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orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

orouxinoldaresistencia

10
Ago18

PROTESTOS NA ROMÉNIA FAZEM 100 FERIDOS

António Garrochinho




CHISINAU (Reuters) - Os participantes da manifestação contra o governo na capital romena tentaram invadir cercas e entraram em confrontos com a polícia na sexta-feira, com cerca de 100 pessoas feridas como resultado, informou a agência de notícias Agerpres.
Um total de 105 pessoas receberam tratamento no local e duas delas foram hospitalizadas, enquanto três militares ficaram feridos, informou a agência de notícias Agerpress.
Mais de 10.000 pessoas compareceram à manifestação, autorizadas para a participação de até 1 milhão de pessoas, segundo a agência. A agitação seguinte no evento, a Federação de Romenos no Estrangeiro, o organizador inicial do rali, recusou assumir responsabilidade pelo ajuntamento
Os manifestantes exigem a dissolução do parlamento, eleições antecipadas, um governo tecnocrático, independência judicial, a criação de um parlamento unilateral de 300 lugares que incluiria 100 representantes da diáspora romena no exterior, de acordo com a página do comício no Facebook
Os participantes do rally também expressam insatisfação com o sistema tributário, reforma previdenciária, assistência social e pedem pelo desenvolvimento mais efetivo da economia, agricultura e empreendedorismo. As pessoas também expressam seu apoio aos valores democráticos e à votação eletrônica, bem como à parceria com a União Européia e a OTAN.

VÍDEOS


sputniknews.com

10
Ago18

PUBLICAÇÃO DO TWITTER DIZ QUE GNR FOI VISITAR O SENHOR DE MONCHIQUE QUE PROPORCIONAVA PASSEIOS COM BURROS GANHANDO QUANTIAS IRRISÓRIAS PARA SUA SUBSISTÊNCIA E QUE PERDEU TUDO NO INCÊNDIO.

António Garrochinho
PUBLICAÇÃO DO TWITTER DIZ QUE GNR FOI VISITAR O SENHOR DE MONCHIQUE QUE PROPORCIONAVA PASSEIOS COM BURROS GANHANDO QUANTIAS IRRISÓRIAS PARA SUA SUBSISTÊNCIA E QUE PERDEU TUDO NO INCÊNDIO.

A VISITA SEGUNDO EXPLICAÇÕES ERA PARA APREENDER CANABIS QUE ELE NÃO TINHA.

DEPOIS ACONTECEU ISTO A QUEM ESTAVA A FILMAR
10
Ago18

PCP questiona Governo sobre distribuição dos manuais escolares

António Garrochinho


O PCP questionou hoje o Governo sobre a distribuição dos manuais escolares e as medidas para garantir que as famílias não são penalizadas face ao desgaste dos livros decorrentes do seu uso normal pelo aluno.

PCP questiona Governo sobre distribuição dos manuais escolares
Numa pergunta dirigida ao Ministério da Educação, o PCP questiona ainda o Governo sobre o que irá suceder com "os alunos beneficiários de Ação Social Escolar que, ao contrário do que sucedia anteriormente, podem deste modo vir a ser forçados a arcar com uma despesa acrescida".

O PCP explica que a forma de distribuição de manuais está a decorrer este ano de forma diferente dos anos anteriores, sendo agora realizada através da plataforma MEGA - Manuais Escolares Gratuitos, que entrou em funcionamento no passado dia 01 de agosto, onde os pais e encarregados de educação das crianças têm de inscrever-se para receber de forma gratuita os manuais.

Nesta plataforma exige-se que, sob compromisso de honra do encarregado de educação, este devolva os manuais escolares em bom estado ao estabelecimento de ensino, prevendo-se ainda que, caso o encarregado de educação não cumpra a entrega, em bom estado, terá de devolver ao estabelecimento de ensino o valor integral do manual, adianta.

"Sem prejuízo da utilidade que a reutilização possa vir a ter na generalização da gratuitidade dos manuais escolares em todo o ensino obrigatório", o PCP considera que "o caminho não pode ser o de penalizar os pais pelo eventual desgaste dos manuais".
Observa que, nos primeiros anos de escolarização das crianças, a degradação dos manuais durante é por vezes difícil de evitar. "Muitos dos manuais são mesmo concebidos precisamente para estimular a interação escrita dos alunos com este suporte de aprendizagem".

Assim, o PCP exige que "o Governo clarifique rapidamente que nenhum agregado familiar será obrigado a pagar manuais escolares no final do ano letivo face a deterioração que decorre do uso normal do manual".

"Não foi isso que foi aprovado na Assembleia da República, nem é isso que serve os interesses da escola pública, dos alunos e das suas famílias", defendem os comunistas.
Nesse sentido, pede ao Governo que esclareça como vai ocorrer "a entrega dos manuais escolares, garantindo a não penalização das famílias face à deterioração que decorre do uso normal do manual" e que "medidas imediatas vai o Governo tomar para que tal aconteça".

"O PCP tem proposto e lutado pela gratuitidade dos manuais na escolaridade obrigatória. Nos últimos três Orçamentos do Estado foi incluído esse avanço, sendo que no próximo ano letivo (2018/2019) abrangerá pela primeira vez todas as crianças do 1.º ao 6.º ano de escolaridade", sublinha Ana Mesquita, a deputada que enviou a pergunta ao Ministério da Educação.

www.noticiasaominuto.com

10
Ago18

VEJAM O QUE ESCREVE ESTE CABRÃO ! RACISTA TAMBÉM O DEVE SER !

António Garrochinho
Bioco Olhão
6 h
Temos a dizer que gostamos muito deste rapaz. E que nos revemos completamente nesta filosofia. É uma cena nossa, dos algarvios.
Não gostamos de trabalhar! Sejamos honestos!
Quem gosta de ir trabalhar quando acordamos e vemos a ria em vez de um prédio?
Quem gosta de ir trabalhar sabendo que passado umas horas podemos ir dar um mergulho em vez de nos enfiarmos num metro para ir para casa?!
Mas ó João!
Sabes que foi o governo que não nos deixou limpar Monchique não sabes?
Sabes que foi o Governo que deixou os nossos bombeiros 5h sem trabalhar no fogo não sabes?
Gostas de peixe João? Sabes o que é a vida de um pescador João?
Gostas de marisco João? Sabes o que é vida de um mariscador João?
Trocavas um dia do teu trabalho por um destes João?
João... Se tu soubesses só o que é trabalhar nas obras João... Se tu sonhasses o que trabalha um preto aqui da barreta para que a tua casa de férias na ilha esteja em ordem João?! Mesmo depois do governo as querer deitar abaixo João?!
Não deves saber João... Sabes porquê? Porque está pesada e infectada a merda que tens na cabeça João...
Comentários raciais em 2018, num país livre... Pelo amor de Deus João... Penso falar por todos os Algarvios e sobretudo pelos de Monchique que estás algures entre a espuma que se acumula no canto da boca de um camelo e uma barata João... Tás a ver?
Quando quiseres vem ver a malta a trabalhar João. Ofertamos-te o almoço e uma tarde bem passada com uns manos nossos de Quarteira.
Entretanto vai lá para a praia de Carcavelos.
Beijinhos
Há lombo fatiado.
10
Ago18

«Houve aqui uma falha de comunicação», diz Rosa Palma

António Garrochinho


A presidente da Câmara de Silves espera que a frente ainda ativa seja efetivamente controlada e que as coisas não voltem a descontrolar-se, como ontem
«Houve aqui uma falha de comunicação», disse Rosa Palma ao Sul Informação, sobre o que se passou ontem com o incêndio no concelho de Silves.
«É necessário haver um elo de ligação para que, quem está a tomar decisões no posto de comando, consiga tomá-las, quer de prevenção, quer de decisão, em situações que requerem já atuação», defendeu a presidente da Câmara de Silves.
Ontem, com o fogo a evoluir de forma descontrolada numa vasta linha ao longo da EN124, entre Silves e São Bartolomeu de Messines, afetando as localidades de Enxerim, Pinheiro e Garrado, Pedreira, Barragem, Cumeada, Canhestros, Corgo, Amorosa e Vale Fuzeiros, a autarca considera que «essa ligação não se fez sentir».
Rosa Palma dá o exemplo dos meios que viu «estacionados em determinados locais, oito horas seguidas, sem fazer nada e não saíram dali». Esses meios, sublinha, «eram necessários noutros locais, mas tinham de ser encaminhados. Só que não o foram!».
«Não tenho que opinar sobre quem coordena a nível nacional ou não. Mas tenho o dever de dizer que, neste caso concreto, há coisas que não foram previstas e que quem estava a coordenar desconhecia. Não se muniram da informação necessária, não a procuraram, apesar de nós termos uma equipa formada, de nós termos essa informação», lamenta.
Quanto à acusação de falta de meios, que chegou a ser feita por alguns moradores das zonas mais afetadas, a presidente da Câmara de Silves diz: «não considero nem poucos, nem muitos. Considero é que os meios têm de ser eficazes, têm de ser direcionados para. Às vezes, como se viu aqui, não é a quantidade de meios que se torna mais eficaz. É precisamente o planeamento de precaução que se possa fazer».
Pelo lado da autarquia, explica, «tivemos toda a precaução. Temos faixas de gestão de combustível como não haverá, se calhar em todo o Algarve, em tanta quantidade. Fizemos um levantamento exaustivo, casa a casa, das pessoas que vivem nas zonas mais isoladas do concelho. E aqui quero agradecer à GNR e ao Capitão Fernandes, que foram, e continuam a ser, incansáveis. Fizemos o contacto com todas essas pessoas, fizemos o levantamento para saber se as casas eram habitadas, se tinham crianças ou pessoas acamadas, para, se houvesse necessidade de atuação – como houve! – já sabermos como e onde».
«Quem vem para cá coordenar podia ter ouvido o que a nossa equipa tinha a dizer…», lamentou Rosa Palma.
E o que se segue, agora que as pessoas acolhidas durante a noite no pavilhão da Escola EB 2,3 de São Bartolomeu de Messines já voltaram para as suas casas?
A autarca de Silves é cautelosa: «ainda temos uma frente ativa de fogo, na zona do Talurdo e na Mata Nacion al da Herdade da Parra, interior da freguesia de Messines. Espero que seja controlada, de forma eficaz, que enviem e usem os meios necessários».
Mas Rosa Palma espera, sobretudo, que «não volte a acontecer o que aconteceu ontem, quando, depois de parecer que as coisas tinham acalmado, tudo ficou desgovernado. Espero não viver nunca mais nenhuma situação como esta!».
A verdade é que, a partir do meio dia, o céu por cima de Silves limpou completamente e a intensidade do vento aumentou…


www.sulinformacao.pt
10
Ago18

E agora, vampiros meus, que tendes para alimentar a insaciável avidez?

António Garrochinho



O grande incêndio de Monchique está quase esgotado nas televisões, após estas terem-no aproveitado para criar aquele clima de «drama», de «horror» com que se comprazem, não só para ganharem audiências, mas sobretudo para criticarem, mais ou menos explicitamente, o governo de António Costa.
Não tendo acontecido os mortos, que possibilitassem à Judite da TVI voltara falar em direto com um cadáver em plano de fundo, ou para que a brasileira de Pedrógão pudesse ter mais uns minutos de glória a interligar a tragédia do ano transato com o incêndio desta semana, os diretores de informação têm de render-se à inevitabilidade de captarem o regozijo do primeiro-ministro por essa grande vitória que terá sido a inexistência de perda de vidas humanas. E isso, só por si, constitui uma grande vitória para o governo e para a estratégia gizada desde o ano passado sob a coordenação do ministro Eduardo Cabrita.
No rescaldo das cinzas cresce a noção de, a repetirem-se diretos das zonas ardidas, serem sentidas como não-notícias, que justificam o zapping para quem possa, por essa altura, apresentar informações mais apelativas. Até mesmo a tentativa de pôr em causa a ação musculada das forças policiais para forçarem a evacuação de quem estava em risco, priorizando a salvaguarda dos bens em detrimento da própria vida, foi desarticulada pelos constitucionalistas de direita chamados de urgência para comporem o ramalhete dos pivots, que desgraçadamente se viram criticados em direto. Ou essoutro intento de criticar a excessiva importância conferida a precaver a vida das populações em prejuízo das casas e árvores, que as chamas incontroláveis, estimuladas pelos ventos, iam consumindo. Quando José Manuel Mestre e um seu tonto colega da SIC o pressupuseram, logo um ruidoso coro público os desaprovou.
A angústia dos Ricardos Costas ou dos Sérgios Figueredos (nem refiro os da sarjeta da Cofina!) residirá agora em não encontrarem matéria passível de tapar o vazio de não existirem novas estórias que possam cavalgar para porem em xeque o governo. Depois deste sinistro, os do ano transato converteram-se em histórias passadas, e o roubo de Tancos já foi tão explorado, que nem a ajuda de Marcelo conseguirá reaviva-lo. Valem-lhes que tragédias não faltam noutras latitudes, desde vulcões e sismos na Indonésia às cheias em França. Para quem se alimenta das desgraças alheias, há sempre fartos mortos a vampirizar!
10
Ago18

COMO OS NAZIS ROUBARAM A IDEIA DAS AUTO ESTRADAS

António Garrochinho

Como os nazistas roubaram a ideia da autobahn

Em 6 de agosto de 1932, foi inaugurada a primeira autoestrada da Alemanha, seis meses antes de Hitler chegar ao poder. Mas a propaganda vendeu como sua a ideia - um mito que ficou entre gerações de alemães.
    
Hitler saúda operários do trecho da autobahn Frankfurt-Heidelberg em maio de 1935
Hitler saúda operários do trecho da autobahn Frankfurt-Heidelberg em maio de 1935
Com força, Adolf Hitler afunda a pá no monte de areia, cercado por soldados. Um deles segura uma câmera para fotografar o ditador e documentar a cerimônia de inauguração das obras em mais um trecho de estrada. Essa era uma imagem comum, encontrada em todo o país durante o Terceiro Reich. Mais frequentemente ainda nos locais onde pequenos trechos da "reichsautobahn" eram construídos.
Toda aquela encenação tinha um só objetivo: as cerimônias inaugurais de obras ou de trechos das "autobahn" eram encenadas e celebradas com zelo especial, para que chegassem a todos os alemães, como símbolo do progresso da Alemanha nazista.
Era uma estranha transformação, pois apenas alguns anos antes, amplos setores do NSDAP, partido nazista de Hitler, sabotava a construção das "ruas só para carros", como eram conhecidas no princípio as largas rodovias com calçamento de lajes de concreto.
Os nazistas acusavam o projeto de "servir apenas a ricos aristocratas, a capitalistas judeus e aos seus interesses", e ficavam longe das negociações políticas sobre o financiamento das rodovias. Somente quando Hitler chegou ao poder, em 1933, os nazistas descobriram a autobahn para seus próprios interesses.
Der nationalsozialistische Führer und Reichskanzler Adolf Hitler beim ersten Spatenstich zum Bau der Reichsautobahn in Frankfurt am Main. Mit den Bauarbeiten an den Straßen des Führers wurde am 23. September 1933 begonnen. Am 19. Mai 1935 wurde im Beisein einer riesigen Zuschauermenge das erste Teilstück der Reichsautobahn Frankfurt-Heidelberg durch Hitler übergeben. Das Projekt Reichsautobahn diente neben der Verbesserung der Infrastruktur des Straßenverkehrs der Arbeitsbeschaffung und somit der Ankurbelung der Wirtschaft. Auch militärstrategische Gesichtspunkte spielten für den raschen Ausbau der innerdeutschen Verkehrswege eine große Rolle.
Adolf Hitler em 1935: inícios das obras e inaugurações eram bem encenados





















Até 1929, a construção de autoestradas na Alemanha era impedida pela crise econômica e a falta de capital. A Alemanha sofria sob as consequências da hiperinflação, desemprego em massa e dos pagamentos de indenizações pela Primeira Guerra Mundial.
Apenas o então prefeito de Colônia, Konrad Adenauer (que mais tarde se tornaria o primeiro chanceler do pós-guerra), foi bem-sucedido, em 6 de agosto de 1932, na construção e financiamento da primeira autoestrada sem cruzamento entre Colônia e Bonn, a atual A 555.
O percurso tinha, então, 20 quilômetros, com velocidade máxima permitida de 120 quilômetros por hora, numa época em que a maioria dos carros só conseguia atingir metade disso. A área em torno de Colônia era tida na época como de maior trânsito do país.
Apenas seis meses após sua abertura, os nazistas, já no poder, rebaixaram a categoria da rodovia para "estrada", com objetivo de, mais tarde, poder reclamar para si o título de construtor da primeira autobahn.
Hannover, 1938; um carro para o povo: o mito do Volkswagen também começava
Hannover, 1938; um carro para o povo: o mito do Volkswagen também começava
Mas já em 1909, industriais fãs de automóveis e cidadãos influentes se uniram para a construção de uma via por onde os carros pudessem trafegar livremente, sem poeira nem sujeira e sem serem atrapalhados por pedestres ou carroças puxadas a cavalo.
Em 1913, começaram as obras da "Automobil-Verkehrs und Übungsstrasse" (via de trânsito e testes de automóveis), por cuja sigla, Avus, ela é até hoje conhecida.
Em vez dos previstos 17 quilômetros, o dinheiro só foi suficiente para construir 10 quilômetros de estrada nos arredores de Berlim. A Primeira Guerra Mundial fez com que os trabalhos fossem interrompidos, e depois de 1921 o percurso foi usado principalmente para corridas e testes de carros esportivos.
Uma associação fundada em 1926 começou a se empenhar na construção de uma rede de estradas por toda a Alemanha, de Hamburgo, passando por Frankfurt e indo até Basileia, na Suíça. A iniciativa "HaFraBa" era rejeitada por nazistas, mas após Hitler chegar ao poder, os planos da HaFraBa foram em parte incorporados pelo governo, e o nome da associação foi mudado para Sociedade para Preparo das Autoestradas do Reich
Segundo historiadores, Adolf Hitler apenas aproveitou para aderir a um movimento mundial em favor da mobilidade que começava a surgir na época. Ele reconheceu, no entanto, a oportunidade de seduzir uma nação e garantir seu próprio poder através de uma empreitada que parecia sem sentido para a época.
Bau der Reichsautobahn 1933 Bau der ersten Reichsautobahn Frank- furt am Main - Darmstadt - Mannheim, Baubeginn am 23. September 1933. - Die fuer die Bauarbeiten eingestellten Arbeitslosen mit ihren Arbeitsgeraeten auf dem Weg zur Baustelle. - Foto, 23. September 1933.
Sobretudo desempregados eram convocados para trabalhar na construção de autoestradas
Porque uma coisa era clara: muito poucos alemães tinham dinheiro para comprar um carro e usar as novas estradas. A propaganda nazista, no entanto, prometia a mobilidade do povo alemão, não apenas dos ricos, mas da população em geral. Assim nascia a ideia do Volkswagen, o "carro do povo". Além disso, a autoestrada deveria, por pressão de Hitler, disponibilizar uma linha expressa de ônibus em seus primeiros trechos.
A cada ano, mil quilômetros de estradas deveriam ser concluídos, segundo a ordem de Hitler. Em 1934, ele falou sobre o início de uma "batalha de trabalho", anunciando, assim, reduzir o elevado número de desempregados. Pelo menos 600 mil novos postos de trabalho deveriam ser criados pela construção das estradas.
Nos períodos mais intensos, cerca de 120 mil homens foram postos em ação com pás e picaretas. A construção de rodovias foi marcada por doenças, mortes, fome e miséria. Ocorreram greves. Os líderes das greves eram enviados para campos de concentração. O povo, entretanto, não ficou sabendo de nada disso.
No decorrer dos anos, cada vez mais pessoas encontraram emprego na indústria bélica, que vivia um período de grande crescimento. Foi ela que reduziu o desemprego, não a construção de autoestradas. Durante os anos de guerra, cada vez mais prisioneiros e trabalhadores forçados judeus foram empregados na construção das rodovias.
Os homens que originalmente trabalhavam na construção de estradas foram mandados para a guerra. Em 1941, somente cerca de 3.800 quilômetros de autoestradas foram concluídos. Entre 1941 e 1942, os trabalhos de construção chegaram a ser quase inteiramente suspensos. A partir do segundo semestre de 1943, as autoestradas foram liberadas para ciclistas, devido ao baixo tráfego de veículos motorizados.
A propaganda nazista manteve o mito autobahn por anos a fio, e com sucesso. Filmes e fotos mostram grupos de trabalhadores em ação em autoestradas, numa época em que as obras há muito tinham sido suspensas. Essas imagens ficaram na memória de gerações de alemães. Os nazistas tinham alcançado seu objetivo.





















www.dw.com

10
Ago18

ROBLES, DO OUTRO LADO DO ESPELHO

António Garrochinho


O que está verdadeiramente em causa é o saudosismo nada ocultado pela governação Passos-Portas, o seu autoritarismo, a sua subordinação aos interesses do capital, o seu desprezo pelo mundo do trabalho.
Robles
O caso Robles tem empapado noticiários, redes sociais, internet. A esmagadora maioria dos comentários navega na espuma dos factos variando entre os das esquerdas que, fazendo contorcionismos quase impossíveis, tentaram e tentam desresponsabilizar o dirigente do BE, aos de outros que, com o oportunismo que caracteriza a direita, agitam as bandeiras de princípios morais que nunca tiveram, para o condenar e por arrasto condenar o BE, não por causa do BE mas visando mais longe para tentarem acertar na «geringonça» que eles bem sabem ter tido o seu tiro de arranque por iniciativa do PCP (o que tem sido ocultado em benefício do BE), como foi esclarecido, certamente não por acaso, preto no branco, por António Costa, num dos últimos debates na AR, depois de afirmar ter a «geringonça» na cabeça e no coração – o que será comprovado nos tempos próximos.


Uma insanável contradição ética

Robles não cometeu nenhuma ilegalidade, nem cometeu nenhum crime económico. 

Envolveu-se num negócio imobiliário especulativo que se inicia quando participa num leilão em que o Estado aliena património público ao desbarato. Para quem diz defender políticas públicas de habitação esse foi o primeiro passo para se negar, adquirindo para si um património que devia pugnar para que se mantivesse público. Os passos sequentes estão em conformidade.


Na recuperação do imóvel os apartamentos variam entre os 30 e os 25 metros quadrados, segundo a descrição do anúncio que o colocava no mercado. Robles poderá não ter noção do que é uma habitação de 30, 25 metros quadrados. Poderá não ter, mas certamente saberá quantos metros quadrados tem a sala da casa onde vive e não é de crer que tenha menos de 20 metros quadrados, o que já lhe dá um razoável padrão comparativo.
Há ainda outro aspecto no projecto de recuperação do imóvel que, aparentemente, viola o PDM, artigo 42-3 d, em que «se admite o aproveitamento da cobertura em sótão e a alteração da configuração geral das coberturas, desde que contida nos planos a 45 graus passando pelas linhas superiores de todas as fachadas do edifício, não seja ultrapassada a altura máxima da edificação, seja assegurado o adequado enquadramento urbanístico». 
Pelas fotos divulgadas, o aproveitamento da cobertura não cumpre essa norma, com largo benefício para a sua área útil. Robles disso não se deve ter apercebido. Deve desconhecer o PDM ou leu-o na diagonal, 45 graus é um ângulo estranho que deve ter dificuldade em calcular. Sendo vereador na CML e defendendo publicamente, com grande alarde, políticas urbanísticas não especulativas deveria, no entanto, cuidar-se para não incorrer em riscos suplementares aos riscos de se ter enredado no processo em que se envolveu.


Robles e a campanha da direita

Os oportunistas de direita não perderam tempo a colocar a prancha na crista da onda e o BE, pouco habituado a maus tratos comunicacionais, andou aos zigues-zagues. Também houve quem aproveitasse a balbúrdia para atirar umas pedras ao PCP, nada inesperado nem inusual. Não sendo essa a questão central, a direita por interposto Robles apontava o dedo às esquerdas partindo do princípio de que quem é de esquerda tem que fazer votos franciscanos. Um equívoco idiota. Quem é de esquerda, no contexto desta sociedade, pode ser rico, Engels era, o que não limita a capacidade de intervenção social e política, de lutar ao lado dos trabalhadores desde que não se ofenda quaisquer princípios éticos nem deixe de defender essas frentes de luta mesmo que os seus bens patrimoniais sejam atingidos. A direita, com o seu oportunismo contumaz, confunde moralismo, ética e ilegalidade. 

Tem outro problema, a corrupção, os crimes políticos e económicos, os que estão escrutinados e alvo de processos judiciais mais os que andam a pairar ou estão submersos em nuvens de suspeição, são praticamente um exclusivo do PS, do PPD e do CDS. 
Têm a seu favor a artilharia jurídica, sabendo-se que entre a justiça e o direito o abismo não é pequeno e que o direito é o direito do mais forte à liberdade. Robles era um alvo à sua medida mesmo sabendo-se que não tinha cometido nenhuma ilegalidade. Tinha incorrido numa fortíssima e insanável contradição ética.

A campanha que decorreu e continua a decorrer é da baixa politiquice, prenhe de truques xico-espertos e populistas que procuram ocultar a dura realidade das inquietações que assaltam os grandes interesses económicos e os políticos que os representam.
A questão central da direita é a necessidade, até urgência, em romper com a convergência que parlamentarmente tem sustentado a solução governamental que, desde as últimas eleições, foi encontrada. Pressionados pelo grande poder económico e politicamente desorientados, fazem esses fogachos enquanto não encontram líderes capazes de a romper. Rui Rio não os satisfaz por parecer estar mais interessado em ressuscitar um bloco central, o sonho desejado por Marcelo, que desde o seu primeiro dia de presidência o tinha colocado por debaixo da mesa em que discutia os problemas do dia-a-dia governativo com António Costa. 
Assunção Cristas é aquela coisa que abana a cabeça de um lado para o outro sem uma ideia consequente. Aparecem agora um ressuscitado Pedro Santana Lopes que tem ideias que sem o concurso dos concertos de violino de Chopin não consegue afinar. 
Pedro Duarte a saltar pimpão para o palco, faltando saber se tem estaleca para enfrentar Rio e é capaz de corporizar os desejos não ocultos do grande capital.
A direita, atarantada por estar longe de exercer o poder e de no horizonte próximo essa possibilidade se configurar difícil, fragmenta-se, o que não significa que não continue a ser perigosa. Os comentadores que lhe são afectos e que dominam o panorama dos meios de comunicação social, da estipendiada propriedade dos plutocratas ao chamado serviço público – com destaque para a televisão onde se encontram bem representados –, aproveitam o caso Robles para colar pedaços e atacar sem detença a «geringonça» de caras ou de cernelha, como o têm feito desde o primeiro momento em que se percebeu que poderia haver uma solução governativa PS com apoio parlamentar do PCP, BE e PEV. Esse o alvo e o grande objectivo.

Alvos: entre o preferencial e o interposto

Num primeiro momento, de forma continuada, o PCP foi o alvo preferencial, em linha com que sucede desde o pós Revolução de Abril. 

O PCP abrir a porta para esta solução governativa destruía a velha e relha tese do PCP «na sua lógica imutável do “quanto pior, melhor”». Uma cassete da direita adoptada por muitos que se dizem de esquerda mas alinham sistematicamente com a direita. O PCP, na sua longa história, não teve nem tem vistas curtas pelo que nunca poderia pensar que as crises abrem necessariamente mais espaço à esquerda.
As lutas pelos direitos políticos e sociais não se reforçam com as crises, que alargam sempre o fosso entre ricos e pobres. Quem se reforça são os populismos de todos os matizes. 

Quando as crises rebentam as pessoas interrogam-se sobre o dia de amanhã. 
A reacção mais imediata, espontânea e humana é o receio pelo seu futuro. As pessoas que vivem pior e enfrentam situações que precarizam a sua vida estão humanamente mais fragilizadas, mais vulneráveis. Se num primeiro impacto os princípios da sociedade podem e devem ser postos em causa, a seguir regressam em força, pela mão dos agentes mais violentos do capitalismo. 

O colar o «quanto pior melhor» ao PCP é uma ideia feita da direita e de malta dita de esquerda formatada e em deriva ideológica. Esse bordão tinha ficado em estilhas, pelo se entrincheiraram nos desvios do PCP «à fidelidade de princípios». 

O que muito os incomodava, porque seria a única virtude que reconheciam a esse partido, ainda que essa virtude representasse para eles um claro sinal de envelhecimento. 

Para quem não tem, nunca teve, nem nunca terá princípios de qualquer género, para quem os princípios são instrumentais, ter princípios e a eles não falhar é qualquer coisa incompreensível, inaceitável. 

Esbarrava essa argumentação no empenho negocial do PCP em dar continuidade à «geringonça» sem recuar em nenhuma luta e nas críticas às vacilações das políticas sociais e económicas do governo, sem deixar de condenar a sua subordinação aos ditames da UE e à política belicista da NATO.


Com o BE, a questão era outra. Desde o anúncio da sua formação o BE beneficiou de desvelados carinhos mediáticos. Largos espaços de antena, dos jornais às televisões lhe foram concedidos, muitas das suas mais conhecidas individualidades foram e continuam a ser recrutadas para comentadores, mesmo os que saíram do BE para o Livre não perderam essas sinecuras, o que torna, curiosa mas não inesperadamente, o Livre num partido de quase nula expressão a ter desmesurada presença nos media. 

O BE alimentava a esperança de uma movida política, de ser o anticiclone dos Açores a impulsionar o ar fresco que varreria um PCP que não abdicava da sua identidade ideológica, reconfigurando o lado esquerdo do espectro político em Portugal, normalizando-o. 

O BE foi incapaz de cumprir esse desiderato. Desde a sua fundação andou sempre a balançar entre a recuperação agiornata dos ideais dos primeiros sociais-democratas, para quem a democracia era o território da luta de classes pacífica, e um difuso eurocomunismo pop em que se começa pelos fins e se acabam os princípios. O seu modelo anda aos solavancos entre os Verdes alemães, o Syriza grego, o Podemos espanhol. As cenas de namoros com esses partidos têm vários episódios, alguns tornaram-se pouco recomendáveis. De qualquer modo continuava e continua a beneficiar da complacência mediática em larga escala e num amplo espectro.


O caso Robles abriu uma fissura e a oportunidade para os comentadores da direita mais reaccionária iniciarem uma campanha de descredibilização do BE, que as tergiversações de Catarina Martins & companhia facilitaram. 

É gato escondido com o rabo todo de fora. 

Há que sublinhar a traço muito grosso que o alvo dessa campanha era a «geringonça» por interposto BE, em que visionavam uma inevitável ruptura nos seus equilíbrios internos e as dificuldades que o BE teria na lógica da aspiração das suas elites intelectuais em participar num futuro governo, no que concorrem com os seus ex-militantes agora enfileirados num Livre eleitoralmente irrelevante mas muito activo nos tabuleiros desse mercado.

O saudosismo descarado da direita

O que está verdadeiramente em causa é o saudosismo nada ocultado pela governação Passos-Portas, o seu autoritarismo, a sua subordinação aos interesses do capital, o seu desprezo pelo mundo do trabalho, o ódio à peste grisalha, o ataque desenfreado aos direitos sociais e laborais, o acentuar os desequilíbrios entre a remuneração ao capital e ao trabalho, o atribuir qualquer sucesso económico, por menor que fosse, ao mundo empresarial e nunca aos trabalhadores, o dividir os portugueses entre empreendedores, sempre altamente beneficiados, e os «piegas» que se queixavam das cada vez mais duras condições de vida e de trabalho e da deterioração das relações laborais. 

O ódio aos sindicatos que conseguiram travar com êxito muitas lutas para que o pior não fosse ainda pior. O elogio do empobrecimento da generalidade dos portugueses enquanto a minoria dos mais ricos continuava a enricar a galope. Em simultâneo também estavam confortáveis com um PS e um BE que muito os criticavam e diziam que o país estava péssimo, mas não saíam das variantes de jogos de salão.


O PSD, com golpes populistas, ganha as eleições mas perde a maioria parlamentar e os alarmes disparam quando, à saída de uma reunião entre o PCP e o PS, Jerónimo de Sousa diz que «o PS só não será governo se não quiser». Não era só o tradicional e bafiento arco governativo que estava em causa, era sobretudo o PS abrir um interregno na sua matriz soarista-reaccionária e haver a possibilidade de um entendimento à esquerda.


Desde que esse entendimento se concretizou os ataques tem sido uma constante. O caso Robles deu-lhes um novo impulso sobretudo agora que a legislatura se aproxima do fim e se vai discutir o seu último orçamento. 

O único objectivo desta campanha é minar os possíveis e nada fáceis entendimentos à esquerda para, num primeiro passo, reduzir e, a médio prazo, anular o peso político do PCP, do BE e do PEV nas acções do Estado, desbravando as veredas por onde a direita mais reaccionária possa avançar. Atacar a «geringonça», até, se possível, torná-la inviável, é também dar força dentro do PS aos saudosos do soarismo-reaccionário que odeiam militantemente a esquerda e aos que estão contrafeitos na barca da «geringonça».


O capital está inquieto com a possibilidade de haver uma reedição dos entendimentos à esquerda. Por isso avança todos os seus peões nesta altura, que não é um momento qualquer. As tensões comerciais internacionais multiplicam-se e têm desenvolvimentos imprevistos. Advinha-se uma nova crise económica mais devastadora do que de 2008, a qual politicamente favoreceu a expansão dos populismos e dos autoritarismos. 

A frágil economia portuguesa é e será muito sensível às variações internacionais e, enquanto não recuperarmos muita da soberania que alienámos, ainda mais expostos estamos. 

Com o governo PS subordinado à UE e à Nato o caminho de recuperação de independência nacional está adiado e as medidas socialistas não saíram de gaveta fechada a sete chaves, ainda que se tenha metido uma chave na fechadura. 

Neste contexto as questões que se colocam à esquerda não são nada fáceis, confrontada como está entre a renovação ou não de um acordo semelhante ao que está em vigor, conhecendo as habituais flutuações do PS, as suas sujeições à UE e NATO, o polme dos seus militantes sempre prontos a se deixarem fritar em conjunto com a direita, a qual, mesmo a que aparenta ser mais civilizada, não perde os genes seláquios.

As alternativas são fáceis de desenhar no actual contexto nacional e internacional e a bem visível voracidade da direita não deixa margem para dúvidas. O saudosismo pelas celebradas medidas estruturais que mais não são que o ataque desenfreado a todos os direitos que ao longo destes 44 anos foram conquistados e defendidos, não é iludível. 
O governo Passos-Portas foi uma variante dura dos anos cavaquistas e soaristas. O que se pode prever nos actuais desentendimentos da direita, que são mais concorrência interpares do que divergências de fundo, é que uma próxima oportunidade de um governo dessa gente será ainda pior. 

A leitura do seus arautos é esclarecedora. É com essa realidade que a esquerda tem de se confrontar, que tem de enfrentar, com coragem e audácia, para continuar as batalhas pela reconquista dos direitos políticos, sociais e económicos que, por mais magros que sejam, são conquistas que têm revertido, ainda que muitas vezes insatisfatoriamente, o caos insalubre que a direita tinha implantado.

pracadobocage.wordpress.com

(publicado em AbrilAbril,  http://abrilabril.pt 10 de Agosto 2018)
10
Ago18

Chamar os bois pelos nomes? Acabar com as pantominices e as defesas indefensáveis? Pois, era/seria tempo! ....

António Garrochinho


Ana Lima Iin facebook
Chamar os bois pelos nomes? Acabar com as pantominices e as defesas indefensáveis? Pois, era/seria tempo! ....
Este governo tinha tudo para dar certo, esta aliança à esquerda prenhe de promessas. Tinha tudo para, realmente, ter feito a diferença! Para ter tomado decisões de monta que, definitivamente, revertessem as malfeitorias dos anteriores Pàfs. Tentou alguma coisa? Tentou, é verdade, e alguma coisa mudou: a perspectiva. Só que ... não passou disso. E a falta que vos faz a todos, meus amigos, conversarem com quem sabe da vida no terreno! Os professores do 1.º ciclo, reitero!
Um comentário a um post que fiz e foi partilhado, e aposto que vocês, queridos amigos, nem sonhavam que isto fosse possível, hoje! Ratazanas e sopas de cavalo cansado nas nossas escolas, hoje?!, tão o Estado Novo que, incrivelmente, insidiosamente, se perpetua, e nós a leste, irreactivos! Não eles, essa classe e esse grupo, abandonado! E abnegado!, e deixado à sua sorte, vilipendiado, o ME que, quanto mais P”S”, mais os/nós hostiliza!
O P “S”, dizíamos?!
Um governo do PS, sim, e presumido (pois ...) socialista! E pasmai! E acreditai, que eles (e desconfio que mais ninguém!), eles, oh, sim, professores do 1.º ciclo que, a bem dizer, é o único obrigatório “de facto”!, sabem, destes podres que nos minam!, aqueles alunos que diariamente, doridamente, e as historias que contam, e o cheiro que exalam, a pobreza e o medo e a abandono, tanto, tudo, e insuportável, inacreditável, pois há quantas décadas foi o 25 de Abril?! ... Vergonha, vergonha!!! E apoiado, este pseudo S, pelos partidos à sua esquerda!, que ironia! E vocês .... conseguem dormir à noite, agora que vos conto?! Que, sim, "lemos, ouvimos e lemos"!, e ignorámos e ignoramos, malditos sejamos! Merda!
--- o comentário, então, deduzo que de uma daquelas heroínas que espezinhamos todos, professora do 1º ciclo:
«E esta triste realidade continua a verificar-se nos alunos do 2º ciclo. Muitos chegam à escola ( com 9 / 10 anos ) tendo tido como pequeno almoço sopas de vinho, para dar força! ( Nunca entendi porque lhes foi retirado o leite a meio da manhã ... ). Levantam-se de madrugada, para apascentar os bois e as vacas, para ajudarem os pais. Quantos não adormecem nas aulas! Nos Arcos de Valdevez, onde fiz o meu estágio, denunciei toda esta situação num Programa de Rádio sobre " Ensino / Educação. Sem grande sucesso ... E muitos mais casos de Vida poderia contar.»
O post (de 7 de gosto) da “triste realidade” que deu origem ao testemunho, e transcrevo:
.......
Os políticos eleitos, nacional ou municipalmente, deviam ser obrigados a conversas periódicas com os professores do 1.º ciclo. (A bem dizer, devia ser era condição sine qua non, de candidatura e, sobretudo, de manutenção do cargo). Que são eles, oh, sim!, quem verdadeiramente sabe deste país real com que convivem, dia após dia. Das crianças mordidas por ratazanas insaciáveis, por exemplo, as noites que não dormem, só na escola e como é que conseguem aprender a ler, queridos heróis, e a contar! A refeição primeira que lá lhes servem e eles agradecem, peixe seja, ou sopa!, e repetem à 2.ª, e é até haver, o fim dos fins-de‑semana de ausências e de abandono e de penúrias tantas, as 6ªs que custam a despedir, outros mais afortunados e de longínquas latitudes que tanto se enfadam sem os saberem a eles, a relatividade gritante e a infância que não têm, estes. O morro que sobem e descem de e para a escola, sozinhos ao sol e à chuva, o irmão ainda mais novo pela mão, crianças os dois e nem se sabem, as declarações universais que haja, alheias, todas. A droga que contam e poderiam até vender, que a aprendem diariamente nos perigos e no abandono, o pai .... que sabe-se lá e a mãe que, escravizada, se ausenta logo de madrugada e o tudo que não há, nunca, nem transporte que providenciasse a Câmara ou a Junta ou a merda da Misericórdia rica de terrenos logo ali ao lado, nem luz, nem saneamento (e a renda da barraca que ainda assim lhes cobram!), nem ninguém que lhes lave a roupa ou tanque onde o façam, o pijama debaixo das calças se é inverno, às vezes mijado. O cheiro e a dor que sabem os professores do 1.º ciclo e deviam ser esfregados nos narizes dos políticos, semanalmente, pelo menos. Que isto podia até ser uma qualquer Rocinha de um qualquer país 3.º-mundista, mas não é, nem devia, mais de 40 anos de “democracia” e poder autárquico e será bom que questionemos essas convictas bondades apregoadas, bairro da Trafaria, freguesia do Concelho de Almada. Portugal na UE, século XXI, tristeza imensa, uma ainda mais imensa raiva, a incredulidade primeiro. E vem-me à memória um romance batido, Ratos e Homens, de Steinbeck, ou A Pérola ...

10
Ago18

Apoio a desempregados de longa duração duplica alcance em meio ano

António Garrochinho


O número de beneficiários do apoio extraordinário aos desempregados de longa duração duplicou desde que o prazo para acesso foi reduzido de um ano para seis meses sem subsídio social de desemprego.
Em Janeiro deste ano, quando o Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) entrou em vigor, a medida criada em 2016 por proposta do PCP beneficiava 2348 desempregados de longa duração – que deixaram de receber o subsídio social de desemprego há mais de 12 meses.
Com a redução para metade do prazo para acesso ao apoio no OE2018, em que a medida foi renovada por mais um ano, o número de beneficiários foi subindo, tendo superado os 5300 desempregados nos meses de Maio e Junho, segundo dados oficiais divulgados ontem pelo Dinheiro Vivo.
A bancada do PCP já fez saber que pretende que a medida deixe de ser renovada anualmente, em cada Orçamento do Estado, e passe a integrar os apoios sociais em caso de desemprego.
Em causa está um apoio no valor de 80% do último subsídio social de desemprego recebido, a que têm direito os desempregados que deixaram de receber essa prestação social há mais de seis meses.


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10
Ago18

F-16 portugueses substituem caças espanhóis após disparo acidental de míssil perto da fronteira da Estónia

António Garrochinho



F-16 portugueses e Mirage franceses substituíram os Eurofighters espanhóis na missão de policiamento aéreo no Báltico, na sequência do disparo acidental de um míssil nos céus da Estónia, a cerca de 100 quilómetros da fronteira russa, durante um exercício, na última terça-feira.

Segundo o jornal "El Pais", a NATO está a investigar o incidente ocorrido durante um exercício, mas tudo indica que se tratará de um "erro humano". Ainda assim, enquanto não existem conclusões definitivas sobre ao caso, Portugal (que lidera neste momento a missão da NATO no Báltico) e França vão assegurar as missões destinadas aos militares espanhóis.

Sobre as causas do acidente, ainda há muito por explicar, já que não foi detetado qualquer erro no software do avião, mas o lançamento manual de um míssil depende de uma lista de procedimentos, pelo que o seu lançamento acidental seria pouco provável. Ainda assim, o jornal espanhol salienta o facto de o experiente piloto não ter definido um alvo, o que poderia ter causado um impacto com outro avião que participava nas manobras.

Caso está a gerar desconforto na Estónia

"Transmiti a Jens Stoltenberg que é um incidente grave e que estamos logicamente preocupados", afirmou Jüri Ratas, primeiro-ministro da Estónia, citado num comunicado do executivo de Talin, após uma conversa telefónica com o secretário-geral da NATO. Durante o contacto com Stoltenberg, o chefe do governo estónio lembrou que "felizmente ninguém ficou ferido" e pediu que as circunstâncias deste incidente ocorrido no espaço aéreo da Estónia sejam "esclarecidas sem demora".

"A missão da NATO contribui de forma importante na segurança da Estónia e de toda a aliança", prosseguiu Jüri Ratas, referindo ainda ter tido garantidas por parte de Jens Stoltenberg de que todos os aliados envolvidos nas manobras vão investigar o ocorrido.

O Ministério da Defesa de Espanha informou na terça-feira que o incidente em questão tinha envolvido um Eurofighter espanhol que realizava manobras de treino com aparelhos franceses na zona sudoeste da Estónia, área autorizada para este tipo de exercícios militares, e que o caça espanhol teria disparado acidentalmente um míssil ar-ar.

Os aparelhos que participavam nos exercícios regressaram posteriormente à base aérea de Siauliai, na Lituânia, indicou o ministério espanhol, que abriu, entretanto, uma investigação para esclarecer as causas do incidente.



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10
Ago18

Espanhóis detidos por "ação terrorista" em São Tomé e Príncipe

António Garrochinho
 Governo de Patrice Trovoada diz que operação que visava matar o chefe de governo e sequestrar o presidente da república.




Patrice Trovoada, primeiro-minsitro de São Tomé e Príncipe 


O governo de São Tomé e Príncipe anunciou esta quarta-feira que foi impedida no país "uma ação terrorista" que alegadamente visava o sequestro dos presidentes da República e da Assembleia Nacional e o homicídio do primeiro-ministro. 

A notícia surge menos de dois meses depois de uma tentativa frustrada de golpe de Estado. "Nesta operação foram detidos por enquanto três indivíduos de nacionalidade espanhola e dois cidadãos nacionais", revelou o governo em comunicado, adiantando ainda que "foram apreendidos na posse dos espanhóis que atuavam no país como mercenários, material bélico". 

O governo do primeiro-ministro Patrice Trovoada confirmou que os detidos são-tomenses são Albertino Fernandes, ex-ministro da Juventude e Desporto do governo de Gabriel Costa, e o segundo integrou o extinto Batalhão Búfalo sul-africano. 

A identidade dos detidos espanhóis não foi revelada. A 21 de junho, tinham sido detidos o deputado Gaudêncio Costa, ex-ministro da Agricultura, e Ajax Managem, sargento das Forças Armadas. Ambos estariam implicados numa "tentativa falhada de subversão da ordem constitucional". 

Refira-se que a Espanha tem investimentos importantes em São Tomé, onde a exploração de petróleo está a despertar a cobiça internacional. Em janeiro, um consórcio da BP e da Kosmos Energy bateu o consórcio da Galp com a francesa Total num concurso para exploração numa zona restrita.





https://www.cmjornal.pt

10
Ago18

Al-Qaida renasce, mas Estado Islâmico permanece maior risco para Europa

António Garrochinho




“Aqui na Europa, claramente, [o maior risco] é ainda o Estado Islâmico, que aproveita sempre algum tipo de oportunidade para fazer um ataque”, disse à Lusa o especialista em segurança e terrorismo e ex-presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), a propósito do 30.º aniversário da rede terrorista fundada por Usama bin Laden.


Enquanto o Estado Islâmico (EI) ganhava território, financiamento e militantes, a Al-Qaida era “criticada por todos” os extremistas, que a comparavam a “um grupo de velhos que já não tinha capacidade operacional” e que consideravam o Estado Islâmico “a verdadeira vanguarda do islamismo radical”.


Mas, depois das recentes perdas territoriais do EI no “califado” que proclamou em 2014 em partes da Síria e do Iraque, e a consequente perda de poder, a “Al-Qaida saiu mais ou menos incólume da situação e está aí”, explicou Anes, admitindo que a organização “não tem a capacidade operacional que o EI chegou a ter, mas está perfeitamente capaz de fazer atentados e de atuar, já com mais racionalidade”.
“A Al-Qaida está a renascer, não digo das cinzas, porque ela não foi destruída, mas está a renascer e a posicionar-se nas suas diversas áreas de intervenção”, prosseguiu o especialista, apontando como principais palcos da rede terrorista nos próximos anos o norte e centro de África, o Afeganistão e o Paquistão, onde o movimento Talibã do Paquistão (Tehrik-i-Taliban Pakistan), se mostra como “um braço da Al-Qaida muito forte e com muitos atentados no Paquistão e no Afeganistão”.

Além da Al-Qaida na Península Arábica (AQPA), que reivindicou o último atentado da Al-Qaida na Europa, o ataque à redação do jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris, a 7 de janeiro de 2015.

 
Antes considerada a mais perigosa “filial” da Al-Qaida, a APQA é atualmente instrumental no conflito no Iémen para aliados dos Estados Unidos como a Arábia Saudita na luta contra as milícias ‘Huthi’, apoiadas pelo Irão, o “inimigo principal”.

A rede terrorista não conhece “um período de expansão tão pujante e tão forte como o EI teve, mas vai recuperando e, portanto, pode atacar. Mais nesses locais extra-europeus, menos na Europa”, explicou.
Há uma “juventude entusiasmada” com a “ideologia apocalíptica do EI” que “não deixa muito espaço para que a Al-Qaida respire aqui na Europa”.

Esses jovens “sentem-se parte de um movimento mundial que vai resgatar a honra perdida do Islão e, nesse sentido, essa ideologia apocalíptica entusiasma-os. [Pensam:]’Estamos a acelerar o fim do mundo e, mesmo que morramos, vamos para o céu e esta civilização há de acabar'”, explicou.
Mas “as coisas podem mudar”, advertiu. “Porque essa imagem de um grupo de velhos, que pouco faziam, está a passar, devido à crise do EI […] Se a Al-Qaida tiver uma ação espetacular, que entusiasme os seus seguidores na Europa, também pode ser que a situação mude”.



24.sapo.pt
10
Ago18

A SENDA ASSASSINA DA ARÁBIA SAUDITA CONTINUA A FAZER MORTES IMPUNEMENTE - O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) informa no Twitter que um hospital da província do Saada recebeu “os corpos de 29 crianças e 48 feridos, incluindo 30 criança

António Garrochinho


Mais de 40 mortos em ataque aéreo no Iémen

O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) informa no Twitter que um hospital da província do Saada recebeu “os corpos de 29 crianças e 48 feridos, incluindo 30 crianças”, vítimas dos ataques aéreos no Iémen. Os dados não são definitivos, uma vez que as vítimas foram transportadas para diferentes hospitais.
A coligação militar a operar no Iémen, liderada pela Arábia Saudita, classificou o ataque aéreo como uma ação “militar legítima, afirmando que foi levada a cabo “de acordo com o direito humanitário internacional”.
A intervenção militar defende que o ataque tinha como alvo combatentes Houthis alegadamente responsáveis por um ataque com mísseis na província saudita de Jizan, na quarta-feira, que provocou um morto e vários feridos. A coligação acusa os Houthis – movimento político-religioso que luta para derrubar o Governo do Iémen – de usar crianças como escudos humanos.

O diretor da UNICEF para o Médio Oriente, Geert Cappelaere, não esconde a revolta perante este ataque: "Mais uma vez, muitas crianças ficaram mortas ou feridas quando um autocarro escolar foi atacado no norte do Iémen, todas elas com menos de 15 anos. Será que o mundo realmente precisa ver mais crianças inocentes a serem mortas para deter a guerra cruel no Iémen?".

Mais de dez mil mortos
A Arábia Saudita e aliados muçulmanos sunitas movem há mais de três anos uma guerra contra os Houthis, que controlam grande parte do norte do Iémen, incluindo a capital Sanaa.
Há uma semana, a coligação militar negou a autoria dos ataques que, de acordo com o CICV, provocaram 55 mortos e 170 feridos em Hodeida, no Iémen.

O movimento político-religioso tem lançado sucessivos ataques aéreos numa tentativa de derrubar o Governo do Presidente Abadabbuh Mansour Hadi. Algumas destas investidas acabam por matar centenas de civis.

A aliança militar diz que os ataques contra os Houthis não visam civis. No entanto, tem sido fortemente criticada por atingir alvos como hospitais, mercados e escolas.

A coligação admitiu a responsabilidade pela morte de algumas pessoas inocentes em ataques, mas acusa também os Houthis de se misturarem com os civis ou de os usarem como escudos humanos – argumento utilizado para o ataque desta quinta-feira.

A guerra no Iémen provocou já as mortes de mais de dez mil pessoas e deixou milhares de feridos.
“Já dissemos isto antes e voltamos a dizer: as partes envolvidas no conflito são obrigadas a fazer o máximo possível para proteger os civis. Este não é um compromisso voluntário, é obrigatório para todos os beligerantes”, disse a coordenadora humanitária da ONU no Iémen, Lise Grande. "Tantas pessoas morreram no Iémen, este conflito tem de parar", concluiu.


www.rtp.pt


10
Ago18

A POLÍCIA CANADIANA JÁ DETEVE O SUSPEITO DO TIROTEIO QUE FEZ QUATRO MORTES EM FREDERICTON

António Garrochinho




A polícia de Fredericton, no Canadá, anunciou que deteve um suspeito de participar num tiroteio que causou "múltiplas vítimas". Há quatro mortos confirmados.
As autoridades pedem às pessoas para evitarem a área de Brookside Drive alertam para que se "mantenham em casa com as portas fechadas".
"Já é possível confirmar que há várias mortes", escreveu no Twitter Nick Moore, jornalista que está no local a acompanhar o caso. "Pelo menos quatro mortes" avançou a polícia.


www.jn.pt
10
Ago18

10 de Agosto de 1793: É inaugurado o Museu do Louvre em Paris

António Garrochinho


Depois de mais de dois séculos como palácio real e sede do poder monárquico, o Louvre é inaugurado no dia 10 de Agosto de 1793 como museu público pelo governo revolucionário francês.

Hoje, o acervo do Louvre é um dos mais ricos e diversificados do mundo, com obras de arte – fundamentalmente pinturas e esculturas – e objectos representativos de 11 mil anos de civilização e cultura da humanidade.
O palácio do Louvre começou com o rei Francisco I em 1546 no local onde antes existiu uma fortaleza do século XII construída pelo rei Filipe II. Francisco era um grande coleccionador de arte e o Louvre servia como sua residência real. Os trabalhos de remodelação do palácio, supervisionados pelo arquitecto Pierre Lescot, continuaram após a morte de Francisco e prosseguiram nos reinados de Henrique II e Carlos IX.

Quase todos os monarcas que se seguiram ampliaram o Louvre e os terrenos em volta, porém as maiores ampliações ocorreram sob o reinado de Luis XIII e Luis XIV no século XVII. Ambos os reis expandiram enormemente os bens artísticos da coroa, chegando Luis XIV a adquirir toda a colecção de arte do rei Carlos I de Inglaterra após a sua execução na Guerra Civil inglesa. Em 1682, Luis XIV mudou a corte para Versalhes e o Louvre deixou de ser a principal sede e residência da monarquia.

Envolvidos pelo espírito do Iluminismo, muitos na França começaram a conclamar pela exibição pública das colecções reais. Denis Diderot, grande escritor e filósofo francês e inspirador da Enciclopédia, estava entre os primeiros a propor a criação de um museu nacional de arte aberto ao grande público.

Embora o rei Luis XV tenha exibido temporariamente uma selecção de pinturas do seu acervo no Palácio de Luxemburgo em 1750, somente com a eclosão da Revolução Francesa é que foram alcançados efectivos progressos na instalação de um museu permanente. 

No dia 10 de Agosto de 1793, o governo revolucionário inaugurou o Museu Central de Artes na Grande Galeria do Louvre.

O acervo do Louvre cresceu rapidamente. 

O exército francês pilhou peças arqueológicas e artísticas dos territórios e nações conquistadas nas guerras do período revolucionário e principalmente nas Guerras Napoleónicas. Muitos desses objectos de arte saqueados retornaram às suas origens depois da derrota de Napoleão em 1815, porém muito das colecções de antiguidades da secção do Egipto e de outros departamentos deve às conquistas de Napoleão.

Duas novas alas foram acrescentadas ao edifício central no século XIX e o complexo de vários edifícios do Louvre foi completado em 1857, durante o reinado de Napoleão III.


Nos anos 1980 e 1990, o Grande Louvre como o museu é oficialmente conhecido, passou por uma grande remodelação. Inúmeros serviços públicos modernos foram acrescentados e milhares de metros quadrados de espaço para exibição foram abertos.

O arquitecto chinês I. M. Pei construiu uma imensa pirâmide de aço e vidro no centro do pátio de Napoleão, fronteiriço ao museu e que se abre também ao interior. Tradicionalistas invectivaram-na como um ultraje e ofensa às melhores tradições. Em 1993, por ocasião do 200º aniversário do museu, uma ala reconstruída, antigamente pertencente ao Ministério das Finanças, foi aberta ao público. Pela primeira vez, todo o complexo do Louvre era destinado aos objetivos artísticos e culturais do Grande Museu do Louvre.
Fontes: Opera Mundi
wikipedia (Imagens)

Museu  do Louvre - Hubert Robert (1796)Fichier:Hubert Robert - Projet d'aménagement de la Grande Galerie du Louvre (1796).JPG
As Tulherias, o Louvre e a rua Rivoli - Charles Fichot
File:Paris moderne. Les Tuileries, le Louvre, et la rue de Rivoli, vue prise du Jardin des Tuileries.jpg

10
Ago18

10 de Agosto de 1881: A lâmpada incandescente é uma das novidades apresentadas na Feira Internacional da Electricidade de Paris

António Garrochinho


Milhares de lâmpadas acenderam de uma só vez em 10 de Agosto de 1881, no parque de exposições da Feira Internacional da Electricidade em Paris. 

O público entusiasmou-se com as "estrelas" ou "luminárias de Edison".


Segundo o historiador  Karl Bienek,  uma das sensações da 1ª Feira de Electricidade de Paris foi o stand em que os visitantes podiam ligar e desligar uma lâmpada – uma novidade fascinante, na época. "A feira de 1881 foi decisiva para a introdução da luz e de outras formas de uso da electricidade", afirma.
Hoje é quase inimaginável que alguém possa viver sem energia eléctrica, mas no século XIX ela era praticamente inexistente. Isso mudou depois da feira de Paris, quando o inventor norte-americano Thomas Edison mostrou aos europeus que a nova luz significava o início de uma nova era.

De Goebel a Edison

No entanto, o inventor da lâmpada incandescente não foi 
Thomas Alva Edison (1847-1931) – como se acredita – e sim o mecânico alemão Johann Heinrich Goebel (1818–1893). Emigrado para os Estados Unidos em 1848, ele usou em 1854 as fibras de bambu da sua bengala como filamento.


Ligadas nas extremidades por meio de arames de aço, elas transformavam-se em condutores de energia eléctrica. Em ampolas de vidro transparente, as fibras de bambu chegavam a permanecer acesas  até 200 horas. Goebel usou o invento para iluminar a sua ourivesaria em Nova Iorque.


Segundo Karl Bienek, Goebel estava à frente  do seu tempo. Ao tentar iniciar a industrialização e a produção em série, não encontrou financiador. 

Na época, simplesmente não existia demanda por lâmpadas incandescentes e faltava também a infraestrutura tecnológica.


O mérito de Edison foi transformar a lâmpada incandescente num produto de consumo, o que viabilizou a sua produção em série. Ele começou também a desenvolver a tecnologia necessária para o emprego do invento. São dele, por exemplo, as ideias básicas e a construção de um sistema de iluminação eléctrica, com motor a dínamo, distribuidor, linhas de distribuição, registador de consumo, fusíveis, material isolante, interruptores e bocais.

Longo caminho até  à comercialização

Apesar de muito admirada na feira de Paris, a electricidade ainda demorou a  impor-se na Europa. 

Os alemães, por exemplo, continuaram a usar lamparinas de petróleo, velas de cera e lampiões a gás para a iluminação em geral.

Somente no início do século XX a Alemanha percebeu que era possível ganhar dinheiro com a nova tecnologia. Foi aí que Auer von Welsbach revolucionou a lâmpada de Edison, com a introdução do filamento incandescente de metal.

A lâmpada ósmico-volfrâmica, abriu o caminho para o lançamento, em 1912, de lâmpadas com filamento totalmente à base de tungstênio no mercado alemão. 

A tecnologia básica da lâmpada incandescente, portanto, foi desenvolvida de 1854 a 1912. E com ela, a electricidade conquistou as casas e as ruas da Europa e do mundo.

Fontes: DW
wikipedia (imagens)
Palais de l'Industrie em 1855, local da Exposição Internacional de Electricidade em 1881

Medalha da Exposição Internacional da Electricidade de 1881, da autoria de  Oscar Roty
Medalha da Exposição de Oscar Roty

10
Ago18

10 de Julho de 1940: A França dá início ao regime colaboracionista de Vichy

António Garrochinho


No dia 10 de Julho de 1940, no casino da cidade das águas de Vichy (Auvérnia, centro da França), a Assembleia Nacional, eleita em 1936, aprova a concessão de plenos poderes ao marechal Philippe Pétain, então conhecido como o “leão de Verdun”. Poucos deputados se opõem à decisão, que marca o fim da III República e o começo do que se denominou de “regime de Vichy”, um dos capítulos mais vergonhosos e humilhantes da história francesa.

Tudo começou com a invasão alemã de 10 de Maio de 1940 que, primeiramente,  empurrou a sede do governo francês de Paris para Bordéus e, em seguida, em 29 de Junho, de Bordéus para Vichy. A França estava incondicionalmente derrotada pelas forças de Hitler.

Entre finais de Junho e início de Julho, notou-se urgência no Executivo e entre os deputados presentes em Vichy em restaurar alguma autoridade capaz de negociar as condições da paz com o invasor e de tirar o país da crise nascida com o êxodo das populações civis e com a vergonhosa derrota militar - metade do território do país ocupado, incluindo Paris. A França ainda existia na base de um armistício assinado em 22 de Junho.

A ideia inicial partiu de Pierre Laval, então vice-presidente do Conselho de ministros, que propõe um projecto de lei constitucional confiando plenos poderes ao marechal, herói da I Guerra Mundial e que passara a ocupar o cargo de Presidente do Conselho (chefe de governo) há menos de um mês. O objectivo era que ele promulgasse uma nova Constituição garantindo “os direitos do trabalho, da família e da pátria”.

A priori, a vontade de restaurar uma autoridade forte não incluía a necessidade de suspender as leis constitucionais de 1875 e promulgar uma nova Constituição. Pétain gozava de sustentação parlamentar ampla e incontestável e de grande popularidade como herói de guerra.

O projecto de Laval é aprovado em 4 de Julho pelo Conselho e apresentado ao Parlamento no dia 8 de Julho. A exposição de motivos alegou “a necessidade de profunda reforma do sistema político da III República”. Entretanto, além de “dotar a França de um regime eficaz” o projecto de lei “permitiria compreender e aceitar a necessidade de uma revolução nacional” passando por um retorno aos “valores tradicionais”.

Na noite de 8 de Julho, o deputado radical-socialista Vincent Badie redige uma moção assinada por 27 deputados afirmando que, apesar de reconhecer “a necessidade imperiosa de uma reorientação moral e económica do nosso infeliz país” e “que se fazia indispensável conferir ao marechal Pétain, que nessas horas encarna tão perfeitamente as virtudes tradicionais, todos os poderes para levar a bom termo a obra da salvação pública e da paz” se recusavam a votar um projecto de lei que “conduziria inevitavelmente ao desaparecimento do regime republicano” ao confiar-lhe poderes ditatoriais.

A aplicação imediata de um artigo do regimento da Câmara de Deputados permitiu colocar o projecto de lei a voto. A emenda constitucional foi aprovada por 569 votos contra 80, 20 abstenções e 176 ausências.

Pierre Laval, então vice-presidente do Conselho, foi o encarregado de ler diante dos deputados a carta do marechal, solicitando plenos poderes com vista a elaborar uma nova Constituição. Assim que o pedido foi aceite, a Câmara foi dissolvida e o novo chefe de Estado, extrapolando a missão que lhe havia sido concedida, começa, aos 84 anos, uma carreira de ditador.

O marechal passa prontamente a ser objecto de um verdadeiro culto de personalidade.  Muitas sumidades colocam-se ao lado do homem apontado como grande vencedor da Batalha de Verdun, que determinou os rumos da I Guerra Mundial, com a esperança de regenerar o país graças a uma “revolução nacional”.

O que era para ser uma medida desesperada para retomar a soberania e dignidade francesas, num país que tinha sido facilmente ocupado pela Alemanha nazi, torna-se um governo fantoche e colaborador de Hitler, mandando milhares de judeus franceses para os famigerados campos de concentração, entre outras séries de irregularidades, abolindo direitos fundamentais e implantando um regime autoritário. Com direito a um pronunciamento oficial anunciando a França como uma nação colaboracionista em Outubro de 1940.

Após a libertação do país pelas tropas aliadas, a ordenação de 9 de Agosto de 1944, restabeleceu a legalidade republicana sobre o país, declarando nula e sem efeito a acta de 10 de Julho de 1940. Pétain acabou acusado de alta traição e crime de indignação nacional, é condenado à pena de morte - pena que é transformada em prisão perpétua pelo seu sucessor, o líder da resistência francesa, Charles de Gaulle. Morre na prisão, em 1951.
Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)

O Marechal Philippe Pétain por Marcel Baschet 
Pétain e Hitler em Montoire
10
Ago18

10 de Agosto de 1912: Nasce o escritor brasileiro Jorge Amado, autor de "Gabriela Cravo e Canela", "Dona Flor e seus Dois Maridos".

António Garrochinho

Jorge Amado nasceu a 10 de Agosto de 1912, na fazenda Auricídia, no distrito de Ferradas, município de Itabuna, sul do Estado da Bahia. Filho do fazendeiro de cacau João Amado de Faria e de Eulália Leal Amado.
Com um ano de idade, foi para Ilhéus, onde passou a infância. Fez os estudos secundários no Colégio António Vieira e no Ginásio Ipiranga, em Salvador. Neste período, começou a trabalhar em jornais e a participar da vida literária, sendo um dos fundadores da Academia dos Rebeldes.
Publicou o seu primeiro romance, O país do carnaval, em 1931. Casou-se em 1933, com Matilde Garcia Rosa, com quem teve uma filha, Lila. Nesse ano publicou seu segundo romance, Cacau.
Formou-se pela Faculdade Nacional de Direito, no Rio de Janeiro, em 1935. Militante comunista, foi obrigado a exilar-se na Argentina e no Uruguai entre 1941 e 1942, período em que fez longa viagem pela América Latina. Ao voltar, em 1944, separou-se de Matilde Garcia Rosa.
Em 1945, foi eleito membro da Assembleia Nacional Constituinte, na legenda do Partido Comunista Brasileiro (PCB), tendo sido o deputado federal mais votado do Estado de São Paulo. Jorge Amado foi o autor da lei, ainda hoje em vigor, que assegura o direito à liberdade de culto religioso. Nesse mesmo ano, casou-se com Zélia Gattai.
Em 1947, ano do nascimento de João Jorge, primeiro filho do casal, o PCB foi foi declarado ilegal e os seus membros perseguidos e presos. Jorge Amado teve que se exilar com a família em França, onde ficou até 1950, quando foi expulso. Entre 1950 e 1952, viveu em Praga, onde nasceu a sua filha Paloma.
De volta ao Brasil, Jorge Amado afastou-se, em 1955, da militância política, sem, no entanto, deixar os quadros do Partido Comunista. Dedicou-se, a partir de então, inteiramente à literatura. Foi eleito, a 6 de Abril de 1961, para a cadeira de número 23, da Academia Brasileira de Letras, que tem por patrono José de Alencar e por primeiro ocupante Machado de Assis.
A obra literária de Jorge Amado conheceu inúmeras adaptações para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba em várias partes do Brasil. Os seus livros foram traduzidos para 49 idiomas, existindo também exemplares em braile e em formato de audiolivro.
Jorge Amado morreu em Salvador, no dia 6 de Agosto de 2001. Foi cremado conforme o seu desejo, e as cinzas foram enterradas no jardim da sua residência na Rua Alagoinhas, no dia em que completaria 89 anos.
A obra de Jorge Amado mereceu diversos prémios nacionais e internacionais, entre os quais destacam-se: Estaline da Paz (União Soviética, 1951), Latinidade (França, 1971), Nonino (Itália, 1982), Dimitrov (Bulgária, 1989), Pablo Neruda (Rússia, 1989), Etruria de Literatura (Itália, 1989), Cino Del Duca (França, 1990), Mediterrâneo (Itália, 1990), Vitaliano Brancatti (Itália, 1995), Luis de Camões (Brasil, Portugal, 1995), Jabuti (Brasil, 1959, 1995) e Ministério da Cultura (Brasil, 1997).
Recebeu títulos de Comendador e de Grande Oficial, nas ordens da Venezuela, França, Espanha, Portugal, Chile e Argentina; além de ter sido feito Doutor Honoris Causa em 10 universidades, no Brasil, na Itália, na França, em Portugal e em Israel. O título de Doutor pela Sorbonne, na França, foi o último que recebeu pessoalmente, em 1998, na sua última viagem a Paris, quando já estava doente.Jorge Amado orgulhava-se do título de Obá, posto civil que exercia no Ilê Axé Opô Afonjá, na Bahia.
VÍDEOS



10
Ago18

(in)Seguranças em Portugal | No submundo dos músculos

António Garrochinho

Inês Cardoso | Jornal de Notícias | opinião

De tempos a tempos, quando há uma agressão ao estilo da que em novembro foi gravada no exterior da discoteca Urban Beach ou um processo judicial picante envolvendo clubes de futebol, acordamos para o submundo da segurança privada. Há mais de 55 mil vigilantes com cartão emitido, mas uma minoria de gente musculada e malformada basta para criar uma imagem de desconfiança quanto aos excessos e à falta de fiscalização da atividade.

A revisão da lei estava prometida há muito pelo Governo e traz novidades importantes. Desde logo, porque introduz o princípio de responsabilização dos proprietários dos estabelecimentos pelos atos cometidos por seguranças. Deixa de ser possível sacudir a água do capote, o que terá como consequência natural um maior cuidado na contratação e no acompanhamento dos funcionários.

Introduz-se a possibilidade de as autoridades acederem, em tempo real, a imagens de videovigilância em lojas, discotecas ou residências. Mas nem tudo é reforço da intervenção e fiscalização policial: os seguranças ganham poderes para fazer revistas com apalpação, ainda que mediante supervisão, em locais como estádios de futebol ou aeroportos. Em discotecas não - o que se percebe mas poderá ser um paradoxo num cenário como, por exemplo, de ataque terrorista.

Os princípios podem ser globalmente positivos, mas é no detalhe que se irá ver a sua coerência e operacionalização. As mudanças agora aprovadas em Conselho de Ministros são relativamente genéricas e apenas a regulamentação permitirá clarificar as vantagens e eventuais riscos. Já que a proposta legislativa está há tanto tempo a marinar, que ao menos valha a pena a espera. E, já agora, que depois haja recursos para a fiscalização preventiva da atividade. Antes de serem pisadas linhas vermelhas, e não depois.

* Subdiretora JN


paginaglobal.blogspot.com
10
Ago18

Combater alterações climáticas e incêndios? A gestão florestal é o caminho

António Garrochinho

PÚBLICO -

Terão os incêndios de Monchique sido alimentados pela acumulação de resíduos e por uma má gestão florestal? 

“Basta haver condições meteorológicas favoráveis para termos incêndios, que são tanto maiores quanto mais combustível houver para arder. A zona de Monchique ardeu em 2003 e, agora, 15 anos depois, volta a arder porque é o tempo que a vegetação leva a crescer”, responde afirmativamente a investigadora Ana Bastos ao PÚBLICO. 

A portuguesa é autora de um estudo publicado na revista científica Nature Communicationsque defende a importância da protecção das florestas não só para reduzir a intensidade dos incêndios, mas também para combater o aumento da temperatura global do planeta.
PÚBLICO -
Foto
A investigadora da Universidade de Munique, Ana Bastos DR
Mas o problema destas centrais é que criá-las para cumprir o Acordo de Paris (explicado mais abaixo) implicaria a conversão de grandes extensões de terreno para produzir biomassa. 

O terreno ocupado “teria o dobro do tamanho da Índia” e tiraria espaço a zonas de cultivo, que por sua vez tornaria necessário “cortar floresta para plantar zonas agrícolas de BECCS”. Por isso, para este grupo de investigadores de universidades do Reino Unido, EUA e Alemanha, estas centrais não são viáveis a grande escala, ainda que funcionem como retentoras de dióxido de carbono e fontes de energia. 

O objectivo do estudo, ressalvam, não é vilipendiar as BECCS, mas apenas mostrar que há zonas em que não é vantajoso aplicá-las e que os projectos devem ser feitos com prudência.
PÚBLICO -
Foto
Exemplo de biomassa João Matos
Ao fim de alguns anos, segundo os cenários simulados pelos cientistas, tudo isto seria contraproducente e resultaria num aumento das emissões de dióxido de carbono. 

A melhor opção é mesmo proteger as florestas, que “acumulam mais carbono no longo prazo” e exigem menos transformações do solo.
“É ter uma floresta gerida de forma a recolher os resíduos para queimar nas tais centrais e produzir energia”, explica a investigadora. O que seria uma fonte de benefícios: 

“A gestão das florestas para produção de bioenergia, por exemplo, compensaria a emissão de combustíveis fósseis e, além disso, preveniria a ocorrência de incêndios desta magnitude como acontece em Portugal, já que são recolhidos os resíduos florestais.”
“As florestas são o maior reservatório de carbono activo que temos”, mas quando ardem tornam-se parte do inimigo: “Quando há incêndios, esse reservatório é emitido directamente para a atmosfera”, explica a investigadora. “Quando deixamos que estes incêndios aconteçam, estamos a ter uma pegada de carbono gigantesca a nível nacional. É a biodiversidade, é a vida das pessoas, mas é também o impacto que temos no ciclo de carbono e a contribuição para as alterações climáticas.”
Ana Bastos, que analisou os incêndios de Monchique de 2003 quando estudava na Universidade de Lisboa, reconhece que “a zona do Mediterrâneo sempre teve e sempre terá incêndios porque o nosso clima tem Verões quentes, secos, com ventos fortes” e que tudo isso é agravado pela fraca gestão dos territórios.
“Já começamos a ter bem presente que muitos dos fenómenos extremos que têm ocorrido têm uma marca humana”, acredita Ana Bastos, dando como exemplo as ondas de calor prolongadas, as secas intensas e frequentes, os incêndios na Califórnia e no Mediterrâneo.
PÚBLICO -

É para travar essas consequências nefastas que foi estabelecido o Acordo de Paris. O compromisso foi assumido por 195 países (ainda que os EUA tivessem anunciado a sua saída em 2017) para conter o aquecimento global do planeta ao reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, limitando a subida da temperatura bem “abaixo dos dois graus Celsius” e a prosseguir esforços para “limitar o aumento da temperatura a 1,5 graus Celsius” até 2100 em relação aos níveis pré-industriais. O acordo prevê também a protecção dos sistemas naturais, incluindo florestas, uma vez que conseguem remover dióxido de carbono da atmosfera


“É importante perceber que nós agora estamos a viver mais um grau Celsius acima da temperatura média global de 1850”, explica a investigadora. “E quando falamos de mais 1,5 ou dois graus estamos a falar de uma amplificação desse tipo de fenómenos [como secas e incêndios] e de um aumento de temperatura média global, mas que em Portugal provavelmente será muito maior.”


“Quanto mais pudermos fazer para manter o dióxido de carbono o mais baixo possível, melhor”, conclui Ana Bastos. 

“Isso implica uma gestão activa das florestas, de maneira a garantir que cumprem o seu serviço de captura de carbono.”



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10
Ago18

Governo PSD/CDS-PP foi avisado que a CP não conseguia cumprir investimentos mínimos

António Garrochinho


Desde 2014 que a CP diz que o estrangulamento financeiro imposto pelos governos não permite «assegurar os seus investimentos». Empresa perdeu mais de 100 milhões em indemnizações compensatórias.

O primeiro alerta surge no relatório da empresa de 2014, em que a administração da CP afirma que, «na sequência da redução do valor de indemnizações compensatórias atribuídas, deixou de dispor de fundos suficientes para assegurar os seus investimentos».

O desinvestimento já se vinha sentido – no ano anterior a empresa dizia que só conseguiu cumprir «um nível mínimo de investimentos, essencial para manter a segurança do material circulante e das instalações», recorrendo às receitas próprias –, mas foi a partir do momento em que o Estado deixou de pagar pelo serviço público que a ruptura foi assumida.

A CP ainda espera ser ressarcida pelo período em que deixou de receber as indemnizações compensatórias a que tem direito por cumprir serviço público nos últimos quatro anos, que actualmente já vai em mais de 100 milhões de euros, assumindo um valor idêntico ao praticado até 2014 – pouco mais de 30 milhões por ano.

Quase uma década sem investimento na frota

De acordo com as contas da CP, o último ano em que houve investimentos significativos no material circulante foi 2009. A partir de 2010 e dos sucessivos pacotes de cortes e austeridade dos governos de José Sócrates (PS) e Passos Coelho (PSD/CDS-PP), os investimentos da CP foram remetidos aos mínimos, nunca tendo chegado aos 20 milhões de euros anuais desde então.

Mas, entre 2006 e 2009, mais de 100 milhões de euros do investimento da empresa na frota (cerca de 150 milhões) foram destinados à aquisição de material circulante para o transporte de mercadorias – para a CP Carga, que o anterior governo viria a privatizar seis anos depois, nas últimas semanas do seu mandato, por 53 milhões de euros: muito menos do que custaram as 25 locomotivas eléctricas que chegaram à CP Carga em 2009.

Actual Governo do PS não inverteu rumo

Nos últimos dois anos e meio, as promessas do Governo de investimento na ferrovia têm tido parcos reflexos nas contas da CP. A empresa tem registado níveis de investimento próximos do verificados nos anos anteriores – sempre abaixo dos 20 milhões de euros anuais – e mesmo muito abaixo do prometido pela tutela na discussão dos orçamentos do Estado.

No final de 2016, o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, prometia no Parlamento que no ano seguinte a CP teria mais de 50 milhões de euros para investir. De acordo com a Unidade Técnica de Apoio Orçamental, a execução não terá chegado a 30%. Para este ano, dos 44 milhões de euros orçamentados, a empresa só tinha de facto investido pouco mais de um décimo, cinco milhões, na primeira metade do ano.


Na foto: O governo do PSD e do CDS-PP sabia que o estrangulamento financeiro estava a impedir a CP de realizar os investimentos necessários | Créditos José Sena Goulão / Lusa

Página Global by Página Global 
10
Ago18

MONCHIQUE - O MAIOR INCÊNDIO DA EUROPA EM 2018 FOI EXTINTO (VÍDEO)

António Garrochinho



Uma semana depois, o incêndio de Monchique foi dado pela Proteção Civil como "dominado". O último balanço das autoridades revelou que todo o perímetro e as reativações estão controlados, naquele que foi o maior fogo do ano na Europa.
Ao início desta manhã, a operação concentrava ainda mais de 1300 operacionais, mais de 440 veículos e dois meios aéreos. O número de feridos foi também atualizado para 41, dos quais apenas um em estado grave.
Arderam cerca de 27 mil hectares. Até as chamas consumirem Monchique, o maior incêndio em termos de área ardida em 2018 tinha ocorrido em Guarda, onde tinham ardido apenas 86 hectares.















Com este incêndio, Portugal subiu também ao topo dos países com maior área ardida em 2018. Os cerca de 28500 hectares superam os 21 mil registados na Suécia e os 18 mil no Reino Unido.
Segundo os dados do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais (EFFIS), as chamas em Monchique já destruíram 26.957 hectares, mais de metade dos 41 mil que arderam na mesma região em 2003, nos concelhos de Monchique, Portimão, Aljezur e Lagos.
No ano passado, as chamas destruíram mais de 440 mil hectares, o pior ano de sempre em Portugal, segundo dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Quanto aos maiores incêndios em termos de área ardida ocorridos no ano passado, no topo da lista aparece o que teve origem no dia 15 de outubro, em Seia/Sandomil, no distrito da Guarda, que destruiu 43.191 hectares.



VÍDEO

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10
Ago18

VÍDEO - DUELO MORTAL ENTRE UMA ONÇA E UM JACARÉ - IMPRESSIONANTE !

António Garrochinho



Duas das criaturas mais ferozes do reino animal, um jacaré e uma onça, protagonizaram uma brutal luta até a morte em a que aparentemente o segundo saiu vencedor, segundo um vídeo publicado esta semana no YouTube. A cena foi gravada no Parque Estadual Encontro dás Águas, no Mato Grosso, por uma estudante americana, e nela podemos observar como os dois animais lutam com todas as suas forças nas águas do rio tentando cada um de vencer seu rival.

Ainda que seria natural pensar que, dentro da água, o réptil estaria em vantagem, finalmente o felino, que conseguiu morder a mandíbula inferior de seu oponente, sai vitorioso arrastando o seu jantar para a margem do rio.

VÍDEO
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10
Ago18

ACONTECIMENTOS "SURPREENDENTES" DO NOSSO MUNDO - A inspiradora história de uma mulher e seu marido de 80 centímetros comprova que o amor verdadeiro não conhece limites

António Garrochinho

Há uma frase, de autor desconhecido, que diz que "O amor não conhece razões, nem fronteiras e nem distância. Tem a única intenção de reunir pessoas para um tempo chamado para sempre", que parece bem clichê e ideal para ilustrar revistas teens, mas que cobra algum sentido como vemos histórias como a desse artigo sobre Mindie Kniss e seu marido Sean Stephenson.

Quando alguém se casa com uma pessoa com quaisquer imperfeições físicas ou mentais, na maioria das vezes isso geralmente desperta dúvidas e, em alguns casos, a desconfiança de que há dinheiro no meio.
A inspiradora história de uma mulher e seu marido de 80 centímetros comprova que o amor verdadeiro não conhece limites 01
Ninguém confessa, mas (vamos falar a verdade?) há sempre quem acredite que amar alguém com deformidade é questionável.
A inspiradora história de uma mulher e seu marido de 80 centímetros comprova que o amor verdadeiro não conhece limites 02
Mas você não pode medir o amor apenas pela aparência física, como provado por Mindie Kniss, do estado americano do Arizona, que é felizmente casada com Sean Stephenson, de 80 centímetros de altura.
A inspiradora história de uma mulher e seu marido de 80 centímetros comprova que o amor verdadeiro não conhece limites 03
O casal, ambos palestrantes motivacionais, se conheceu através de um amigo em comum em 2009 e se casou em 14 de setembro de 2012, depois que Mindie se mudou para Chicago para ficar mais perto de Sean.
A inspiradora história de uma mulher e seu marido de 80 centímetros comprova que o amor verdadeiro não conhece limites 04
Apesar da felicidade do casal incomum, eles foram ridicularizados por pessoas, especialmente trolls da internet, que assumiram que Sean, 35 anos, nunca poderia satisfazer Mindie sexualmente devido ao seu pequeno corpo e que ela só estava atrás do dinheiro dele (não falei?).
A inspiradora história de uma mulher e seu marido de 80 centímetros comprova que o amor verdadeiro não conhece limites 05
Mas Mindie, 36, insiste que seu marido é "uma das pessoas mais legais" que ela já conheceu e muito bom de cama.
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- "Não foi amor à primeira vista, mas Sean é uma das pessoas mais legais que eu já conheci" disse Mindie em entrevista.
A inspiradora história de uma mulher e seu marido de 80 centímetros comprova que o amor verdadeiro não conhece limites 07
- "É chocante sugerir que meu marido não possa me satisfazer sexualmente e isso não é conta de ninguém. Mas querem saber? Ele é um demônio na cama."
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De acordo com Mindie, seu marido tem uma grande variedade de truques na manga quando as luzes se apagam e diz que sua condição pode fazer dele um homem pequeno, mas que no fundo o transformou em um grande homem.
A inspiradora história de uma mulher e seu marido de 80 centímetros comprova que o amor verdadeiro não conhece limites 09
Sean nasceu com uma doença óssea rara, Osteogênese Imperfeita, mais Transtorno Ósseo Frágil, que afeta dramaticamente seu crescimento e faz com que seus ossos sejam extremamente frágeis. Aos 18 anos, ele já tinha sofrido mais de 200 fraturas ósseas.
A inspiradora história de uma mulher e seu marido de 80 centímetros comprova que o amor verdadeiro não conhece limites 10
Apesar da enorme diferença entre os dois, eles conseguiram conquistar todas as probabilidades para provar que não é a aparência física que realmente importa, mas o amor e a aceitação mútua.
A inspiradora história de uma mulher e seu marido de 80 centímetros comprova que o amor verdadeiro não conhece limites 11
Fonte: NYPost


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10
Ago18

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António Garrochinho

O símbolo sexual de Hollywood Marilyn Monroe teve seu quinhão de amantes e nenhum deles ficou por muito tempo. Ela se divorciou três vezes antes de morrer de overdose aos 36 anos em 1962. O primeiro marido de Marilyn foi James Dougherty, um policial de Los Angeles. Eles começaram a namorar em janeiro de 1942 e se casaram em 19 junho daquele ano, apenas 18 dias depois de Marilyn (então Norma Jean Baker) celebrar seu 16º aniversário.

A história do primeiro casamento de Marilyn Monroe quando ela tinha 16 anos
A família de James morava ao lado de Grace Goddard, uma amiga da mãe de Norma Jean, Gladys, que frequentemente era internada em hospitais psiquiátricos. Depois de viver em um punhado de lares adotivos, Norma Jean foi acolhida por Grace e seu marido, que queriam se mudar por todo o país e não podiam levá-la com eles. Para evitar que Norma Jean voltasse ao sistema de assistência social, Grace sugeriu que James se casasse com a adolescente.
A história do primeiro casamento de Marilyn Monroe quando ela tinha 16 anos
- "Decidimos nos casar para impedir que ela voltasse para um lar adotivo, mas estávamos apaixonados", disse James certa vez em uma entrevista. Depois que se casaram, Jimmie e Norma Jeane se instalaram em uma casa de quatro cômodos e a, agora, esposa, Norma Jeane, chamava seu antigo "Jimmie" de "papai".
A história do primeiro casamento de Marilyn Monroe quando ela tinha 16 anos
Norma Jeane era uma jovem dona de casa ingênua e carinhosa, embora um tanto ingênua. Certa vez, durante uma tempestade, ela tentou levar uma vaca para dentro para que ela não se molhasse. Era péssima cozinheira, mas adorava servir ervilhas e cenouras porque "gostava das cores". Quando uma amiga disse que "uma pitada" de sal poderia melhorar uma xícara de café, Norma Jeane decidiu acrescentar uma colherada.
A história do primeiro casamento de Marilyn Monroe quando ela tinha 16 anos
jovem casal viveu uma vida aparentemente idílica juntos. Nas tardes ensolaradas, costumavam ir até a praia de Santa Monica e comer cachorros-quentes e salada de batata. De acordo com Jimmie, ele foi o primeiro de Marilyn. A primeira vez foi terrível, mas depois que tomou gosto pela coisa ela só pensava "naquilo".

Marilyn e seu Jimmie tiveram um primeiro ou dois anos quase perfeito como casal e pareciam destinados a passar a vida juntos em êxtase matrimonial. De acordo com ele:

- "Nós nos amamos loucamente. Eu senti como se fosse o cara mais sortudo do mundo. Foi como estar em uma lua de mel por um ano."
A história do primeiro casamento de Marilyn Monroe quando ela tinha 16 anos
Mas depois que Jimmie se alistou na Marinha Mercante em 1943, as coisas mudaram. Ele logo foi chamado para servir no exterior. Norma Jeane escrevia as cartas ao marido várias vezes por semana, mas logo ficou entediada sem ele.
A história do primeiro casamento de Marilyn Monroe quando ela tinha 16 anos
Ela conseguiu um emprego em uma fábrica de aviões, primeiro inspecionando e dobrando paraquedas e depois como pintora e montadora de peças das aeronaves. Ocorreu de um fotógrafo visitar as instalações da fábrica e tirou um par de fotos(abaixo) da ainda morena. Não demorou muito para as fotos chamarem a atenção da cena da moda e logo ela foi convidada para fazer uma audição. Enquanto James ainda estava servindo no exterior, em setembro de 1946, Norma Jean pediu o divórcio.
A história do primeiro casamento de Marilyn Monroe quando ela tinha 16 anos
- "Eu estava em um navio no rio Yangtze, me preparando para ir a Xangai quando recebi os papéis do divórcio"disse James em uma entrevista em 2002. Ele voltou para casa e tentou falar com Norma Jean sobre a separação, mas ela se recusou.
A história do primeiro casamento de Marilyn Monroe quando ela tinha 16 anos
- "Ela queria assinar um contrato com a Fox e disse que não poderia estar casada e eles não queriam uma estrela grávida"contou James- "Quando voltei para vê-la, tentei dissuadi-la. Ela só queria que continuássemos juntos, mas sem o casamento. Eu não consegui fazer isso." Depois de quatro anos de casamento, Norma Jean, já como Marylin, e "James", já não mais o "papai" seguiram caminhos distintos.

Mais tarde, a segunda esposa de Dougherty proibiu que ele visse os filmes em que Marilyn Monroe era uma estrela.


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10
Ago18

Balsemão & Herdeiro

António Garrochinho



HOJE

NÃO É EM VÃO QUE A "TSF" LANÇA PARA O AR UMA ENTREVISTA COM "BALSEMÃO & HERDEIRO".
ENQUANTO VIVO AINDA LHE IRÃO COLOCAR MAIS MEDALHAS AO PEITO PELOS SERVIÇOS PRESTADOS AO "BILDERBERG" AO PSD, AO FASCISMO MAIS ARCAICO, O NACIONAL E O INTERNACIONAL.

BALSEMÃO, UMA EMINÊNCIA PARDA, UM REACCIONÁRIO QUE EM TODOS OS PASSOS QUE DEU E DÁ, TENTA PROMOVER O QUE HÁ DE MAIS NEGRO NA POLÍTICA DO NEOLIBERALISMO.

O BALSEMÃO DE MÁ MEMÓRIA COMO PRIMEIRO MINISTRO, O BALSEMÃO DA "SIC" RETRÓGRADA E FASCISTA QUE A "TSF" AGORA ENTREVISTA JUNTO COM O FILHO PARA QUE ASSEGURE O LEGADO DO PAI E DO FASCISMO MODERNO.


António Garrochinho
10
Ago18

Recentemente, o multi-talentoso Dave Grohl divulgou um teaser do mini-doc.: “Play”.

António Garrochinho





É um documentário que celebra a beleza das recompensas e os desafios em dedicar uma vida a tocar instrumentos musicas e viver neste lindo universo. A primeira parte começa com cenas narradas nos bastidores com um pouco dessa conversa sobre o amor de tocar música e a relação duradoura com um instrumento, detalhando o processo e os desafios de gravar e filmar essa performance única. Em seguida, o filme segue para a gravação instrumental de 23 minutos, de somente um homem-membro, na qual Grohl toca todos os sete instrumentos de uma música. A música inteira foi tocada por Grohl – ao vivo e por 23 minutos – cada vez num instrumento diferente.

VÍDEO





Para mais, acesse o site de Play.

Also published on Medium.
www.updateordie.com
10
Ago18

COMO SE VESTIAM NOS CASAMENTOS ANTIGOS

António Garrochinho
Dizem que as damas de honra nunca devem ofuscar a noiva. Porém, em tempos passados, algumas noivas não levavam isso tão a sério com suas damas de honra. A moda costumava ser bem diferente do que estamos acostumados hoje, principalmente em relação a casamentos.
Veja abaixo uma série de vestidos vintage de damas de honra que farão você morrer de rir… ou chorar. 

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Fonte: Bored Panda

www.tudointeressante.com.br

10
Ago18

PÃO PÃO, QUEIJO QUEIJO

António Garrochinho



PÃO PÃO, QUEIJO QUEIJO

O "jornalixo" ignorante e mísero que despreza o povo a quem deveria servir, por vezes indigna-se quando e com razão é criticado, desmascarado.
Quando o denunciam por estar ao serviço do patrão e do capital.

Se ganhassem o pão honestamente com honra, com dignidade e agissem actuando com responsabilidade e rigor investigativo, questionando as mentiras as deturpações que o director lhes ordena que anunciem, talvez fosse menos medíocre.

Não fazem jornalismo, deitaram pela sanita abaixo a deontologia e o que aprenderam na universidade, (os que apreenderam alguma coisa) os colunistas preferiram agir como se fossem militantes do dinheiro e da sua estabilidade enquanto empregados.
Com desculpas esfarrapadas querem garantir uma imagem de independência, atirando mentiras a esmo.

O populismo é hoje da parte de governantes, da oposição, de quem tem a responsabilidade de informar, uma doença que alastra e que fortalece o capitalismo e até os que dizem combatê-lo.
Os reaccionários já não militam só às ideologias de direita, estão minando os justos, os íntegros e remetendo este país para a obediência miserável e a escravidão.

A defesa do posto de trabalho, a submissão sem contestar, levou a que muitos com linguagem de esquerda já andem a defender políticas de direita, que acham, eles, lhes permite manter o pão na mesa.

Não aprenderam nada com a história ! não aprenderam nada com o curso dos acontecimentos depois do 25 de Abril e se aprenderam então estão a agir com consciência do que praticam não passando de aldrabões desprezíveis e covardes.


António Garrochinho

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