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orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

orouxinoldaresistencia

13
Ago18

NUM CRUZAMENTO

António Garrochinho

Num cruzamento sem sinalização está um carro dos bombeiros, uma viatura da polícia, um carro do exército e um automóvel da presidência do conselho de ministros. arrancam ao mesmo tempo e batem em simultâneo, de quem é a culpa? elementar! a culpa é sempre dos comunistas!

texto enviado pelo meu amigo Adérito

13
Ago18

Líder do Irão diz que não há guerra ou conversa com os EUA

António Garrochinho

das durante o acordo nuclear de 2015.




Em declarações feitas pela televisão estatal, o aiatolá Ali Khamenei disse que "junto com as sanções, os americanos recentemente levantaram mais duas opções, guerra e conversas ... A guerra não acontecerá e não entraremos em negociações".

O presidente Donald Trump retirou os Estados Unidos do acordo nuclear do Irão com as potências mundiais em maio e na semana passada os EUA começaram a restaurar as sanções, exacerbando uma crise financeira no Irão que deixou sua moeda cair. Trump sugeriu que estaria disposto a manter conversações com líderes iranianos, mas isso seria impossível sem a permissão de Khamenei, que tem a palavra final sobre todas as principais políticas.


Khamenei, por sua vez, culpou a crise monetária no governo do presidente Hassan Rouhani, dizendo que isso resultou de "problemas de gestão não relacionados às sanções"."Negociações com os EUA definitivamente nos prejudicariam e elas são proibidas", disse Khamenei, acrescentando que os americanos provaram que não são confiáveis. "Negociar com o bullying e com o governo ansioso dos EUA significa dar-lhe um instrumento pelo qual possa aumentar sua hostilidade", disse ele.

Também na segunda-feira, o Irão disse que lançou uma linha de produção para um míssil de curto alcance que evita o radar. O ministro da Defesa, general Amir Hatami, disse à TV estatal que o míssil superfície-superfície, apelidado de Fateh-e Mobin, ou Bright Conqueror, foi eficaz em todas as condições climáticas .

Ele não discutiu o alcance do míssil, mas versões mais antigas, como a Fateh-313, têm um alcance de cerca de 500 quilômetros (300 milhas). Acredita-se que o Irão tenha mísseis de longo alcance com alcance de 2.000 quilômetros, capazes de atingir as bases americanas na região e em Israel.

O Irão frequentemente anuncia conquistas militares que não podem ser verificadas independentemente.
VÍDEO

abcnews.go.com

13
Ago18

DUAS DEZENAS DE GATOS PINGADOS NAZIS PROTEGIDOS PELA POLÍCIA ESTIVERAM CERCADOS EM WASHINGTON POR MILHARES DE ANTI FASCISTAS. O JORNALIXO PORTUGUÊS "PARECE" GOSTAR DA EXTREMA DIREITA E POUCO RELEVO DEU AO ASSUNTO, O "EXPRESSO" PUBLICOU METADE DE UMA

António Garrochinho

Milhares de manifestantes esmagam um punhado de nacionalistas brancos em DCASHINGTON - Foi uma exibição abaixo do esperado das crenças da supremacia branca, quando duas dúzias de nacionalistas brancos marcharam na manifestação “Unite the Right 2” em DC no domingo.


A tradução é do motor Google e não está muito precisa apesar de eu já ter feito certas emendas


A manifestação foi liderada pelo organizador Jason Kessler e marcou o aniversário da manifestação mortal em Charlottesville, também organizada por Kessler.


A manifestação foi encurtada, terminando pouco depois das 5 da tarde. Os nacionalistas brancos foram então levados em vans e escoltados de volta ao Metro antes de voltarem para a Virgínia. Deveria durar até as 19h30
A polícia de DC usou uma técnica de distração deliberada e chamou a atenção para uma área diferente da Praça Lafayette para conduzir os nacionalistas brancos às vans.
O chefe de polícia de Washington, Pete Newsham, disse durante uma conferência de imprensa que o principal objetivo no domingo era a separação entre os nacionalistas brancos e os manifestantes, e ele acredita que o departamento teve êxito na execução desse plano.
"Eles fizeram isso com classe e profissionalismo", disse Newsham ao WTOP na manhã de segunda-feira. "Ninguém ficou ferido, nada foi danificado de forma significativa."
Newsham negou que os nacionalistas brancos recebessem tratamento especial, dizendo que não havia acompanhantes nem acomodações especiais para o grupo. Cada ação tomada pela polícia é "garantir a separação", disse ele.
O plano da polícia de DC para a manifestação baseou-se em parte nas lições aprendidas do comício de Charlottesville do ano passado, cujas conseqüências foram o resultado de uma falha em manter os dois grupos separados, disse ele.

















Os manifestantes anti-ódio ofuscaram o pequeno grupo de nazis que saíram da estação de Foggy Bottom Metro escoltados pela polícia.
O punhado de nacionalistas brancos se dirigiu para Lafayette Square, cercado por centenas de policiais a pé, bicicletas e motocicletas lentas, que os protegeram de milhares de manifestantes enquanto passeavam pela rua.
A Newsham disse que a quantidade de dinheiro gasto e o número de oficiais mobilizados para o que parece ser uma dúzia de nacionalistas brancos ainda estão sendo calculados e serão disponibilizados quando isso for feito.
Ele disse que, com milhares de manifestantes, o domingo foi um "evento significativo" em DC













A polícia da DC prendeu John Mulligan, 44, da Pensilvânia, que supostamente jogou pimenta no rosto dum manifestante anti fascista 
Eles descobriram queo nazi estava carregando um estilingue, cacos de vidro, pedras e parafusos de metal.

Newsham também disse que a polícia usou spray de pimenta em um grupo de manifestantes que abordaram policiais em motocicletas na área das ruas 13 e G.
“Eles chegaram muito perto dos policiais. Um dos policiais parecia estar sendo empurrado contra a motocicleta e ele colocou o spray de pimenta ”, disse Newsham. "Vamos investigar esse incidente para ver se esse uso da força era apropriado."
Um grupo de cerca de 150 a 200 antifascistas confrontou a polícia a cerca de 800 metros da Casa Branca depois que o comício terminou, informou a Associated Press .
Antifa é uma abreviação para os grupos militantes de extrema-esquerda que resistem aos neonazistas e aos supremacistas brancos.
Na cidade de Charlottesville, na Virgínia, quatro pessoas foram presas em incidentes que marcaram o aniversário do violento comício nacionalista do verão passado.

VÍDEO

O vídeo tem muitas falhas mas percebe-se bem a proteção policial aos nazis



13
Ago18

Menina de 11 anos precisou de apenas 10 minutos para contornar segurança do sistema de votação norte-americano

António Garrochinho


Uma competição de segurança organizou um 

desafio para os mais novos que consistia em 

fazer hacking a diferentes websites. 

Um deles replicava o site das eleições 

dos Estados Unidos e foi rapidamente 

“pirateado” por uma menina de 11 anos.

Criança de 11 anos precisou de apenas 10 minutos para contornar segurança do sistema de votação norte-americano
A convenção de segurança Def Con, que decorreu em Las Vegas no último fim-de-semana, organizou diferentes competições e conferências sobre segurança online. Este ano, a organização recebeu mais de 300 crianças para participarem em diversas atividades relacionadas com hacking e um dos temas foi as eleições dos Estados Unidos, promovido pela R00tz Asylum, uma organização sem fins lucrativos que promove a máxima “hacking pelo bem”.
Nesse sentido, foi disponibilizado uma réplica exata de 13 websites de suporte às eleições e do sistema de divulgação dos resultados que serão utilizados nas próximas eleições intercalares no final do ano. Sendo que uma das regras era não poder mudar o número de votos mostrado, as crianças podiam alterar a forma como os resultados eram mostrados nos sites oficiais.
tek hacking
Na competição, onde participaram 39 crianças com idades compreendidas entre os 8 e 17 anos, 35 conseguiram superar as barreiras do sistema de proteção. A mais rápida chama-se Audrey Jones, uma menina de 11 anos, que demorou apenas 10 minutos para chegar ao sistema. Em declarações à BBC, a jovem refere que os erros no código permitem fazer o que quer, como mudar o nome de uma pessoa, para parecer que ganhou as eleições.
O evento serviu para demonstrar os problemas e riscos associados ao sistema de votação nos Estados Unidos e discutir ideias de segurança. Piratas informáticos experientes foram igualmente convidados para fazer hacking a diferentes tipos de máquinas de votação, de forma a encontrar vulnerabilidades e alertar os respetivos fabricantes.
O sistema de votação norte-americano encontra-se debaixo de fogo desde as polémicas de 2016, com a eleição de Donald Trump e os casos de manipulação de agentes russos. Todas as iniciativas são bem-vindas para melhorar a segurança do sistema eleitoral americano. O orçamento debilitado de diversos Estados americanos obrigou à utilização de bases de dados com falta de segurança e máquinas de votos com software com mais de uma década, refere a BBC. Ainda recentemente o Congresso rejeitou uma adenda sugerida pelos democratas que permitiria uma injeção de 380 milhões na segurança das votações em 2019.


tek.sapo.pt
13
Ago18

Cerca de 20 neonazis manifestam-se em Washington rodeados por milhares de antifascistas

António Garrochinho




Organizadores da marcha esperavam reunir 400 pessoas


Cerca de 20 supremacistas brancos, embrulhados em bandeiras norte-americanas, realizaram este domingo frente à Casa Branca, em Washington, uma marcha em defesa dos "direitos civis dos brancos", rodeados por milhares de manifestantes que condenaram a ideologia xenófoba.
Para evitar confrontos entre os dois grupos, a polícia metropolitana de Washington colocou os neonazis num pequeno perímetro próximo da Casa Branca, cercado por vedações negras com um metro de altura.
Por detrás das vedações concentraram-se milhares de contramanifestantes, que vaiaram os neonazis e gritaram "antifascistas", enquanto exibiam cartazes com mensagens como "Sem ódio, sem medo" ou "Defendamo-nos da supremacia branca".
A manifestação começou cerca das 16h locais (21h em Portugal Continental) e terminou uma hora e meia depois, quando começou a cair chuva forte.
Os organizadores da marcha esperavam reunir 400 pessoas, como refere o pedido de autorização enviado ao município por Jason Kessler, que há um ano organizou outro protesto semelhante em Charlottesville (Virginia), em que morreu uma mulher e dois agentes policiais.
Muito longe dessas 400 pessoas, frente à Casa Branca manifestaram-se apenas perto de duas dezenas de pessoas, constatou a agência espanhola Efe, no local.
Um dos manifestantes, com o pseudónimo Karl, com 21 anos e que não exibia nenhum símbolo nazi, disse à Efe que viajou desde Dallas (Texas) até à capital norte-americana porque queria defender os "direitos de todas as pessoas", incluindo dos brancos, que, na sua opinião, deveriam ser a maioria nos EUA
.


expresso.sapo.pt
13
Ago18

Sargentos acusam Ministério da Defesa de incumprimento

António Garrochinho



A Associação Nacional de Sargentos (ANS) critica o Governo por incumprimento da lei ao excluir as associacões profissionais de militares da «plataforma» que criou na área da saúde militar.
Esta «plataforma», segundo o Diário de Notícias, foi criada pelo Ministério da Defesa Nacional (MDN) e será constituída por treze entidades, no âmbito de departamentos do MDN, dos três ramos das Forças Armadas e da área da Saúde, com o objectivo de monitorizar o funcionamento do Sistema de Saúde Militar (SSM), detectar entraves ao seu adequado funcionamento, garantir a comunicação e a articulação entre as entidades do SSM e estudar e propor medidas que contribuam para o seu fortalecimento.
Ora, «quem melhor que os directos utilizadores do SSM para expressarem livremente as suas opiniões, sem estarem sujeitos às pressões e limitações impostas pela nomeação política ou pela subordinação hierárquica?», é a pergunta deixada pela ANS no comunicado que emitiu, onde sublinha «o inaceitável incumprimento da Lei por parte do MDN e do Governo», considerando que a lei do direito de associação profissional dos militares «determina que as associações legalmente constituídas gozam, entre outros, dos direitos de integrar conselhos consultivos, comissões de estudo e grupos de trabalho constituídos para proceder à análise de assuntos de relevante interesse para a instituição, na área da sua competência específica e ser ouvidas sobre as questões do estatuto profissional, remuneratório e social dos seus associados».
Por fim, a ANS chama ainda a atenção para o facto de, ao excluir as associações profissionais de militares do grupo de trabalho para analisar o estado do SSM e «fazer propostas que resolvam os problemas que afectam os cerca de 120 mil beneficiários da Assistência na Doença aos Militares, entre militares e familiares, dificilmente se obterão resultados mais completos e análises mais profundas e abrangentes».



www.abrilabril.pt
13
Ago18

AS ARMAS QUE OS ASSASSINOS AMERICANOS VENDERAM À ARÁBIA SAUDITA ANDAM A MATAR CRIANÇAS NO YEMEN

António Garrochinho



Fragmentos de bombas MK-82, de fabrico norte-americano, são visíveis nas imagens que um jornalista divulgou do local onde um autocarro cheio de crianças foi atacado pelos sauditas, no Iémen.
Destroços de um edifício bombardeado pelos sauditas na capital do Iémen, Saná, em Outubro de 2016. Estima-se que 140 pessoas tenham morrido e perto de 600 tenham ficado feridas
Destroços de um edifício bombardeado pelos sauditas na capital do Iémen, Saná, em Outubro de 2016. Também aqui foram encontrados fragmentos da bomba MK-82, de fabrico norte-americanoCréditos/ The Independent
Caças da coligação liderada pelos sauditas atingiram, no passado dia 9, um autocarro escolar na zona de Dahyan, na província iemenita de Sa'ada, provocando mais de 50 vítimas mortais – 40 das quais terão sido crianças, de acordo com as autoridades Hutis – e cerca de 80 feridos.
Segundo a informação divulgada no sábado por Nasser Arrabyee, um jornalista local, a coligação comandada pelos sauditas terá usado munições de fabrico norte-americano.
«Restos das bombas dos EUA que mataram as crianças iemenitas no mais recente massacre e crime de guerra saudita-norte-americano, de 9 de Agosto de 2018, em Sa'ada, Norte do Iémen», escreveu Nasser Arrabyee no Twitter [pic.twitter.com/z8bvadwncG – @narrabyee] a acompanhar as fotos dos fragmentos das bombas MK-82 que alegadamente foram retirados do local do bombardeamento contra o autocarro escolar.Na peça em que chama a atenção para o tweet e a informação nele contida, esta segunda-feira, a RTsublinha que as imagens ainda carecem de verificação independente, mas lembra que não é a primeira vez que fragmentos de bombas Raytheon Mark 82 são encontrados em locais onde a coligação liderada pelos sauditas levou a cabo massacres contra a população civil no Iémen desde o início da campanha militar, em Março 2015.
A MK-82, bomba de 227 quilos e fabricada pela empresa norte-americana General Dynamics, foi também usada quando os caças sauditas atacaram, em Outubro de 2016, um funeral na capital do país, Saná. Então, 140 pessoas foram mortas e mais de 500 ficaram feridas.

Pentágono diz que é impossível seguir o rasto da bomba

O fluxo armementístico de Washington para Riade é enorme, mas a Arábia Saudita não é destino único da MK-82, como deixou claro, na semana passada, um porta-voz do Pentágono. De acordo com o major Josh Jacques, poderá ser impossível saber de onde veio a bomba que foi usada no ataque contra o autocarro escolar no dia 9 de Agosto.
Isto porque, segundo refere a RT, em 2016 os EUA aprovaram a venda dessa bomba à Arábia Saudita, aos Emirados Árabes Unidos, à França e ao Iraque, e prolongaram os contratos de venda já existentes com a Austrália e o Bahrain. Portanto, na lógica do Pentágono, pode nunca vir a saber-se se a munição usada em Sa'ada «foi uma das que nós lhes vendemos a eles» (os sauditas, entenda-se).

Negócio de muitos milhões

Recorde-se que a Arábia Saudita é um dos principais destinos do armamento fabricado nos países ocidentais e, de modo sintomático, foi o primeiro país que Donald Trump visitou depois de tomar posse, em Janeiro do ano passado.
Nessa visita, foi anunciado que Washington poderia vender a Riade equipamento militar no valor de 110 mil milhões de dólares num período de dez anos. Então, o Departamento de Estado afirmou que o acordo poderia chegar aos 350 mil milhões de dólares.
De acordo com um estudo divulgado em Março último, os EUA venderam, no ano passado, armas à Arábia Saudita e aos Emirados Árabes Unidos no valor de 650 mil milhões de dólares.Em Abril, a administração norte-americana deu luz verde ao negócio, no valor de 1,3 mil milhões de dólares, de venda de artilharia aos sauditas, apesar dos relatórios que evidenciam que esse armamento contribui para o massacre de civis e das críticas crescentes de organismo internacionais.
Um estudo do Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo (SIPRI, na sigla em inglês), de Março deste ano, revela que os EUA foram, no período compreendido entre 2013 de 2017, o principal exportador de armas a nível mundial: as suas exportações representaram 34% de todos os negócios registados pelo organismo referido.
O mesmo estudo revela que, nos últimos cinco anos, os EUA aumentaram a venda de armamento em 25%, sendo o Médio Oriente o destino de quase metade desse armamento.



www.abrilabril.pt
13
Ago18

AMISH LANÇA SERVIÇO UBER COM CHARRETE

António Garrochinho
No atual mercado saturado de compartilhamento de carona, os empreendedores se esforçam para inovar, oferecendo vantagens exclusivas. Um desses pioneiros é Timothy Hochstedler, de Colon, no estado americano do Michigan, que criou um "Amish Uber" único. Na verdade, ele não é afiliado ao Uber, mas inovou buscando atender às necessidades de uma área sem opções de táxi.

Amish lança serviço semelhante ao Uber com charrete
Hoje em dia, quando você quer chegar a algum lugar e não tem um carro, ou não quer dirigir, tudo que você precisa fazer é sacar seu smartphone, abrir o aplicativo, e será levado confortavelmente para o seu destino em poucos minutos. Mas, enquanto outros passageiros comuns entram em um carro, os clientes de Timothy sobem em uma charrete. Por apenas $ 5 (20 reais), ele levará seus passageiros por toda a cidade.

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Mas como você pega uma carona de charrete se os Amish não usam dispositivos eletrônicos? Ele certamente não tem um aplicativo ou até mesmo um smartphone. Ele simplesmente anda pela cidade com seu veículo de tração equestre, anunciando seus serviços como "passeios de charrete Amish: US $ 5".

VÍDEO
Em vez de fazer uma solicitação em seu smartphone, você precisará dar um sinal para Timothy e embarcar em sua charrete. Assim como no Uber e em outras categorias de caronas, você também pode se juntar a outras pessoas que vão ao mesmo destino para dividir os custos.

Em verdade este tipo de Uber já existe na minha terra, Passa Quatro, no sul de Minas, desde que me conheço por gente. Ainda que a preferência do turista hoje recaia no turismo de esportes, dá para conhecer a cidade toda em uma charrete. Essas montanhas, que você verá nesse vídeo, eu conhecia como as palmas das minhas mãos quando era adolescente.

VÍDEO
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13
Ago18

A criatura mais rápida do mundo não é a que você está pensando Por: George Dvorsky

António Garrochinho
Quando se fala sobre a criatura mais rápida do mundo, é comum que sejam citados o falcão-peregrino, guepardos ou marlins (peixe que pode atingir mais de 120 km/h), no entanto, como mostrado por pesquisadores do Georgia Institute of Technology, nos esquecemos de citar o Spirostomum ambiguum — uma criatura que parece uma larva que atinge velocidades impressionantes em seu processo de encolhimento.

Spirostomum ambiguum é um protozoário unicelular que é frequentemente achado em lagos e lagoas e normalmente se movimenta usando pequenas células chamadas de cílios. Mas quando o S. ambiguum é surpreendido, o protozoário de quatro milímetros de comprimento se contrai com a velocidade da luz, reduzindo o seu corpo em mais de 60%. Ele realiza a atividade em apenas uma fração de segundo; sua transformação em um objeto que lembra uma bola de futebol americano ocorre quase que instantaneamente ao olho humano
Agora, a resposta de como o S. ambiguum consegue fazer isso de modo que não leve à destruição completa de seus órgãos internos pode ser resumida da seguinte forma: ¯\_(ツ)_/¯
Os pesquisadores da escola de química e engenharia biomolecular da Georgia Tech gostariam de resolver esse mistério, e uma recente bolsa de quatro anos recebida da National Science Foundation deve ajudar na tarefa.
Pode parecer algo meio esquisito estudar os movimentos quase impossíveis de tal criatura, mas conclusões nessa área podem levar a avanços da robótica e da nanotecnologia. A natureza claramente encontrou um caminho para realizar a tarefa — e os cientistas agora precisam entender os detalhes.
VÍDEO

“Como engenheiros, gostamos de observar como a natureza lida com desafios importantes”, disse Saad Bramla, professor assistente da Georgia Tech, em um comunicado. “Estamos sempre pensando em como reproduzir essas pequenas coisas que vemos na natureza. Se entendermos como elas funcionam, talvez isso possa servir para pequenos robôs que precisam se mover rapidamente com pouco uso de energia.”
Grandes vertebrados, como guepardos, pássaros ou humanos, dependem de proteínas chamadas actina e miosina para se moverem. O mesmo não ocorre com os protozoários, que se movem usando pequenas molas moleculares e motores biológicos. Além disso, esses mecanismos dependem da física de criaturas muito pequenas e possivelmente não podem ser reproduzidos em animais maiores.
“Se eles tivessem as proteínas actina e miosina, que compõem nossos músculos, eles não poderiam gerar força o suficiente para se mover tão rápido”, disse Bhamla. “Quanto menor eles forem, mais rápido eles serão — 200 m/s2. Isso é impressionante.”
De fato, isso é uma aceleração de 201 m/s (723,6 km/h), o que é cerca de 80% da aceleração da língua de um sapo quando ele captura sua presa, ou cerca de 73% da aceleração de um míssil AMI-9E.
Para resolver esse mistério, Bhamla e seus colegas vão usar matemática. “Por exemplo, nós queremos saber o que é o limite fundamental para aceleração em uma célula viva”, disse. “Queremos mapear tudo o que essa criatura está fazendo e modelar isso no computador, por meio de uma abordagem de engenharia. Queremos saber como uma célula consegue atingir tal aceleração e como usam as molas moleculares para amplificar sua força.”
O sucesso nesse tipo de estudo pode resultar no desenvolvimento de maquinário molecular e de microrrobôs capazes de acelerações semelhantes e, mais importante, capazes de sobreviver a esse movimento incrivelmente rápido.
“Meu treinamento em biologia sugeria que as células eram apenas simples pacotes de fluídos e que não faziam muita coisa, mas que continham uma série de tecidos interessantes”, disse Bhamla. “O Spirostomum é completamente diferente das células a que estamos acostumados.”
Como todos sabemos, o guepardo é o animal mais rápido do mundo, mas, como curiosidade, o animal terrestre mais rápido quando se leva em consideração o tamanho é o Paratarsomus macropalpis, um ácaro nativo do sul da Califórnia.
Essa criatura pode viajar a 322 comprimentos de corpo por segundo, o que para um humano seria como correr a 2.092 km/h.
Imagem do topo: Georgia Tech

gizmodo.uol.com.br
13
Ago18

13 de Agosto de 1910: Morre Florence Nightingale, precursora da enfermagem moderna

António Garrochinho

Florence Nightingale. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.



Figura inglesa da Medicina, Florence Nightingale nasceu a 12 de março de 1820, em Florença, na Itália, e faleceua 13 de agosto de 1910, em Londres. Ficou famosa pelos serviços prestados aos feridos da guerra da Criméia, em1854-1855. Inspirou também a criação da Cruz Vermelha Internacional. Na capital inglesa estudou Medicina e Cirurgia.
Em 1854 partiu para o Oriente, com mais quarenta companheiras voluntárias, com o fim de se juntar aos hospitais militares ingleses. Em Balaklava organizou o serviço hospitalar, do qual foi nomeada diretora. Entretanto, 
foi  atacada pela cólera, mas mesmo assim recusou-se a regressar à terra natal. 
Quando regressou ao seu país, assumiu um papel importante ligado à saúde pública, na direção de uma instituição de preparação e formação de enfermeiros. Adquiriu notoriedade com questões relacionadas com a medicina, a proteção à infância, a formação e edificação moral de enfermeiras e amas. Em 1907, foi-lhe concedida uma Ordem de Mérito. 
Um ano depois, a 16 de março, a Câmara Municipal de Londres elevou-a a cidadã honorária. 
Até à sua morte, fundou e inspirou um conjunto de instituições. O seu desaparecimento foi muito sentido pelo seupaís, tornando-se o 13 de setembro de 1910 quase um dia de luto nacional. Para além das suas atividades como médica e formadora, não deixou de escrever e narrar as suas memórias e experiências em prol da saúde pública,que fizeram doutrina e se tornaram referenciais na área.   

Deixou as seguintes obras: Notas sobre assuntos respeitantes à saúde e eficácia da administração hospitalar do exército inglês; Notas sobre hospitais; Notas sobre os cuidados a dispensar aos doentes.


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13
Ago18

Velhas tácticas

António Garrochinho


Por muito que se afunde no passado, há sempre carreiros, túneis, passagens e inconscientes colectivos, mecanismos mercantis, lógicas de funcionamento social que transbordam no presente e que - ai de nós! - se prolongam para lá do nosso tempo, caso nada se faça.

Pegue-se numa leitura de férias.
"Nas cortes de 1427, dizia-se que Entre Douro e Minho e na Beira não haveria cavões e jornaleiros por dinheiro. Tal não significava que não existissem, desde há muito, cabaneiros, homens que viviam do trabalho braçal, em boa parte pago em géneros, e que não tinham mais do que uma cabana. Significava que aí era predominante a economia assente em casais, adubados com o suor familiar e exauridos pela renda feudal.

Nos campos do Centro e do Sul e na periferia dos centros urbanos, os conflitos sociais incidiam em três planos principais: tabelamento dos salários, diminuição ou aumento da renda feudal e disputa de mão-de-obra. Este último conflito, exacerbado pela economia mercantil crescente, desencadearia a captura de escravos na costa africana.

Nas Cortes de Lisboa de 1389, os representantes dos povos, saídos do grupo dos melhores do concelhos [não da arraia miúda], tentaram impor o tabelamento de salários. Só o conseguiram e limitadamente nas Cortes de Viseu de 1391. A decisão foi difícil de implantar. Nas Cortes de Coimbra de 1394, os representantes dos povos protestaram contra os altos salários. O rei mantinha em Lisboa a liberdade dos preços da força de trabalho."

António Borges Coelho, História de Portugal, vol.III, Largada das Naus, pag. 40/41

O que é interessante é que, naqueles tempos, a falta de mão-de-obra fazia os salários subir. Nessa altura, os contratadores de mão-de-obra tentavam impedir a liberdade dos preços da mão-de-obra tabelando os salários. Era um contracto colectivo ao contrário dos que existem actualmente. E o rei - na ausência de um Estado - parecia querer garantir algum equilíbrio na relação de forças.

Mas a melhor forma de conseguir baixar os salários era mesmo reduzir a procura de mão-de-obra. E isso fazia-se com o aumento da escravatura (leia-se, com custos operativos quase nulos). 

Hoje, a função da escravatura foi substituída pela existência de um exército de reserva constituído por um vasto contingente de desempregados. Foi esse mecanismo que os autores do ideário económico do FMI tentaram - e conseguiram - implantar em Portugal.

E resta saber se não até ao esquecimento. Já passaram quase dez anos desde o início dos efeitos dos demandos do sector financeiro a nível internacional, em 2007/8. Os jovens tendem cada vez mais a achar que o natural é trabalhar por pouco ou nada. E se mais não fosse, há sempre os elogios sociais ao voluntariado...  


Post-scriptum: Esta questão entronca-se no que se está a passar na Caixa Geral de Depósitos. A nova normalização da CGD - como um comum banco privado que tende a reduzir os seus custos operativos (incluindo os salários) - cumpre diversos objectivos: no imediato, melhora as remunerações dos seus administradores; a prazo, reduz o papel de uma banca pública (a ponto de se tornar evidente a sua privatização); reduz a capacidade de atracção de mão-de-obra pela banca pública, afasta clientes ao aumentar as receitas que pesam sobre os seus clientes em relação aos privados. Nada de novo, de facto: Não foi isso que se fez no SNS com a criação e subida das taxas moderadoras, acima das dos hospitais privados? Paulo Macedo não faz um favor à CGD, mas sim ao restante sector financeiro.



 ladroesdebicicletas.blogspot.com








13
Ago18

COMO SE O SOL, O QUE DISSE, FORA NOVIDADE

António Garrochinho
A NASA, essa grande empresa que lança aquelas coisas parecidas com pepinos todos direitinhos para o espaço. Levam fogachos no trazeiro que até encandeiam os mirones e a fumaça é por demais. Arre, cofe, cofe. Uma intoxicação daquelas que apela à corrida a botijas de oxigénio. Livra.

Assim mesmo lá foi esse tal de pepino fumaroso e fogacheiro lançado para uma visita ao sol e o que mais der na gana aos que o conduzem. Que o programaram, melhor dizendo.

Até dá para imaginar a coisa que se separou do pepino, a sonda, a falar com o sol e questionar: Oh sol, mas porque andas a causar cancros na pele aos do planeta de onde venho? E porque é que andas a incendiar as florestas como nunca antes o fizeste?

O sol, sorrindo depois de um bafo incandescente, lá respondeu com maus modos: Porque esses habitantes do teu planeta de origem, chamada Terra, os terráqueos, autointitulados humanos, são umas bestas enormes que desprezam a natureza, o planeta e aquilo que o rodeia e lhe pode prestar estabilidade e a consequente vida causando desiquilibrios e as mais diversas e gravosas alterações climáticas. Tudo porque são fanáticos do deus dinheiro, do lucro, da ganância do desprezo pela vida da humanidade. Uns desumanos, que são imensos mas centrados nuns quantos que vivem para a exploração do homem pelo homem como não existe memória nos milhões de anos que todo este sistema planetário tem.

E mais não disse o sol. A sonda afastou-se, para trazer o recado à Terra Estúpida, como se o que disse o sol fora novidade.

Expresso curto

13
Ago18

MAIS DE 300 FERIDOS EM QUEDA DE PASSADIÇO EM VIGO

António Garrochinho


Mais de três centenas de pessoas ficaram feridas, esta noite, após a queda de um passadiço durante um festival de música na marginal de Vigo, na Galiza.

O colapso da estrutura ocorreu por volta da meia-noite, durante um dos últimos concertos do festival "O Marisquiño"
De acordo com os media locais, centenas de pessoas caíram ao mar, pelo menos 312 ficaram feridas, nove pessoas foram hospitalizadas, pelo menos cinco estão em estado grave.
O colapso do passadiço, que tinha madeira por cima e cimento por baixo, ocorreu durante o concerto do artista Rels B.
"Estava muita gente em cima da plataforma de madeira, ouviu-se um barulho e de repente caiu tudo e encontramo-nos entre a madeira e o cimento. O cimento cobria-nos as cabeças, muitas pessoas tentavam fugir, mas não conseguiam, as pessoas gritavam e finalmente pudemos sair bem", afirma uma jovem.
As autoridades locais afirmaram que estão a ser investigadas as causas do acidente.
O presidente do Porto de Vigo referiu que o colapso terá ocorrido por um defeito de construção da estrutura e não por razões de manutenção.


VÍDEO

pt.euronews.com
13
Ago18

O IMPERIALISMO VAI ENCONTRANDO PORTAS ABERTAS PARA ESTENDER OS TENTÁCULOS - EUA reforçam laços militares com América do Sul

António Garrochinho


Em leitura:
EUA reforçam laços militares com América do Sul
EUA reforçam laços militares com América do Sul

Jim Mattis está no Brasil para dar início a uma visita oficial à América do Sul. Esta é a primeira vez que o Secretário da defesa dos Estados Unidos da América visita os países latinoamericanos, desde que tomou posse, em janeiro de 2017.
No ano que a Casa Branca declarou ser o das Américas, Norte e Sul mostram-se interessados em reforçar laços militares. Uma cooperação importante para o combate ao tráfico e para alinhar visões entre diferentes democracias, quando ainda está em aberto a localização de um terceiro quartel general da NATO.
Depois do Brasil, Argentina, Chile e Colômbia são os países contemplados no itinerário da visita.

pt.euronews.com
13
Ago18

A AUSÊNCIA DE VERGONHA E RESPEITO

António Garrochinho



O irrequieto fascista laranja o "Nóias" vulgo Marques Mendes diz que o "governo PS quis fazer política com a inexistência de mortes e raramente o "roberto de feira" tem razão.

HOJE UTILIZA-SE TUDO! NA AUSÊNCIA DO LUTO E ATÉ NO PESAR E SOFRIMENTO DAS VÍTIMAS A FALTA DE SENTIMENTOS E MÁGOA POR PARTE DESTES BANDIDOS É NULA.

O QUE INTERESSA SÃO OS VOTOS E NÃO A DOR, A PERDA DE VIDAS E BENS.

Só não frisou o "roberto de feira" como é costume, que o seu partido pafista fez precisamente ao contrário ! SERVIU-SE DAS MORTES DE MANEIRA ORDINÁRIA E DESRESPEITOSA aproveitou e ainda aproveita como arma de arremesso político as mortes de Pedrogão.

NUNCA MAIS TERMINARÁ O DESCARAMENTO QUE ESTA CORJA DE ALDRABÕES COM COBERTURA DO JORNALIXO USUFRUI.
PAGOS COM O NOSSO DINHEIRO, ENQUANTO MINISTROS, SECRETÁRIOS DE ESTADO,DEPUTADOS, DIRIGENTES PARTIDÁRIOS E JORNALISTAS A SOLDO DO CAPITALISMO SERIA NOBRE QUE FECHASSEM A RETRETE E RESPEITASSEM O POVO QUE OS ELEGEU E ELEGE


António Garrochinho

13
Ago18

O Registo Civil de Beja recebeu o seguinte requerimento:

António Garrochinho



O Registo Civil de Beja recebeu o seguinte requerimento:
Beja, 5 de Fevereiro 2006.
Eu, Maria José Pau, gostaria de saber da possibilidade de se
abolir o sobrenome Pau do meu nome, já que a presença do Pau me tem deixado
embaraçada em várias situações. Desde já agradeço a atenção despendida.
Peço deferimento,
Maria José Pau.
Em resposta, recebeu a seguinte mensagem:
Cara Senhora Pau:
Sobre a sua solicitação da remoção do Pau, gostaríamos de lhe
dizer que a nova legislação permite a remoção do Pau, mas o processo é
complicado e moroso.
Se o Pau tiver sido adquirido após o casamento, a remoção é
mais fácil, pois, afinal de contas, ninguém é obrigado a usar o Pau do
cônjuge se não quiser. Se o Pau for do seu pai, torna-se mais difícil, pois
o Pau a que nos referimos é de família e tem sido utilizado há várias
gerações.
Se a senhora tiver irmãos ou irmãs, a remoção do Pau
torná-la-ia diferente do resto da família.
Cortar o Pau do seu pai pode ser algo muito desagradável para
ele. Outro senão está no facto do seu nome conter apenas nomes próprios, e
poderá ficar esquisito, caso não haja nada para colocar no lugar do Pau.
Isto sem mencionar que as pessoas estranharão muito ao saber que a senhora
não possui mais o Pau do seu marido.
Uma opção viável seria a troca da ordem dos nomes. Se a senhora
colocar o Pau na frente da Maria e atrás do José, o Pau pode ser escondido,
pois poderia assinar o seu nome como 'Maria P. José'.
A nossa opinião é a de que o preconceito contra este nome já
acabou há muito tempo e visto que a senhora já usou o Pau do seu marido por
tanto tempo, não custa nada usá-lo um pouco mais.
Eu mesmo possuo Pau, sempre o usei e muito poucas vezes o Pau
me causou embaraços.
Atenciosamente,
Bernardo Romeu Pau Grosso
Registo Civil de Beja.
13
Ago18

TRISTE NOTÍCIA PARA O TEATRO E PARA A CENOGRAFIA NO NOSSO PAÍS : Faleceu João Barros

António Garrochinho


Ricardo Cardoso in facebook
(…) Da presença da GATEM – Espelho Mágico na Federação Portuguesa de Teatro … até ao momento … são MAIS as COISAS que nos UNEM ,,, do que AQUELAS que nos SEPARAM | (…) Nesse rol de VALORES comuns salientam – SE os VALORES (entre outros) de JOÃO BARROS _ mestre da cenografia e também um excelente encenador .
TRISTE NOTÍCIA PARA O TEATRO E PARA A CENOGRAFIA NO NOSSO PAÍS : Faleceu João Barros
E AGORA sai um texto escrito pelo CORAÇÃO de Manuel Ramos Costa _ Um Homem do Teatro :
Hoje no inicio da tarde no IPO de Lisboa, faleceu o nosso amigo João Fonseca Barros.
O seu corpo estará na Capela de Rio de Mouro amanhã segunda-feira, a partir das 12h. Será cremado às 14h no Crematorio de Rio de Mouro (R. Marques de Pombal, 2, Rinchoa, Agualva Cacém).
JOÃO BARROS, de seu nome completo, João Manuel da Fonseca Barros, é lisboeta. À data de 21 de Dezembro de 1946, nasceu na maternidade Magalhães Coutinho, na freguesia do Socorro, Bairro da Mouraria, mas foi no Bairro de Alfama que se criou e onde, paredes meias com a Sé Catedral, tem vivido os seus sonhos de artista multifacetado, no campo do teatro.
Seu pai, um cozinheiro de primeiríssima, era minhoto, natural de Ruivães, distrito de Braga. E sua mãe, uma beirã de gema, nascida em Goujuim, perto de Armamar, distrito de Viseu.
Filho único, o João Barros teve uma infância normalíssima, animada pela corte dos seus primos e primas. Os seus pais não tinham grandes recursos, viviam do seu trabalho. Mas nunca lhe faltou nada até porque como era o mais novo da família foi sempre muito acarinhado.
Foi o seu padrinho que até aos doze anos lhe pagou os estudos, opondo-se, no entanto, ao seu desejo de ser artista. Daí que, depois de acabar a primária e a admissão ao liceu, na antiga escola da Rua Costa do Castelo, o João foi para a Veiga Beirão, onde fez o segundo ano. Porém, as dificuldades em casa e o desamparo que se veio a verificar por parte do padrinho, levaram o João a procurar trabalho no Coliseu dos Recreios, como aprendiz de cenografia.
Quis assim o destino que, ao dar este passo, o João Barros se colocasse no cruzamento de alguns dos seus sonhos de menino, designadamente, o teatro e a pintura. Paralelamente, decidiu frequentar, à noite, várias escolas até terminar o quinto ano.
Os conhecimentos adquiridos, primeiro com Marcelo Cunha e Silva e depois com os ilustres irmãos Hernâni Martins e Rui Martins, no Teatro Avenida, levaram-no a frequentar a Escola António Arroio, onde, em pouco tempo, passou a ser assistente do mestre Manuel Lima. Trabalhou e privou também com grandes cenógrafos e figurinistas, nomeadamente, Pinto de Campos, Mário Alberto, Moniz Ribeiro, Hernâni Lopes e Rogério Amaral entre outros. Durante esse período, frequentou também uma escola de música e chegou a estar três anos na Aliance Française. Mas a cenografia já então começava a tomar conta dele e não havia tempo para mais.
Tendo passado a sua adolescência dividido entre os cenários e as aventuras com os amigos de infância, que ainda conserva, o João, com dezanove anos, foi chamado para cumprir o serviço militar obrigatório, que o levou até Moçambique, onde acabaria por criar um grupo de teatro, em Lourenço Marques, actual Maputo, no clube militar. A par disso, durante o tempo que lá esteve, em Moeda, de Setembro de 1967 a Novembro de 1970, foi decorador, desenhador criativo de publicidade e, no seu dizer, pintou quadros que se fartou.
Regressado a Lisboa, no paquete Infante D. Henrique, quatro dias depois vê-se a trabalhar no Teatro Politeama. E não contente com o rumo da Juventude Antoniana, organismo juvenil sediado na Igreja de Santo António de Lisboa, à qual pertencia desde miúdo, o João Barros funda o Núcleo X (10) por ser este o número de participantes, reunido entre amigos de infância e alguns familiares, com o propósito de fazerem teatro, organizar convívios, excursões, exposições de pintura, de escultura e de fotografia. Não faltaram também sessões de cinema, de poesia e de música. O grupo durou dois anos com este nome, Núcleo X, tendo em 1973 mudado e dado origem ao GOTA – Grupo Oficina Teatro de Amadores, do qual era diretor, cenógrafo, encenador e ator.
O Teatro para o João Barros é como o respirar. E ser-se cenógrafo, o cenógrafo da sua época, é saber pintar, saber de carpintaria, costura, escultura e, acima de tudo saber muito de teatro, amar o teatro e ter paixão pela arte.
O seu primeiro trabalho cenográfico foi concretizado precisamente no Coliseu dos Recreios, na super-revista «Mulheres de Sonho», sob a direção dos irmãos Martins. E um dos mais recentes, que ele mesmo salienta, destinou-se ao musical West Side Story, do La Féria, pessoa, que no seu dizer, é muito exigente, que procura a perfeição e com quem sempre gostou de trabalhar.
São inúmeros os cenários que produziu ao longo dos anos para peças de teatro, bailados, musicais, revistas e, no Teatro São Carlos, em óperas, sem nunca descurar os seus projetos no Gota. Mas como cenógrafo, falta-lhe ainda – revelou-nos não há muito tempo – fazer uma marcha popular, ou não fosse ele um alfacinha de gema, eterno enamorado da sua terra natal – Lisboa.
João Barros é indubitavelmente um mestre da cenografia mas é também um excelente encenador, um ator versátil, e um grande apreciador da dramaturgia portuguesa, da qual destaca as obras de Luís de Sttau Monteiro, Bernardo Santareno, Jaime Salazar Sampaio, Mendes de Carvalho, entre muitos outros.
Descontente com o que considera certas faltas de gosto no teatro português mais recente, como por exemplo, o uso e abuso das novas tecnologias, e de considerar que a cenografia está a ser muito mal tratada, João Barros tem procurado concentrar-se nas coisas mais gratificantes que vão sucedendo por esse país fora e que ele tanto aplaude com enorme satisfação, como por exemplo, o número sempre crescente de pessoas empenhadas em aprender teatro e em fazer teatro, com amor e dedicação.
Tal consciência começou a gerar-se nele a partir do V Fórum Permanente de Teatro, para o qual a Federação o convidou e dele, até à data, nunca mais prescindiu, como mestre no painel de cenografia.
São dele estas palavras:
«Desde logo senti a grande importância dos fóruns. Senti a festa, a alegria, em suma, o teatro vivo! De fórum em fórum, tenho sentido um crescimento constante, um melhoramento enorme a todos os níveis. Mas julgo que ainda há muito a fazer e, por isso mesmo, a grande importância da sua continuidade.»
É a este homem, conhecido pela sua bondade e simpatia, que gosta de ópera, de bailado, de música, de cinema, de pintura, de ler…
É a este mestre, todo feito de talento e humildade, que adora tripas à moda do Porto e que vive preso à vida pela própria vida – Família. Amigos. Animais.
É a este amigo que, pensando sempre mais nos outros do que em si mesmo, que direção da Federação Portuguesa de Teatro em perfeita sintonia com a Fundação INATEL e do Municipio da Póvoa de Lanhoso decidiu atribuir com todo o mérito e gratidão o Prémio Prestígio Personalidade Fundação INATEL 2018, em Março deste ano.
Obrigado, João Barros!

13
Ago18

Marcelo -- os incêndios e pulsão por dar bicadas ao Governo. Pergunto: com intervenções destas o seu público alvo são as meninas das nails?

António Garrochinho



No outro dia fui à cabeleireira. Enquanto esperava a minha vez, estive sentada perto da bancada onde a técnica de nails, uma jovem com ar de teenager e que vim a saber, no decurso da conversa, que tem vinte e seis anos, produzia a sua arte nas unhas de uma outra, idêntica, com vinte e oito anos. Conheciam-se, não sei se apenas dali, e tratavam-se por tu e por 'amiga'. 

A cliente, que vinha com umas longas unhas em rosa e azul às florzinhas, queria mudar a cor para fúcsia acentuado com ousadas variantes para ficar a condizer com a roupa que ia vestir nessa noite, na festa de anos do namorado. A técnica usada foi a do gélinho (e coloquei o acento no e para se perceber que não se diz com e fechado mas bem aberto). Relatava a cliente a propósito do namorado: 'Andava há dias a mandar bocas e eu, tipo, como não sou parva, apanhei-as todas. Um dia dizia, amor, tipo, aquela tshirt não é gira?, outro dia dizia amor, tipo aqueles ténis ali não são bué da giros? e eu, tipo tá bem, já tou a perceber tudo mas fiz-me despercebida, tá bem, tá, amor, mas esses ténis não são tipo os que a tua mãe te deu tipo o ano passado e que nunca usas? e ele, não, amor, não tás bem a ver, tipo a sola é bué de diferente. E eu, tipo a disfarçar, Ah, tá bem, para não dizer, Ok, tou a perceber, tipo não precisas dizer mais.' E a das nails: 'Eu disfarçava e dizia tipo atão porque é que não compras tu?' e a cliente desatava-se a rir, 'À segunda boca da tshirt, achas que não disse, amor, tipo não queres ir comprar a seguir ao cinema? e ele, bué d'atrapalhado, não, mor, deixa'. Concluíu a artista das nails 'Miga, são todos assim, não crescem, são bué de crianças'. A outra riu, maternal, madura. 'E isso mesmo, amiga, tipo o que vale é que a gente topa-os logo'.

A seguir passaram para o capítulo da psicologia. Contou a cliente que, quando sairam da praia, se sentaram num banco a sacudir a areia dos pés e estava lá uma outra ao telemóvel, a falar muito alto, a discutir com o ex, que queria mais dinheiro, que o que ele dava não chegava para comprar as coisas que o menino queria. 'Amiga, tipo não tás bem a ver, falava dos ténis, da playstation, das prendas para as festas de anos dos amigos, chorava, muito alto, uma discussão que se ouvia a milhas. E o meu namorado disse: amor, tipo a gaja deve ser mas é parva, está aqui a falar tipo pa toda a gente ouvir. E eu disse, amor, mas tamém ela tem razão, tipo os putos saem bué da caros. Mas ele disse, amor, nao é isso, é o estrilho que a gaja tá aqui a dar. E eu tive que lhe dar razão, não sei se tás bem a ver. A técnica das nailsconcluíu, toda ela sabedoria: 'Gostam muito de dar nas vistas. Tipo podia falar mas não dar nas vistas' A cliente disse: 'É isso, amiga. Tipo tive que dar razão ao meu namorado. Não sei se tás bem a ver'.

E durante o tempo que eu lá estive a conversa seguiu ininterruptamente neste registo. Falaram da irmã de uma, do gato da outra, de um amigo do namorado de uma, de uma vizinha de outra. Criticaram, opinaram, decretaram. E juro que nada do que aqui escrevi é ficção. Se pequei foi por defeito, por falta de mestria na tradução escrita daquela vivaz oralidade.

Este parece ser o público alvo de Marcelo quando critica o Governo a propósito dos incêndios.

Marcelo não critica quem, apesar dos mil avisos do Governo, não tem cuidado ou civismo e, por negligência ou intencionalidade, provoca os incêndios. Marcelo também não critica "a chamada lei do eucalipto livre, aprovada pela então ministra da Agricultura Assunção Cristas em 2013, abriu portas à plantação intensiva em qualquer parte, sem autorização nem aviso prévio". 

Não. Marcelo, tal como as meninas das nails que se ocupam afanosamente da espuma do que um e outro diz, critica António Costa por dizer que felizmente não se perderam vidas humanas ou que, se não se tivesse tido cuidado com as matas, os incêndios poderiam ter sido ainda piores. 

Em vez de fazer coro com António Costa, Marcelo cede ao impulso de agradar às mariazinhas fúteis, às virgens esquentadas e às beatas aflitas (de ambos os sexos, note-se) que pululam nas bancas de nails, nas redes sociais e nas SICs desta vida.

Se por vezes elogio Marcelo -- e fá-lo-ei sempre que ache que ele está a trabalhar bem -- não posso deixar de lamentar a cedência ao populismo que lhe corre nas veias. Não é com remoques disparatados que ele ajuda a população a ser mais exigente ou mais informada. Querer ser um presidente próximo do povo não deve ser sinónimo de se colar à baixa argumentação das meninas das nails que falam sobre tudo e sobre nada sem pensarem nem por um segundo no que dizem.

Marcelo tem uma ânsia doentia pela omnipresença e um apelo sôfrego pelo protagonismo e, ainda por cima, continua a ser um comentador compulsivo. E às vezes os excessos fazem com que a coisa lhe corra mal. Colar-se à emoção exacerbada que resulta de uma paisagem ardida e de bens perdidos e calar-se em relação a incendiários, a práticas gananciosas, negligentes ou incúrias não é a melhor forma de ser Presidente, ainda por cima quando se põe do lado oposto ao de um Governo que faz um trabalho sério na prevenção e no combate aos incêndios.



13
Ago18

AGORA, TODOS SE DESCULPAM COM TRUMP !

António Garrochinho

AGORA, TODOS SE DESCULPAM COM TRUMP !
O ACTUAL PRESIDENTE DO IMPÉRIO DO SANGUE TEM SIDO O QUE ATÉ AGORA (AINDA NÃO TEVE TEMPO) MENOS ROUBOU, AGREDIU, OU MANDOU 
ASSASSINAR !?

TRUMP É UM ENTRETENHA, UM FANTOCHE, QUE ORA DIZ UMA COISA ORA DIZ OUTRA MAS A POLÍTICA DOS EUA CONTINUA A ALINHAVAR NOS SECRETOS CORREDORES DA CIA, DO FBI, E OUTRAS ORGANIZAÇÕES SECRETAS, MILITARES, E FINANCEIRAS.

NADA MUDOU NA POLÍTICA DOS EUA

CLARO QUE ISTO É O QUE SABEMOS PELOS JORNAIS, PELOS MEDIA, POIS A POLÍTICA SINISTRA DOS EUA NÃO FOI, NÃO É, E TALVEZ NUNCA SEJA TOTALMENTE A SER CONHECIDA PELO MUNDO EM TODOS OS SEUS CRIMES, OS ANTIGOS E ACTUAIS.

NÃO SABEMOS O QUE FARÁ TRUMP NO FUTURO MAS TERÁ QUE DAR MUITO "AO PEDAL" PARA CHEGAR AOS CALCANHARES DOS SEUS ANTECESSORES.

VONTADE NÃO LHE FALTARÁ MAS HOJE O CONTEXTO POLÍTICO, AS FORÇAS DE PODER ACTUAIS SÃO DE CERTO MODO DIFERENTES.

A HABILIDADE POLÍTICA DO CAPITALISMO TEM ESTAS RATOEIRAS. FAZ PARECER O QUE NÃO É !

COM KENNEDY FOI ASSIM, COM OBAMA POR SER NEGRO O MUNDO FESTEJOU E OBAMA POR MUITO QUE PAREÇA INCRÍVEL FOI DOS MAIS SANGUINÁRIOS SEGUINDO AS PEGADAS DE TRUMAN OU BUSH.

A FAMÍLIA CLINTON ( A VAMPIRA HILLARY) E DIVERSOS CLÃS PODEROSOS NÃO GOSTARAM DE PERDER COM TRUMP E DAÍ TODO ESTE HISTERISMO E PROPAGANDA( A LUTA PELO PODER E PELOS DÓLARES) .
TRUMP ANUNCIA MUITO E O QUE FAZ É REFORÇAR O PODER DO GRANDE E SUPREMO CAPITALISMO INTERNO DOS EUA E TAMBÉM DO MUNDO COMO É OBVIO.

AS HIENAS, OS MONSTROS, BABAM-SE E REGOZIJAM JÁ QUE OS SEUS INTERESSES IMPERIALISTAS EMBORA COM OUTRAS NUANCES CONTINUAM A AUMENTAR E E COM ALGUMAS EXCEPÇÕES ESTÃO INTACTOS.

António Garrochinho
13
Ago18

Grécia - Sacar até ao tutano

António Garrochinho


"A vista sobre as ruínas da antiga Grécia tornou-se o símbolo, para o mundo inteiro, da dívida grega, do plano de resgate, das quatrocentas e cinquenta reformas, dos quatro governos em oito anos e de um plano de austeridade inimaginável no mundo moderno. Os pagamentos à zona euro continuam até 2060 O plano de resgate chega oficialmente ao fim a 20 de agosto de 2018. ..O governo grego comprometeu-se a continuar as reformas e a manter um elevado excedente orçamental. Para conseguí-lo, num país onde o desemprego é elevado, é necessário manter uma elevada carga fiscal, o que não atrai o investimento estrangeiro que poderia propiciar crescimento e criação de emprego.

AS EMPRESAS GREGAS

"A marinha mercante grega é um dos setores que mais contribui para a riqueza do país. Os armadores gregos continuaram a ser líderes mundiais durante a crise económica, controlando cerca de um quarto dos petroleiros e mais de 15% dos navios de transporte de produtos químicos a nível mundial. Em 2017, a atividade da marinha mercante aumentou 17% em relação ao ano anterior, gerando cerca de nove mil milhões de euros.
"Os dados relativos ao transporte por navio são impressionantes. Este setor da economia grega é muito importante. Apesar de os gregos representarem apenas 0,15% da população mundial, a Grécia controla 20 % do transporte de mercadorias por via marítima. No entanto, a indústria naval, os fornecedores e a sociedade em geral enfrentam problemas sérios devido à elevada carga fiscal",
O presidente da Ordem dos Engenheiros da Marinha Mercante Grega receia que os problemas criados pela crise não sejam resolvidos antes do fim do plano de resgate.
"Será que os efeitos da legislação que penaliza os trabalhadores vão ser revertidos? Penso que essas leis vão continuar em vigor e o crescimento vai ser feito à custa dos direitos laborais. A questão é saber quem é que vai beneficiar com o crescimento?", lançou Athanasios Evangelakis.
A marinha mercante, em Pireu, o maior porto da Grécia, foi fortemente afetada pela crise económica. O presidente do Sindicato do Comércio afirma que nos últimos nove anos, um terço das lojas da capital fechou as portas.
"Um negócio como o meu, que gera um lucro líquido de cerca de 75 mil euros, e há várias empresas com este nível de rendimentos, tem um nível de imposição fiscal entre 55 e 65%. Dos 75 mil euros temos de deduzir essa percentagem para impostos e ficamos com 30 mil. Desse montante, sou obrigado a pagar 20 mil euros à segurança social porque temos lucros superiores a 70 mil. Finalmente, após um ano de muito trabalho e esforço, e depois de um lucro de 70 mil euros, fico apenas com 10 mil euros, o que dá menos de mil euros por mês", explicou Nikos Manesiotis."E.N



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13
Ago18

DISSE O QUE O MUNDO ESTÁ FARTO DE SABER - COMO ESTÁ DE SAÍDA "CAGOU" UMAS LANTONAS AOS DEUS TRUMP - Ataques de Trump aos media estão próximos de "incitação à violência"

António Garrochinho

Ataques de Trump aos media estão próximos de ″incitação à violência″

Ataques de Trump aos media estão próximos de "incitação à violência"

O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, o jordano Zeid Ra'ad al-Hussein, critica presidente dos EUA, considerando que a sua retórica ecoa a das piores eras do século XX, que antecederam as duas guerras mundiais
A duas semanas do final do seu mandato como alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein não poupou críticas ao presidente norte-americano, Donald Trump. O jordano considera que a sua retórica anti-media - ao apelidar os jornalistas de "inimigos do povo" - ou contra os migrantes e as minorias é comparável à que existia no século XX, antes do início das duas guerras mundiais.
"Começámos a ver uma campanha contra os media... que poderia potencialmente, e ainda pode, desencadear uma cadeia de eventos que poderá facilmente levar a agressões contra os jornalistas que estão apenas a fazer o seu trabalho e levar potencialmente a autocensura", disse o responsável dos Direitos Humanos numa entrevista ao The Guardian . "E, nesse contexto, está muito próximo de incitação à violência", acrescentou.
O príncipe e diplomata jordano diz que Trump já está a servir de exemplo a outros líderes que estão a atacar os media como até agora não ousavam. Zeid Ra'ad al-Hussein deu o exemplo do líder cambojano, Hun Sen, que usou uma linguagem semelhante à do presidente norte-americano para fechas media independentes. "Os EUA criam um efeito de contágio, que é captado por outros países onde a liderança tende a ser mais autoritária no caráter ou aspira a ser autoritária", afirmou.
E criticou também a retórica contra os migrantes e as minorias. "Quando a linguagem é usada de uma forma que enfoca grupos de pessoas que tradicionalmente sofreram muito com fanatismo, preconceito e chauvinismo, leva-nos a um período não há muito tempo no século XX, quando os sentimentos foram alimentados, dirigidos a um grupo vulnerável no século XX, quando os sentimentos foram alimentados, dirigidos a um grupo vulnerável por causa do ganho político", afirmou, dizendo que se estava a referir ao período antes da primeira guerra mundial e à década de 1930.
Este não é a primeira vez que o jordano, que será substituído em setembro pela ex-presidente chilena Michelle Bachelet à frente dos Direitos Humanos da ONU, critica a falta de importância que Trump este dá a este tema. "A Administração Trump parece ter-se separado de anteriores administrações na sua defesa dos direitos humanos em todo o mundo", lembrando que o país saiu do Conselho de Direitos Humanos em Genebra. Isso "foi ilustrativo da falta de qualquer compromisso profundo".

www.dn.pt

13
Ago18

A HISTÓRIA, A CULTURA SÃO IMPORTANTES MAS O "APOCALIPSE" ESTAMOS NÓS A VIVÊ-LO NESTE MUNDO CÃO - NA TORRE DO TOMBO ESTÁ GUARDADO O ÚNICO LIVRO DO APOCALIPSE, CONSIDERADO MEMÓRIA DO MUNDO PELA UNESCO

António Garrochinho


É propriedade do Mosteiro do Lorvão, em Penacova, onde foi iluminado, e está à guarda do Arquivo Nacional Torre do Tombo.

O livro do Apocalipse – o último livro do Novo Testamento – foi iluminado no mosteiro do Lorvão, e está entre os 22 que existem no Mundo.

A UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, que o considera um dos “mais belos documentos da civilização medieval ocidental”.

De acordo com a Câmara de Penacova, em 1189, um monge beneditino que esteve no mosteiro do Lorvão (monge Egas), fez 66 iluminuras para ilustrar o Apocalipse. Em 1853, depois da extinção das ordens religiosas, o historiador Alexandre Herculano andou pelos mosteiros do país a recolher documentos que considerava importantes para a história de Portugal e, no Lorvão, encontrou este livro do Apocalipse, tendo-o levado para a Torre do Tombo, em Lisboa, onde ainda se encontra.

Numa das guardas escreveu: “Documento de extrema importância para a história do país”.

Em 2014, a Torre do Tombo candidatou o livro a Memória do Mundo, num trabalho realizado pela investigadora Inês Correia, que tem direccionado os seus estudos para os códigos do Mosteiro do Lorvão.

O programa Memória do Mundo, iniciado em 1992, tem como objectivo preservar a herança documental da humanidade e inclui aproximadamente 350 documentos e arquivos de todos os países do Mundo.

Portugal tem agora sete representações, contando com o Tratado de Tordesilhas, a Carta de Pêro Vaz de Caminha sobre a descoberta do Brasil, o Corpo Cronológico, colecção que reúne mais de 80 mil documentos dos séculos XV e XVI, e o Arquivo dos Dembos, correspondência de finais do século XVII a inícios do século XX, entre autoridades locais africanas, da região dos Dembos, no Norte de Angola, e autoridades coloniais portuguesas.

Os relatórios da primeira travessia aérea do Atlântico Sul e o roteiro da primeira viagem de Vasco da Gama à Índia constituem as outras duas representações portuguesas no programa Memória do Mundo da UNESCO.




13
Ago18

AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH ! SOL, DEUS E AMOR- MERDA PARA ENCHER AS PÁGINAS DOS JORNAIS E MANTER A MENTIRA

António Garrochinho
Joana Pereira Bastos







JOANA PEREIRA BASTOS
EDITORA DE SOCIEDADE  - NO "EXPRESSO CURTO"





Sol, Deus e o amor
"
Bom dia,

Vivemos um momento histórico. Partiu há 24 horas do centro espacial Kennedy, no Cabo Canaveral (Flórida), o mais rápido objeto voador de todos os tempos, que atingirá quase 700 mil quilómetros por hora. À quarta tentativa, a NASA conseguiu finalmente lançar a sonda Parkerque se aproximará do Sol mais do que qualquer outra até hoje. Com uma duração prevista de sete anos, a missão ajudará a desvendar o mistério da coroa, a camada externa da atmosfera solar.

Até agora, a Ciência não conseguiu compreender o funcionamento da coroa, nem a razão pela qual é centenas de vezes mais quente do que a superfície do Sol. Na coroa, as temperaturas ultrapassam um milhão de graus Celsius, enquanto a superfície subjacente está a cerca de 6 mil.

Batizada em homenagem ao astrofísico Eugene Parker, de 91 anos, que dedicou grande parte da vida ao estudo dos ventos solares e que ontem assistiu ao histórico lançamento, a sonda está protegida por um escudo térmicode carbono, que lhe permitirá “tocar” o Sol sem o desfecho trágico de Ícaro.

É uma das mais complexas missões espaciais de sempre, que resulta de cerca de seis décadas de investigação e requer 55 vezes mais energia do que chegar até Marte. Ao longo dos mais de 2500 dias de viagem, a sonda Parker fará 24 órbitas em torno do astro, aproximando-se mais em cada uma, de forma a reunir amostras do vento solar e a obter imagens nunca antes vistas da estrela que dá luz e vida à Terra. Um vídeo do New York Times explica tudo, em pouco menos de quatro minutos.

Visto como um Deus na generalidade das religiões politeístas, a adoração do Sol é tão antiga como a própria história da Humanidade. As principais festas pagãs em honra do Sol viriam a ser convertidas em celebrações cristãs - como o Natal, que coincide com o Solstício de Inverno. E já no século passado, foi também o Sol que levou a Igreja Católica a “validar” as aparições de Fátima.

A 13 de Maio de 1917, os pastorinhos relataram que a Virgem Maria lhes apareceu no cimo de uma azinheira, prometendo um milagre para o dia 13 de outubro desse ano, na Cova da Iria, de modo a que todos acreditassem nas suas aparições. No dia prometido, milhares de pessoas dizem ter presenciado um “milagre do Sol”, testemunhando que, depois de uma chuva torrencial, este irrompeu entre as nuvens, movendo-se em ziguezagues pelo céu e mudando de cor.

O acontecimento, que diferentes teorias atribuem a um fenómeno astronómico ou meteorológico, à sugestão coletiva ou à ilusão de ótica, foi oficialmente aceite como milagre pela Igreja Católica em 1930. Todos os anos milhares de pessoas rumam ao Santuário de Fátima. Hoje mesmo assinala-se a Peregrinação Internacional do Migrante, a que leva mais fieis a Fátima, a seguir ao 13 de Maio e ao 13 de outubro. As cerimónias serão presididas pelo cardeal cabo-verdiano D. Arlindo Gomes Furtado.

Longe vai o tempo em que a religião e a ciência ensaiaram a destruição mútua. No século do retorno das religiões, indiferente à disputa, o Sol continua a chegar para todos.


REZEM ! A IGREJA MANDA REZAR E ASSIM SE "RESOLVEM" OS PROBLEMAS DO MUNDO ENQUANTO A MATANÇA, A BARBÁRIE, A INDIFERENÇA, A HIPOCRISIA SE MANTÉM


D. Arlindo Gomes Furtado, primeiro cardeal cabo-verdiano, vai presidir à peregrinação a Fátima, nos dias 12 e 13 de agosto
Lisboa, 12 ago 2018 (Ecclesia) – O cardeal cabo-verdiano D. Arlindo Furtado vai presidir à peregrinação do migrante e do refugiado a Fátima, de 12 e 13 de agosto, na Semana Nacional de Migrações 2018.
‘Cada forasteiro é ocasião de encontro – Migrantes e refugiados no caminho para Cristo’ é o tema da 46.ª Semana Nacional das Migrações promovida pela Obra Católica Portuguesa das Migrações (OCPM), da Conferência Episcopal Portuguesa, entre hoje e o próximo dia 19.
A Peregrinação do Migrante e do Refugiado começa oficialmente com o acolhimento dos peregrinos às 18h30, do dia 12 deste mês, na Capelinha das Aparições, após a conferência de imprensa de apresentação, a partir das 16h00, na Sala de Imprensa do Santuário de Fátima.
A mensagem para a Semana Nacional das Migrações 2018 realça que em Portugal é preciso “rever a legislação sobre as migrações”, facilitando o acolhimento, a proteção, a promoção e integração dos migrantes e refugiados com “leis justas de reunificação familiar e fiscalizando as empresas que recorrem a mão-de-obra estrangeira”.
“Perante o drama dos refugiados, que fogem à guerra, à fome, à seca e à pobreza, muitos morrendo pelos caminhos perigosos, vítimas de máfias sem escrúpulos, como cristãos e seres humanos não podemos ficar insensíveis a tudo isto”, escreve D. António Vitalino, vogal da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana.
Existe também o reconhecimento que “muito se tem feito pelo governo e sociedade civil” mas os bispos portugueses consideram que “ainda resta um longo caminho a percorrer”.
D. António Vitalino realça também que nas comunidades eclesiais “há muito a fazer” e é pedido que se preste “atenção aos estrangeiros que vivem na área das paróquias” e, com voluntários preparados, conheçam as suas “condições familiares, laborais, sociais e de culto”, promovam cursos de português e ajudem a “encontrar os ministros da sua fé”.
“Se forem católicos, procurar nas paróquias a sua integração e, se necessário, buscar na diocese ou na Igreja em Portugal a assistência necessária, para que possam exprimir na sua língua materna a sua alma religiosa, sobretudo por ocasião das grandes festas”, desenvolve o bispo emérito de Beja.
A Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana refere que se inspirou na mensagem do Papa Francisco para o 104.º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado e lembra que a CEP publicou uma nota pastoral a pedir aos governantes e à Igreja que “tenham em atenção” a mobilidade, “uma das características das sociedade modernas”.
No último dia da Semana das Migrações 2018 realiza-se uma Jornada de Solidariedade, nas paróquias portuguesas, com uma proposta de oração pelos migrantes e a recolha de donativos que revertem para a Obra Católica Portuguesa das Migrações.
“Para que o Pacto Global das Nações Unidas, que será aprovado pelos Estados membros até ao final deste ano, seja um efetivo compromisso na partilha de esforços e responsabilidades de acolhimento, proteção, promoção e integração de migrantes, refugiados e vítimas de tráfico humano”, é uma das preces da proposta de oração universal para as Eucaristia do próximo dia 19 de agosto.
CB/OC


13
Ago18

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António Garrochinho


No "facebook" ávido a censura e a cortes em publicações que mais parece vivermos em época medieval. No "facebook" onde são permitidos à mesma pessoa dezenas de perfis falsos sem qualquer controle. No "facebook" conhecido apoiante de causas sionistas e nazis. No "facebook" também ele conhecido (o Mark Zuckerberg anda em tribunal)por fornecer às grandes empresas e ao grande capital os dados dos seus utentes, existem estas publicações que são no mínimo tentativas de burla descarada.
Já para não falar das páginas fascistas, racistas, nazis que são intocáveis nesta rede. PORQUÊ ? SÓ E SIMPLESMENTE PORQUE SÃO DO CAPITAL E DAS SUAS ORGANIZAÇÕES QUE DOMINAM O MUNDO.


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