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POESIA E MÚSICA DA RESISTÊNCIA

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21
Jul18

O QUE ANDA A HUMANIDADE A FAZER A SI PRÓPRIA? por Luísa Lobão Moniz

António Garrochinho




Por toda a parte se fazem ouvir vozes, em vários idiomas e às vezes em vários silêncios, para que o mundo se torne mais aprazível, mais justo, mais informado e mais conhecedor do valor da vida.

Já todos os povos se organizaram e já se fizeram ouvir através de armas rudimentares, do silvo das balas, de pedras contra montras “capitalistas”, de bombas…

Todos eles queriam lutar por melhores condições de vida individual e colectiva, muitos foram presos, torturados, mortos pelos poderes político e económico.

A Humanidade não é ignorante, sabe da injustiça que se vive quando, por segundo, morrem e são maltratadas crianças, mulheres e homens por todo o mundo. Sabe que não tem que ser assim. Sabe que não podem ser separadas, à força, 2000 crianças dos seus pais que tiveram a coragem de sair do seu país, por causa da fome que mata.

A Humanidade não é insensível a esta barbaridade, mas onde está a onda de solidariedade semelhante à que surgiu com os 12 meninos tailandeses que ficaram presos numa gruta?

Sabemos que a comunicação social sabe moldar habilmente a opinião pública. Todos os dias rádios, televisões, jornais, revistas…traziam fotografias e testemunhos do que se estava a passar dentro da gruta. Pergunto: durante quanto tempo vimos as 2000 crianças mexicanas agarradas às grades das gaiolas onde estavam presas?

A voz da Humanidade mal se fez ouvir, apesar do barulho do seu pensamento!

A Humanidade sabe que a forma como os povos escolheram viver, como a organização que criaram para haver Poder e Submissão é injusta e, agora, de difícil transformação.

A dificuldade pode ser superada se todas as vozes das ruas se juntarem numa causa comum e global.

Pelo que conhecemos da vida dos Povos não há sistemas perfeitos e a Humanidade terá sempre necessidade de ter voz activa e consciente para não se deixar agrilhoar, para que  a economia, o território e a ignorância sejam donos de um poder que permita que os homens e as mulheres sejam discriminados, que os sem abrigo, e os que incomodam  deixem de fazer parte do campo visual das suas mentes.

Morrer debilitado física e psicologicamente enquanto outros mandam sem critérios de justiça e levantam muros à sua volta para não serem incomodados é indigno da Humanidade!

É urgente que os povos se unam para que a esperança não seja uma palavra sem sentido!

Seremos capazes de promover e de militar nesta causa?





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