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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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09
Ago18

A SIC É O MANICÓMIO O MAIOR ANTRO FASCISTA DO JORNALIXO - OUÇAM ESTE JORNALISTA

António Garrochinho



A SIC É O MANICÓMIO O MAIOR ANTRO FASCISTA DO JORNALIXO
ESTA CANALHA JÁ NÃO TEM VERGONHA ALGUMA ! O JORNALISTA PERGUNTA SE TENTAR SALVAR AS PESSOAS NÃO SERÁ UMA DECISÃO CEGA DEIXANDO DE LADO OS BENS.
QUEM É ESTE MERDOSO QUE SE SENTA EM FRENTE DE UMA CÂMARA E QUE LADRA O QUE A DIREITA FASCISTA LHE MANDA LADRAR ?
AG


VÍDEO





Isto acabou de acontecer, e faltam-nos as palavras. Num esforço de multiplicar as críticas ao Governo, a estação de Carnaxide sugeriu várias vezes durante o dia que a directriz para privilegiar a segurança da vida das pessoas poderá ser errada, e até “cega”. Durante a manhã, José Gomes Ferreira disse que retirar de sua casa populações em perigo é “inconstitucional”, revelando um nível de ignorância verdadeiramente inaudito em relação à actuação da Protecção Civil, e das forças de segurança, em particular.
Mais tarde, na Edição da Noite, o pivô de informação chega mesmo a perguntar se fazer tudo para salvar a vida das pessoas não será "cego", pois deixa de lado os bens das pessoas.
O mais elementar senso comum garantiria a José Gomes Ferreira e a Rodrigo Pratas que os bens são absolutamente irrelevantes se as pessoas não estiverem cá para usufruírem deles. Perder a vida para salvar bens materiais é mesmo das coisas mais estúpidas concebíveis, e, na perspectiva da segurança pública, toda e qualquer medida que permita ou encoraje populações em perigo a fazê-lo é irresponsável, e até potencialmente criminosa.
Para evidenciar o quão ignorantes e irresponsáveis são as declarações de José Gomes Ferreira, é importante recordar que, no caso de Pedrógão, além da responsabilidade civil imputada a várias entidades, há responsabilidades criminais actualmente a ser apuradas, com indivíduos constituídos arguidos, acusados de homicídio por negligência. Apesar deste contexto legal, e das tragédias ocorridas em 2017, o Sub-Director de Informação da SIC tem a notável falta de discernimento de criticar os esforços que as autoridades têm feito no sentido de prevenir mortes.
Causa espanto e perplexidade, mas, na SIC Notícias, criticar a prioridade de salvar vidas foi mesmo uma linha narrativa válida para atacar o Governo.
Sabemos que a estação do co-fundador do PSD é uma espécie de oposição mediática a projectos políticos de esquerda. Essa função faz parte do ADN do projecto de Pinto Balsemão. Mas isto supera os limites da manipulação e da propaganda, isto é perigoso e irresponsável.

Não pode valer tudo.
Uma Página Numa Rede Social


09
Ago18

VOLTA A PORTUGAL EM BICICLETA - W52-FC Porto controla e espanhol vence em Viana do Castelo

António Garrochinho



Corredor da Euskadi-Murias venceu a sétima etapa, com todos os favoritos a chegarem juntos à meta instalada numa subida de terceira categoria.

Raúl Alarcón (W52-FC Porto) continua a envergar a camisola amarela da Volta a Portugal, com 52 segundos de vantagem para Joni Brandão (Sporting-Tavira) e 1m41s para Vicente de Mateos (Aviludo-Louletano), pois a sétima etapa, mesmo terminando a subir em Santa Lúzia, nada alterou na geral, tendo o espanhol Enrique Sanz ganho ao sprint num grupo que integrava todos os favoritos.


Após 165,5 quilómetros marcados com várias tentativas de fuga, a W52-FC Porto controlou o pelotão à entrada de Viana do Castelo e foi sem escapadas que se subiram os 3,3 quilómetros finais

Os portistas Gustavo Veloso, Ricardo Mestre e João Rodrigues marcaram o ritmo até ao último quilómetro, para depois ser Alarcón a vigiar os ataques finais.

Enrique Sanz, de 28 anos e antigo corredor da Movistar, foi o mais forte a sprintar, batendo Daniel Mestre, da Efapel, com Alarcón em terceiro e Vicente de Mateos e Joni Brandão nas posições seguintes


www.ojogo.pt
09
Ago18

GNR ALGEMOU QUEM NÃO QUERIA SAIR DA ZONA DOS INCÊNDIOS (VÍDEO) - VEREADOR DA CÂMARA MUNICIPAL DE MONCHIQUE DIZ QUE HÁ FALTA DE CONHECIMENTO DO TERRENO, DESCOORDENAÇÃO E QUE CORPO DE INTERVENÇÃO FORÇOU A EVACUAÇÃO DAS PESSOAS

António Garrochinho



José Chaparro, vereador na Câmara Municipal de Monchique, deixou esta quarta-feira várias críticas à forma como está a ser coordenada a operação de combate às chamas na vila algarvia. Há seis dias que as chamas não dão descanso aos bombeiros. José Chaparro fala em falta de conhecimento do terreno e descoordenação, e deixa ainda críticas à forma como algumas pessoas estão a ser retiradas de casa. O vereador dá o exemplo de habitantes que foram algemados pela GNR e levados à força.



VÍDEO



sicnoticias.sapo.pt
09
Ago18

O pássaro mais raro do mundo é fotografado! Um dos pássaros mais raros do mundo é fotografado pela primeira vez, mas... É morto logo depois pelo pesquisador.

António Garrochinho



 https://bio-orbis.blogspot.com.br/2015/10/o-passaro-mais-raro-do-mundo-e.html
O pássaro martim-pescador-de-bigode. Fonte da imagem: slate.com.

VAMOS DESCOBRIR...

Pesquisador responsável pela equipe que encontrou o animal disse que não foi uma decisão fácil, mas que exames no pássaro morto podem ajudar a proteger a espécie no futuro.

O PÁSSARO RARO DESVENDADO


No dia 23 de setembro, a equipe do biólogo Chris Filardi conseguiu fotografar pela primeira vez um pássaro macho da espécie Actenoides bougainvillei excelsus. Filardi dirige o programa do Pacífico no Museu Norte-Americano de História Natural e afirmou em nota publicada no site da instituição que procurava pela ave há mais de 20 anos. Seu habitat natural fica em Guadalcanal, nas Ilhas Salomão.


Actenoides bougainvillei excelsus
A ave rara, Actenoides bougainvillei excelsus. Fonte da imagem: slate.com.

Apenas três exemplares da espécie já tinham sido avistados na década de 1920 e 1950, mas eram fêmeas. A vocalização e os hábitos dos machos são pouco conhecidos.
A notícia, portanto, foi comemorada, mas ao mesmo tempo causou muita polêmica. Isso porque, logo depois de ser capturada, a ave foi morta para ser estudada pelos cientistas. Na página do Facebook do museu, onde a foto foi divulgada, muitos internautas questionaram a decisão de Filardi e sua equipe. No Huffington Post, Marc Bekoff, professor de ecologia da Universidade do Colorado, escreveu um texto questionando a morte de animais em nome da ciência. 

Filardi segurando o martim-pescador-de-bigode
Filardi segurando o martim-pescador-de-bigode. Fonte da imagem: slate.com.

Filardi respondeu as críticas em um texto publicado no site da organização de conservaçãoambiental Audubon. "Essa não foi uma decisão fácil nem foi tomada no calor do momento", garantiu Filardi. Ele diz que trabalha há 25 anos para conservar a vida selvagem.


DESCOBERTA COM UM PREÇO


Ele diz que a descoberta mais importante do trabalho de campo realizado nas últimas semanas não foi a captura do exemplar fotografado, mas verificar que o habitat da espécie está saudável. Eles estimaram a população do pássaro em 4 mil indivíduos e garantem que, apesar de ser pouco conhecida na ciência ocidental, não é uma espécie ameaçada ou em extinção.

Actenoides bougainvillei excelsus
Martim-pescador-de-bigode. Fonte da imagem: biologiavida-oficial.

Ele justifica que a morte da ave é uma prática padrão para biólogos que fazem trabalhos de campo e que antes de matá-la foram considerados critérios como o impacto na população. O exemplar, escreve Filardi, vai ajudar os pesquisadores a entenderem melhor o animal e como ele reage a situações específicas. Esse conhecimento poderia ajudar a proteger a espécie no futuro, diz.

O "céu ilha" de Guadalcanal
O "céu ilha" de Guadalcanal. Fonte da imagem: slate.com.

Referência 
Wild Things.

Agora vejam um vídeo do site dailymotion sobre a descoberta:


www.bioorbis.org
09
Ago18

Crustáceos surpreendentes

António Garrochinho


Um dos grupos pertencente ao subfilo de Artrópodes mais amplo e variável do mundo animal, os Crustáceos.

 http://www.bioorbis.org/2018/03/crustaceos-surpreendentes.html
Fonte da imagempixabay.

VAMOS DESCOBRIR...


Muitas pessoas pensam que só os caranguejos (Figura 2), lagostaslagostins e alguns outros formam o grupo dos crustáceos, porém, na realidade, a este Filo pertencem milhares de espécies conhecidas e outras pequenas que passam desapercebidas e que são muito pouco conhecidas, algumas delas fazem parte do plâncton.

Normalmente estes artrópodes são marinhos, porém também são encontrados em águas doces e alguns já colonizaram a terra. São um dos grupos zoológicos com maiores êxitos biológicos.

Figura 2. Caranguejo. Fonte da imagem: pixabay.

Podem ser considerados equivalentes aos insetos, porém no meio aquático. A classificação dos crustáceos tem sido sempre um pouco complicada e, dependendo dos autores estudados, podemos encontrar diferentes classificações que a princípio podem nos surpreender.

CLASSIFICAÇÃO

Uma classificação simples seria a de 6 classes e algumas subclasses, que é a seguinte: Remipedia, Cephalocarida, Brachiopoda (pulga da água, Figura 9), Maxillopoda (Figura 11), Ostracoda, Malacostraca (lagostas, caranguejos, etc.).

HISTÓRIA NATURAL

Os crustáceos apareceram no período Cambriano inferior há mais de 530 milhões de anos. Seus antepassados, muito provavelmente, foram organismos marinhos de diminutas dimensões que habitavam os fundos e solos marinhos. Não é estranho que estes seres tivessem a capacidade de nadar. Também deveriam ter uma série de apêndices distribuídos ao longo de todo seu corpo e que eram usados para locomover-se para alimentar-se e até para respirar.

Figura 3. Camarão mantis (Odontodactylus scyllarus). Fonte da imagem: pixabay.

Seus tamanhos são muito variáveis. Encontram-se indivíduos de 0,15mm até medidas que podem superar os 4m de envergadura como o caranguejo-aranha do Japão ou o caso de alguns lavagantes. Fazem parte do plâncton, constituindo uma importante fonte de alimentos para outros animais. O número de espécies desta classe também é tema de controvérsia, dependendo da fonte e da interpretação os números são bem diferentes, optamos pelo número que fica entre 40.000 e 120.000, porém sempre arriscando a cometer um equívoco, pois a cada dia são descobertas novas espécies além das que estão por se descobrir.

MORFOLOGIA E ANATOMIA

O corpo é recoberto por uma carapaça dura que é formada por diferentes placas soldadas. Vários pares de patas articuladas, normalmente em número de 5, diferente dos insetos que possuem 3 e 4, como é o caso também das aranhas e escorpiões. Os crustáceos possuem dois pares de antenas ou apêndices similares diante da boca. O corpo é dividido em cabeça, tórax e abdômen (Figura 4).

Seu corpo é segmentado. A cabeça é formada pelo acron e por mais seis segmentos: o da antênula, antena, mandíbula e dois ou três segmentos das maxilas. Nos segmentos do tórax, encontramos os apêndices chamados de pereiópodes. É bastante frequente que alguns segmentos do tórax apareçam soldados à cabeça, formando o cefalotórax. E não é estranho que apareçam recobertos por uma placa uniforme, a carapaça, que pode ser bivalvia ou envolver totalmente o corpo. A região do corpo localizada na parte posterior do tórax chama-se abdômen, nela aparecem os apêndices chamados pleiópodes. O último segmento, localizado no final do abdômen, chama-se urópodes e é frequentemente dotado por uma télson, formando o leque caudal.

Figura 4. Morfologia dos crustáceos. Fonte da imagem: ebah.

O número de segmentos entre o acron e o télson varia segundo os grupos. Nos notostráceos, o número é de aproximadamente 50; já nos ostracodas é de 10 segmentos máximos. As formas dos apêndices dos crustáceos são bem variadas, mas existe uma forma geral da qual derivam todas as outras: é a que apresenta o apêndice birramoso ou bifurcado, o exópode para fora e o endópode para dentro.

O primeiro par de antenas assumem a função de órgão táctil e olfativo. Em algumas espécies podem estar pouco desenvolvidas. Geralmente, a segunda antena adota uma forma bifurcada e funciona como órgão sensorial (Figura 5) e em alguns casos como locomotora. Os casos em que o segundo par de antenas é usado como órgão locomotor é muito comum nas fases larvárias e nos adultos de alguns grupos, tais como os cladóceros.

Figura 5. Anatomia interna. Fonte da imagem: ebah.

As mandíbulas são formadas por um protópode (parte próxima ou basal de um apêndice bifurcado), com endites bem duros e desenvolvidos. Os dois pares de maxilas se desenvolvem como apêndices bifurcados de comprimento escasso e forma achatada. Os apêndices dos primeiros segmentos torácicos podem desempenhar um papel importante na ingestão de alimentos e são chamados maxilípedes. Os apêndices seguintes do tórax, chamado pereiópodes, funcionam como patas locomotoras, ou para nadar, e normalmente são providos de pinças ou brânquias.

Os apêndices do abdômen (Pleiópodes) servem para nadar, escavar, defesa (quelas) e para a respiração. Tipicamente respiram por brânquias ou pela superfície do corpo. Alguns crustáceos carecem destes apêndices. Os últimos pares de pleiópodes apresentam uma estrutura diferente e recebem o nome de urópodes. Os olhos podem apresentar duas formas: par (constituída por um complexo ocular, frequentemente pedunculado e dotado de movimento, com olhos compostos), e ímpar, na qual aparecem vários olhos simples chamados olhos naupliares. Seu interior é rechado de sangue e possui um duplo cordão nervoso na parte inferior. O tubo digestivo é dividido em três partes; apresenta sexos separados e seu desenvolvimento acontece durante a fase larvária.

ALGUMAS ESPÉCIES DE CRUSTÁCEOS

Lepidocaris rhyniensis
Figura 6. Fonte da imagem: artis.

Macrocyclops fuscus
Figura 7. Assim como as pulgas aquáticas são parte do plâncton.. Fonte da imagem: ulrichhopp.

Camarão
Figura 8. Fonte da imagem: pixabay.


Pulga da água (Daphnia magna)
Figura 9. As antenas das pulgas da água lhes proporcionam o impulso necessário para movimentar-se pela água. Fonte da imagem: fineartamerica.


Anatifas (Lepas sp.)
Figura 10. Os Anatifas, como os cirripédios, costumam aderir-se a algum substrato. Fonte da imagem: pixabay.

Calocalanus pavo (Copépodos)
Figura 11. Uma subclasse de crustáceos maxillopodas, quase microscópicos, que habita tanto na água doce como na salgada. Fonte da imagem: icm.

Artemia salina (Anostráceo)
Figura 12. Crustáceo branquópode considerado um fóssil vivo. Sua forma não mudou desde o período Jurássico

Fonte da imagem: lamkpub.


www.bioorbis.org

09
Ago18

EXPRESSÕES "BEM PORTUGUESAS"

António Garrochinho






Um português não tem um problema, na realidade ele está “feito ao bife”.
Um português não lhe diz para deixá-lo em paz, diz-lhe “vai chatear o Camões”.
Um português não lhe diz que é sexy, diz-lhe “é boa como o milho”.
Um português não repete o que diz, ele “vira o disco e toca o mesmo”.
Um português nunca se chateia, apenas “fica com os azeites”.
Um português não tem muita experiência, ele tem “muitos anos a virar frangos”.
Um português não se livra de problemas, ele “sacode a água do capote”.
Um português não está numa situação desesperante, ele está com “água
pela barba”.
Um português não se irrita, ele “vai aos arames”.
Um português que muda de ideias facilmente é um “troca-tintas”.
Um português não é descarado, ele “tem lata”.
Um português não se recusa a dar informação, ele “fecha-se em copas”.
Um português não morre, ele “estica o pernil”.
Um português não se faz de surdo, ele “faz orelhas moucas”.
Um português não diz que está tudo suspenso por tempo indeterminado,
ele diz que “ficou tudo em águas de bacalhau”.
Um português não diz “É indiferente para mim”, ele diz “Não me aquece
nem me arrefece”.
Um português não passou por situações difíceis, ele “passou as passas
do Algarve”.




Fernando Cerejeira
09
Ago18

QUEM O DIZ NA "TSF" É UMA VÍTIMA DOS INCÊNDIOS.

António Garrochinho


OUVI AGORA NA "TSF" UM HABITANTE DE UMA ALDEIA PERTO DE MONCHIQUE  QUE CONSEGUIU SALVAR A SUA CASA PORQUE FUGIU DA GNR.

O SENHOR TINHA DUAS RECTROS (UMA DELAS ARDEU) E UTILIZOU A QUE RESTAVA NA LIMPEZA DO TERRENO SÓ NÃO LIMPANDO ALGUNS SOBREIROS PORQUE SÃO PROTEGIDOS.


O MESMO SENHOR TEM UMA VIZINHA QUE FOI EVACUADA E A SUA CASA QUE É DE PROPRIEDADE DO SENHOR QUE PRESTOU AS DECLARAÇÕES ARDEU POR COMPLETO.

DIZ O SENHOR QUE A GNR ATRAVESSOU O JEEP NA ESTRADA E TENTOU AGREDIR UM GRUPO QUE TEIMOU EM FICAR.

ESTAS SÃO DECLARAÇÕES QUE ACABEI DE OUVIR AGORA MESMO NA "TSF" E QUE ME REVOLTAM FACE AO QUE ACONTECE NESTE PAÍS QUE TEM CONTORNOS DO IMPOSSÍVEL .

DA PARTE DE AUTORIDADES QUEM ESTÁ PREPARADO PARA ESTAS CATÁSTROFES ?
PELOS VISTOS NEM OS CHEFES (ALGUNS) DA PROTECÇÃO CIVIL, NEM A GNR QUE JÁ EM PEDROGÃO TEVE ACÇÕES NADA ABONATÓRIAS.


António Garrochinho

09
Ago18

CONHECER O PAÍS

António Garrochinho



HOJE OS FANTOCHES QUE GOVERNAM A EUROPA E INCLUSIVE PORTUGAL, MUITOS CONHECEM MELHOR O ESTRANGEIRO DO QUE O SEU PRÓPRIO PAÍS.


NEM O FASCISTA SALAZAR O SEU PAÍS CONHECIA JÁ QUE NÃO SAÍA DO BUNCKER COM MEDO DE SER RETALIADO PELOS CRIMES QUE COMETIA.


AG
09
Ago18

"GUETO"

António Garrochinho


ÁS VEZES A GENTE SENTE-SE COMO NO "GUETO"


SE NÃO REPARAMOS NO QUE NOS RODEIA OS NOSSOS POLÍCIAS PODERÃO SER O QUE NA FRENTE APARENTAM UMA COISA E NAS COSTAS SÃO OUTRA.


O NOVO RIQUISMO, O PSEUDO RIQUISMO, A IGNORÂNCIA HISTÓRICA E A TRAIÇÃO AOS IDEAIS ESPREITAM A CADA ESQUINA.

CLARO QUE TUDO ISTO SE SUAVIZA SEMPRE NAS ÉPOCAS ELEITORAIS ONDE A AUSÊNCIA DE PUDOR E A FALTA DA VERGONHA FAZ GRANDES "TRANSFORMAÇÕES" NAS PESSOAS.

ESSAS TRANSFORMAÇÕES SÃO JÁ BEM VISÍVEIS NOS MEIOS PEQUENOS ONDE O "ELÁSTICO" DE TANTO ESTICADO JÁ QUASE QUE REBENTA.

TOMADO O PULSO AOS ELEITORES, ESTUDADAS AS REACÇÕES DE CADA HABITANTE, VIZINHO OU AMIGO, A ENGENHARIA DA SACANICE ENTRA EM ACÇÃO.

FÁCIL É DESMASCARAR, MAS NEM TODOS SE DEBRUÇAM SOBRE ESSAS FALHAS, SOBRE ESSES EMBUSTES QUE ACUMULADOS NOS VÃO SEMPRE REMETENDO PARA O PRECIPÍCIO.

ENTRETANTO OS QUE AS PRATICAM VÃO COMENDO ! UNS MUITO, OUTROS MIGALHAS, E O POVO CHEGA E SOBRA (POR ENQUANTO) PARA SUSTENTAR A "BICHA SOLITÁRIA QUE HABITA NAS TRIPAS DO CAPITAL E NUNCA SE SACIA.

O POVO ENFIA AS ORELHAS SUBMISSO NO PARDIEIRO E NÃO QUER SABER DE CHATICES..


António Garrochinho
09
Ago18

SEM PAPAS NA LÍNGUA

António Garrochinho



SEM PAPAS NA LÍNGUA

A Europa e Portugal estão repletos de fascistas disfarçados sob a bandeira da esquerda, neoliberais embrulhados no vermelho de uma gravata ou mesmo de cravo ao peito. Nas lutas sindicais temos um amarelo da UGT que daqui por mais uns tempos imitará o antecessor onde a burguesia e a classe política dominante lhe pagarão os serviços que tem prestado ao capital.

Esta é a realidade que está ensombrando o nosso país e toda a Europa já para não falar do espectro da extrema direita que ocupa já o Leste na perseguição e assassinato de comunistas ficando impunes sem que qualquer tribunal os condene.


Como chegamos aqui perguntamos ? se nos auto criticarmos vemos que também nós temos sido os grandes culpados ao confiar em gente que nunca mostrou qualquer valor, qualquer presença ao lado dos trabalhadores para que uma nova poíltica fosse aplicada sem as injustiças, discriminações de que hoje Portugal e os portugueses padecem.

São muitas as armadilhas que nos estendem, são-nos apontados caminhos que nada mais são do que carroucéis para nos dar volta à cabeça, é-nos dito que temos que ter calma e que Roma não se fez num dia !

Saímos de 50 anos de ditadura salazarista/caetanista e já lá vamos com 44 anos de governos de direita salvo a única excepção do governo de Vasco Gonçalves que infelizmente foi sol de pouca dura.

Tivemos a oportunidade de fazer a verdadeira revolução mas muita coisa correu mal ! houveram muitas traições, muito acreditar, muita ingenuidade, e então a democracia burguesa instalou-se e abriu a porta ao fascismo moderno com vários sabores e máscaras.

A merda da "social democracia" (antecâmera do fascismo) abençoada pelos mencheviques infiltrados, faz hoje muitos estragos e é um obstáculo à revolução socialista que o Povo deseja mas demora em construir.

SE O POVO NÃO A FIZER NINGUÉM MAIS A FARÁ !


António Garrochinho

09
Ago18

Fascismo: passado e presente

António Garrochinho


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Jorge Cadima


Tal como no Século XX, o atual ascenso da extrema-direita é expressão da profunda crise do sistema capitalista, que procura afirmar o seu poder e garantir a sua sobrevivência. O combate ao perigo do fascismo, com velhas e novas características, exige a compreensão da sua essência. Exige que não se ignorem as lições da História, ao mesmo tempo que se identificam características novas que o fascismo assume nos nossos dias.
A essência do fascismo
Em 1933, ano do ascenso de Hitler ao poder, com o fascismo a alargar a sua influência e a recolher apoios no seio das grandes burguesias europeias, o XIII Plenário da Comissão Executiva da Internacional Comunista (CEIC) caracterizava o fascismo como «a ditadura abertamente terrorista dos elementos mais reacionários, mais chauvinistas e mais imperialistas do capital financeiro». A definição ia ao cerne da questão: a natureza de classe desse fenômeno novo, que chegara ao poder uma década antes, na Itália, com Mussolini. O fascismo surgiu das entranhas da grande crise do sistema capitalista mundial, com a catástrofe da I Guerra Mundial e, após 1929, a profundíssima crise econômica que, com epicentro nos EUA, rapidamente se espalhara a outros países do centro imperialista. A Guerra dera lugar, em 1917, à primeira grande Revolução Socialista na História da Humanidade, inspirando trabalhadores e povos de todo o mundo, mostrando a alternativa ao belicismo, miséria, exploração e opressão do capitalismo. O grande capital receava perder o controlo.
A realidade histórica foi afirmada pela Internacional Comunista: «nascido no ventre da democracia burguesa, o fascismo é, aos olhos dos capitalistas, uma forma de salvar o capitalismo do colapso», que «procura assegurar uma base de massas para o capital monopolista entre a pequena burguesia». O fascismo sempre foi uma arma de combate ao movimento operário e contra o perigo de que o descontentamento de largas massas com os efeitos da crise do capitalismo se dirigisse para uma via revolucionária, colocando em causa o próprio sistema.
Violência, demagogia, medo e bodes expiatórios
A natureza do fascismo não foi de início clara para todos. Se era evidente a sua extrema violência contra o movimento operário, a sua natureza era dissimulada pela mentira e uma demagogia social mistificadora, supostamente ‘revolucionária’, ‘antiliberal’ e nacionalista, que visava esconder a sua real essência, permitindo assim capitalizar o descontentamento de largas massas, vítimas do capitalismo.
No seu Relatório ao VII Congresso da Internacional Comunista (1935), Dimitrov dizia: «o fascismo chega ao poder como partido de ataque ao movimento revolucionário do proletariado, às massas populares que estão em estado de agitação; e no entanto apresenta a sua ascensão ao poder como um movimento ‘revolucionário’ contra a burguesia, em nome de ‘toda a Nação’ e pela ‘salvação’ da Nação. Lembremo-nos da ‘marcha sobre Roma’ de Mussolini, da ‘marcha’ sobre Varsóvia de Pilsudski, da ‘revolução’ nacional-socialista de Hitler na Alemanha». Acrescentava:«O fascismo não é uma forma de poder de Estado ‘que se coloca acima das classes – do proletariado e da burguesia’ como diz, por exemplo, Otto Bauer [dirigente social-democrata austríaco]. Não é a ‘revolta da pequena burguesia que capturou a máquina do Estado’, como declara o socialista britânico Brailsford. […] O fascismo é o poder do próprio capital financeiro».
Não é casual que Hitler tenha chamado ‘Nacional-Socialista’ ao seu Partido, nem que o aventureiro Mussolini viesse das fileiras do Partido Socialista Italiano. A demagogia jogava na confusão. Em 1919 Mussolini afirmava: «sou revolucionário e reacionário» e «o fascismo é um movimento sem preconceitos» 1. A demagogia permite que cada qual ouça o que quer ouvir, mesmo quando as afirmações são contraditórias ou incoerentes. O importante era catalisar o descontentamento e ganhar as massas para a violência reacionária.
Uma das novidades do fascismo, que o distingue de outros partidos de dominação da burguesia, é a criação de tropas de choque reacionárias de massas. O historiador alemão Kurt Gossweiler cita o próprio Hitler: «Quando compreendermos que é vital destruir o marxismo, todos os meios são bons para alcançarmos o nosso fim. Primeiramente, um movimento que se tenha fixado esse objetivo deve dirigir-se às massas mais amplas possível, às massas com as quais o próprio marxismo luta. A massa é a fonte de toda a força. […] Se eu conseguir trazer a grande massa para o seio da Nação, quem me censurará pelos meios utilizados? Se vencermos, o marxismo será exterminado até à raiz. […] Não teremos descanso enquanto restar um jornal, uma organização, um estabelecimento escolar ou cultural que não tenhamos erradicado, enquanto não tivermos reconduzido ao caminho certo o último marxista ou não o tivermos exterminado. Não há meias medidas» 2.
O medo desempenha um papel importante na demagogia fascista, abrindo espaço à irracionalidade e à violência. Nas décadas de 20 e 30, largas camadas da pequena e média burguesia eram arruinadas pela crise do capitalismo, e receavam cair na miséria em que vivia grande parte dos trabalhadoras. Transferir o receio da miséria dos trabalhadores para o receio dos próprios trabalhadores era um passo curto para a demagogia fascista. É bem conhecida a estratégia de culpar trabalhadores e sindicatos pelos males do país. Ou de culpar o estrangeiro. A ‘Nação’ enquanto entidade abstrata promete solidariedade face ao medo, e quando ligada à mitologia da ‘raça’ e da ‘tribo’ (muito presente no nazismo) permite sonhar com sociedades acima das classes e da brutalidade da exploração do homem pelo homem. Quanto mais brutal a realidade, mais o sonho se torna aliciante.
No caso concreto do nazismo alemão, a exploração do medo ganhou uma forma específica, com consequências terríveis: o anti-semitismo. Gossweiler chama a atenção (p. 48-9) para o fato de, nas suas intervenções perante grandes industriais, Hitler ignorar o discurso antissemita, apesar de «a direita alemã já [ser] antissemita muito antes de Hitler fazer dele o seu programa». «Parece evidente que Hitler poupou aos seus ouvintes milionários – como foi também o caso nos seus discursos perante os magnatas do Ruhr – as tiradas antissemitas que constituíram a base dos seus discursos de massas». O antissemitismo não era necessário para ganhar o apoio da classe que Hitler pretendia servir. Mas era indispensável «para manipular as massas». O antissemitismo parecia conciliar o irreconciliável: na demagogia nazista, os judeus eram não apenas os donos de Wall Street e da grande finança que arruinou a Alemanha após a I Guerra Mundial com as draconianas reparações de guerra do Tratado de Versalhes, mas também os responsáveis pelo bolchevismo que queria ‘destruir a Alemanha através da revolução’. A ‘conspiração judaico-bolchevique’ é tese que hoje soa absurda, mas era moeda corrente entre boa parte das classes capitalistas europeias dos anos 30, incluindo a Igreja Católica. O antissemitismo permitia assim desviar o ódio em relação ao capitalismo enquanto sistema e classe, contra um grupo específico de capitalistas (poupando os ‘arianos’ capitalistas alemães), ao mesmo tempo em que abria campo à perseguição e crimes sem freios contra os comunistas e os povos do Leste da Europa que Hitler desde sempre ambicionara subjugar (afinal, ‘judeus’ e ‘sub-humanos’).
Quando o grande capital aposta no fascismo
O fator decisivo na ascensão do fascismo ao poder foi a luz verde que, em determinado momento, recebeu do grande capital (e dos grandes proprietários agrários) para executar o seu programa de esmagamento do movimento operário e popular 3.
Mussolini foi expulso do Partido Socialista em 1914 por defender a entrada da Itália na I Guerra Mundial, contrariando a posição do PSI. Fundou logo um novo jornal, com capitais de «industriais de orientação mais ou menos intervencionista ou, pelo menos, interessados num aumento das encomendas militares», entre os quais os donos da FIAT (Agnelli) 4. Mas foi em 1920 que a ascensão do fascismo ao poder se torna um perigo real. Por toda a Europa, o «espectro do comunismo» ganhava corpo. À vitoriosa Revolução de Outubro de 1917 na Rússia seguira-se a Revolução alemã de Novembro de 1918, que pôs fim à I Guerra Mundial (brutalmente esmagada nos meses seguintes, numa antevisão da subida ao poder do nazismo). Em Itália, o PSI apresenta-se às eleições de 1919 com um programa revolucionário, visando «a instauração da república socialista e a ditadura do proletariado», após ter aderido em Março à recém-criada Internacional Comunista. Tornou-se na maior força política do país, com 32,3% dos votos. O ‘biênio vermelho’ de 1919-20 testemunhou enormes lutas operárias e camponesas. É neste contexto que o grande capital italiano se vira para a solução de força. A partir de 1920 tornam-se frequentes os assaltos armados a grevistas ou manifestantes e os assaltos violentos e incendiários às sedes de partidos, sindicatos, jornais do movimento operário (como em Portugal em 1975), incentivados por agrários e grandes industriais. Como em outros países, a violência fascista contou com a cumplicidade do poder, dos tribunais e polícia, da comunicação social ao serviço do grande capital, que culpa as vítimas pelos ataques de que são alvo. O conluio da velha burguesia liberal com o fascismo torna-se aberto nas eleições antecipadas de 1921, com a formação de listas conjuntas, designadas Blocos Nacionais, «encorajadas por grandes industriais de Milão, incluindo a Pirelli e Olivetti» 5. Embora os Blocos Nacionais fiquem atrás dos Socialistas e do recém-formado Partito Comunista de Itália (no total 29,3%, apesar do terror fascista), todos os partidos burgueses do Parlamento colaboraram na instauração da ditadura fascista, que haveria de durar 20 anos e levar a Itália ao desastre.
A subida de Mussolini ao poder foi saudada efusivamente pelas classes dominantes, e numerosos foram os seus discípulos, entre os quais Salazar. O biógrafo inglês de Winston Churchill, Clive Ponting escreve: «Churchill era um grande admirador de Mussolini […]. Visitou a Itália em 1927 […] e em Roma encontrou-se com Mussolini, sobre quem proferiu rasgados elogios […]. ‘Se fosse italiano, estou seguro que teria estado de todo o coração ao vosso lado, desde o início até ao fim, na vossa luta triunfante contra os apetites e paixões animalescas do Leninismo’. Durante os dez anos seguintes, Churchill continuou a elogiar Mussolini» 6.
A grande crise econômica do capitalismo, em 1929, deu novo impulso às simpatias do grande capital pelo fascismo. O contraste entre o afundamento econômico e social das grandes potências capitalistas e o impetuoso desenvolvimento que, com base nos planos quinquenais, transformava a União Soviética socialista numa das maiores potências industriais do planeta, reforçava o prestígio do socialismo e dos comunistas. Foi assim que o grande capital alemão empurrou Hitler para o poder. Gossweiler recorda que nas eleições de Novembro de 1932, o Partido de Hitler perdeu mais de 2 milhões de votos, e os comunistas subiam para 17%, afirmando: «Com o declínio do NSDAP e o risco de verem esfumar-se todas as suas esperanças e os seus planos de conquista, os monopolistas, os militaristas e os Junkers deixaram as dissensões e as querelas internas no vestiário e decidiram confiar mais rapidamente o poder ao partido de Hitler. A 19 de Novembro, banqueiros notáveis, grandes industriais e grandes proprietários de terras endereçaram uma petição ao presidente Hindenburg solicitando-lhe com insistência que nomeasse Hitler para a chancelaria». O que viria a acontecer em Janeiro de 1933, abrindo as portas para a tragédia na Alemanha e a nível mundial. As vitórias eleitorais das Frentes Populares em França e Espanha em 1936 acentuaram o abraço do grande capital ao fascismo (em França pela via da capitulação a Hitler, após a invasão de 1940).
Hoje, muitos pretendem sacudir a água do capote e lavar as mãos com água benta. Mas o entusiasmo de largos sectores do grande capital pelo fascismo é indesmentível.

Militarismo e guerra
O fascismo no poder caracterizou-se pelo desrespeito pela soberania dos povos, o militarismo e a guerra de agressão. A violência no plano externo era o reverso da medalha da violência no plano interno. Se, por um lado, correspondia ao objetivo das potências fascistas de redesenhar o mapa do globo em seu proveito, com a conquista de espaços coloniais a que haviam chegado tarde, por outro lado era o desenlace quase inevitável do ‘keynesianismo militar’ que serviu para redinamizar economias em profunda crise. A consciência de que «O fascismo é a guerra» (título de um artigo de Dimitrov 7) levara a URSS e a IC a procurar ativamente à cooperação antifascista com as maiores potências imperialistas do tempo (Inglaterra, França, EUA). Uma cooperação recusada por essas potências, que sonhavam ver Hitler destruir a URSS socialista, até que os cálculos bélicos de Hitler o levaram a desencadear primeiro a guerra a Ocidente, numa tentativa de vingar a derrota alemã de 1918 e de assegurar o controlo do enorme poderio econômico da Europa Ocidental antes de se lançar contra a URSS. A guerra levou à derrota das potências nazifascistas, graças ao heroico e decisivo sacrifício da União Soviética, do seu povo e Exército Vermelho, com a contribuição crucial da resistência noutros países, que teve nos comunistas o seu elemento central.
O fascismo nunca desapareceu
O papel determinante da URSS socialista e dos comunistas na derrota do nazifascismo em 1945, alterou em profundidade a correlação de forças mundial, não permitindo a imposição de soluções de força do grande capital no centro imperialista e obrigando-o a concessões sem precedentes. Mas tal não significou o fim do fascismo. Não apenas permaneceu uma realidade de poder (como em Portugal e Espanha), mas parte importante dos fascistas derrotados foram recrutados e colocados a serviço das potências imperialistas vencedoras na II Guerra. Salazar tornou-se membro fundador da OTAN. Os novos dirigentes da Alemanha Ocidental (RFA) eram em boa parte nazistas reciclados. Os fascistas gregos foram colocados no poder por ingleses e americanos para esmagar a resistência antifascista. A reciclagem de milhares de nazifascistas foi particularmente importante nos aparelhos repressivos (militares, policiais, serviços secretos), mesmo em países formalmente democráticos, como a França, Itália, RFA, EUA. Desempenhou papel de relevo na subversão e violência das redes tipo Gladio (como na Itália). Marcou a chamada «Guerra Fria». A «ditadura abertamente terrorista dos elementos mais reacionários, mais chauvinistas e mais imperialistas do capital financeiro» foi também arma de eleição das ‘democracias ocidentais’ na contenção do grande surto de libertação nacional e social no mundo outrora colonizado.

A atualidade
O capitalismo vive hoje uma nova aguda fase de crise. Se, por um lado, a destruição da URSS e do sistema socialista mundial parece afastar temporariamente o “perigo” de revoluções populares e socialistas, e a máquina de propaganda é mais capilar e eficaz do que nunca, por outro lado a vitória do capitalismo na transição de Século tornou mais evidente a real natureza do sistema e os seus limites históricos. Alastra o descontentamento com as políticas de empobrecimento generalizado, mais exploração, guerra permanente e atropelo sistemático de direitos e liberdades. Embora amplas massas não tenham ainda consciência da sua própria força, as classes dominantes têm pavor dessa possibilidade e receiam as revoluções que as condições objetivamente exigem. Por toda a parte o grande capital prepara os mecanismos de imposição da sua ditadura aberta, que possam vir a ser acionados num momento de particular necessidade.
A promoção sistemática de um feroz e multifacetado anticomunismo, a par de um belicismo sem freios, do autoritarismo, dos mecanismos de vigilância generalizada e repressão, da destruição sistemática das estruturas e princípios da ordem mundial instaurada após a derrota do nazifascismo, não são apanágio deste ou daquele setor do grande capital. A onda reacionária é geral. Trump joga de novo no nacionalismo, mas o mais perigoso e violento dos fascismos da atualidade chegou ao poder na Ucrânia com a conivência ativa dos EUA de Obama e da União Europeia ‘liberal’. As cada vez mais agudas rivalidades interimperialistas apenas parecem recompor-se quando se trata de combater os povos. Já Lenine advertira que «o imperialismo é a época do capital financeiro e dos monopólios, que trazem consigo, em toda a parte, a tendência para a dominação, e não para a liberdade. A reação em toda a linha, seja qual for o regime político; a exacerbação extrema das contradições» 8.
Hoje, o perigo maior de guerra vem das velhas potências imperialistas (EUA, UE) que pretendem preservar pela força o status quo e impedir a profunda alteração em curso da correlação de forças econômica, protagonizada pela ascensão de novas potências.
A situação atual não é, em geral, uma situação de ditadura aberta, e não é indiferente para a classe operária, para os trabalhadores e os povos, preservar e defender toda e qualquer liberdade ou direito existentes. Nem todos os partidos da burguesia são iguais. Mas o combate ao ascenso da extrema-direita tem de ser feito sem ilusões sobre a real natureza das forças em presença.
A demagogia fascista de hoje tem paralelos com a do passado, proclamando a sua pretensa oposição à grande finança e ao capitalismo selvagem, ao mesmo tempo que procura canalizar o descontentamento e o renovado medo de empobrecimento, contra imigrantes e refugiados, trabalhadores sindicalizados, o movimento operário organizado e os comunistas. Alguns bodes expiatórios podem mudar: o papel reservado aos judeus há oito décadas é, em grande parte, hoje atribuído a muçulmanos (ou russos). Mas a essência do fenômeno é a mesma: dividir os povos, para melhor impor a todos a dominação do grande capital.
O impacto atual da demagogia fascistizante é tanto maior quanto parte importante do movimento operário e comunista se encontra ainda enfraquecido após as vitórias contrarrevolucionárias do final do Século XX, e nalguns casos, convertido à promoção de projetos ao serviço do grande capital, como é o caso da União Europeia. O abandono de posições de classe e de defesa intransigente dos direitos e aspirações dos trabalhadores e povos, mesmo quando feito em nome da necessidade de barrar o caminho ao avanço da extrema-direita, abre objetivamente espaço ao avanço desta entre as camadas populares, como comprovam numerosos exemplos, desde logo em Itália. Não se trava o fascismo ignorando a natureza de classe do poder capitalista, que é a mesma do fascismo. Trava-se o avanço da extrema-direita organizando a luta dos trabalhadores e povos pelos seus interesses, expondo a real natureza dessas forças e do sistema que as gera, as alimenta e – em casos extremos – as coloca no poder para afirmar da forma mais brutal o seu poder de classe.
Notas
(1) Enzo Santarelli, Storia del Movimento e del Regime Fascista, Ed. Riuniti, 1967, p. 143 e p. 107.↲
(2) Kurt Gossweiler, Hitler: ascensão irresistível?, Ed. «Avante!», 2009, pp. 46-7.↲
(3) Para mais pormenores, vejam-se os numerosos artigos sobre o ascenso do fascismo em anteriores edições de O Militante.↲
(4) Idem, Enzo Santarelli. Citações nas pp. 60, 111 e 153.↲
(5) Denis Mack Smith, Mussolini, Paladin, 1983, p. 59.↲
(6) Clive Ponting, Sinclair-Stevenson, Churchill, 1994, p. 350.↲
(7) Publicado em O Militante, N.º 335, Março de 2015.↲
(8) V. I. Lénine, Obras Escolhidas em 6 tomos, Ed. «Avante!», tomo 2, 1984, p. 397.
*Publicado em “O Militante” nº 355 – Jul/Ago 2018
09
Ago18

O PROLETÁRIO

António Garrochinho
A força dos proletários é imensa.
A consciência que eles têm dessa força é extremamente reduzida.
A classe operária sempre tirou o seu poder do lugar que ocupa no aparelho produtivo.
Os inícios de automatização desse aparelho não mais fizeram do que reforçar esse poder.
Pequenas fracções de operários e de técnicos detêm, entre as suas mãos, um poder enorme.
Alguns sobressaltos económicos arriscam-se a dar-lhes o gosto de o usar.
A burguesia ou a burocracia não podem negar o proletariado sem se negarem a elas próprias.
Estão presas ao valor, isto é, ao trabalho humano que é o fundamento desse valor.
Não querem o progresso pelo progresso mas pelo dinheiro. Se desenvolvem o maquinismo não é com a segunda intenção de se desembaraçar de operários demasiado turbulentos.
O proletariado não é um simples instrumento da burguesia. É também, a razão de ser desta.
O capital (ou o trabalho) rebaixa o homem à categoria de máquina… só que isto não pode deixar de ser uma relação social entre classes.


libcom.org
09
Ago18

A BURGUESIA

António Garrochinho


A burguesia subiu ao poder a partir do momento em que se transformou numa classe dominante, graças ao poder das forças económicas e industriais em que se apoia e que tornaram caducas as antigas formas de produção.
Mas esta classe não pode fazer outra coisa para além de se vergar às leis da sua própria economia.
Proprietária do capital, deve obedecer a essa força que a arrasta, que a agita e que a levará à falência.
09
Ago18

OLHÓ AVANTE - Por aí e por aqui

António Garrochinho



Anabela Fino 

Por aí e por aqui


Ao contrário de quem assobia para o lado como se o assunto não lhe interessasse ou de quem fala mas não comenta, embora vá dizendo que não se muda de partido tal como não se muda de família, o comentador residente da SIC, Marques Mendes (MM), não se exime de perorar sobre a decisão de Santana Lopes (SL) de bater com a porta no PSD e de estar em vias de formar um novo partido.

Como sempre acontece quanto se trata do seu partido, no último domingo Marques Mendes esqueceu-se do papel de independente que lhe cabe interpretar e não poupou nas palavras para dizer que a decisão de SL não é boa nem para o PSD nem para o «menino guerreiro» nem para o CDS, porque a curto e médio prazo os antigos aliados perdem votos e o partido no choco do homem que anda por aí mas nunca deixou de andar por aqui suscita «mais curiosidade do que apoio popular».

No seu afã de demonstrar que SL está a incorrer num erro capital, MM foi mesmo ao ponto de antecipar o que será o novo partido: «muito anti-europeu, muito nacionalista, com uma grande dose de populismo», o que «vai obrigar o CDS a um discurso menos europeu, menos moderado e mais radical». Ou seja, com mais conversa da treta para «tentar capitalizar descontentamentos, internos e externos». Mais, tudo isto acontece porque o senhor Lopes sonha «fazer parte da futura coligação de centro-direita que há-de, um dia, chegar ao poder». E para que não restem dúvidas: «Em vez de ser uma coligação PSD/CDS, o que Santana quer é que seja PSD/CDS partido de Santana Lopes».

Ou seja, a decisão não é boa porque Lopes, ao querer poder, vai com sede ao pote da demagogia que a «família» tão ciosamente gere e assim prejudica os seus pares que há décadas brindam o País e os portugueses com essa coisa óptima que é a política de direita.


 www.avante.pt

09
Ago18

O DESEMPREGO NO CAPITALISMO

António Garrochinho




A dependência do proletariado, o exército de reserva, o trabalho das mulheres e das crianças
N. Buckarin e E. Preobrazhenski

Massas cada vez maiores da população se transformam, sob a ordem social capitalista, em operários assalariados. Artesãos arruinados, trabalhadores a domicílio, camponeses, comerciantes, capitalistas médios em falência, em suma, todos os que foram jogados à margem ou encurralados pelo grande capital caem nas fileiras do proletariado. 

À medida que as riquezas se concentram nas mãos de um punhado de capitalistas, o povo se transforma cada vez mais em escravo assalariado dos primeiros.

Graças à ruína contínua das camadas das classes médias há sempre mais operários do que precisa o capital. Por isso é que o operário está acorrentado ao capital. Ele é obrigado a trabalhar para o capitalista. Se não o quer, há outros para lhe tomarem o lugar.

Mas, essa dependência não se consolida somente pela ruína de novas camadas da população. 

O domínio do capital sobre a classe operária cresce ainda com o fato de serem atirados continuamente à rua, pelo capital, os operários de que ele já não precisa, constituindo-se, assim, uma reserva de força de trabalho. 

Como se dá isto? 

Já vimos que cada fabricante procura reduzir o preço líquido das mercadorias. 

Para isto, ele introduz, cada vez mais, novas máquinas. Mas, a máquina, em regra geral, substitui o operário, torna inútil uma parte dos operários. Uma nova máquina numa fábrica quer dizer que uma parte dos operários é despedida e fica sem trabalho. 

Mas, como novas máquinas são introduzidas continuamente num ramo da indústria ou noutro, é claro que no sistema capitalista há sempre, fatalmente, operários sem trabalho. 

Isto porque o capitalista não se preocupa em dar trabalho a todos os operários, nem, tampouco, em fornecer mercadorias a todos, mas em obter o maior lucro possível. Naturalmente, ele despedirá os operários que já não são capazes de lhe dar o mesmo lucro que antes.

E, efetivamente, nas grandes cidades de todos os países capitalistas, sempre vemos grande número de desocupados. Nelas se acotovelam operários chineses ou japoneses, antigos camponeses arruinados, vindos do fim do mundo para procurar trabalho, antigos lojistas ou pequenos fabricantes; mas, aí encontramos também metalúrgicos, tipógrafos, tecelões, que, havendo durante longo tempo trabalhado nas fábricas, foram delas expulsos pelas novas máquinas. 

Tomados em conjunto, formam uma reserva de forças de trabalho para o capital, ou, como disse K. Marx, o exército industrial de reserva. A existência desse exército, a permanência da falta de trabalho, permite aos capitalistas aumentar a dependência e a opressão da classe operária. 

O capital, graças às máquinas, consegue subtrair de uma parte dos operários mais ouro do que antes; quanto aos outros, ficam na rua. Mas, mesmo na rua, eles servem aos capitalistas de chicote para estimular os que trabalham.

O exército industrial de reserva oferece casos de embrutecimento completo, de miséria, de fome, de grande mortalidade, e até mesmo de criminalidade. 

Aqueles que, durante anos, não puderam encontrar trabalho, tornando-se gradativamente bêbados, vagabundos, mendigos, etc.

Nas grandes cidades: em Londres, Nova lorque, Hamburgo, Berlim, Paris, existem bairros inteiros habitados pelos sem trabalho dessa espécie. 
Em lugar do proletariado, forma-se uma nova camada desabituada ao trabalho. 

Essa camada da sociedade capitalista chama-se, em alemão Lumpenproletariel (lumpenproletariado): proletariado maltrapilho.

A introdução das máquinas fez surgir, igualmente, o trabalho das mulheres e das crianças, trabalho mais económico e, portanto, mais vantajoso para o capitalismo. Antes das máquinas, era necessária certa habilidade manual, algumas vezes, era preciso fazer uma longa aprendizagem. 

Agora, certas máquinas podem ser manobradas até por crianças, que só têm de levantar o braço ou mover o pé até que se cansem. Eis porque as máquinas difundiram o trabalho das mulheres e das crianças. (...)

Assim, na sociedade capitalista, à medida que se inventam novas máquinas, mais aperfeiçoadas, e se constroem fábricas cada vez maiores e cresce a produtividade, aumentam paralelamente a pressão do capital, a miséria e os sofrimentos do exército industrial de reserva, a dependência da classe operária para com seus exploradores.

Se não existisse a propriedade e se tudo pertencesse a todos, o quadro seria muito diferente. 

Os homens reduziriam, muito simplesmente, seu dia de trabalho, poupariam suas forças, diminuiriam seu sofrimento, pensariam no repouso. 

Mas, quando o capitalista introduz as máquinas, só pensa no lucro; não reduz o dia de trabalho, porque perderia com isto. No domínio do capital, a máquina não liberta o homem, torna-o escravo.

Com o desenvolvimento do capitalismo, uma parte cada vez maior do capital é destinada às máquinas, aparelhos, construções de toda a sorte, etc; pelo contrário, uma parte cada vez menor vai para o salário dos operários. (...) 

E isto significa que a procura da mão-de-obra aumenta menos rapidamente do que o número das pessoas arruinadas, convertidas em proletários. 

Quanto mais se desenvolve a técnica, sob o capitalismo, mais aumenta a pressão do capital sobre a classe operária, porque se toma cada vez mais difícil encontrar trabalho.



sociologiawdf.blogspot.com
09
Ago18

A população da Bulgária está desaparecendo. A situação demográfica no país está ainda pior do que após a Segunda Guerra Mundial.

António Garrochinho



Em 29 de junho de 2018, a população da Bulgária decresceu abaixo de 7 milhões de pessoas. Naquele dia nasceram 120 crianças no país, enquanto 193 pessoas faleceram. Ao menos é o que indica o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (DESA, sigla em inglês).
"Esta é a notícia mais triste, a Bulgária se encontra em estado de morte demográfica clínica, estamos morrendo! […] Somos a nação que desaparece de forma mais rápida do mundo", comentou ao portal Dnes.gb. o diretor do instituto demográfico BANI, Pyotr Ivanov.
A Bulgária saiu da Segunda Guerra Mundial com uma população de pouco mais de 7 milhões de pessoas. Em 1986, a população do país atingiu o seu nível máximo histórico de quase 9 milhões de moradores.
Desde a queda da URSS e a integração da Bulgária à UE, a nação está apenas perdendo sua população. No entanto, a mesma situação é percebida em relação a outros países do antigo campo soviético do Leste Europeu. Desde o final do século passado, a Lituânia, Letônia, Estônia, Moldávia ou Roménia estão sofrendo tendências drásticas no nível de sua população.


br.sputniknews.com

09
Ago18

A ORIGEM DO TRIGO

António Garrochinho

Primeiramente o trigo foi cultivado no Médio Oriente, na região do Crescente Fértil.
Estudiosos demonstraram que o plantio do trigo teve origem na área que corresponde atualmente à Jordânia, Síria, Iraque e Turquia.
Há aproximadamente 10.000 anos, uma hibridização ou alteração aconteceu, tendo como resultado uma planta com grandes sementes, que não tinham a capacidade de se espalhar através do vento.
Aquela planta não tinha condições para se propagar como silvestre, mas, tinha a capacidade de produzir mais alimento para os homens e, foi isso que aconteceu; ela obteve maior sucesso que as demais que possuíam menores sementes e ficou sendo o descendente do trigo moderno.
09
Ago18

Porquê o nome dos aviões da Boeing começam e terminam com o número 7?

António Garrochinho


 

A Boeing está produzindo apenas "meio" 747-8 por mês, desde setembro de 2015 (Boeing)
Apesar do número 4, o 747 foi o terceiro avião da Boeing a adotar a nomenclatura especial  (Boeing)
Já parou para pensar por que todos os aviões da Boeing em que você já embarcou têm o nome começando e terminando com o número 7? 

A nomenclatura especial das aeronaves comerciais da fabricante americana começou a ser utilizada no final da década de 1950, com o lançamento do 707, jato que mudou os rumos da aviação comercial e se tornou referência da indústria.
Antes da “obsessão” pelo 7, os aviões da Boeing eram conhecidos como “Model” (Modelo, em inglês) e um numeral. 

Dessa leva nasceram clássicos com os Model 40 e o Model 80. Mas o número da sorte já começava a dar seus primeiros sinais, aparecendo em importantes aviões da fabricante no passado, como foi o caso dos bem sucedidos Model 247 e Model 307 Stratoliner, o primeiro avião comercial com cabine pressurizada.

Após a Segunda Guerra Mundial, a Boeing decidiu reclassificar suas aeronaves, dando a cada categoria números de três dígitos. Os números 300 e 400 indicavam aviões movidos a hélice, 500 para aeronaves impulsionados por turbinas, 600 para foguetes e mísseis e 700 para aeronaves de transporte com motor a jato.


Então por que o primeiro avião a jato da Boeing ganhou o nome 707 e não 700? Essa mudança foi uma intervenção do departamento de marketing da fabricante, que considerou 707 soava melhor do que 700. A empresa então manteve o número 7 no começo e final dos nomes de seus jatos comerciais, criando uma espécie de “amuleto corporativo da sorte”.


Desde então, os nomes dos aviões a jato da Boeing vem seguindo uma progressão constante, do 727 da década de 1960 até o 787 Dreamliner, embora a companhia tenha pulado o 717. 

Esse nome/numero foi adotado apenas em 1999, bem depois do 777, quando a fabricante assumiu o comando da McDonnell Douglas e rebatizou o modelo MD-95 como Boeing 717, que seguiu em produção até 2006.
A Pan Am foi a primeira companhia que voou com o Boeing 707, em 1958 (Domínio Público)
A nomenclatura especial da Boeing foi iniciada no 707, no final da década de 1950 (Domínio Público)


Cada um dos modelos a jato da Boeing é subdividido em categorias que separam os projetos sucessivos. Os primeiro 707 foram designados 707-120, seguido pelo 707-138 encurtado e de longo alcance, o 707-320 alongado e mais adequado para curtas distâncias, entre outros.
Um caso curioso é o do Boeing 737. 

Em serviço há mais de 50 anos, o avião comercial de maior sucesso da fabricante americana existe há tanto tempo ao ponto de não haver mais números para nomear novos modelos. 

Após o 737-900, a companhia lançou a série 737 MAX, disponível em quatro versões (MAX 7, MAX 8, MAX 9 e MAX 10).
O 737 MAX 8 tem capacidade para transportar até 175 passageiros (Boeing)
Por falta de números, o novo 737 adotou uma nova nomenclatura (Boeing)


Seguindo a tradicional nomenclatura, o único número ainda não utilizado pela Boeing é o 797. É esperado que esse seja o nome definitivo do projeto hoje conhecido como NMA(Novo Avião Médio), aeronave que a companhia deve lançar na próxima década.

Airbus prefere o número 3


O nome de todas as aeronaves comerciais da Airbus começam com a letra A seguidas por um número de três dígitos começando com 3. 

A exceção é o A220, novo nome da família de jatos oferecida pelo grupo europeu, mas construídas pela canadense Bombardier, anteriormente conhecida como CSeries.
O A300 foi o primeiro avião de médio porte equipado com apenas dois motores (Airbus)
O A300 foi assim nomeado pois foi projetado para transportar 300 passageiros (Airbus)


O primeiro avião da Airbus foi o A300, assim chamado pois foi projetado para acomodar 300 passageiros. Desde então, a fabricante vem renomeando seu aviões sempre somando mais 10, com exceção do intervalo entre o A350 e o superjumbo A380. 

Ou seja, há espaço para a companhia lançar mais três aeronaves utilizando essa nomenclatura (A360, A370 e A390).


A Airbus também adiciona ou subtrai dígitos simples para identificar variantes de uma família de aeronave, de modo que o A318 e o A319 são variantes mais curtas do A320, enquanto o A321 é mais longo.

Fonte: Stuff


airway.uol.com.br

09
Ago18

Há 25 anos Fernando Varela alertava para o perigo dos eucaliptos na serra de Monchique

António Garrochinho


Em artigo publicado no DN em 1993, o engenheiro silvicultor apelava a que as autoridades olhassem "para além do petróleo verde", referindo-se ao eucalipto
"O 'plano de Monchique', que, entre outras coisas, previa floresta mediterrânea autóctone para evitar os fogos nunca saiu da gaveta dos serviços florestais, trancada a sete chaves pelos interesses ultraminoritários da pasta de papel, um Estado dentro do Estado que faz este país arder e nós todos pagar para apagar fogos que não podem ser apagados nem controlados, apesar de hoje gastarmos uma parte dos impostos cada vez maior em meios de combate aos incêndios, um gigante orçamento que umas horas de vento engolem de um trago", escreveu a historiadora no dia em que o incêndio que arde na serra de Monchique desde sexta-feira passada atingiu o seu ponto mais complicado, ameaçando a cidade.
Engenheiro silvicultor, Fernando Varela foi subdiretor regional de agricultura e, nessa condição, deu parecer negativo ao abate de sobreiros no caso Portucale. Sempre lutou contra a eucaliptização do país e pensou o equilíbrio entre campo e cidade, lembra a filha.
No texto publicado em 1993 e intitulado "Para lá do petróleo verde", Fernando Varela afirmava que "os principais problemas que afetam o setor florestal português - incêndios, eucaliptização, degradação da floresta mediterrânica, subaproveitamento das potencialidades - só podem ser resolvidos se dos responsáveis aos quadros intermédios houver capacidade para uma abordagem sistémica, uma visão macroscópica e uma conceção ecológica e patrimonial da floresta."
"Os incêndios consumiram em Portugal desde 1974 perto de um milhão de hectares de floresta - para cima de 1/4 do total - com especial gravidade nas áreas de pinhal. O corte das madeiras queimadas tornou-se o modo mais comum da exploração florestal e à sombra das chamas e até do seu combate e da rearborização dos ardidos fecharam-se ciclos infernais de negócio e demagogia", escrevia este especialista. "Os soutos e carvalhais têm vindo a diminuir desde o começo do século (são hoje pouco metade do que eram em 1928), os montados começaram a diminuir nos anos 1950 e os pinhais apenas com os incêndios dos últimos 20 anos. Ao invés, as matas de eucalipto cresceram desde números irrisórios em 1960 para 200 mil hectares em 1978 e mais de meio milhão na atualidade."
Além destes problemas, identificava outros, relacionados com o tipo de propriedade (privada ou estatal). E concluía: "Sem enfrentar a mudança das estruturas - como fizeram no passado os países europeus mais prósperos - não haverá nem floresta de produção nem proteção da natureza. (...) Não será tarefa fácil e necessita de criatividade. Necessita, além disso, do consenso e da vontade das várias forças políticas num pacto, muito para além do horizonte temporal de umas eleições."
O incêndio continua incontrolável no Algarve e a filha de Fernando Varela não esconde a mágoa: "[Ele] fez um plano, com colegas, centenas de horas de cartografia militar, estudo do clima, florestas, agricultura, território, milhares de horas de viagens, desenhos, reflexão. Está na gaveta, já conheceu uma dúzia de ministros o tal do plano. Intacto, ao contrário da serra de Monchique, destruída."


www.dn.pt
09
Ago18

09 de Agosto de 1173: Tem início a construção da Torre de Pisa

António Garrochinho



 File:Pisa Cathedral & Leaning Tower of Pisa.jpg
Ficheiro:Leaning tower door.JPG
Entrada da Torre

Ficheiro:Leaning tower of pisa 2.jpg
09
Ago18

09 de Agosto de 1896: Nasce o psicólogo suíço Jean Piaget, fundador da Psicologia do Desenvolvimento.1

António Garrochinho


Psicólogo, epistemólogo e filósofo de origem suíça nascido a 9 de Agosto de 1896 na cidade de Neuchâtel, Jean Piaget marcou a história da psicologia com as suas investigações sobre as funções cognitivas humanas, nomeadamente a percepção, a inteligência e a lógica, tendo atribuído um papel fundamental à actividade do indivíduo na construção do conhecimento. Grande parte dos seus trabalhos foram direccionados para a análise do raciocínio das crianças, tendo chegado à conclusão que elas nascem sem mecanismos lógicos internos e que os vão construindo através da experiência, processo este executado ao longo de diversos estágios de desenvolvimento. Os resultados das suas investigações tiveram também forte influência em outras áreas científicas tais com a pedagogia a biologia e também a filosofia.
Após a sua primeira paixão pela zoologia, descobre o gosto pela Filosofia através de Bergson e das leituras de Compte, Spencer, Le Dentec e Kant. 

Não abandonando a zoologia, faz o doutoramento nesta área para de seguida, em Zurique, estudar Psicologia e Psiquiatria com G. E. Lips, Wreschener e Bleuler. Posteriormente, no Laboratório Alfred-Binet em Paris, realiza as suas primeiras investigações na área da genética. Paralelamente frequentou aulas de Lalande e de Brunschvicg de quem se viria a tornar amigo. A partir das suas investigações e destas aulas faz a sua escolha definitiva, passando a dedicar-se por inteiro à Psicologia Genética.
Após regressar novamente à Suíça, o seu país natal, trabalhou no Instituto Jean-Jacques Rousseau afim de estudar sistematicamente a estrutura da inteligência. Em 1923 publica a sua primeira grande obra: "La langage et la pensée chez l'enfant". Dois anos mais tarde deixa Genebra para ocupar a cátedra de Filosofia em Neuchâtel onde permanece durante quatro anos. Volta então a Genebra onde pouco depois assume o cargo de co-director do Instituto Jean-Jacques Rousseau.
A partir do início da década de 50 e após uma vasta colecção de obras publicadas, Piaget divide o seu tempo entre a Faculdade de Ciências de Genebra e a Sorbonne para em 1995 se tornar director do Centro de Epistemologia Genética de Genebra. 

Até ao final da sua vida, a obra de Piaget e as suas investigações mantém-se diversificadas e extremamente ricas: conceptualiza os problemas de epistemologia e intensifica as suas pesquisas da psicologia dos comportamentos perceptivos, representativos e mnemónicos.
Fontes: Knoow netPsicopedagogia Brasil/Infopédia
wikipedia (imagens)





09
Ago18

09 de Agosto de 1945: Lançamento da bomba atómica, "Fat Man" sobre Nagasaki

António Garrochinho


No dia 9 de Agosto de 1945, uma segunda bomba atómica é lançada no Japão pelos Estados Unidos sobre a cidade de Nagasaki. O ataque resultou  na rendição incondicional do exército nipónico.
Mais uma vez, os norte-americanos baptizaram-na com ironia: "fat man" (homem gordo). A bomba matou cerca de 70 mil pessoas e deixou 25 mil feridas. 

Segundo historiadores norte-americanos, o alto-comando dos Estados Unidos ameaçou atacar Tóquio caso o Japão não se rendesse. A destruição que um ataque nuclear causaria numa das maiores cidades do mundo seria incalculável.
A devastação causada em Hiroshima três dias antes não foi suficiente para convencer o Conselho de Guerra japonês a aceitar a exigência da Conferência de Potsdam de rendição incondicional. Os Estados Unidos já haviam planeado, unilateralmente e sem o conhecimento prévio dos Aliados, o lançamento de uma segunda bomba atómica. Ela estava programada inicialmente para 11 de Agosto, mas o mau tempo previsto para essa data antecipou o lançamento para 9 de Agosto.
À 01h56, um bombardeiro B-29, especialmente adaptado, baptizado de  Bockscar ,  levantou voo da ilha Tinian sob as ordens do major Charles W. Sweeney. 

Nagasaki era um importante centro de construção naval, um alvo, a juízo das autoridades militares norte-americanas, apropriado para ser destruído. A bomba foi lançada às 11h02 sobre a cidade e desencadeou uma energia equivalente a 22 mil toneladas de dinamite. As colinas que cercavam a cidade serviram para conter parcialmente a força destrutiva da bomba, mas o número estimado de mortos, quase instantaneamente, foi algo entre 60 e 80 mil pessoas. 

O número exacto  tornou-se impossível de quantificar, pois a explosão desfigurou corpos e desintegrou os registos.
O general Leslie R. Groves, responsável pela organização do projecto que produziu a explosão nuclear, chegou a alegar que outra bomba atómica estava disponível contra o Japão. A operação só não teria sido colocada em prática por falta de necessidade. 

O imperador Hiroito, a pedido de dois dos membros do Conselho ansiosos pelo fim da guerra, reuniu-se com o Conselho e declarou que “a continuidade da guerra pode apenas resultar na aniquilação do povo japonês”. 

O Imperador do País do Sol Nascente deu então a sua permissão para que se assinasse a rendição incondicional.
Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)

Nuvem atómica sobre a cidade de Nagasaki
Bockscar e sua tripulação, que lançou a bomba atómica "Fat Man" sobre Nagasaki.
Réplica de "Fat Man" lançada em Nagasaki, Japão, em 9 de agosto de 1945
Réplica de "Fat Man" lançada em Nagasaki, Japão, em 9 de Agosto de 1945

09
Ago18

Dr.ª Cristas justiceira

António Garrochinho
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A Dr.ª Cristas apareceu no ministério da Agricultura como António Barreto, num antigo Governo do PS, ou Pilatos, no Credo Romano. Não se adivinham as obscuras razões.

A Dr.ª Cristas, confundindo eucaliptos com legumes, incentivou a cultura intensiva dos primeiros e jamais imaginou a jurista que as couves e os nabos não são a matéria prima das celuloses, e bastava-lhe ler jornais para perceber que o aquecimento global, de que só Trump duvida, e os eucaliptos têm uma ação devastadora nas florestas nacionais.

Para cúmulo da ironia foi a Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território no XIX Governo e só perdeu as pastas do Ambiente e do Ordenamento do Território depois da demissão do irrevogável Portas para, no regresso as ceder a Jorge Moreira da Silva, um ministro que acrescentou ao CDS, além da vice-presidência do Governo para si próprio. A Dr.ª Cristas continuou na Agricultura e no Mar.

Conhecida pela lei dos despejos, gosto das touradas e pela leviandade com que aceitou a resolução do BES, sem conhecer o assunto e indiferente às consequências, a pedido da amiga, ministra das Finanças, é hoje a voz da ciência e a consciência crítica do país que finge conhecer. Perora sobre tudo e parece o Nuno Melo de saias, a debitar a raiva da pequenez do partido que Portas lhe endossou.

Enquanto o menino guerreiro, sem generais nem soldados, se prepara para ser o Manuel Monteiro do PSD e Rui Rio é pasto das chamas do seu grupo parlamentar, os jornais e as televisões, sem saberem quem hão de ouvir no PSD, procuram-na com a avidez com entrevistam o PR em calção de banho e lhe exibem a flácida ginecomastia bilateral.

Nos intervalos dos incêndios, Marcelo e Cristas são os convidados de turno de todos os programas.

É nauseante ouvi-la criticar os contratos dos 40 helicópteros que não previram o uso de retardantes, como se a ausência do ‘espumífero’ fosse incúria do Governo, declaração que a comunicação social amplificou, e não fosse motivada por reduzir a capacidade de transporte de elementos operacionais a bordo. D. Cristas ignorou que “nos contratos celebrados para o período 2013-2017 não foi prevista, igualmente, a utilização destes produtos”, apesar de integrar esse governo, onde chegou a ministra da Agricultura, tal como o Conde d’Abranhos a ministro da Marinha, apesar de enjoar.

Mas o pior de tudo é ouvir esta direita falar de ética. Haverá mais leveza ética do que a ida de Barroso para a Goldman Sachs, após a crise financeira da UE, emprego dourado aparentemente negociado ainda antes da sua saída de presidente da CE? Ou da ministra das Finanças, Maria Luís, para assessorar a Arrow Global a aconselhar o fundo abutre em operações de risco que podem envolver Portugal, com saberes que não adquiriu pela via académica ou profissional, mas pela tutela do ministério das Finanças?

Para esta direita, vale tudo. E tem sólidos apoios e cumplicidades insuspeitadas!
ponteeuropa.blogspot.com
09
Ago18

EU TAMBÉM....

António Garrochinho


EU TAMBÉM SEI DIZER, ESCREVER, O QUE ALGUNS GOSTAM, GOSTARIAM, DE OUVIR E DE LER.
MAS APESAR DE SABER UTILIZAR ESSA ESTRATÉGIA QUE NÃO ME PREENCHE E NÃO ME É GRATA, PREFIRO SER DIRECTO E FRONTAL.
E ENTÃO....
COMEÇO POR ME TER RESPEITO E RESPEITAR OS MEUS VERDADEIROS AMIGO(A)S E CAMARADAS E ALINHO NAQUELE CHAVÃO QUE DIZ: EM EQUIPE QUE GANHA NÃO SE MEXE.  
O QUE GANHAMOS ? AMIZADE ! RESPEITO MÚTUO, ADMIRAÇÃO, COISA QUE NOS TEMPOS QUE CORREM COMEÇA A SER ESCASSO MESMO NALGUNS QUE APREGOAM A LACANTINA ESTUDADA, QUE SE AJUSTAM AOS INTERESSES QUE AQUI NÃO EXPLICAM COMO É OBVIO.
SE ESTOU ZANGADO ? NÃO ! PORQUÊ ? É A MINHA MANEIRA DE ESTAR AQUI NA REDE SOCIAL ONDE TENTO DAR A MINHA OPINIÃO E QUANDO VEJO QUE HÁ SEMPRE UMA CANDEIA DENTRO DA PRÓPRIA DESGRAÇA, DA MINHA PARTE E DE QUEM UTILIZA AS REDES SOCIAIS NÃO PARA SE PROMOVER MAS PARA UNIR, FICO FELIZ ! E ISSO DÁ.ME ALENTO PARA CONTINUAR COM OS MEUS TEXTOS ORA EM MAIÚSCULAS ORA EM minúsculas.
TENHAM UM BOM DIA ! 


António Garrochinho

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