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orouxinoldaresistencia

POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

orouxinoldaresistencia

01
Set18

sim obrigado ! fico a saber

António Garrochinho
DESCONHECIA QUE OS SECTORES QUE CRITICAM O PAPA XICO POR NÃO TOMAR MEDIDAS CONTRA OS PEDÓFILOS E A CANALHA QUE COMETE OS CRIMES DENTRO DA IGREJA SÃO AFINAL "CONSERVADORES".

CADA VEZ PERCEBO MENOS DISTO ! OS QUE COMBATEM O LIXO, OS QUE DENUNCIAM SÃO OS MAUS ?

SERÃO ENTÃO AINDA MAIS RETRÓGRADOS, MAIS SUJOS, MAIS FASCISTAS, QUE O PAPA XICO ?

FICO-ME COM A MINHA IDEIA ! TODOS JUNTOS SÃO A MESMA MERDA, UMA SÚCIA DE FRUSTRADOS, DE BICHOS ESQUISITOS QUE ALIADOS AO CAPITAL NOS COMANDAM AINDA A SEU BELO PRAZER..

NÃO FALO DO PATRÃO, O DELES, PORQUE NÃO EXISTE ! ISTO FALANDO NO SENTIDO METAFÓRICO E ESOTÉRICO.

A LAMA EM QUE ESTES BANDALHOS JUNTO AOS SENHORES DA GUERRA IMPLANTAM NO MUNDO ENTRISTECEM OS DIAS DE QUALQUER HUMANO.

AG
01
Set18

Os contextos, as escolhas e o tempo longo da economia

António Garrochinho



«A dívida externa da economia portuguesa é muito recente. No início dos anos noventa, a economia, no seu conjunto, praticamente não tinha endividamento externo. (...) O endividamento da economia portuguesa face ao exterior é, na verdade, um produto da União Económica e Monetária. (...) Mesmo do ponto de vista mundial, é esta ideia em que o mecanismo do crédito e do endividamento (...) substitui outros mecanismos muito mais sólidos e muito mais saudáveis, como por exemplo o chamado nexo salário-procura, ou o nexo investimento-crescimento, que caracterizaram as economias desde o pós-guerra. É este quadro de intenso domínio da economia pela finança e pela banca, de intensa circulação de capitais, que precisa de protagonistas - de quem use estes capitais, de quem se endivide (sejam as famílias, sejam as empresas, seja o Estado).»

Excerto de uma edição, já com uns meses, do programa «O princípio da incerteza», que teve como ponto de partida o mais recente livro de José Reis («A Economia Portuguesa: Formas de economia política numa periferia persistente (1960-2017)») e que suscitou um interessante debate com Viriato Soromenho Marques, Helena Matos e Daniel Deusado. De facto, quando uma boa parte da discussão sobre o país continua a resistir a ir para lá da espuma dos dias, vale a pena recuperar as questões de fundo, os seus contextos e as escolhas que as enformam, no tempo longo que estrutura as economias.


01
Set18

O QUE SE OUVE ATÉ À EXAUSTÃO

António Garrochinho
LULA LIVRE

LULA VAI SER LIBERTADO

LULA NÃO VAI SER LIBERTADO

LULA VAI CANDIDATAR-SE

LULA JÁ NÃO VAI CANDIDATAR-SE

MEDINA DIZ QUE VAI APROVAR E NÃO LHE PASSA PELA CABEÇA QUE PCP E O BE NÃO APROVEM

O PS DIZ A MESMA  COISA

ANTÓNIO COSTA DIZ A MESMA COISA

A PAZ PODRE

A CHANTAGEM

A PAZ PODRE

PRECISO DE IR AO PSIQUIATRA

VAI DAR NA MESMA COISA

NÃO PRECISO DE PSIQUIATRA

VOU FUGIR !

PARA ONDE ?

01
Set18

01 de Setembro de 1939: Início da Segunda Guerra Mundial

António Garrochinho
estoriasdahistoria12.blogspot.com



Na madrugada de 1 de Setembro de 1939 foram disparados os primeiros tiros de uma guerra que acabaria com a derrota da Alemanha de Hitler pelas forças aliadas no ano de 1945.
Depois do incêndio do Reichstag, em fins de Fevereiro de 1933, os deputados passaram  reunir-se nas instalações da casa de ópera Krolloper, em Berlim. Seis anos após a tomada de poder pelo NSDAP (Partido Nacional-Socialista Alemão dos Trabalhadores) e do seu "Führer" Adolf Hitler (1898-1945), esses deputados  aceitavam submissos, as directrizes definidas pelo governo, sem qualquer autonomia para decisões próprias.

Todos os deputados eram membros do NSDAP e todos os outros partidos políticos estavam proibidos, os seus líderes tinham sido assassinados, presos, exilados ou silenciados de alguma outra forma. Naquele dia 1 de Setembro de 1939, reinava uma atmosfera de tranquilidade antes do início da sessão parlamentar.

Às 10 horas da manhã, Hitler tomou a palavra, afirmando que o Exército polaco teria invadido o território alemão "com soldados comuns", abrindo fogo. A Alemanha estaria a ripostar. Mais tarde, o governo nazi iria forjar um ataque de franco-atiradores polacos à emissora de rádio alemã em Gleiwitz, nas proximidades da fronteira polaca, atribuindo a esse facto a suposta razão da guerra. No ataque, afirmavam os nazis, teriam sido disseminadas palavras de ordem contra os alemães e um técnico teria sido assassinado. O ataque não passava de uma encenação, tendo sido executado sob o comando de Reinhard Heydrich, ao qual estava subordinado o Sicherheitsdienst (serviço secreto da SS).

Enquanto o entusiasmo entre os deputados era grande, a população mantinha-se relativamente contida. Para muitos, as lembranças da Primeira Guerra Mundial ainda estavam muito recentes na memória para qualquer espécie de júbilo em relação à notícia de um ataque à Polónia.

De início, as preocupações não eram justificadas, uma vez que o Exército alemão derrotou a Polónia em pouco mais de seis semanas. Em 1940, chegaria a vez da ocupação da Dinamarca e Noruega. No dia 10 de Maio de 1940, as tropas alemãs atacaram a Bélgica, Holanda e Luxemburgo e a seguir também a França.

No dia 21 de Junho de 1940, negociadores franceses assinaram um acordo de tréguas. Exactamente seis semanas e três dias após o seu início, a Blitzkrieg ("guerra relâmpago") terminava no oeste da Europa. Hitler era celebrado como o "maior comandante de todos os tempos". 
No mesmo ano (1941) em que a conquista da Inglaterra ("a batalha aérea pela Inglaterra") fracassava, as tropas alemãs ocupavam toda a região dos Balcãs e  posicionavam-se, em conjunto com as forças italianas (parceiras de aliança), no norte de África.

O Exército alemão e os seus aliados pareciam invencíveis. A mesma impressão tinha-se também por ocasião do início da guerra contra a União Soviética.
O ataque aéreo do Japão – aliado da Alemanha na guerra – à base naval norte-americana em Pearl Harbor, no dia 7 de Dezembro de 1941, mudaria, contudo, a situação de forma radical. Em função do ataque a Pearl Harbor, os EUA entraram na guerra contra a Alemanha. Em poucos meses, toda a economia norte-americana voltar-se-ia para a produção bélica.

Além deste fortalecimento dos Aliados, começaram as primeiras derrotas militares da Alemanha. Em finais de Janeiro de 1943, a batalha de Estalinegrado terminou com uma derrota fulminante das tropas alemãs sob o comando do general Friedrich Paulus. Essa derrota viria a marcar uma mudança de curso na Segunda Guerra Mundial.

A partir deste momento, as tropas soviéticas estavam a encurralar a Alemanha pelo leste, enquanto as forças aliadas se aproximavam pelo oeste. Em Abril de 1945, Berlim encontrava-se cercada por todos os lados, sendo bombardeada pelas forças adversárias. A capitulação alemã aconteceria no dia 9 de Maio de 1945.

A Segunda Guerra Mundial atingiu directamente cerca de 100 milhões de pessoas; 50 milhões morreram nos campos de batalha entre a África e o norte da Noruega ou em consequência da perseguição e morte ocorrida nos campos de concentração nazis.
wikipedia (Imagens)
Plik:Germans at Polish Border (1939-09-01).jpg
Invasão da Polónia por soldados alemães
Ficheiro:Julien Bryan - Look - 47270.jpg
Varsóvia em ruínas após o intenso bombardeio promovido pela Luftwaffe alemã durante a invasão da Polónia.
31
Ago18

Chiado: a esplanada das raparigas em apuros

António Garrochinho


É conhecida como a Cantina das Freiras, ainda que ali, no Palacete O"Neill, nunca tenham existido freiras. Hoje é a pátria de Teresa, que nesta esplanada escondida no Chiado conseguiu resolver um sonho de 50 anos.
Todas as tardes, quando as portas fecham ao público e todos os funcionários saem do Palacete O"Neill, Teresa Nangenjo dirige-se à enorme sala de jantar e vai sentar-se sozinha com um livro no terraço virado para o Tejo. "Às vezes leio um capítulo inteiro, outras vezes fico aqui em silêncio a ver o rio e a cidade. Vou-me deixando ficar até ao pôr do Sol. Se o tempo estiver quente, sou capaz de passar aqui uma noite inteira. Nessas alturas, dou por mim a pensar em todas as mulheres que se sentaram neste mesmo lugar antes de mim e que encontraram aqui as respostas de que precisavam, como eu encontrei."
Aquele lugar fica num dos espaços mais disputados do centro de Lisboa, no Chiado. Mas é, ainda, e talvez milagrosamento, um refeitório. Conhecido como a Cantina das Freiras, apesar de nunca ter albergado qualquer ordem religiosa, nesta sala e terraço são servidos em média cem almoços diários, a preços acessíveis. A sala de refeições tem 80 lugares sentados, mas a maioria das pessoas prefere esperar, às vezes de tabuleiro na mão, por uma das 24 cadeiras do terraço. Apesar disso, o número um da Travessa do Ferragial permanece um dos lugares mais escondidos do Chiado, e um dos seus tesouros - tem uma das melhores vistas da cidade. E a partir das cinco da tarde, que é a hora a que termina o dia de trabalho, aquele passa a ser o reino exclusivo de Teresa.
O edifício alberga, desde 1942, a sede da Associação Católica Internacional ao Serviço da Juventude Feminina (ACISJF), que então se chamava Obra de Proteção às Raparigas. "E desde essa altura que é chamado de Cantina das Freiras. Até ao 25 de Abril só aqui entravam mulheres e é daí que vem a confusão", explica Maria da Conceição Afonceca, diretora da instituição. "Nos primeiros anos nem sequer eram servidos almoços. Havia apenas estas mesas e havia um fogão a gás onde as mulheres que trabalhavam nos Armazéns do Chiado, no Grandella, nos escritórios do centro, podiam aquecer as suas refeições."
O nome oficial era o Réchaud do Ferragial, mas o francesismo nunca pegou. "As empregadas de escritório tinham hora e meia de almoço, as do comércio duas horas inteirinhas. Era tempo mais do que suficiente para o almoço, então começou a haver aqui aulas de costura, cozinha, datilografia, inglês e francês. Algumas professoras eram freiras, as mulheres com maior acesso à educação naquele tempo." Desde os primeiros tempos, o espaço serviu também de abrigo para raparigas que, à sua sorte, tinham abandonado a província com o objetivo de vir servir nas casas das famílias da capital. Eram aqui acolhidas, treinadas, muitas delas alfabetizadas.
"Com o passar das décadas, com o fim da ditadura, com a melhoria das condições de vida e dos direitos femininos, as necessidades mudaram. Passámos a acolher estudantes, nalgumas delegações mulheres vítimas de violência doméstica e aqui em Lisboa criámos este refeitório que auxilia famílias em risco e ajuda a financiar o trabalho noutros pontos do país."
O palacete do Chiado há muito que deixou de dar aulas às meninas, há muito que deixou de lhes dar quarto no terceiro piso. A única exceção é uma angolana do Huíla. Teresa Nangenjo é a última e é a única habitante do Palacete O"Neill, a última rapariga em apuros que ainda habita estas paredes. Tem 63 anos. Vive aqui, ela e só ela, há 20.

A interrupção do sonho

No dia em que completou 13 anos, Teresa Nangenjo recebeu uma notícia que haveria de marcá-la para sempre. A sua melhor amiga tinha acabado de morrer com diagnóstico de lepra. "Foi nessa altura que tomei a minha decisão. Fosse de que maneira fosse, eu tinha de me tornar médica para curar os leprosos de Angola."
Nasceu na Caconda, município a 280 quilómetros da antiga Sá da Bandeira, hoje Lubango, capital do Huíla, sul do país. Zona pobre e devastada pela guerra civil. "Apesar de ser hoje uma doença tratável e curável, ainda há focos mortais de lepra em África, nomeadamente em Angola. Acontece em populações mais isoladas, que não têm acesso aos cuidados de saúde."
Era para essas entranhas do continente que ela queria ir. E foi por isso que em 1974, aos 18 anos, se mudou para Luanda. "Entrei na Faculdade de Medicina mas, ao fim de um ano de estudos, o departamento foi fechado. O esforço financeiro depois da independência estava a ser canalizado para a guerra, não para as universidades."
Ficou na capital e arranjou emprego no aeroporto, era hospedeira de terra da TAAG. "Gostava do meu trabalho, mas nunca desisti do sonho de me tornar médica. E, em 1983, apareceu finalmente a oportunidade por que esperava. Teria de abandonar um trabalho de que gostava, teria de mudar de país, mas não tive a mínima hesitação."
Teresa vem de uma família católica, é sobrinha de bispo e tia de padre. Nesse ano, a então República Federal da Alemanha tinha concedido dez bolsas a cidadãos angolanos para virem estudar para a Europa e a Pastoral Universitária de Luanda ficou encarregue de selecionar alguns dos candidatos. Havia uma vaga para Medicina em Lisboa. "Quando me contactaram a perguntar se queria ir eu nem deixei a pessoa do outro lado da linha acabar a frase. Quando vou?"
Chegou em outubro de 1983 à Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Com o dinheiro da bolsa alugou um quarto na Avenida Almirante Reis e todos os dias rumava ao Hospital de Santa Maria, para aulas teóricas e práticas. "Durante dois anos, correu tudo muito bem. Mas depois fui diagnosticada com diabetes e tive uma crise que quase me tirou a vida."
Aulas interrompidas, internamentos vários, os cinco anos seguintes foram de batalha para salvar a pele. "A bolsa durava no máximo sete anos, mas em 1990, quando cheguei ao limite, ainda nem sequer tinha acabado o terceiro ano."
As contas, essas, tinham de ser pagas. A doença estava debelada, mas sem bolsa nunca conseguiria ter teto nem comida na mesa. Nesse outubro de 1990, Teresa Nangenjo empregou-se num lar de terceira idade, a tomar conta de doentes acamados. Já não voltou a inscrever-se na faculdade. O sonho da medicina parecia estar para sempre perdido.
Está um grupo de alemães na fila para o almoço. Maria de Deus Cabrita espera que se decidam - bacalhau à Gomes de Sá ou croquetes com arroz e salada? "De há dois anos para cá isto mudou muito", diz a cozinheira da Cantina das Freiras, que aqui trabalha há 46 anos. "Primeiro tínhamos as meninas trabalhadoras, depois as meninas que estavam longe das famílias, a seguir vinham os estudantes de Belas-Artes e agora 70% são turistas."

Um tempo novo

O boom lisboeta do turismo explodiu aqui com particular força. Não há edifício à volta do Palacete O"Neill que não tenha sido tomado pelo alojamento local ou pela hotelaria. O filho da cozinheira, David, entrou para o staff do self-service há seis meses - é preciso gente que se desenrasque a inglês. Sinais dos tempos. "As nossas instalações também sofrem grande assédio imobiliário", conta a diretora da instituição. "Mas, quando recebemos este edifício, ficámos obrigados por contrato a dar-lhe este uso. É a nossa safa."
No dia 25 de abril de 1974 também havia bacalhau à Gomes de Sá para o almoço e, verdade seja dita, os empregados da cozinha só se aperceberam de que havia uma revolução ali ao lado quando largaram o turno. "Também foi uma revolução cá dentro, porque a partir dessa altura começaram a poder vir aqui almoçar os cavalheiros", conta Maria de Deus. A segunda reviravolta foi o incêndio do Chiado, há 30 anos. "Deixámos de ver todos os dias os mesmos rostos", explica. Foi quando o centro da cidade se tornou menos aldeia e mais urbe.
Em 1942, o Palacete O"Neill foi doado em testamento por Luiz O"Neill, tio de Maria João Avillez e Maria José Nogueira Pinto, à ACISJF - que foi fundada em Portugal em 1914. "Eram anos de guerra", diz Maria da Conceição Afonceca, "de grande vulnerabilidade feminina." A associação tinha uma série de casas-abrigo espalhadas pelo país e um posto avançado nas principais estações de comboio e autocarros, para recolher as meninas que chegavam da província com uma mão à frente e outra atrás. Funcionaram até ao final do século passado. Neste milénio, muitas fecharam, outras converteram-se em abrigos para vítimas de violência doméstica e adolescentes em risco, ou lares de terceira idade para mulheres.
O edifício do Chiado tornou-se exclusivamente cantina e, além de receber o público, presta apoio alimentar a famílias em dificuldades. Os quartos que um dia receberam raparigas em apuros estão todos vazios, exceto um. Em 1998, a Pastoral Universitária falou a Maria da Conceição Afonceca do caso da Teresinha, que tinha vindo para Lisboa ser médica. "Eu estava a trabalhar, mas desloquei um ombro e tive de ser operada. Não podia mexer-me, perdi o emprego, não tinha como pagar o quarto", conta a angolana.
Veio viver para o Chiado. Nos últimos 20 anos, curou-se, encontrou novo trabalho e conseguiu voltar a inscrever-se na universidade, onde fez as cadeiras que lhe faltavam e as da especialidade que sempre quis - infetologia, para tratar da lepra. No dia 20 de julho deste ano, Teresa Nangenjo passou o último exame que lhe faltava. Em setembro, arranca o estágio em Santa Maria. Tem 63 anos e agora é que é. "No próximo ano vou mudar-me para Angola e fazer o que sempre sonhei", conta-nos na esplanada onde se salvou, um sorriso rasgado com a perspetiva da partida. Já tem contactos estabelecidos, vai direitinha ao Huíla investigar a doença nas comunidades isoladas. A vida de uma rapariga em apuros está prestes a começar - no Chiado.



www.dn.pt
31
Ago18

Arcebispo que acusou papa de encobrir abusos sexuais decidiu "desaparecer"

António Garrochinho

Quem o conta é o jornalista que ajudou o ex-núncio nos Estados Unidos a acusar publicamente papa Francisco de conhecer desde junho de 2013 as acusações de abusos sexuais que recaem sobre o cardeal Theodore McCarrick.
Marco Tosatti conta ao New York Times que depois de compor uma carta 11 páginas (sete mil palavras) no apartamento do jornalista em Roma, o arcebispo Carlo Maria Viganò desligou o telemóvel e desapareceu dos radares, optando por manter o seu destino secreto.
A carta baseia-se em acusações pessoais, mas sem apontar qualquer documentação ou prova. Marco Tosatti diz que apaziguou a linguagem de um homem enraivecido.
O arcebispo de 77 anos, queria denunciar "redes homossexuais" na igreja que atuam "com o poder de tentáculos de polvo" para "estrangular vítimas inocentes". Redes que o papa conhecia,
Francisco conheceu o caso a 23 de junho de 2013, porque ele próprio o comunicou "e continuou a encobrir o cardeal ex-arcebispo de Washington, McCarrik", acusou.
"A corrupção atingiu o topo da hierarquia da Igreja", disse arcebispo Vigano na sua carta, onde exige ainda a renúncia do papa Francisco.

www.tsf.pt
31
Ago18

A maior estrutura de madeira do mundo

António Garrochinho



Metropol Parasol é um monumento extraordinário, considerado a maior estrutura de madeira do mundo. Toda a estrutura do local é feita de made...

Metropol Parasol é um monumento extraordinário, considerado a maior estrutura de madeira do mundo. Toda a estrutura do local é feita de madeira coberta por uma fina camada de poliuretano. 


As linhas sinuosas do monumento, finalizado em março de 2011, cobrem a Plaza de la Encarnacíon em Sevilha, na Espanha. 
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A construção abriga um museu arqueológico, um mercado de agricultores, uma praça elevada, bares e restaurantes no subsolo e um terraço panorâmico no topo. 

O edifício é formado por peças de madeira encaixadas umas nas outras, que deixam um espaço livre para a passagem do sol. As cores neutras da estrutura contrastam com as cores fortes das construções da região. 

O projeto do arquiteto alemão Jürgen Mayer H. e de sua equipe, intitulado ‘Metropol Parasol’ em 2004 foi vencedor da competição de arquitetura pública, para remodelar a Plaza de la Encarnacíon. 

Os guarda-sóis gigantes de madeira acima da Praça são ícones do desenvolvimento urbano cravados no centro medieval da capital de Andaluzia. 

O projeto arquitetônico traça uma relação única entre o lado histórico e cultural da região e a cidade contemporânea. 

Localização por satélite 


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gigantesdomundo.blogspot.com
31
Ago18

ESTA TARDE - HOMEM MORRE CARBONIZADO ENCARCERADO EM VIATURA NA EN 125

António Garrochinho

Homem morre carbonizado em colisão com camião

Vítima mortal seguia numa carrinha, que se incendiou e explodiu após o embate
Um homem morreu carbonizado esta tarde na sequência de uma colisão entre um camião e uma carrinha na EN 125, junto ao Hospital de Portimão. A vítima mortal seguia no veículo ligeiro de mercadorias, que se incendiou após o embate e acabou por explodir.
Contactado pelo Sul Informação, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro revelou que a vítima mortal «ficou encarcerada na viatura» e não conseguiu fugir quando esta se incendiou e explodiu.
O condutor do camião, que tombou com o embate, «sofreu ferimentos ligeiros» e foi encaminhado para o hospital de Portimão. O acidente deu-se pelas 14h50 desta sexta-feira, dia 31 de Agosto.
Segundo o Correio da Manhã, quando os Bombeiros de Portimão chegaram ao local, a carrinha já estava a arder.
O trânsito mantinha-se cortado nos dois sentidos, neste local, às 16h15. Os bombeiros estavam a limpar a via, enquanto se aguardava autorização para a retirada do corpo.
Não há previsão para a hora de reabertura da EN125, pelo que o melhor é usar como alternativa a Via do Infante ou as ligações por dentro de Portimão, nomeadamente pelo antigo troço da 125.






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