No dia 21 de Julho de 1798, não distante das pirâmides de Gizé, o general Napoleão Bonaparte derrota os mamelucos - escravos que geralmente serviam os seus amos como criados domésticos e eventualmente eram usados como soldados pelos califas muçulmanos e pelo Império Otomano - na chamada Batalha das Pirâmides.
Habilmente explorada pela propaganda napoleónica, esta batalha iria dar brilho a um general vencedor, agregando-lhe um toque suplementar de exotismo e de epopeia oriental. Isto não impediu que a expedição do Egipto desembocasse num fiasco militar, o primeiro antes daquele de Santo Domingo, Espanha e Rússia.
Habilmente explorada pela propaganda napoleónica, esta batalha iria dar brilho a um general vencedor, agregando-lhe um toque suplementar de exotismo e de epopeia oriental. Isto não impediu que a expedição do Egipto desembocasse num fiasco militar, o primeiro antes daquele de Santo Domingo, Espanha e Rússia.
A Pedra de Roseta, posteriormente decifrada por Champollion, foi encontrada durante esta campanha. No entanto, em termos militares, a campanha foi um desastre. Houve desperdício de vidas, de dinheiro e de materiais. Não teve influência na balança do poder internacional.
Esta expedição foi decidida em 1797 pelo governo republicano do Directório após uma série de vitórias na Europa que permitiram à “Grande Nação” francesa atingir as suas “fronteiras naturais” sobre o Reno, mas não vencer a Inglaterra.
O general Napoleão Bonaparte, por força das suas vitórias na Itália, abrigava o sonho de uma expedição oriental que permitisse cortar à Inglaterra o caminho das Índias. O ministro das Relações Exteriores, Talleyrand, partilhava deste sonho. Como consequência, o Directório decide, no começo de 1798, invadir a Confederação Suíça, aliada secular da França, a fim de financiar a futura expedição do Oriente, contando com o tesouro de Berna.
Bonaparte, recentemente nomeado membro do Instituto da França, junta uma plêiade de jovens cientistas, engenheiros, artistas e humanistas. Entre eles o artista aventureiro Vivant Denon, que obtém aos 51 anos a oportunidade da sua vida, o matemático Gaspard Monge e o naturalista Geoffroy Saint-Hilaire.
A frota zarpa de Toulon no dia 19 de Maio com um total de 54 mil homens. Toma de passagem a ilha de Malta.
Esta expedição foi decidida em 1797 pelo governo republicano do Directório após uma série de vitórias na Europa que permitiram à “Grande Nação” francesa atingir as suas “fronteiras naturais” sobre o Reno, mas não vencer a Inglaterra.
O general Napoleão Bonaparte, por força das suas vitórias na Itália, abrigava o sonho de uma expedição oriental que permitisse cortar à Inglaterra o caminho das Índias. O ministro das Relações Exteriores, Talleyrand, partilhava deste sonho. Como consequência, o Directório decide, no começo de 1798, invadir a Confederação Suíça, aliada secular da França, a fim de financiar a futura expedição do Oriente, contando com o tesouro de Berna.
Bonaparte, recentemente nomeado membro do Instituto da França, junta uma plêiade de jovens cientistas, engenheiros, artistas e humanistas. Entre eles o artista aventureiro Vivant Denon, que obtém aos 51 anos a oportunidade da sua vida, o matemático Gaspard Monge e o naturalista Geoffroy Saint-Hilaire.
A frota zarpa de Toulon no dia 19 de Maio com um total de 54 mil homens. Toma de passagem a ilha de Malta.
Três séculos antes, a ilha havia sido confiada por Carlos V aos Cavaleiros da Ordem Hospitalária de São João de Jerusalém, denominada em seguida de Rhodes e depois de Malta.
Por fim, o corpo expedicionário desembarca em Alexandria no dia 2 de Julho, após ter escapado quase por milagre da perseguição da frota britânica comandada por Nelson. O Egipto, sob a autoridade nominal do sultão de Istambul, era então dominado por uma casta militar, os mamelucos. Apressado em concluir a expedição, Bonaparte dirige-se de Alexandria ao Cairo pelo caminho mais curto, através do deserto.
Por fim, o corpo expedicionário desembarca em Alexandria no dia 2 de Julho, após ter escapado quase por milagre da perseguição da frota britânica comandada por Nelson. O Egipto, sob a autoridade nominal do sultão de Istambul, era então dominado por uma casta militar, os mamelucos. Apressado em concluir a expedição, Bonaparte dirige-se de Alexandria ao Cairo pelo caminho mais curto, através do deserto.
Chegou enfim o confronto decisivo com as tropas de Mourad Bey, ao lado das pirâmides. A batalha dura apenas duas horas. Com o seu senso de propaganda, o general inventa, a propósito desta jornada, o célebre discurso: “Soldados, pensem que do alto dessas pirâmides, quarenta séculos vos contemplam!”
Era o ponto culminante da expedição ao Egipto.
O general Louis Desaix perseguiu os fugitivos até ao Alto Egipto, completando a submissão do país.
Prisioneiro das suas conquistas, Napoleão só queria de lá partir, o mais rápido possível. Isto ocorreria em 8 de Outubro de 1799, quando desembarca em Frejus, localizada na Costa Azul da França. O infeliz exército do Egipto rendeu-se aos ingleses em 31 de Agosto de 1801.
O general Louis Desaix perseguiu os fugitivos até ao Alto Egipto, completando a submissão do país.
Prisioneiro das suas conquistas, Napoleão só queria de lá partir, o mais rápido possível. Isto ocorreria em 8 de Outubro de 1799, quando desembarca em Frejus, localizada na Costa Azul da França. O infeliz exército do Egipto rendeu-se aos ingleses em 31 de Agosto de 1801.
Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)
Batalha das Pirâmides - Antoine Jean Gros



Batalha das Pirâmides - François-Louis-Joseph Watteau