio do que os sociais-democratas que apoiam o ex-autarca do Porto.

Pudera! O partido "popular" de Santana rouba mais espaço ao putativo "tea party" dos colunistas do "Observador" do que ao PSD. E uma eventual liderança do ex-diretor de campanha de Marcelo implica o Palácio de Belém a um nível que basta a António Costa vencer com minoria para mandar totalmente na agenda política do país. O líder socialista agradece tanta atenção. Todos acusam Rio de estar demasiado colado a Costa, mas todos trabalham a favor das expectativas do PS.

Chega a ser ternurenta a forma como tanta gente tenta impedir Rio de chegar às Legislativas. Não há, nem houve em nenhum momento da Legislatura, uma sondagem que permita dizer com o mínimo de honestidade que é possível o PS perder o poder mas, ainda assim, exigem a Rio que ganhe as eleições. O que eles querem é voltar a fazer a lista de deputados para os quatro anos seguintes.

Os que lá estão no Parlamento, e que gostavam de repetir o lugar, não se entusiasmaram nem com o partido de Santana nem com a disponibilidade do ex-líder da Jota para avançar. Uma disponibilidade que só é efetiva se alguém limpar a mata por onde é preciso fazer o caminho. Por agora, não há quem faça o trabalho, está tudo a banhos.

A Direita, que se afirma orgulhosamente de Direita mas quer os votos da social-democracia para tomar o poder, já fez saber que está zangada com Marcelo por estar muito colado a Costa e não gosta de Rio por estar muito colado a Costa. É uma Direita que vale a pena ir lendo no "Observador". São órfãos de pai desconhecido. O que mais os chateia é o facto de não aparecer ninguém com carisma para cavalgar aquele projeto jornalístico/político.

Já não lhes chega um pequeno partido como da última vez em que tiveram um projeto jornalístico. Havia Portas e estiveram no Governo com Durão, Santana e Passos. Mas no "Observador" não há nenhum Paulo Portas. Nem sequer um Manuel Monteiro para fazer de lebre.

*Jornalista


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