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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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25
Ago18

Notícias ao Minuto - Jerónimo sobre a ferrovia: “CDS se tivesse algum decoro estava calado"

António Garrochinho


www.noticiasaominuto.com




Jerónimo de Sousa, que discursou este sábado perante os militantes que preparam a 42ª. Festa do Avante, não fugiu ao tema que tem marcado a agenda política, sobretudo do CDS, a situação nos transportes públicos e no setor ferroviário, em particular, que, em seu entender, “revela de forma nua e crua as consequências da política da Direita”, de “décadas de desinvestimento, de abandono da produção, de privatizações”.

“Há quem, como o CDS, se tivesse algum decoro estava calado. Descobriu agora o transporte ferroviário, hoje é ver até Cristas e outros a andar de transportes públicos a queixarem-se daquilo que eles próprios contribuíram para fazer”, comentou o líder comunista, fazendo alusão às ações que os centristas têm levado a cabo nos últimos dias nos comboios do país. 

Mas, se por um lado Jerónimo atira responsabilidades à Direita no atual estado dos transportes em Portugal, também as direciona para o actual Governo.

“PSD e CDS não podem fugir do problema com esta ou aquela manobra de diversão ou simplesmente rasura do passado, mas diga-se, o atual governo do PS não pode também alijar responsabilidades por ter decidido manter por fazer os investimentos necessários”, afirmou Jerónimo, exigindo medidas de investimento e dotação de meios e trabalhadores nas empresas do setor em causa.

Para o líder da PCP, a situação da ferrovia em Portugal é um reflexo da destruição, em 2003, da Soferame, empresa que produzia carruagens no país.

"Foi hoje notícia que a Renfe espanhola não terá comboios para alugar a Portugal. Pouco importa se a notícia tem ou não total fundamento, o que assim revela é a situação de um país desarmado, sem meios, sem capacidade de resposta soberana para os problemas que se acumularam. É um reflexo da destruição, em 2003, da Sorefame, empresa que produzia carruagens", afirmou o líder comunista.

O jornal Público noticiou hoje que a espanhola Renfe não pode ceder material circulante ao Governo português. Porém, numa nota divulgada durante a manhã, o Ministério do Planeamento e Infraestruturas garantiu que a contratação "será realizada nas próximas semanas".
Jerónimo de Sousa indicou que "desde 2002 que não se compram comboios" em Portugal e que, por exemplo, na Linha de Cascais são utilizados "comboios com mais de meio século", com um prazo útil "vencido há mais de cinco anos".

25
Ago18

ORA CÁ ESTAMOS MAIS UMA VEZ - Guilherme Antunes

António Garrochinho
ORA CÁ ESTAMOS MAIS UMA VEZ
Estão os comunistas portugueses e estrangeiros salvaguardados de se sentirem incomodados por poderem deparar-se com um amontoado de folhas escritas por um qualquer luaty de bolso na Festa.
Ora, partamos já da seguinte observação, a Festa do Avante é o coração ideológico do PCP. Aquele é um território livre onde se respira e actua de forma única em Portugal, onde se propõe um futuro radicalmente diferente deste que vivemos e se mostra, com clareza, a via pela qual o Partido considera mais justa socialmente: o SOCIALISMO!
Este é o esqueleto da Festa. Venham, pois, todos os visitantes que vierem por bem, mesmo que possam ser críticos, aqui e ali, mesmo que sintam que (ainda) não se enquadram totalmente na filosofia do marxismo, que não estejam envolvidos nas soluções económicas marxistas, que não vislumbrem o acerto social das lutas em favor da classe proletária e dos seus amigos. Venham lá.
Há muito que deploro encontrar alguns livros à venda na nossa Festa. É óbvio para todos que, desse ponto de vista, ela piorou bastante quando comparada às feiras do livro de há 20 anos para trás (em que era notável).
Parece-me que o Partido deveria ter uma política algo diferente sobre os livros que autoriza vender no seu território, porque tem o TODO o direito de vetar, ou não, leituras abertamente reaccionárias e de propaganda anti-comunista terrorista. A Festa é um local onde se vai, ou deve ir, para aprender a ser melhor ser humano: ficar mais fraterno, tentar ser mais culto, poder intensificar a sua solidariedade efectiva, etc, etc, de acordo com a proposta socialista (nunca é demais acentuá-lo) consagrada congressualmente e estipulada no Programa do PCP.
-Naturalmente que este não deve permitir livros que ensinem a atacar os comunistas.
-Não deve autorizar que através de leituras menores e bombistas, se possa armazenar argumentos falsificados que resultem em emboscadas anti-Partido.
-Não creio que neste comboio mediático do P”S” de romaria ao Minho, se pudesse vender o Avante!
-Não consta que fosse autorizado no Pontal a compra d` “A Verdade e a Mentira na Revolução de Abril: a Contra-Revolução Confessa-se”, de Álvaro Cunhal.
Nada de novo, pois. O que é "preciso" é atacar a Festa do Avante, a Festa do PCP. Que é inigualável! Este ano deu-lhes para “luatyzar”. A Oeste nada de novo



25
Ago18

NOTA DO GABINETE DE IMPRENSA DO PCP Sobre a operação difamatória contra a Festa do «Avante!»

António Garrochinho




A «Festa do Livro» que marca presença na Festa do Avante! é da responsabilidade da Editora «Página a Página» que assume os seus próprios critérios e opções editoriais quer quanto às editoras convidadas quer quanto aos títulos à venda. 

Pela expressão e reconhecimento que o espaço granjeou ao longo de quatro décadas, expôs milhares de títulos, de largas dezenas de editoras, é natural que a editora responsável observe critérios seus de qualidade e seriedade nos títulos que põe à disposição dos visitantes.


O PCP rejeita assim operações difamatórias vindas de quem sem crédito se move pelo preconceito e o mais primário anticomunismo.
25
Ago18

Você sabia que todas as pessoas de olhos azuis descendem de um único ser humano?

António Garrochinho


Uma pesquisa diz que a transição do pigmento da cor castanho para o azul ocorreu devido a uma única e rara mutação genética, em um indivíduo que viveu na região do mar Negro há cerca de 7000 anos atrás.

 http://www.bioorbis.org/2015/02/todas-as-pessoas-com-olhos-azuis.html
Este olho azul provavelmente descendeu de um único ser humano. Pixabay/Domínio Público.

VAMOS DESCOBRIR...

Os olhos dos vertebrados são bolsas membranosas cheias de líquido, embutidas em cavidades ósseas do crânio, as órbitas oculares.

A maioria dos animais apresenta células sensoriais que percebem luz, denominada fotorreceptores. Na maioria dos casos, os foto receptores estão concentrados em órgãos especializados na percepção de estímulos luminosos: os ocelos e os olhos (AMBIS & MARTHO, 1998).

A EVOLUÇÃO DO OLHO HUMANO


Os olho humano, e também em primatas, existem três pigmentos coloridos que produzem um sistema tricromático completo, mas secundariamente derivado. Geneticamente nos macacos, uma duplicação gênica (mutação) em um pigmento sensível a comprimentos de onda longos adicionou um terceiro pigmento aos dois dos outros mamíferos, formando, dessa forma, uma visão colorida baseada em um sistema tricromático de cores, consistindo aproximadamente nos cones violeta/azul (425nm), verde (530nm) e laranja (560nm).



Isso confere aos humanos uma notável percepção de cerca de dois milhões de cores. Por que tal acuidade e gama de cores teriam evoluído nos primatas é controverso. Alguns sugerem que adjudava a reconhecer frutas maduras (mudança na cor) nas densas florestas ou uma fêmea no estro (intumescimentos púbicos maiores) dentre o grupo (KARDONG, 2011).

olho-azul
Olho azul de um ser humano, que no qual passou por vários processos de evolução. Fonte da imagempolisgn.

Qualquer que seja o valor evolutivo, a visão tricromática surgiu nos primatas ancestrais e é por isso que nós, como humanos evoluindo dentro deste grupo, temos tal visão em cores relativamente boa (as aves são ainda melhores).



Caçadores que usam chapéus e roupas de cor laranja ou vermelha facilitam para outros humanos os visualizarem e identificarem, mas os animais dicromáticos caçados são incapazes de ver cores contrastantes nas regiões verdeamarela e vermelha do espectro, o que torna o enfeitado caçador de vermelho/laranja facilmente visível para os olhos humanos, mas difícil de ser visto para os mamíferos caçados (KARDONG, 2011).

OS DESCENDENTES DE OLHOS AZUIS DE UM ÚNICO HUMANO


As pessoas que compõem o seleto grupo de seres humanos que possuem olhos azuis podem começar a se identificar ainda mais entre si, uma pesquisa feita com DNA mitocondrial revelou que todas elas possuem um certo grau de parentesco, mesmo que muito distante.



A conclusão surgiu de um extenso levantamento realizado pelo geneticista dinamarquês Hans Eiberg, no qual percorreu países como Turquia, Jordânia e Dinamarca estudando os genes de pessoas com olho azul. Ele descobriu que uma única mutação genética deu origem à pigmentação, e ainda foi capaz de localizar o evento no espaço e no tempo.


De acordo com o estudo, o primeiro ser humano da história a adquirir esta coloração específica na íris viveu próximo ao mar Negro, por volta de sete milênios atrás, e foi passando a característica adquirida de geração em geração. Talvez isto explique a grande concentração de olhos azuis na Europa e, em especial, no leste europeu. “Uma mutação genética afetando o gene OCA2 em nossos cromossomos resultou na criação de um ‘interruptor’, que literalmente ‘desligou’ a habilidade de produzir olhos castanhos”, explica o pesquisador.

olho-azul
Fonte da imagem: Hype Science.

O gene controla nossa produção de melanina, pigmento que regula cores como as da pele, dos cabelos e dos olhos de mamíferos. O “interruptor” não bloqueou por completo a criação de melanina (o que levaria ao albinismo), limitando sua presença a pequenas quantidades e dando origem aos olhos azuis. Já as variações em indivíduos com olhos verdes ou avelã ocorreram de forma mais aleatória, o que impossibilita rastrear uma ocorrência única.



Não existe nenhuma evidência que sugira qualquer relação entre a coloração da íris e a saúde de alguém ou sua capacidade de sobrevivência. Originalmente, antes da mutação no gene OCA2, a humanidade toda tinha olhos castanhos. Qual não deve ter sido a surpresa de nossos ancestrais ao admirar, pela primeira vez, a beleza de um olhar azul.


25
Ago18

OS ESCORREGAS MAIS IMPRESSIONANTES DO MUNDO

António Garrochinho

Os 8 toboáguas mais impressionantes do mundo

Eles são radicais e capturam a imaginação de todo mundo. Mesmo quem não tem coragem de passar perto deles fica intrigado e curioso sobre como é ter essa experiência.


E aí, vai encarar? Conheça os 8 toboáguas mais impressionantes do mundo através de um vídeo super interessante do canal Tô Ligado e saiba um pouco mais de cada um deles através desse post pra lá de incrível!

Bom vídeo:


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A partir de agora você verá como é cada um bem mais de perto.

Aqua Duck
Localização: Em um navio.



Se por fora esse toboágua é chamativo, por dentro é ainda mais divertido:

VÍDEO

 

Tantrum Alley
Localização: Dubai, Emirados Árabes Unidos.


E claro, não podemos deixar de mostrar como é estar por dentro desse toboágua:

VÍDEO


Future Water Slide
Localização: Polônia.


Andar por dentro dele é ainda mais incrível, o show de luzes, a água e a adrenalina tornam essa experiência quase surreal.

VÍDEO



Salto da Fé [Leep of Faith]
Localização: Bahamas.


Eis o vídeo de quem se divertiu nesse toboágua:

VÍDEO



Terme 3000
Localização: Eslovênia.


Se vendo ele por fora já parece insano, estar dentro desse toboágua é mais incrível ainda, confira:

VÍDEO



Summit Plummet
Localização: Estados Unidos.


No vídeo, fique atento quando o cara olha outra pessoa descendo pelo toboágua, a distância que a pessoa percorre é impressionante:

VÍDEO



Insano Beach Park
Localização: Ceará, Brasil.



Subir ele dá muito, muito trabalho, já para descer... veja e descubra:



Descer do Insano é pura adrenalina [e também muita coragem e um pouco de loucura]!!! 

Verruckt
Localização: Estados Unidos.



Pelas duas fotos acima já dá pra se impressionar com esse toboágua, você teria coragem de se arriscar e desafiar esse monstro?

VÍDEO

tudorocha.blogspot.com
25
Ago18

Grande mamífero voador: a incrível raposa voadora

António Garrochinho


Sim um grande mamífero que voa não leram errado. Um grande morcego conhecido como a raposa voadora.

http://www.bioorbis.org/2014/01/grande-mamifero-voador.html
Pteropus. Fonte da imagemCarnivora.

VAMOS DESCOBRIR...
Classificação Científica
Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Infraclasse: Placentalia

Ordem: Chiroptera

Família: Pteropodidae

Género: Pteropus (Erxleben, 1777)

 https://bio-orbis.blogspot.com.br/2014/01/grande-mamifero-voador.html
Fonte da imagem: diariodebiologia.

Vocês deves estar se perguntando se existe realmente um grande mamífero que possa voar, e ainda mais uma "raposa voadora". Sim ele existe, e ele é o Pteropus ou raposa-voadora (possui esse nome devido sua aparência com uma raposa), sem dúvida é um animal que possa colocar medo devido ao seu grande tamanho, e ainda mais por ser um morcego, pois são maus vistos na maior parte da população.

MORFOLOGIA


Podendo ter até 2 metros de envergadura de asa, sem dúvida é o maior morcego do mundo e também, o maior mamífero capaz de voar. Este gênero representa 60 das 1.000 espécies demorcegos que existem.

O resto das espécies é bem menor e em geral se alimenta de insetos e animais pequenos como peixes e ratos. Dessa forma, são poucos os morcegos que têm tanta importância para o meio ambiente quanto as raposas-voadoras. Por causa do seu tamanho e das longas distâncias que percorrem, elas espalham sementes por grandes áreas, e ainda ajudam a polinizar, uma vez que o néctar e o pólen das flores também fazem parte da sua dieta. Mas os pássaros e abelhas também desempenham o mesmo papel, mas nenhum outro animal no mundo concentra as duas habilidades.

grande-mamífero-voador-raposa-voadora
Fonte da imagem: sosdedetizadora.

Ciclos reprodutivos e Hábitos Familiares: A raposa voadora tendem a viver em grandes colônias, ou "acampamentos." Dentro destes acampamentos, vivem, normalmente, um macho e oito fêmeas.

Hábitos: A raposa voadora possuem hábitos noturnos, e se penduram pelos pés durante o dia.

Dieta: comem frutas e flores. Estes morcegos normalmente chupam as flores e frutas, engolem o néctar e depois cuspam a polpa restante.

Hábitat: Áreas de floresta densas. 

Predadores: Humanos às vezes comem morcegos.

grande-mamífero-voador-raposa-voadora
Fonte da imagem: jacradio.

EM RISCO DE EXTINÇÃO


Mas esse grande animal extraordinário esta sendo ameaçado de extinção devido o seu tamanho, sendo alvo fácil de caça e muitos são mortos todos os anos,  de acordo com uma pesquisas recentes. É encontrada em países como Indonésia, Malásia, Mianmar e Camboja. Somente na Malásia, 22 mil morcegos são caçados legalmente todo ano, e um número ainda desconhecido é morto de forma ilegal.
A raposa-voadora está atualmente listada como “quase ameaçada” pela Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).

Mais informações sobre a seu status de ameaça a extinção no site: Scientific American Brasil

raposa-voadora
Fonte da imagem: batsrule-helpsavewildlife.

Sem dúvida é um animal incrível e infelizmente pode estar em risco de desaparecer. Mas projetos de conservação e preservação estão sendo realizados, pois sempre há meios para ajudar os animais, pois mesmo não sabendo eles nos ajudam, indiretamente ou diretamente.


Para finalizar veja um vídeo do nosso canal Bio Orbis sobre A incrível Raposa voadora:

VÍDEO

www.bioorbis.org
25
Ago18

VEJA ÁRVORES REAIS QUE ATIÇAM A IMAGINAÇÃO E TRANSMITEM UM ENSINAMENTO

António Garrochinho
 


As árvores representa energia positiva, beleza e principalmente a vida na sua essência original, mas quando elas são incomuns a fascinação e a imaginação viaja para além deste mundo, nos fazendo refletir como o este universo é maravilhoso e criativo, cheio de mistérios que nos fazem pensar como e quem criou tudo essa beleza celestial. Veja 14 árvores que atiça a imaginação de qualquer pessoa e fascina pela sua beleza impar, acompanhe:



1- Esta árvore mostra sua grandeza nas raízes enormes que brotam da terra e abraça seu caule, lutando pela sua sobrevivência neste mundo.

             Existem lugares com pouquíssimas atrações turísticas , mas por um detalhe que vemos , valeu ter ido lá.



2- A natureza emite sinais para o Mundo de várias formas e esta árvore simbolizou de forma geral  como deveríamos tratá-las, como se fosse uma pessoa, cheia de vida e merecedora de ser respeitada.                     The Odd and Unusual   



3- As Sequoias ostentam o título de Maiores Árvores do Planeta, e esta imagem por si só já nos dá uma noção do quanto elas podem crescer. Veja:
         No parque nacional das sequoias nos estados unidos são encontradas muitas dessas sequoias gigantes... E bota gigante nisso!


4- Veja quanto uma árvore pode crescer, tanto na altura quanto na sua largura.

               
5- A natureza também pode proporcionar esculturas naturais ao lar livre, veja esta linda escultura, proporcionada por esta árvore.
           Japanese Culture ~ old twisted mossy tree in Japan

6- Solte sua imaginação, e deixe esta linda árvore atiçar seu sentidos, Relaxe e aproveite a natureza.
         Arvore.

7- Imagine-se caminhando entre árvores gigantes, apreciando a natureza em todo seu esplendor.
          

8- Esta árvore transmite paz e tranquilidade.
                        

9-Para uma árvore os desafios são o trampolim para seu crescimento, mesmo quando parece tudo contra ela.
 #lago #natureza #paisagem Reyhan Sirajova - Google+ smepletyn - «The desire to live!”  Socotra - an island of happiness.


10- Estas árvores nos transmite um ensinamento e algumas dicas, basta se conectar a elas para descobrir.
A força transmitida através da levezaPhotographed in an old established park in St Louis.Bertolt Brecht--"Because things are the way they are, things will not stay the way they are."


25
Ago18

A casa da corrupção

António Garrochinho

A casa da corrupção

Esta cultura de caciquismo, que se perpetua no tempo e vai gerando “jobs for the boys” tem de cessar, sob pena de um futuro absolutamente comprometido!

Sabemos, porventura – em alguns casos por ventura – bem demais, que a corrupção faz parte da nossa vivência.
Autores há, com os quais concordo em absoluto, que consideram que como qualquer outro tipo de criminalidade, económico-financeira ou não, esta faz parte da normal vivência em sociedade e é absolutamente essencial na manutenção do equilíbrio do tecido social e económico.
Apesar destas considerações, e aceitando-as ou não como verdadeiras, cabe às sociedades a regulação e a criação de mecanismos de controlo, combate e repressão destes comportamentos que, por via de regra, se consideram desviantes, por forma a manter a sustentabilidade dos regimes democráticos.
Nos últimos tempos, com particular incidência nos meses de junho e julho, diria que fomos quase assoberbados com notícias de buscas e mais buscas, operações atrás de operações – algumas até com nomes bastante sui generis – levadas a cabo pela Polícia Judiciária relativamente a investigações que ali se desenvolveram, respeitantes a vários crimes do chamado “catálogo” dos crimes económico financeiros, entre os quais, e mais representativamente, a nossa tão familiar corrupção.
Não deixa de ser triste, e simultaneamente alarmante, que muitas das investigações incluam como suspeitos e, em alguns casos, arguidos (sublinhe-se, suspeitos e arguidos e apenas isso, até trânsito em julgado de eventual condenação), indivíduos intimamente ligados aos aparelhos dos ditos partidos políticos do arco da governação e a instituições e organismos públicos, estes sustentados pelo dinheiro dos contribuintes.
Esta é infelizmente uma tendência, direi mesmo uma constante, no nosso país e nos últimos anos, no que a investigações de criminalidade económico-financeira diz respeito.
Desengane-se quem pensa que estes crimes, os económico-financeiros, não têm um custo económico e social, elevadíssimo.
Estamos a falar de dinheiros públicos que são, muitas vezes sob a capa de negócios aparentemente legítimos, indevidamente encaminhados para empresas cujos verdadeiros proprietários são membros ou familiares de membros do aparelho do partido A ou B, ou indivíduos do seu grupo de amigos com quem, a troco de favores (monetários ou não), se realizam, sem olhar a custos ou prejuízos, negócios verdadeiramente ruinosos para as finanças públicas.
A nível de autarquias locais e organismos públicos falamos de centenas de milhares de euros; ao nível do governo subimos, seguramente, para a casa dos milhões, que são verdadeiramente espoliados ao erário e cuja correta aplicação em investimentos necessários ao bem-estar da população (estruturas, serviços, apoios sociais, etc) não acontece.
Não se pense que apenas existem estes custos diretos: a carga fiscal que nos é imposta é também um resultado indireto da situação económica aflitiva a que chegou o país.
Os custos sociais são colossais. O desinvestimento na educação, na justiça e na saúde enfraquecem e deturpam a condição humana, na medida em que mutilam os direitos individuais e sociais, com evidente reflexo na qualidade de vida e bem-estar individual e coletivo dos cidadãos.
O nível de compadrio assumiu proporções nunca antes vistas, ou, pelo menos, reveladas. A troca de favores (tráfico de influências) assume-se como o comportamento normativo no interior de determinadas organizações político partidárias, que servem apenas agendas próprias dos seus integrantes e olvidam o compromisso da causa pública.
Esta cultura de caciquismo, que se perpetua no tempo e vai gerando “jobs for the boys” tem de cessar, sob pena de um futuro absolutamente comprometido!
É preciso forçar a disrupção desta linha de pensamento e forma de estar de quem nos representa e gere os dinheiros públicos pois caminhamos, lentamente, em direção à distopia absoluta.
Que é feito da integridade, da virtude, do sentimento de servir a causa pública


visao.sapo.pt

25
Ago18

NASCE UM NOVO SEMANÁRIO: O LADO OCULTO

António Garrochinho


PARTILHAR 
Hoje, 24 de Agosto, nasceu um novo semanário em Portugal.  É O Lado Oculto e o seu número zero pode ser apreciado aqui.  

O novo semanário apresenta-se como "Um antídoto para a propaganda global" e é dirigido pelo experiente jornalista José Goulão. 

Trata-se de uma publicação independente, não submetida aos monopólios mediáticos da (des)informação.  Por isso mesmo precisa ser apoiada pelos seus leitores.  

Assinar O Lado Oculto (apenas 16 euros/ano) é um dever de lucidez.

Resistir. info
25
Ago18

XENOFOBIA À SOLTA ATRAVÉS DA UNIÃO EUROPEIA

António Garrochinho


Manifestação xenófoba em Copenhaga
Urszula Borecki, Copenhaga


Uma lei aprovada pelo Parlamento Dinamarquês obriga os filhos de imigrantes a serem retirados 25 horas por semana ao convívio familiar, a partir do primeiro ano de vida, para serem instruídos obrigatoriamente em “valores dinamarqueses”, designadamente doutrina cristã e língua dinamarquesa; na Hungria, as forças repressivas do regime de Viktor Orban podem prender os cidadãos que facultem alimentação a imigrantes indocumentados. A xenofobia alastra através da União Europeia.
As medidas xenófobas mais recentes aprovadas pelo regime autoritário de Orban na Hungria destinam-se prioritariamente a punir as organizações cívicas e sociais que prestam apoio a imigrantes indocumentados.
Segundo juristas de Budapeste inconformados com o cariz das leias, os seus articulados são de tal modo premeditadamente indefinidos que podem permitir às autoridades dar voz de prisão a pessoas que prestem ajuda alimentar a imigrantes nas ruas.
Inspirado em Mussolini
Em Itália, o vice-primeiro ministro e ministro do Interior, Matteo Salvini, lançou a ideia de realizar um recenseamento da população do país com etnia cigana. Apesar de a medida ainda não ter ainda peso legislativo, logo que a intenção ministerial foi conhecida a polícia desmantelou um acampamento cigano com cerca de 500 pessoas.
A proposta de Salvini reaviva o tipo de leis racistas e discriminatórias em vigor no tempo do regime fascista de Benito Mussolini.
Cristãos à força
As medidas xenófobas recentemente aprovadas pelo Parlamento Dinamarquês – ainda assim menos gravosas do que pretendiam os proponentes de direita e extrema-direita – atingem principalmente alguns núcleos habitacionais ostracizados com baixos rendimentos e habitados maioritariamente por populações de origem muçulmana.
Uma das leis do chamado “pacote dos guetos” prevê que as crianças filhas de imigrantes habitando em núcleos mais desfavorecidos deverão ser obrigadas, a partir do primeiro ano de vida, a 25 horas por semana de formação obrigatória em “valores dinamarqueses” como catequese cristã, as tradições a cumprir nas épocas do Natal e da Páscoa e a língua dinamarquesa.
Além disso, crianças com cinco/seis anos originárias de famílias de imigrantes “não ocidentais” serão “cobaias” em 25 escolas de um programa de “integração na sociedade dinamarquesa”. O programa será de cumprimento obrigatório, já a partir de 2019, em escolas que tenham mais de 30 por cento de alunos oriundos desses “guetos”.
Entre as leis aprovadas pelo Parlamento de Copenhaga incluem-se as que prevêem a duplicação das penas de prisão para crimes cometidos nos guetos abrangidos – duas dezenas e meia - ou para os pais que permitam às suas crianças passarem longos períodos nos países de origem. Também está prevista a perda dos direitos sociais das famílias que não se enquadrem nas medidas estabelecidas.

Uma das propostas de leis incluídas no “pacote”, e que não foi aprovada por ser demasiado “radical”, previa o recolher obrigatório depois das 20 horas para crianças e jovens de 25 bairros considerados problemáticos pelas autoridades dinamarquesas.


www.oladooculto.com

25
Ago18

PARAÍSO DA HEROÍNA FLORESCE SOB A TUTELA DA NATO

António Garrochinho


Um soldado da NATO passeando num campo de papoilas de ópio algures no Afeganistão
José Goulão; com Edward Barnes, Cabul

Desde o início da operação Liberdade Duradoura, isto é, a invasão do Afeganistão pela NATO, em Outubro de 2001, a produção anual de ópio para fabrico de heroína e outras drogas ilícitas neste país cresceu entre 4000 a 4500%, alimentando um tráfico com lucros de um bilião de dólares que terá provocado a morte de mais de um milhão de pessoas. Os dados são de várias organizações internacionais, entre elas a United Nations Office Drugs and Crime, agência da ONU para a droga e o crime.

Os dados de várias fontes sobre o cultivo e tráfico de ópio na Afeganistão convergem na demonstração da existência de uma relação de causa e efeito entre a ocupação militar atlantista e o boom de um colossal negócio ilícito que torna o país responsável por mais de 90% do comércio total de heroína no mundo.
Os Estados Unidos afirmam ter investido mais de 8500 milhões de dólares no combate ao tráfico de droga no Afeganistão, mas vários meios de comunicação norte-americanos, entre eles o New York Times e o Huffington Post, admitem que se perdeu o rasto de uma verba tão importante, no caso de ter sido usada com o objectivo declarado.
“Segundo todas as perspectivas de avaliação possíveis, falhámos”, reconhece John Sopko, um dos inspectores-gerais que avalia os resultados dos programas norte-americanos para o Afeganistão. “A produção e o cultivo estão em alta, a interdição e erradicação estão em baixa, o apoio financeiro a grupos armados está em alta, a dependência e o consumo atingem níveis sem precedentes no próprio Afeganistão”, acrescenta. Neste país, há agora mais de 100 mil crianças toxicodependentes com menos de dez anos.
Em 2000, ano anterior ao início da invasão da NATO, a produção de ópio no Afeganistão foi apenas de 180 toneladas. Este valor resulta do facto de governo talibã ter aplicado uma violenta repressão contra os produtores de ópio, à luz de uma suposta política de reconversão dos objectivos agrícolas do país, dominados tradicionalmente pelo cultivo da papoila do ópio – fonte de sobrevivência de grande parte da população rural.
A partir da operação Liberdade Duradoura, lançada para “estabelecer a democracia no Afeganistão”, a produção aumentou exponencialmente e, em 2007, atingiu um pico de sete mil toneladas, isto é, registou um aumento de quase 4000%. Depois disso, segundo os relatórios da agência da ONU, a produção estabilizou em torno de média de sete mil toneladas ano, com alguns aumentos e uma redução para metade em 2015, não por causa de incidências da ocupação mas devido a uma praga que afectou duramente a produção de papoila. Uma contrariedade remediada com notável eficácia, uma vez que a safra do ano seguinte voltou aos valores médios.
NATO embolsa os lucros?
Com base nesta indubitável relação de causa e efeito poderá então dizer-se que a Aliança Atlântica utiliza o narcotráfico para financiar o seu controverso orçamento? Nem tanto. Os cidadãos dos Estados membros continuam a pagar a parte de leão desta máquina de guerra com ambições universais.
Porém, não recolher dividendos não quer dizer inocência: a realidade é que, no mínimo, as tropas de ocupação fecham os olhos enquanto grupos, organizações e interesses actuando sob a sua protecção se financiam através do narcotráfico.
Quando o secretário norte-americano da Defesa de George W. Bush, Donald Rumsfeld, visitou o Afeganistão, corria o ano de 2004, “reuniu-se com comandantes militares e senhores da guerra que os afegãos conhecem como padrinhos do narcotráfico”, afirma Barnett Rubin, especialista norte-americano em assuntos relacionados com a guerra afegã. A mensagem da Administração Bush “ficou clara” desde então, acrescentou Rubin: “os que combaterem os talibãs não serão incomodados por se dedicarem à produção e tráfico de ópio”.
Deste modo, mais de dezena e meia de senhores da guerra e do narcotráfico têm lugar no Parlamento “democratizado” de Kabul, nascido de eleições grosseiramente falsificadas – mas consideradas válidas pelos ocupantes.
“Mais do que nunca, responsáveis do governo afegão estão envolvidos no comércio de ópio”, escreveu o New York Times; e o ex-chefe da polícia de Helmand, uma das províncias que se destaca na cultura da papoila, foi citado pela imprensa norte-americana dizendo que “membros do governo fazem acordos de bastidores com os traficantes para amealharem fortuna”.
Um dos clãs reconhecidamente relacionados com o narconegócio é a família do ex-presidente Hamid Karzai, especialmente o irmão Ahmed Wali, assassinado em 2011 depois de um período áureo dedicado a essa actividade criminosa, especialmente desde 2007. Esta circunstância, contudo, não o impediu de permanecer na lista de pagamentos da CIA, na qual foi incluído pelo menos em 2001.
Tornou-se também notado que tanto o ex-presidente Karzai como o seu sucessor em funções, Ashraf Ghani, não fizeram qualquer alusão ao problema do narcotráfico durante os seus discursos de posse.
Um relatório da Universidade de Nova Iorque revelou, entretanto, que as forças de ocupação da NATO no Afeganistão mantêm contratos e colaboração com empresas de segurança privada e milícias cujos dirigentes estão comprovadamente envolvidos no narconegócio. O documento demonstra, por exemplo, que a administração ocupante contratou os serviços do senhor da guerra Nazri Mahmad para garantir a segurança da “equipa de reconstrução” na província de Badaquistão, que é da responsabilidade da Alemanha.
“O combate à droga não é uma prioridade para o establishment norte-americano” – uma opinião partilhada por numerosos analistas de Washington. Em alguns casos, dizem, o argumento do “combate à droga” é “meramente operacional, para subjugar sectores que não são aliados dos Estados Unidos ou desafiam a sua hegemonia”. Assim aconteceu durante os anos oitenta, em plena era Reagan, quando a venda clandestina de armas ao Irão e as receitas do narcotráfico serviram à CIA para financiar os “Contras”, a oposição armada nicaraguense que pretendia asfixiar a Revolução Sandinista.
A teia de cumplicidades que interliga as forças que se dizem envolvidas no combate à droga e os próprios traficantes revela-se, normalmente, muito menos complexa que as redes de narcotráfico. Exemplo desta realidade é o facto de, no Afeganistão, o general Khodiedad, um ex-senhor da guerra, ser o ministro tutelar do combate ao narconegócio; e de o general Daoud, senhor da guerra e do ópio, ser o chefe da unidade antinarcóticos. Isto passa-se, naturalmente, sob cobertura do poder instaurado e mantido pelas tropas da NATO
Com o tempo e as incidências do conflito no Afeganistão, os próprios talibãs foram forçados a mudar de atitude em à produção de ópio, que antes combatiam. A proliferação de guerras de agressão no Médio Oriente e regiões adjacentes e o recurso a numerosos grupos mercenários para concretizar essas operações restringiu os financiamentos que os talibãs recebem das petromonarquias do Golfo. O envolvimento do grupo no narcotráfico contribui com cerca de 155 milhões de dólares por ano, mais de um quarto do seu orçamento.
E chega o Estado Islâmico…
A partir de 2017, porém, os narcotraficantes de todos os tipos actuando no “paraíso” afegão encontraram um novo rival de respeito, mais um com beneplácito da CIA: o Estado Islâmico ou ISIS ou Daesh.
Na sequência de uma operação de transferência do aparelho mercenário do Estado Islâmico da Síria para o Afeganistão, depois da derrota às mãos do exército regular sírio e dos seus aliados russos (e não dos ocupantes norte-americanos), os terroristas que o mainstream continua a qualificar como os “mais cruéis” dentro do islamismo parecem ter tomado conta da fatia mais gorda do negócio do ópio.
A evacuação dos terroristas derrotados foi montada comprovadamente pela CIA e acelerou-se a seguir à queda de Raqqa, que foi o principal feudo do Daesh durante as fases mais agudas da agressão internacional contra a Síria. O novo destino dos mercenários, Afeganistão, foi determinado no quadro de uma estratégia global de cerco das fronteiras da Federação Russa. Há muito se notara a crescente influência de terroristas russófonos, oriundos principalmente do Cáucaso, nas estruturas dirigentes do Daesh, de tal modo que, a esse nível, a língua russa se foi sobrepondo ao árabe.
O Estado Islâmico reciclado no Afeganistão pode ser igualmente útil numa eventual guerra israelo-atlantista-norte-americana contra o Irão; e nas tentativas em curso para perturbar vias de ligação entre a Ásia Central e a Ásia do Sul, obstruindo canais da expansão comercial chinesa.
Segundo cálculos que não podem ser ignorados por quem engendrou e promoveu a migração do aparelho do Estado Islâmico, este grupo apoderou-se rapidamente de estruturas do narcotráfico afegão susceptíveis de lhe proporcionarem receitas na ordem dos mil milhões de dólares anuais.
Depois dos Balcãs, principalmente na Bósnia e no Kosovo, do Iraque, da Líbia, do Donbass ucraniano, da Síria, eis que as tropas da NATO e os mercenários ditos “islâmicos” se reencontram a combater do mesmo lado, agora no Afeganistão – onde tudo começou sob o pretexto do cada vez inexplicado atentado de 11 de Setembro de 2001.
A activista afegã Malalai Joya, que acusa a NATO de liquidar mais civis inocentes afegãos do que terroristas e narcotraficantes, declarou durante uma das fases mais agudas da guerra, em 2011, que um dos “objectivos ocultos” do conflito foi “restaurar o comércio de droga patrocinado pela CIA e exercer o controlo directo sobre as rotas globais da droga”. Na mesma entrevista, concedida ao jornal brasileiro Tempo, de Minas Gerais, Malalai Joya disse ainda que “o único sector em que o Afeganistão registou avanços inimagináveis nos últimos anos foi o cultivo e tráfico de droga”.
Estas declarações proferidas pela activista não foram publicadas pelo jornal que solicitou a entrevista, acto revelador das práticas de controlo e censura exercidas quando a denúncia da realidade crua substitui a fábula encantatória sobre os “anseios libertadores e democratizadores da NATO” nos canais da comunicação dominante.
O mesmo destino tem sido dado a um relatório de 2017 da investigadora norte-americana Sibel Edmonds, em tempos despedida do FBI, revelando o colossal impacto da guerra do Afeganistão no consumo de heroína nos Estados Unidos.
Entre 2001 e 2017, o número de pessoas que recorrem ao consumo de heroína nos Estados Unidos subiu de cerca de 190 mil para 4,5 milhões – 2,5 milhões de adictos e dois milhões de consumidores. De acordo com o mesmo relatório, o número anual de falecimentos por overdose de heroína subiu de 1779 em 2001 para 10574 em 2014. “A heroína afegã mata mais norte-americanos que a guerra do Vietname”, informa Sibel Edmonds. “Um cidadão norte-americano morre de meia em meia hora por consumo de heroína com origem no Afeganistão”, conclui.

A NATO não pode considerar-se inocente desta catástrofe humanitária: os Estados Unidos são apenas um dos destinos da droga com origem no Afeganistão, país que a operação Liberdade Duradoura transformou em narco-Estado.


25
Ago18

A fabricante russa de armas Kalashnikov agora tem o seu próprio carro elétrico

António Garrochinho


A Kalashnikov ficou famosa por fabricar as metralhadoras AK-47, mas tem tentado diversificar os seus negócios. Nesta semana, a empresa russa revelou uma frota de veículos elétricos e híbridos, incluindo motocicletas, buggies e até um carro que, segundo eles, virá para competir com a Tesla.
O carro, chamado de CV-1, foi baseado no modelo IZH-21252, também conhecido como “Kombi” (infelizmente, não aquela Kombi que a gente conhece), que foi produzido entre 1973 e 1997.

Apesar dessa semelhança, o novo veículo também lembra outro modelo, esse da era Soviética: o Trabant, que tem uma história bem interessante, contada pelo pessoal do FlatOut. Aqui no Gizmodo Brasil, a gente achou o carro bem parecido com o glorioso Chevette.


O CV-1, segundo a Kalashnikov, vai de 0 a 100 quilômetros por hora em aproximadamente seis segundos. A bateria dele tem capacidade de 90 kilowatts por hora e autonomia de 350 quilômetros.
A empresa disse que desenvolveu uma tecnologia inovadora para o carro, incluindo um “inversor” revolucionário. “Essa tecnologia nos permitirá ter uma posição no cenário global de carros elétricos como a Tesla e ser sua concorrente”, conforme o comunicado da companhia.
Segundo o Guardian, a Kalashnikov tem tentado expandir sua marca e recentemente lançou linhas de roupas e capinhas de celulares.
[GuardianTechCrunch]
gizmodo.uol.com.br

25
Ago18

JAPÃO - A TERRA DAS MÁQUINAS DE VENDA AUTOMÁTICA

António Garrochinho


Por mais que tenham um grande potencial, as máquinas de venda direta não descolam no Brasil. Isso não se deve propriamente a falta de possíveis clientes, senão a possibilidade de um grande número de amigos do alheio. Dessa forma, as máquinas são instaladas preferencialemnte em pontos abrigados e sob monitoração constante. Ainda assim , surpreende saber que -segundos dados de 2017- existem ao menos 80 mil delas espalhadas pelo Brasil, uma média de 2.500 habitantes para cada uma.

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Japão - A terra das máquinas de venda automática
Parece bastante, não? Mas e se eu disser que no Japão são 5,7 milhões de máquinas de venda automática? Os japoneses levaram isso ao extremo de um aparelho para cada 23 pessoas. O Japão é realmente o país das máquinas de venda direta e alguns dos itens comercializados podem surpreendê-lo.

Nesta compliação reunimos várias coisas que estão à venda para aqueles que desejam fazê-lo de forma direta sem ter que enfrentar a fila de um supermercado. Para muitas pessoas no resto do mundo, isso parece uma idéia bastante estranha, sobretudo para aqueles que gostam de dar um bom apertão nos vegetais antes de comprá-los.
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Japão - A terra das máquinas de venda automática 01
Via: J Pellgen
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Japão - A terra das máquinas de venda automática 02
Via: Livvy
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Via: Hikosaeman
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Via: Josh Bergland
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Via: Josh Berglund
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Via: Uzla San
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Via: Jrim
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Via: Danny Choo
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Via: half and heart
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Via: gullevek
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Via: J Pellgen
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Via: Midorisyu
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Via: go adb go
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Via: J Pellgen
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Via: mag3737
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Via: MonkeyJenn
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Via: Katclay
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Via: J Pellgen
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Via: S Kasuga
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Via: Jpellgen
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Via: chrissam42
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Via: Stunned
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Via: P Donovan
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Via: Wrumsby
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Via: J Pellgen
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Via: Ant & Carrie
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Via: Chrissam42
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Via: Fugutabetai_shyashin
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Via: Molly Des Jardin
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Via: w00kie
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Via: Kalliboo
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Via: sbszine
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Via: Simonhn
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Via: Dream2Life
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Via: Justindoub
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Via: Andy Heather
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Via: ThisParticularGreg

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Ago18

Um ano mais tarde, futuro sombrio para os Rohingya

António Garrochinho
pt.euronews.com



O alerta chega das Nações Unidas: milhares de crianças Rohingya que estão refugiadas em campos no Bangladeche, sem um acesso adequado à educação, poderão transformar-se numa "geração perdida".

O aviso surge quando se cumpre, este sábado, um ano do início da repressão do Exército do Myanmar sobre a minoria muçulmana, que obrigou mais de 700.000 pessoas a fugirem do país.

Refugiada no Bangladeche, Rashida Begum dá voz às preocupações da sua comunidade:
"Cheguei aqui há um ano e o meu filho nasceu quatro meses depois. Hoje tem oito meses e estou muito preocupada com o futuro. Terá acesso a educação? Se formos reenviados para o Myanmar, o que acontecerá? Temos medo. Não há educação aqui, nem esperança de educação lá."

Fortemente criticado pela gestão da crise, o governo da líder birmanesa Aung San Suu Kyi concluiu em janeiro com Daca um acordo de repatriamento mas, oito meses depois, o texto está em ponto morto e apenas 200 Rohingya foram reenviados para o Myanmar.
Knut Ostby é o coordenador residente da ONU para o Myanmar:

"O mais importante que precisa de acontecer, é que as pessoas precisam de ter segurança quando regressarem. Precisam de ter liberdade de movimento e um acesso claro e previsível à cidadania, para os que forem elegíveis. Basicamente, precisam de poder existir na sociedade como pessoas normais quando regressarem."

Enquanto esperam, a situação é cada vez mais difícil nos campos de refugiados: segundo a ONU, do apelo a mil milhões de dólares em assistência feito em março, apenas foi recolhido um terço da soma.

VÍDEO



25
Ago18

Ventos Semeados: E pur si muove

António Garrochinho
ventossemeados.blogspot.com



1.  De acordo com uma diretiva europeia a Assembleia da República prepara-se para aprovar em breve uma legislação mais restritiva quanto ao uso e porte de  arma por particulares. Razão para os deputados estarem a receber emails de quem discorda dessa medida de elementar higiene civilizacional, porventura por ver mais distante o dia em que a Europa imite os Estados Unidos na possibilidade de cada cidadão ter acesso a grandes quantidades de armas e filiarem-se numa organização similar à National Rifle Organization.

Olhando para o quanto esses valores influíram no sucesso da eleição de Trump - como outrora tinham contribuído para as vitórias de Reagan ou dos Bush - os europeus bem se podem precaver de darem às direitas extremas ainda melhores trunfos para se imporem politicamente numa altura em que já se veem tão representadas à frente de alguns governos do continente.
2. No mínimo vêm sendo caricatas as cenas a que os novos partidos das direitas nos têm proporcionado nestes últimos dias. Após a formalização da rutura com o PSD, Santana Lopes está a transformar em farsa a continuidade do seu percurso político, anteriormente marcado pela tragicomédia. 

Agora é a Iniciativa Liberal, que perdeu o efémero presidente, porque este decidiu não pactuar com a ductilidade dos seus parceiros em servirem-se da barriga de aluguer que foi uma página de facebook de apoio a António Costa («Capacitar Portugal») para encontrarem um universo de leitores mais alargado para os seus dislates.

Eu que em tempos li com interesse algumas das coisas publicadas nessa página de Facebook, há muito dela me dissociei pelo que me vi imune a tal vírus, mas admito que alguns socialistas e outros simpatizantes das esquerdas tenham sido contemplados com a praga. 

Mas o episódio serviu para confirmar o já expetável: esta moda de novos partidos ditos liberais mais não constitui do que uma manifestação de oportunismo por uns quantos desempregados da política dispostos a criarem uma moda trendy a ver se conseguem nela satisfazer os seus intentos narcísicos...

3. Apesar de se estar a assistir a uma redução significativa do número de desempregados, traduzido na criação de emprego mesmo para muitos dos que se julgavam definitivamente marginalizados dessa hipótese, existe ao mesmo tempo um aumento dos contemplados com o Rendimento Social de Inserção: eram cerca de 208 mil no ano transato, são 222 mil atualmente. E a razão só pode ser digna de elogio por significar uma atitude proactiva do governo no combate à pobreza extrema.

“Tivemos uma quebra brutal nos beneficiários do RSI, numa altura em que o desemprego aumentou e os rendimentos diminuíram, por causa dos entraves burocráticos criados para fazer diminuir o acesso a esta prestação. Com o fim desses entraves, o sistema está a voltar a cumprir aquela que é a sua função de apoio aos mais desfavorecidos”, explica o sociólogo Carlos Farinha Rodrigues.
25
Ago18

Paris é libertada da ocupação nazi

António Garrochinho
ahistoria12.blogspot.com


No dia 25 de Agosto de 1944, após mais de quatro anos de ocupação nazi, Paris foi libertada pela 2ª Divisão Blindada francesa e pela 4ª Divisão de Infantaria dos Estados Unidos. 


O general Leclerc recebeu em Paris, diante da estação de comboios de Montparnasse, a rendição das tropas alemãs. Desembarcado na Normandia, ao comando da 2ª Divisão Blindada, dois meses antes, ele foi o primeiro francês da resistência a entrar na capital pela Porta de Orleães. 

O general Von Choltitz, comandante das tropas alemãs, havia empreendido duas semanas antes a evacuação da cidade na previsão da chegada dos Aliados. No dia seguinte, o general De Gaulle  instalou-se no Ministério da Guerra na qualidade de chefe do governo provisório. 


A resistência alemã foi débil, pois o general Dietrich von Choltitz desafiou uma ordem de Hitler de fazer explodir os marcos históricos de Paris e destruir a cidade pelo fogo. Choltitz assinou a rendição formal na tarde daquele dia e em 26 de Agosto, Charles De Gaulle, o comandante dos Franceses Livres, liderou uma alegre marcha de libertação ao longo da avenida Champs Elysées. 


Paris havia caído nas mãos da Alemanha nazi no dia 14 de Junho de 1940, um mês após a Wehrmacht ter invadido a França. Oito dias depois a França assinou um armistício com os alemães e um Estado francês "fantoche" foi montado em Vichy. O general De Gaulle e os Franceses Livres, no entanto, continuaram a resistir e a Resistência  espalhou-se na França ocupada para enfrentar o governo nazi e o de Vichy. 


A 2ª Divisão Blindada francesa havia sido formada em Londres no final de 1943 com o propósito expresso de liderar a libertação de Paris durante a invasão aliada da França. Em Agosto de 1944, a divisão chegou à Normandia sob o comando do general Jacques-Philippe Leclerc e subordinada ao 3º Exército norte-americano sob o comando do general George Patton. Em 18 de Agosto, as forças aliadas já se aproximavam de Paris. Os trabalhadores na cidade entraram em greve enquanto os combatentes ‘maquis’ da Resistência emergiam dos seus esconderijos e começaram a atacar as forças e as fortificações alemãs. 


Em 21 de Agosto, Eisenhower encontra-se com De Gaulle e conta-lhe dos seus planos de evitar entrar em Paris. De Gaulle insta-o a reconsiderar a decisão, assegurando-lhe que Paris poderia ser tomada sem maiores dificuldades. O general francês inclusive alertou-o de que a poderosa facção comunista da Resistência poderia ser bem-sucedida em libertar Paris, ameaçando, dessa forma, o estabelecimento de um governo democrático. De Gaulle polidamente adiantou a Eisenhower que se não desse ordem de avançar sobre Paris, a 2ª Divisão do general Leclerc o faria por sua conta. 


Em 22 de Agosto, Eisenhower concorda em proceder à libertação de Paris. No dia seguinte, a 2ª Divisão avançou sobre a cidade pelo norte e a 4ª Diivisão de Infantaria norte-americana pelo sul. 


Enquanto isso, em Paris, as forças do general Dietrich von Choltitz combatiam a Resistência e completavam as suas defesas em torno da cidade. Hitler ordenou que Paris fosse defendida até ao último homem e exigiu que a cidade não caísse nas mãos dos Aliados a não ser uma “cidade completamente devastada e em ruínas”. Choltitz, consciente dos seus deveres, começou a instalar explosivos sob as pontes de Paris e em muitos dos seus marcos, mas desobedeceu a ordem de começar a destruição. Não queria entrar para a História como o homem que destruiu a cidade mais celebrada da Europa. 


A 2ª Divisão Blindada avançou debaixo da artilharia inimiga, sofrendo pesadas baixas, mas em 24 de Agosto conseguiu atravessar o rio Sena e alcançar os subúrbios de Paris. Ali, os soldados foram saudados entusiasticamente pelos habitantes que deles se acercavam lançando flores, dando beijos e ofertando vinho. No fim da tarde daquele dia, Leclerc tomou conhecimento de que a 4ª Divisão de Infantaria norte-americana decidiu adiantar-se a ele na tomada de Paris. Ordenou então às suas exaustas tropas que marchassem num redobrado esforço. Pouco antes da meia-noite de 24 de Agosto. Leclerc chega ao Hôtel de Ville no coração de Paris. 


A resistência alemã  desvaneceu-se durante a noite. Mais de 20 mil soldados renderam-se ou fugiram e os que se dispuseram a lutar foram prontamente suplantados. Na manhã de 25 de Agosto, a 2ª Divisão já dominava claramente a metade ocidental de Paris enquanto a 4ª Divisão de Infantaria fazia o mesmo na região oriental. Paris estava libertada. 


No começo da tarde, Choltitz foi preso no seu quartel-general pelas tropas francesas. Logo depois, assinou a capitulação cedendo o controlo da cidade ao governo provisório de De Gaulle. Ele próprio chegaria à cidade mais tarde quando a noite caia. Em 26 de Agosto, De Gaulle e Leclerc comandariam uma marcha triunfal de libertação pela avenida Champs Elysees. 
De Gaulle encabeçou dois sucessivos governos provisórios até 1946, quando renunciou por desacordos constitucionais. De 1958 a 1969, foi presidente francês sob a chamada Quinta República. 
wikipedia (imagens)
Crowds of French patriots line the Champs Elysees-edit2.jpg
Tropas francesas desfilam pela Champs-Élysées logo após a libertação da cidade

VÍDEO

25
Ago18

25 de Agosto de 1900: Morre o filósofo alemão Friedrich Nietzsche

António Garrochinho


File:Nietzsche1882.jpg
Friedrich Nietzsche em 1882
25
Ago18

CP nega comboio especial ao Benfica, mas disponibiliza-o a militantes do PS

António Garrochinho


www.publico.pt



O PS alugou à CP um comboio para fazer a viagem de ida e volta entre Pinhal Novo e Caminha, transportando assim militantes da Margem Sul, Lisboa e outros locais ao longo da linha do Norte até ao Alto Minho para assistir à festa da rentrée.


A iniciativa está em linha com os princípios defendidos pelo Governo acerca do uso dos transportes públicos e da sustentabilidade ambiental e descarbonização. Um comboio com sete carruagens substitui 15 autocarros e é um transporte mais seguro, além de permitir o convívio entre passageiros que partilham os mesmos ideais.


Mas este comboio especial assume características mais especiais por a CP estar debaixo de fogo devido à situação de ruptura da sua frota, incapaz de assegurar o serviço regular – uma crise que tem provocado imensos atrasos e supressões de comboios e que colocou a empresa debaixo de forte pressão mediática e política este Verão.


É por falta de material que a CP não vai este ano realizar os comboios especiais do Benfica que, a cada 15 dias, traziam milhares de adeptos de todo o país ao estádio da Luz – uma operação que já era uma rotina e que tinha sido um sucesso nos últimos anos.

Pelos mesmos motivos a APAC (Associação Portuguesa dos Amigos dos Caminhos de Ferro) não conseguiu alugar um comboio com máquina e carruagens para a sua festa de aniversário em Outubro, tendo-se de cingir a um passeio numa simples automotora eléctrica. E até os entusiastas ingleses do PTG (Portuguese Traction Group), que desde 1998 organizam viagens ferroviárias em Portugal, tiveram este ano dificuldades em organizar a sua.

Na linha do Oeste a CP já não aceita reservas para viagens de grupo por não saber se consegue assegurar a sua oferta regular.

Há cinco anos, quando a transportadora pública estava ainda longe da situação de ruptura que hoje vive, os comboios charter estavam em crescimento, com empresas, escolas, municípios e associações a alugarem composições. Em 2013 a empresa organizou 113 comboios especiais que transportaram nesse segmento de mercado 52.755 passageiros.

Grandes empresas e alguns bancos encontram-se entre os clientes habituais da CP para este tipo de serviços. E nos últimos anos o PCP não falha o aluguer de um comboio especial para Foros de Amora, a estação ferroviária mais perto da Festa do Avante!.

Apesar de o contrato ter sido feito entre uma empresa pública e um partido político, a CP recusou divulgar quanto custou o aluguer do comboio do PS, alegando que “se trata de condições comerciais acordadas directamente com os clientes”. O diário digital Observador refere que foram 13 mil euros.

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