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Mai17
Pink Floyd mostra seus ‘restos mortais’ ao público em exposição pra celebrar os 50 anos do primeiro álbum da banda
António Garrochinho
Se hoje o Pink Floyd é uma das mais importantes e bem sucedidas bandas da história do rock – como um verdadeiro marco cultural do ocidente –, há 50 anos a banda iniciava essa história, em 1967, com seu primeiro compacto, Arnold Layne, e o lançamento do disco de estreia, The Pipers At The Gates of Dawn, ainda sob a regência do genial guitarrista e fundador da banda, Syd Barrett. 200 milhões de discos vendidos depois, a banda volta a trabalhar em conjunto para realizar uma exposição não só sobre sua história, mas sobre seus restos mortais.
O Pink Floyd em 1967, ainda com Syd Barrett (à frente)
Em cartaz do dia 13 de maio até 01 de outubro de 2017 no museu Victoria & Albert, em Londres, The Pink Floyd Exhibition: Their Mortal Remains (A exposição do Pink Floyd: seus restos mortais) será, segundo o museu, “uma jornada audiovisual espetacular e sem paralelos pelos mundos extraordinários e únicos do Pink Floyd; através de sua música, estilo e das performances da banda, desde sua estreia nos anos 1960 até hoje”.



Nick Mason e Roger Waters na abertura da exposição
Sem dois dos seus membros fundadores – Syd Barrett, morto em 2006, que criou e liderou a banda desde seu início até 1968, quando se afundou na própria loucura e no LSD, e o tecladista Rick Wright, morto em 2008 – a exposição reúne, ainda que não em um palco, os membros remanescentes em um projeto, com o qual todos colaboraram e endossaram.

A banda já com David Gilmour em sua formação, substituindo Barrett
Responsáveis não só por uma das mais fortes discografias da música contemporânea, o Pink Floyd também produziu uma coleção de imagens que se tornariam ícones culturais, como os porcos voadores, o prisma na capa do disco The Dark Side Of The Moon, a vaca da capa do disco Atom Heart Mother, os martelos marchando, e muito mais.

Tudo isso será representado na exposição, que reúne os restos mortais de uma das bandas fundamentais dentro de um momento no tempo e em uma sonoridade que mudou a face da música popular para sempre.

Nick Mason e o porco voador na entrada da exposição
© fotos: Getty Images/Divulgação