06
Set16
A perturbadora vida dentro do bordel mais antigo do Bangladesh
António Garrochinho
A prostituição é legal neste que é um dos países mais pobres da Ásia
A fotojornalista Sandra Hoyn fez uma reportagem no bordel mais antigo do Bangladesh, um dos países mais pobres do mundo, onde a prostituição é legal. O trabalho, que tem o nome de ‘Os Desejos dos Outros’, documenta uma realidade perturbadora e traz imagens chocantes do quotidiano de Kandapara.
O bordel de Kandapara, no distrito de Tangali, existe há 200 anos. Em 2014 foi destruído, mas muitas das 700 mulheres que por lá trabalham cresceram ali e, depois do espaço fechado, não sabiam para onde ir. Então, surgiu a necessidade de reerguer o bordel com a ajuda de uma Organização Não Governamental (ONG). Contudo, as prostitutas do Bangladesh, ao contrário de outros países onde a prostituição é legal, não têm os mesmos direitos que os outros cidadãos. Sofrem com a falta de liberdade e de direitos humanos básicos.
A maioria é mesmo vítima de tráfico sexual e não pode sair do bordel. Trabalham muitas vezes de graça até pagar a "dívida" da sua chegada a Kandapara, o que acontece, geralmente, após cinco anos de trabalho quando se tornam profissionais do sexo independentes e conquistam o direito a abandonar o bordel. Após a liberdade, as prostitutas recebem entre 10 a 20 euros dependendo da beleza da mulher e da qualidade do quarto.
Apesar disso, muitas destas mulheres são desprezadas pela família e sociedade em geral e acabam por permanecer no bordel mesmo após esse período. Para piorar o cenário, muitas das prostitutas deste bordel são menores de idade e tomam esteróides para parecem mais velhas, visto que, a idade mínima para se prostituírem é de 18 anos.
http://www.cmjornal.pt
A fotojornalista Sandra Hoyn fez uma reportagem no bordel mais antigo do Bangladesh, um dos países mais pobres do mundo, onde a prostituição é legal. O trabalho, que tem o nome de ‘Os Desejos dos Outros’, documenta uma realidade perturbadora e traz imagens chocantes do quotidiano de Kandapara.
O bordel de Kandapara, no distrito de Tangali, existe há 200 anos. Em 2014 foi destruído, mas muitas das 700 mulheres que por lá trabalham cresceram ali e, depois do espaço fechado, não sabiam para onde ir. Então, surgiu a necessidade de reerguer o bordel com a ajuda de uma Organização Não Governamental (ONG). Contudo, as prostitutas do Bangladesh, ao contrário de outros países onde a prostituição é legal, não têm os mesmos direitos que os outros cidadãos. Sofrem com a falta de liberdade e de direitos humanos básicos.
A maioria é mesmo vítima de tráfico sexual e não pode sair do bordel. Trabalham muitas vezes de graça até pagar a "dívida" da sua chegada a Kandapara, o que acontece, geralmente, após cinco anos de trabalho quando se tornam profissionais do sexo independentes e conquistam o direito a abandonar o bordel. Após a liberdade, as prostitutas recebem entre 10 a 20 euros dependendo da beleza da mulher e da qualidade do quarto.
Apesar disso, muitas destas mulheres são desprezadas pela família e sociedade em geral e acabam por permanecer no bordel mesmo após esse período. Para piorar o cenário, muitas das prostitutas deste bordel são menores de idade e tomam esteróides para parecem mais velhas, visto que, a idade mínima para se prostituírem é de 18 anos.
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