O deputado Paulo Sá eleito pelo Algarve, integrado num grupo de militantes comunistas, visitou a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Monchique, tendo-se inteirado dos problemas que a afetam no que diz respeito a recursos humanos e a pagamentos em atraso.
A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Monchique dispõe de 22 bombeiros contratados e de 40 bombeiros voluntários.
“Estes bombeiros são insuficientes para assegurar todos os turnos durante todos os dias da semana. De acordo com a informação recolhida pela delegação do PCP, para assegurar um funcionamento pleno, a Associação precisa de contratar mais 17 bombeiros. Contudo, a Associação não dispõe de meios financeiros para a contratação destes bombeiros em falta e debate-se com dificuldades no recrutamento de bombeiros voluntários”, explica o PCP.
Tal como noutras Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntárias, também a de Monchique recebe do INEM uma verba que não cobre integralmente as despesas com a manutenção de um serviço de emergência permanente.
“Diversas entidades do Serviço Nacional de Saúde têm pagamentos em atraso à Associação. Por exemplo, à data da vista da delegação do PCP, o IPO tinha uma dívida superior a 20.000 euros relativa a serviços prestados há 7 meses.”
As Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários assumem um papel central no Sistema de Proteção Civil, desenvolvendo uma importante atividade de socorro a feridos e doentes, de combate a incêndios e de transporte de doentes, devendo contar, por parte do Estado, de um merecido reconhecimento e dos necessários apoios.
Assim, o Grupo Parlamentar do PCP, por intermédio do deputado Paulo Sá, questionou o Ministro da Administração Interna, dirigindo-lhe as seguintes perguntas: