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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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22
Jul18

Foi no dia 22 de Julho de 2014 - fez hoje três anos mas eu torno a publicar. Porque convém lembrar, aqui fica: CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, organização internacional formada por países lusófonos.

António Garrochinho

Ana Sara Cruz in facebook

Foi no dia 22 de Julho de 2014 - fez hoje três anos mas eu torno a publicar.
Porque convém lembrar, aqui fica:
CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, organização internacional formada por países lusófonos.
Principal condição para ser membro da CPLP - Ter como Língua oficial o Português.
MAIS UM PAÍS VAI ENTRAR PARA A CPLP MAS... NÃO FALA PORTUGUÊS
A 23 de julho, a Guiné Equatorial, um pequeno país corrupto e torturador, mas rico em petróleo, onde nunca se falou nem falará português, pois a sua língua é o Espanhol (Castelhano), vai entrar para a CPLP.
Mas o que é isto?
Teodore Obiang, presidente da Guiné Equatorial é, hoje, um dos dez chefes de Estado mais ricos do planeta - e o ditador há mais tempo no poder. Em 2011, ele tinha, só nos EUA, mais de 700 milhões de dólares em contas pessoais. O seu filho favorito, nomeado Vice-Presidente por decreto presidencial, fazia planos para comprar um iate por uns meros 360 milhões, o dobro do orçamento do país para a Educação.
Com a descoberta de petróleo, em 1996, a cleptocrática oligarquia familiar torna-se numa das dinastias mais ricas do mundo. O país começa a ser conhecido como o "Kuwait de África" e as grandes petrolíferas mundiais - ExxonMobil, Total, Repsol - instalam-se lá.
Em nome do petróleo e do dinheiro gerado por ele, tudo é permitido e todas as vigarices podem ser feitos. As hipócritas "democracias" ocidentais, que tanto falam dos direitos humanos nos países que não lhes prestam vassalagem, recebem de braços abertos e com vénias a Guiné Equatorial, uma ditadura sanguinária, onde o povo morre de fome e todos os dias são presas e torturados opositores ao regime.
Um país onde ninguém fala, nem falará o Português, vai entrar para a CPLP, APENAS porque os grandes magnatas ocidentais do petróleo, tem lá interesses financeiros.
A pena de morte está suspensa (por enquanto) - condição exigida para que a Guiné Equatorial pudesse entrar na CPLP, mas as cadeias estão cheias e os opositores políticos continuam a ser presos e torturados e nenhum mecanismo impede as execuções extrajudiciais.
O dinheiro, esse, continua a jorrar e a comunicação social não fala sobre isto!

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António Garrochinho

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