A arte xávega, tipo de pesca tradicional da Meia Praia, consiste na utilização de uma rede de cerco que é lançada ao mar e depois puxada para terra. “Esta pesca não é só um meio de vida de pescadores, como ainda representa um interessante e único espetáculo turístico”, realça a assembleia municipal de Lagos, que pretende avançar este ano com a sua inscrição no inventário nacional do Património Cultural Imaterial
A arte xávega, um tipo de pesca tradicional que ainda hoje é praticada na Meia Praia, em Lagos, pode vir a ser inscrita durante o ano de 2018 no inventário nacional do Património Cultural Imaterial.
Para isso, a assembleia municipal de Lagos aprovou recentemente, por unanimidade, uma proposta da CDU que recomenda à câmara municipal que proceda às diligências necessárias para a integração da arte xávega artesanal na Meia Praia nesse inventário nacional, onde já consta, há cerca de um ano, a arte xávega na Costa da Caparica. Curiosamente, este tipo de pesca tradicional foi introduzida neste local pelas famílias de pescadores oriundas do Algarve.
A assembleia municipal de Lagos, que já em 2013 tinha aprovado, também por unanimidade, uma proposta de defesa da arte xávega na Meia Praia, salienta que “esta pesca não é ó um meio de vida de pescadores, mas igualmente é significativa em termos de economia local, na exploração não poluente nem predadora de um recurso natural, como ainda representa um interessante e único espetáculo turístico”…
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